SÃO CARLOS/SP - Em uma iniciativa voltada à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Ecovias Noroeste Paulista e a Prefeitura de São Carlos oficializaram um convênio para garantir o reaproveitamento adequado de sementes e plântulas coletadas durante as obras de ampliação da rodovia Washington Luís. O acordo estabelece uma cooperação técnica entre a concessionária e o Horto Municipal, vinculado à Secretaria de Clima e Meio Ambiente.
O convênio tem como objetivo principal assegurar que as espécies vegetais suprimidas nas áreas de intervenção da rodovia sejam destinadas corretamente, contribuindo para ações de restauração ambiental e plantio urbano. A Ecovias se compromete a entregar todas as sementes e mudas coletadas em condições apropriadas. Além disso, a empresa investirá na reforma das estruturas do viveiro municipal e na aquisição de equipamentos, conforme critérios técnicos definidos pelo Horto.
Por sua vez, a Secretaria de Clima e Meio Ambiente se responsabiliza por receber e incorporar as mudas ao seu estoque, destinando-as conforme a demanda por reflorestamento e arborização. A pasta também deverá apresentar relatórios fotográficos das áreas restauradas e dos plantios realizados, garantindo transparência e prestação de contas sobre o uso dos recursos e das espécies recebidas.
Segundo o secretário Júnior Zanquim, o convênio representa uma oportunidade de fortalecer a atuação do Horto Municipal como agente de recuperação ambiental. “A parceria com a Ecovias amplia nossa capacidade de ação e reforça o papel do município na promoção de um desenvolvimento mais sustentável”, destacou. “Essa iniciativa, também, é um esforço conjunto entre setor público e privado para mitigar os impactos ambientais das obras viárias e promover a valorização da vegetação nativa”, concluiu.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que nesta quinta-feira, 14/08, interditará a Rua Dona Alexandrina, no trecho compreendido entre as Ruas Tiradentes e 28 de Setembro, além da Avenida Dr. Carlos Botelho, para manutenção programada na rede de água. A atividade será realizada das 8h às 11h. Os serviços serão executados em dois pontos da via, localizados em frente aos imóveis de números 1809 e 1683, bem próximos ao Hospital da Unimed.
O SAAE deixa claro que a entrada e a saída de ambulâncias no hospital não serão comprometidas porque agentes de trânsito estarão no local prestando toda a orientação necessária. Como também se trata de um trecho de grande circulação de pedestres e veículos, a autarquia sugere que a atenção seja redobrada. Pela colaboração de todos, o SAAE agradece.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda, apresentou nesta quarta-feira (13/08) novas ferramentas digitais e diretrizes para simplificar processos tributários e empresariais. O encontro, realizado no Paço Municipal, reuniu contadores, empresários e representantes de entidades de classe.
Segundo o secretário da Fazenda, Mário Antunes, a ação foi resultado de uma parceria com as secretarias de Gestão da Cidade e Infraestrutura, Desenvolvimento Rural e Bem-Estar Animal, além da Saúde, e teve como foco facilitar a abertura e manutenção de empresas no município. Entre as novidades estão a Taxa de Licença de Funcionamento Digital, a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Nacional (NFS-e), o programa Facilita SP e o Licenciamento Integrado.
O secretário adjunto de Receitas e Rendas, Márcio Faustino, destacou que a taxa de licença agora será emitida totalmente de forma digital, sem a necessidade de carnê impresso. Ele explicou ainda que o Facilita SP permitirá a abertura de empresas em até duas horas, agilizando o relacionamento entre a Prefeitura e o contribuinte.
Para o prefeito Netto Donato, São Carlos está deu mais um passo importante rumo à modernização e à eficiência na gestão pública. “Com essas novas ferramentas digitais, nós estamos tornando mais simples e rápido o dia a dia de quem quer empreender, gerar empregos e movimentar a economia da nossa cidade. O nosso compromisso é criar um ambiente favorável para os negócios, reduzindo a burocracia e oferecendo serviços mais ágeis, transparentes e acessíveis para todos. Hoje, mostramos que a tecnologia pode e deve estar a serviço do desenvolvimento econômico e da qualidade de vida da população”.
Durante o evento, também foram discutidos os impactos da reforma tributária, tanto no cenário nacional quanto no contexto municipal, com orientações específicas para profissionais da área contábil e empresarial. A programação incluiu apresentações técnicas e um espaço para esclarecimento de dúvidas, reforçando o compromisso do município com a modernização e a desburocratização.
SÃO CARLOS/SP - Em função do feriado de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, a ser comemorado na sexta-feira (15/08), a Prefeitura de São Carlos informa a alteração do funcionamento de alguns serviços públicos.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) do Cidade Aracy, Santa Felícia e da Vila Prado atenderão normalmente com plantão 24 horas. Em casos emergenciais, a população deve acionar diretamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo número 192. As Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades da Saúde da Família (USF’s) não funcionarão na sexta-feira (15/08), voltando a atender normalmente na segunda-feira (18/08).
As farmácias das unidades básicas de saúde (UBS’s) do Aracy, Vila Isabel e Santa Felícia não funcionarão. Porém, a farmácia da UPA do Cidade Aracy permanecerá aberta na sexta-feira (15/08), sábado (16/08) e no domingo (17/08), das 10h às 18 h, porém apenas para atender receitas de urgência e emergência, não realizando a dispensa medicamentos de uso contínuo.
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de São Carlos informa que sua Administração e suas Unidades de Atendimento ao Usuário não funcionarão na sexta-feira (15/08). No feriado os usuários poderão utilizar o serviço de atendimento por meio do 0800-300-1520 ou aplicativo da autarquia.
O Mercado Municipal ficará fechado no feriado de sexta-feira (15/08) e funcionará normalmente no sábado (16/08), das 9h às 13h, acompanhando o horário de funcionamento do comércio.
Já o Parque Ecológico Municipal abrirá normalmente para visitação pública na sexta (15/08), das 8h às 16h30.
A Guarda Municipal, assim como o Conselho Tutelar e Defesa Civil podem ser acionados pelo telefone 153. Já a Defesa Civil atenderá a população pelo telefone 199.
A coleta domiciliar de lixo permanece sem interrupções e mudanças de horário durante o feriado.
ÔNIBUS PARA O SANTUÁRIO – Para facilitar o acesso dos fiéis, será disponibilizada uma linha especial e gratuita de ônibus, com saída da Estação da Fepasa em direção ao Santuário, operando entre 3h50 e 19h. O itinerário contempla pontos na rua Santa Cruz, rua Dona Alexandrina, Avenida São Carlos, Praça Itália e Avenida Getúlio Vargas. A operação contará com pelo menos 15 veículos e será monitorada pelas equipes de mobilidade urbana.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos se prepara para celebrar, nesta sexta-feira (15/8), a tradicional Festa de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, padroeira do município. A celebração acontece no Santuário da Babilônia e é considerada uma das manifestações religiosas mais importantes do calendário católico local. Para facilitar o acesso dos fiéis, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, organizou um esquema especial de transporte coletivo.
A linha especial funcionará das 3h50 às 19h, com partidas da Estação Ferroviária e passagens por pontos estratégicos como Rua Santa Cruz, Rua Dona Alexandrina, Avenida São Carlos, Praça Itália, Avenida Getúlio Vargas e Bairro Novo Horizonte. A operação contará com 15 veículos.
“Esse transporte também será monitorado por equipes da Prefeitura, para garantir segurança e fluidez no deslocamento dos fiéis”, declarou o secretário adjunto de Mobilidade Urbana, Sebastião Batista.
A festa atrai centenas de fiéis todos os anos, especialmente na madrugada entre os dias 14 e 15 de agosto, quando peregrinos percorrem a pé os 15 quilômetros entre a Catedral de São Carlos e o santuário.
Segundo a tradição local, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada intacta após um incêndio na antiga Fazenda da Babilônia, fato considerado milagroso e que fortaleceu ainda mais a devoção popular. Durante o ano, o santuário também recebe romarias e procissões, sendo parte do Caminho da Fé.
A programação religiosa contará com 11 missas ao longo do dia, começando às 3h da madrugada e encerrando às 18h. A celebração das 9h será presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Carlos Dias. Além das celebrações religiosas, os visitantes poderão desfrutar de uma praça de alimentação com comidas típicas, barracas de artesanato e estacionamento gratuito.
SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 18 de setembro a UFSCar realiza a entrega do título de Doutora Honoris Causa à cantora, compositora e deputada estadual Leci Brandão, em uma sessão solene do Conselho Universitário (ConsUni) aberta ao público no Campus São Carlos da Universidade. A programação completa do evento será divulgada em breve.
A entrega deste título à Leci Brandão é resultado da mobilização do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFSCar e de docentes dos departamentos de Ciências Sociais (DCSo), Letras (DL), Educação (DEd) e Departamento de Artes e Comunicação (DAC), representados pela comissão formada pelos docentes Robson Pereira da Silva, Gleidylucy Oliveira da Silva, Renilson Rosa Ribeiro e Adelcio Camilo Machado, além das docentes da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ana Flávia Magalhães Pinto e Thaís Leão Vieira.
Leci Brandão é a primeira mulher negra a receber o título de Doutora Honoris Causa na UFSCar, que já homenageou nomes como Carolina Bori, Raduan Nassar e Demerval Saviani. O Honoris Causa é atribuído a pessoas que atuam no avanço e na promoção do conhecimento e que desenvolvem ações que causam impacto social e político, especialmente em temas como educação, direitos humanos, igualdade e inclusão. Para Robson Pereira da Silva, integrante do Neab e membro da comissão que apresentou a proposta, Leci Brandão se mostra engajada na luta por uma educação antirracista desde antes de sua atuação legislativa. "Muito antes da obrigatoriedade do ensino da cultura nas escolas, Leci trazia em seus sambas a cultura afro-brasileira, as religiões de matriz africana", explica o professor. Para ele, entregar o título à Leci Brandão é reconhecer "um tipo específico de conhecimento, nascido da luta".
A docente Gleidylucy Oliveira da Silva, também membro da comissão que apresentou a proposta, concorda. "Leci já trazia em seus sambas a questão das diferenças entre a classe pobre, trabalhadora, e a classe rica, sobre a luta e as dificuldades cotidianas e estruturais das mulheres negras. Quando se assume lésbica, perde contratos, muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo, mas não recua: ao contrário, vai buscar outros espaços de ação. É quando se torna deputada estadual por São Paulo, sempre atuando e destinando recursos especificamente para a temáticas voltadas à cultura negra, ao samba, ao fortalecimento da educação e da saúde da população negra e à proteção da liberdade religiosa de vários credos", afirma.
Em suas redes sociais, Leci Brandão comemorou a outorga do título. "É o reconhecimento de uma trajetória construída coletivamente, ao lado de tantas pessoas que acreditam na cultura, na educação, na justiça social e no combate ao racismo", escreveu a deputada. "Esse título não é só meu. É do povo preto, das mulheres, da comunidade LGBTQIAPN+, do samba, da periferia e de todos que sonham e lutam por um Brasil mais justo", afirmou.
Para Robson, a comunidade negra entende da mesma forma. "Nós recebemos essa notícia como mais uma conquista histórica dos movimentos negros. É algo que traz esperança", celebrou.
Um marco para a UFSCar
Para GleidyLucy, entregar o título de Doutora Honoris Causa à uma mulher negra reforça o compromisso da UFSCar na construção de uma sociedade mais justa por meio da educação e da ciência. "A UFSCar estabeleceu uma política de ações afirmativas antes mesmo de as cotas se tornarem lei federal", lembrou a professora. "Além disso, pesquisadores do Neab e da UFSCar foram fundamentais para a construção da Lei 10.639, que é a lei que estabeleceu o ensino obrigatório de história africana e afro-brasileira na educação brasileira", explicou. Robson concorda: "É a reafirmação de um compromisso histórico da UFSCar com as práticas de ações afirmativas, com a promoção de uma educação emancipadora, além de referendar a importância do Neab para a própria UFSCar e para o Brasil", conclui.
UFSCar
BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal já responsabilizou 1.190 pessoas por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Os números foram divulgados pelo gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, na quarta-feira (13). Nesse dia, as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os condenados por crimes mais graves, como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público, foram 279, e por isso receberam penas mais altas, que chegam a superar os 17 anos de prisão.
Os condenados por crimes mais brandos, por incitação e associação criminosa, foram 359. Apenas dez acusados foram absolvidos.
Ao todo, foram abertas no Supremo 1.628 ações relacionadas ao 8 de janeiro, das quais 518 são relacionadas a crimes graves e outras 1.110 a crimes menos graves.
Entre os condenados, 113 já cumpriram pena, enquanto 112 estão ainda estão presos. Passados mais de 2 anos e meio dos atos violentos, 29 pessoas ainda se encontram em prisão preventiva, ou seja, ainda sem condenação.
Estão em prisão domiciliar 44 pessoas investigadas ou acusadas, com ou sem tornozeleira eletrônica, informou o gabinete de Moraes.
Entre as 1.190 pessoas que o Supremo contabiliza como responsabilizados, estão ainda 552 acusados que firmaram Acordo de Não Persecução Penal com o Ministério Público Federal (MPF), livrando-se dos processos em troca de assumirem a culpa por crimes mais brandos e cumprirem algumas condições estabelecidas pelo Supremo.
Todos os acordos dizem respeito a acusados que estavam acampados em frente a quartéis das Forças Armadas, mas que não há provas de que tenham participado da tentativa de golpe de Estado, de obstrução dos Poderes da República e nem de dano ao patrimônio público, segundo informou o STF, em nota.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - Uma área maior que a Bolívia é o tamanho do território brasileiro que teve a vegetação nativa convertida em função da atividade humana entre os anos de 1985 e 2024. Foram 111,7 milhões de hectares, ou o equivalente a 13% de todo o país, segundo a Coleção 10 de mapas anuais de cobertura e uso da terra do MapBioma, divulgada na quarta-feira (13).
O estudo revela ainda que esses 40 anos reúnem os períodos mais intensos de perda das áreas naturais, desde a colonização do Brasil. Segundo o pesquisador Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas, 60% de toda a área foi gradualmente ocupada pela agropecuária, a mineração, as cidades, infraestrutura e outras atividades antes do período estudado. “Os 40% restantes dessa conversão ocorreram em apenas quatro décadas, de 1985 a 2024”, afirma.
Nesse período, o Brasil perdeu, em média, 2,9 milhões de hectares de áreas naturais por ano. A formação florestal foi a mais suprimida, com redução de 62,8 milhões de hectares, o equivalente ao território da Ucrânia.
As áreas úmidas, que envolvem floresta alagável, campo alagado, área pantanosa, apicum, mangue e corpos de água e reservatórios, também diminuíram ao longo desses 40 anos, com redução de 22% em todo o país.
A maior parte do cenário modificado recebeu o uso de pastagem, com 62,7 milhões de hectares, e agricultura, com outros 44 milhões. Os estados que tiveram o território mais ocupados pela agricultura foram o Paraná, com 34%; São Paulo, com 33%; e o Rio Grande do Sul, que tem 30% da área ocupada pela atividade.
De acordo com os pesquisadores, a pecuária, no acumulado de todo o período, tem maior atuação na supressão de áreas naturais por causa do crescimento da agropecuária em áreas já abertas anteriormente pela pastagem. “De forma geral, a expansão da pecuária parou no início dos anos 2000 e começou a se estabilizar. Atualmente, ela tem pequena tendência de queda da conversão”, diz Tasso Azevedo.
Nas quatro décadas pesquisadas, a Amazônia foi o bioma que perdeu a maior extensão de cobertura verde. Foram 52,1 milhões de hectares. O Cerrado teve 40,5 milhões de hectares de vegetação nativa suprimidos
A área natural da Caatinga convertida foi de 9,2 milhões de hectares e a da Mata Atlântica, de 4,4 milhões.
O Pantanal, por sua vez, teve 1,7 milhão de hectares e o Pampa perdeu 3,8 milhões, sendo o bioma que teve maior perda de vegetação nativa proporcional ao tamanho do território: 30%.
Na primeira década, até 1994, foi registrado aumento de 36,5 milhões de hectares de áreas antrópicas, convertidas principalmente em pastagens, mesmo sendo o período em que 30% dos municípios registraram o maior crescimento de área urbanizada.
A transformação mais significativa ocorreu na década seguinte, quando a conversão de cobertura verde para agropecuária totalizou 44,8 milhões de hectares no país. Dessa área, a expansão da agricultura representou 35,6 milhões de hectares. Também foi nesse período que o chamado Arco do Desmatamento na Amazônia se consolidou.
Nos últimos 40 anos, o período entre 2005 e 2014 foi o que menos sofreu mudança de uso do solo, quando 17,6 milhões de hectares de vegetação nativa foram suprimidos no país. A maior parte afetada - 15,4 milhões – foi de floresta, que inclui formação florestal, savânica, floresta alagável, mangue e restinga arbórea.
Nos últimos dez anos, a degradação da cobertura verde voltou a crescer, segundo o estudo. Enquanto a mineração aumentou, principalmente na Amazônia, a expansão agrícola desacelerou em todos os biomas, não impedindo o surgimento de mais uma área de desmatamento na região: a Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia).
O estudo do Mapbiomas é o mais completo já realizado no Brasil sobre o uso do solo, com 30 classes mapeadas e dados de 40 anos. Nesta edição, o levantamento recebeu mais uma classe com o mapeamento de usinas fotovoltaicas, que se expandiram pelo país entre 2015 e 2024, com 62% da área mapeada concentrada na Caatinga. “É a primeira vez que a gente acrescenta uma classe de infraestrutura como mapeável dentro dos biomas, que é a classe das fazenda solares e que virou um uso da terra no Brasil”, destaca Tasso Azevedo.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esta semana o registro do medicamento Voranigo® (vorasidenibe), inibidor de enzimas, disponível no formato de comprimidos de uso diário produzidos pela farmacêutica Servier e utilizados no tratamento de câncer cerebral.
Em nota, a farmacêutica informou que o medicamento é indicado para pacientes a partir dos 12 anos com tipos específicos de gliomas difusos chamados astrocitomas ou oligodendrogliomas, de baixo grau (grau 2), com mutações na enzima IDH 1 ou 2, que já foram submetidos a procedimento cirúrgico e que não tenham indicação de radioterapia ou quimioterapia imediata.
Ainda de acordo com a Servier, o vorasidenibe atua bloqueando as enzimas IDH1 e IDH2 mutadas, responsáveis pela produção de substâncias que estimulam o crescimento de células tumorais.
Em entrevista à Agência Brasil, o oncologista Fernando Maluf avaliou a aprovação do medicamento como o maior avanço na área de gliomas dos últimos 20 anos. “Gliomas são os tumores cerebrais mais comuns que existem. Os de baixo grau acometem preferencialmente uma população muito jovem, que começa a desenvolver esse tumor desde a infância e adolescência até adulto jovem”.
“Os tumores de baixo grau só têm rádio e quimio como alternativas. Essa medicação coloca uma alternativa muito especial para tentar evitar novas cirurgias, radioterapia ou medicamentos mais agressivos. Ela consegue reduzir, de forma muito importante, o risco de progressão da doença às custas de uma boa tolerabilidade”, completou o médico.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - O Brasil está sendo representado por cinco estudantes do ensino médio na 18ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA). A competição, que se estende até 21 de agosto, acontece desta vez em Mumbai, na Índia.
A olimpíada é destinada à estudantes do segundo grau da escola e tem como objetivo gerar interesse na juventude pela astronomia e astrofísica. Na competição participam equipes formadas por cinco estudantes e dois professores.
Na edição deste ano, a delegação brasileira é formada pelos alunos: Franklin da Silva, de Recife, Francisco Carluccio, de Campinas, Giovanna Karolinna Ribeiro, de São Paulo, Luca Pieroni, de Valinhos, e Lucas Amaral, de Itapetininga. Além dos professores Júlio César e Eduardo Henrique Camargo.
Um dos participantes, Lucas Amaral, estudante de 17 anos, começou a participar de competições de astronomia no 8º ano da escola. Inicialmente motivado por gostar de filmes de ficção científica, disputou a OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia) e conquistou uma medalha de ouro.
Quando o estudante entrou no ensino médio, começou a se dedicar nos estudos para as seletivas da olimpíada internacional. Lucas comenta que, “tudo começou por um interesse meio infantil e virou uma coisa séria”.
O jovem espera que a IOAA seja um momento de troca com outros estudantes.
“Minha expectativa é, além de tudo, aproveitar essa experiência. Eu vou ter contato com 60 países diferentes. É uma troca cultural, uma troca de experiências muito grande. Eu acho que vai ser muito enriquecedor. Mesmo que eu não consiga uma medalha, vou ficar feliz de estar lá”, disse o estudante.
Outra participante é a estudante Giovanna Ribeiro, de 18 anos. A jovem tem um carinho especial pela ciência, e principalmente pela astronomia, desde criança. Giovanna começou a estudar para a Olimpíada no 9º ano da escola.
Quando a jovem entrou no ensino médio, teve uma forte conexão com a área da física. “Foi mais ou menos um casamento entre meu interesse de criança e toda essa questão da área das exatas no geral,” disse a participante.
A estudante está orgulhosa de representar o Brasil na Olimpíada Internacional.
“Por mais que tenha uma certa pressão por você ser uma das poucas pessoas representando o Brasil, você se sente muito orgulhoso de poder estar carregando o nome do país e de ter passado por todo o processo seletivo, que é muito concorrido. É uma sensação de gratidão, pressão e orgulho, tudo misturado,” conta Giovanna.
AGÊNCIA BRASIL
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