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Os cargos são para ajudante de carga e descarga, ajudante de caminhão e motorista granel

 

ITU/SP — Líder mundial em Recursos Humanos, a Adecco procura profissionais em Itu-SP para os cargos de ajudante de carga e descarga, ajudante de caminhão e motorista granel. Para todos os perfis, é necessário ter o Ensino Fundamental Completo. Os detalhes estão abaixo. Para se inscrever, os interessados devem direcionar os currículos para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Ajudante de carga e descarga

Formação: Ensino fundamental completo.
Experiência: é necessário ter habilidades com atividades que envolvam esforço físico, como carregar peso. Procuram-se preferencialmente profissionais que já venham do mercado de gás.
Horário de trabalho: segunda a sábado, das 8h às 16h20 ou segunda a sexta das 7h às 15h20.

Ajudante de caminhão

Formação: Ensino fundamental completo II, desejável curso de NR 23 – Brigadista.
Experiência: com atividades que envolvam carregar peso, preferencialmente como ajudante de motorista.
Horário de trabalho: Segunda a sexta, das 8h às 16:20 e aos sábados, das 7h às 15h20.

Motorista granel

Formação: Ensino fundamental completo II e CNH categoria D ou E válida.
MOPP válido é desejável, bem como ter curso NBR 15863 e NR 23.
Experiência: como motorista de veículos pesados, com produtos perigosos (mínimo de três anos);
Horário de trabalho: segunda a sexta, das 6h às 15h e sábados, das 6h às 10h. Deve ter disponibilidade para viagens.


Sobre o Grupo Adecco   
Líder mundial em Recursos Humanos, a Adecco possui 5,5 mil escritórios em 60 países, proporcionando empregos a 700 mil pessoas e oferecendo serviços a mais de 100 mil empresas. Na América Latina, a empresa opera com 3 mil colaboradores em suas filiais presentes oito países e conta com sete milhões de cadastros em sua base de dados. O Grupo conta com quatro marcas presentes no Brasil: Adecco, Pontoon Solutions e LHH. O Grupo faz parte da lista 500 da Fortune Global e está cotado na bolsa de Zurique. O Grupo Adecco apresenta uma estrutura mundial orientada para a prestação de um serviço integrado na área dos Recursos Humanos, com o compromisso de um desenvolvimento contínuo de soluções eficazes e competitivas para os seus clientes.    

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER) por meio do Departamento de Empreendedorismo e do Banco do Povo, em parceria com Sebrae, oferece o programa “Empreenda Rápido”. O Programa é uma parceria do Governo de SP com o Sebrae-SP, que tem como objetivo oferecer em um só lugar tudo o que o empreendedor, formal ou informal e o futuro empreendedor precisam para abrir, regularizar ou ampliar seu negócio. Os empreendedores têm a oportunidade de realizar o curso presencial ministrado pelo Sebrae. São 25 vagas disponíveis nesta edição.
“A iniciativa é o maior programa de empreendedorismo, inclusão produtiva e geração de renda do país”, destaca a secretária da SMTER, Danielli Favoretto Valenti. 
O programa se baseia em seis pilares fundamentais: qualificação empreendedora, qualificação técnica, formalização, acesso a novos mercados, crédito orientado e inovação e tecnologia, oferecidos a pessoas físicas, produtores rurais, MEIs, MEs e EPPs. 
As ações do programa Empreenda Rápido são voltadas para capacitar esses empreendedores, aumentando assim a produtividade e o poder de competitividade de suas empresas, e dando possibilidade a estes empreendedores a solicitação das Linhas de Crédito do Banco do Povo”, explica a diretora do Departamento de Empreendedorismo e Banco do Povo, Rosângela Rodrigues do Santos.
O programa está disponível para maiores de 18 anos, que queiram empreender ou já tem uma empresa e querem melhorar a sua produtividade e competitividade. As inscrições vão até o dia 18 de agosto e podem ser realizadas pelo link https://empreendarapido.sebraesp.com.br/produto/turma/27667007.

EUA - A greve em Hollywood é a faceta mais evidente (e glamourosa) de um movimento sindical que vem ganhando força e produziu em 2023 o verão com maior número de trabalhadores dispostos a cruzar os braços nos últimos 50 anos nos Estados Unidos.

Entre roteiristas, atores e trabalhadores sindicalizados de Hollywood, cerca de 175 mil pessoas aderiram à greve desde meados de julho e deixaram de promover dois blockbusters, Barbie e Oppenheimer.

Por sua vez, os 340 mil funcionários do serviço postal americano, o UPS, aprovaram uma paralisação total com início marcado para 1º de agosto.

Sozinho, o movimento representaria a maior greve no país em 63 anos. Dez dias de interrupção nos serviços de entrega de correspondências custariam cerca de US$ 7 bilhões (R$ 34 milhões) à empresa.

Mas uma semana antes de os trabalhadores abandonarem seus postos, os patrões voltaram à mesa de negociações e ofereceram um aumento que suspendeu, ao menos temporariamente, o início da paralisação.

Em julho, o sindicato dos metalúrgicos, o United Auto Workers, anunciou que está pronto para iniciar uma greve dos seus 150 mil associados caso as chamadas Big Three de Detroit (as montadoras Ford, Stellantis e General Motors) não concordem com os termos pleiteados para as renovações de contratos em setembro. As negociações estão em curso.

Em todo o país, de acordo com o mapeamento da Escola de Relações Laborais e Industriais da Universidade Cornell, estavam em curso, no início de agosto, quase 900 greves — mais de 300 delas na Califórnia, o Estado responsável por quase 15% do Produto Interno Bruto (PIB) americano.

Segundo especialistas em mercado de trabalho dos Estados Unidos ouvidos pela BBC News Brasil, 2023 representa um ápice no histórico recente de reavivamento do sindicalismo no país.

A tendência já havia sido notada em 2022. Um relatório de fevereiro do centro de estudos Economic Policy Institute notou aumento de quase 50% no número de trabalhadores envolvidos em grandes greves entre 2021 e o ano passado.

O ano de 2023 deve ser marcado por um novo salto. Enquanto o país contabilizou 23 grandes mobilizações (com adesão ao menos alguns milhares de empregados) em 2021, houve até agora, em 2023, 44 paralisações com esse mesmo perfil.

O vigor dos movimentos — e o temor de seus efeitos — levaram o presidente americano, Joe Biden, que se autodeclara “orgulhosamente pró-trabalhadores”, a apelar ao Congresso em dezembro passado para desarmar um movimento que ameaçava paralisar 115 mil ferroviários do país.

Nos Estados Unidos, o Parlamento tem o poder de impor acordos laborais e impedir greves de alguns serviços essenciais. Biden argumentou que a greve de trabalhadores das estradas de ferro poderia devastar a economia do país.

 

Auge nos anos 1970 e queda a partir dos 1980

“O nível de atividades grevistas que estamos vendo agora se equiparam ao que tínhamos nos anos 1970”, diz à BBC News Brasil Nelson Lichtenstein, diretor do Centro de Estudos do Trabalho, Emprego e Democracia da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara.

“Nos anos 1980 e 1990, os sindicatos viam as greves como atividades muito perigosas, que poderiam resultar em sua dissolução e que seria melhor fazer concessões, uma posição mais passiva. Agora, sindicatos entraram no modo ofensivo, o que não víamos há muito, muito tempo.”

Segundo Lichtenstein, fenômenos como a globalização, que transferiu empregos fabris dos Estados Unidos para países como México ou China, o aumento de empregos em serviços, historicamente menos organizados em termos sindicais, e condições econômicas desfavoráveis explicam o enfraquecimento dos sindicatos naquele período.

Um episódio em 1981, durante o governo de Ronald Reagan, exemplifica — e, para alguns, determina — a fragilidade do movimento sindical, que se manteria nas décadas seguintes.

Na ocasião, Reagan demitiu 11 mil controladores de tráfego aéreo que entraram em greve por melhores condições de trabalho.

“Eles perderam o emprego, o sindicato foi destruído. Foi um desastre, e muitos outros empregadores, vendo o modelo Reagan, se deram conta de que podiam fazer o mesmo, o que levou a uma espiral de perda de direitos”, diz Lichtenstein.

Curiosamente, o mesmo Reagan que produziu o que os especialistas consideram o maior golpe contra o movimento sindical da história recente do país foi o líder dos sindicatos dos atores de Hollywood que, na década de 1960, fizeram a última grande paralisação da indústria antes da greve atual.

O modelo Reagan não só desarmou as táticas dos sindicatos, mas os tornou instituições impopulares nos Estados Unidos.

A taxa de aprovação popular à atividade foi diminuindo até que, em 2009, menos da metade dos americanos a apoiavam.

Uma tendência que foi revertida na mesma velocidade em que as greves ressurgiram na economia americana nos últimos anos.

Uma pesquisa de opinião feita pelo Instituto Gallup, em agosto de 2022, apontou que os sindicatos eram aprovados por 71% da população, o maior patamar desde 1965.

 

O que explica o retorno do sindicalismo à cena?

Os próprios sindicalistas creditam à pandemia — e seus efeitos sobre os trabalhadores — o ressurgimento das greves.

“Durante a covid, os trabalhadores na linha de frente fizeram um trabalho incrível. Mas, quando eles foram pedir aumento, folga e licença maternidade remuneradas, a resposta dos presidentes de empresas é de que não há recursos para isso", diz Catherine Feingold, diretora internacional do AFL-CIO, maior federação sindical dos Estados Unidos, que representa 10 milhões de trabalhadores.

"Mas todos sabemos que há dinheiro, porque os presidentes de empresas nos Estados Unidos ganham 360% do salário médio de um trabalhador do país. Os trabalhadores estão cheios, as coisas precisam mudar, e fazer greve é ​​uma ferramenta poderosa que garante que eles tenham um lugar à mesa.”

Para os economistas, porém, a explicação está menos nos sentimentos dos trabalhadores e mais nas condições do mercado de trabalho.

“O aperto no mercado de trabalho explica o tipo de poder de barganha que os trabalhadores estão experimentando agora. Uma das maneiras de medir isso é verificar quantas vagas anunciadas há e quantas pessoas estão desempregadas no momento", afirma Jagadeesh Sivadasan, professor da Escola de Negócios da Universidade de Michigan.

"Durante a Grande Recessão de 2008, eram seis trabalhadores e meio para cada vaga disponível. De lá pra cá, isso vem caindo e agora há 1,5 vagas disponíveis para cada desempregado.”

A consequência lógica disso é que, se há mais demanda por trabalho do que oferta de trabalhadores, empregados estão em situação melhor para negociar salários e condições de trabalho.

Não à toa, os salários no país têm crescido em níveis eventualmente superiores ao da inflação.

Segundo Sivadasan, o pleno emprego também o que explica um fenômeno batizado pelos economistas como “A Grande Demissão”.

Entre 2021 e 2022, mais de 90 milhões de pessoas se demitiram nos Estados Unidos.

Para o economista da Universidade de Michigan, isso se explica pelo fato de que os trabalhadores trocaram de emprego por outro que consideravam melhor, quando a demanda por profissionais estava em alta, e não por um abandono em massa do mercado de trabalho.

“Durante a pandemia, muitos trabalhadores descobriram novas habilidades, mudaram de setores, se adaptaram”, diz Sivadasan.

Por fim, fatores demográficos também parecem ter seu peso. Desde a pandemia, restrições do governo americano reduziram drasticamente a migração ao país, o que reduziu também o número de trabalhadores disponíveis.

“Além disso, os babyboomers [pessoas nascidas entre 1946 e 1964] estão deixando [o mercado de trabalho], se aposentando, e vemos que o perfil dos trabalhadores mudou, com menos americanos jovens dispostos a desempenhar funções como a de motorista de caminhão, por exemplo”, diz Sivadasan.

Do mesmo modo, a força de trabalho de remuneração mais baixa tem se tornando crescentemente latina.

Economistas e sindicalistas sugerem que esses trabalhadores trazem referências culturais de seus países, que, frequentemente, têm um forte histórico sindical.

Isso pode estar contribuindo, em alguma medida, para o ressurgimento do sindicalismo nos Estados Unidos, segundo os especialistas.

Há ainda a articulação direta entre federações americanas e movimentos latinos, como o brasileiro.

Durante o período em que o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) ficou preso em Curitiba, no Paraná, lideranças da AFL-CIO o visitaram.

Lula teve um novo encontro com os sindicalistas em Washington D.C. em fevereiro durante uma visita oficial ao país.

“Temos uma forte relação histórica e atual com o movimento sindical brasileiro", afirma Catherine Feingold, da AFL-CIO, que esteve com Lula em fevereiro.

"Precisamos ter relações fortes com os movimentos trabalhistas no Brasil e em toda a América Latina. Fazemos parte da Confederação Sindical das Américas, que é como coordenamos as políticas do Canadá até o Chile. Isso é muito importante para nós.”

Ela menciona ainda uma agenda trabalhista comum entre Lula e Biden, cuja candidatura à reeleição tem o apoio da AFL-CIO.

Em setembro, às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, os dois presidentes devem conversar sobre regulações trabalhistas para serviços por aplicativos.

A ascensão dos sindicatos deve inclusive acirrar a disputa pelo voto dos trabalhadores nas eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos.

Biden tem uma relação histórica com movimentos trabalhistas e defende a reindustrialização do país, com a repatriação de cadeias produtivas.

Seu principal rival, o republicano e ex-presidente Donald Trump, tem se esforçado em demonstrar que defende os trabalhadores americanos e suas demandas, privilegiando a produção nacional e impondo barreiras protecionistas na política econômica exercida em seu mandato, entre 2017 e 2021, e que ele tenta reeditar.

"Acredito muito nos trabalhadores. E parte do nosso trabalho tem sido atrair democratas e sindicalistas para a nossa causa. Então, tem coisas que Lula defende nas quais nós acreditamos", disse à BBC News Brasil Steve Bannon, principal ideólogo do trumpismo.

Lichtenstein nota que existe uma disputa entre direita e esquerda pela arena sindical.

“Há uma revolta moral da classe trabalhadoras contra promessas que se mostraram vãs, como as grandes melhorias de vida que deveriam vir a partir das inovações do Vale do Silício, e que não aconteceram, e um senso comum de que as elites são corruptas ou falidas”, afirma o professor.

"Por vezes, esse sentimento é encampado por movimentos de direita, movimentos de cunho fascista, que se apoiam precisamente no apelo às classes trabalhadoras."

 

Os limites do movimento sindical

Apesar desse evidente ressurgimento do sindicalismo, especialistas alertam para o fato de que alguns indicadores seguem baixos e apontam limites para a onda de greves.

“Só 6% dos trabalhadores do setor privado são sindicalizados e só tem havido greves entre trabalhadores sindicalizados”, diz Lichtenstein.

Sivadasan vai na mesma direção ao apontar que o aumento da aprovação aos sindicatos e do número de greves não foi acompanhado de um salto no número de uniões trabalhistas ou de trabalhadores sindicalizados.

“Em 1979, havia 21 milhões de trabalhadores em sindicatos e, hoje, há 14,3 milhões. Verificamos um leve aumento no número entre 2021 e 2022, e temos ouvido sobre o primeiro galpão de estocagem da Amazon com trabalhadores sindicalizados, ou a primeira loja da Starbucks com sindicato, mas ainda é pouco em relação à força de trabalho", diz o economista.

"Se os sindicatos tiverem sucesso nessas grandes empresas, acho que aí sim poderá ter uma chance de vermos um efeito dominó, com sindicalização em massa.”

Ao contrário do que acontece no Brasil, onde sindicatos são estabelecidos por categorias profissionais nos Estados, nos Estados Unidos, cada fábrica ou loja precisa aprovar uma instituição própria.

Segundo Feingold, isso facilita constrangimentos dos empregadores para impedir a organização dos trabalhadores e limita as possibilidades de acordos coletivos, enfraquecendo o poder de barganha de funcionários frente a patrões.

Um projeto de lei para permitir sindicatos setoriais tramita no Congresso americano, mas não há qualquer perspectiva de que seja aprovado até o momento.

Por fim, o aprofundamento ou estancamento da tendência sindical nos Estados Unidos deve depender de outros dois fatores, segundo especialistas.

O fluxo de imigrantes é um deles. Se aumentar, a pressão sobre o mercado de trabalho tende a diminuir, porque haveria mais gente para assumir postos de trabalho, fragilizando a condição de barganha dos trabalhadores.

Enquanto isso, a continuidade da escalada de juros do banco central americano, o FED, que vem tentando assim conter a inflação do país ao esfriar a atividade econômica, pode ter influência direta na força dos trabalhadores para negociar melhores salários e condições de trabalho.

 

 

por Mariana Sanches - Da BBC News Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos abre nesta segunda-feira (31/07), as inscrições para a nova turma do Programa Trabalho em Equipe com 30 vagas. 
A iniciativa é realizada por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “O Programa tem como objetivo orientar e preparar o trabalhador na busca de um emprego compatível com seus interesses, habilidades, competências e qualificação profissional”, explica Danielli Favoretto Valenti, secretária do Trabalho, Emprego e Renda. 
Serão doze encontros onde os participantes recebem orientações sobre elaboração de currículo, preparação para entrevista de emprego, trabalho por conta própria, planejamento financeiro entre outros temas que serão abordados. "A formação que oferecemos incentiva os participantes a conhecer a si mesmos, estabelecer metas de vida e de trabalho para que tenham sucesso na busca por uma colocação ou reinserção no mercado de trabalho”, destaca a titular da SMTER.
Os encontros serão realizados às terças e quintas-feiras, das 8h às 12h, no período de 08/08 a 21/09/2023 no Auditório Wilson Wady Cury, localizado na Avenida São Carlos, 1.800, Centro.
As inscrições poderão ser feitas no período de 31/07 a 04/08 das 8h às 16h30 na Casa do Trabalhador, localizada na Avenida São Carlos, 1.839, no Centro. Os interessados devem comparecer com Carteira Profissional, RG, CPF, Comprovante de Residência, Título de Eleitor e Reservista. 
Outras informações sobre o Programa Trabalho em Equipe podem ser obtidas pelo telefone (16) 3374-1750.

Os interessados podem se candidatar pelo site da empresa. 

 

SÃO CARLOS/SP - Os mercados imobiliário e da construção civil seguem aquecidos e a ADN Construtora, com sede em São Carlos-SP, abriu processo seletivo com vagas em diferentes cargos para atuar nas cidades de São Carlos, Araraquara, Sorocaba, Rio Claro, Hortolândia e Ourinhos. 

Ao todo, são 16 vagas abertas para diversos níveis, que vão desde estágio, nível operacional que dispensa necessidade de diploma e até cargos de liderança em que é necessária a graduação superior.  

A empresa oferece um pacote de benefícios como plano de saúde, odontológico, auxílio alimentação, convênio farmácia, participação nos lucros e resultados, além de programas de desconto em cursos, outros serviços e produtos de empresas parceiras.  Já para as vagas de Corretores de Imóveis, a empresa oferece benefícios como premiações, especialização, cursos e treinamentos até plano de carreira. 

Confira as vagas disponíveis: 

SÃO CARLOS 

  • Analista de Gestão de Empreiteiros 
  • Corretor (a) de Imóveis 

  

ARARAQUARA 

  • Assistente de Recursos Humanos 
  • Corretor (a) de Imóveis 
  • Estagiário (a) de Obras 

  

SOROCABA 

  • Engenheiro (a) de Obras 
  • Corretor (a) de imóveis 
  • Técnico (a) em Segurança do Trabalho 
  • Mestre de Obras 

  

HORTOLÂNDIA 

  • Corretor (a) de Imóveis  
  • Encarregado (a) de Obras 
  • Operador (a) de Cremalheira 
  • Estagiário (a) de Obras 

  

OURINHOS 

  • Corretor (a) de Imóveis  

  

RIO CLARO 

  • Assistente de Recursos Humanos 

  

Os interessados podem se candidatar pelo site da empresa (www.adnconstrutora.com.br/vagas-adn), basta selecionar a vaga e localidade pretendida. No site, os candidatos conferem os requisitos e atribuições de cada cargo. 

A ADN Construtora foi eleita como uma das empresas mais incríveis para se trabalhar, conforme a pesquisa FIA Employee Experience - FEEx 2022. Atualmente, a construtora conta com mais de 500 colaboradores diretos e mais de 300 indiretos, distribuídos em mais de 20 municípios do interior paulista.  

Segundo o gerente de Recursos Humanos, Guilherme Noronha, a empresa vai além de gerar empregos e negócios. “Somos uma empresa que ajuda a movimentar a economia, investindo milhões em nossas construções e gerando milhares de empregos diretos e indiretos nas cidades em que atuamos, favorecendo assim o poder socioeconômico de centenas de famílias e pessoas”. 

SÃO PAULO/SP - A Nestlé vai investir 2,7 bilhões de reais no Brasil até 2026 para ampliar e atualizar fábricas de biscoitos e chocolates no país, afirmou a multinacional suíça na quinta-feira.

Segundo a companhia, o investimento é o triplo do aplicado no Brasil pela empresa nos últimos quatro anos e servirá para "acelerar estratégia de crescimento" da Nestlé no país no segmento de biscoitos e chocolates, "que responde por fatia relevante dos negócios da multinacional".

A Nestlé teve crescimento de 24% nos últimos 12 meses no Brasil impulsionada pela "alta demanda" na categoria, afirmou a companhia, apesar do ambiente inflacionário que deprime os gastos dos consumidores.

O investimento foi anunciado um mês depois de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica ter finalmente aprovado a compra da Garoto pela Nestlé, um negócio anunciado em 2002.

A Nestlé tem no Brasil o maior segmento de chocolates do grupo no mundo e o investimento vai modernizar e ampliar as linhas de produção em Caçapava (SP), Vila Velha (ES) e Marília (SP), afirmou a companhia. As fábricas abastecem tanto o mercado brasileiro quanto exportações da Nestlé Brasil para cerca de 20 países.

 

 

 

Por Alberto Alerigi Jr. / REUTERS

ALEMANHA - Chancelada na sexta-feira (07/07) pelo Bundesrat, a câmara alta do Parlamento alemão, a reforma da lei da imigração que promete simplificar o acesso ao mercado de trabalho alemão a pessoas de fora da União Europeia (UE) superou sua última etapa legislativa.

As mudanças serão introduzidas gradualmente até 2024.

Veja abaixo um resumo dos principais pontos aprovados.

 

"Cartão de oportunidade" para procurar emprego

Permite aos estrangeiros que vivam na Alemanha por até um ano enquanto procuram emprego. Pré-requisito: ter qualificação profissional com duração mínima de dois anos ou um diploma universitário.

Os cartões, baseados em um sistema de pontos, serão concedidos àqueles trabalhadores com bom potencial para o mercado de trabalho e consideram os seguintes critérios: qualificação e experiência profissional, conhecimentos de inglês e de alemão, idade e conexões com a Alemanha. No caso de casais, o potencial profissional do parceiro também é levado em conta.

Renda: para ter alguma renda enquanto procura trabalho, quem receber o cartão também poderá exercer uma ocupação ocasional de até 20 horas semanais.

 

Processo simplificado para quem não estudou na Alemanha

Mesmo quem ainda não tem a qualificação profissional reconhecida na Alemanha poderá migrar e começar a trabalhar desde o primeiro dia no país – exceto para profissões regulamentadas por lei, como advocacia –, desde que cumpra os seguintes requisitos:

Qualificação profissional com duração mínima de dois anos.

Experiência profissional mínima de dois anos.

Uma oferta concreta de emprego com remuneração mensal mínima de acordo com a categoria profissional.

Quem receber abaixo da renda mínima mensal estipulada precisará ter a qualificação profissional reconhecida na Alemanha. Para isso, empregado e empregador devem cumprir eventuais exigências adicionais de qualificação.

 

Mais flexibilidade para quem estudou na Alemanha

Quem estudou na Alemanha ou já teve sua qualificação profissional reconhecida vai poder trabalhar em uma área correlata, se assim quiser. Por exemplo: um pedreiro poderá trabalhar como pintor, alguém formado em administração de empresas poderá trabalhar com logística.

 

Mais flexibilidade para estudantes e alunos de cursos de alemão

Estudantes de nível técnico e superior terão mais flexibilidade para conciliar os estudos com algum trabalho.

Estudantes de escolas de alemão poderão exercer um trabalho ocasional.

 

Regras especiais para profissionais de TI

Profissionais da área de Tecnologia da Informação poderão trabalhar na Alemanha sem diploma acadêmico e sem conhecimentos de alemão, desde que comprovem sua qualificação por outros meios (experiência profissional).

 

Reunião familiar

Profissionais empregados que recebam um visto de permanência a partir do dia 1 de março de 2024 poderão trazer seus pais e até sogros para a Alemanha.

 

Integração de refugiados

Pessoas que pediram asilo à Alemanha antes do dia 29 de março de 2023 poderão permanecer no país independente da análise do requerimento caso tenham uma oferta de trabalho para a qual possuam qualificação profissional adequada.

 

 

por dw.com

EUA – Os proprietários do quarto maior prédio de escritórios na cidade – entre eles Donald Trump – querem mais tempo para pagar seus empréstimos.

O edifício avermelhado de 52 andares, de número 555 na California Street, está cerca de 93% alugado. Mas muitos inquilinos – que incluem bancos como o Morgan Stanley e escritórios de advocacia como o Kirkland & Ellis – mudarão de endereço em breve, pois os trabalhadores têm demorado a retornar aos escritórios da cidade. Os coproprietários do prédio, a Vornado Realty Trust e a Trump Organization, solicitaram mais tempo para pagar o empréstimo de US$ 1,2 bilhão usado para comprar o edifício, de acordo com documentos da administradora do empréstimo.

Assim como outros proprietários e credores comerciais em centros urbanos de todo os Estados Unidos, o 555 California está enfrentando uma grande desaceleração pós-pandemia no mercado imobiliário comercial. Os economistas alertam que a situação pode pressagiar um desastre, colocando em risco partes do sistema bancário também.

“É assustador”, disse uma funcionária do mercado financeiro que trabalha no 555 California, a respeito da desvalorização dos edifícios de escritórios na região. Em seus mais de 20 anos trabalhando no prédio, a mulher – que falou sob condição de anonimato porque seu empregador não permite que funcionários se manifestem publicamente – disse nunca ter visto ele tão vazio.

Desde a pandemia, os empregadores – principalmente nas grandes cidades – têm tido dificuldades para conseguir que os trabalhadores voltem ao escritório, enquanto outros desistiram e permitiram que os profissionais continuassem trabalhando de forma remota. A tendência está finalmente começando a ter consequências para os proprietários de edifícios de escritórios com o aumento das crescentes taxas de desocupação e desvalorização dos imóveis.

No início deste mês, a Trepp, que fornece dados sobre o mercado imobiliário, informou que, segundo estimativas, cerca de US$ 270 bilhões em empréstimos comerciais vão vencer em 2023 – e alertou para a possibilidade de calotes. A taxa de inadimplência de escritórios disparou em maio, sinalizando um “ponto de inflexão”, de acordo com Manus Clancy, diretor-gerente sênior da Trepp.

Ao ser questionada sobre as preocupações com os imóveis comerciais em uma entrevista recente para a televisão, a secretária do Tesouro, Janet L. Yellen, disse acreditar que os bancos estejam “se preparando amplamente para algumas reestruturações e dificuldades futuras”.

Em São Francisco, o rosto da crise enfrentada pelos centros urbanos, o proprietário de um hotel Hilton na Union Square culpou os escritórios vazios e o retorno lento ao trabalho presencial por sua decisão de deixar de pagar um empréstimo de US$ 725 milhões. A propriedade, o maior hotel da cidade, será devolvida ao JPMorgan Chase, que comprou o falido First Republic Bank, com sede na região da baía de São Francisco, em maio.

E, segundo o jornal San Francisco Chronicle, a Westfield parou de pagar a hipoteca de seu shopping center no centro de São Francisco e planeja entregar a propriedade aos credores. A notícia surge após a decisão da loja Nordstrom de deixar o outrora movimentado shopping a poucos quarteirões da Union Square.

“Se os proprietários de escritórios e de lojas estão tendo problemas para gerar receita com aluguel porque as pessoas simplesmente não estão indo ao escritório ou fazendo compras, isso aumenta as chances de eles não conseguirem pagar esses empréstimos dentro do prazo”, disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics. “Isso significa que os prejuízos vão começar a aumentar com esses empréstimos. E como os sistemas bancário e financeiro de um modo geral já estão enfrentando inúmeros outros problemas... mais bancos vão falir.”

Apesar do debate público sobre as exigências do retorno ao trabalho presencial nas grandes empresas, os especialistas dizem que a taxa de ocupação dos escritórios nunca voltará aos níveis vistos antes de 2020. Em fevereiro, a Kastle Systems, empresa que oferece soluções para o local de trabalho, calculou que metade dos trabalhadores nos Estados Unidos tinha retomado o trabalho presencial, mas esse número estagnou desde então.

Isso significa que, em cidades de todo os EUA, as empresas que enfrentam adversidades na economia, como inflação e taxas de juros altas, não precisam gastar como antes com os imóveis.

A Amazon voltou atrás na construção de grandes projetos imobiliários – incluindo sua segunda sede, conhecida como HQ2 – na Virgínia e no Tennessee. O Google interrompeu os planos de construir um campus com cerca de 32 hectares em San Jose – o coração do Vale do Silício.

A Comcast, um dos maiores empregadores na Filadélfia, está desistindo de alguns prédios de escritórios na cidade. A Brookfield, uma das principais proprietárias de edifícios de escritórios em Los Angeles, deixou de pagar mais de US$ 1 bilhão em empréstimos imobiliários comerciais nos últimos meses, de acordo com a Bloomberg.

E em D.C., onde a imobiliária CBRE relata que a taxa de desocupação de escritórios continua a aumentar em cerca de 20%, alguns proprietários como dificuldades para encontrar inquilinos estão se sentindo “desesperados”.

A porta-voz da Brookfield, Kerrie Mchugh Hayes, disse em um comunicado que ainda há demanda pelos escritórios de primeira linha da empresa. “Embora a pandemia tenha imposto desafios aos escritórios tradicionais em certos mercados dos EUA, isso representa uma porcentagem muito pequena de nosso portfólio”, disse ela.

“Estamos sempre avaliando nossos espaços para garantir que eles atendam às nossas necessidades de negócios e ofereçam uma ótima experiência para os funcionários”, disse John Schoettler, vice-presidente global de imóveis e instalações da Amazon. À medida que a gigante do varejo adota o trabalho em regime híbrido, Schoettler disse que a empresa está comprometida com seus projetos na Virgínia e está avaliando os planos em Nashville conforme continua “aprendendo como esses novos hábitos podem afetar nossa presença no escritório”.

Em relação ao campus do Google em San Jose, o porta-voz Ryan Lamont disse: “Como afirmamos, estamos trabalhando para garantir que nossos investimentos imobiliários correspondam às necessidades futuras do trabalho em sistema híbrido, nossos negócios e nossas comunidades”, acrescentando que a empresa ainda está comprometida com a cidade.

A Comcast disse que está sublocando o edifício na Filadélfia para reunir os funcionários em um espaço de propriedade da empresa. Ela acredita na colaboração presencial, disse o porta-voz John Demming.

(O fundador e ex-CEO da Amazon, Jeff Bezos, é dono do Washington Post.)

De qualquer modo, muitos especialistas dizem que o pior ainda pode ser evitado. Os problemas são conhecidos há algum tempo, dando aos credores tempo suficiente para ponderar o que fazer.

Os bancos podem sempre renegociar os termos dos empréstimos com os proprietários. Os donos do 555 California solicitaram uma prorrogação de seu empréstimo, de acordo com a nota de 9 de março da administradora, como permite uma cláusula de uso corrente em seu contrato. Ela faz parte de uma estratégia financeira chamada descaradamente de “estender e fingir”, que possibilita aos credores distribuir as consequências dos empréstimos inadimplentes ao longo de vários anos.

A Midland Loan Services, administradora do empréstimo para a Vornado e a Trump Organization não quis se posicionar. A Trump Organization não respondeu às solicitações de comentários.

Embora as próprias cidades possam estar em apuros por conta dos impostos sobre a propriedade predial e déficits orçamentários, o sistema financeiro como um todo está mais protegido, disse Tracy Hadden Loh, da Brookings Institution, que pesquisa as relações entre imóveis e cidades.

“Não é do interesse de ninguém que todos eles sofram execução hipotecária de uma só vez, porque isso poderia desestabilizar o sistema bancário”, disse ela. “Então, os bancos vão aceitar o que for possível em termos de pagamento e vão lidar com isso. Todos farão tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que isso aconteça.”

Poucas cidades têm atraído tanta atenção para o tormento atual como São Francisco.

Rachel Leamy, que comanda três unidades da Shoeshine Guild, estabelecimento para engraxar sapatos, na cidade há mais de 20 anos, disse que passou por muitos altos e baixos – incluindo a bolha da internet no início dos anos 2000 e a crise financeira de 2007-2008.

Mas, agora, São Francisco “virou uma cidade fantasma amaldiçoada”, disse Rachel, que engraxa sapatos no saguão do térreo do 555 California.

Este costumava ser um negócio bastante estável. “As pessoas precisam engraxar o sapato quando estão com grana, ou querem fazer um agrado a si mesmas, ou estão procurando emprego”, disse ela.

Rachel disse que está recebendo talvez metade do número de clientes de antes da pandemia, e sua família ainda depende de auxílios do governo para sobreviver.

“Sempre me perguntei o que tornaria essa atividade obsoleta”, disse ela.

No distrito financeiro da cidade, muitos restaurantes e lojas estão fechados e cobertos por tapumes, já que a taxa de escritórios desocupados está em torno de 30%, de acordo com a CBRE. No mês passado, a poucos passos do 555 California, o prédio de escritórios de número 350 na mesma rua teria sido supostamente vendido por US$ 60 milhões – uma redução de 80% em relação ao preço pelo qual foi adquirido há apenas quatro anos, de acordo com o Wall Street Journal.

O suposto responsável pelo negócio, o MUFG Americas group da Mitsubishi, não retornou os pedidos de posicionamento, nem o SKS Partners, o grupo que teria comprado o edifício, de acordo com o San Francisco Business Times.

Baluartes do setor do varejo no centro, entre eles a Old Navy e a Cole Hardware, estão fechando as portas. E até mesmo empresas que abriram unidades emblemáticas depois do fim da pandemia, como a loja de móveis de luxo da Coco Republic, anunciaram que vão fechar.

São Francisco é excepcionalmente vulnerável devido à grande porcentagem da população que trabalha no setor de tecnologia ou em outros setores compatíveis com o trabalho remoto, além de enfrentar um antigo problema de pessoas em situação de rua que a cidade não conseguiu resolver.

As falências de bancos atraíram mais um holofote indesejado para a cidade, onde prédios de escritórios no centro ainda carregam o nome do Silicon Valley e do First Republic, bancos recém-falidos.

Jay Bechtel adquiriu imóveis para o Google durante 20 anos antes de deixar a empresa em março. Ele disse que está preocupado com a capacidade de São Francisco de atrair de volta os trabalhadores e com as consequências disso.

“Se você tem um prédio que não está totalmente ocupado, os aluguéis estão caindo ou não estão sendo pagos porque o imóvel está vazio e você não tem demanda. Essa não é uma boa combinação se você é um proprietário de imóvel”, disse ele. “Sem dúvidas isso vai desvalorizar o prédio – quem vai querer comprar um edifício vazio e com aluguéis baixos?”

Na esperança de evitar uma crise financeira de efeito dominó, Bechtel disse esperar que os credores estejam dispostos a renegociar com os proprietários em vez de receber os imóveis. “A maioria deles não está preparada para ser proprietário ou gestor de imóveis – eles são bancos ou companhias de seguros”, disse ele.

Se os donos de imóveis comerciais forem obrigados a entregar as propriedades aos seus credores, “vamos ver muitas vendas desesperadas”, disse Bechtel. “Eles vão vender por valores irrisórios porque... essa não é a atividade principal deles. Portanto, com sorte, os credores vão entender a situação na qual se encontram os proprietários e reelaborar seus termos.”

São Francisco ainda conta com vários edifícios de escritórios de alto-padrão – com janelas amplas, luz natural, espaços verdes e comodidades sofisticadas – que estão atraindo inquilinos, disse Robert Sammons, pesquisador da corretora de imóveis comerciais Cushman & Wakefield. Mas também tem um número substancial de edifícios “obsoletos” – com lâmpadas fluorescentes, baias e sem ar-condicionado – que, na opinião dele, provavelmente terão que ser demolidos.

“Antes da pandemia, tínhamos a menor taxa de desocupação de qualquer cidade do país”, disse Sammons. A taxa era de 6%, de acordo com os dados da cidade de São Francisco.

“O mercado estava incrivelmente aquecido em todos os setores”, disse ele. “Mas agora o local de trabalho mudou, e mudou muito provavelmente de forma permanente.”/Tradução de Romina Cácia

 

 

por Caroline O'Donovan / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A Volkswagen informou na terça-feira que vai paralisar a produção de carros em três fábricas no Brasil por conta da "estagnação do mercado".

A suspensão na produção acontecerá nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP).

Segundo a companhia, a fábrica no Paraná está com um turno de produção em layoff desde 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses, e outro turno estará parado de 26 a 30 de junho, em regime de banco de horas. A unidade de São José dos Pinhais é onde se produz o T-Cross.

No interior de São Paulo, a fábrica de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, estará com os dois turnos de produção interrompidos, também de 26 a 30 de junho e em regime de banco de horas.

Na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, a Volkswagen protocolou férias coletivas de dez dias para os seus dois turnos de produção a partir de 10 de julho.

A empresa acrescentou que todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e os colaboradores da Volkswagen.

 

 

por Por Patricia VilasBoas / REUTERS

ALEMANHA - Se no Brasil os profissionais de enfermagem às vezes chegam a esperar anos para conseguir um emprego, na Alemanha existem apenas 33 trabalhadores qualificados desempregados para cada 100 vagas no setor. Mas essa não é a única razão que leva enfermeiros brasileiros a buscarem uma nova vida no exterior: as condições de trabalho também desempenham um papel importante.

Thaiana Santos, do Rio de Janeiro, por exemplo, não demorou para perceber que não queria mais trabalhar no Brasil. "Por razões financeiras, eu trabalhava em dois ou três hospitais ao mesmo tempo", diz a jovem de 29 anos. Apesar disso, o salário, segundo ela, não dava nem para viajar nas férias. "Estava sobrecarregada, cansada e só trabalhava para pagar minhas contas", recorda. Após conversar com amigos que trabalham na Alemanha, ela decidiu emigrar.

Jaqueline Piccoli Korb também passou por uma situação semelhante. Ela trabalhou em Ijuí por quatro anos antes de decidir vir para a Alemanha. "Eu ainda era nova, não estava mais muito satisfeita com o meu trabalho e queria acumular experiência de vida", conta a enfermeira. Na Alemanha, ela tinha a esperança de que poderia economizar mais e ter uma qualidade de vida melhor.

Já Luiza Moraes não chegou a trabalhar no Brasil. Após os estudos, ela se preparou para ir direto para a Alemanha. "Eu sempre quis ir para o exterior", diz. Por intermédio de uma empresa de serviços terceirizados, ela conseguiu uma vaga no Hospital Universitário de Schleswig-Holstein, em Kiel, onde trabalha desde outubro de 2020.

 

Uma ponte entre enfermeiros e clínicas

Com o intuito de recrutar profissionais do exterior, alguns hospitais alemães recorrem a empresas, que cuidam de todo o processo de contratação, desde o recrutamento até a entrada na Alemanha. Isso inclui aulas de alemão ainda no Brasil e o pedido de visto. Como os prestadores de serviços são pagos pelos próprios hospitais, os cursos de idiomas, por exemplo, saem de graça para os profissionais. Santos está entre os que vieram para a Alemanha dessa forma. No seu caso, esse processo levou dois anos.

Mas os caminhos para a Alemanha são diversos. No Brasil, Korb conheceu Michael Stalp, diretor dos dois hospitais da Helios Klinik em Mittelweser, na Baixa Saxônia. Casualmente no país na ocasião, Stalp acabou fechando uma parceria com um hospital em Ijuí. O diretor conta que a oportunidade de atrair especialistas do sul do Brasil surgiu justamente através do contato e da cooperação pessoal.

Na avaliação do médico, o projeto tem sido um sucesso. Segundo Stalp, em duas visitas por ano a Ijuí, foram recrutados cerca de 20 a 25 profissionais, que trabalham diferentes unidades do hospital Helios em Nienburg, Cuxhaven e Leipzig. Em Nienburg, onde Korb está empregada, há mais uma brasileira e outros dez profissionais do país devem chegar nos próximos meses. Esses serão os primeiros vindos pelo projeto de longo prazo nesta unidade. Atualmente, eles estão no Brasil terminando um curso de alemão.

 

Emprego em tempo integral

Ao chegar à Alemanha, os profissionais precisam fazer um curso de revalidação, que também inclui aulas de alemão. Na Helios Klinik, esse curso possui também aulas de integração. Ao final do processo, há ainda uma prova oral e uma prova escrita, cuja conclusão bem-sucedida concede enfim o almejado registro de enfermagem.

Korb está contente por ter vindo para a Alemanha há cerca de dois anos. "No começo foi difícil. Eu não conseguia entender tudo. Mas agora melhorou muito e consigo conversar bem com os pacientes", conta a jovem de 30 anos, que também diz se sentir muito acolhida.

Santos também se adaptou bem na Alemanha e hoje possuiu um apartamento próprio em Berlim. Antes, ela vivia em um apartamento cedido pelo Hospital Evangélico Rainha Elisabeth Herzberge, onde trabalha. O seu alemão também melhorou muito: "Só tenho ainda um pouco de medo de falar ao telefone", diz, admitindo que ainda precisa se acostumar com algumas coisas.

 

Diferenças entre trabalhar na Alemanha e no Brasil

O trabalho e a formação de profissionais de enfermagem na Alemanha e no Brasil diferem entre si. Todas as três enfermeiras se formaram em enfermagem. A formação de Korb, por exemplo, durou cinco anos.

As atribuições também são diferentes: "No Brasil, por exemplo, os familiares cuidam muito, dão banho nos parentes", diz Moraes.

Santos também teve que primeiro se adaptar. No Brasil, sua função não envolvia preparar ou administrar medicamentos, tarefas que, junto com o banho, eram realizadas por outros funcionários. Ela descreve seu trabalho no Brasil mais como uma espécie de gerente de setor. "Temos mais autoridade e mais liberdade lá", diz. No começo, isso foi motivo de uma certa frustração, recorda, acrescentando que ainda tem medo de fazer algo errado. "O que é certo no Brasil pode ser errado aqui".

Apesar disso, ela não pretende voltar para o Brasil. "A qualidade de vida [aqui] é melhor, tenho férias, posso viajar e aproveitar meu tempo livre". Na Alemanha, ela também não tem medo de andar sozinha nas ruas, como era tinha no Brasil.

Moraes também não tem planos de voltar ao Brasil. A jovem de 27 anos está atualmente fazendo um curso para atuar no apoio de equipes internacionais de enfermagem. "Na Alemanha, eu queria ter uma perspectiva e segurança, então é uma situação perfeita." Ela admite sentir falta da família, mas como fez amigos no país europeu, seu dia a dia se tornou mais fácil.

Korb também não se arrepende de ter vindo para a Alemanha. "Eu faria tudo de novo", diz a jovem de 30 anos.

 

Enfermeiras querem mais compreensão

As três enfermeiras veem com bons olhos o plano do governo alemão de trazer mais profissionais de enfermagem do Brasil.

Para Santos, porém, é importante que os profissionais estrangeiros recebam algum tipo de apoio na busca por moradia. Ela também gostaria que houvesse uma compreensão maior sobre a capacidade das enfermeiras brasileiras e um conhecimento prévio dos colegas alemães sobre os procedimentos no Brasil. "Tive sorte, mas conheço muita gente que não foi bem recebida pelos colegas", conta, acrescentando ter ouvido casos de brasileiros que tiveram ataques de pânico.

Moraes tem opinião semelhante. Afinal, mesmo que a situação, no início, seja equiparável a de estagiários, "nós não somos estagiários". Ela ressalta que mal-entendidos ocorrem muitas vezes não pela falta de capacidade, mas devido às barreiras linguísticas iniciais.

 

 

Elisa de Oliveira Brinkhoff / DW.com

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