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SÃO CARLOS/SP - Desde dezembro de 2024, a UFSCar está desenvolvendo um trabalho participativo de planejamento da implantação de seu novo campus, no município de São José do Rio Preto. Sob a coordenação de Danilo Giroldo, assessor especial da Reitoria, o grupo de trabalho GT-SJRP já realizou a caracterização do território, identificou alternativas locacionais para o funcionamento do campus, realizou reuniões com diferentes segmentos sociais do município e dialogou com os centros acadêmicos e entidades representativas da UFSCar.

Nesta sexta-feira, dia 25 de abril, o grupo apresenta o trabalho desenvolvido até o momento para a comunidade acadêmica e demais interessados em audiência pública que será realizada no Auditório da Reitoria da UFSCar, na área Sul do Campus São Carlos, às 14h30, com transmissão pelo canal da universidade no Youtube.

Essa ação compõe a primeira etapa do plano de trabalho aprovado pelo Conselho Universitário (ConsUni) em 13 de dezembro de 2024, que prevê a elaboração de um documento referência de criação do campus. O trabalho realizado pelo GT-SJRP será a base para a produção da proposta, que deve ser discutida novamente pelo ConsUni em maio de 2025.

"A participação da comunidade acadêmica nas audiências públicas é fundamental para o trabalho que estamos desenvolvendo. Temos uma grande expectativa em aprofundar o diálogo, no sentido de construir coletivamente um campus que reflita as capacidades, vocações e a cultura institucional da UFSCar, aliadas às demandas da sociedade e ao financiamento previsto. Por isso, convidamos todas as pessoas para participar, presencialmente, a partir da sala remota da reunião ou pelo Youtube, da audiência pública que será realizada a partir do campus São Carlos no dia 25 de abril, às 14:30", comenta Giroldo.

Audiência em São José do Rio Preto

Além do evento no Campus São Carlos, o trabalho foi apresentado em audiência realizada na Câmara Municipal de São José do Rio Preto na tarde desta quarta-feira, 23/04. O evento teve transmissão realizada pelo canal da Câmara e pode ser conferido neste link.

Reuniões com a comunidade da UFSCar

Entre os dias 18 de fevereiro e 9 de abril, a UFSCar realizou uma série de reuniões com a comunidade acadêmica, a fim de captar as diferentes percepções acerca do novo campus e dos levantamentos elaborados pelo GT-SJRP. O grupo se reuniu com os Centros de Educação e Ciências Humanas (CECH), Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), Ciências em Gestão e Tecnologia (CCGT), Ciências Humanas e Biológicas (CCHB), Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS), Ciências Agrárias (CCA), Ciências da Natureza (CCN) e Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). No mesmo período, o GT também realizou encontros com estudantes, entidades representativas e unidades vinculadas à gestão, o que possibilitou um levantamento qualitativo de informações muito amplo e importante sobre os atuais desafios da educação superior e sobre o papel da UFSCar na região de São José do Rio Preto.

Levantamento inédito da SPDI visa qualificar decisões sobre investimentos, uso compartilhado de equipamentos e práticas sustentáveis na Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - Um levantamento realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) mapeou 468 laboratórios em funcionamento nos quatro campi - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais (SPDI), atende à demanda do Censo da Educação Superior 2024, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), mas vai além do aspecto obrigatório: consolida uma base de dados estruturada, que qualifica a gestão da infraestrutura universitária e fortalece o desenvolvimento articulado das ações de ensino, extensão e pesquisa.

O trabalho contou com a colaboração das Diretorias de Centro, Chefias de Departamento e Coordenações de Curso, além da equipe da SPDI. A coleta foi feita por meio de um formulário eletrônico padronizado, que também permitiu o registro de palavras-chave para facilitar buscas futuras. A partir das respostas, foram compiladas informações sobre localização, área física, finalidades de uso, áreas do conhecimento, equipamentos, manutenção, riscos, descarte de resíduos e possibilidade de uso compartilhado.

"O mapeamento não se limita ao atendimento de uma exigência legal. Ele atualiza e organiza informações que são estratégicas para a gestão da Universidade, permitindo identificar gargalos, oportunidades de usos mais eficientes da infraestrutura e caminhos para ampliar a integração entre áreas", afirma Rogério Fortunato Junior, Secretário Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais da UFSCar e coordenador do projeto.

Entre os resultados, destacam-se o aumento de 18% no número de laboratórios desde 2015; o uso variado dos espaços, com 85% voltados à pesquisa, 62% à extensão e 65% ao ensino; e a presença de equipamentos compartilhados em cerca de um terço das unidades. "Essas informações permitem o diagnóstico da infraestrutura, a orientação de investimentos, a prevenção de compras duplicadas, o incentivo ao compartilhamento e o suporte à elaboração de editais e convênios. Também possibilitam a análise de áreas de crescimento da Universidade, a identificação de espaços pouco utilizados ou com potencial de uso compartilhado, bem como o mapeamento de boas práticas em manutenção, segurança, descarte de resíduos e gestão ambiental", detalha Fortunato.

A base construída pela SPDI já foi disponibilizada às unidades acadêmicas, tanto em formato textual quanto em planilha, com filtros por área, centro, tipo de equipamento e palavra-chave. Essa estrutura permite integrar grupos de pesquisa, apoiar o planejamento de disciplinas, facilitar ações de extensão junto à sociedade e subsidiar editais, convênios e decisões sobre infraestrutura e governança.

Para manter a base atualizada, a próxima etapa será o desenvolvimento de uma plataforma digital pela Secretaria Geral de Informática (SIn), que estará integrada aos sistemas da UFSCar. "Essa plataforma permitirá a pesquisa e a atualização contínua dos dados, aprimorando a gestão universitária baseada em evidências e apoiando processos decisórios. Também contribuirá para fortalecer a gestão ambiental, garantir maior transparência institucional e assegurar a auditabilidade das informações", ressalta.

A SPDI conduziu o projeto com a colaboração dos servidores Antonio Carlos Lopes e Tatiana Bianchini Pinheiro, cuja atuação foi essencial em todas as etapas - da definição da metodologia à organização da base de dados e diagramação final do relatório. "Com esta ação, a UFSCar demonstra, mais uma vez, sua dedicação em fortalecer a infraestrutura pública, incentivar a administração eficaz e zelar pela qualidade no ensino, extensão e pesquisa e, acima de tudo, pela transparência", conclui o Secretário.

O relatório completo está disponível para consulta no site da SPDI, em bit.ly/spdi-laboratorios.

SÃO PAULO/SP - O número de vítimas de violência escolar no Brasil cresceu 254% no período de 2013 a 2023, segundo levantamento feito pela Revista Pesquisa Fapesp, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) indicam que em 2013 foram registradas 3,7 mil vítimas de violência nas escolas, número que subiu para 13,1 mil, em 2023.

Os dados englobam estudantes, professores e outros membros da comunidade escolar. Entre as ocorrências, 2,2 mil casos envolveram violência autoprovocada (automutilação, autopunição, ideação suicida, tentativas de suicídio e suicídios), tipo de agressão que aumentou 95 vezes no período avaliado.

De acordo com a fundação, o Ministério da Educação (MEC) reconhece quatro tipos de violência que afetam a comunidade escolar:

  • agressões extremas, com ataques premeditados e letais;
  • situações de violência interpessoal, envolvendo hostilidades e discriminação entre alunos e professores;
  • bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas;
  • violência institucional, que engloba práticas excludentes por parte da escola, por exemplo, quando o material didático utilizado em sala de aula desconsidera questões de diversidade racial e de gênero.

O MEC também identifica os problemas abrangendo o entorno da instituição, como tráfico de drogas, tiroteios e assaltos.

De acordo com o levantamento, entre as causas do aumento da violência escolar estão a desvalorização da atividade docente no imaginário coletivo, a relativização de discursos de ódio, e o despreparo de secretarias de Educação para lidar com conflitos derivados de situações de racismo e misoginia.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Spray com nanofibras curtas, licenciado por empresa-filha da Universidade, será produzido para uso em sistemas de filtragem

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma tecnologia de aplicação simples capaz de aumentar a eficiência de filtros em ambientes que exigem alto controle de qualidade do ar, como hospitais e veículos automotivos.

A invenção consiste em um spray que forma uma camada de nanofibras sobre o meio filtrante, ampliando a retenção de partículas microscópicas sem prejudicar o fluxo de ar. O projeto foi conduzido por Paulo Augusto Marques Chagas, durante seu pós-doutorado no Departamento de Engenharia Química (DEQ) da UFSCar, sob coordenação de Mônica Lopes Aguiar, docente do DEQ.

As nanofibras são produzidas por eletrofiação, técnica que transforma uma solução polimérica - à base de acetato de celulose, derivado natural da celulose - em fibras ultrafinas por meio de um campo elétrico. "O processo lembra um fio sendo puxado no ar", explica Chagas. A solução é colocada em uma seringa e, ao se aplicar uma diferença de potencial elétrico entre a agulha e uma superfície coletora, o líquido é esticado até formar fibras com diâmetro nanométrico - milhares de vezes mais finas que um fio de cabelo. "Essas fibras se acumulam de forma desordenada, formando um 'tecido não-tecido'. Depois, esse material é fragmentado em um equipamento semelhante a um liquidificador, gerando os componentes usados no spray", complementa o pesquisador.

A principal vantagem da formulação é a facilidade de aderência a diferentes superfícies, criando uma camada que melhora a retenção de partículas, sem exigir a troca do filtro original. "Além disso, elas podem ser funcionalizadas com compostos bactericidas ou antifúngicos, o que amplia seu potencial de uso em sistemas de ventilação de transporte coletivo e outros ambientes que exigem alta qualidade do ar", ressalta Aguiar.

Em testes laboratoriais, o spray demonstrou capacidade de capturar até 99% das partículas pequenas - incluindo poluentes e alguns vírus que filtros tradicionais não conseguem reter com eficiência. A tecnologia foi protegida por pedido de patente e licenciada para a InNano Tecnologia, empresa-filha da UFSCar fundada pelo próprio pesquisador, com apoio da Agência de Inovação (AIn) da Universidade.

Com o licenciamento já realizado, a InNano Tecnologia iniciará a produção em larga escala, atendendo empresas interessadas em aplicar as nanofibras curtas não só em filtros, embalagens e máscaras, mas também em sistemas avançados de liberação controlada de substâncias. "A expectativa é que a tecnologia contribua com estratégias de melhoria da qualidade do ar em diferentes contextos, combinando inovação, sustentabilidade e aplicabilidade prática", finaliza Chagas.

Empresas interessadas em aplicar a tecnologia em seus produtos ou processos podem entrar em contato com a AIn pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9040.

As unidades de Araraquara e São Carlos terão atividades com música e poesia, o evento é gratuito e aberto ao público

 

SÃO CARLOS/SP - O Senac São Paulo realiza, entre os dias 22 e 26 de abril, a 10ª edição da Semana Senac de Leitura com o tema Cultura e convivência: a biblioteca além dos livros. O evento, gratuito e aberto ao público, acontecerá nas unidades de todo o estado. Com uma programação diversificada — que vai de exposições e palestras a apresentações artísticas e à tradicional troca de livros, as ações propõem expandir o conceito de biblioteca, que além dos livros, se torna um espaço dinâmico de cultura, convivência e processo coletivo de aprendizagem.

Nas unidades da região, o público terá uma programação diversificada com música, exposições e workshops de artesanato. Em Araraquara, uma das oficinas é a de Macramê Básico, que acontecerá no dia 24, em dois períodos: tarde e noite. A atividade será focada na confecção de uma pulseira, explorando o nó espiral. Já em São Carlos, no dia 23, das 14h às 17h, será a vez de Câmera de Lata: Faça a sua Primeira Pinhole, com os docentes João Moura e Daniel Guedes. Pinhole é uma técnica que leva esse nome porque nela a captura da imagem se dá pela passagem da luz por um orifício bem pequeno e pela fixação da imagem diretamente num material sensível à luz.

Outra atividade que sempre compõe a programação é a Feira de Troca de Livros e Gibis, público interessado pode ir até a unidade ou campi participantes mais próximo, levando um livro ou gibi, para realizar a troca com os itens que estarão disponíveis no local. Vale destacar as regras:

●     A troca será de livro por livro e gibi por gibi;

●     Livros de literatura em geral são bem aceitos (seguindo o critério de conservação e qualidade);

●     Serão permitidos livros de literatura estrangeira, nacional, infantil, infanto‐juvenil e gibis;

●     Não serão aceitos materiais didáticos, livros de cunho político/partidário, religioso, dicionários, lista de endereços e telefones, teses e dissertações, enciclopédias, pornográficos e sobre sexologia, código civil e legislação, e livros de informática.

 

Confira abaixo os destaques da programação:

Senac Araraquara

Show: Baile do Lima

Data: 22/4

Horário: 18h às 19h

Local: Bloco 6

No puro creme da Brasilidade, o “Baile do Lima” resgata diferentes fases da MPB, inspirando-se nas festas antigas com dança e sonoridades nacionais e internacionais. Quem comanda o show é Vinicius Lima, violinista, guitarrista, cantor e compositor. Quem não for aluno do Senac Araraquara precisa fazer a inscrição a partir do dia 15/4 no site da unidade.

 

Bate-papo com Lucas Tannuri, autor do livro “O Grande desafio das Pequenas coisas”

Data:  22/4

Horário: das 14h às 14h40

O encontro é aberto à comunidade e discutirá sobre relações e comunicação em ambientes neuro divergentes, onde a arte é essencial para a conexão além das palavras.

 

Senac São Carlos

Roda de Conversa: O Slam e a Poesia, com Ryane Leão

Data: 22/4

Horário: das 15h30 às 17h

Nesta roda de conversa, será explorada a relação entre o slam e a poesia, além de como a prática performática do slam transforma a poesia em uma experiência coletiva e vibrante.

 

Atividade: Slam de Poesia em Libras como Forma de Resistência, com Edinho Poesia

Data: 25/4

Horário: 19h30 às 22h

O Slam do Corpo para a comunidade surda é uma forma de expressão que usa o corpo como meio de comunicação, resistência e arte. Ao invés de palavras faladas, o corpo se torna o protagonista, transmitindo emoções, pensamentos e reivindicações através de gestos, movimentos e expressões visuais. No contexto do slam, ele se torna uma forma poderosa de resistência silenciosa, onde cada gesto carrega um significado profundo.

Para conferir a programação completa e se inscrever nas atividades, basta acessar o site do evento.

 

Serviço:

10ª Semana Senac de Leitura

Quando: de 22 a 26 de abril

Informações e inscrições: https://eventos.sp.senac.br/evento/10a-semana-senac-de-leitura/

Evento gratuito

 

Senac Araraquara

Endereço: Rua João Gurgel, 1935 – Carmo – Araraquara/SP

Informações: https://www.sp.senac.br/senac-araraquara

 

Senac São Carlos

Endereço: Rua Episcopal, 700 – Centro – São Carlos/SP

Informações: https://www.sp.senac.br/senac-sao-carlos

Bolsas viabilizaram a abertura de novos programas de pós-graduação em diferentes áreas

 

SÃO CARLOS/SP - Nos últimos cinco anos (de 2021 até o começo de 2025), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) teve uma ampliação de 25% no número de bolsas de mestrado e doutorado concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em números absolutos, contabilizando as duas agências de fomento, foram 970 bolsas em 2021 e agora já são 1209, em 2025, para mestrado e doutorado.

Além disso, considerando a concessão de bolsas do CNPq via Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação (PIBPG), partimos de zero em 2021 para 86 em 2025 - foram 20, em 2023; e 40, em 2024. O PIBPG é uma política pública estratégica de desenvolvimento científico e tecnológico do CNPq, instituído em 2022 com o objetivo de apoiar a formação de recursos humanos para a pesquisa por meio da concessão de bolsas de mestrado e doutorado no País em programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos, mediante seleção pública de Projetos Institucionais de Pesquisa.

"Neste ano estamos abrindo novos programas de pós-graduação e novos cursos de doutorado. Essa abertura de programas e cursos foi atendida com novas cotas de bolsas. O crescimento do quantitativo de bolsas ocorreu principalmente no doutorado, com os novos cursos de Imagem e Som, Gerontologia e Engenharia de Produção do Campus Sorocaba. No mestrado, tivemos a abertura do curso de Conservação e Sustentabilidade, em Lagoa do Sino, que também foi contemplado com bolsas", explica Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar.

De acordo com ele, esse aumento significativo no número de bolsas é importante, justamente, para viabilizar a abertura e o funcionamento desses novos cursos. "Com isso, temos o incremento de novas áreas de formação em nossos cursos de doutorado, em diferentes campi", destaca. O crescimento das bolsas pode ser observado em outras instituições de Ensino Superior do País, em consonância com as políticas de ciência e tecnologia do Governo Federal.

Além das bolsas, a UFSCar tem tomado outras medidas no sentido do incentivo e do financiamento à pesquisa científica. "Temos estimulado a participação de grupos de pesquisa de diferentes áreas em grandes editais de fomento, situando nossa Instituição em redes nacionais e internacionais de pesquisa", destaca Martins.

Para a Reitora Ana Beatriz de Oliveira, "o aumento do número de bolsas concedidas à UFSCar é um reflexo do trabalho de fortalecimento da pós-graduação que temos realizado ao longo dos últimos anos. É muito importante que os pós-graduandos da nossa Instituição tenham cada vez mais condições de financiamento das suas pesquisas, pois isso impacta positivamente a permanência e também a produção de conhecimento na UFSCar".

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com nove obras em andamento nos campi São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino, viabilizadas por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Os investimentos do Governo Federal somam R$ 46,2 milhões para a Universidade, além de R$ 23,88 milhões para quatro obras no Hospital Universitário (HU-UFSCar), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

"Até este momento, quatro obras já foram licitadas. No Campus São Carlos, a nova unidade do curso de Engenharia Mecânica está em fase final, com previsão de entrega ainda neste mês de abril. A estrutura deve ampliar as condições para ensino, extensão e pesquisa, com novos espaços e possibilidade de instalação de laboratórios",  informa Edna Hércules Augusto, Pró-Reitora de Administração da UFSCar.

Também estão em andamento o prédio do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Ciclos de Vida e Saúde (Civisa), em São Carlos, unidade multidisciplinar da saúde; e o pórtico de entrada e a guarita, além de infraestrutura elétrica no Campus Lagoa do Sino, onde as intervenções estruturais já alcançam 30% de execução. "Para que o Campus Lagoa do Sino opere com segurança e capacidade ampliada, a nova rede elétrica é essencial. Essa etapa já está em andamento e deve ser concluída até julho", prevê Augusto.

Os demais projetos seguem em fase de elaboração para posterior licitação. Entre as propostas em desenvolvimento estão o prédio do curso de Tradutor-Intérprete de Língua de Sinais Português (TILSP), o novo prédio do Departamento de Artes e Comunicação (DAC), a segunda fase do prédio do Departamento de Medicina (DMed) - todos em São Carlos -; uma nova biblioteca e o acervo Raduan Nassar, em Lagoa do Sino; e a ampliação do Restaurante Universitário no Campus Sorocaba. "A permanência estudantil tem sido uma marca da nossa gestão. O funcionamento e a ampliação do Restaurante Universitário refletem essa preocupação com o bem-estar de toda a comunidade acadêmica", reforça a Pró-Reitora.

A execução das obras é acompanhada pela Secretaria Geral de Gestão do Espaço Físico (SEGEF) da UFSCar. "Desde a concepção até a entrega, nossa equipe acompanha todas as etapas,  garantindo a qualidade e o cumprimento dos prazos. A previsão é de que todas as obras comecem em 2025 e sejam finalizadas até o fim de 2026", afirma Luciana Márcia Gonçalves, Secretária-Geral da SEGEF.

Processo de retomada, ampliação e perspectivas
A Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, destaca o caráter estratégico desses investimentos: "Logo no início do governo do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Educação (MEC) retomou o debate sobre as universidades federais. Ficou evidente a urgência de recuperar a infraestrutura negligenciada há mais de uma década. O Novo PAC tem esse propósito: consolidar o que já existe e expandir com responsabilidade".

A UFSCar foi contemplada nas duas frentes: além das nove obras nos campi, a Universidade está no planejamento para implantação de um novo campus em São José do Rio Preto. "São investimentos que fortalecem o que já fazemos bem, ampliam nossa atuação nos territórios de inserção e consolidam o papel da UFSCar como protagonista regional, nacional e internacional. A infraestrutura é a base para seguirmos formando pessoas com qualidade, produzindo Ciência de impacto e contribuindo para as políticas públicas", afirma a Reitora.

Ela ressalta ainda que, embora robusto, o aporte de recursos não resolve todas as necessidades da Universidade. "Há mais de 10 anos não víamos um investimento federal dessa magnitude voltado à consolidação da infraestrutura universitária. Esse movimento atende a demandas antigas e represadas, mas sabemos que ainda há pautas em aberto, em negociação com o MEC, e esperamos, com o apoio da bancada paulista, retomar emendas parlamentares já em 2025", completa Oliveira.

As obras em andamento representam um avanço concreto na infraestrutura institucional da UFSCar, com impacto direto na vida acadêmica, administrativa e assistencial da Instituição. "Com a retomada e ampliação da estrutura física, a UFSCar reafirma seu compromisso com a excelência no ensino público, gratuito e de qualidade", finaliza a Reitora.

SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo alcançou, nesta quinta-feira (10), a marca de 100 mil emissões da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA). A iniciativa é liderada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) e integra as diretrizes do Plano Estadual Integrado (PEI), lançado em abril de 2023, com o propósito de ampliar o suporte e os serviços oferecidos às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

A emissão gratuita da Carteira de Identificação representa um avanço na garantia de direitos da pessoa no espectro autista, além de fortalecer a inclusão e a acessibilidade. O Abril Azul, campanha de conscientização sobre o autismo, reforça a relevância dessa política pública para assegurar maior visibilidade e mais reconhecimento às demandas dessa população.

“Para quem convive com o autismo, seja pessoalmente ou como familiar, ter um documento que identifica essa condição faz toda a diferença, visto que o TEA não apresenta características físicas evidentes, dificultando a compreensão da sociedade sobre a necessidade de atenção e prioridade”, destaca Marcos da Costa, secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “A CipTEA vem justamente para garantir direitos e proporcionar um atendimento mais digno e respeitoso”, completa.

Além da carteira de identificação, levantamento da Agência SP mostra que já foram disponibilizados mais de 65 mil selos de identificação veicular para pessoas no espectro autista em todo o território paulista. O documento, desenvolvido em conjunto pela SEDPcD, SGGD e o Detran-SP, visa proporcionar mais segurança e autonomia no trânsito para esse público.

A emissão da identificação veicular é concedida mediante vinculação à CipTEA, pelo portal ciptea.sp.gov.br. O adesivo também contém a frase: “Pessoa com autismo a bordo. Seja gentil, não buzine”, e pode ser colado no vidro traseiro do carro a fim de promover empatia no trânsito.

Como solicitar a CipTEA

A CipTEA e o selo de identificação veicular podem ser solicitados digitalmente pelo site ciptea.sp.gov.br ou presencialmente em uma das mais de 240 unidades do Poupatempo espalhadas pelo estado. Para a emissão, é necessário apresentar um laudo médico que comprove o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista, além dos documentos pessoais do beneficiário e de seu responsável.

Além disso, o Estado dispõe de 27 unidades do Poupatempo distribuídas pela capital, interior e litoral do estado (confira aqui a relação dos postos). Estes locais contam com salas sensoriais, que são espaços silenciosos de acolhimento para pessoas no espectro autista e neurodivergentes. Os espaços foram criados para reduzir estímulos sensoriais e tornar os ambientes confortáveis, evitando crises e estresse do público atendido. O serviço dispõe de jogos e brinquedos educativos, e bola de pilates.

 

Como solicitar o Selo de Identificação Veicular:

Para quem já possui a CipTEA:

1) Acesse o site https://ciptea.sp.gov.br/ com o login GOV.BR;

2) Clique em “cadastrar veículo”;

3) Informe o número da placa e o Renavam de seu veículo e clique em “cadastrar veículo”;

4) Clique no “carrinho” abaixo da imagem da carteirinha e imprima seu adesivo.

Para novos beneficiários CipTEA:

1) Acesse o site https://ciptea.sp.gov.br/ com o login GOV.BR e clique em cadastrar novo beneficiário;

2) Preencha os dados pessoais e endereço da pessoa diagnosticada com TEA;

3) Preencha as informações do CID, nome e CRM do médico, data do documento e anexe o arquivo do relatório médico em png ou jpg;

4) Preencha os dados do cuidador/responsável;

5) Informe o número da placa e o Renavam de seu veículo;

6) Leia e dê ciência ao Termo de Aceite;

7) Aguarde a análise e aprovação da CipTEA (até 20 dias úteis);

8) Após aprovação, faça o download de sua identificação veicular.

Iniciativas do Governo de São Paulo para a população com TEA

Em 2023, o Governo de SP instituiu o Plano Estadual Integrado para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (PEIPTEA). O projeto define ações das Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência; da Saúde (SES); da Educação (Seduc-SP) e de Desenvolvimento Social (SEDS) para efetivar políticas públicas e implementar cuidados para cerca de 460 mil pessoas com TEA que vivem em São Paulo, segundo projeção da Organização Mundial de Saúde. 

Outra iniciativa sancionada pelo governador foi a promulgação da lei estadual 17.897/2024, que institui o cordão de girassol como símbolo para facilitar o reconhecimento de pessoas com deficiências não visíveis.

A SEDPcD, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), anunciou ainda a instalação de centros de ciências para o desenvolvimento, com pesquisas ligadas ao Transtorno do Espectro Autista. As inscrições vão até o próximo dia 22 de abril.

 

 

As Escolas Estaduais Jesuíno de Arruda e Arlindo Bittencourt também serão reformadas

 

SÃO CARLOS/SP - O município de São Carlos foi contemplado com dois ônibus escolares acessíveis, entregues pelo Governo do Estado de São Paulo como parte de um pacote de investimentos destinados à área da educação. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9), durante cerimônia oficial em São Paulo, que contou com a presença do vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, e do secretário de Relações Legislativas, Waldomiro Bueno. Ambos representaram o prefeito Netto Donato no evento.

Os recursos estaduais contemplam diversas ações, como reformas e construções de unidades escolares, aquisição de equipamentos, entrega de ônibus escolares, ampliação do programa Prontos pro Mundo e continuidade do processo de climatização das escolas da rede estadual.

Para São Carlos, além dos dois veículos escolares acessíveis destinados à rede municipal, também foi confirmada a reforma de duas escolas estaduais: a E.E. Jesuíno de Arruda e a E.E. Bittencourt.

De acordo com o vice-prefeito Roselei Françoso, os ônibus foram viabilizados por meio de emendas parlamentares. “Um dos veículos é resultado da articulação do deputado Sebastião Santos, a pedido do vereador Paulo Vieira. O outro foi conquistado por meio de emenda do deputado Coronel Telhada. Cada veículo tem valor estimado em R$ 450 mil e ambos são adaptados para garantir acessibilidade”, destacou.

As reformas das unidades estaduais serão realizadas com recursos provenientes de emendas parlamentares dos deputados Oséias de Madureira e do Coronel Telhada, sendo R$ 500 mil de cada parlamentar. “São escolas estaduais, mas que atendem diretamente a comunidade são-carlense. Por isso, a melhoria impacta positivamente toda a rede de ensino do município, seja estadual ou municipal”, reforçou Françoso.

O prefeito Netto Donato comemorou os avanços e destacou o comprometimento da atual gestão com a educação. “Estamos completando menos de 100 dias de administração e já temos resultados concretos para mostrar. São conquistas importantes para a educação de São Carlos. Recentemente, enviamos 21 propostas para o PAC 2025 — fomos o terceiro município paulista que mais apresentou projetos. Agora, também estamos recebendo esses dois ônibus acessíveis que vão fortalecer a mobilidade e a inclusão dos nossos alunos. Agradeço aos deputados parceiros que têm nos ajudado a tirar do papel ações importantes para nossa cidade”, afirmou.

Nesta quinta-feira (10/04), o município já retira um dos ônibus e no dia 23 de abril busca o segundo veículo.

SÃO CARLOS/SP -  Você já ouviu falar em quitosana? A quitosana é um polímero com propriedades bioadesivas, biodegradáveis e potencialmente antimicrobianas, amplamente utilizada em diferentes áreas. Na agricultura, é empregada no combate a pragas e na preservação de produtos agrícolas; na indústria, na fabricação de revestimentos e embalagens biodegradáveis; e no setor farmacêutico, na produção de curativos e no encapsulamento de medicamentos.
Um estudo conduzido no Campus de Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) revelou que a quitosana também pode atuar como um antimicrobiano natural na produção de bioetanol, substituindo o ácido sulfúrico, que atualmente é utilizado para controlar contaminações bacterianas no processo industrial. O mais inovador é que essa pesquisa desenvolveu um método que aproveita o melaço de cana como matéria-prima para a extração da quitina - precursora da quitosana - a partir de resíduos de camarão. Dessa forma, a quitosana pode ser produzida diretamente na usina, alinhando-se ao conceito de economia circular.
"A ideia surgiu quando me propus a estudar novos antimicrobianos, a partir de fontes naturais, para aplicação na indústria do bioetanol. Nessa indústria, para combater a contaminação por bactérias, utiliza-se ácido sulfúrico, que é forte e corrosivo, com potencial de causar acidentes graves durante a sua manipulação. Como há relatos da utilização da quitosana na indústria do vinho para combater contaminantes bacterianos, pensei que talvez pudesse ser uma alternativa também para a produção de bioetanol em substituição ao ácido sulfúrico", conta Sandra Regina Ceccato Antonini, professora do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural (DTAiSeR) da UFSCar e responsável pelo projeto.
Para os testes, ao invés de comprar a quitosana, a pesquisadora se propôs a produzir o material a partir de resíduos de camarão. O trabalho foi conduzido por Ligianne Din Shirahigue, que à época era estudante de pós-doutorado, sob orientação de Antonini. "Nos inspiramos em um artigo que tinha acabado de ser publicado, em que os autores haviam utilizado uma bactéria produtora de ácido lático, para a fase de bioextração da quitina a partir de resíduos de camarão. Assim, por meio da fermentação lática, com a produção de ácido e enzimas proteolíticas pela bactéria, foi possível extrair a quitina dos resíduos e depois convertê-la em quitosana", relembra a professora.
Nesse momento da pesquisa, elas apresentaram a produção de quitosana, de alto peso molecular, utilizando a primeira etapa biológica e a segunda química (desacetilação da quitina em quitosana). A quitosana obtida tinha atividade antimicrobiana contra bactéria contaminante da fermentação etanólica e pouco efeito sobre a levedura agente da fermentação. 
"Prosseguindo os trabalhos, passamos então a substituir o meio de cultura utilizado na fase de fermentação lática, que é um meio rico porém caro, por um subproduto da produção de açúcar, o melaço de cana. E conseguimos fazer a substituição com a mesma eficiência. Em seguida, alteramos o processo de desacetilação para produzir uma quitosana de baixo peso molecular, que é normalmente mais antimicrobiana, e de novo tivemos bons resultados. Testamos a quitosana em uma simulação de processo industrial, em escala de bancada, e a quitosana substituiu o ácido sulfúrico com a mesma eficiência quanto à redução da população bacteriana", descreve Antonini.

Avanços
De acordo com Antonini, extrair quitina por processo biológico - fermentação lática - não é novo. O que é novidade é o uso de melaço de cana em substituição aos meios de cultura semissintéticos e caros. "Além disso, o processo de desacetilação pode ser manejado para produzir quitosana de alto, médio ou baixo peso molecular, dependendo da finalidade. De uma forma geral, quitosana de baixo peso molecular tem maior atividade antimicrobiana, como a que produzimos no processo descrito. Mas conseguimos mostrar que mesmo com essa quitosana é possível produzir filmes e microesferas para outras finalidades, como filmes para embalagens e microesferas para encapsular substâncias, a exemplo de antibióticos ou extratos naturais", completa ela.
Inclusive, o mesmo grupo da UFSCar desenvolveu pesquisa utilizando a quitosana de melaço para cobrir embalagens de papel para café especial. "Tivemos resultados muito bons quanto à melhoria nas características da embalagem quanto na qualidade sensorial do café embalado por ela", destaca Antonini.
Outra novidade é, justamente, a possibilidade de utilização da quitosana na indústria do bioetanol como antimicrobiano. "Estamos agora trabalhando na formulação de um produto e pretendemos testar em escala maior para ver a viabilidade e eficiência do uso. Já fomos contatados por três empresas do setor, uma delas propondo parceria para testar o produto. Mas ainda há um caminho a ser percorrido para a formulação de um produto estável que possa atender às especificidades da indústria do bioetanol", adianta a pesquisadora.

Importância ambiental e econômica dos resultados
"Ainda não fizemos uma avaliação econômica do uso da quitosana na indústria do bioetanol. Estamos concentrados na viabilidade técnica. Em termos ambientais, haverá um ganho substancial pela substituição de um insumo químico perigoso e não-amigável ambientalmente, como o ácido sulfúrico. Além disso, a produção da quitosana envolve o uso de dois resíduos, de camarão e o melaço. A etapa de desacetilação ainda é química, utilizando uma base forte, mas há pesquisas que indicam a possibilidade de usar desacetilação biológica com o uso de enzimas fungicas. É uma outra frente de pesquisa que merece atenção", conclui Antonini.

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