Cerca de 90 jogos foram disputados em duas semanas, entre alunos de escolas públicas e particulares
ARARAQUARA/SP - Com a participação de 14 escolas, entre municipais, estaduais e particulares, a Prefeitura retomou este ano, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e Fundesport, o tradicional Jocoara – Jogos Colegiais de Araraquara.
Nas duas últimas semanas, foram disputadas aproximadamente 90 partidas envolvendo, principalmente, as modalidades futsal e handebol - tanto no masculino quanto no feminino.
O Chefe de Divisão de Eventos Esportivos da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, Alexandre Volpe, ressalta a importância das disputas. “A integração das escolas é muito importante para o desenvolvimento dos esportes entre os alunos da cidade”, enfatiza.
Vale destacar que a maioria dos duelos do Jocoara foi disputada na quadra externa Bruno Braghini do Ginásio da Pista Guilherme Fragoso Ferrão, e uma das rodadas do futsal masculino, no Ginásio Urias Braga.
Ainda de acordo com Alexandre, agora para o segundo semestre já estão programadas outras disputas, envolvendo as modalidades basquete, tênis de mesa e natação.
“Esperamos terminar o Jocoara em todas modalidades previstas para este ano de retomada. Depois, faremos um levantamento e pensaremos em algumas alterações no modelo atual, visando reunir mais escolas e estudantes nas disputas”, acrescenta.
Alexandre Volpe faz questão de gradecer publicamente a colaboração de todas as escolas e professores participantes do evento, não só na orientação dos alunos, mas, também, com ideias por melhorias nas próximas edições.
SÃO CARLOS/SP - Cientistas do grupo de Pesquisa "Popularização das Ciências Biológicas e Discurso" (PopBio), do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolveram um estudo sobre as representações de gênero em dois filmes que têm paleontólogas como protagonistas: Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros (1993) e Ammonite (2020).
De acordo com Ilka de Oliveira Mota, coordenadora do PopBio e docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN), "o estudo buscou compreender como as personagens femininas, inseridas em gêneros cinematográficos distintos, são representadas a partir de discursos feministas e das relações de classe". O grupo identificou que ambos os filmes expressam críticas ao gênero masculino e a certas convenções dos gêneros fílmicos, mas o fazem a partir de posicionamentos diferentes.
"Em Jurassic Park, vemos uma heroína paleontóloga empoderada, que se volta contra o sexismo de personagens masculinas. Além de ser uma mulher que pôde estudar e se realizar profissionalmente, ela não é mera espectadora dos homens e se envolve em ações de alto risco, que certo imaginário social considera masculinas", complementa a docente.
Ao mesmo tempo, este filme apresenta uma inversão nas atribuições tradicionalmente associadas aos gêneros: "o personagem masculino, também paleontólogo, salva e cuida de duas crianças, evitadas por ele no começo do filme. Ele acaba criando afeto por elas e faz um trabalho tradicionalmente atribuído à mulher, que é o cuidado das crianças", complementa Anna Paula Quadros Soares, graduada em Ciências Biológicas pela UFSCar, pesquisadora vinculada ao PopBio e também autora do artigo.
O grupo destaca que essas atribuições diferem das vistas em filmes de aventura mais convencionais, nos quais, segundo Soares, "o homem se envolve em atividades perigosas, enquanto as mulheres e crianças são cuidadas e protegidas pelo homem". Jurassic Park adota, assim, o discurso da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, reivindicação básica do feminismo liberal ou burguês, que, apesar de sua importância, não dá conta de todos os problemas.
Por outro lado, Ammonite, cinebiografia da paleontóloga Mary Anning, explicita não apenas o preconceito de gênero, mas também a exploração de classe. "A condição de mulher pobre é usada para diminuir seu trabalho como cientista e pagar-lhe pouco. Ela descobre, limpa e cataloga fósseis, mas a glória vai para os cientistas homens burgueses", aponta Erich Lie Ginach, doutorando em Letras Clássicas e Vernáculas pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do PopBio e autor do artigo. Esses elementos são explicitados pelo filme, que, ao considerar não só as diferenças de gênero, mas também as de classe social, adota o viés do feminismo marxista.
Análise de discurso materialista como ferramenta de investigação
Para realizar a análise, o grupo utilizou o referencial da análise de discurso materialista, abordagem que, conforme Mota, relaciona o texto - seja um escrito, uma fala, um filme - aos seus discursos e ideologias constitutivas. "Os discursos são regulares, se repetem no texto. Reconhecidos os discursos, o analista deve investigar sua inserção na História e, para isso, ele se apoia em estudos específicos da formação social deles".
No caso deste estudo, esse apoio teórico foi encontrado na obra de Silvia Federici, pensadora e crítica da condição da mulher. Ela mostra que as diferenças de gênero e classe servem à exploração da mulher.
Para Soares, a pesquisa é "apenas uma pequena contribuição para o debate sobre gênero e cinema, mas deixa claros os dois principais discursos feministas e a relação entre opressão de gênero e opressão de classe".
O grupo reforça a importância e a urgência dessas reflexões com contexto atual, uma vez que quase não é abordado fora dos meios político e acadêmico. "Durante muito tempo e ainda hoje, o feminismo liberal domina os debates sobre a situação da mulher. É preciso ir além e mostrar que uma verdadeira emancipação da mulher e de outros gêneros exige a transformação profunda das relações sociais, no nosso caso, o fim da sociedade capitalista", finaliza Mota.
O resultado do estudo foi publicado recentemente na Revista de Estudos Culturais, da USP, no artigo intitulado "Representações de gênero nos filmes Jurassic Park e Ammonite". O texto pode ser acessado em https://revistas.usp.br/
Cesar Alves Ferragi, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades do Campus Sorocaba, apresentou a pesquisa em evento nacional do Fórum de Empresas e Direitos LGBT
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida por Cesar Alves Ferragi, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Fundação da Associação Internacional de Turismo LGBTQ+ (IGLTA Foundation) e a Casa Cênica Produtora Artística, mapeou o perfil e identificou práticas de viagem de turistas LGBTI+ no Brasil. O estudo buscou compreender tendências de comportamento desse público, contribuindo para a construção de políticas e ações mais inclusivas no setor de turismo.
Conduzido entre maio e agosto de 2024, o levantamento resultou no "Relatório de Pesquisa sobre Turismo LGBTI+ no Brasil". A coleta de dados ocorreu presencialmente, durante a Feira Cultural da Diversidade LGBT+ da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, e também via formulário online, amplamente divulgado em redes sociais de instituições parceiras. No total, 405 pessoas responderam ao questionário.
Entre os principais resultados, destaca-se que a maior parte dos participantes está na faixa etária de 35 a 44 anos (30,1%), seguida pelo grupo de 25 a 34 anos (28,1%). A maioria se identifica como pessoa cisgênera (90%), sendo 61,5% homens e 28,6% mulheres. Pessoas trans representam 2,9% dos respondentes, enquanto outras identidades de gênero, como não-binária e fluida, somam cerca de 2,7%.
Em relação à orientação sexual, predominam os homossexuais (69,1%), seguidos por bissexuais (15,3%), heterossexuais (9,1%) e pansexuais (4,7%). Geograficamente, a maioria das respostas veio do estado de São Paulo (68,4%), seguido por Rio de Janeiro (5,2%) e Distrito Federal (4,2%). Essa concentração se explica pela aplicação presencial na capital paulista e pela divulgação online realizada, em sua maior parte, por instituições sediadas neste estado.
Quanto à escolaridade, 30,1% dos respondentes possuem Ensino Superior completo - o dobro da média brasileira, que está na casa dos 15% - e 26,9% alguma especialização.
Práticas turísticas do público LGBTI+ e desafios
Além do perfil sociodemográfico, a pesquisa revelou aspectos sobre as práticas turísticas desse público. A maioria declarou viajar prioritariamente a lazer (81,7%), sendo que 58,5% já priorizam destinos identificados como LGBTI+ friendly - ou seja, que oferecem maior segurança e acolhimento. Por outro lado, cerca de 37% relataram já ter deixado de viajar ou alterado os planos por receio de discriminação.
"As pessoas querem viajar relaxadas, podendo ser quem são", analisa Ferragi. Para ele, essa busca por autenticidade impacta diretamente na escolha dos destinos: "87% dos respondentes sinalizaram que segurança e acolhimento são fatores fundamentais na seleção dos destinos e meios de hospedagem".
Outro dado relevante é que 30% viajam com a família. "Quando acolhemos bem os viajantes LGBTI+, e também as famílias que os apoiam, promovemos um ambiente mais inclusivo e acolhedor - e isso é fundamental", afirma.
Além disso, 42,7% dos participantes afirmaram utilizar redes sociais e plataformas digitais específicas da comunidade LGBTI+ para buscar informações sobre destinos e acomodações. Experiências anteriores de discriminação influenciam diretamente o planejamento e a escolha de roteiros, o que, segundo o pesquisador, "reforça a importância de ambientes mais inclusivos, com políticas públicas e estratégias de marketing turístico que considerem as especificidades desse público".
Nesse sentido, Ferragi aponta lacunas identificadas pela pesquisa: "O que falta, segundo as respostas? Falta segurança; relaxamento; tranquilidade. Falta representatividade - as pessoas querem ver pessoas como elas trabalhando ali naquele hotel, no setor turístico. E falta também serviços e funcionários preparados para atender as pessoas LGBTI+".
A principal contribuição do estudo está em oferecer um panorama atualizado e empírico sobre o comportamento de turistas LGBTI+ no Brasil, um tema ainda pouco explorado academicamente no país. Embora de caráter exploratório, o levantamento fornece subsídios para agentes públicos e privados interessados na promoção de práticas de acolhimento, redução de barreiras e desenvolvimento de ações afirmativas no setor, com foco na promoção dos direitos humanos e no combate à discriminação.
"É papel da universidade contribuir com esse diálogo, construindo conhecimento para a sociedade. Ela precisa dialogar com as empresas, com a sociedade, e trazer educação laica, democrática, gratuita, com o acesso que precisamos", finaliza.
O estudo foi apresentado por Ferragi no Fórum de Empresas e Direitos LGBT, evento nacional que reúne representantes do setor público, privado e da sociedade civil para debater políticas e práticas inclusivas voltadas à comunidade LGBTI+. A participação do docente ocorreu no painel "A arte da hospitalidade: recebendo bem viajantes LGBTI+", que contou com mediação de Catarina Costa, embaixadora do Comitê LGBTI+ da Accor no Brasil.
A gravação completa do evento está disponível no canal do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e pode ser acessada no YouTube (youtube.com/watch?v=
BRASÍLIA/DF - As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terminam nesta sexta-feira, 6 de junho – prazo que também vale para os pedidos de atendimento especializado e tratamento por nome social. As provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, nas 27 unidades da Federação.
O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforçam que as inscrições devem ser realizadas exclusivamente por meio da Página do Participante, disponível no portal do Inep, ou diretamente pelo endereço enem.inep.gov.br/participante.
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TAXA DE INSCRIÇÃO – A taxa de inscrição de R$ 85 (para quem não é isento) deve ser paga até 11 de junho. É possível pagá-la por boleto (gerado na Página do Participante); Pix; cartão de crédito; e débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto. A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 e da justificativa de ausência na edição de 2024 não significa que a inscrição foi realizada de forma automática. Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante. Quem não lembra a senha da conta pode recuperá-la por meio das orientações da própria plataforma. Todas as pessoas devem se inscrever no sistema para participar do exame.
ORIENTAÇÕES – O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os esclarecimentos.
CERTIFICAÇÃO – O Enem 2025 volta a ser usado para certificar a conclusão do ensino médio ou a proficiência parcial para estudantes maiores de 18 anos. Os participantes que desejam usar o exame para esses fins devem indicar essa pretensão ao se inscrever. Pessoas com esse perfil que também sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) não serão cobradas pela inscrição. Para obter o certificado de conclusão do ensino médio, é necessário atingir o mínimo de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e o mínimo de 500 pontos na redação.
INSCRIÇÃO SIMPLIFICADA – Outra novidade da edição é a inscrição pré-preenchida para concluintes da rede pública. Nesses casos, o participante deve acessar a página oficial para confirmar a inscrição e optar pela prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol) que deseja realizar. A página também não gera boleto para o estudante concluinte da escola pública, ainda que o participante não tenha solicitado a isenção. “Pela primeira vez, os alunos concluintes de escola pública estarão com inscrição pré-preenchida no sistema, uma forma de simplificar o processo e estimular a participação. Basta entrar no endereço da página, confirmar a inscrição e fazer a opção pela prova de línguas”, explicou o ministro da Educação, Camilo Santana.
PARÁ – O Governo Federal, por meio do MEC e Inep, realizará o Enem 2025, de forma excepcional, em 30 de novembro e 7 de dezembro, nas seguintes cidades do Pará: Belém, Ananindeua e Marituba. A medida visa atender aos públicos desses municípios, em função dos impactos logísticos relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será na capital paraense no período da aplicação regular do exame. Quem pretendia fazer o Enem em 9 e 16 de novembro e reside em alguma dessas cidades ainda pode optar por realizar as provas na aplicação regular. Para isso, é necessário optar por outro município de aplicação no momento da inscrição.
PÉ-DE-MEIA – O programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do ensino médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa. Todos os participantes do Pé-de-Meia tiveram direito à isenção da taxa de inscrição do Enem 2025.
ENEM – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Universidade para Todos (Prouni).
SELEÇÃO - Instituições de ensino públicas e privadas usam a nota do Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
PORTUGAL - Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do Exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
DESCALVADO/SP - A Universidade Brasil (UB), instituição comprometida com a excelência acadêmica há mais de cinco décadas, realizou a 3º edição da Ação Comunitária no campus de Descalvado, no interior de São Paulo, para atendimento de moradores da cidade e regiões próximas. O evento acontece pelo terceiro ano consecutivo e tem se consolidado como uma importante iniciativa de prestação de serviços gratuitos à população e integração entre universidade e comunidade.
Na edição de 2025, foram contabilizados mais de 1.500 atendimentos, um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, cerca de 600 em 2023 e 1.000 em 2024, evidenciando o alcance e a relevância da iniciativa para a região.
Entre os serviços oferecidos gratuitamente, a população teve acesso a vacinação contra a gripe, testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), orientações psicológicas e odontológicas, aplicação de flúor em crianças, avaliações infantis, atendimentos em saúde animal, orientações jurídicas, atividades lúdicas, educação no trânsito, exposição de máquinas agrícolas, doação de mudas e plantão de vagas de emprego. Os participantes contaram ainda com triagens e orientações de saúde humana e animal, incluindo prevenção de doenças, cuidados com pets e incentivo ao bem-estar.
“A Ação Comunitária é muito mais do que um evento pontual. Ela representa o compromisso contínuo da universidade com a promoção da saúde, da cidadania e da qualidade de vida da população. Temos orgulho em ver nossos alunos colocando em prática o que aprendem em sala de aula, com empatia, responsabilidade e geração de impacto positivo”, afirma Bárbara Costa, reitora da Universidade Brasil.
Durante o evento, os atendimentos foram realizados por estudantes com supervisão de professores, promovendo uma vivência prática essencial para a formação acadêmica. Casos que exigem acompanhamento contínuo, como os da clínica odontológica e do Hospital Veterinário, podem seguir com atendimentos a custos reduzidos, como parte dos serviços permanentes oferecidos pela instituição.
“O crescimento da ação a cada ano demonstra a confiança da comunidade em nosso trabalho e também o engajamento dos nossos alunos e colaboradores. É um momento de troca, aprendizado e construção coletiva de soluções para a sociedade”, destaca Éder Simêncio, diretor do campus Descalvado.
Aberta a toda a população, incluindo moradores de cidades vizinhas, a Ação Comunitária reforça a missão da Universidade Brasil de oferecer uma educação transformadora e conectada com os desafios e necessidades reais das pessoas.
SÃO CARLOS/SP - Com aulas acessíveis, parcerias inovadoras e acolhimento individualizado, a Secretaria Municipal de Educação aposta na transformação pela educação.
Imagine redescobrir o mundo das palavras aos 40, 50 ou até 70 anos. Em São Carlos, essa cena tem se tornado realidade graças aos novos passos da Secretaria Municipal de Educação em direção a uma cidade mais alfabetizada e inclusiva.
O município aderiu ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma iniciativa do Ministério da Educação que une esforços de municípios, estados e governo federal para levar escolaridade a quem, por diferentes razões, não pôde concluir o ensino fundamental ou médio.
Dentro desse compromisso, São Carlos também passou a integrar o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado especialmente à alfabetização gratuita de jovens, adultos e idosos que ainda não aprenderam a ler e escrever.
Maria Alice Zacharias, chefe da Seção de EJA e articuladora regional do pacto, coordena a identificação de novos estudantes e garante que cada um deles seja encaminhado à E.M.E.J.A. Austero Manjerona, escola referência na educação de jovens e adultos da cidade. “Nossa prioridade é acolher cada pessoa com dignidade e garantir que esse retorno aos estudos seja significativo e contínuo”, afirma.
Uma das conquistas mais emblemáticas foi a parceria com a Secretaria Municipal de Conservação e Qualidade Urbana, pasta coordenada por Leonardo Orlando, que indicou a empresa Celebre, através da qual viabilizou a formação da primeira turma do PBA Ciclo 2025. São cerca de 40 trabalhadores que agora começam seus dias de forma diferente: de segunda a quinta-feira, eles assistem às aulas na Fundação Educacional São Carlos (FESC) logo cedo, tomam o café da manhã e só então seguem para o trabalho. Um modelo simples, mas transformador.
As inscrições para o ciclo 2025 do PBA já estão abertas e vão até 20 de junho. Os interessados podem se inscrever diretamente na Secretaria Municipal de Educação ou pelos telefones e WhatsApps (16) 3373-3222, (16) 99235-2190 e (16) 3364-2434. As turmas estão distribuídas em vários pontos da cidade, para facilitar o acesso.
Mais do que um programa educacional, essa é uma chance real de mudar histórias — porque nunca é tarde para aprender a escrever a própria.
IBATÉ/SP - A equipe de nutricionistas da Rede Municipal de Ensino de Ibaté realizou atividades de educação alimentar e nutricional nas escolas Alice Rossito Cervoni e Antônio Deval.
O principal objetivo da ação foi estimular a valorização do trabalho das merendeiras, além de incentivar o consumo da alimentação escolar, tão essencial para o desenvolvimento das crianças, especialmente nas escolas de período integral, onde os alunos permanecem grande parte do dia.
A atividade começou com uma proposta lúdica, já que as crianças foram convidadas a desenhar como imaginam a cozinha de suas próprias casas. Em seguida, cada aluno recebeu uma touca higiênica e participou de um passeio pela cozinha da escola, acompanhados pelas nutricionistas e as cozinheiras.
Durante o percurso, os alunos puderam conhecer de perto os espaços, utensílios e equipamentos utilizados no preparo das refeições. Ao final, desenharam como perceberam a cozinha da escola, refletindo suas observações.
A atividade foi encerrada com uma roda de conversa sobre a importância da alimentação escolar, reforçando bons hábitos alimentares e estimulando as crianças a valorizarem e consumirem as refeições oferecidas na escola.
De acordo com as nutricionistas Giovanna Donofre e Letícia Oliveira, aproximar os alunos da rotina da cozinha escolar, de forma lúdica e interativa, contribui não apenas para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, mas também para o reconhecimento e valorização dos profissionais que cuidam da alimentação no ambiente escolar.
Pesquisa encomendada pelo Senac São Paulo aponta que 39% deles sonham com uma carreira bem-sucedida e 92% acreditam que terão êxito. Além disso, 85% avaliam que a formação técnica facilita a entrada no mercado de trabalho
SÃO CARLOS/SP - Embora muitos tenham a sensação de que as novas gerações tendem a se afastar de formações educacionais e profissionais, ou mesmo, preferem carreiras menos tradicionais, dados de levantamento inédito encomendado pelo Senac São Paulo para o Instituto Locomotiva, com 800 jovens de 14 a 18 anos, mostram o contrário: quando questionados sobre qual seu maior sonho, 4 em cada 10 jovens destacam ser a sua realização profissional e educacional; e 29% desses gostariam de trabalhar e estudar na área almejada - os desejos ainda vertem para cursos tradicionais como Medicina (para 12% dos respondentes), Direito (para 7% dos respondentes) e Veterinária (6% dos respondentes). Ainda sobre perspectivas de futuro, 84% acham importante que a carreira esteja alinhada com seus valores e 72% acreditam que quanto mais anos de estudos, maior a chance de ter melhor ganho financeiro.
Como principais tendências do pensamento dos jovens contemporâneos, objetivo deste levantamento, está a valorização dos estudos, o otimismo em relação ao futuro e a percepção de que quanto mais a pessoa se capacitar, mais longe ela pode ir, mesmo com barreiras como a financeira e o menor acesso a informações, por exemplo. Dados que comprovam este olhar: 84% concordam que realizar cursos formais é importante para as novas profissões e 76% dos entrevistados avaliam que profissões que exigem algum tipo de formação garantem mais estabilidade.
Valorização do Ensino Técnico
A pesquisa revela também que as novas gerações têm interesse não apenas em concluir a educação básica, como também em adquirir competências profissionais desde cedo - e que o ensino técnico é muito valorizado por elas quando se pensa em desenvolver habilidades e entrar no mercado de trabalho: 86% acham que fazer um curso técnico pode ajudar a realizar seu sonho profissional e 66% conhecem alguém bem-sucedido por conta dessa formação. Dos jovens consultados, 65% também avaliam que o ensino técnico pode ser tão benéfico quanto o ensino superior para obter boas oportunidades na carreira. Além disso, quando questionados se esta formação garante um futuro melhor do que apostar em jogos de azar, por exemplo, 87% concordam. 32% consideram o técnico importante quando pensam em sua trajetória profissional e educacional, e entre os jovens que nunca cursaram essa modalidade de ensino, 73% afirmam ter interesse em fazer um curso técnico.
“Num momento em que muito se debate políticas públicas voltadas para a Educação Profissional e, de outro lado, vozes do mundo digital desencorajando um caminho de formação, é muito positivo ver que os jovens seguem acreditando que a educação e a capacitação são possibilidades para se obter uma carreira sólida. Além disso, constatar que valorizam tanto os cursos técnicos quanto os professores é estimulador. Quando pensamos no papel social de uma instituição como o Senac, entendemos que podemos contribuir fortemente com as perspectivas de futuro das novas gerações por meio de programas que facilitam o acesso à formação integral e educação profissional de qualidade”, Fernanda Yamamoto, coordenadora do Ensino Médio Técnico do Senac São Paulo.
Interesse pelo itinerário técnico no ensino médio
Dos jovens que ainda estão cursando o ensino fundamental, 74% afirmaram que optariam por um itinerário formativo que incluísse um curso técnico no Ensino Médio. O dado revela que a juventude tem interesse não apenas em concluir a educação básica, mas também em desenvolver competências profissionais de maneira integrada, trazendo, muitas vezes, mais sentido para esta etapa de ensino.
Influência das redes sociais - 7 em cada 10 jovens são impactados por conteúdos sobre o tema
Embora uma parcela dos jovens expostas a conteúdos que desvalorizam os estudos e trabalhos formais, por exemplo (72% já foram impactados), 79% dos respondentes afirmam que induzir os jovens a abandonarem os estudos é prejudicial e perigoso para o futuro do país. Já quando perguntados sobre quem mais admiram, 74% deles dizem que a admiração por seus professores é maior do que por influenciadores digitais.
Sobre a pesquisa
A pesquisa de amostragem ouviu 800 jovens entre 14 e 18 anos de todo o Estado de São Paulo, que cursam escolas públicas e privadas, com renda de 1 a mais de 10 salários mínimos. 64% da amostra é da capital e Região Metropolitana de São Paulo e 35% do interior; 47% são homens e 53% mulheres. Do total, 13% deles estão cursando o ensino fundamental; 50% cursando o ensino médio; e 20% já se formou na etapa da Educação Básica.
Geração Senac
Foi pensando em debater e entender as perspectivas das novas gerações que a ideia dessa pesquisa surgiu, assim como o evento inédito foi pensado, criado e organizado, pela primeira vez, pelo Senac São Paulo: o Geração Senac - 1ª Mostra Senac de Inovação em Educação Profissional. A iniciativa acontece no pavilhão da Bienal do Ibirapuera, de 23 a 24 de maio, das 8h às 18h, e propõe experiências inspiradoras, práticas e interativas sobre possibilidades de trabalho, futuro das profissões e inovação educacional. Na programação estão debates com a presença de personalidades de diversas áreas do conhecimento, além de espaços para oficinas e experimentações imersivas, que devem reunir cerca de 10 mil pessoas, com foco em estudantes do 9º ano do ensino fundamental e ensino médio.
“O evento se conecta fortemente com as novas gerações e com os anseios atuais, dialogando com questões como valores e perspectivas para uma sociedade mais produtiva e responsável, além de promover a reflexão sobre muitos dos aspectos levantados nesta pesquisa: quais caminhos positivos podemos trilhar, como a educação e a formação técnica pode contribuir para futuros melhores e conquistas de sonhos”, completa Fernanda Yamamoto.
Os participantes ainda terão acesso às informações sobre as mais de 90 mil bolsas de estudo 100% gratuitas em várias áreas do conhecimento, disponíveis até dezembro de 2025 por meio do Programa Senac de Gratuidade. São mais de 76 mil cursos livres (que inclui Idiomas e Jovem Aprendiz) e mais de 14 mil para cursos técnicos em todo o Estado de São Paulo. Somente na capital paulista, são mais de 27.500 vagas. A oferta vem ao encontro do desejo expressado pelos jovens na pesquisa, que veem na importância de estudar como ponte para entrada no mercado de trabalho e melhor capacitação profissional.
Programação completa: www.sp.senac.br/geracao-senac
Transmissão ao vivo: www.youtube.com/senacsaopaulo
DESCALVADO/SP - Um ano após ter sido implementado o “Programa Vem Saber –Módulo Descalvado” na EE José Ferreira da Silva, naquela cidade, com a duração de três anos, através da inauguração da revitalização do Auditório da Biblioteca Comunitária de Descalvado, localizada na citada escola - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/ifsc-usp-implanta-programa-vem-saber-na-cidade-de-descalvado-uma-parceria-que-envolve-varios-atores/ -, o passado dia 19 de maio do corrente ano – “Dia do Físico - ficou marcado pela inauguração do “Laboratório de Física Vem Saber USP” naquele estabelecimento de ensino. Dessa forma, toda a infraestrutura (biblioteca e escola) se consolida para disponibilizar espaços dedicados a ações direcionadas às áreas de ciência e tecnologia, bem como à própria comunidade de Descalvado.
Este projeto da Universidade de São Paulo, liderado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), iniciado há vinte e cinco anos e desde então coordenado pelo docente Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, tem o foco de motivar e convidar os alunos do Ensino Médio das escolas do Estado de São Paulo a visitarem o Campus USP de São Carlos, observarem como ocorre a vida dos universitários, incentivando-os a prosseguirem seus estudos rumo ao ensino superior, numa viagem através de um processo de transformação social. Até o presente momento, já participaram deste projeto cerca de duzentos mil alunos oriundos de escolas do Estado de São Paulo. Com o “Vem Saber – Módulo Descalvado”, o programa saiu de dentro da USP pela primeira vez e começou a entrar nas escolas para um contato mais próximo, mais intimista, mas com os mesmos objetivos iniciais, sendo que a EE José Ferreira da Silva iniciou essa jornada em 2024.
Ampliação das oportunidades para alunos, professores e gestores
A inauguração do “Laboratório de Física Vem Saber – USP”, que oferece cerca de quarenta experimentos dedicados a dez temas diferentes, reafirma o compromisso assumido pelo programa através de uma parceria sólida estabelecida em 2024 não só com a EE José Ferreira da Silva, mas com um vasto grupo de atores, onde se contam a Prefeitura Municipal de Descalvado, por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura, Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, cujos representantes marcaram presença nesta inauguração, bem como os agentes econômicos locais.
Coube ao coordenador do programa, Prof. Antonio Carlos Hernandes, acompanhado pelo diretor da escola, Prof. Waldir Paganotto, recepcionar os convidados e, de uma forma resumida, partilhar a história do projeto e sublinhar as diversas atividades que entretanto já foram desenvolvidas com diversos grupos de estudantes, inclusive com a criação, no passado dia 7 de maio, de uma nova turma composta integralmente por meninas da primeira série do ensino médio e que desenvolverão suas atividades no novo laboratório da escola. Integradas no denominado “Projeto Atena”, financiado pelo CNPq e tendo o “Programa Vem Saber” como parceiro, as jovens alunas serão beneficiadas por este projeto que irá oferecer bolsas de estudo na modalidade de Pré-Iniciação Científica.
Sendo esta escola um centro gerador de conhecimento, cujos resultados já são visíveis, o Prof. Antonio Carlos Hernandes sublinhou que o “Programa Vem Saber” poderá, eventualmente, avançar para além dos três anos inicialmente previstos, por forma a que o projeto possa integrar as comemorações dos 195 anos da cidade de Descalvado, aniversário esse que acontecerá em 2030. “Existe o intuito do projeto implementado aqui ser um centro irradiador de conhecimento, abrangendo não só os alunos como professores e a comunidade. Descalvado é uma das poucas cidades que tem uma biblioteca muito bem organizada e agregada a uma escola, o que, certamente, beneficia a comunidade através de várias ações, e a EE José Ferreira da Silva é um exemplo, sublinhando-se aqui o fato de ela ter obtido uma das melhores posições na Competição USP de Conhecimentos e Oportunidades (CUCO)”, enfatizou Hernandes.
A presença do poder público de Descalvado e do IFSC/USP
Este evento contou com a presença de diversos convidados, entre os quais destacamos o Educador Prof. Herbert João Alexandre, que ao longo dos últimos anos tem colaborado na coordenação do “Programa Vem Saber”, a Dirigente Regional de Ensino, Profª Debora Gonzalez Costa Blanco, o diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, o Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do Campus USP de São Carlos, Prof. Guilherme Sipahi, e ainda uma forte presença de representantes dos órgãos legislativo e executivo de Descalvado – Drª Vanisse Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal, que esteve acompanhada pelas vereadoras Michelli Longo e Jake Bronini, do Prefeito, Luis Guilherme Panone e da Secretária Municipal de Educação, Alessandra Paganotto.
Em seu discurso, o diretor do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, agradeceu o empenho e o trabalho desenvolvido pelo Prof. Antonio Carlos Hernandes e sua equipe ao longo dos anos na formação de jovens alunos, tendo salientado, a esse respeito. “Hoje, o mundo é muito mais complicado do que era há vinte ou trinta anos, já que ele está completamente dependente da tecnologia. Antigamente, se faltava energia por algumas horas o impacto era muito baixo, comparativamente com os tempos atuais: se hoje faltar a energia por uma hora entramos num caos por causa da internet, que domina tudo. Assim, hoje e da mesma forma, a evolução da formação de um aluno é muito mais complexa do que era antigamente, o que exige a aplicação de novos mecanismos, de novas abordagens. A abordagem que o “Programa Vem Saber” tem usado é, por isso, extremamente eficiente, já que trata a educação de uma forma integrada para que os alunos aprendam diferentes conceitos que aliam a teoria à experimentação, através das linguagens mais importantes e que são as que geram conhecimento – artística, idioma e matemática -, sendo que este projeto traz essas linguagens”, enfatizou o docente.
No final de seu discurso, o diretor do IFSC/USP destacou que a educação é o único caminho que existe para se poder alcançar uma sociedade mais igualitária, com melhor qualidade de vida e mais inclusiva, sendo que para o orador é um grande orgulho para o IFSC/USP e para a USP poderem contribuir com este projeto na cidade de Descalvado.
SÃO PAULO/SP - Estudantes da rede estadual de ensino terão apoio de inteligência artificial para a correção de atividades da ferramenta TarefaSP, destinada a lições de casa. Um projeto-piloto da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) para turmas do 8º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio pretende ampliar o acesso dos estudantes à resolução de questões dissertativas e apoiar os professores na correção desse tipo de exercício.
O projeto piloto integra uma série de ações educacionais da pasta com foco na inovação da educação, com o apoio das tecnologias.
A correção de questões discursivas deve ser aplicada a 5% dos exercícios disponíveis no TarefaSP e voltados, neste momento, a componentes curriculares específicos: língua portuguesa, matemática, ciências, química, física, geografia e história. Na aplicação, estudantes têm acesso a questões que exigem respostas objetivas ou dissertativas.
Nesse projeto piloto, as respostas dos estudantes na TarefaSP não valem nota. O secretário da Educação, Renato Feder, explica que “a disponibilização de questões que demandam respostas dissertativas incentiva a escrita e o desenvolvimento de habilidades que são esperadas nos vestibulares, em avaliações externas como Pisa, mas também em situações da vida adulta. Essas questões abertas desafiam muito mais o estudante, que tem que escrever a resposta”.
O secretário também reforça que o projeto piloto apoiará o trabalho do professor. Com isso, o docente poderá dedicar mais tempo para o processo contínuo de melhoria do ensino e aprendizado na rede. “Com o assistente de correção por IA, conseguimos ampliar o número de questões dissertativas na TarefaSP, sem onerar os professores com as correções. Do contrário, seriam milhões de atividades a mais a serem conferidas pelos professores, o que dificultaria a correção. É para isso que contamos com a IA. A inteligência artificial, ao corrigir as tarefas, melhora o engajamento dos estudantes, aumenta o esforço deles, e prioriza o tempo dos professores na parte mais importante, que é para ensinar e não somente corrigir as tarefas”, complementa Feder.
As questões propostas na ferramenta TarefaSP são disponibilizadas de acordo com o conteúdo lecionado pelo professor em sala de aula. No caso das questões dissertativas, quando o estudante finalizar uma tarefa específica, a sua resposta entra em uma fila de processamento e o assistente de correção por IA compara a resposta do estudante com a resolução esperada, elaborada pelo time de especialistas da Seduc-SP, e sugere se a questão foi respondida de forma correta, parcialmente correta ou incorreta e uma breve explicação.
Em todas as situações, o estudante pode avaliar o comentário que recebeu do assistente de correção. Todos os professores têm acesso aos exercícios e podem incluir comentários, assim como já acontece com as respostas às questões objetivas.
A TarefaSP é uma ferramenta da Seduc-SP destinada à lição de casa para cerca de 2,5 milhões de estudantes matriculados do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. A pasta implantou a aplicação em 2023. Apenas no início deste ano letivo, quase 95 milhões de questões já foram resolvidas pelos estudantes.
Todas as lições são baseadas nas aulas e no Currículo Paulista. Cada conjunto de questões deve ser liberado após a aula daquele assunto específico ser ministrada pelos docentes da rede.
Desde janeiro de 2023, no início da gestão, a Secretaria da Educação implantou uma série de ações pedagógicas para transformar a tecnologia em aliada do processo de ensino e aprendizagem dos 3 milhões de estudantes da rede pública do estado de São Paulo.
Além disso, os estudantes têm acesso a ferramentas de apoio às aulas de inglês, o SPeak, de redação e leitura, o LeiaSP e a Redação Paulista, de alfabetização, o Elefante Letrado, de matemática — Matific para estudantes de anos iniciais e Khan Academy para anos finais e Ensino Médio, entre outros.
Além disso, até o fim deste primeiro semestre, a Educação distribui 135 mil novos computadores e 8,1 mil plataformas de recarga móvel para os notebooks para as escolas da rede, em um investimento de R$ 261,5 milhões.
Governo de SP
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