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EUA - Na quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afurmou que houve uma reunião entre os norte-americanos e a China. Após perder a 'guerrar' ao impor tarifas aos chineses, que retaliaram, Trump decidiu amenizar o tom de ameaças e passou a falar de um acordo comercial "justo" com a China.

No entanto, de acordo com a 'Reuters', dois ministérios chineses negaram que Pequim esteja em negociações com Washington sobre tarifas. "São informações falsas", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, sobre americanos citarem possíveis negociações comerciais. "China e Estados Unidos não se consultaram nem negociaram sobre a questão tarifária, menos ainda alcançaram um acordo".

Nesta quarta, o jornal The Wall Street Journal antecipou que Trump estava considerando cortar unilateralmente as tarifas sobre a China. O jornal publicou que o presidente avalia reduzir para de 50% a 60% as tarifas sobre produtos chineses, no momento em pelo menos 145%.

As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo dispararam após o aumento das tarifas às importações procedentes da China este ano, com 145% adicionais sobre muitos produtos devido a práticas que Washington considera injustas, entre outros problemas. A China reagiu com novas tarifas alfandegárias de 125% sobre os produtos americanos.

No começo de abril Donald Trump impôs tarifas alfandegárias a todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, particularmente da Europa e da Ásia, provocando uma tempestade nos mercados mundiais. Uma semana depois, reduziu-as para o mínimo universal de 10%, exceto para a China.

 

 

POR RAFAEL DAMAS

EUA - O governo Donald Trump vai enviar auditores ao Brasil para fazer uma inspeção detalhada sobre as condições sanitárias e de infraestrutura de dezenas de frigoríficos brasileiros que, atualmente, possuem autorização para exportar carne bovina e suína para os americanos.

A visita presencial dos representantes do governo dos EUA está marcada para ocorrer entre os dias 5 e 16 de maio, com uma passagem por Brasília e fiscalizações em frigoríficos, unidades de certificação e laboratórios do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento de diversos estados. Uma reunião virtual está prevista para o dia 22 de maio para apresentação de conclusões.

A auditoria foi pedida no início do ano pelo FSIS (Food Safety and Inspection Service), ou Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar, na tradução literal. O FSIS é um órgão do Departamento de Agricultura dos EUA responsável por garantir que carnes, aves e produtos de ovos sejam seguros, rotulados e embalados corretamente antes de serem consumidos ou exportados.

Com a auditoria, a gestão Trump diz que pretende verificar se o sistema sanitário brasileiro continua equivalente ao americano, uma exigência técnica para que os produtos continuem sendo aceitos nos EUA.

O Brasil possui atualmente 54 estabelecimentos habilitados a exportar carnes aos Estados Unidos, lista que inclui empresas como JBS, Marfrig, Minerva, Frisa e Aurora, entre outras.

As unidades de certificação com potencial envolvimento nas ações de exportação para os EUA somam 53 escritórios descentralizados do Ministério da Agricultura, que atuam no âmbito do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Essas unidades são responsáveis por supervisionar e coordenar os serviços de inspeção federal nos frigoríficos e emitir os certificados sanitários internacionais.

O pente-fino americano também deve envolver os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA), centros científicos do governo federal instalados em vários estados, com o objetivo de fazer análises para checar presença nas carnes de eventuais resíduos químicos (como antibióticos, pesticidas e hormônios) ou contaminantes microbiológicos, como a salmonella.

No mercado internacional da carne, o Brasil ocupa um espaço bem maior de concorrente dos Estados Unidos do que de fornecedor. Em 2024, os produtores brasileiros exportaram US$ 945 milhões em carne bovina para os EUA, segundo dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio). O volume representou uma alta de 104% em relação ao total exportado em 2023.

Dentro de tudo aquilo que os americanos compram do Brasil, porém, a carne bovina representa uma fatia de apenas 2,3%.

Hoje o Brasil lidera a exportação mundial de carne bovina, respondendo por cerca de 25,5% do total mundial. O país é seguido pela Austrália e Índia, com os Estados Unidos em quarto lugar. Já na carne suína, os americanos lideram o ranking, seguidos pela União Europeia e o Brasil.

O pedido de auditoria não faz menção a alguma irregularidade prévia ou pendência de auditorias anteriores. De maneira geral, esse tipo de trabalho costuma ser feito com intervalo de dois a três anos.

O Brasil já passou por diversas auditorias do FSIS. Em 2017, os EUA chegaram a suspender a entrada de carne fresca bovina brasileira após uma auditoria constatar não conformidades sanitárias. A reabertura ocorreu após mudanças e uma auditoria de revalidação.

A Folha questionou o Ministério da Agricultura a respeito da auditoria marcada para maio. A pasta não se manifestou sobre o assunto até a publicação da reportagem. A Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), que representa empresas do setor de abate e processamento de carnes bovinas, também não se manifestou. A ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos) não respondeu ao pedido de posicionamento.

A guerra de tarifas protagonizada pelos EUA e pela China impulsionou o setor agrícola do Brasil e prejudicou os agricultores americanos, à medida que Pequim busca na maior economia da América Latina uma gama de produtos, da soja a carne bovina.

A China já suspendeu a compra de carne bovina de mais da metade dos fornecedores americanos, em meio à guerra tarifária. O Ministério da Agricultura brasileiro observa possíveis espaços para ampliar a venda aos chineses. O presidente Lula (PT) viaja à China em maio para se encontrar com o líder Xi Jinping.

Segundo informações oficiais, 654 empresas americanas são registradas para vender carne bovina para a China. Um total de 392 estabelecimentos tiveram suas transações suspensas, por ordem da Administração-Geral de Aduanas da China, o que equivale a 60% dos parceiros comerciais do setor.

 

 

FOLHAPRESS

EUA - O Instagram está desenvolvendo uma nova funcionalidade para os Reels que permitirá aos criadores de conteúdo compartilhar vídeos secretos, acessíveis apenas por meio de um código específico. A novidade foi divulgada pelo site TechCrunch.

Segundo a publicação, a proposta é criar um recurso que favoreça o engajamento com seguidores mais atentos ou fiéis, além de ser útil para perfis que queiram divulgar conteúdos exclusivos ou lançamentos de produtos de forma mais restrita.

A ferramenta está em fase de testes no perfil oficial de Design do Instagram, o que indica que a novidade pode ser liberada para o público em geral em breve. A rede social pertence à Meta, mesma empresa responsável pelo Facebook e pelo WhatsApp.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO

EUA - Três moradores da vila de Mammoth Lakes, no estado americano da Califórnia, morreram em decorrência de uma infecção por hantavírus, que vitimou a esposa de Gene Hackman, Betsy Arakawa, em fevereiro.

As autoridades de saúde do condado de Mono anunciaram essa terceira morte por síndrome pulmonar por hantavírus na última quinta-feira, por meio de um comunicado oficial.

“A ocorrência de três casos em um curto período de tempo me preocupa, especialmente neste começo de ano”, disse o responsável pela saúde pública do condado, Tom Boo, segundo nota divulgada pela NBC News.

Boo comentou que, normalmente, os casos costumam surgir mais no final da primavera e durante o verão.

Até o momento, não se sabe como o jovem adulto foi infectado.

“Vimos alguns ratos no local de trabalho, o que não é incomum em ambientes internos nesta época do ano em Mammoth Lakes. Não identificamos nenhuma outra atividade nas semanas anteriores à infecção que pudesse ter aumentado a exposição dessa pessoa aos ratos ou aos seus excrementos”, destacou.

Vale lembrar que, no mês passado, Betsy Arakawa faleceu em decorrência da síndrome pulmonar por hantavírus. Arakawa e Hackman foram encontrados mortos em casa no dia 26 de fevereiro. O ator testou negativo para hantavírus e, de acordo com a autópsia, a causa da morte foi “doença cardiovascular hipertensiva e aterosclerótica, com a doença de Alzheimer como um fator contribuinte significativo”.

O responsável pela saúde pública de Mono destacou que, até o momento, não há indícios de que as três vítimas da vila tenham participado de atividades associadas à exposição ao hantavírus, como a limpeza de áreas com fezes de ratos ou com pouca ventilação interna. Por isso, ele alertou para a necessidade de atenção por parte da população.

“Já se passou cerca de um mês sem novos casos suspeitos, mas continuamos preocupados com o aumento da atividade”, afirmou.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira (17) que o Irã será responsabilizado e enfrentará consequências por quaisquer ataques dos rebeldes houthis no Iêmen, alinhados a Teerã.

"Cada tiro disparado pelos houthis será considerado, a partir deste momento, um tiro disparado pelas armas e lideranças do Irã, e o Irã vai ser responsabilizado e vai sofrer as consequências, e essas consequências serão graves!", escreveu o republicano em sua rede social, a Truth Social.

A declaração ocorre após os EUA bombardearem as cidades de Sanaa, capital do Iêmen, Saada, no norte, e Rada'a, no centro do país do Oriente Médio. Segundo Anees Alsbahi, porta-voz do Ministério da Saúde administrado pelos Houthis, os ataques mataram 53 pessoas, incluindo cinco crianças e duas mulheres, e feriram outras 98.

No dia seguinte, o assessor de Segurança Nacional americano, Michael Waltz, afirmou, em entrevista ao canal americano ABC News, que os bombardeios -primeira grande ação militar americana desde a volta de Trump à Casa Branca, em janeiro- mataram vários líderes rebeldes na região.

Também no domingo (16), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse à CBS News que a ofensiva pode durar dias ou mesmo semanas -"até que os houthis não tenham mais capacidade de atacar o transporte marítimo global e a Marinha dos EUA", afirmou.

Hossein Salami, principal comandante da Guarda Revolucionária do Irã, disse que os houthis tomavam suas próprias decisões. "Avisamos nossos inimigos que o Irã responderá de forma decisiva e destrutiva se eles cumprirem suas ameaças", disse ele à mídia estatal neste domingo.

Em resposta às ofensivas do fim de semana, o grupo reivindicou no domingo uma operação militar com 18 mísseis e um drone contra um porta-aviões americano e navios de guerra que o acompanhavam no norte do mar Vermelho. Na manhã desta segunda, falaram em um segundo ataque contra o porta-aviões com drones e mísseis balísticos e de cruzeiro.

Os EUA não confirmaram as declarações, mas o Centcom (Comando Central Americano para o Oriente Médio) disse na madrugada desta segunda que suas forças "continuam com as operações" contra os houthis, sem dar mais detalhes.

A imprensa houthi, por sua vez, informou que os EUA fizeram novos ataques entre a noite de domingo e a madrugada de segunda contra uma fábrica de algodão na região de Al Hudaydah, a oeste do Iêmen, e contra a cabine do navio Galaxy Leader, capturado há mais de um ano pelos rebeldes.

Desde novembro de 2023, dois meses após os atentados do Hamas no sul de Israel desencadearem a guerra na Faixa de Gaza, os houthis atacam embarcações no mar Vermelho, uma zona vital para o comércio mundial, em solidariedade aos palestinos. Desde então, foram registrados 174 ataques contra navios militares americanos, e outros 145 contra embarcações comerciais, de acordo com o Pentágono.

O grupo interrompeu os ataques após o cessar-fogo em Gaza, no dia 19 de janeiro. No entanto, a decisão de Israel de bloquear a entrada de ajuda humanitária no território palestino, no começo deste mês, fez o movimento ameaçar retomar as ofensivas.

As ofensivas ocorrem no momento em que um possível acordo nuclear entre EUA e Irã está em um impasse. Na semana passada, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, rejeitou a ideia de negociar com Washington, como Trump havia sugerido em uma carta enviada ao aiatolá dias antes. No documento, o republicano alertou que a outra maneira de lidar com a questão seria pela via militar.

Na entrevista à ABC News no domingo, o assessor de Segurança Nacional afirmou que "todas as opções estão sobre a mesa". Segundo ele, se não interromper "os mísseis, os armamentos e o enriquecimento" de urânio, o Irã vai enfrentar "uma série de outras consequências".

No final do mês passado, a Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que o estoque do Irã de urânio enriquecido com até 60% de pureza -próximo ao nível de cerca de 90% usado em armas- aumentou.

Também no domingo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou na rede social X que "o governo dos EUA não tem autoridade, nem direito, de ditar a política externa iraniana". "Essa era terminou em 1979," escreveu, em referência ao ano da revolução islâmica.

A ONU pediu que o Exército americano e os houthis cessassem "qualquer atividade militar". A China, por sua vez, pediu diálogo, afirmando que a situação no mar Vermelho tem "causas complexas". Já o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha disse que qualquer resposta aos ataques do grupo deve ser "conforme o direito internacional".

Diferentemente de outros aliados do Irã, como o próprio Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, os houthis permaneceram resilientes. O grupo foi responsável por afundar dois navios, sequestrar outro e matar pelo menos quatro marinheiros em ataques que causaram grandes impactos no transporte marítimo global, forçando empresas a redirecionar rotas, o que encareceu o processo.

Milhares de pessoas saíram às ruas do Iêmen nesta segunda em protestos convocados pelos houthis para protestar contra os bombardeios americanos, segundo imagens da imprensa local. Em Sanaa, os manifestantes exibiram cartazes e fuzis de assalto aos gritos de "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", segundo imagens transmitidas pela rede de televisão Al Masirah, apoiada pelo Irã. Também foram registrados protestos em cidades como Saada, Dhamar e Hodeiday Amran.

Internamente, o Iêmen também sofre com conflitos do qual o grupo participa. Desde 2014, a nação vive uma guerra civil entre os houthis e o governo apoiado pela Arábia Saudita, um dos principais aliados dos EUA no Oriente Médio. O conflito matou milhares de pessoas e afundou o país de 38 milhões de habitantes em uma das piores crises humanitárias da história, segundo a ONU.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - LeBron James entrou para a história mais uma vez na madrugada desta quarta-feira, ao se tornar o primeiro jogador da NBA a alcançar a marca de 50 mil pontos. O astro atingiu o feito com uma cesta de três no início do primeiro quarto da vitória do Los Angeles Lakers sobre o New Orleans Pelicans por 136-115.

James chegou a 49.999 pontos no domingo, quando marcou 17 pontos na vitória dos Lakers sobre o Clippers por 108-102, a sexta consecutiva da equipe. Aos 40 anos, LeBron já é o maior pontuador da história da liga profissional dos Estados Unidos tanto na temporada regular quanto nos playoffs e agora lidera o ranking com 50.033 pontos.

Atualmente, o pivô está na 22ª temporada de sua carreira, o que o coloca empatado com o ala-armador do Toronto Raptors Vince Carter como o jogador que mais disputou edições na NBA. Kareem Abdul-Jabbar, que jogou 20 temporadas, ocupa o segundo lugar na lista de pontuação combinada, com 44.149 pontos.

Mesmo aos 40 anos, LeBron continua atuando em alto nível. Ele foi eleito o Jogador do Mês da Conferência Oeste na terça-feira, após ter médias de 29,3 pontos, 10,5 rebotes, 6,9 assistências e 1,2 roubos de bola em fevereiro, liderando os Lakers a uma campanha de 9-2 no período e ao segundo lugar no Oeste.

Neste período de pouco mais de duas décadas nas quadras, a lista de títulos é extensa. LeBron tem quatro conquistas da NBA (2012, 2013, 2016 e 2020), faturou quatro prêmios MVP da temporada regular (2009, 2010, 2012 e 2013) e ganhou quatro títulos de MVP das finais (2012, 2013, 2016 e 2020). Ele também foi indicado 21 vezes ao All-Star Game.

James começou a partida desta terça-feira como o terceiro jogador com mais jogos na temporada regular da história da NBA, com 1.547 partidas, atrás apenas de Robert Parish (1.611) e Abdul-Jabbar (1.560). Se continuar jogando na próxima temporada, ele pode se tornar o líder da lista.

Nos playoffs, LeBron já disputou 287 jogos, mais do que qualquer outro jogador na história da NBA. Ele se tornou o maior pontuador da história dos playoffs em 2017, quando superou Michael Jordan durante as finais da Conferência Leste com o Cleveland Cavaliers.

Já o recorde de pontuação na temporada regular foi quebrado em 2023, quando LeBron ultrapassou Abdul-Jabbar ao atingir 38.387 pontos em uma partida contra o Oklahoma City Thunder.

 

POR ESTADAO CONTEUDO

EUA - O regime da China e os governos do Canadá e do México reagiram à implantação de tributos de importação pelos Estados Unidos, agravando a guerra tarifária que se iniciou em fevereiro deste ano, quando o presidente Donald Trump implantou uma taxa de 10% sobre produtos chineses e anunciou novas barreiras sobre outros bens e países.

China e Canadá já impuseram novas tarifas sobre produtos americanos, enquanto o México prometeu anunciar retaliações no próximo domingo (9).

Os ministérios das Finanças e do Comércio da China anunciaram na tarde de terça-feira (4) em Pequim, madrugada no Brasil, a imposição de tarifas adicionais a produtos agrícolas e alimentos importados dos Estados Unidos, inclusive milho, algodão e soja. Nas três commodities, as vendas brasileiras para o país hoje superam as americanas.

Foi em resposta à decisão dos EUA de dobrar para 20% as tarifas sobre todos os produtos chineses, com a justificativa de que Pequim precisa atuar mais contra a venda de insumos usados na produção de fentanil, droga de alto consumo entre americanos.

A medida chinesa entra em vigor no próximo dia 10. Será imposta uma tarifa adicional de 15% sobre frango, trigo, milho e algodão e de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios. Paralelamente, foram listadas empresas americanas que passarão a ter restrições de exportação e investimento.

 

PRODUTOS AMERICANOS QUE SOFRERÃO TARIFA DA CHINA

  • Algodão
  • Carne bovina
  • Carne suína
  • Grãos
  • Frango
  • Frutas
  • Frutos do mar
  • Laticínios
  • Legumes
  • Milho
  • Soja
  • Sorgo
  • Trigo

O porta-voz do Ministério do Exterior da China, Lin Jian, afirmou durante coletiva diária poucas horas após o anúncio que Pequim vai jogar "até o fim", repetindo declaração do chanceler Wang Yi há duas semanas, se Washington avançar com a guerra comercial.

Por outro lado, também nesta terça, na abertura das chamadas Duas Sessões, evento anual com as lideranças chinesas que aponta a estratégia para o ano, inclusive em economia, o porta-voz da Assembleia Nacional Popular, Lou Qinjian, reiterou que China e EUA, "historicamente, ganham ao cooperar e perdem ao se confrontar".

"O importante é respeitar os interesses um do outro e encontrar uma solução apropriada", acrescentou. "Nós esperamos trabalhar com o lado americano através de diálogo e consulta."

Um porta-voz do Ministério do Comércio pediu aos EUA "que retirem imediatamente as tarifas unilaterais irracionais", argumentando: "Devemos retornar ao caminho em direção a negociações entre iguais, para resolver as diferenças".

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado.

Desde a eleição de Trump, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que irá aplicar tarifas sobre produtos dos EUA a partir desta terça-feira (4) em resposta aos impostos anunciados pelo presidente Donald Trump, que entraram em vigor no mesmo dia.

Em comunicado já na segunda-feira (3), Trudeau afirmou que "nada justifica essas medidas (dos EUA)".

"Se as tarifas dos Estados Unidos entrarem em vigor, o Canadá responderá a partir da meia-noite aplicando taxas de 25% sobre 155 bilhões de dólares canadenses (US$ 107,59 bilhões) em produtos americanos", afirmou o premiê.

A tarifa sobre produtos que movimentam até 30 bilhões de dólares canadenses (US$ 20,82 bilhões) já passa a valer nesta terça, enquanto os impostos sobre 125 bilhões de dólares canadenses (US$ 86,77 bilhões) terão início em até 21 dias, caso os impostos dos EUA prossigam até lá.

Durante o mês passado, Trudeau afirmou que a medida teria como alvo a cerveja norte-americana, o vinho, o bourbon, os eletrodomésticos e o suco de laranja da Flórida. Porém, no mesmo mês, o governo do Canadá havia divulgado que a medida seria aplicada para vários produtos como carne, legumes, laticínios, utensílios domésticos, eletrônicos e até aviões.

Na ocasião, a medida foi suspensa, já que houve um acordo entre as partes. Clique aqui para ver a lista completa de produtos.

 

PRODUTOS DOS EUA QUE SOFRERÃO TARIFAS DO CANADÁ

  • Cerveja
  • Eletrodomésticos
  • Equipamentos esportivos
  • Geladeiras
  • Lavadoras de pratos
  • Madeira
  • Manteiga de amendoim
  • Mel
  • Móveis
  • Perfumes
  • Plástico
  • Produtos de porcelana, como vasos sanitários e banheiras
  • Roupas
  • Sapatos
  • Tomates
  • Uísque
  • Vegetais
  • Vinho

Os únicos bens a serem isentos dos 25% que Trump cobrará do Canadá são o petróleo e produtos energéticos do país, que terão tarifa de 10%. O Canadá é o maior fornecedor estrangeiro de petróleo para os EUA, representando cerca de 60% de suas importações de petróleo bruto.

O ministro de energia e recursos naturais do Canadá, Jonathan Wilkinson, afirmou nesta segunda que os americanos vão experimentar alta no preço de energia e gasolina com as novas tarifas.

"Veremos preços mais altos de gasolina como uma função da energia, preços mais altos de eletricidade da hidreletricidade do Canadá, preços mais altos de aquecimento residencial associados ao gás natural que vem do Canadá e preços mais altos de automóveis", afirmou o ministro em entrevista à CNBC.

Nesta segunda, ao confirmar a imposição de tarifas, Trump disse que as taxas só seriam amenizadas caso os países transferissem duas fábricas e manufatura para dentro dos EUA.

"Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não terão tarifas", disse ele.

 

PRESIDENTE DO MÉXICO PROMETE ANÚNCIO EM PRAÇA PÚBLICA

Em sua entrevista à imprensa diária, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que "não há motivo, razão ou justificativa" para as tarifas de 25% impostas pelo governo de Donald Trump sobre as importações de produtos mexicanos.

Sheinbaum afirmou que o governo está preparando medidas "tarifárias e não tarifárias" em retaliação à taxação de 25% impostas pelo governo de Donald Trump. A lista de produtos, segundo ela, será anunciada no domingo (9) em um evento público na praça central da Cidade do México.

A presidente mexicana também afirmou que o México é um país "soberano", mas que não quer iniciar um confronto comercial com os Estados Unidos.

 

O CALENDÁRIO DAS TARIFAS DE TRUMP

Já implantadas

4.fev - 10% sobre todas as importações da China

4.mar - 10% adicionais sobre todas as importações da China

4.mar - 25% sobre todas as importações do México

4.mar - 25% sobre a maioria das importações do Canadá, com redução para energia/combustíveis

 

Previstas

12.mar - 25% sobre importação de aço e alumínio

2.abr - alíquota não especificada sobre todos os produtos agrícolas

2.abr - alíquota não especificada sobre veículos estrangeiros

Pode haver novas tarifas sobre importações de cobre e madeira, ainda sem data especificada

 

FOLHAPRESS

EUA - Os Estados Unidos confirmaram nesta quarta-feira, por meio do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o primeiro caso grave de gripe aviária no país.

As autoridades de saúde informaram que o paciente, residente da Louisiana, teve contato com aves doentes e mortas.

Este vírus, D1.1, é do mesmo tipo detectado recentemente em humanos no Canadá e no estado de Washington, além de aves selvagens e de criação nos Estados Unidos. É diferente do B3.13, identificado em vacas leiteiras, aves de criação e humanos no país.

No entanto, o CDC afirmou que está conduzindo uma sequenciação genômica adicional com amostras do paciente e que a investigação sobre a exposição ao vírus ainda está em andamento.

A gripe aviária tem sido associada a doenças graves e até mortes de seres humanos em outros países, mas é a primeira vez que um caso grave é registrado nos Estados Unidos. Entretanto, não há evidências de transmissão de pessoa para pessoa em nenhuma parte do mundo.

"Este caso não altera a avaliação global do CDC sobre o risco imediato à saúde pública da gripe aviária H5N1, que continua sendo baixo", destacaram as autoridades de saúde dos Estados Unidos em um comunicado citado pela CNN Internacional.

 

 

NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - Os pais de uma menina de 2 anos, que foi encontrada sem vida, foram detidos no Indiana, EUA.

Sintia Perez, 21 anos, e Jace Hirschy, de 23, foram acusados de deixar a filha dentro do armário, com um aquecedor que deixou o espaço aquecido a uma temperatura de 43ºC. O excesso de calor está na origem da morte da menina.

Os pais foram presos em 27 de novembro e acusados de negligência de um dependente que resultou em morte.

Quando as autoridades receberam um alerta para se deslocar à residência da família, o casal estava na companhia de outros dois filhos de 3 e 5 anos, numa casa repleta de lixo, onde foram encontradas baratas, bem com uma panela no fogão cheia de bolor.

Os pais afirmaram que tinham deitado a menina na cama na noite anterior, com o aquecedor no quarto ligado. Mas não souberam responder às autoridades quando eles os questionaram sobre o fato de não terem ido ver da menina, depois de tantas horas sem dar sinais de vida. Note-se que a menina foi encontrada morta às 15h do dia seguinte.

O casal está preso na Adams County Jail, estando o seu julgamento agendado para 7 de março de 2025.

 

 

NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

EUA - O Ministério do Comércio da China criticou nesta terça-feira, 26, a inclusão de 29 empresas chinesas na lista de restrições dos EUA sobre entidades ligadas ao "Ato de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur".

"É um ato típico de coerção econômica em nome dos 'direitos humanos'. A China condena e se opõe firmemente, e apresentou reclamações solenes aos EUA", disse o porta-voz do ministério.

O Ministério do Comércio chinês negou que exista trabalho forçado em Xinjiang, alegando que os EUA decidiram impor sanções sobre as empresas chinesas sem qualquer evidência sólida.

Segundo o porta-voz, as ações americanas violam direitos humanos da população de Xinjiang, prejudicam os interesses das empresas chinesas e ameaçam a estabilidade de cadeias globais de suprimento.

"Pedimos que os EUA parem imediatamente a manipulação política e os ataques, interrompendo a repressão irrazoável de empresas chinesas", afirmou o porta-voz. "A China tomará as medidas necessárias para proteger os interesses e direitos legítimos de empresas chinesas."

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

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