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Após apoiar Lula e pedir pela descriminalização da maconha, Anitta tira Bolsonaro do sério: É o limite dela.

 

BRASÍLIA/DF - Durante uma live realizada nessa semana, terça-feira (12/07), Anitta, 29 anos, reforçou seu apoio a Lula nas eleições deste ano e cobrou do ex-presidente a criação de um projeto que descriminalizasse a maconha. Após as declarações da cantora na live com o rapper Fiipe Ret, ela, é claro, entrou na mira de Jair Bolsonaro (PL). Nesta última quarta-feira (14), o atual presidente da República, e candidato à reeleição, não poupou críticas à artista durante uma viagem que fez ao Maranhão.

 

Presidente se irrita com declarações de Anitta

Em tom de ironia, o chefe do Executivo, disparou: “Vi a Anitta cobrando do Lula, né? ‘Tô te dando o maior apoião, libera a maconha aí, Lula!’ É o limite dela, né?“, disse logo a princípio.

 

Bolsonaro tira sarro de Anitta

“Assim como outro dia eu vi um vídeo dela também e mandei para o Paulo Guedes. Falei: ‘Cuidado que você vai perder seu emprego de ministro da economia’.“, acrescentou Bolsonaro logo na sequência, ainda tirando sarro da ‘Girl from Rio’.

 

Presidente defende que votar em Lula não é uma boa escolha

Em seguida, Bolsonaro opinou sobre a relevância pública que a ‘Poderosa’ tem e tentou convencer seu eleitorado de que votar em seu rival não será uma boa escolha: “Essa é a Anitta, que tem influência sobre os jovens. E o que faço para os jovens da Anitta, eu estou garantindo a liberdade de vocês“, afirmou ele.

“Se vocês ficarem um dia sem rede social, sem WhatsApp, você vai entrar em depressão. Fora que o candidato da Anitta quer controlar as mídias sociais.“, tentou ainda argumentar em relação às propostas do PT para regulamentação de canais de comunicação.

“E eu estou, como sempre, garantindo essa liberdade de vocês nas mídias sociais. Então, vocês podem estar aí ajudando a eleger um cara que quer tirar de você toda a liberdade que você tem“, completou por fim.

 

 

Lívia Coutinho /  PaiPee.

SÃO PAULO/SP - Em visita ao bairro da Liberdade no domingo, 10, a senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata à Presidência do MDB, disse que o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), “também” vai apoiar o deputado Luciano Bivar (União Brasil) na disputa pelo Palácio do Planalto e cobrou espaço no palanque do tucano.

“Aquele que é apoiado tem que apoiar e abrir as portas”, disse a senadora. O PSDB decidiu abrir mão de ter candidato próprio e vai apoiar Tebet na corrida presidencial. Os tucanos vão, inclusive, indicar o senador Tasso Jereissati (CE) como vice.

Com o anúncio da aliança, Bivar ameaçou romper com o PSDB e sair do palanque de Garcia em São Paulo. No sábado, no entanto, o União Brasil promoveu ato político com Garcia na capital para selar o apoio do partido ao tucano no Estado.

“O governador que recebe o apoio de diversos partidos que têm pré-candidatos à Presidência tem que abrir portas para os candidatos”, disse Tebet.

O MDB está na coligação e deve indicar o vice de Garcia em São Paulo, enquanto o União Brasil tem a prerrogativa de escolher o candidato ao Senado. Bivar antes exigia exclusividade no palanque de Garcia, mas no sábado mudou o discurso e sinalizou que aceita “dividir” Garcia com Tebet.

 

 

Pedro Venceslau / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O ex-governador Márcio França (PSB) confirmou na sexta-feira, 8, que vai abrir mão de sua pré-candidatura ao governo do Estado de São Paulo para apoiar o pré-candidato do PT, Fernando Haddad. Segundo o ex-governador, ele manteve sua palavra de que quem estivesse melhor avaliado nas pesquisas poderia ser o candidato representado pelas siglas. França será candidato a Senado na chapa de Haddad.

“Há tempos atrás, eu prometi que quem estivesse na frente nas pesquisas poderia ser o candidato do nosso campo político”, disse o pessebista em vídeo publicado no Instagram.

O ex-governador falou em defesa da “democracia” para justificar subir no palanque de Haddad. “É por isso que decidi apoiar agora a candidatura de Fernando Haddad para governador. Ele reuniu essas condições e está na frente, nas pesquisas. É a hora de defender, antes de tudo, a democracia. Nessa situação de emergência, nós temos que pensar em todos, e não em projetos pessoais.”.

Como mostrou o Estadão, o acordo entre Haddad e França foi selado no domingo passado, em um almoço no qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidatos a presidente e vice na chapa PT-PSB. No encontro, França pediu mais tempo anunciar a desistência.

Após o anúncio de França, Haddad confirmou o ex-governador será candidato ao Senado em sua chapa. “Você será nosso senador, o senador do povo paulista, o senador da mudança”, afirmou o ex-prefeito. O anúncio oficial deve ocorrer neste sábado, em evento com a presença de Lula e Alckmin.

“Todos temos que fazer a nossa parte”, declarou. Para França, Haddad reúne as condições necessárias para vencer a disputa. “Temos que pensar em todos, e não em projetos pessoais”, afirmou, defendendo uma união para vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro. “Eu abro mão da minha candidatura, mas não abro mão dos meus princípios”, finalizou.

O anúncio acontece após o PSD de Gilberto Kassab confirmar apoio à candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A desistência do jornalista José Luiz Datena (PSC) de disputar uma vaga no Senado também abriu caminho para França buscar uma cadeira no Congresso.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada pelo Estadão nesta quinta-feira mostrou Haddad como líder entre os candidatos a governo de São Paulo em cenários com e sem França na disputa. Sem o ex-governador, o petista lidera com 35% ante os 29% no cenário inverso. Na pesquisa para o Senado, França lidera isolado, com 27% das intenções de voto, 14 pontos à frente do segundo colocado.

 

 

Giordanna Neves e Matheus de Souza / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Pré-candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), terá quase o dobro do tempo de exposição no horário eleitoral gratuito na TV e no rádio do que os principais adversários caso assegure o apoio do União Brasil. Já Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), precisa do apoio do PSD, de Gilberto Kassab, para ficar à frente de Fernando Haddad (PT).

Garcia e Tarcísio estão empatados em segundo lugar, atrás do petista, segundo pesquisas de intenção de voto. Governador e ex-ministro ainda são pouco conhecidos dos paulistas. Garcia assumiu o Palácio dos Bandeirantes em abril após renúncia de João Doria.

O horário eleitoral na TV e no rádio será veiculado entre 26 de agosto e 29 de setembro. A divisão do tempo é feita segundo o tamanho da bancada de deputados federais eleita em 2018. O cálculo foi realizado com base nas regras da Resolução n.º 23.610 do TSE.

Com 81 deputados eleitos em 2018, o União Brasil – fusão de PSL e DEM – tem 1 minuto e 30 segundos em cada bloco, um à tarde e outro à noite, ambos com 10 minutos. Com a legenda, Garcia teria cerca de 4 minutos e 10 segundos, ante 2 minutos 23 segundos de Tarcísio e 2 minutos e 8 segundos de Haddad, já contando com o PSB, de Márcio França, que deve concorrer ao Senado.

 

Disputa

França tenta ainda atrair Kassab para a campanha de Haddad. Com isso, Tarcísio perderia os 39 segundos do partido, e o petista teria 2 minutos e 47 segundos, deixando Tarcísio com apenas 1 minuto e 43.

“Acreditamos muito na TV, já que o índice de desconhecimento do Tarcísio é muito grande. (O tempo de TV) É um tiro de canhão que funciona nas classes C e D”, disse o marqueteiro de Tarcísio, Pablo Nobel.

A aposta principal das campanhas, porém, está nas inserções espalhadas pela grade de programação da TV aberta. Segundo especialistas, elas têm um impacto muito mais efetivo do que os blocos. Pelos cálculos da pré-campanha de Garcia, o tucano deve ter 13 comerciais diários, Tarcísio, sete, e Haddad, seis.

“Nossa grande expectativa está nas inserções”, afirmou Nobel. “Com a composição política do Rodrigo, ele vai ter o maior tempo de TV e a possibilidade de demonstrar o que foi feito”, disse Wilson Pedroso, coordenador da pré-campanha.

A campanha de Haddad também vê o tempo de TV e rádio como estratégico. “Ainda é um espaço privilegiado em que o eleitor pode comparar propostas e biografias dos candidatos. As conversas com todos os partidos para composição política levam em consideração as questões programáticos e o espírito de reconstrução do Brasil e mudança em São Paulo”, afirmou Otávio Antunes, que atua no marketing do candidato petista.

Já o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, considera que o tempo disponível para o partido é bom e permite “passar a mensagem”. Ele também aponta que a legenda vai construir uma linguagem única nas inserções sobre as candidaturas majoritárias e proporcionais.

Para o cientista político Emerson Cervi, professor na Universidade Federal do Paraná, o tempo de rádio e TV continua importante na campanha eleitoral, já que o eleitor ainda chega indeciso no período eleitoral, principalmente nas disputas regionais. Segundo ele, há uma avaliação equivocada de que essas inserções não seriam relevantes em razão do resultado das eleições presidenciais em 2018.

“Essas eleições de descontinuidade, como 2018, não costumam se repetir. A tendência é você ter uma eleição de realinhamento na sequência, e é o que está se mostrando agora. Ao que tudo indica, em 2022 a gente volta a ter o mesmo papel central do horário eleitoral, até mais importante para as eleições regionais, porque o eleitor tem muito mais conhecimento de quem é candidato a presidente do que governador”, afirma.

 

 

Pedro Venceslau e Gustavo Queiroz / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) formataram um acordo para estar juntos na disputa estadual e tentam agora impedir que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) feche uma aliança com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), representante do presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito pelo governo de São Paulo. Márcio França deve disputar o Senado.

Em mais um gesto para unificar PT e PSB em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou no domingo no apartamento de França. Além das esposas, Lucia França e Rosângela da Silva, a Janja, estavam presentes Haddad e Ana Estela, Geraldo e Lu Alckmin. No encontro, que praticamente selou o acordo, França pediu mais prazo para anunciar sua desistência da disputa estadual e disse que pretende conversar com Kassab, o que deve acontecer na quarta-feira, 6.

Lula e Haddad ainda sonham em trazer o PSD para a coligação. Para isso, Márcio França estaria disposto a abrir mão de indicar o vice e a suplência para contemplar Kassab. Com o PSD em seu palanque, Haddad ampliaria em 40 segundos seu tempo de TV no horário eleitoral.

A leitura no PT e no PSB, porém, é de que a base de Kassab em São Paulo é conservadora e antipetista. Por isso, o ex-prefeito estaria mais próximo de fechar com Tarcísio, que teria o ex-prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth (PSD), como vice.

Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, 30, Haddad segue na liderança com 28% das intenções de voto, contra 16% de França, 12% Tarcísio e 10% Rodrigo Garcia (PSDB). No cenário sem França, Haddad vai para 34% das intenções de voto, enquanto Rodrigo e Tarcísio empatam com 13%.

Enquanto Haddad e França fazem uma última tentativa de atrair Kassab, a prioridade do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB) é trazer de volta o União Brasil. Após o deputado federal Luciano Bivar, presidente da legenda e pré-candidato presidencial, ameaçar romper com os tucanos devido ao apoio do PSDB à senadora Simone Tebet (MDB-MS), o governador intensificou as conversas e jantou com Bivar em São Paulo no sábado.

No encontro, o presidenciável do União Brasil disse que espera ajuda do governador para sua candidatura em troca de um apoio que será determinante para Rodrigo Garcia ter a hegemonia do horário eleitoral na TV e rádio. “O União Brasil quer reciprocidade do PSDB no plano nacional. O processo de sobrevivência dos tucanos passa por São Paulo e o Bivar é uma peça chave. Rodrigo Garcia é um grande nome, mas o que está em jogo é uma questão macro”, disse o deputado federal Junior Bozella (SP), que integra a direção estadual do União Brasil.

Segundo o parlamentar, a ideia é que Rodrigo Garcia divulgue uma carta pública e faça uma resolução da executiva do PSDB paulista anunciando apoio a Bivar na corrida presidencial. Antes de encontrar Garcia, o pré-candidato do União Brasil esteve em Porto Alegre com o ex-governador e candidato à reeleição Eduardo Leite (PSDB), a quem fez o mesmo pedido em troca de apoio local.

Essa exigência, porém, pode abrir uma crise com o MDB, outro aliado estratégico de Rodrigo Garcia. Bivar teria exigido exclusividade no palanque do tucano. Ou seja: sem Simone Tebet.

 

 

Pedro Venceslau / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - A escolha do general Walter Braga Netto como vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição contrariou o Centrão, grupo de partidos que apoia o governo e defendia o nome da deputada Tereza Cristina (Progressistas-MS) para a dobradinha. A avaliação de dirigentes do bloco e até da equipe de comunicação da campanha é a de que Braga Netto não atrai votos e reforça o perfil militar da chapa, quando o presidente precisaria de apoio no espectro de centro.

Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No diagnóstico do comando da campanha, ele precisa de um “fato novo” e de impacto. Nos últimos dias, porém, o governo tem enfrentado mais desgastes, após desdobramentos das investigações sobre o gabinete paralelo instalado no Ministério da Educação, com suspeitas de cobrança de propina por pastores para liberar verbas a prefeituras.

Dirigentes do Centrão queriam que o presidente convidasse Tereza sob o argumento de que ela ajudaria a conquistar o voto das mulheres – eleitorado considerado avesso a Bolsonaro – e a consolidar o apoio do agronegócio. O presidente, porém, acha que um militar representa uma espécie de “seguro” contra um possível impeachment. Ex-ministra da Agricultura, Tereza vai disputar o Senado por Mato Grosso do Sul.

“Pretendo anunciar nos próximos dias o general Braga Netto como vice”, afirmou Bolsonaro, em entrevista ao programa 4 por 4, veiculado no YouTube. Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, o general deixou o cargo em março e, logo depois, se filiou ao PL, mesmo partido de Bolsonaro. Mas o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, era um dos principais defensores de Tereza Cristina.

 

‘Livre-arbítrio’

A forma escolhida por Bolsonaro para confirmar Braga Netto na chapa – durante uma entrevista – também foi considerada por aliados uma descortesia com o atual vice, Hamilton Mourão. “Não me sinto chateado. O presidente tem o livre-arbítrio de escolher quem ele acha mais apropriado. Braga Netto vai agregar aquilo que ele acha que necessita”, disse o general, que se filiou ao Republicanos e deve concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) disse que Bolsonaro deveria “repensar” a decisão. “Precisamos caminhar para o centro”, afirmou ela no Twitter. “Trocar os generais só endurece mais a imagem do presidente. Eu não sei o que Braga Netto pensa. Ele precisa se expor mais. Todo vice pode virar titular.”/COLABOROU RUBENS ANATER

 

 

Lauriberto Pompeu / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu a uma publicação no Twitter do pré-candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no sábado, 25, em que a equipe do petista falava sobre filmes para maratonar no fim de semana. Sem escrever comentários, o presidente postou uma montagem do cartaz do filme O Senhor dos Anéis, com o título alterado para dizer “O Senhor do Triplex”.

A postagem original de Lula falava sobre sagas clássicas do cinema para assistir no fim de semana. “A #EquipeLula tá pensando em maratonar essas sagas. Esses são os nossos preferidos delas”, diz a postagem, exibindo pôsteres dos filmes De Volta para o Futuro, Star Wars: O Retorno de Jedi e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei. Com o tema recorrente de “retorno”, o tuíte sinaliza para a possível volta do ex-presidente ao Palácio do Planalto depois das eleições deste ano.

A pesquisa Datafolha mais recente, divulgada na quinta-feira, 23, mostra que Lula se mantém na liderança da corrida pela presidência, com 47% das intenções de voto no primeiro turno, no cenário estimulado. Bolsonaro tem 28%.

A resposta do presidente, por sua vez, faz referência ao apartamento Triplex no Guarujá que a operação Lava-Jato afirmou ser de Lula, o que levou à prisão do petista em 2017 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As condenações já foram anuladas pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a Justiça Federal do Paraná incompetente para julgar a ação e declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso.

 

 

ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - Em 2 de outubro deste ano, daqui a menos de 100 dias, cerca de 150 milhões de eleitores vão às urnas em todo o país para escolher os ocupantes dos cargos de presidente, senador, deputado federal, estadual (ou distrital) e governador. De acordo com a Justiça Eleitoral, no pleito deste ano, 2 milhões de mesários vão atuar para garantir a coleta do voto dos brasileiros.

Além de colaborar com uma das maiores eleições do mundo, os voluntários contam com alguns benefícios previstos em lei. Quem atua como mesário nas eleições pode ter prioridade para assumir concurso público caso seja aprovado em alguma seleção, empate com algum concorrente e esta possibilidade esteja prevista no edital do certame.

Além disso, para cada dia trabalhado, seja na data da eleição, participando de treinamento ou na preparação do local de votação, o trabalhador tem direito a dois dias de folga — sendo funcionário da inciativa privada ou funcionário público (lei 9.504/1997, artigo 98).

Existem ainda benefícios garantidos por leis estaduais, como no caso de Mato Grosso. Quem atua como voluntário durante o pleito tem isenção de pagamento de taxa de concursos locais. O benefício, de acordo com a lei, vale por até dois anos após o dia em que o serviço foi prestado.

Em outros estados, é possível utilizar o tempo de serviço prestado como horas complementares em faculdades. A exigência é de que o mesário tenha mais de 18 anos. O trabalho é proibido para parentes, em até segundo grau, dos candidatos ou integrantes da diretoria de partidos políticos. Policiais que atuam em cargos de confiança e quem já trabalha na Justiça Eleitoral, mesmo que esteja de folga no dia da votação, também não pode atuar como mesário.

A ocupação dos cargos pode ocorrer por meio de inscrição voluntária, no site da Justiça Eleitoral, ou por convocação, quando o juiz eleitoral determina que o cidadão participe da organização da votação.

 

Integridade

O ministro Edson Fachin, que preside o TSE até agosto deste ano, destaca que diversos profissionais atuam para garantir a integridade das eleições. "Ao lado de milhares de fiscais designados pelos partidos políticos, eles testemunham, continuamente e de perto, a inquestionável correção da mecânica da votação”, disse.

De acordo com a Justiça Eleitoral, além dos dois milhões de mesários, as eleições deste ano vão contar com "22 mil servidores e servidoras, mais de três mil juízes e juízas e três mil promotores e promotoras, distribuídos em 28 tribunais eleitorais, 2.625 zonas e 460 mil seções espalhadas em todo o país, além de quase 600 mil eleitores no exterior".

 

 

 

Renato Souza, do R7

SÃO PAULO/SP - A 100 dias do primeiro turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 19 pontos de vantagem à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), marcando 47% das intenções de voto no primeiro turno, no cenário estimulado. O chefe do Executivo tem 28%. Os resultados são da pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 23.

Em terceiro lugar, aparece Ciro Gomes (PDT), com 8%, seguido por André Janones (Avante), que tem 2%. O cenário registrado é semelhante ao da pesquisa passada, realizada nos dias 25 e 26 de maio.

Monitor dos presidenciáveis

A terceira via, que se uniu em torno da senadora Simone Tebet (MDB) após a desistência de Sergio Moro (União Brasil) e João Doria (PSDB), não alavancou. Mesmo com apoio dos tucanos e com a exibição da propaganda partidária na televisão, Simone Tebet aparece com 1%, um ponto a menos do que na última pesquisa.

Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) empatam numericamente com Simone Tebet. Não pontuaram Sofia Manzano (PCB), Felipe D’Ávila (Novo), General Santos Cruz (Podemos), Luciano Bivar (UB), Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP).

Espontânea

O levantamento espontâneo, quando os entrevistados falam em quem vão votar sem serem estimulados por uma lista, reforça a polarização. Lula aparece com 37% na pesquisa espontânea, ante 38% na anterior. Bolsonaro cresceu três pontos, acima da margem de erro de dois pontos percentuais, e saiu de 22% para 25%. Ciro tem 3%.

A pesquisa mostra, ainda, que os indecisos na espontânea somam 27%, ante 29% no levantamento passado.

O instituto entrevistou 2.556 eleitores nos dias 22 e 23 de junho em 181 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número BR-09088/2022.

 

 

Bruno Luiz e Giordanna Neves / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno alcançou 17 pontos percentuais, segundo levantamento da empresa PoderData divulgado nesta quarta-feira, 22. O petista tem 52% das intenções de voto em um embate direto com o chefe do Executivo, que tem 35%, de acordo com a pesquisa.

Agregador de pesquisas

Esta é a maior diferença entre os dois presidenciáveis no segundo turno desde janeiro deste ano, quando a vantagem de Lula era de 22 pontos. Entre o fim de agosto e o começo de setembro de 2021, o ex-presidente chegou a ter 25 pontos a mais que Bolsonaro, também de acordo com o PoderData.

Quanto ao primeiro turno, Lula e Bolsonaro registraram oscilações dentro da margem de erro. Segundo a pesquisa, o petista tem, hoje, 44% das intenções de voto, ante 34% do presidente. A diferença em relação à rodada anterior do levantamento é que o pré-candidato do PT variou um ponto para cima, e o do PL, um ponto para baixo.

Ciro Gomes (PDT) tem 6% da preferência; André Janones (Avante), 2%; Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil) e Eymael (DC) empatam em 1%.

O PoderData também apontou que Lula tem 45% das intenções de voto entre quem recebe o Auxílio Brasil. Como mostrou o Estadão há algumas semanas, Bolsonaro está insatisfeito com a campanha de comunicação envolvendo o benefício e quer emplacar melhor o seu nome como criador do programa.

A empresa consultou 3 mil eleitores por telefone entre os dias 19 e 21 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-07003/2022.

 

 

ESTADÃO

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