SÃO CARLOS/SP - A Paralisação dos trabalhadores da Tecumseh do Brasil durou apenas 4 dias, ou seja, começou na última quarta-feira, 31 de julho, e acabou neste último domingo, 04 de agosto.
Durante assembleia dos trabalhadores convocada pelo sindicato dos metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, foi aprovada uma nova proposta de acordo coletivo apresentada pela empresa. “A greve termina com sucesso e a vitória dos trabalhadores. A empresa cedeu em 95% da nossa pauta. Quero parabenizar todos os trabalhadores pela organização que tiveram para que chegássemos a este resultado”, afirmou em entrevista exclusiva ao Primeira Página o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano.
Ainda segundo o presidente da entidade, os colaboradores da Tecumseh serão beneficiados com aumento real de salário mais a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), cujo índice será divulgado no dia 15 de setembro, haverá reajuste no Ticket Alimentação de 27,7%, a PLR também terá reajuste e o valor pago antes terá o acréscimo do INPC de setembro e mais 2% de aumento real.
O acordo prevê ainda o fim da terceirização de atividades fim da Tecumseh. Ou seja, os trabalhadores da logística vão migrar para ser funcionários da própria empresa com contrato CLT por tempo indeterminado e estabilidade no emprego por 12 meses.
A partir de 1 de outubro, turnos X, Y vão trabalhar apenas de segunda a sexta-feira.
SÃO CARLOS/SP - Os trabalhadores da Tecumseh aprovaram em assembleia realizada no domingo (28/07), o aviso de greve para pressionar a empresa a negociar a data-base 2024 junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté. A assembleia aconteceu no Clube de Campo dos Metalúrgicos e reuniu centenas de trabalhadores.
A pauta de reivindicações da data-base 2024 foi encaminhada para a empresa no dia 11 de julho, os pontos principais incluem reajuste salarial com reposição da inflação e o aumento real; reajuste no ticket alimentação; reajuste na PLR; redução de Jornada (40 horas semanais), sem redução do salário; e manutenção das cláusulas sociais; não a terceirização.
A insatisfação dos trabalhadores com a postura da empresa em não apresentar uma proposta levou a optarem pela greve.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano, durante a assembleia destacou a importância da mobilização e do envolvimento de todos os trabalhadores durante esse período. “Nossa luta é pela nossa data-base por remuneração justa. A greve é um direito legítimo e uma ferramenta fundamental na busca por nossos direitos”, afirmou.
Com a aprovação do aviso de greve, inicia-se agora o prazo legal, o Sindicato protocola o aviso para empresa nesta segunda (29/07). Caso não haja proposta da empresa, a partir de quarta-feira (48 horas) a produção pode parar. “Conforme decidido em assembleia, o Sindicato vai esperar o prazo legal, dando tempo para a empresa abrir uma negociação e apresentar uma proposta. Desta forma, devemos permanecer mobilizados, pois somente unidos chegaremos ao final com avanços e manutenção dos nossos direitos”, ressaltou Vanderlei.
O Sindicato permanece aberto ao diálogo e espera que a data-base 2024 resulte em conquistas significativas para todos.
SÃO CARLOS/SP - O Procon de São Carlos acolheu diversas reclamações relacionadas a oferta de emprego atrelada a contratação de curso profissionalizante de inglês e de informática. Tal prática é abusiva e pode inclusive ser caracterizada como propaganda enganosa.
O Procon notificou uma escola denunciada a prestar esclarecimentos e chegou a interditá-la. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que por sua vez firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proibindo a empresa de fazer propaganda enganosa para atrair consumidores, em especial, quaisquer promessas de emprego ou trabalho futuros para os jovens, limitando-se a divulgar apenas os cursos efetivamente disponíveis pela escola. O descumprimento do TAC acarretará em multa por ato praticado.
O consumidor que receber mensagens de WhatsApp, SMS, e-mail ou visualizar postagem em redes sociais de oferta de emprego atrelada a contratação de curso profissionalizante deve printar a tela da oferta/propaganda e entrar em contato com o Procon para que sejam tomadas as providências cabíveis.
O Procon São Carlos está localizado na rua Rui Barbosa, 1.190, no centro. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (16) 3419-4510.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Apoio a Economia Solidária (DAES), vai realizar nos dias 2 e 3 de agosto, no Centro Público de Economia Solidária - Herbert de Souza “Betinho”, localizado na rua José Bonifácio, nº 885, a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária (CONAES) que tem como tema nacional a “Economia Popular e Solidária como Política Pública: Construindo Territórios Democráticos por meio do Trabalho Associativo e da Cooperação”.
Durante a etapa municipal serão eleitos também os delegados são-carlenses que irão representar o município na etapa estadual da 4ª Conferência de Economia Solidária promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/SP) e que acontece nos dias 29 e 30 de novembro na capital paulista, levando as principais demandas de fomento da economia solidária do estado de São Paulo.
As etapas municipal e estadual são temáticas e livres, visando o levantamento da realidade e demandas dos empreendimentos no país, além de eleger os delegados e delegadas que participarão da etapa nacional.
A 4ª CONAES coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego acontecerá de 10 a 13 de abril de 2025, em Brasília, com a proposta de oferecer subsídios para a elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Solidária e servirá de base para a construção de políticas públicas de economia solidária no país.
Em nível nacional a última conferência aconteceu em 2014, quando foi elaborado o seu primeiro plano nacional, um espaço para o fortalecimento da economia popular e solidária no país.
São esperados para a 4ª CONAES 1.500 delegados e delegadas, como representantes de governos (federal, estadual e municipal), sociedade civil, entidades e empreendimentos de economia popular e solidária.
A economia popular e solidária é um modelo econômico que busca promover a inclusão social, a equidade e o desenvolvimento sustentável e baseia-se em princípios de autogestão, cooperação, solidariedade e respeito ao meio ambiente. Diferente do modelo capitalista tradicional, a economia solidária coloca as pessoas e o bem-estar coletivo no centro das atividades econômicas, promovendo um desenvolvimento que valoriza as comunidades e seus recursos locais.
Durante a conferência serão abordados temas essenciais para o avanço da economia solidária, como “Políticas Públicas de Apoio e Incentivo”, que vai discutir a criação e implementação de políticas públicas que possam fomentar a economia solidária, garantindo acesso a financiamento, formação e apoio técnico; a “Sustentabilidade e Inclusão Social”, com reflexões sobre como os empreendimentos solidários podem contribuir para um desenvolvimento sustentável e inclusivo, promovendo a justiça social e a preservação ambiental; o “Fortalecimento de Redes e Parcerias”, que vai discutir as redes de cooperação entre empreendimentos solidários, governos, universidades e outras instituições para potencializar os impactos positivos da economia solidária; e a “Inovação e Tecnologia”, que fará análise sobre o papel da inovação e da tecnologia na expansão e modernização dos empreendimentos solidários, ampliando seu alcance e eficiência.
Ao final da Conferência serão formulados diretrizes e recomendações que possam orientar a elaboração de ações que permitam a construção de uma economia mais justa, inclusiva e sustentável, capaz de enfrentar os desafios contemporâneos e promover o bem-estar de toda a sociedade.
Outras informações sobre a etapa municipal da Conferência de Economia Solidária podem ser obtidas pelo telefone (16) 3307-4498 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. no Departamento de Economia Solidária.
SÃO PAULO/SP - As empresas do setor de comércio no Brasil precisaram de 3 anos para retomar o nível de emprego pré-pandemia da covid-19. A constatação está na Pesquisa Anual de Comércio, divulgada na quinta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento traz dados de 2022, quando o comércio brasileiro empregou 10,3 milhões de pessoas. Esse número supera em 157,3 mil o contingente de 2019, último ano antes da pandemia surgir. O ponto máximo da série iniciada em 2007 é 10,6 milhões, em 2014.
"Estamos longe do valor da máxima histórica, mas houve crescimento, depois de 2020, em todos os anos, aumento do número de pessoas ocupadas", avalia o pesquisador do IBGE Marcelo Miranda Freire Melo.
A pesquisa é feita com empresas de 22 setores de três grandes segmentos: comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos, peças e motocicletas.
O instituto explica que a diferença entre varejo e atacado é o destino da venda. No varejo, a finalidade é o uso pessoal e doméstico; enquanto no atacado, outras empresas e órgãos da administração pública.
O comércio varejista é o carro-chefe na ocupação de trabalhadores, com 7,6 milhões de empregos em 2022. O atacado responde por 1,9 milhão, o maior da série histórica, e o comércio de veículos automotores, peças e motocicletas emprega 846,2 mil.
O segmento que mais emprega individualmente é o de hiper e supermercados, com 14,8% dos ocupados, o que equivale a 1,5 milhão de pessoas.
Termômetro do PIB
A pesquisa identificou 1,4 milhão de empresas que operam em 1,6 milhão de endereços. Essas companhias tiveram receita líquida operacional de R$ 6,7 trilhões. Elas apresentaram um valor adicionado bruto de R$ 1,1 trilhão – esse montante representa o quanto contribuíram para o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país).
A maior parte da receita (51%) foi gerada pelo comércio por atacado, seguido pelo comércio varejista (40,2%) e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (8,8%).
O IBGE considera que a atividade comercial é um importante termômetro da economia, pois “tende a repercutir os ciclos das atividades econômicas, particularmente as variações na renda das famílias e nas condições de oferta de crédito”.
As 10,3 milhões de pessoas que trabalhavam em empresas de comércio em 2022 receberam R$ 318 bilhões em salários e outras remunerações. O IBGE mede o salário médio do setor em salário mínimo. Em 2022, o indicador chegou a dois salários mínimos, um recorde da série histórica. Entre o início da série e 2021, havia variação entre 1,8 e 1,9 salários mínimos.
A explicação para o recorde foi o crescimento do salário médio pago no segmento de comércio de veículos, peças e motocicletas, o único dos três grandes setores a ter aumento de 2021 para 2022. "Esse valor influencia o resultado do comércio como um todo", assinala o pesquisador do IBGE.
O comércio por atacado apresentou o maior salário médio (2,9 salários mínimos) em 2022, seguido pelo comércio de motocicletas, peças e veículos (2,3) e pelo comércio varejista (1,7).
A pandemia da covid-19, que impôs restrições sanitárias em todo o país, como isolamento social e lockdowns, que provocaram mudanças profundas na atividade econômica, é refletida, conforme deixa explícito o estudo do IBGE, nos números do comércio virtual.
O instituto identificou um crescimento no número de negócios que adotaram o comércio pela internet, seja por sites, redes sociais, aplicativos ou WhatsApp. O número passou de 1,9 mil em 2019 para 3,4 mil em 2022, acréscimo de 79,2%.
O aumento aconteceu em todos os segmentos do varejo. A pesquisa revela ainda que em 2019, 4,7% das empresas de comércio varejista vendiam pela internet. Em 2022, o percentual alcançou 8%.
Apesar de mais empresas aderirem ao comércio virtual, o IBGE constatou que houve um recuo no percentual da receita bruta do varejo na forma de comercialização pela internet no último ano investigado pela pesquisa. Em 2019, o patamar era de 5,3%, que chegou a 9,1% em 2021, antes de cair para 8,4% em 2022.
Segundo o pesquisador do IBGE Marcelo Melo, a queda do último ano não é um indicativo de que a comercialização pela internet, necessariamente, caiu.
“É um indicativo de que as pessoas voltaram também a comprar os produtos de forma presencial”, explica.
“Como a gente está lidando com valor percentual de participação, se esse percentual cai não significa que a atividade caiu propriamente dita”,observa. Na opinião de Melo, o comércio pela internet é "uma tendência que veio para ficar".
A ampla observação do IBGE sobre as empresas de comércio mostra que o Sudeste lidera o setor em receita bruta de revenda, número de unidades locais, pessoal ocupado e remunerações. Em seguida aparecem as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.
O Sudeste representava 50,6% do pessoal ocupado em 2022 e 54,6% do total de salários e outras remunerações. Na outra ponta, o Norte era responsável por 3,5% das vagas e 3,2% do dinheiro recebido pelos trabalhadores.
O Sudeste era também a única região com salário médio acima da média nacional, de dois salários mínimos. As empresas de comércio da região pagavam 2,1 salários mínimos. No piso do ranking figurava o Nordeste, com média de 1,5 salário mínimo. O Sul registrou remuneração média de dois salários mínimos, acima do Centro-Oeste (1,9) e do Norte (1,8).
Ao fazer uma análise dos últimos dez anos, intervalo de tempo para, segundo o IBGE, identificar mudanças estruturais, duas Unidades da Federação (UF) experimentaram alterações de destaque no ranking de receita bruta de revenda.
O Rio de Janeiro deixou a terceira posição que ocupava em 2013 e aparece na sexta colocação em 2022, com 6,2% de participação, ante 8,4%. O motivo principal para essa queda foi a perda de relevância da atividade de comércio de veículos.
O pesquisador Marcelo Melo lembra que nos últimos anos o Rio de Janeiro sofreu uma crise econômica, o que pode ser uma explicação para a perda de participação. “Isso pode gerar impacto no comércio da região”, avalia.
No outro extremo, o Mato Grosso saltou do 11º para o sétimo lugar no mesmo período. O destaque no estado foi o comércio por atacado.
O pesquisador Marcelo Melo faz a ressalva de que a mudança de posição no ranking de participação não significa necessariamente que o comércio de uma UF está caindo, e o de outra está crescendo. "Isso é participação no total. Pode significar que um estado está crescendo em velocidade maior que outros”, explica.
São Paulo (28,6% de participação), Minas Gerais (10%), Paraná (8,2%), Rio Grande do Sul (6,8%) e Santa Catarina (6,5%) lideraram a fila em 2022.
SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo tem atualmente 17.944 vagas de emprego disponíveis pelos Postos de Atendimento ao Trabalhador – os PATs, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.
São 8.132 vagas na capital paulista e na Grande São Paulo. Já no interior, há 9.352 postos disponíveis, e no litoral, 460.
Além da região metropolitana de São Paulo, destacam-se as regiões administrativas de Campinas, com 3.685 oportunidades de emprego; e a de Sorocaba, com 2.710.
Elas são seguidas pelas regiões do Vale do Paraíba, que tem 673 vagas disponíveis; pela de Araçatuba, com 425; e São José do Rio Preto, com 391 oportunidades abertas.
Ao todo, são mais de 500 profissões com vagas disponíveis. As ocupações com o maior número de postos abertos são as de auxiliar de logística, alimentador de linha de produção, agente de vendas de serviços e faxineiro. Os números de vagas de emprego são atualizados diariamente pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico.
Além das vagas, os PATs também oferecem atendimento e serviços gratuitos para trabalhadores, como a habilitação ao Seguro-Desemprego e a orientação para emissão da Carteira de Trabalho.
Para mais informações, você pode acessar o Portal do Governo de São Paulo, procurar o Posto de Atendimento ao Trabalhador mais próximo de você ou a prefeitura do seu município.
SÃO CARLOS/SP - A Latam está oferecendo vagas de emprego para os centros de manutenção da empresa em São Carlos e na cidade de Guarulhos.
São mais de 50 vagas para serem preenchidas até dezembro deste ano nas duas cidades.
Para poder participar do processo seletivo, basta clicar AQUI.
As vagas são:
Os profissionais vão trabalhar com aeronaves como Boeing 767, 777 e 787 e Airbus A321, A320, A319, A320neo e A321neo.
Vale ressaltar que a quantidade de vagas varia conforme a necessidade de cada base da empresa.
Os benefícios para os novos funcionários estão assistência odontológica e médica; auxílio academia; vale-alimentação; vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida, além do programa de passagens aéreas com descontos para desfrutar os destinos domésticos e internacionais da Latam.
É a primeira vez que o saldo de vagas no Comércio fica positivo no primeiro quadrimestre, enquanto no setor de Serviços a geração de empregos cresceu 37%
SÃO PAULO/SP - Nos quatro primeiros meses de 2024, os setores de Comércio e Serviços paulistas registraram o maior saldo positivo de empregos celetistas para o período desde o início da série histórica, em 2020, quando o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foi instituído. É o que mostra a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo, realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Os bons resultados são reflexos do contexto econômico do período, no qual a economia se mostrou mais aquecida e os índices inflacionários exibiram desaceleração, além do crescimento das operações de crédito incentivando o consumo.
A pesquisa da FecomercioSP revela que, no primeiro quadrimestre de 2024, os Serviços criaram, efetivamente, após contratações e desligamentos, 167 mil postos de trabalho. Em 2023, o saldo observado era de 121,5 mil novas vagas. O Comércio, por sua vez, gerou 10,5 mil empregos, revertendo o saldo negativo do ano anterior, quando 7 mil empregos com carteira assinada foram eliminados pelo setor.
[TABELA 1]
SALDO DE EMPREGOS CELETISTAS NO SETOR DE SERVIÇOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – 1º QUADRIMESTRE DE 2024
Fonte: FecomercioSP
Dentre os segmentos que compõem os Serviços, destaca-se a geração de vagas pelos serviços administrativos e complementares (40.597 novos postos de trabalho) e educação (33.741). Para essas atividades, os prestadores de serviços de escritório e apoio administrativo (5.972) e os que atuam na educação infantil e no ensino fundamental (21.718 vagas) foram os que mais contribuíram, respectivamente, para o resultado geral positivo.
Já no Comércio, o atacado foi o segmento que mais criou empregos: 8.780, influenciado, principalmente, pelos estabelecimentos de equipamentos e artigos de usos pessoal e doméstico (791). No varejo, entretanto, ainda há uma retração de quase 4 mil vagas, puxada pelos segmentos de vestuário e acessórios (-7.787) e de calçados e artigos de viagem (-2.154).
[TABELA 2]
SALDO DE EMPREGOS CELETISTAS NO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO – 1º QUADRIMESTRE DE 2024
Fonte: FecomercioSP
SERVIÇOS: MELHOR ABRIL EM CINCO ANOS
O setor de Serviços paulista criou 41.734 postos de trabalho, resultado de 389.983 admissões e 348.249 desligamentos. É o maior saldo positivo para um mês de abril desde 2020 e todos os 14 grupos de segmentos analisados geraram empregos formais. Embora o resultado seja menor que o apurado nos meses de fevereiro e março, a geração de novas vagas foi 47% maior do que em abril do ano passado.
Influenciado pelas atividades de locação de mão de obra temporária, com 6.844 novas vagas, os serviços administrativos e complementares garantiram a maior criação de postos de trabalho no mês:16.928.
O Comércio também exibiu uma desaceleração em relação aos dois meses anteriores, com a geração de 6.232 empregos formais, e em relação a abril de 2023 quando 7.523 vagas foram abertas. Na verdade, foi o menor saldo de empregos para um mês de abril em três anos. Segundo FecomercioSP, essa desaceleração pode estar relacionada ao fato de que a Páscoa, neste ano, caiu no último dia de março — já que os segmentos de gêneros alimentícios têm impacto importante para o Comércio.
O varejo foi o segmento que liderou em número de vagas criadas em abril, com 2.627 empregos. Na sequência, o comércio atacadista, com 2.287 postos. Já a divisão de comércio e reparação de veículos automotores registrou 1.318 admissões a mais do que desligamentos. No varejo, que registrou o maior saldo, destacou-se o segmento de produtos farmacêuticos, com 1.016 vagas.
EMPREGO NA CAPITAL
A pesquisa também analisou o cenário do emprego na capital. Em abril, o comércio paulistano acumulou um saldo de 2.116 vagas. O resultado ficou abaixo das 3.177 criadas em março e foi inferior às 3.328 registradas em abril de 2023. No ano, houve um avanço tímido de 3.183 postos de trabalho. Ainda assim, é um melhor resultado do que os pouco mais de 300 postos gerados no mesmo período do ano anterior.
Nos Serviços, o quarto mês do ano terminou com a criação de 16.268 empregos. O resultado foi superior ao mesmo período do ano passado — quando foram registradas 4.137 vagas — e ao mês de março, quando foi observada a geração de 13.868 empregos.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) passou por reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho – passando a se chamar PESP de Comércio e Serviços.
SÃO CARLOS/SP - O Outback está chegando a São Carlos, mais precisamente no shopping Iguatemi, e com isso está selecionando pessoas para fazer parte do quadro de funcionários. São 75 vagas de emprego e a seleção será já nesta segunda-feira, 10 de junho.
Para se inscrever, basta clicar no link da plataforma Gupy.io. Os candidatos passarão por várias etapas de seleção até a escolha final. Os escolhidos passarão por treinamento em uma das lojas espalhadas pelo Brasil.
A previsão exata da inauguração, mas deverá ser no meio deste ano.
SÃO CARLOS/SP - Na segunda-feira, 03 de junho, os funcionários das fábricas da Volkswagen do Brasil em São Carlos, retomaram aos trabalhos.
De acordo com a assessoria de imprensa da fábrica de motores, as unidades de São Carlos, Anchieta e Taubaté estavam em férias coletivas desde 20 maio em função de alguns fornecedores de peças do Rio Grande do Sul terem sido atingidos pelas fortes chuvas e ficado impossibilitados de produzir.
Segundo a empresa, a fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, continuou produzindo normalmente nesse período.
“A Volkswagen do Brasil se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”, diz a empresa por meio de nota.
As unidades de Anchieta e Taubaté também retornaram a produzir nesta segunda-feira.
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