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SÃO CARLOS/SP - Em média, a Santa Casa de São Carlos atende a um caso de Acidente Vascular Cerebral (AVC) por dia. Pensando em ampliar a conscientização das pessoas sobre a importância do socorro o quanto mais rápido possível, os alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Afonso Fioca Vitali”, o CAIC do Cidade Aracy, participaram do programa internacional Fast Heroes, voltado para crianças de 5 a 10 anos. O projeto faz parte da Iniciativa Angels, que busca ensinar, de forma lúdica e interativa, os três principais sinais de AVC e associá-los ao telefone de emergência do SAMU, o 192.

Representando o prefeito Netto Donato, o vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso, participou do encerramento das atividades de treinamento, que contou com a participação dos alunos e professores da escola, de médicos da Santa Casa e de residentes do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Além do CAIC, o programa foi aplicado na EMEB Arthur Natalino Derigge, alcançando mais de 400 estudantes do terceiro ano do ensino fundamental. Durante cinco semanas, os alunos foram orientados pelos profissionais que os ajudaram a reconhecer os sintomas de um AVC e a compreender a importância da ação rápida em casos de emergência. Além disso, os professores e famílias terão papel essencial na disseminação do conhecimento.

“Essa é uma maneira lúdica de mostrar para essas crianças como de fato ocorre o atendimento. É importante trabalhar com as crianças, pois elas têm a capacidade de absorver e espalhar essas informações com muita facilidade”, disse Karla Leal Trevisan, uma das coordenadoras do projeto Iniciativa Angels.

O projeto Cidade Angels tem como objetivo estabelecer um protocolo eficiente de atendimento a pacientes com AVC em todos os níveis de atenção, desde o resgate pelo SAMU até a reabilitação hospitalar. Ao unir educação e atendimento médico, São Carlos busca se tornar referência na prevenção e no tratamento da doença, garantindo um atendimento ágil e eficaz à população.

O estudante do segundo ano de medicina da UFSCar, Ian Campos, aprovou essa experiência com as crianças. “Foi uma experiência nova para a gente. Nós tivemos essa experiência de ensinar às crianças e o resultado, na minha opinião, foi muito positivo”.

O diretor da Santa Casa, Flávio Guimarães, destacou que o tempo de socorro é fundamental para se evitar sequelas. “Quanto menor o tempo de socorro, o paciente terá menos sequelas. Para que o atendimento tenha sucesso, o tempo é fundamental para uma intervenção mais precoce, diminuindo aí as sequelas”.

O médico neurologista da Santa Casa, Daniel Beltrame, disse que o reconhecimento do AVC, muitas vezes, começa no contato familiar. “O reconhecimento do AVC não começa com o médico, com o pessoal do SAMU, mas com o pessoal de casa. Como os médicos dizem: ‘tempo é cérebro, portanto quanto antes o socorro, o paciente terá menos sequelas neurológicas”.

O vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso, destacou que a Rede Municipal de Educação está aberta para o diálogo e as orientações sobre saúde. “Eu agradeço à Santa Casa e à comunidade escolar por esta oportunidade. O que a gente percebeu que as crianças assimilaram bem esse conhecimento, que será levado para casa, o que certamente ajudará na preservação de muitas vidas.

BRASÍLIA/DF - O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, anunciou, nesta semana, que a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) irá contemplar, até o fim de 2025, 393 de instituições para atender mais de 15 mil estudantes da rede pública de todo o país que buscam ingressar no ensino superior.

O número é o triplo do que estava previsto para a etapa inicial do programa federal, em 2025, que selecionaria 130 cursinhos populares e comunitários, beneficiando 5,2 mil estudantes do Brasil.

Em nota, Camilo Santana esclareceu que a decisão de ampliação do número ocorreu depois do aumento da procura dos cursinhos por apoio federal.

“Vamos apoiar 393 cursinhos populares a partir de hoje. Serão R$ 163,2 mil para cada turma formada de 40 alunos. Esse é um reconhecimento à luta de mais de 20, 30 anos dos cursinhos para qualificar a nossa juventude para um futuro melhor.”

Lançada em março deste ano, a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) tem o objetivo de ampliar o acesso ao ensino superior, em especial, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de estudantes de escolas públicas com renda familiar por pessoa de até um salário mínimo (R$ 1.518, em 2025), indígenas, pessoas com deficiência, negros ou quilombolas.

São priorizados na seleção do MEC os cursinhos populares gratuitos que não recebem apoio financeiro direto ou indireto de órgãos públicos ou de entidades privadas.

 

Apoio federal

De acordo com o primeiro edital de chamada pública da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) , o MEC apoia cada cursinho contemplado com até R$ 163,2 mil.  

O valor abrange:

  •  auxílio de R$ 200 mensais a cada um dos estudantes da unidade que ingressarem nas turmas dos cursinhos selecionados para a permanência nos estudos, pelo período de seis meses. O auxílio permanência deve ser concedido para, no mínimo, a 20 e, no máximo, a 40 estudantes;
  • auxílio financeiro para a contratação de coordenadores e professores, pelo período de sete meses;
  • apoio de R$ 6 mil para atividades técnicas e administrativas;
  • formação de gestores e professores e a disponibilização de materiais pedagógicos gratuitos aos docentes e aos alunos voltados à preparação para o Enem e outros vestibulares.

Inicialmente, o governo federal previa o investimento total na Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) de R$ 74,5 milhões.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

FRANCA/SP - Distante cerca de 400 quilômetros da capital paulista, o câmpus da Unesp no município de Franca foi fundado em 1970 e desde então tem desempenhado um papel transformador na região, formando profissionais nas áreas de Ciências Humanas e Sociais e contribuindo com o desenvolvimento social e o acesso à Justiça por meio de projetos de extensão de impacto local. A unidade oferece cursos de graduação em Direito, História, Relações Internacionais e Serviço Social, além de programas de pós-graduação de qualidade reconhecida nacionalmente.

O estudante matriculado nos cursos oferecidos pela unidade contam com uma estrutura voltada para a qualidade de vida e o sucesso acadêmico. Os alunos contam com um restaurante universitário que serve cerca de 1.000 refeições por dia, com opções vegetarianas e suporte de nutricionista, pelo custo de R$ 2,50 cada uma. A moradia estudantil, por sua vez, oferece acomodações para estudantes de baixa renda que necessitem desse auxílio para continuar os estudos. Além disso, o Núcleo Técnico de Apoio ao Estudante centraliza ações de suporte administrativo, financeiro e social, promovendo a inclusão e a permanência estudantil.

Uma característica dos cursos do câmpus é a combinação entre teoria e prática, preparando os alunos para os desafios do mercado de trabalho e para a atuação em carreiras nos setores público e privado. No curso de Direito, as carreiras públicas estão entre as preferidas dos formandos, mas os estudantes contam com um programa de mentoria em parceria com um dos grandes escritórios de advocacia do Brasil, situado em Ribeirão Preto.

"O curso de Direito tem uma tradição forte na formação para carreiras públicas, mas recentemente criamos um programa de mentoria em parceria com grandes escritórios de advocacia. Esse programa já está gerando frutos, com alunos sendo acompanhados por ex-alunos que atuam nesses escritórios”, enfatiza o vice-diretor, professor Murilo Gaspardo.

Os alunos formados no curso de Serviço Social, por sua vez, costumam atuar tanto no setor público — em áreas como os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS) — quanto no setor privado e em organizações do terceiro setor, tais como ONGs. “O que nós observamos hoje é que muitos dos nossos egressos ocupam atualmente cargos de alto escalão em órgãos públicos”, salienta a diretora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, professora Fernanda Mello Sant’Anna.

O curso de História prepara os alunos tanto para a carreira acadêmica e pesquisa (via bacharelado) quanto para a atuação como professores na rede de ensino básico (via licenciatura). De acordo com os diretores, muitos dos ex-alunos do curso atuam como professores nas escolas da região, suprindo uma demanda por profissionais qualificados. "Há um perfil de alunos que buscam se tornarem historiadores, pesquisadores ou trabalhar em museus, por exemplo, mas há muitos que buscam a licenciatura”, comenta Gaspardo. “A unidade tem forte atuação junto às escolas de Franca, em função da preparação desses estudantes para serem professores da rede municipal, estadual e privada.”

A formação de profissionais aptos para atuar em um mundo globalizado, com destaque para a atuação em organismos internacionais, empresas multinacionais e órgãos governamentais é o objetivo do curso de Relações Internacionais. Muitos egressos ocupam hoje cargos em instituições como o Itamaraty, órgãos da ONU e empresas no exterior, refletindo a qualidade da formação oferecida no câmpus da Unesp em Franca.

A unidade também oferece programas de pós-graduação que atraem estudantes de todo o país. O Programa de Políticas Públicas é um mestrado profissional que visa capacitar os alunos para atividades técnico-científicas de planejamento, assessoria, análise e diagnóstico de políticas públicas que deem suporte, por exemplo, à elaboração de projetos por parte das prefeituras da região.

O Programa de Pós-Graduação em História, desenvolvido em parceria com o câmpus da Unesp no município de Assis, destaca-se pela interdisciplinaridade e pela produção de pesquisas que dialogam com as demandas contemporâneas.

A Pós-Graduação em Direito tem como missão promover pesquisas científicas na área de Sistemas Normativos e Fundamentos da Cidadania. O programa forma profissionais qualificados para atuar no ensino e na pesquisa, fomentando uma visão crítica e humanista dos direitos fundamentais, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU.

Pioneira no estado de São Paulo, a Pós-Graduação em Serviço Social completa 30 anos formando mestres e doutores para atuar na docência, pesquisa e políticas públicas. Reconhecido com conceito 5 pela CAPES, patamar que o credencia a colaborações acadêmicas além das fronteiras nacionais, o programa mantém parcerias nacionais e internacionais que impulsionam a formação de profissionais críticos e comprometidos com a transformação social.

Inclusão e acolhimento a vulneráveis
Ao passo que oferece ensino de qualidade, a Unesp em Franca mantém um forte compromisso com a extensão universitária, promovendo atividades que integram a Universidade com a comunidade regional. Um exemplo dessa integração é o Centro Jurídico Social (CJS), que oferece assistência jurídica gratuita à população de Franca e de municípios vizinhos. O centro atua nas áreas cível e de família, proporcionando aos estudantes a oportunidade de vivenciar a prática jurídica enquanto contribuem para a justiça social. Além disso, o CJS conta com um caminhão adaptado para realizar atendimentos jurídicos itinerantes, levando serviços essenciais a comunidades mais distantes, especialmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade.

A unidade também mantém um convênio com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que permite a prestação de assistência jurídica complementar à população que não possui recursos financeiros para arcar com os custos de assistência jurídica, garantindo assim o acesso à justiça para quem mais precisa. O convênio envolve a análise de casos, propositura de ações e acompanhamento processual, com a participação de estudantes e professores, fortalecendo a formação prática dos alunos e ampliando o acesso à Justiça.

Entre as ações voltadas ao direito à Justiça, o câmpus também abriga a Clínica de Direitos Humanos, que atua na defesa e promoção dos direitos humanos por meio de projetos de pesquisa e extensão que envolvem alunos, professores e a comunidade local.

Outra iniciativa relevante é a participação do câmpus de Franca na Rede Temática de Extensão Universitária chamada "Rede de Atenção ao Migrante Internacional" (RAMIN), que também reúne as unidades da Unesp em Marília, Assis, Araraquara e São José do Rio Preto.

“Os estudantes de Relações Internacionais participam ativamente de projetos de extensão, como a RAMIN da Unesp, voltada para o acolhimento de imigrantes e refugiados, promovendo a integração social e combatendo o preconceito. Esse projeto faz parcerias com órgãos como o Senac e a prefeitura, trabalhando para combater a xenofobia e melhorar o acolhimento dessas populações”, diz a diretora da FCHS Fernanda Mello Sant’Anna.

A unidade também está envolvida no Fórum Franca Sustentável, que tem como objetivo difundir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda das Nações Unidas e contribuir para a formulação de um plano sustentável para o município, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento regional.

Novas tecnologias e memória regional
O câmpus de Franca também é referência em pesquisa nas áreas de Ciências Humanas e Sociais, com destaque para o Centro de Pesquisa Política e Social, que promove a integração de conhecimentos em Direito, Políticas Públicas, História, Serviço Social e Relações Internacionais. A partir de metodologias avançadas e tecnologias digitais, o centro amplia a capacidade analítica e propositiva da Universidade, contribuindo para o avanço do conhecimento acadêmico e a elaboração de políticas públicas.

"O Centro de Pesquisa Política e Social é interdisciplinar e utiliza tecnologias digitais, como big data e inteligência artificial, para análise de grandes volumes de dados. Ele promove pesquisas interdisciplinares e capacitação em humanidades digitais”, diz Murilo Gaspardo.

Outro destaque é o Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica (CEDAPH), que preserva e disponibiliza um vasto acervo documental, servindo como base para pesquisas em História e Ciências Sociais. O centro é um importante recurso para estudantes, pesquisadores e a comunidade em geral, promovendo a preservação da memória e a difusão do conhecimento.

“O CEDAPH tem vários convênios com a comunidade para documentação da memória, memórias institucionais. Ele tem um trabalho muito interessante, inclusive com um super scanner, o equipamento mais caro da faculdade, que permite escanear documentos históricos grandes, como livros e registros”, comenta Mello Sant’Anna.

Desde a sua criação até os dias de hoje, a Unesp no câmpus de Franca vem se consolidando como um polo de excelência em ensino, pesquisa e extensão a partir de projetos inovadores, socialmente relevantes e de uma estrutura física em constante expansão, tendo como norte o compromisso com a educação, a ciência e o desenvolvimento regional.

 

repórter Leandro Rocha

Cerca de 90 jogos foram disputados em duas semanas, entre alunos de escolas públicas e particulares

 

ARARAQUARA/SP - Com a participação de 14 escolas, entre municipais, estaduais e particulares, a Prefeitura retomou este ano, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e Fundesport, o tradicional Jocoara – Jogos Colegiais de Araraquara.

Nas duas últimas semanas, foram disputadas aproximadamente 90 partidas envolvendo, principalmente, as modalidades futsal e handebol - tanto no masculino quanto no feminino.

O Chefe de Divisão de Eventos Esportivos da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, Alexandre Volpe, ressalta a importância das disputas. “A integração das escolas é muito importante para o desenvolvimento dos esportes entre os alunos da cidade”, enfatiza.

Vale destacar que a maioria dos duelos do Jocoara foi disputada na quadra externa Bruno Braghini do Ginásio da Pista Guilherme Fragoso Ferrão, e uma das rodadas do futsal masculino, no Ginásio Urias Braga.

Ainda de acordo com Alexandre, agora para o segundo semestre já estão programadas outras disputas, envolvendo as modalidades basquete, tênis de mesa e natação.

“Esperamos terminar o Jocoara em todas modalidades previstas para este ano de retomada. Depois, faremos um levantamento e pensaremos em algumas alterações no modelo atual, visando reunir mais escolas e estudantes nas disputas”, acrescenta.

Alexandre Volpe faz questão de gradecer publicamente a colaboração de todas as escolas e professores participantes do evento, não só na orientação dos alunos, mas, também, com ideias por melhorias nas próximas edições.
 

SÃO CARLOS/SP - Cientistas do grupo de Pesquisa "Popularização das Ciências Biológicas e Discurso" (PopBio), do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolveram um estudo sobre as representações de gênero em dois filmes que têm paleontólogas como protagonistas: Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros (1993) e Ammonite (2020).

De acordo com Ilka de Oliveira Mota, coordenadora do PopBio e docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN), "o estudo buscou compreender como as personagens femininas, inseridas em gêneros cinematográficos distintos, são representadas a partir de discursos feministas e das relações de classe". O grupo identificou que ambos os filmes expressam críticas ao gênero masculino e a certas convenções dos gêneros fílmicos, mas o fazem a partir de posicionamentos diferentes.

"Em Jurassic Park, vemos uma heroína paleontóloga empoderada, que se volta contra o sexismo de personagens masculinas. Além de ser uma mulher que pôde estudar e se realizar profissionalmente, ela não é mera espectadora dos homens e se envolve em ações de alto risco, que certo imaginário social considera masculinas", complementa a docente. 

Ao mesmo tempo, este filme apresenta uma inversão nas atribuições tradicionalmente associadas aos gêneros: "o personagem masculino, também paleontólogo, salva e cuida de duas crianças, evitadas por ele no começo do filme. Ele acaba criando afeto por elas e faz um trabalho tradicionalmente atribuído à mulher, que é o cuidado das crianças", complementa Anna Paula Quadros Soares, graduada em Ciências Biológicas pela UFSCar, pesquisadora vinculada ao PopBio e também autora do artigo.

O grupo destaca que essas atribuições diferem das vistas em filmes de aventura mais convencionais, nos quais, segundo Soares, "o homem se envolve em atividades perigosas, enquanto as mulheres e crianças são cuidadas e protegidas pelo homem". Jurassic Park adota, assim, o discurso da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, reivindicação básica do feminismo liberal ou burguês, que, apesar de sua importância, não dá conta de todos os problemas.

Por outro lado, Ammonite, cinebiografia da paleontóloga Mary Anning, explicita não apenas o preconceito de gênero, mas também a exploração de classe. "A condição de mulher pobre é usada para diminuir seu trabalho como cientista e pagar-lhe pouco. Ela descobre, limpa e cataloga fósseis, mas a glória vai para os cientistas homens burgueses", aponta Erich Lie Ginach, doutorando em Letras Clássicas e Vernáculas pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do PopBio e autor do artigo. Esses elementos são explicitados pelo filme, que, ao considerar não só as diferenças de gênero, mas também as de classe social, adota o viés do feminismo marxista.

Análise de discurso materialista como ferramenta de investigação
Para realizar a análise, o grupo utilizou o referencial da análise de discurso materialista, abordagem que, conforme Mota, relaciona o texto - seja um escrito, uma fala, um filme - aos seus discursos e ideologias constitutivas. "Os discursos são regulares, se repetem no texto. Reconhecidos os discursos, o analista deve investigar sua inserção na História e, para isso, ele se apoia em estudos específicos da formação social deles".

No caso deste estudo, esse apoio teórico foi encontrado na obra de Silvia Federici, pensadora e crítica da condição da mulher. Ela mostra que as diferenças de gênero e classe servem à exploração da mulher.

Para Soares, a pesquisa é "apenas uma pequena contribuição para o debate sobre gênero e cinema, mas deixa claros os dois principais discursos feministas e a relação entre opressão de gênero e opressão de classe".

O grupo reforça a importância e a urgência dessas reflexões com contexto atual, uma vez que quase não é abordado fora dos meios político e acadêmico. "Durante muito tempo e ainda hoje, o feminismo liberal domina os debates sobre a situação da mulher. É preciso ir além e mostrar que uma verdadeira emancipação da mulher e de outros gêneros exige a transformação profunda das relações sociais, no nosso caso, o fim da sociedade capitalista", finaliza Mota.

O resultado do estudo foi publicado recentemente na Revista de Estudos Culturais, da USP, no artigo intitulado "Representações de gênero nos filmes Jurassic Park e Ammonite". O texto pode ser acessado em https://revistas.usp.br/revistaec/article/view/236446.

Cesar Alves Ferragi, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades do Campus Sorocaba, apresentou a pesquisa em evento nacional do Fórum de Empresas e Direitos LGBT

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida por Cesar Alves Ferragi, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Fundação da Associação Internacional de Turismo LGBTQ+ (IGLTA Foundation) e a Casa Cênica Produtora Artística, mapeou o perfil e identificou práticas de viagem de turistas LGBTI+ no Brasil. O estudo buscou compreender tendências de comportamento desse público, contribuindo para a construção de políticas e ações mais inclusivas no setor de turismo.

Conduzido entre maio e agosto de 2024, o levantamento resultou no "Relatório de Pesquisa sobre Turismo LGBTI+ no Brasil". A coleta de dados ocorreu presencialmente, durante a Feira Cultural da Diversidade LGBT+ da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, e também via formulário online, amplamente divulgado em redes sociais de instituições parceiras. No total, 405 pessoas responderam ao questionário.

Entre os principais resultados, destaca-se que a maior parte dos participantes está na faixa etária de 35 a 44 anos (30,1%), seguida pelo grupo de 25 a 34 anos (28,1%). A maioria se identifica como pessoa cisgênera (90%), sendo 61,5% homens e 28,6% mulheres. Pessoas trans representam 2,9% dos respondentes, enquanto outras identidades de gênero, como não-binária e fluida, somam cerca de 2,7%.

Em relação à orientação sexual, predominam os homossexuais (69,1%), seguidos por bissexuais (15,3%), heterossexuais (9,1%) e pansexuais (4,7%). Geograficamente, a maioria das respostas veio do estado de São Paulo (68,4%), seguido por Rio de Janeiro (5,2%) e Distrito Federal (4,2%). Essa concentração se explica pela aplicação presencial na capital paulista e pela divulgação online realizada, em sua maior parte, por instituições sediadas neste estado.

Quanto à escolaridade, 30,1% dos respondentes possuem Ensino Superior completo - o dobro da média brasileira, que está na casa dos 15% - e 26,9% alguma especialização. 

Práticas turísticas do público LGBTI+ e desafios
Além do perfil sociodemográfico, a pesquisa revelou aspectos sobre as práticas turísticas desse público. A maioria declarou viajar prioritariamente a lazer (81,7%), sendo que 58,5% já priorizam destinos identificados como LGBTI+ friendly - ou seja, que oferecem maior segurança e acolhimento. Por outro lado, cerca de 37% relataram já ter deixado de viajar ou alterado os planos por receio de discriminação.

"As pessoas querem viajar relaxadas, podendo ser quem são", analisa Ferragi. Para ele, essa busca por autenticidade impacta diretamente na escolha dos destinos: "87% dos respondentes sinalizaram que segurança e acolhimento são fatores fundamentais na seleção dos destinos e meios de hospedagem".

Outro dado relevante é que 30% viajam com a família. "Quando acolhemos bem os viajantes LGBTI+, e também as famílias que os apoiam, promovemos um ambiente mais inclusivo e acolhedor - e isso é fundamental", afirma.

Além disso, 42,7% dos participantes afirmaram utilizar redes sociais e plataformas digitais específicas da comunidade LGBTI+ para buscar informações sobre destinos e acomodações. Experiências anteriores de discriminação influenciam diretamente o planejamento e a escolha de roteiros, o que, segundo o pesquisador, "reforça a importância de ambientes mais inclusivos, com políticas públicas e estratégias de marketing turístico que considerem as especificidades desse público".

Nesse sentido, Ferragi aponta lacunas identificadas pela pesquisa: "O que falta, segundo as respostas? Falta segurança; relaxamento; tranquilidade. Falta representatividade - as pessoas querem ver pessoas como elas trabalhando ali naquele hotel, no setor turístico. E falta também serviços e funcionários preparados para atender as pessoas LGBTI+".

A principal contribuição do estudo está em oferecer um panorama atualizado e empírico sobre o comportamento de turistas LGBTI+ no Brasil, um tema ainda pouco explorado academicamente no país. Embora de caráter exploratório, o levantamento fornece subsídios para agentes públicos e privados interessados na promoção de práticas de acolhimento, redução de barreiras e desenvolvimento de ações afirmativas no setor, com foco na promoção dos direitos humanos e no combate à discriminação.

"É papel da universidade contribuir com esse diálogo, construindo conhecimento para a sociedade. Ela precisa dialogar com as empresas, com a sociedade, e trazer educação laica, democrática, gratuita, com o acesso que precisamos", finaliza.

O estudo foi apresentado por Ferragi no Fórum de Empresas e Direitos LGBT, evento nacional que reúne representantes do setor público, privado e da sociedade civil para debater políticas e práticas inclusivas voltadas à comunidade LGBTI+. A participação do docente ocorreu no painel "A arte da hospitalidade: recebendo bem viajantes LGBTI+", que contou com mediação de Catarina Costa, embaixadora do Comitê LGBTI+ da Accor no Brasil. 

A gravação completa do evento está disponível no canal do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e pode ser acessada no YouTube (youtube.com/watch?v=ybT2GLXE0m8). Já o relatório completo está disponível para acesso em https://bit.ly/relatorio-turismo-lgbti.

BRASÍLIA/DF - As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terminam nesta sexta-feira, 6 de junho – prazo que também vale para os pedidos de atendimento especializado e tratamento por nome social. As provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, nas 27 unidades da Federação.
 

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforçam que as inscrições devem ser realizadas exclusivamente por meio da Página do Participante, disponível no portal do Inep, ou diretamente pelo endereço enem.inep.gov.br/participante.

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TAXA DE INSCRIÇÃO – A taxa de inscrição de R$ 85 (para quem não é isento) deve ser paga até 11 de junho. É possível pagá-la por boleto (gerado na Página do Participante); Pix; cartão de crédito; e débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto. A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 e da justificativa de ausência na edição de 2024 não significa que a inscrição foi realizada de forma automática. Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante. Quem não lembra a senha da conta pode recuperá-la por meio das orientações da própria plataforma. Todas as pessoas devem se inscrever no sistema para participar do exame.
 

ORIENTAÇÕES – O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os esclarecimentos.
 

CERTIFICAÇÃO – O Enem 2025 volta a ser usado para certificar a conclusão do ensino médio ou a proficiência parcial para estudantes maiores de 18 anos. Os participantes que desejam usar o exame para esses fins devem indicar essa pretensão ao se inscrever. Pessoas com esse perfil que também sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) não serão cobradas pela inscrição. Para obter o certificado de conclusão do ensino médio, é necessário atingir o mínimo de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e o mínimo de 500 pontos na redação.
 

INSCRIÇÃO SIMPLIFICADA – Outra novidade da edição é a inscrição pré-preenchida para concluintes da rede pública. Nesses casos, o participante deve acessar a página oficial para confirmar a inscrição e optar pela prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol) que deseja realizar. A página também não gera boleto para o estudante concluinte da escola pública, ainda que o participante não tenha solicitado a isenção. “Pela primeira vez, os alunos concluintes de escola pública estarão com inscrição pré-preenchida no sistema, uma forma de simplificar o processo e estimular a participação. Basta entrar no endereço da página, confirmar a inscrição e fazer a opção pela prova de línguas”, explicou o ministro da Educação, Camilo Santana.
 

PARÁ – O Governo Federal, por meio do MEC e Inep, realizará o Enem 2025, de forma excepcional, em 30 de novembro e 7 de dezembro, nas seguintes cidades do Pará: Belém, Ananindeua e Marituba. A medida visa atender aos públicos desses municípios, em função dos impactos logísticos relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será na capital paraense no período da aplicação regular do exame. Quem pretendia fazer o Enem em 9 e 16 de novembro e reside em alguma dessas cidades ainda pode optar por realizar as provas na aplicação regular. Para isso, é necessário optar por outro município de aplicação no momento da inscrição.
 

PÉ-DE-MEIA – O programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do ensino médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa. Todos os participantes do Pé-de-Meia tiveram direito à isenção da taxa de inscrição do Enem 2025.
 

ENEM – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Universidade para Todos (Prouni).
 

SELEÇÃO - Instituições de ensino públicas e privadas usam a nota do Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
 

PORTUGAL - Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do Exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

DESCALVADO/SP - A Universidade Brasil (UB), instituição comprometida com a excelência acadêmica há mais de cinco décadas, realizou a 3º edição da Ação Comunitária no campus de Descalvado, no interior de São Paulo, para atendimento de moradores da cidade e regiões próximas. O evento acontece pelo terceiro ano consecutivo e tem se consolidado como uma importante iniciativa de prestação de serviços gratuitos à população e integração entre universidade e comunidade.

Na edição de 2025, foram contabilizados mais de 1.500 atendimentos, um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, cerca de 600 em 2023 e 1.000 em 2024, evidenciando o alcance e a relevância da iniciativa para a região.

Entre os serviços oferecidos gratuitamente, a população teve acesso a vacinação contra a gripe, testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), orientações psicológicas e odontológicas, aplicação de flúor em crianças, avaliações infantis, atendimentos em saúde animal, orientações jurídicas, atividades lúdicas, educação no trânsito, exposição de máquinas agrícolas, doação de mudas e plantão de vagas de emprego. Os participantes contaram ainda com triagens e orientações de saúde humana e animal, incluindo prevenção de doenças, cuidados com pets e incentivo ao bem-estar.

“A Ação Comunitária é muito mais do que um evento pontual. Ela representa o compromisso contínuo da universidade com a promoção da saúde, da cidadania e da qualidade de vida da população. Temos orgulho em ver nossos alunos colocando em prática o que aprendem em sala de aula, com empatia, responsabilidade e geração de impacto positivo”, afirma Bárbara Costa, reitora da Universidade Brasil.

Durante o evento, os atendimentos foram realizados por estudantes com supervisão de professores, promovendo uma vivência prática essencial para a formação acadêmica. Casos que exigem acompanhamento contínuo, como os da clínica odontológica e do Hospital Veterinário, podem seguir com atendimentos a custos reduzidos, como parte dos serviços permanentes oferecidos pela instituição.

“O crescimento da ação a cada ano demonstra a confiança da comunidade em nosso trabalho e também o engajamento dos nossos alunos e colaboradores. É um momento de troca, aprendizado e construção coletiva de soluções para a sociedade”, destaca Éder Simêncio, diretor do campus Descalvado.

Aberta a toda a população, incluindo moradores de cidades vizinhas, a Ação Comunitária reforça a missão da Universidade Brasil de oferecer uma educação transformadora e conectada com os desafios e necessidades reais das pessoas.

SÃO CARLOS/SP - Com aulas acessíveis, parcerias inovadoras e acolhimento individualizado, a Secretaria Municipal de Educação aposta na transformação pela educação.
Imagine redescobrir o mundo das palavras aos 40, 50 ou até 70 anos. Em São Carlos, essa cena tem se tornado realidade graças aos novos passos da Secretaria Municipal de Educação em direção a uma cidade mais alfabetizada e inclusiva.

O município aderiu ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma iniciativa do Ministério da Educação que une esforços de municípios, estados e governo federal para levar escolaridade a quem, por diferentes razões, não pôde concluir o ensino fundamental ou médio.

Dentro desse compromisso, São Carlos também passou a integrar o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado especialmente à alfabetização gratuita de jovens, adultos e idosos que ainda não aprenderam a ler e escrever.

Maria Alice Zacharias, chefe da Seção de EJA e articuladora regional do pacto, coordena a identificação de novos estudantes e garante que cada um deles seja encaminhado à E.M.E.J.A. Austero Manjerona, escola referência na educação de jovens e adultos da cidade. “Nossa prioridade é acolher cada pessoa com dignidade e garantir que esse retorno aos estudos seja significativo e contínuo”, afirma.

Uma das conquistas mais emblemáticas foi a parceria com a Secretaria Municipal de Conservação e Qualidade Urbana, pasta coordenada por Leonardo Orlando, que indicou a empresa Celebre, através da qual viabilizou a formação da primeira turma do PBA Ciclo 2025. São cerca de 40 trabalhadores que agora começam seus dias de forma diferente: de segunda a quinta-feira, eles assistem às aulas na Fundação Educacional São Carlos (FESC) logo cedo, tomam o café da manhã e só então seguem para o trabalho. Um modelo simples, mas transformador.

As inscrições para o ciclo 2025 do PBA já estão abertas e vão até 20 de junho. Os interessados podem se inscrever diretamente na Secretaria Municipal de Educação ou pelos telefones e WhatsApps (16) 3373-3222, (16) 99235-2190 e (16) 3364-2434. As turmas estão distribuídas em vários pontos da cidade, para facilitar o acesso.

Mais do que um programa educacional, essa é uma chance real de mudar histórias — porque nunca é tarde para aprender a escrever a própria.

IBATÉ/SP - A equipe de nutricionistas da Rede Municipal de Ensino de Ibaté realizou atividades de educação alimentar e nutricional nas escolas Alice Rossito Cervoni e Antônio Deval.

O principal objetivo da ação foi estimular a valorização do trabalho das merendeiras, além de incentivar o consumo da alimentação escolar, tão essencial para o desenvolvimento das crianças, especialmente nas escolas de período integral, onde os alunos permanecem grande parte do dia.

A atividade começou com uma proposta lúdica, já que as crianças foram convidadas a desenhar como imaginam a cozinha de suas próprias casas. Em seguida, cada aluno recebeu uma touca higiênica e participou de um passeio pela cozinha da escola, acompanhados pelas nutricionistas e as cozinheiras.

Durante o percurso, os alunos puderam conhecer de perto os espaços, utensílios e equipamentos utilizados no preparo das refeições. Ao final, desenharam como perceberam a cozinha da escola, refletindo suas observações.

A atividade foi encerrada com uma roda de conversa sobre a importância da alimentação escolar, reforçando bons hábitos alimentares e estimulando as crianças a valorizarem e consumirem as refeições oferecidas na escola.

De acordo com as nutricionistas  Giovanna Donofre e Letícia Oliveira, aproximar os alunos da rotina da cozinha escolar, de forma lúdica e interativa, contribui não apenas para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, mas também para o reconhecimento e valorização dos profissionais que cuidam da alimentação no ambiente escolar.

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