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BRASÍLIA/DF - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira que a eventual adoção da impressão do voto em urnas eletrônicas obrigará o transporte de 150 milhões de cédulas no país do roubo de carga e de milícias.

"Qual a razão pela qual o TSE tem se empenhado contrariamente ao voto impresso? É que vamos ter que transportar 150 milhões de votos no país do roubo de carga, da milícia, do Comando Vermelho, do PCC, dos Amigos do Norte", disse Barroso em audiência pública no Senado que discute mudanças na legislação eleitoral.

Barroso destacou que o atual sistema é seguro e "totalmente transparente", citando que as urnas eletrônicas, quando estão em funcionamento, não entram em rede.

"As pessoas dizem que atacam a Nasa, o FBI, Pentágono, por que não atacam o TSE? Mesmo que ataquem, derrubem o sistema do TSE, as urnas não entram em rede", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro tem defendido a adoção do voto impresso na eleição do ano que vem, em meio a frequentes acusações sem fundamentos de que existem fraudes no sistema atual. Ele tem atacado duramente a atuação de Barroso.

Bolsonaro, que afirma de maneira errada que a votação eletrônica não é auditável, diz ter provas de fraude na eleição presidencial de 2018, alegando tê-la vencido já no primeiro turno. Ele, no entanto, jamais apresentou as provas que alega possuir e, na semana passada, disse que as apresentará "se quiser".

A eventual adoção do voto impresso --em discussão no Congresso Nacional-- tem enfrentado resistências de partidos políticos, inclusive aliados do governo.

 

PARADOXO

Para Barroso, a única forma para que a impressão do voto seja "algo palatável" é que a contagem seja feita de forma automática e não de forma manual.

"Há um paradoxo. O voto impresso seria imprimido pela mesma urna eletrônica que está sob suspeita, portanto, se fraudar o eletrônico, frauda o impresso", disse.

"De modo que vamos gastar 2 bilhões de reais, criarmos um inferno administrativo para essa licitação, com um risco imenso de fraude e, pior, quebra de sigilo tão ruim quanto porque no voto eletrônico o eleitor vota e vai para um arquivo da urna", reforçou.

Na apresentação, o presidente do tribunal disse que há um discurso para tirar a credibilidade de algo que sempre funcionou bem, "como se pudesse haver um grande esquema de fraude conduzido pelo TSE".

"Teria que ser uma conspiração de milhares de pessoas", afirmou.

Mais cedo, pesquisa CNT/MDA apontou que 32,9% manifestaram confiança elevada no sistema atual de votação, ao passo que 30,8% disseram ter confiança moderada, 15,8% confiança baixa e 18,7% nenhuma confiança.

Além disso, 58% dos entrevistados disseram ser a favor das urnas com impressão do voto, alegando que a iniciativa iria gerar maior confiança nos resultados. Outros 34,9% afirmaram serem contra a prática, porque o sistema atual já funciona bem.

 

 

*Por Ricardo Brito / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - Passados pouco mais de sete meses das eleições 2020, ocorrido em 15 de novembro, os holofotes estão voltados ao prefeito reeleito Airton Garcia (PSL). O paradeiro de quem venceu o pleito é bem conhecido: o Paço Municipal “Sesquicentenário de São Carlos”.

Mas onde estão os outros 11 candidatos que disputaram o posto de chefe do Executivo Municipal?

Leandro Guerreiro

Guerreiro como é mais conhecido terminou o mandato de vereador ajudando uma mãe que estava com o bebê precisando do seu auxílio. E em 2021 continuou ativo na rede social facebook (quando facebook deixou) com muitas curtidas em cada postagem, assuntos como Covid-19, contra lockdowm, cobrando o poder público em vários assuntos... Em fevereiro, continuou na Rádio São Carlos e conduzido o Programa ‘Fala São Carlos’, enquanto o nosso amigo Tucura se recupera do Covid-19. Sobre a política, está com grandes chances em ir para o MDB, onde o presidente do partido João Mulher disse que vai lançar candidatos a deputados estadual e federal e segundo Guerreiro, “eu quero disputar as eleições do ano que vem. Mas é apenas um convite”.

Leandro está bloqueado no facebook, que segundo ele, “deve ser os esquerdistas que ficam me denunciando meu perfil”, está usando também o TikTok que está indo bem com mais 20 mil seguidores, e tem vídeo de aproximando de 1 milhão de visualizações, sem falar no WhatsApp que tem mais de 3 mil contatos e 1 mil pessoas que veem o status.

Guerreiro afirma que continua sendo procurado pelo povo e que tenta ajudar o máximo possível e que ouve na rádio e pela rua que ele está fazendo muita falta na atual câmara municipal.

 

ANTONIO SASSO

Antonio Sasso é advogado, com pós-graduação em direito empresarial e especialista em relações sindicais. Continua advogando, filiado ao PODEMOS e ouvindo a população e encaminhando as demandas ao partido a nível estadual e federal.

“Prezado Ivan, boa tarde. Em primeiro lugar gostaria de agradecer pelo convite que me foi apresentado, para que eu pudesse falar um pouco sobre a trajetória que venho tomando após as eleições de 2020. Refleti muito sobre a minha participação nas referidas eleições e acredito que concorrer ao cargo de prefeito municipal da minha amada São Carlos/SP, tenha sido uma experiência muito importante para mim: pude conhecer melhor a nossa cidade, pude aprender mais sobre a nossa gente e pude entender melhor como funciona a política ‘pelo lado de dentro’. Juntamente com os membros da Direção local do partido, com o meu candidato a vice e com os candidatos a vereadores, também nos foi possível protagonizar uma maior consolidação da “Podemos” aqui em São Carlos. Por outro lado, o fato de não ter sido eleito não me desanima na luta que todos temos que travar por uma cidade mais moderna, mais humana e melhor gerida! Por isso, desde o encerramento das eleições de 2020, tenho me dedicado integralmente não apenas à família e à profissão (como você sabe, sou advogado e faço parte de um escritório de Advocacia daqui da nossa querida São Carlos/SP), mas também a acompanhar a política local sempre imaginando como teria agido frente a este ou àquele desafio, se tivesse sido eleito. No meu ministério privado, tenho sempre conjugado as três principais características da (boa) política, quais sejam: a arte de bem conviver, de bem articular e de agir com boa fé no trato da “coisa pública”! Nisso tudo é onde tenho colocado foco na minha atuação institucional e no fortalecimento “Podemos” aqui em São Carlos, secundado pelos demais membros da Direção local do partido e pelos valorosos cidadãos que integraram o nosso quadro de candidatos”.

 

MARINA MELO

Marina Melo é formada em direito e empresária. Nós entramos em contato pelo WhastApp, onde foi ouvido o áudio, mas não tivemos a resposta.

 

SERGIO FERRÃO

Nascido em São Carlos, Sérgio Ferrão é formado em publicidade e propaganda, pós-graduado em administração pública. Tem uma agência de comunicação há mais de 15 anos e é ex-presidente do Country Club. Segundo Ferrão, ele cumpre o que disse em campanha, não se sustenta com dinheiro público, está fazendo cursos de atualização política. Continua trabalhando com terceiro setor ajudando as entidades que precisam. Os trabalhos junto a população continuam, que inclusive, está sendo desenvolvido um portal de notícias onde irá fiscalizar o poder público e apresentando propostas. E dentro das conversas políticas o futuro à Deus pertence.

 

AIRTON GARCIA

Airton Garcia conhecido como O homem do boné é político e empresário, casado e tem dois filhos e filiado ao Partido Social Liberal (PSL).

No último pleito, Airton foi reeleito com 54.573 votos (48,88%) dos votos válidos, continua trabalhando para o desenvolvimento do município.

 

CHICO LOCO

Francisco Márcio de Carvalho, mais conhecido como Chico Loco nasceu em Santo André, é médico neurologista e intensivista, atuando em São Carlos desde 1992. O candidato continua exercendo normalmente sua atividade profissional como médico, assim como fez em toda a campanha política. Em relação ao futuro político, afirma que depende da possibilidade de ser aceito pela legenda PSB, para novas candidaturas, considerando-se que sua votação pouco expressiva para prefeito (3347 votos) indica que seu projeto de governança corporativa, não agradou ao eleitor são-carlense.

 

MESTRE TAROBA CAPOEIRA

Em entrevista, Mestre Taroba fala sobre os resultados pós eleições municipais. “Estou muito feliz pelo reconhecimento que tenho da população caminhando pelas ruas de São Carlos. Posso sentir o carinho das pessoas em cada conversa, em cada pedido que fazem. A política transformou minha vida. Já recebi convites de alguns partidos políticos para concorrer às eleições de 2022. Estou estudando a possibilidade, mas continuo afiliado ao partido do Avante. Lugar tive a oportunidade de concorrer à Prefeitura de São Carlos. É bom ressaltar que pela primeira vez, nossa cidade, teve os únicos candidatos negros a prefeito e vice-prefeito.

O trabalho não para. Sigo firme em torno dos projetos sociais. São mais de 40 anos ajudando nossas crianças e adolescentes a vencer a barreira das drogas e da violência através do projeto social da capoeira.

Outro ponto positivo é o projeto da Capoterapia. Estou trabalhando online em razão da pandemia e mesmo a distância o projeto entrega benefícios a população como: auto estima, combate a depressão e outros de caráter físico e mental aos nossos idosos da nossa querida São Carlos.” Finaliza Mestre Taroba.

 

NETTO DONATO

Donato é casado e advogado com especialização em direito público e mestrado em gestão e políticas públicas. Netto está como coordenador estadual de Cidades Inteligentes. Nossa redação entrou em contato com assessoria do coordenador que disse que iria responder no mesmo dia (01/07), mas até fechamento desta matéria não fomos respondidos.

 

RONALDO MOTA

Nascido em São Paulo, é professor da rede pública e particular, militante da educação e das causas sociais como direção da Apeoesp (sindicato dos professores) e membro do PSOL-RESISTÊNCIA E TRAVESSIA. Com o fim das eleições retomou as aulas na escola pública estadual que estava afastado por imposição da lei e continuou com as aulas particulares. Professor Ronaldo considera positiva a participação nas eleições, o que lhe obrigou a dividir ainda mais o tempo destinado ao trabalho e a família com a organização dos movimentos sociais.

“Com poucos recursos financeiros, conseguimos apresentar o programa do PSOL na defesa dos direitos de 99% da população, isto é, os grupos oprimidos como a população negra; as mulheres; a comunidade LGBTQIA+; trabalhadores desempregados, uberizados e sem teto. O partido se afirmou como o defensor dos serviços e servidores públicos ao lutar, por exemplo, por melhores condições de trabalho e salário para garantir atendimento a toda população no que diz respeito às suas demandas em saúde, educação, habitação, transporte e meio ambiente.

Acumulamos a grande vitória de ocuparmos pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Vereadores por meio do nosso amigo e companheiro Djalma Nery, que está garantindo a implementação de projetos de grande alcance social e, ao mesmo tempo, mantém a fiscalização do poder executivo municipal.

Ademais, nossas vitórias aumentam o nosso compromisso com as bandeiras defendidas pelo PSOL e, consequentemente, intensificam a nossa obrigação de manter o trabalho de acompanhamento e de organização, sobretudo, dos setores periféricos que continuam sendo negligenciados pelo atual prefeito e seu grupo político. O maior exemplo disso é a forma como ocorre o controle da pandemia, ou seja, sucumbe-se às pressões dos grandes setores econômicos que forçam a manutenção da abertura da economia irresponsável e, simultaneamente, abandona-se os pequenos empresários e trabalhadores autônomos que estão falindo por falta de apoio econômico. Também estamos participando dos movimentos sociais de solidariedade ativa aos setores mais vulneráveis e também estamos cobrando os executivos municipal, estadual e nacional para que tomem todas as medidas indicadas pela ciência para minimizarmos o número de mortos e para garantir a dignidade dos brasileiros com renda por meio da luta pelo auxílio emergencial no valor de no mínimo R$600,00, além da  continuidade da não  volta das aulas presenciais enquanto a população não estiver vacinada.

Em suma, o governo de Bolsonaro boicotou a compra das vacinas, única forma de controle da pandemia e da economia voltar a normalidade. Aliás, pior que isso, o presidente incentiva a população a abandonar os protocolos de segurança como o uso de máscara e o distanciamento social.

Levando tudo isso em conta, continuamos militando nos movimentos sociais e movimentos institucionais (na câmara municipal) contra os bolsonaristas de São Carlos que imitam as atitudes grosseiras e ignorantes do Presidente. A cidade da ciência e tecnologia é rodeada por grupos que desprezam e odeiam a produção universitária e discriminam a população periférica.

SÃO CARLOS precisa mudar e isso será resultado de luta e organização”.

 

JÚLIO CESAR

Nascido em São Carlos, Júlio Cesar é professor universitário, mestre em ciência política pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas, bacharel em direito e possui licenciatura plena em história.

Foi vereador por três oportunidades. Foi secretário de Planejamento, presidente da Câmara e deputado estadual.

Entramos em contato com o Júlio, através de áudio enviado via WhatsApp, e o mesmo reproduziu o áudio, porém não retornou ou se manifestou.

 

ERICK SILVA

Erick Silva, é metalúrgico, formado em Ciências Sociais com mestrado em gestão pública. Atualmente metalúrgico na Volkswagen, Dirigente do Sindicato na VW, Presidente do PT São Carlos e Diretor Executivo da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos/SP).

 

DEONIR

Deonir nasceu em Ciríaco (RS) é empresário, formado em magistério, engenharia química e processos gerenciais. Foi candidato a vereador por duas vezes, em 2012 e 2016, e secretário municipal de Agricultura e Abastecimento do município entre os anos de 2017 e 2019.

"Após as eleições de 2020 eu voltei a administrar minha empresa, pois não vivo da política, entretanto moro e fui bem acolhido por São Carlos, então decidi que irei continuar fiscalizando. Estou de olho no que vem acontecendo com relação ao Ginásio de Esportes, aos 120 leitos que foram prometidos e só ficaram no papel, e vou cobrar!  Primeiramente como cidadão, depois como um lutador pela dignidade do povo de São Carlos e pelas pessoas que acreditam em meu trabalho. Irei dedicar ainda mais tempo para fiscalizar e mesmo não estando na prefeitura, irei cuidar de São Carlos mostrando o que deve ser feito de melhor para a cidade".

 

 

*Colaboração: Rodrigo Stein

BRASÍLIA/DF - O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux afirmou a interlocutores que ainda enxerga caminhos para reverter a decisão do colega, ministro Edson Fachin, que permite o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participar das eleições no ano que vem. As informações são do canal My News.

Fux mencionou o uso do princípio da moralidade, dentro da Lei da Ficha Limpa, para barrar a candidatura do petista.

Na avaliação do presidente do STF, a eventual eleição de Lula pode acirrar os ânimos com as Forças Armadas. Sendo assim, não permitir a candidatura poderia evitar riscos de ruptura democrática em 2022.

De acordo com a reportagem, a opinião de Fux não é compartilhada pelos demais ministros da Corte. Para os magistrados, seria muito difícil justificar juridicamente qualquer interpretação tendo em vista não haver condenações contra o petista.

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Na última sexta-feira (25), o Ipec (Instituto de Pesquisas Cananéia) divulgou um levantamento, em que mostra Lula liderando as eleições para presidência com 49%, enquanto Jair Bolsonaro (sem partido) tem 23%.

 

 

*Por: TV CULTURA

SÃO PAULO/SP - O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria o nome com mais chances de vencer as eleições ao governo do estado de São Paulo, se elas fossem hoje. Em todas as simulações de segundo turno para 2022, ele aparece com vantagem nas intenções de voto em relação aos outros possíveis candidatos, com aproximadamente 44%.

No primeiro turno, apesar de estar empatado com mais quatro nomes dentro da margem de erro, que é de 2,65 pontos percentuais para mais ou para menos, ele está em primeiro lugar, quando a disputa é sem João Doria (PSDB). Na simulação com o atual governador, ambos aparecem empatados, e logo atrás de Fernando Haddad (PT).

Os dados da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA mostram que a disputa pelo governo de São Paulo será uma das mais acirradas do país. A sondagem é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.000 pessoas entre os dias 22 e 24 de junho. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares.

Exame Ideia São Paulo 3

 

Maurício Moura, fundador do IDEIA, avalia que a força e imagem de Alckmin, sobretudo no interior do estado, ainda são muito presentes no imaginário dos paulistas.

“A pesquisa de intenção de voto mostra que existe uma memória positiva em relação ao Alckmin, que lidera numericamente os vários cenários de primeiro e de segundo turno. Quando fazemos as quebras regionais, na região do Vale do Paraíba, na região do sul, e no interior do estado de São Paulo, ele é muito bem avaliado”, diz.

Diferentemente das outras vezes em que foi governador de São Paulo, Geraldo Alckmin deve se candidatar por outro partido. É praticamente certa a sua saída do PSDB nos próximos dias. Conversas nos bastidores indicam que é mais provável que ele vá para o DEM ou PSD.

Tudo isso ocorre pela falta de espaço dentro do PSDB. A ideia de João Doria é se lançar à presidência e colocar na disputa ao Palácio dos Bandeirantes o atual vice-governador, Rodrigo Garcia. Recentemente, Garcia deixou o DEM, se filiou ao mesmo partido de Doria, e anunciou a pré-candidatura.

Primeiro turno difícil

Mesmo que Alckmin seja o nome mais competitivo, o primeiro turno deve ser uma prova de fogo a todos os postulantes ao governo de São Paulo. Em uma simulação de primeiro turno, Alckmin tem 18% das intenções de voto, Márcio França (PSB), 17%, Fernando Haddad aparece com 13%, Guilherme Boulos (PSOL) também com 13%, e Paulo Skaf (MBD) tem 10%.

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Considerando a margem de erro da pesquisa, eles estão tecnicamente empatados. Essa simulação leva em conta uma candidatura com o vice-governador, Rodrigo Garcia. Caso Doria mude de ideia e resolva concorrer à reeleição, o cenário fica ainda mais embolado, com empate entre Haddad, Doria, Alckmin, França, Boulos e Skaf.

Maurício Moura faz uma leitura de que há dois polos claros de preferência do eleitor paulista: um de centro-direita e outro de esquerda. E como há mais de uma candidatura nesses espectros políticos, os votos se dividem levando a um empate.

“Temos uma eleição no estado de São Paulo muito aberta com figuras inclusive que foram candidatos a presidente, e nomes com potencial de crescimento, como o Rodrigo Garcia [vice-governador]. O polo de centro e o centro-direita são representados por Alckmin, França, Skaf e Rodrigo Garcia. E o lado da esquerda é muito mais claro, temos Boulos ou Haddad. Se só um deles for candidato, com certeza estará no segundo turno”, avalia.

O fundador do IDEIA também pontua que no interior há uma resistência maior aos candidatos de esquerda. Tanto Haddad quanto Boulos vão melhor na capital paulista e na Região Metropolitana. Ou seja, a união de uma candidatura pode juntar mais votos e deixar o conjunto mais competitivo.

 

 

*Por Gilson Garrett Jr / EXAME

PERU - O candidato de esquerda Pedro Castillo foi o mais votado no segundo turno das eleições presidenciais realizadas no Peru no último dia 6, com 50,12% dos votos, contra 49,87% da direitista Keiko Fujimori, de acordo com a apuração final, divulgada na terça-feira (15).

Embora o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) tenha concluído a contagem dos votos, o vencedor ainda não pode ser proclamado, porque o partido de Keiko, o Força Popular, pediu a anulação de aproximadamente 200 mil votos devido a supostas irregularidades em seções eleitorais.

Considerando todos os votos contabilizados, Castillo obteve 8.835.579, e Keiko, 8.791.521.

Mais de 25 milhões de peruanos estavam aptos a ir às urnas no último dia 6, e 18,8 milhões (74,5%) o fizeram no país e no exterior, sendo que 17,6 milhões de votos foram considerados válidos.

O Júri Nacional de Eleições (JNE), o mais alto órgão eleitoral peruano, está atualmente analisando os casos de contestação de urnas, sendo que a maioria dos pedidos foi descartada por eles terem sido apresentados foram do prazo regulamentar ou sem provas contundentes de irregularidades.

A Constituição peruana não permite a anulação das eleições em nenhuma circunstância, exceto "quando os votos inválidos ou em branco, somados ou separadamente, excederem dois terços do número de votos válidos", de acordo com o artigo 184.

 

 

Da EFE

*R7

BRASÍLIA/DF - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Barroso, afirmou que as urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral são seguras e auditáveis.

“Nunca se documentou uma fraude sequer”, disse durante uma sessão plenária realizada na 5ª feira (13).

A implementação do sistema de voto eletrônico no Brasil completa 25 anos. Para o ministro, a tecnologia ajudou a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, período “em que as fraudes se acumulavam”. Ele disse que o país tem muitos problemas que o processo democrático ajuda a enfrentar e resolver, mas um desses obstáculos não é a urna eletrônica.

Ainda durante a sessão, Barroso afirmou que elas garantem “eleições limpas, seguras, transparentes e auditáveis”. Ele também antecipou que nesta 6ª feira (14.mai.2021) será lançada uma campanha para mostrar e reforçar a segurança das urnas eletrônicas.

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VOTO IMPRESSO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), leu na 4ª feira (12) o ato de instalação da comissão parlamentar que vai debater a volta do voto impresso. A PEC 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

A pauta é tida como relevante para o governo atual. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a condicionar a adoção do mecanismo para a realização das eleições de 2022. “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição em 2022!”, disse o presidente durante live em 6 de maio.

 

 

*Por: PODER360

SÃO PAULO/SP - Após o senador Tasso Jereissati (CE) admitir em entrevista ao Estadão publicada no domingo, dia 25, que pode disputar as prévias do PSDB para definir o candidato do partido ao Palácio do Planalto em 2022, os dirigentes tucanos vão se reunir nesta segunda-feira para começar a organizar o processo eleitoral interno. Só existe um precedente de prévias presidenciais na história política brasileira: em 2002 Lula venceu o senador Eduardo Suplicy no PT, com 84,4% dos votos válidos ante 15,6% do adversário.

Marcadas para o dia 17 de outubro, as prévias tucanas ainda não têm colégio eleitoral definido e esbarram em obstáculos logísticos. Aliados do governador João Doria defendem eleições diretas, ou seja, que todos os filiados ao partido possam votar.

“Prévias têm que ser com todos os filiados, assim como aconteceu em São Paulo”, disse o tesoureiro nacional do PSDB, César Gontijo, que é aliado do governador paulista. Já o senador Izalci Lucas (DF), que integra a comissão das prévias, tem outra opinião. “Essa é uma discussão que vamos fazer. Uma parlamentar como a senadora Mara Gabrilli (SP), que teve 4 milhões de votos, não pode ter o mesmo voto que alguém que acabou de entrar no partido.”

Esse debate já ocorreu na semana passada durante um painel interno do PSDB sobre as prévias com dirigentes regionais do partido. Uma ala ligada ao deputado Aécio Neves (MG) pregou a tese de que o partido pode abrir mão de um nome próprio para apoiar um candidato “do centro”. Outros tucanos defenderam prévias com um modelo de colégio eleitoral, e os “doristas” bateram na tecla das eleições diretas.

 

Comissão

Uma resolução da executiva do PSDB estabeleceu uma comissão para organizar as prévias – a ser presidida pelo ex-presidente nacional do PSDB, José Aníbal. Os outros membros da comissão são: a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; o líder do partido no Senado, Izalci Lucas; os deputados federais Lucas Redecker (RS) e Pedro Vilela (AL); o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi; e o ex-deputado Marcus Pestana.

Estão na disputa interna o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati, Doria e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. O partido tem precedentes no caso de prévias. Com apoio do então governador Geraldo Alckmin, Doria venceu a escolha municipal em 2016 e formou uma coligação com PSDB, PSB e DEM, PTC, PMB, PHS, PV, PPS, PP, PRP e PTdoB. Em 2018, após abandonar a prefeitura, o governador também ganhou a disputa interna no partido.

Em 2018, quando o então governador Geraldo Alckmin se lançou como candidato, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, pediu prévias. Na ocasião, a executiva tucana apresentou um modelo que dava peso maior ao voto dos parlamentares e dirigentes. O processo, porém, não avançou e Alckmin, que presidia o partido, foi aclamado candidato.

O grupo de Doria defende eleição “direta” nas prévias, mas para isso será necessário atualizar o cadastro de filiados. São 1,4 milhão segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não há precisão sobre a atualização da base de dados da Justiça Eleitoral.

Em 2018, Doria superou outros três concorrentes: o suplente de senador José Aníbal, o cientista político Luís Felipe d'Ávila e o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro. “Sou filho das prévias. Disputei duas vezes e venci ambas”, disse o governador na época. Em ambas consultas, os gastos do processo foram bancados pela legenda.

Agora, pressionado no PSDB por movimentos contrários à sua potencial candidatura ao Planalto, o governador Doria escalou interlocutores para ir aos Estados e tem recebido tucanos no Palácio dos Bandeirantes. Em outra frente, o governador paulista criou um grupo de colaboradores para preparar o terreno para 2022.

 

Transparência

Para o cientista político Marcelo Issa, diretor executivo da ONG Transparência Partidária, as prévias são “um desejável mecanismo de consulta interna, em linha com o comando constitucional de democratização partidária”. Segundo ele, é necessário que se garanta ampla participação dos filiados.

“Ainda que se possa atribuir pesos diferentes ao voto de cada eleitor, a depender do nível de envolvimento ou responsabilidade com a estrutura ou com o destino da agremiação”, argumenta o cientista político. Issa também entende que a pandemia de covid-19 traz desafios para a realização da votação com segurança. “Em 2020, algumas experiências realizadas nos Estados Unidos revelaram que não se trata de uma tarefa simples, já que se verificaram alguns casos de contestações e tumultos, especialmente, os relacionados às aplicações tecnológicas utilizadas.

Para Issa, é possível utilizar ferramentas seguras de identificação e registro de voto ou mesmo estabelecer mecanismos de delegação que tornem “viável a realização do procedimento em segurança, tanto do ponto de vista sanitário quanto de seus resultados.”

 

 

*Pedro Venceslau e Tiago Aguiar / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Pressionado no PSDB por movimentos contrários à sua potencial candidatura ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, João Doria, intensificou as conversas com líderes do partido nos Estados e montou um núcleo de trabalho voltado para articular a disputa de 2022. Seus aliados e auxiliares reagiram à inclusão do senador Tasso Jereissati (CE) como “presidenciável” pelo presidente nacional da legenda, Bruno Araújo (PE), em entrevista ao jornal O Globo.

“Tasso é um quadro importante e bem-vindo, mas estamos preparados para as prévias e trabalhando”, disse o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo.

Tasso tem dito, porém, que não está disposto a disputar prévias e que só aceitaria ser candidato caso fosse por consenso. O senador cearense, que deve ganhar holofote como membro titular da CPI da Covid, costuma dizer que a “preferência” é dos governadores, mas até agora não descartou a ideia de ser presidenciável.

“Nunca me coloquei como candidato. Não estou pleiteando. Não é um projeto de vida meu chegar à Presidência”, disse ele ontem em entrevista à GloboNews. “Se me apresentarem como alternativa, é uma coisa para amadurecer, mas não me sinto como candidato”, afirmou o senador.

As declarações de Araújo pegaram Doria de surpresa. Ele e Tasso se falam com frequência e o governador foi, nos bastidores, um ativo defensor da entrada do senador para a CPI.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio já se apresentaram para disputar as prévias que vão definir o candidato do PSDB à Presidência, marcadas para outubro. Virgílio é visto no partido como “outsider”, enquanto Leite tem apoio de parte da bancada tucana no Congresso. A resistência a Doria reúne parte da burocracia partidária liderada por Araújo e a ala “governista” do PSDB, comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) e o senador Izalci Lucas (DF).

Doria escalou interlocutores para ir aos Estados e tem recebido tucanos no Palácio dos Bandeirantes. Em outra frente, o governador paulista criou um grupo de colaboradores para preparar o terreno para 2022.

Integram o grupo o chefe do escritório de São Paulo em Brasília, Antonio Imbassahy (BA), o secretário da Casa Civil, Cauê Macris, o tesoureiro da sigla, Cesar Gontijo, o chefe de Gabinete de Doria, Wilson Pedroso, Marco Vinholi, o secretário de Comunicação, Cleber Mata, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) e o publicitário Daniel Braga, que comanda a estratégia digital do governador. Na Câmara, o principal aliado é o deputado Eduardo Cury (SP), que é vice-líder do partido.

 

Lema

Integrantes desse grupo adotaram o lema “A vacina será o novo Plano Real”, em referência ao plano econômico que ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso presidente, em 1994. Depois de admitir a possibilidade de disputar a reeleição em São Paulo em entrevista ao Estadão, Doria se reposicionou.

O artigo publicado nesta quarta-feira, 21, no jornal é considerado por interlocutores do governador com um marco de sua estratégia nacional. Nele, o tucano cita mais de dez vezes o mote “O Brasil da esperança” e pontua diferenças em relação ao presidente Jair Bolsonaro, citando respeito aos povos indígenas, quilombolas e à diversidade, e apresenta uma agenda de redução da dívida pública.

 

 

*Por: Pedro Venceslau / ESTADÃO

PERU - Os peruanos viram quatro presidentes passarem pelo cargo desde 2018. Neste domingo (11), escolherão o novo presidente em meio a um número recorde de casos e mortes por coronavírus, após uma campanha atípica, com 18 candidatos e nenhum favorito.

Os candidatos encerraram suas campanhas na quinta-feira em busca dos últimos votos, com comícios coloridos e barulhentos, acompanhados de centenas de eleitores aglomerados, enquanto a segunda onda da pandemia não dá trégua com um recorde de quase 13 mil infecções e 314 mortes em um dia.

Nenhum candidato ultrapassa 10% das intenções de voto, de acordo com as últimas pesquisas publicadas, e sete têm a possibilidade de chegar ao segundo turno previsto para 6 de junho.

Estes últimos são o ex-legislador Yonhy Lescano (centro, direita), a antropóloga Verónika Mendoza (esquerda), o economista Hernando de Soto (direita), Keiko Fujimori (populista, direita), o ex-jogador de futebol George Forsyth (centro, direita), o professor e sindicalista Pedro Castillo (esquerda radical) e o empresário Rafael López Aliaga (extrema-direita).

"Temos o pior cenário possível para este domingo: fragmentação e polarização", afirmou o cientista político Carlos Meléndez à AFP.

"São as eleições mais fragmentadas da história, nunca vimos tantos candidatos como opção", explicou o diretor da empresa de pesquisa Ipsos, Alfredo Torres, a correspondentes estrangeiros.

 

- "Festa democrática" -

Nesta nação andina onde o líder é mais importante que a ideologia, existem 10 candidatos de direita ou centro-direita, quatro de esquerda, três nacionalistas e um de centro.

"O importante é ir às urnas e poder escolher [...], que seja uma festa democrática", declarou Keiko, filha do ex-presidente preso Alberto Fujimori (1990-2000), ao encerrar sua campanha no populoso bairro de Lima, Villa El Salvador.

Enquanto isso, Lescano se declarou "feliz por ter viajado por todo o Peru" ao final de sua campanha em frente à sede do partido, no centro de Lima.

"Peço aos jovens, trabalhadores, reservistas, agricultores, que coloquem sua confiança em um homem do povo", declarou Castillo, em um caminhão na Plaza 2 de Mayo, onde em 2017 liderou os protestos no decorrer de uma longa greve nacional de professores.

A incerteza eleitoral abalou os mercados, aumentando a cotação do dólar até o recorde de 3,8 soles.

Depois de crescer durante anos acima da média latino-americana, a economia peruana retraiu-se no último ano em 11,12%, o pior número em três décadas, aumentando o desemprego e a pobreza.

No domingo, o Congresso unicameral de 130 membros também será renovado, após uma série de crises políticas desde 2016, que atingiu seu clímax em novembro, com três presidentes em cinco dias.

 

- Semana mais mortal -

No Peru, o voto é obrigatório e o Gabinete Nacional Eleitoral (ONPE) prevê a participação de "nove entre dez peruanos", apesar desta ter sido a semana mais letal em 13 meses da pandemia no Peru, com uma média de 271 mortes diárias, segundo o Ministério da Saúde. Nas 10 semanas anteriores, as mortes eram de cerca de 200 por dia.

A imunização contra a covid-19 começou há dois meses, mas está progredindo lentamente. Por enquanto, chegou apenas ao pessoal da linha de frente e os idosos, levando todos os candidatos a prometer uma vacinação acelerada.

O Peru acumula 54.000 mortes em 1,6 milhão de casos. Entre os infectados estão cinco candidatos presidenciais, os últimos deles Forsyth, que teve de encerrar sua campanha virtualmente, e José Vega, de um partido nacionalista minoritário.

Os locais de votação ficarão abertos no domingo por 12 horas, quatro a mais que o normal, para evitar multidões.

Além disso, cada eleitor deve comparecer em horário pré-determinado, de acordo com o último dígito do documento de identidade. Estão convocados às urnas 25 milhões dos 33 milhões de peruanos.

O ONPE prometeu divulgar os primeiros resultados oficiais parciais por volta das 23h30 locais (1h30 da segunda-feira no horário de Brasília), mas a apuração dos votos para o Legislativo pode levar alguns dias.

Quase 160.000 policiais e militares serão destacados para garantir a segurança do processo. Destes, 8.000 soldados protegerão os 1.298 centros de votação do maior vale 'cocaleiro' do país, onde operam os remanescentes da guerrilha Sendero Luminoso associados a gangues do narcotráfico, segundo autoridades.

O novo presidente e a nova legislatura do Congresso tomarão posse em 28 de julho, dia em que o Peru comemora o bicentenário de sua independência.

 

 

*Por: AFP

CHILE - O presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou nesse domingo (28) o adiamento para maio das eleições previstas para 10 e 11 de abril, devido ao aumento de casos de covid-19, uma decisão que ainda tem de ser ratificada pelo Parlamento.

"Na segunda-feira vamos enviar ao Congresso um projeto de reforma constitucional para adiar, por cinco semanas, as eleições constituintes para designar os membros da Assembleia que deverão redigir a futura Constituição do país, presidentes de câmaras municipais, senadores e governadores. Se esse projeto for aprovado, as eleições previstas para os dias 10 e 11 de abril serão realizadas em 15 e 16 de maio", disse o presidente Sebastián Piñera no Palácio La Moneda, sede do governo chileno.

"O segundo turno da eleição de governadores, prevista para 9 de maio, será em 4 de julho", acrescentou.

O presidente chileno explicou que há duas razões para o adiamento: proteger a saúde dos chilenos, num período em que se registram recordes diários de contágios por covid-19, e "a saúde da democracia", para que o processo eleitoral tenha participação e segurança.

Segundo a consultora Cadem, 73% dos chilenos concordam em adiar as eleições. A intenção de votar em 10 e 11 de abril é de 52%, menos 17 pontos do que o registado na consulta popular de outubro passado, quando os chilenos deram luz verde à reforma da Constituição de 1980, herdada do antigo ditador Augusto Pinochet.

Aos 14,7 milhões de eleitores foi pedido que respondessem a duas perguntas: "Querem uma nova Constituição?" e "Que órgão deve redigir a nova Constituição?", tendo a esmagadora maioria (79%) optado por uma Assembleia Constituinte composta apenas por cidadãos, contra 21% para uma assembleia composta por cidadãos e parlamentares.

Sobre a "saúde da democracia", o presidente chileno considerou que "a situação atual da pandemia e o risco de contágio inibem muitos de votar, diminuindo a participação e a legitimidade do processo eleitoral".

No Chile, o voto não é obrigatório. Para aumentar a participação e evitar aglomerações, o país já tinha decidido ampliar para dois dias as eleições, originalmente previstas para 11 de abril (um domingo).

 

Pandemia

O Chile atravessa o pior momento da pandemia até aqui. Nas últimas 24 horas, foram diagnosticadas 7.326 novas infeções, elevando para 41.767 o total de casos ativos.

O sistema de saúde do país, com 19 milhões de habitantes, está à beira do colapso, com 95% dos leitos de unidades de terapia intensiva ocupados.

Desde o início da pandemia, o Chile acumulou 977.243 contágios e 22.754 mortes provocadas pela doença. Só nas últimas 24 horas, morreram 101 pessoas.

Apesar dos recordes diários de contágios, o Chile é atualmente um dos países com campanhas de vacinação mais bem sucedidas.

O país já vacinou 6,3 milhões de pessoas, equivalentes a 33,4% da sua população, sendo o terceiro país que mais vacinou no mundo, atrás apenas de Israel e dos Emirados Árabes Unidos.

 

 

*Por RTP 

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