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BRASÍLIA/DF - A taxa de desocupação (desemprego) ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esse é o menor patamar do índice desde fevereiro de 2015 (7,5%). A taxa mostra a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados.

A taxa recuou em relação tanto ao trimestre anterior - encerrado em maio deste ano (8,3%) - quanto ao trimestre finalizado em agosto de 2022 (8,9%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) foram divulgados na sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada chegou a 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em relação ao ano anterior. Para o IBGE, esse é o menor contingente desde junho de 2015 (8,5 milhões).

Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação ao ano passado.

O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947, apresentando estabilidade no trimestre e crescimento de 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 288,9 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual. 

 

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado - sem considerar trabalhadores domésticos - chegou a 37,25 milhões, o maior total desde fevereiro de 2015 (37,29 milhões). Em relação ao trimestre anterior, a alta é de 1,1% (mais 422 mil pessoas), enquanto na comparação com o ano anterior o avanço é de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano. 

O total de empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) também cresceu no trimestre (2,1% ou mais 266 mil pessoas), mas ficou estável no ano. 

O mesmo aconteceu com os trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas), que cresceram ante o trimestre anterior (2,8%). Houve estabilidade em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2022. 

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas). Já o item empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.

A taxa de informalidade atingiu 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), acima dos 38,9% no trimestre anterior, mas abaixo dos 39,7% no mesmo trimestre de 2022. 

 

Subutilização

A população subutilizada, isto é, que poderia trabalhar mais do que trabalha, ficou em 20,2 milhões de pessoas, quedas de 2,2% no trimestre e 15,5% no ano. 

 A população fora da força de trabalho, ou seja, aqueles com mais de 14 anos que não trabalham nem procuram emprego, foi de 66,8 milhões, uma queda de 0,5% ante o trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e uma alta de 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual. 

Já a população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por vários motivos, representou 3,6 milhões de pessoas, uma estabilidade em relação ao trimestre anterior e uma queda de 16,2% (menos 692 mil pessoas) na comparação com o ano passado. É o menor contingente desde setembro de 2016 (3,5 milhões).

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

Oportunidades de trabalho são oferecidas por empresas parceiras da HR Tech Sólides, líder no país em gestão de pessoas para PMEs

 

SÃO CARLOS/SP - O Portal de Vagas da Sólides, empresa de tecnologia líder no Brasil em gestão de pessoas para pequenas e médias empresas (PMEs), está com mais de 90 vagas abertas atualmente em São Carlos, Araraquara e região. As vagas são de diversas empresas parceiras da Sólides.

Várias áreas de atuação estão contempladas nas oportunidades de emprego, que possuem modalidades de trabalho presencial, híbrido e remoto. Há vagas para todas as senioridades, de estagiário a especialista. Os interessados encontram as vagas disponíveis aqui.

“Em um país onde as PMEs respondem por mais de 70% dos novos empregos formais criados, o nosso Portal de Vagas usa a força da marca Sólides para melhorar a eficiência do processo de seleção e facilitar a aquisição de talentos pelas PMEs brasileiras”, afirma Mônica Hauck, cofundadora e CEO da Sólides.

Curso gratuito de empregabilidade
O Portal de Vagas da Sólides oferece ainda um curso gratuito com o objetivo de tornar as pessoas mais empregáveis. O público-alvo são pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho ou encontram-se desempregadas, além dos que também buscam novas oportunidades. A ideia é auxiliar os profissionais a desenvolverem questões comportamentais para se destacarem nos processos de seleção.

O curso gratuito de empregabilidade tem quatro módulos focados na preparação do candidato e mais um módulo que aborda a gestão comportamental. Os interessados podem se inscrever por aqui.

EUA - O poderoso sindicato United Auto Workers (UAW) anunciou o início de uma greve em três fábricas das principais montadoras dos Estados Unidos, o que significa uma paralisação de mais de 12.000 trabalhadores, depois que as negociações com as empresas não alcançaram um acordo até o prazo limite.

A greve, a partir de meia-noite de quinta-feira (1H00 de Brasília, sexta-feira), "começa nas 'Três Grandes'", anunciou no X (antes Twitter) o sindicato UAW, em referência a General Motors, Ford e Stellantis, que controla a Chrysler.

A medida pode desestabilizar o setor e, inclusive, a economia nacional.

As três unidades afetadas são as fábricas de Wentzville (Missouri) da General Motors, de Toledo (Ohio) da Stellantis e de Wayne (Michigan) da Ford, que somam 12.700 trabalhadores do sindicato UAW em suas linhas de montagem.

Em dois meses de negociações, os representantes do UAW e os executivos das "Três Grandes" não alcançaram um acordo sobre um novo convênio coletivo de quatro anos.

"Estamos iniciando uma nova estratégia", anunciou Shawn Fain, presidente do sindicato, duas horas antes do fim do prazo para alcançar um acordo.

Fain pediu aos quase 146.000 membros do sindicato que estivessem preparados para aderir à greve, dependendo da evolução das negociações. E alertou que o UAW não hesitaria em prolongar a paralisação.

A Ford, que reclamou da demora na resposta do UAW a sua última oferta, recebeu uma contraproposta durante a noite e chamou as condições de "insustentáveis".

"A Ford negociou de boa-fé em um esforço para evitar uma greve", afirmou a empresa. A nota do grupo acrescenta que "continua absolutamente empenhada em alcançar um acordo que recompense os nossos funcionários e proteja a capacidade da Ford de investir no futuro à medida que avançamos na transformação de toda a indústria para os veículos elétricos".

General Motors e Stellantis não fizeram comentários até o momento.

 

- Histórico -

"Dissemos às empresas desde o início que 14 de setembro (à meia-noite) é um prazo limite", afirmou Fain na quarta-feira. "Não permitiremos que as Três Grandes continuem adiando as discussões por meses", enfatizou.

"Não sei o que Shawn Fain está fazendo, mas não está negociando o contrato conosco quando está a ponto de expirar. Mas sei que está ocupado preparando uma greve", comentou na quinta-feira o CEO da Ford, Jim Farley

"Ele quer uma greve histórica nos três grupos, mas queremos fazer história com um acordo histórico", disse.

Um porta-voz da General Motors disse na quinta-feira ao meio-dia que uma nova oferta foi enviada ao UAW. "Continuamos envolvidos em negociações diretas e de boa-fé", assegurou. "Qualquer interrupção teria consequências negativas para nossos funcionários e clientes".

O UAW exige um aumento salarial de 36% em quatro anos, enquanto as três montadoras americanas não ultrapassaram os 20% em suas contrapropostas, de acordo com o líder sindical.

Os gigantes históricos de Detroit também se recusaram a conceder dias adicionais de férias e a aumentar as pensões, pagas por fundos específicos de cada empresa.

 

- Um risco para Biden -

Um conflito social prolongado poderia ter consequências políticas para o presidente Joe Biden, cujo histórico econômico é criticado, especialmente devido à inflação persistente no país.

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais, o chefe de Estado tem um dilema a resolver, entre seu apoio declarado aos sindicatos e o temor de um golpe na economia americana devido a uma greve.

Na quinta-feira à noite, Biden conversOu por telefone com Fain e os executivos das montadoras.

"Os consumidores e comerciantes estão, em geral, relativamente protegidos dos efeitos de uma greve curta", explicou o vice-presidente da consultoria AEG, Tyler Theile.

Porém, com estoques que representam 20% do que a indústria tinha em 2019, durante a última greve da GM, "poderiam ser afetados muito mais rapidamente" do que há quatro anos, afirmou.

Analistas do JPMorgan acreditam que um forte aumento nos salários teria um impacto nos preços de venda dos veículos, levando os motoristas a "manter seus carros por mais tempo" em vez de comprar um modelo novo.

 

 

AFP

Adecco aponta que profissionais com mais de 50 anos têm conseguido novas oportunidades e a empresa contratou 62% mais pessoas nesta faixa etária neste ano

 

SÃO PAULO/SP – Os idosos correspondem a quase 15% da população brasileira hoje e a estimativa de longevidade só vem aumentando nos últimos anos – segundo relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, a expectativa de vida no país era de 76,6 anos.

Ainda assim, a idade ainda é uma questão no mercado de trabalho e se reflete no chamado etarismo, ou seja, a discriminação contra pessoas com base em estereótipos associados à idade. Bianca Machado, Diretora de Talent Solutions, Adecco RPO & Pontoon explica que julgar a capacidade de desempenhar uma função ou atividade, duvidar da produtividade de um indivíduo ou até mesmo excluí-lo da convivência entre colaboradores em razão da idade são atitudes típicas do etarismo no mundo corporativo.

Dados corroboram que o preconceito é ainda muito comum. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego para a população a partir de 40 anos ficou em 9,5%, no primeiro trimestre de 2023. Contudo, a Adecco acredita que é um cenário que tende a mudar, uma vez que a projeção é de que mais da metade da força de trabalho no país seja formada por pessoas com mais de 45 anos até 2040, de acordo com Ipea, órgão de pesquisas ligado ao Governo Federal.

Na realidade, o panorama de contratações já está mudando. Segundo levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o número de trabalhadores acima de 50 anos dobrou no país, entre os anos de 2006 e 2021, de 4,4 milhões para 9,6 milhões de pessoas. Se em 2006 os trabalhadores 50+ ocupavam apenas 12,6% das vagas de emprego, em 2021, esse percentual subiu para 19,1%.

Na Adecco essa progressão na contratação de profissionais com mais de 50 também vem ocorrendo e entre janeiro e julho já foi de 62% a mais que no mesmo período em 2022. “A diversidade é a tônica atual na maior parte das empresas. Muitas têm promovido políticas de inclusão já nos processos de recrutamento e seleção. De qualquer forma, na Adecco, sempre orientamos que essa política deva ir além da contratação. É necessário garantir que esses profissionais tenham as mesmas oportunidades de crescimento e aprendizado que os demais colaboradores”, reforça a Diretora de Talent Solutions, Adecco RPO & Pontoon.

 Confira habilidades essenciais para o mercado de trabalho

 

SÃO PAULO/SP - Em um contexto marcado por rápidas inovações e transformações, a inserção dos jovens no mercado de trabalho está passando por uma mudança notável. Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre  profissionais de 18 a 24 anos no Brasil atingiu 18% no último trimestre, evidenciando a complexidade desse cenário para os recém-chegados ao mercado de trabalho.

De acordo com Fabio Vizeu, doutor em Administração e docente no programa de mestrado e doutorado em Administração da Universidade Positivo (UP), a atual geração de jovens encara desafios singulares durante o processo de formação profissional, especialmente para os adolescentes já imersos nesse processo. "O grande desafio enfrentado pelos jovens atualmente é a necessidade de se prepararem para carreiras que ainda são incertas. Isso naturalmente provoca inquietação. No entanto, há questões fundamentais nas quais os jovens podem se concentrar durante a formação", afirma. 

Vizeu destaca a importância de priorizar as habilidades interpessoais, enfatizando a necessidade de capacidades sólidas de comunicação e autonomia de aprendizado, não apenas durante os anos de formação acadêmica, mas também ao longo da trajetória profissional, na qual a adaptação constante se torna essencial. "Além das capacitações técnicas, os jovens devem se destacar nas habilidades interpessoais. A capacidade de se adaptar, ser resiliente e flexível é crucial para lidar com mudanças imprevistas, seja na profissão, na transição para uma nova área ou na modificação dos processos de trabalho", explica.

De acordo com Vizeu, desenvolver a habilidade de colaborar efetivamente com outras pessoas é essencial em uma ampla gama de profissões. "Cada vez mais, empresas valorizam as soft skills, juntamente com as habilidades técnicas. Algumas organizações até preferem contratar profissionais com habilidades interpessoais bem desenvolvidas, mesmo que não tenham uma formação específica na área, pois acreditam que o conhecimento técnico pode ser adquirido e se transformar rapidamente", reforça.

RÚSSIA - Encarar as críticas internacionais ou ir embora? Após dezoito meses de ofensiva na Ucrânia, muitas empresas ocidentais avaliam os prós e os contras de continuar presente na Rússia.

 

- Custo financeiro -

A Universidade de Yale, nos Estados Unidos, calcula que cerca de 100 empresas das sete economias mais avançadas (G7) permanecem em operação na Rússia.

No entanto, "continuamos observando uma tendência de diminuição nas atividades das empresas ocidentais em território russo", indica à AFP o economista Julien Vercueil, especializado em Rússia.

Uma das últimas a deixar o território foi a rede de fast-food Domino's, no dia 21 de agosto. Perante um "contexto cada vez mais difícil", a empresa americana anunciou o fechamento de 142 estabelecimentos em todo o país.

"A guerra cria condições desfavoráveis para as empresas estrangeiras na Rússia, qualquer que seja sua decisão", destaca Vercueil.

O Financial Times examinou as contas anuais de 600 multinacionais europeias e apontou que a perda de pelo menos 100 bilhões de euros (US$ 108 bilhões, R$532 bilhões na cotação atual) "após a venda, encerramento ou redução das suas atividades na Rússia".

Os setores que mais perderam foram os das petrolíferas, como a britânica BP, uma das primeiras a sair totalmente da Rússia em 27 de fevereiro de 2022, em um custo estimado em mais de 22 bilhões de euros (US$ 23 bilhões, R$ 113 bilhões).

 

- Má reputação e boicote -

As empresas que escolhem ficar, no entanto, sofrem consequências significativas na reputação, afirma o economista Vercueil.

"Os ucranianos, e particularmente (o seu presidente) Volodimir Zelensky, fazem um esforço para destacar que essas empresas estão financiando a guerra russa através dos lucros obtidos no território" da Rússia, acrescentou o especialista.

Os gigantes da alimentação e da distribuição, dos quais muitos permaneceram na Rússia, são alvos frequentes de ataques.

"Essas empresas explicam que continuam suas atividades por razões humanitárias, mas é uma mentira cínica", diz o professor Jeffrey Sonnenfeld, especializado em responsabilidade social das empresas na Universidade de Yale.

O especialista crítica que, além de promover a economia russa, os grandes grupos entraram no jogo do presidente russo Vladimir Putin ao tranquilizar os consumidores com sua presença.

A decisão de continuar na Rússia desencadeou movimentos de boicote em países aliados da Ucrânia. A americana Mondelez, por exemplo, viu seus produtos bloqueados em várias empresas e instituições dos países escandinavos.

 

- Incerteza -

Para as empresas, continuar com seus serviços na Rússia significa se expor a um quadro jurídico incerto.

"Permanecer quando o ambiente jurídico é agora abertamente caracterizado pela arbitrariedade e pela depredação estatal em detrimento dos interesses estrangeiros é perigoso", sinaliza Vercueil.

Segundo um decreto, a Rússia pode "assumir temporariamente o controle de empresas" de países considerados "hostis", diz o advogado Vladimir Tchikine, especializado em direito comercial na Rússia.

Oficialmente, porém, as empresas permanecem na posse dos seus proprietários estrangeiros. Neste verão, por exemplo, o Estado russo assumiu unilateralmente o controle dos ativos da Danone e da Carlsberg no país.

O quadro legislativo favorece eventualmente as empresas. No final de agosto, as autoridades russas eliminaram a exigência das empresas estrangeiras solicitarem autorização para transferir dividendos das suas subsidiárias russas para a sua empresa matriz.

 

 

AFP

FRANÇA - Associações que lutam contra a pobreza na França alertam para o aumento acentuado dos pedidos de ajuda. A Restos du Coeur, uma das mais tradicionais instituições filantrópicas do país, com quase 40 anos de atuação, anunciou que já não têm capacidade para atender a demanda e decidiu reduzir o número de pessoas acolhidas.

Depois de verificar o cartão de registo de uma mulher acompanhada de seu bebê, Corine Lemeunier reúne uma lata de leite infantil, alguns potinhos de alimentos e um pacote de fraldas, que rapidamente coloca na bolsa da beneficiária. “É muito intenso, não podemos parar”, desabafa esta voluntária do Restos du Coeur (Restaurantes do Coração, tradução livre).

Este centro de distribuição do 11º distrito de Paris, projetado para receber 1,4 mil pessoas por semana, acomoda hoje 3,5 mil. “Houve uma alta de pedidos de ajuda durante a pandemia e que depois não diminuiu, pelo contrário, continua a aumentar”, relata Philippe Blanc, vice-gerente da instituição. O centro recebeu 37% mais pessoas este ano em relação a 2022.

Os beneficiários, a maioria mulheres com filhos pequenos, se aglomeram ao longo de um pequeno acesso central. Voluntários, instalados junto às pilhas de caixotes de batatas, tomates e melancias, fornecem a cada pessoa a devida quantidade, de acordo com a composição da família.

Noëlle, de 32 anos, sai com embalagens de conservas, iogurtes e produtos para bebê. “Com custos elevados, os produtos de uso diário já não estão mais ao nosso alcance”, admite esta mãe. “A inflação vira tudo de cabeça para baixo, não conseguimos mais comer normalmente”, ela lamenta.

 

Inflação

A inflação anual na França apresentou uma alta de 4,8% em agosto, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (Insee, na sigla em francês). Um dos seus principais impulsionadores continua a ser o preço dos produtos alimentares, que apresentou alta de 11,1% no intervalo, um aumento mais lento do que em julho (12,7%), mas ainda significativo.

Neste contexto, os Restos du Coeur também registam um aumento significativo no número de pedidos de ajuda em todo o país: a associação já acolheu 1,3 milhão de pessoas em 2023, contra 1,1 milhão em todo o ano passado. Ao mesmo tempo, seus custos operacionais apresentam aumento, especialmente os das compras de produtos alimentares, que são redistribuídos gratuitamente aos beneficiários.

“É uma situação extremamente complexa, que nunca vivemos nos Restos”, desde sua criação, em 1985, pelo comediante e ator Coluche, e que mergulhou as contas no vermelho, revela seu presidente, Patrice Douret.

A associação, que fornece 35% da ajuda alimentar na França, se vê obrigada a reduzir o número de beneficiários. Para isso, a instituição irá diminuir a média de despesas de subsistência (montante do rendimento após dedução de encargos fixos, como aluguel, eletricidade) para permitir o registo.

“É uma imensa tristeza, vamos ter de dizer não massivamente às pessoas que poderíamos acolher antes da inflação”, mas “não temos escolha”, insiste Douret, que apela a “uma grande mobilização” dos poderes políticos e econômicos para ajudar a associação “ultrapassar este momento difícil”.

 

Uma situação “muito preocupante”

Outras grandes associações que lutam contra a pobreza também observam este aumento de pedidos de ajuda, mas não consideram por enquanto restringir suas ações. A demanda no Secours Populaire vem aumentando “de 20% a 40%, dependendo da região do país”, uma situação “muito preocupante”, afirma Houria Tareb, secretária nacional da entidade. “Nos faltam recursos humanos e financeiros.”

Na Cruz Vermelha, os pedidos de ajuda alimentar aumentaram 7% no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período de 2022, também marcado por um salto nas demandas. “A tendência continua, ainda somos capazes de responder graças aos nossos doadores, mas isto não pode continuar assim”, alerta Audrey Boursicot, chefe do programa de combate à insegurança alimentar.

Diversas associações buscam soluções para continuarem a atuar dentro de suas limitações financeiras. O Exército da Salvação, que “praticamente duplicou” a ajuda alimentar que fornece em comparação com o período anterior à crise sanitária, tenta, por exemplo, chegar a acordos com agricultores.

 

 

 

(Com informações da AFP)

por RFI

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na última semana que o problema da fome e da insegurança alimentar do país só será resolvido quando cada trabalhador tiver um emprego.

Lula afirmou ainda, que o programa "Brasil sem Fome" lançado em Teresina não trata apenas de comida, mas de "qualidade de vida".

Segundo ele, o problema não é falta de comida, uma vez que o Brasil é potência de produção agropecuária, e sim a falta de dinheiro.

 

 

Reportagem de Maria Carolina Marcello / REUTERS

BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (30) projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027. Os deputados aprovaram o texto da relatora, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). A proposta volta ao Senado para ser analisada novamente por causa de mudanças aprovadas pelos deputados.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. A ideia é que com a desoneração, os setores ampliem a contratação de pessoal.

O Plenário rejeitou destaque apresentado pelo Psol, que previa proibir empresas beneficiadas pela desoneração de demitir sem justa causa ou reduzir o salário dos empregados nos seis meses após o encerramento do novo prazo.

 

INSS de municípios

O texto da relatora estendeu o benefício a todos os municípios, que terão redução da contribuição previdenciária até 2027, com uma variação de 8% a 18% a depender do Produto Interno Bruto (PIB) de cada cidade.

Atualmente, a contribuição patronal em contratos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de 20%. O projeto aprovado pelos senadores estipulava 8% para os 5.300 municípios.

 

 

* Com informações da Agência Câmara

AGÊNCIA BRASIL

Os cargos são para ajudante de carga e descarga, ajudante de caminhão e motorista granel

 

PAULÍNIA/SP - Líder mundial em Recursos Humanos, a Adecco procura profissionais em Paulínia-SP para os cargos de ajudante de carga e descarga, ajudante de caminhão e motorista granel. Para todos os perfis, é necessário ter o Ensino Fundamental Completo. Os detalhes estão abaixo. Para se inscrever, os interessados devem direcionar os currículos para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Ajudante de carga e descarga

Formação: Ensino fundamental completo.
Experiência: é necessário ter habilidades com atividades que envolvam esforço físico, como carregar peso. Procuram-se preferencialmente profissionais que já venham do mercado de gás.
Horário de trabalho: segunda a sábado, das 8h às 16h20 ou segunda a sexta das 7h às 15h20.

Ajudante de caminhão

Formação: Ensino fundamental completo II, desejável curso de NR 23 – Brigadista.
Experiência: com atividades que envolvam carregar peso, preferencialmente como ajudante de motorista.
Horário de trabalho: Segunda a sexta, das 8h às 16:20 e aos sábados, das 7h às 15h20.

Motorista granel

Formação: Ensino fundamental completo II e CNH categoria D ou E válida.
MOPP válido é desejável, bem como ter curso NBR 15863 e NR 23.
Experiência: como motorista de veículos pesados, com produtos perigosos (mínimo de três anos);
Horário de trabalho: segunda a sexta, das 6h às 15h e sábados, das 6h às 10h. Deve ter disponibilidade para viagens.

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