EUA - Há algum tempo os seguidores da SpaceX aguardam por um novo lançamento do Starship, foguete da empresa aeroespacial de Elon Musk. De acordo com a publicação mais recente na página oficial da companhia na rede social X, o próximo voo de teste pode acontecer já no fim de semana.
“O décimo voo de teste do Starship está sendo preparado para domingo, 24 de agosto”, diz a publicação. O lançamento está previsto para às 19h30 na base da SpaceX, no Texas (EUA), o que significa que em Lisboa será 1h30 da madrugada de segunda-feira, 25.
Vale lembrar que o último voo de teste do Starship ocorreu no fim de maio e terminou com a desintegração do foguete. Já em junho, durante um teste preparatório para este décimo voo, o foguete sofreu “uma grave anomalia” e explodiu ainda na plataforma. Na ocasião, Elon Musk afirmou que “foi só um arranhão”.
Musk havia projetado inicialmente que o décimo voo de teste aconteceria no início de agosto, mas o lançamento acabou adiado para aguardar a aprovação das autoridades reguladoras dos Estados Unidos.
por Notícias ao Minuto
SÃO PAULO/SP - A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, que escapou do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos, descarta demissões aqui no país este ano e está confiante em conseguir reduzir a zero a atual taxação de 10% em cima de aviões e partes que exporta para os americanos.
A declaração foi feita na terça-feira (5) pelo diretor-executivo da empresa, Francisco Gomes Neto, durante apresentação dos resultados do segundo trimestre da companhia.
“O nosso foco é realmente restaurar a tarifa zero. Ficamos muito felizes de passar de 50% a 10%, o que reduziu bastante o impacto para os nossos clientes. Estamos trabalhando com eles para fazer a entrega das aeronaves. Mas, em paralelo, estamos nos esforçando com afinco para restaurar a tarifa zero”, disse.
A Embraer emprega 18 mil pessoas no Brasil. Desde abril, a empresa, que exporta metade da produção para os Estados Unidos, está submetida à tarifa de 10% determinada pelo presidente americano, Donald Trump.
Nas últimas semanas, houve o receio de que a taxação subisse para 50%. Mas na quarta-feira (30), o governo americano decidiu que aeronaves, motores, peças e componentes de aviação ficam de fora do tarifaço.
De acordo com a companhia, a cobrança de 10% que passou a vigorar em abril significa um custo de US$ 65 milhões, cerca de R$ 350 milhões. Desse impacto, 20% foram sentidos no primeiro semestre e 80% devem ser percebidos no restante do ano. Esse valor é cobrado de partes de aviões executivos que a Embraer vende à subsidiária da empresa nos Estados Unidos, mas trata-se de um alívio se comparado à taxação de 50% da qual a empresa escapou.
“Voltamos para uma situação mais gerenciável, tanto que já incluímos o impacto das tarifas nas nossas projeções financeiras. Estamos mantendo o nosso guidance [projeção] para o ano, e para atendê-lo temos que entregar todos os aviões que estão planejados. No momento, está completamente fora dos nossos planos qualquer tipo de alteração, redução de quadro por causa de redução de produção”, garantiu Neto.
Em relação aos aviões comerciais vendidos aos Estados Unidos, o custo é pago pela empresa que compra a aeronave, o que acaba encarecendo o produto.
Francisco Neto disse acreditar que negociações podem trazer de volta a tarifa zero, como nos últimos 45 anos. Ele citou acordos alcançados recentemente pelo Reino Unido e Europa.
Segundo Neto, as negociações se dão por intermédio do governo brasileiro e também diretamente com os americanos.
Os Estados Unidos são o maior mercado de aviação do mundo e absorvem 70% da demanda por jatos executivos da Embraer e 45% de aeronaves comerciais.
O diretor-executivo da companhia aponta a geração de emprego e investimentos nos Estados Unidos como um trunfo para que o governo Trump volte à tarifa zero.
A Embraer emprega quase 3 mil pessoas em solo americano. Incluindo a cadeia de fornecedores locais, o contingente chega a 13 mil. A empresa planeja investir US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,8 bilhões, em Dallas, no Texas, e Melbourne, na Flórida, nos próximos 5 anos e contratar mais 5,5 mil funcionários até 2030. As estimativas foram feitas, segundo Neto, em cima de cálculos sem a tarifa de 10%.
O executivo disse que se o governo americano decidir incluir aviões militares como o KC-390 em sua frota aérea, a Embraer projeta mais US$ 500 milhões para uma nova linha de montagem e mais 2,5 mil postos de trabalho.
A empresa ressalta ainda a importância dos seus aviões E175, de até 80 assentos, considerados essenciais para a aviação regional americana.
“Temos boa expectativa que isso venha acontecer”, avalia o diretor-executivo sobre a volta da tarifa zero, enfatizando que a estimativa é de saldo comercial positivo de US$ 8 bilhões para os americanos até 2030. Ou seja, no processo de fabricação de aviões, a Embraer gasta mais com compras nos Estados Unidos do que com vendas para lá.
O resultado do segundo trimestre apresentado nesta terça-feira pela Embraer aponta que a empresa entregou 61 aeronaves no período, sendo 19 jatos comerciais, 38 executivos e quatro militares. No mesmo período do ano passado, foram 47.
A companhia trabalha com a estimativa de entrega de 77 a 85 aviões comerciais este ano e de 145 a 155 jatos executivos. A carteira total de pedidos atingiu US$ 29,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, a maior já registrada.
Fundada em 1969, a Embraer já fabricou mais de 9 mil aviões para mais de 100 países e 60 Forças Armadas. A empresa soma 23 mil funcionários, sendo 18 mil no Brasil, principalmente na sede em São José dos Campos, em São Paulo. Há contingente também nas cidades paulistas de Sorocaba, Botucatu e Gavião Peixoto, além de engenheiros em Florianópolis e Belo Horizonte.
Fora do Brasil e nos Estados Unidos, há uma fábrica em Portugal. Nos últimos anos, a companhia contratou 5 mil pessoas para atender a demanda atual e futura.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - O grupo de trabalho criado pelo governo Lula para reduzir o spread bancário e baratear o custo do crédito no Brasil propôs a aprovação de uma regra para responsabilizar as redes sociais por danos gerados aos consumidores e instituições financeiras nos casos de notícias falsas e uso das plataformas para fraudes e golpes. O foco são as big techs.
A recomendação consta no relatório final do GT, obtido pela reportagem, que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (5), durante reunião do CDESS (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável), conhecido como Conselhão.
Os integrantes do GT apontaram no documento que um dos principais mecanismos utilizados por golpistas para fraudar o processo de contratação de produtos de crédito é a utilização de redes sociais e canais de comunicação com a população. De acordo com o grupo, os criminosos induzem consumidores a clicar em links indevidos por meio dos quais obtêm acesso a dados pessoais das vítimas ou assumem o controle do dispositivo.
O relatório do grupo de trabalho contém ao todo 40 propostas. Uma delas -o novo empréstimo consignado para os trabalhadores com carteira assinada, apelidado de "crédito do trabalhador"- já entrou em funcionamento em março.
Inadimplência, combate às fraudes, crédito para pequenas empresas, acesso a dados e plataformas digitais, redução de custos administrativos, financeiros e tributários e competitividade na indústria financeira foram os temas tratados pelo GT.
A partir de agora, o grupo de trabalho entra numa nova fase para encaminhar as medidas e articular a sua aprovação via Secretaria de Relações Institucionais, da ministra Gleisi Hoffmann.
A proposta de responsabilização das plataformas partiu das instituições financeiras e foi aprovada em consenso por todos os membros, de acordo com pessoas a par do tema. O colegiado é formado por representantes do governo, instituições financeiras, indústria e centrais sindicais.
No caso das plataformas, a ideia é aprovar o que se chama de responsabilidade subsidiária de provedores de redes sociais e de tecnologia de comunicações. Também estão na mesa incentivos para a implementação de processos mais rigorosos de verificação e onboarding, como é conhecido o processo de cadastro (entrada) das pessoas em uma instituição financeira. Essas regras mais rígidas incluiriam o registro de domínios online.
"Isso fortaleceria os mecanismos de prevenção, a partir da origem dos problemas", afirma o relatório. O documento destaca que os usuários usam essas redes para propagar informações falsas sobre informações financeiras, o que gera um custo operacional de monitoramento e tratamento de situações, além de ser conduta criminosa estabelecida na lei nº 7.492 de 1986, que trata dos crimes contra o SFN (Sistema Financeiro Nacional).
"Essas ações podem desencadear consequências muito mais estruturais ao SFN, como corrida bancária, gerando impactos inestimáveis no custo do crédito como um todo", destaca o documento.
O diagnóstico é de que não há devida rigidez no tratamento desses perfis devido ao ganho financeiro que as plataformas obtêm com a sua utilização massiva. Na visão do grupo de trabalho, essa falta de controle estimula o uso das plataformas para o cometimento desses crimes, sem maiores consequências para os fraudadores e golpistas. Além disso, quando alguns perfis são bloqueados ou derrubados, seus titulares conseguem facilmente abrir novas contas.
O GT foi criado no ano passado a pedido do presidente Lula, que cobra uma redução mais rápida do spread e dos juros num cenário de taxa Selic mais alta -hoje em 15%. No mês passado, Lula se reuniu com CEOs de bancos públicos e voltou a pedir medidas para reduzir os juros dos empréstimos bancários.
Outra proposta do GT é obrigar por lei que autores de processos judiciais tenham procurado solucionar pendências pela via administrativa antes de ingressar com reclamações na Justiça. Valeriam, como instâncias válidas, o Procon, o gerente, a ouvidoria do banco e o portal consumidor.gov.
"O objetivo é garantir a oportunidade para que as instituições financeiras resolvam a demanda de forma negociada antes do processo judicial", afirma o documento, falando em custos associados à litigância abusiva.
A Federação Brasileira dos Bancos estima 700 mil ações contra o sistema financeiro, concentradas em pouco mais de 10 advogados. Em mais de 90% desses casos, os pedidos são julgados improcedentes, segundo a entidade.
O relatório também propõe penalizar o "aluguel" de contas laranja para proteger o sistema bancário. Para isso, seria estabelecido de um período de inabilitação (proibição de utilização de conta corrente), de 3 a 5 anos, para as pessoas que comprovadamente tenham cedido suas contas como objeto de contas laranja.
Para o GT, as contas "laranja" não devem ser confundidas com contas "frias", derivadas de falhas no onboarding. Estas contas permanecem como responsabilidade das instituições financeiras). Uma sugestão é a criação de um cadastro nacional de contas e CPFs cedidos voluntariamente, a exemplo do CCF (cadastro nacional de emitentes de cheques sem fundos).
O GT também propõe viabilizar o uso de Pix como garantia das operações de crédito e aceleração da implementação do Open Finance no Brasil, sistema que permite o compartilhamento de dados dos clientes bancários. "É importante garantir o compartilhamento eficiente e tempestivo dos dados, mediante adoção de um mecanismo de notificação de eventos via mensageria", afirma o relatório.
Houve consenso também no GT para propor a revisar a metodologia de precificação do teto de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS.
No relatório, o GT cita que a taxa média de juros sobre novas concessões de crédito com recursos livres alcançou 45,36% ao ano, em maio de 2025, de acordo com dados do Banco Central. Dessa taxa, 13,77 ponto porcentual são custos de captação do dinheiro e 31,59 p.p. do spread bancário -composto pelos lucros dos bancos e pelos custos de intermediação financeira.
GT PARA REDUÇÃO DO SPREAD BANCÁRIO E DO CUSTO DE CRÉDITO NO BRASIL
Veja qual será o foco das medidas e quem coordena cada frente de trabalho.
Eixo 1 - Medidas voltadas para inadimplência e custos associados às perdas com as operações de crédito
Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Zetta (associação que representa fintechs) e Centrais Sindicais
Eixo 2 - Medidas de prevenção e combate às fraudes
ABBC (Associação Brasileira de Bancos), Banco do Brasil e CNI (Confederação Nacional da Indústria)
Eixo 3 - Medidas para a criação de instrumentos inovadores e crédito para micro e pequenas empresas
Abipag (Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos), ABBC, Itaú e CNI
Eixo 4 - Medidas de acesso a dados e plataformas digitais
Abipag, Febraban e Zetta
Eixo 5 - Medidas para reduzir custos administrativos, financeiros e tributários
CNI, Santander e Centrais Sindicais
Eixo 6: Medidas para aumentar a competitividade na indústria financeira
Bradesco, Centrais Sindicais e Zetta
por Folhapress
EUA - Estados Unidos vão incinerar cerca de 8,5 milhões de euros (10 milhões de dólares) em contraceptivos financiados pelo próprio governo.
Implantes, pílulas e dispositivos intrauterinos, armazenados há meses em um galpão na Bélgica, estão agora a caminho da França para serem destruídos, segundo informou a agência Reuters. E, além dos 10 milhões em produtos, o governo norte-americano ainda vai gastar outros 160 mil dólares (quase 137 mil euros) apenas com os custos da incineração.
A medida, de acordo com a Reuters, segue uma política conhecida como "Política da Cidade do México" ("Mexican City Policy"), que proíbe o governo dos EUA de colaborar com organizações que ofereçam acesso ao aborto.
Mas há também outra possível razão: a marca dos contraceptivos é da USAID, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, que foi encerrada recentemente por ordem de Donald Trump. A agência foi um dos principais alvos do Departamento de Eficiência Governamental liderado por Elon Musk, que buscava eliminar o “desperdício” nos gastos públicos. Meses após a saída de Musk, 10 milhões de dólares em contraceptivos literalmente vão virar cinzas.
Estados Unidos recusaram propostas de organizações humanitárias
Pelo menos duas organizações apresentaram propostas ao governo dos EUA para ficar com os contraceptivos armazenados: a ONG MSI Reproductive Choices e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência da ONU responsável pela saúde sexual e reprodutiva.
Os valores oferecidos não foram divulgados, mas a resposta do governo norte-americano foi clara: rejeitado.
“A MSI se ofereceu para pagar por uma nova embalagem, transporte e taxas de importação, mas eles não aceitaram. Disseram que o governo dos EUA só venderia os medicamentos pelo valor total de mercado”, explicou Sarah Shaw, diretora-associada de advocacia da ONG, à Reuters.
Ela considera que a decisão não tem relação com economia, mas sim com ideologia:
“Parece mais um ataque ideológico aos direitos reprodutivos.”
Com a ONU, a situação foi ainda mais direta: as autoridades americanas simplesmente ignoraram os contatos feitos. Nenhuma negociação aconteceu.
Já no Congresso dos EUA, parlamentares apresentaram propostas para tentar evitar a destruição dos contraceptivos, mas é muito improvável que sejam aprovadas a tempo.
Na Bélgica, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter explorado “todas as opções possíveis para impedir a destruição, incluindo realocação temporária”, mas até o momento não foi encontrada uma alternativa viável.
Posição dos EUA sobre o aborto
Em 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou o precedente estabelecido no caso Roe v. Wade (1973), que garantia o direito constitucional ao aborto no país.
Quase 50 anos depois, a decisão foi anulada e a sociedade norte-americana está dividida em relação ao tema do aborto. Atualmente, o aborto é ilegal em 14 estados. Outros 12 estados impõem restrições a partir da 6ª semana de gestação, e em 8 estados a proibição está suspensa temporariamente graças a decisões de juízes federais.
Essa divisão segue as linhas partidárias: estados democratas mantêm o direito ao aborto, enquanto estados republicanos o proíbem ou restringem fortemente.
Relatos vindos dos EUA apontam para casos extremos, como mulheres morrendo por causa de leis ambíguas que colocam profissionais de saúde em risco judicial ao realizarem o procedimento.
Um caso emblemático ocorreu na Geórgia: uma mulher em morte cerebral desde fevereiro está sendo mantida artificialmente viva porque está grávida. A família deseja desligar os aparelhos, mas o hospital se recusa, alegando que a lei antiaborto em vigor não permite.
por Notícias ao Minuto Brasil
EUA - A ex-namorada de um piloto da Delta Airlines que foi retirado de um avião e detido acusado de crimes sexuais contra crianças também foi presa — ela é acusada de participar do suposto abuso do piloto contra sua filha, que começou quando a menina tinha apenas 6 anos, de acordo com os documentos da acusação.
Jennifer Powell, de 45 anos, foi acusada na terça-feira (29) de supostamente se juntar ao ex, Rustom Bhagawar, no abuso sexual de sua filha desde os 6 anos de idade até os 11, de acordo com uma declaração de causa provável obtida pela KTVU.
A mãe não apenas sabia que sua filha estava sendo abusada, como também assistiu — e até participou, de acordo com os documentos.
Entenda o Caso
Um piloto da Delta Air Lines foi preso no último sábado (26) sob acusações de abuso sexual infantil, logo após o pouso do voo que comandava no Aeroporto Internacional de San Francisco. Rustom Bhagwagar, de 34 anos, foi detido por volta das 21h30 (horário local) dentro da cabine da aeronave, um Boeing 757-300, após a chegada do voo 2809, que partiu de Minneapolis.
Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), Bhagwagar é acusado de cinco crimes de copulação oral com uma criança menor de 10 anos. A investigação, conduzida desde abril pelo escritório do xerife do condado de Contra Costa, na Califórnia, levou à prisão do piloto, que foi algemado e escoltado por agentes federais ainda dentro da aeronave, com passageiros e tripulação a bordo.
Relatos de testemunhas indicam que ao menos dez agentes armados, usando coletes com identificação de diferentes agências, entraram na aeronave e se dirigiram diretamente à cabine de comando.
Inicialmente, o DHS havia informado que o caso envolvia materiais de abuso sexual infantil, mas os detalhes da acusação foram atualizados posteriormente para os crimes de violência sexual direta contra uma criança. O departamento não esclareceu as razões da mudança na natureza dos crimes atribuídos ao piloto.
Atualmente, o piloto está detido em uma unidade prisional na cidade de Martinez, Califórnia, e a fiança foi fixada em US$ 5 milhões. A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, declarou que “qualquer pessoa que cometa crimes depravados contra crianças, incluindo cidadãos americanos, enfrentará as consequências”.
por Guilherme Bernardo
EUA - O AirTag é um dos produtos mais discretos da Apple, mas também um dos mais práticos: trata-se de um pequeno rastreador que pode ser preso a chaves, mochilas, carteiras ou qualquer item pessoal. Ele permite localizar objetos com precisão pelo iPhone — o problema é que só funciona com o ecossistema da Apple.
Se você usa Android e quer um dispositivo similar, existem diversas alternativas no mercado compatíveis com o sistema do Google. O site Mashable reuniu as melhores opções — e listamos aqui algumas delas com uma breve descrição:
Samsung Galaxy SmartTag2
Ideal para quem já usa um celular Samsung. Oferece rastreamento via Bluetooth e também com suporte à rede SmartThings Find, o que amplia o alcance da localização. É resistente à água e tem bateria duradoura.
Motorola Moto Tag
Compacto e integrado ao app Find My Device, do Google. A Moto Tag é uma novidade promissora da Motorola e busca competir diretamente com a solução da Apple, com design discreto e boa precisão no rastreamento.
Chipolo POP Tracker
Colorido e leve, funciona com o app Chipolo (disponível para Android). Além de rastrear, pode ser usado como botão remoto para tirar fotos no celular. O diferencial está no visual divertido e na facilidade de uso.
MiLi MiTag
Compatível com Android, oferece funções básicas de rastreamento com custo acessível. Pode ser preso facilmente a objetos do dia a dia e é uma boa escolha para quem busca simplicidade e eficiência.
Tile Mate
Um dos rastreadores mais conhecidos no mercado. Compatível com Android e iOS, o Tile Mate tem bom alcance via Bluetooth e integração com a rede da comunidade Tile. Também pode emitir alertas sonoros para facilitar a busca de itens próximos.
Pebblebee Tracker
Design elegante e com bateria recarregável. É compatível com Android (e também com o app Find My da Apple). Permite personalização de alertas e localização em tempo real. Boa escolha para quem quer sofisticação e funcionalidade.
Todas essas opções oferecem soluções eficazes para quem deseja manter seus objetos seguros e rastreáveis, mesmo longe do universo Apple. Escolha a que melhor se encaixa no seu estilo de vida e no seu bolso.
por Notícias ao Minuto
BRASÍLIA/DF - Produtores brasileiros aguardam reuniões e medidas do governo brasileiro para reverter ou mesmo minimizar a taxação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano a partir do dia 1º de agosto. Para alguns setores, o momento é de apreensão e espera, para outros, os impactos já começaram a ser sentidos.
O setor de pescados é um dos que foram imediatamente impactados. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), pelo menos 58 contêineres com 1.160 toneladas de pescados que seriam destinadas aos Estados Unidos perderam os compradores e terão que retornar aos produtores.
“Os embarques que seriam feitos agora chegam em agosto. Pelo timing aí do translado dos contêineres eles já chegariam sob essa nova tarifa. Então, os compradores de lá suspenderam as compras, suspenderam os embarques”, disse o diretor executivo da Abipesca, Jairo Gund.
Segundo Gund, os EUA respondem por 70% do mercado externo brasileiros de pescado. Somente de tilápia, o país é o destino de 90% do produto. Os contêiners que tiveram as compras canceladas eram de congelados. O mercado de produtos frescos, feito por avião, segue normalmente.
Os mais impactados são os produtores mais vulneráveis, afirmou Gund.
“O principal item de exportação é a lagosta. A lagosta é vista como um produto de gente rica, mas quem produz é gente pobre. É peça artesanal. Então, o impacto nesse público é direto. Quem vai sofrer não é que quem vai comer lagosta, vai sofrer quem produz. Quem produz são pessoas de baixa condição social, geralmente de comunidades tradicionais”, ressaltou.
A principal demanda será pelo menos adiar a taxação para o setor em 90 dias, para que a produção já contratada possa ser escoada. Além disso, os produtores pedirão que se discuta a exclusão dos pescados das tarifas, uma vez que o Brasil representa menos de 1% da importação americana dos itens, acrescentou a Abipesca.
“A gente está no meio da safra das principais espécies. E com contratos andando”, informou a associação. “Que a gente consiga, sensibilizar o governo americano de tirar o pescado, pelo menos. Porque a gente representa menos de 1% de todo o abastecimento americano, de tudo o que eles importam. É pouco para eles, mas muito para nós.”
Os produtores de cítricos também aguardam os próximos passos.
“Temos que ter cautela. Essa tarifa é para o dia 1º de agosto. Temos que deixar o governo fazer as ações, fazer a defesa e negociar. Acho que uma boa conversa é muito melhor do que uma má discussão”, ressaltou o presidente da Câmara Setorial da Citricultura do Estado de São Paulo e vice-presidente da Associação Brasileira de Citros de Mesa, Antonio Carlos Simonetti.
O Brasil é o maior fornecedor de suco de laranja para os EUA, que compram mais de 40% das exportações brasileiras.
A produção de Simonetti segue com normalidade. “Ainda está tudo normal, sem nada de alertar, tudo correndo normal por enquanto. Não tivemos ainda nenhuma estratégia anunciada.”
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) participa de uma série de reuniões com os governos federal e estaduais, entidades de classe e parlamentares que foram marcadas desde esta segunda-feira (14). As reuniões prosseguem até quarta-feira (16), quando, além de falar sobre o que foi discutido, o Cecafé deverá apresentar o desempenho das exportações do grão no fechamento do ano safra 2024/25.
Em posicionamento divulgado nesta segunda, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), alertou que o momento “exige ações enérgicas, contundentes”, para reverter o quadro, tanto interna quanto externamente.
“Nas relações exteriores, precisamos de moderação e equilíbrio para contornar a política tarifária dos EUA. Devemos negociar a revogação da taxação na condição de país parceiro e de nação soberana. Cabe ao governo brasileiro defender os interesses da sociedade brasileira, evitando, sobretudo, as armadilhas da polarização política que o episódio coloca no caminho”, diz a confederação.
Além disso, a CNI enfatiza que a taxação coloca em risco os planos de investimento e os negócios em andamento.
“A taxação põe fim à previsibilidade que sustenta milhares de contratos de longo prazo, afetando fábricas brasileiras e plantas nos Estados Unidos que dependem de componentes e insumos produzidos no Brasil para manter linhas produtivas e empregos. Aumenta, portanto, o risco de retrocesso de forma substancial, ameaçando a competitividade de ambos os lados e lançando mais incerteza sobre planos de investimento e negócios em andamento”, diz a nota.
AGÊNCIA BRASIL
EUA - Na segunda-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que irá impor "tarifas muito severas" à Rússia em 50 dias se não houver acordo para interromper a guerra na Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos fez a ameaça ao lado do secretário-geral da Otan, a aliança militar ocidental, Mark Rutte, no Salão Oval da Casa Branca.
Trump também disse durante coletiva de imprensa que está decepcionado com o presidente russo, Vladimir Putin. “Putin surpreende muita gente. Fala bonito, mas à tarde está bombardeando todo mundo. Isso é um problema, e eu não gosto disso”, disse.
Trump anuncia envio de mísseis Patriot à Ucrânia e mira Putin
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país enviará sistemas de defesa antiaérea Patriot para a Ucrânia, em meio ao agravamento das tensões com a Rússia.
Segundo Trump, o envio do armamento faz parte de um acordo com a OTAN, que arcará com os custos dos equipamentos. Os mísseis Patriot estão entre os sistemas de defesa antibalística mais potentes das Forças Armadas americanas, usados para interceptar ataques lançados por terra e ar.
por Rafael Damas
EUA - Mais de duas dezenas de pessoas foram hospitalizadas na última quinta-feira (10), em uma aparente 'overdose' em massa, em Baltimore, nos Estados Unidos.
O departamento de bombeiros locais foram ativados para um incidente que envolvia várias pessoas que pareciam estar sofrendo uma 'overdose', no bairro de Penn-North, reporta a NBC News.
Pelo menos 25 pessoas foram transportadas para uma unidade de saúde, sendo que cinco estão em estado considerado grave, afirmou o líder da corporação, John Marsh.
O Departamento de Saúde Pública também foi ativado e, deslocando-se ao local, teria distribuído naloxona às vítimas, medicamento indicado para o tratamento emergencial da 'overdose' ou intoxicação por analgésicos opioides.
"Estamos percorrendo o bairro para distribuir Naloxona para evitar mais danos e salvar vidas", informou esta entidade nas redes sociais.
Um oficial disse que o número de pessoas hospitalizadas pode aumentar, dado que se identificaram outros casos semelhantes em outras partes da cidade.
Por esse motivo, as autoridades mantém se no local, à espera que mais casos sejam reportados.
Segundo a NBC, a polícia está a tratar o caso como se tratando de um crime, embora ainda não se saiba o que poderá ter provocado esta reação.
NOTICIAS AO MINUTO
PEQUIM - Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou na sexta-feira (11), em relação ao anúncio de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, que "tarifas não devem se tornar ferramentas de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países".
O presidente Donald Trump fez a ameaça em carta, alegando "ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos" e supostos déficits comerciais dos EUA na relação com o Brasil.
Mao acrescentou, em sua curta resposta durante a entrevista coletiva diária da chancelaria, que "a igualdade soberana e a não interferência em assuntos internos são princípios importantes da Carta das Nações Unidas e também normas básicas das relações internacionais".
No início da semana, durante a cúpula do grupo Brics no Brasil, a porta-voz já havia reagido a outra ameaça de Trump, de aplicar uma sobretarifa de 10% sobre os produtos de "qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas dos Brics".
Ela disse então que o grupo visa a cooperação entre emergentes e "não tem nenhum país como alvo". Voltou a argumentar que, "no que diz respeito à imposição de tarifas, a China declarou repetidamente sua posição de que não há vencedores em guerras comerciais e tarifárias e o protecionismo não leva a lugar nenhum".
Segundo relatos também divulgados nesta sexta pela chancelaria em Pequim, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, criticou as tarifas americanas em encontros bilaterais durante uma reunião da Asean (Associações das Nações do Sudeste Asiático) em Kuala Lampur, capital da Malásia.
Ao chanceler do Camboja, sobretaxado em 36% por Trump, afirmou que "os EUA impõem altas tarifas ao Camboja e aos países do Sudeste Asiático na tentativa de privar todas as partes de seu direito legítimo ao desenvolvimento", inclusive a China, alvo indireto das pressões americanas.
Acrescentou acreditar que os países da região "têm capacidade de lidar com a situação, manter suas posições de princípio e salvaguardar seus próprios interesses e os interesses comuns de todas as partes", também referência à China.
Ainda nesta sexta, Wang Yi encontrou-se em Kuala Lampur com o secretário de Estado americano, Marco Rubio.
por Folhapress
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