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SÃO CARLOS/SP - Após 100% dos votos apurados em São Carlos,  acompanhe como ficou a nova composição da Câmara Municipal 2021 à 2024.

Candidato Votos % de votos válidos
Djalma Nery (PSOL) 3.106     

2,82%    

Elton Carvalho (Republicanos) 2.381 2,16%     
Malabim (PTB)  1.963 1.963 1,78%    
Rodson (PSDB) 1.894      1,72%     
Lucão Fernandes (MDB) 1.870      1,70%     
Roselei Françoso (MDB) 1.682      1,53%    
Gustavo Pozzi (PL)     1.660       1,51%   
Paraná Filho (PSL) 1.646 1,49%    
Cidinha do Oncológico (PP) 1.585

1,44%     

Ubirajara Teixeira (PSD)  1.353 1,23%     
Marquinho Amaral (PSDB) 1.344 1,22%
Professor Azuaite França (Cidadania) 1.308 1,19%    
Raquel Auxiliadora (PT) 1.292

1,17%     

Sergio Rocha (PTB) 1.291 1,17%    
Robertinho Mori (PSL)  1.290 1,17%
Andre Rebello (DEM)    1.275 1,16%    
Professora Neusa (Cidadania) 1.187

1,08%     

Bruno Zancheta (PL) 1.066      0,97%
Dimitri Sean (PDT) 913 0,83%
Tiago Parelli (PP) 880

0,80%    

Dé Alvim (Solidariedade)                                                                                                                844                                0,77%

 

BRASÍLIA/DF - Os 147,9 milhões de eleitores aptos a votar neste domingo  (15) para prefeito e vereador deverão preocupar-se com o protocolo sanitário, levando máscaras e mantendo distância de pelo menos um metro de outras pessoas, disse ontem (14) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Em pronunciamento transmitido a noite, ele garantiu a segurança sanitária da votação e pediu que a população não deixe de comparecer às urnas.

“Vote com segurança. A Justiça Eleitoral tomou as medidas necessárias para garantir a saúde de todos. Faça a sua parte. Use máscara. É obrigatório. E ela protege você e os outros. Se possível, leve sua própria caneta. E mantenha distância de ao menos um metro das outras pessoas”, declarou o ministro, em cadeia nacional de rádio e televisão.

No pronunciamento, Barroso lembrou que as eleições municipais se refletem diretamente na vida dos cidadãos, ressaltando a importância da escolha de cada eleitor.

 

Encontro com a história

“Não falte a esse encontro com a história. Lembre-se: ninguém vive na União ou nos estados. As pessoas vivem nas cidades, onde são tomadas algumas das principais decisões que afetam a sua vida, como educação fundamental, saúde básica e saneamento”, afirmou.

O ministro pediu que os eleitores votem com consciência, buscando o máximo de informações possíveis sobre os candidatos, independentemente das preferências partidárias.

“Vote consciente. Selecione com cuidado o seu candidato. Ainda há tempo. Se informe acerca de sua seriedade e credibilidade. Na democracia, não existe nós e eles. Eles são aqueles que nós colocamos lá”, acrescentou.

Segundo Barroso, o voto representa a principal ferramenta para definir os rumos da cidade de cada eleitor e do Brasil. Ele conclamou que a população compareça às seções eleitorais, enaltecendo a democracia para fazer um país maior e melhor. “Não deixe de votar. Era triste e feio o tempo em que não tínhamos esse direito. A sua cidade e o Brasil terão a cara de quem comparecer às urnas. Para exigir, é preciso participar. Seu voto tem poder. Faça a diferença”, disse.

 

 

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que nunca decretará um lockdown nacional para conter o coronavírus, mas disse que “o tempo dirá” se outro governo tomará posse em janeiro e o fará, no mais próximo que chegou até o momento de reconhecer que o presidente eleito Joe Biden pode sucedê-lo.

Em seu primeiro discurso público desde que Biden foi declarado vencedor no sábado, Trump disse que espera que uma vacina contra o coronavírus esteja disponível para toda população do país em abril, em meio a uma nova onda de infecções pela doença letal que tem levado as contagens diárias a números recordes.

Em declarações no jardim da Casa Branca, Trump também pareceu reconhecer pela primeira vez a possibilidade de um futuro governo Biden, embora não tenha admitido até o momento a derrota e de não ter citado o rival democrata pelo nome.

“Idealmente, não iremos para um lockdown. Eu não irei, este governo não irá para um lockdown”, disse. “Esperançosamente, o que quer que aconteça no futuro -- quem sabe qual será o governo. Acho que o tempo dirá”, acrescentou.

Desde a eleição de 3 de novembro, Trump tem persistido com acusações infundadas de fraude eleitoral generalizada. Mas, embora continue a fazer tais afirmações no Twitter, ele não as repetiu em seus comentários públicos na sexta-feira.

A última vez que Trump havia falado em público --na sala de entrevistas da Casa Branca dois dias após a eleição-- ele disse, sem evidências, que, se fossem contados apenas os “votos legais”, ele “ganharia facilmente” a eleição.

Biden solidificou sua vitória sobre Trump nesta sexta-feira, depois de confirmada sua vitória no Estado da Geórgia, deixando Trump com poucas esperanças de reverter o resultado por meio de contestações judiciais e recontagens.

Trump também disse que espera uma autorização de uso de emergência para a vacina da Pfizer “extremamente em breve”. A Pfizer espera relatar os dados de segurança exigidos pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos na próxima semana, e pode então solicitar uma autorização de uso de emergência.

Trump fez os comentários depois de receber uma atualização sobre a operação lançada por seu governo para apoiar o desenvolvimento de uma vacina.

As críticas à resposta do governo ao vírus, que matou mais de 235 mil norte-americanos, tornaram-se um grito de guerra para os democratas antes das eleições de 3 de novembro.

 

 

*Por: Steve Holland / REUTERS

Reportagem adicional de Caroline Humer e David Morgan

BRASÍLIA/DF - A propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão dos candidatos que concorrem nas eleições municipais deste ano termina nesta quinta-feira (12). Hoje é também o último dia para a realização de debates no rádio e na televisão.

Do total de tempo da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV, 90% são divididos entre os candidatos de modo proporcional à representatividade de seus partidos na Câmara dos Deputados. Apenas 10% são divididos igualmente entre os candidatos.

Na sexta-feira (13) termina o prazo para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral e a reprodução, na internet, de jornal impresso com propaganda eleitoral relativa ao primeiro turno.

No sábado (14) será o último dia para a propaganda eleitoral por alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22h.  Também terminam, às 22h, a distribuição de material gráfico, as caminhadas, carreatas ou passeatas, acompanhadas ou não por carro de som ou minitrio.

 

Primeiro Turno

No próximo domingo (15), quase 148 milhões de eleitores poderão votar em 26 unidades da Federação. Os eleitores escolherão vereadores, prefeitos e vice-prefeitos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há 19.342 candidatos a prefeito, 19.711 concorrentes ao cargo de vice-prefeito e 518.308 pessoas disputando uma vaga de vereador. Este ano, não haverá pleito no Distrito Federal nem em Fernando de Noronha.

Em decorrência da pandemia de covid-19, o horário de votação foi estendido e será realizado das 7h às 17h (horário local). O horário das 7h às 10h é preferencial para maiores de 60 anos. Os demais eleitores não serão proibidos de votar nesse horário, mas devem, se possível, comparecer a partir das 10h, respeitando a preferência.

Também em virtude da pandemia, o uso de máscaras é obrigatório. Sem ela, o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade.

Entre os protocolos de segurança está a exigência do distanciamento mínimo de 1 metro. Não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.

O TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.

 

Proibições

No dia da votação, a legislação eleitoral proíbe a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. Também são vedados, até o término do horário de votação, com ou sem utilização de veículos: aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado ou instrumentos de propaganda; caracterização de manifestação coletiva e/ou ruidosa; abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento; e distribuição de camisetas.

A legislação proíbe ainda: o uso de alto-falantes, amplificadores de som, comícios, carreatas e qualquer veículo com jingles; a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna; o derrame de santinhos e outros impressos no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição; e a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdo na internet, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente.

 

Resultados

Neste ano, o TSE disponibilizou dois aplicativos visando a garantir mais transparência ao processo eleitoral. Por meio do app Resultados, qualquer pessoa pode acompanhar e obter os resultados das eleições em sua cidade a partir dos votos já apurados. Além dos aplicativos, os resultados podem ser acessados pelo site do tribunal.

Outro aplicativo, o Boletim na Mão, disponibilizará uma cópia digital dos resultados das seções eleitorais, possibilitando que o eleitor seja uma espécie de fiscal das ações durante o pleito. De acordo com a Corte eleitoral, após o encerramento da votação, a urna imprime um relatório que contém o total de votos recebidos pelos candidatos e outras informações da seção. Esse relatório é chamado de Boletim de Urna (BU), cujo QRcode pode ser lido pelo aplicativo Boletim na Mão, que guardará a imagem no próprio dispositivo móvel.

Para fazer a leitura da imagem (QRcode) impressa no Boletim de Urna, não é preciso conexão com a internet. A conexão será exigida apenas no momento de visualizar o primeiro conteúdo do boletim lido. Pelo aplicativo, o cidadão pode obter cópia de quantos boletins queira, bastando que realize a captura do código impresso nos BUs das seções eleitorais.

Os dois aplicativos podem ser instalados gratuitamente em qualquer dispositivo móvel (smartphone ou tablet), basta acessar as lojas Google Play e App Store.

 

 

*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O apresentador da TV Globo Luciano Huck e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro negociam uma aliança para as eleições de 2020. De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, eles tiveram um encontro na casa do ex-juiz no dia 30 de outubro.

O convite teria partido de Moro. No jantar, foram debatidos os pilares da candidatura hipotética. Seriam 3:

  • Liberalismo econômico
  • Combate à corrupção
  • Redução das desigualdades

Não ficou definido, segundo o jornal, quem seria o cabeça de chapa e quem ocuparia a vice. Essa definição teria ficado para o ano que vem, dada a distância atual para as eleições de 2022.

Ainda não está claro por qual -ou quais- partidos a dupla concorreria. Huck tem proximidade com o Cidadania. Moro, com o Podemos.

Caso a construção dê certo, a chapa seria uma alternativa de centro e centro-direita à polarização entre Jair Bolsonaro e a esquerda, que dominou a campanha vencida pelo atual presidente em 2018.

No campo da esquerda, teria como rival uma candidatura petista e Ciro Gomes (PDT), que deve concorrer novamente.

Moro foi ministro da Justiça de Bolsonaro até abril deste ano, quando pediu demissão alegando interferência política na Polícia Federal.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na noite deste sábado que os eleitores lhe deram uma vitória "convincente" após a projeção de que ele teria derrotado Donald Trump.

"Esta é a hora de cicatrizar na América", disse um entusiasmado Biden a apoiadores em um comício ao ar livre em sua cidade natal, Wilmington, Delaware.

"Prometo ser um presidente que não busca dividir, mas unificar", disse Biden, traçando um forte contraste com os quase quatro anos polarizadores de Trump.

Reconhecendo a decepção dos apoiadores de Trump, Biden disse deles: "Eles não são nossos inimigos. Eles são americanos".

"Deixem essa era de demonização na América começar a terminar aqui", convocou.

"Busquei este cargo para restaurar a alma da América, reconstruir a espinha dorsal desta nação, a classe média, e fazer com que a América seja respeitada em todo o mundo novamente", acrescentou.

Biden estava visivelmente otimista ao se dirigir à multidão socialmente distanciada, correndo pelo palco após uma introdução da vice-presidente eleita Kamala Harris ao som de "We Take Care of Our Own" de Bruce Springsteen.

"Pessoal, o povo desta nação falou. Nos deu uma vitória clara, uma vitória convincente", comemorou.

Biden prometeu nomear um grupo de cientistas importantes para sua força-tarefa contra o coronavírus já na segunda-feira.

"Na segunda-feira, nomearei um grupo de cientistas e especialistas importantes como conselheiros de transição para ajudar a pegar o plano Biden-Harris e convertê-lo em um projeto real que começará em 20 de janeiro de 2021".

 

 

*Por: AFP

Estimulados pelas eleições e sem possibilidade de realizar assembleias e encontros presenciais, grupos se organizam para encaminhar suas demandas por escrito

 

São Carlos/SP – A mudança no cotidiano causada pela pandemia do novo Coronavírus se reflete também no fazer político. Sem possibilidade de aglomerações, diversas entidades da sociedade civil de São Carlos estão nesse período eleitoral tentando encontrar formas alternativas de debater com os candidatos e manifestar suas reivindicações. Em vez de realizar reuniões e eventos presenciais, estão produzindo cartas com suas demandas e solicitando a leitura e compromisso dos 12 candidatos a prefeito, bem como dos vereadores que se dispuserem a dialogar com as pautas propostas.

A ideia partiu de um grupo heterogêneo, mas muito representativo da sociedade, de diversas entidades relacionadas à temática dos Direitos Humanos. “Vários coletivos, organizações e grupos estão mobilizados desde fevereiro deste ano para dar início a um Fórum Municipal de Direitos Humanos. Foram criados vários grupos de trabalho e uma das temáticas era levar o conceito de Direitos Humanos para as eleições municipais.  Por isso, escrever essa carta foi a forma que encontramos de apresentar as bases e diretrizes do movimento para dialogar com o poder público e os candidatos”, conta Luciana Furlanetto, articuladora da carta.

Em um processo semelhante, outras entidades e fóruns independentes se juntaram em conversas online e decidiram unir forças para conclamar a presença dos candidatos a prefeito em um evento único, a ser transmitido pela página Mobiliza Sanca (https://www.facebook.com/MobilizaSanca), no dia 10 de novembro, terça feira, às 19h30, na reta final das eleições.

 

BATE PAPO COM OS CANDIDATOS

 

O bate papo virtual contará com representantes de 8 movimentos sociais que escreveram cartas para os candidatos: pré-Fórum de Direitos Humanos de São Carlos, Fórum Cultura na Pauta, Fórum Comunitário de Resíduos Sólidos de São Carlos, Fórum de Economia Solidária, Câmara Temática de Mobilidade Urbana do COMDUSC (Conselho de Habitação e Desenvolvimento Urbano), Movimento Agroecologia São Carlos, Coletivo Animalista Político Interseccional e Grupo de Trabalho de Planejamento de Parques Urbanos. Os representantes farão um relato de suas articulações e principais questões contidas nas cartas e abrirão espaço para candidatos a prefeito e vereador falarem sobre suas propostas aos participantes do evento.

A ideia de pedir o compromisso dos candidatos por via de carta já aconteceu nas eleições municipais de 2016 por iniciativa do Fórum Comunitário de Resíduos Sólidos, entidade que reúne quadros da ciência e tecnologia para discutir soluções para o problema do lixo em São Carlos. Outros movimentos sociais e fóruns da sociedade civil também participaram na ocasião. “Naquela eleição conseguimos fazer um evento presencial e várias candidaturas se comprometeram com as cartas, que reivindicavam melhorias na mobilidade urbana, cultura, economia solidária, entre outros. Agora, devido à pandemia, decidimos fazer esse evento no formato online”, explica Bernardo Teixeira, membro do fórum de resíduos sólidos.

Todas as cartas dos movimentos sociais envolvidos estão disponíveis para leitura e download no site do Fórum Cultura na Pauta: https://forumculturasanca.wixsite.com/2020. O fórum surgiu em junho desse ano reunindo artistas e trabalhadores da cultura em torno das articulações para implementação da Lei Aldir Blanc na cidade e também realiza sua própria roda de conversa com candidatos a prefeito e vereadores, no dia 9 de novembro, segunda feira, às 19h.

 

SERVIÇO

 

BATE PAPO COM OS CANDIDATOS – FÓRUM CULTURA NA PAUTA

DATA: 9 DE NOVEMBRO, SEGUNDA

HORA: 19H

TRANSMISSÃO AO VIVO: www.facebook.com/CulturaNaPautaSaoCarlos/

 

BATE PAPO COM OS CANDIDATOS – MOVIMENTOS SOCIAIS

DATA: 10 DE NOVEMBRO, TERÇA

HORA: 19H30

TRANSMISSÃO AO VIVO: www.facebook.com/MobilizaSanca

 

CARTAS DISPONÍVEIS PARA DOWNLOAD: forumculturasanca.wixsite.com/2020

BRASÍLIA/DF - Não são novas as dúvidas e questionamentos sobre a segurança das urnas utilizadas pela Justiça Eleitoral nas eleições brasileiras. No pleito de 2018, o tema foi objeto de ações coordenadas de eleitores e grupos políticos para jogar suspeição sobre a segurança do sistema e a consequente legitimidade dos resultados das votações a partir dele. Neste mês, que o Brasil se prepara para escolher prefeitos e vereadores novamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou à Agência Brasil que as urnas eletrônicas são seguras e que as medidas adotadas são transparentes, podendo ser acompanhadas pelos partidos e outras instituições.

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, lembra que as urnas são empregadas como meio técnico de coleta de votos desde a disputa municipal de 1996. Ele conta que a iniciativa veio em resposta ao que chamou de limites a falhas da coleta e apuração humanas. No processo até então, pessoas votavam em cédulas de papel, que eram colocadas em grandes sacos e depois eram retiradas para o escrutínio.

“Tínhamos muita intervenção humana. E quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência”, destaca o secretário.

Para efeito de comparação, dois dias após o término da votação nos Estados Unidos, as apurações dos votos para presidente e para parte do Parlamento não haviam sido concluídas. No Brasil os resultados presidenciais são dados horas após o fechamento das urnas, enquanto os dos estados menores acontecem ainda no mesmo dia, sobrando poucas Unidades da Federação que concluem no dia seguinte.

Giuseppe Janino considera a urna eletrônica uma “mudança de paradigma”. A partir do início do seu emprego o sistema foi sendo aperfeiçoado e foram inseridas novas funcionalidades. Ele considera que o projeto garante segurança e transparência.

Toda a tecnologia é desenvolvida no TSE, conforme o secretário. Seis meses antes de cada eleição o sistema é aberto para que mais de 15 instituições, como partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados.

Após este período, os programas são lacrados e blindados, passando por mecanismos de segurança por meio de assinaturas. “Em cada um deles é feito um código matemático e isso gera um dígito verificador. Isso garante integridade. Fazemos um conjunto de assinaturas em cima desses programas que vão desde o chefe da unidade, coordenador, secretário de tecnologia e autoridades como o presidente do TSE, PGR [Procuradoria-Geral da União], presidente da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], que fazem a última camada de assinaturas”, explica Janino.

Uma cópia fica no cofre do tribunal como alternativa para verificação. Outras são enviadas para os tribunais regionais eleitorais. Quando o software é instalado nas urnas, estas o leem e conferem as assinaturas. Apenas desta maneira, coloca o secretário, a urna funciona. Ele argumenta que não seria possível uma fraude roubando uma urna, por exemplo.

“Este fato de subtrair uma urna não preocupa, porque ela tem todo um esquema de proteção porque ela não vai funcionar e não vai gerar dado que não será oficial. Existem vários pontos de segurança e verificação que garantem a integridade do processo”, diz.

Outro procedimento de fiscalização feito pela Justiça Eleitoral é selecionar determinadas urnas na véspera da eleição e proceder uma simulação dos votos nas sedes dos TREs. Isso ocorre com a participação de representantes das candidaturas, com câmeras filmando os votos e após o fim do procedimento há uma conferência se os votos vistos correspondem àqueles registrados na máquina.

Após cada pleito, o TSE e a Justiça Eleitoral avaliam o desempenho do sistema e discutem o que pode ser inserido, tanto nos equipamentos quanto nos programas utilizados. “Não há nenhum caso de fraude identificada até hoje. Todas as suspeições formalizadas são investigadas por instituições independentes, como Ministério Público e Polícia Federal”, enfatiza o responsável pela tecnologia da informação do tribunal.

 

 

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

MUNDO - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, declarou vitória na eleição presidencial norte-americana do país, apesar de os resultados ainda não estarem claros e dos milhões de votos ainda não apurados. Seu rival, o democrata Joe Biden, manifestou confiança em vencer uma disputa que não estará resolvida até que alguns estados completem a contagem dos votos nas próximas horas ou dias.

"Francamente, nós vencemos esta eleição", disse Trump ao alegar que venceu em vários estados cruciais onde a apuração ainda estava em andamento.

"Isso é uma fraude contra o povo americano", afirmou ele, sem apresentar qualquer evidência que respaldasse a alegação. As leis eleitorais dos EUA determinam que todos os votos devem ser contados. Mais votos precisam ser apurados neste ano do que no passado, devido à grande votação por correio em meio à pandemia do novo coronavírus.

Trump venceu nos estados-chave da Flórida, Ohio e Texas, afastando as esperanças de Biden de uma vitória decisiva no início da apuração, mas Biden disse que caminhava para vencer a eleição com vitórias em três estados da região do Cinturão da Ferrugem.

Biden, de 77 anos, quer vencer nos estados do chamado "muro azul" - Michigan, Wisconsin e Pensilvânia - que levaram Trump, de 74 anos, para a Casa Branca em 2016.

"Nos sentimos bem onde estamos", disse Biden no estado de Delaware, onde mora, recebendo como resposta as buzinas dos carros de apoiadores que o ouviam. "Acreditamos que estamos a caminho de vencer esta eleição."

Trump tem repetido, sem apresentar provas, que o aumento na votação pelo correio levará a um aumento na fraude, embora especialistas em eleições afirmem que fraudes sejam raras e que a votação pelo correio é algo comum há tempos nas eleições nos Estados Unidos.

 

 

*Por Trevor Hunnicutt e John Whitesides - Repórteres da Reuters

MUNDO - A eleição presidencial dos Estados Unidos (EUA) nesta terça-feira (3) tem todos os ingredientes para uma prolongada batalha jurídica pelo seu resultado: um eleitorado altamente polarizado, um número recorde de votos pelo correio e alguns ministros da Suprema Corte que parecem prontos para intervir se a disputa for acirrada e contestada.

O único elemento que falta, que levaria os dois lados ao tribunal, seria um resultado apertado em um Estado-pêndulo, onde a preferência da maioria do eleitorado oscila entre um partido e outro.

“Se o resultado final depender da Pensilvânia ou da Flórida, eu acho que teremos a batalha jurídica das nossas vidas”, disse Jessica Levinson, professora de lei eleitoral da Loyola Law School, de Los Angeles.

Disputas eleitorais não são incomuns, mas elas geralmente acontecem em eleições locais ou estaduais, segundo especialistas em lei eleitoral.

Este ano, nos meses anteriores ao pleito de 3 de novembro entre o presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden, a pandemia do novo coronavírus alimentou centenas de desafios legais, envolvendo de assinaturas de testemunhas a carimbos postais e uso de caixas postais para depositar as cédulas.

Duas decisões judiciais recentes sobre o prazo para a contagem dos votos pelo correio aumentaram a probabilidade de uma batalha legal pós-eleição se o resultado na Pensilvânia ou em Minnesota, outro estado crucial, for apertado, dizem especialistas em lei eleitoral.

A 8ª Corte de Apelação dos EUA decidiu, em 29 de outubro, que o plano de Minnesota para estender o prazo para a contagem das cédulas enviadas pelo correio era uma manobra inconstitucional do secretário de Estado local, o democrata Steve Simon.

Autoridades de Minnesota foram instruídas a “segregar” cédulas recebidas depois de 3 de novembro. 

Simon afirmou que as autoridades não apelariam à Suprema Corte, mas mais litígios nos tribunais inferiores determinarão se essas cédulas serão contadas.

Enquanto isso, em 28 de outubro, a Suprema Corte manteve uma decisão do tribunal superior da Pensilvânia, que permitiu que as autoridades contassem cédulas enviadas pelo correio postadas no dia da eleição e recebidas até três dias depois.

Os juízes disseram que não havia tempo suficiente para revisar a decisão. Como em Minnesota, autoridades da Pensilvânia segregarão essas cédulas, preparando uma potencial batalha legal se a eleição for acirrada.

Qualquer batalha legal disputada diante da Suprema Corte terá maioria conservadora de 6 x 3 após a confirmação de Amy Coney Barrett, em 26 de outubro. Três dos ministros foram indicados por Trump.

O presidente disse, em setembro, que queria sua indicada confirmada porque a eleição acabaria na Suprema Corte. "Acho que é muito importante que tenhamos nove ministros”.

 

 

*Por Tom Hals - Repórter da Reuters

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