fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

MUNDO - De capuz na cabeça, Keturah Heron caminha pela rua com o punho no ar. A máscara traz estampada, em inglês, "Justiça para Breonna Taylor", lembrando a paramédica de 26 anos que foi morta a tiros pela polícia em março durante uma batida policial em seu apartamento.

Está frio e ventoso em Louisville, Kentucky, neste sábado de outubro. No entanto, várias centenas de manifestantes compareceram à passeata. "Diga o nome dela", eles gritam. "Breonna Taylor!"

Herron quer justiça pela morte de Taylor, mas não só justiça. Depois de meses de protestos em todo o país contra a violência policial de fundo racista e num período de eleições, a manifestação do movimento Black Lives Matter (vidas negras importam) em Louisville também tem uma mensagem política. Eles e muitos outros ativistas não querem que o presidente Donald Trump seja reeleito. Eles culpam o chefe de governo pela divisão cada vez maior no país.

Nas ruas de Louisville, eles concordam com uma coisa: Trump é abertamente racista, se recusa a condenar a violência policial contra os negros e ainda elogia milícias armadas de direita que "zelam pela ordem" em meio aos protestos do Black Lives Matter – como, por exemplo, em agosto em Kenosha, no estado de Wisconsin, quando um apoiador de Trump de 17 anos matou a tiros dois manifestantes.

Trump o defendeu e falou em "autodefesa" contra "radicais de esquerda", que ele repetidamente tem associado ao movimento Black Lives Matter.

 

Alta participação eleitoral

Na verdade, Trump vem despencando cada vez mais nas pesquisas há algum tempo. Uma razão para isso está no movimento de protesto Black Lives Matter.

Entretanto, a posição geral dos eleitores negros não é tão clara como na manifestação em Louisville. Uma pesquisa da American University em Washington mostra que muitos jovens negros também são críticos em relação ao candidato democrata Joe Biden. De acordo com a sondagem, um a cada dois eleitores negros com menos de 30 anos em seis estados importantes ainda está indeciso – muitos deles nem mesmo querem votar.

Entre aqueles com mais de 30 anos de idade, no entanto, uma clara maioria de 70% apoia Biden. Robert Patterson, professor de estudos afro-americanos da Universidade de Georgetown, em Washington, prevê que Biden, ao contrário de Hillary Clinton em 2016, pode ter certeza do apoio da maioria do eleitorado negro.

Embora os eleitores negros de Trump que votam nos republicanos por razões de ideologia econômica dificilmente mudem de ideia, ao contrário de 2016, os eleitores negros sabem hoje exatamente "o que está em jogo", segundo o pesquisador.

 

Entre pandemia e protestos

A ira dos manifestantes em relação ao presidente Trump pôde ser sentida, por exemplo, em Washington no final de agosto. Milhares foram à capital americana para uma nova edição da histórica Marcha sobre Washington. Muitos deles foram à Casa Branca e zombaram do presidente exibindo caricaturas gigantescas de Trump.

Aqueles que participaram do ato o fizeram em memória de Martin Luther King que, 57 anos atrás, reivindicou igualdade para todos em seu famoso discurso "I have a dream" (eu tenho um sonho). No entanto, entre a pandemia e os protestos, o ano de 2020 prova que "nada mudou" desde o discurso de King, de acordo com um jovem manifestante na multidão, que culpa o presidente pelo "racismo branco" e diz que a agitação no país é "uma consequência dele".

Biden depende dos votos dos negros, razão pela qual escolheu a negra Kamala Harris como candidata ao cargo de vice-presidente. Mas só isso não basta. "Trump não é bom para a causa negra, Mas eu voto nele mesmo assim, porque ele é o homem do dinheiro", afirma o jovem negro que diz se chamar "TS", morador do problemático bairro de Compton, em Los Angeles.

Patterson atribui essas posições à falta de educação e ao desencanto com a história. Ele deixa claro que, no final das contas, o que importa é o comparecimento às urnas. O movimento estaria contribuindo principalmente para uma maior participação dos eleitores negros, conforme o pesquisador. E eles apoiam em maior parte Biden.

A ativista do movimento Black Lives Matter de Louisville Keturah Herron está pronta para votar. Quando Barack Obama se tornou o primeiro presidente negro do país, por um curto período ela acreditou que algo realmente iria mudar. Agora, ela acha que é diferentes. "Para nós, negros, será a escolha mais importante de nossas vidas."

 

 

*Por: Oliver Sallet / DW

BRASÍLIA/DF - Desde o último dia 31 de outubro, nenhum candidato às eleições 2020 pode ser preso ou detido, a não ser em casos de flagrante.

Segundo o Código Eleitoral, a imunidade para os concorrentes começa a valer 15 dias antes da eleição. Já eleitores não poderão ser presos cinco dias antes das eleições, ou seja, a partir do dia 10, exceto em flagrante delito; em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; e por desrespeito a salvo-conduto.

A regra para ambos os casos vale até 48 horas antes depois do término do primeiro turno.

Ainda pelo calendário eleitoral, hoje também é o último dia para a requisição de funcionários e instalações destinadas aos serviços de transporte de eleitores no primeiro e eventual segundo turnos de votação.

Este ano por causa da pandemia do novo coronavírus uma emenda constitucional, aprovada pelo Congresso Nacional, adiou as eleições de outubro para 15 e 29 de novembro, o primeiro e o segundo turno, respectivamente.

 

 

*Por: Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, expressou na quinta-feira sua preocupação com a possibilidade de uma onda de violência nos Estados Unidos após as eleições de 3 de novembro.

"Eu estou preocupado que, com nossa nação tão dividida e os resultados das eleições potencialmente levando dias ou semanas para serem finalizados, exista o risco de distúrbios civis", disse Zuckerberg durante uma conferência com analistas sobre os resultados trimestrais de sua empresa.

A pandemia de coronavírus provocou o crescimento exponencial do voto por correio, o que gera temores de que a apuração demore mais do que o habitual.

De acordo com o Projeto Eleitoral dos Estados Unidos, um centro de estudos da Universidade da Flórida, até quarta-feira mais de 81 milhões de eleitores já haviam votado. As autoridades acreditam que 150 milhões de pessoas votarão na eleição presidencial.

Nestas circunstâncias, empresas como o Facebook "precisam ir muito além do que já fizemos" para consolidar a confiança no processo eleitoral e evitar que as plataformas sejam utilizadas para proclamar a vitória com antecedência de algum candidato ou para convocar manifestações violentas nas ruas.

Zuckerberg recordou algumas salvaguardas implementadas por sua rede social, como a proibição de qualquer publicidade sobre temas sociais ou políticos em suas plataformas nos Estados Unidos após o fechamento dos locais de votação, para reduzir os riscos de "confusão ou abuso" durante o tempo que for necessário.

"A próxima semana vai ser um teste para o Facebook, mas estou orgulhoso do trabalho que fizemos", completou, com o desejo de demonstra que sua empresa aprendeu as lições de 2016, quando as eleições foram marcadas por grandes campanhas de desinformação, algumas delas orquestradas a partir da Rússia.

Esta semana a proibição de novos anúncios políticos durante os últimos sete dias de campanha gerou fortes controvérsias.

O Facebook foi acusado de permitir anúncios da campanha do presidente Donald Trump direcionados a estados chaves.

As declarações de Zuckerberg aconteceram de maneira simultânea ao anúncio do Walmart sobre a retirada temporária de armas e munições das prateleiras de seus supermercados.

A empresa tomou a decisão como forma de precaução após os protestos violentos na Filadélfia e em um contexto de elevadas tensões políticas que, em várias ocasiões, resultados em atos de violência em diversas cidades nos últimos meses.

No centro de Washington, vários edifícios e lojas começaram na quarta-feira a proteger portas e vitrines com a previsão de eventuais manifestações após a eleição de 3 de novembro.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que 80% do valor dos recursos provenientes dos fundos eleitoral e partidário (R$ 646 milhões de R$ 807 milhões) foram destinados a apenas 0,8% do total de candidatos nas eleições municipais de 2020 (4.600 de 548.881 candidatos).

O levantamento foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta 2ª feira (26). O Poder360 refez o cruzamento de dados e confirmou a informação. A compilação se baseia nas prestações de contas parciais das campanhas disponíveis no site do TSE.

Só 1 em cada 10 candidatos recebeu alguma quantia do Fundo Eleitoral ou do Fundo Partidário até o momento. São 54.224 postulantes ao cargo de vereador, prefeito ou vice-prefeito nessa situação.

O candidato que mais recebeu recursos públicos até o momento é o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição. Foram R$ 7,8 milhões declarados. Desse total, R$ 5 milhões foram direcionados pelo PSDB e o restante por legendas coligadas (Podemos, MDB e PP).

Atrás de Covas está Bruno Reis, candidato do DEM à prefeitura de Salvador. Ele recebeu R$ 7,7 milhões, sendo R$ 3,5 milhões de seu partido e o restante de outros 4 partidos que fazem parte da coligação (PL, PSL, PDT e Republicanos).

O candidato que mais recebeu verba pública de campanha com dinheiro vindo exclusivamente do seu partido é o deputado João Campos (PSB-PE), candidato à prefeitura do Recife. Ele recebeu R$ 7,5 milhões do fundo eleitoral do PSB, o que corresponde a 7% da verba a que o partido tem direito para financiar a campanha de todos os seus candidatos no Brasil.

 

 

*Por: PODER360

BRASÍLIA/DF - Quem já utilizou aplicativos de encontro sabe que pode ser difícil selecionar e achar a pessoa certa em meio a tantas opções. Filtrar as características de aparência e personalidade pode ser complicado. Na política, essa escolha é ainda mais desafiadora: alinhar ideias e projetos em meio a tantas promessas e discursos não seria possível sem a ajuda da tecnologia.

A plataforma #TemMeuVoto surgiu em 2018, quando contribuiu para que eleitores optassem por deputados estaduais, federais e senadores de acordo com assuntos prioritários, ideias, propostas de campanha e afinidade ideológica. Similar aos aplicativos de relacionamentos, mas voltada para as eleições.

“A plataforma é uma tecnologia para auxiliar na busca de seu candidato ideal, por afinidade de ideias”, afirmou o coordenador do projeto, André Szajman. “Para os políticos, é uma grande oportunidade de se aproximarem de seus eleitores, e demonstrarem que mereceram o seu voto. Essa atitude ativa de ambos os lados é fundamental para o fortalecimento da democracia brasileira", acrescentou.

 

Deu match

A ferramenta se baseia em perguntas que auxiliam a apontar quais políticos têm ideias similares às do eleitor. Para participar dessa espécie de “Tinder eleitoral” e, possivelmente dar um match, o usuário precisa responder algumas questões, a exemplo dos temas que considera prioritários, como transporte, saúde, educação, cultura, entre outros.

Também são feitas algumas perguntas para ajudar a definir a orientação política do usuário. Não é necessário cadastro prévio. Após as respostas, a plataforma disponibiliza uma lista com os candidatos a vereador que mais mais se identificam com as preferências do eleitor.

Um clique em cada perfil apresentado mostrará mais informações sobre o candidato ou candidata: partido, minibiografia, sites oficiais, prioridades, posição ideológica. O eleitor poderá refinar a escolha e definir o sexo e a raça do candidato, de acordo com os critérios e registros oficiais do TSE. Ao final, poderá marcar seus favoritos e gerar uma espécie de "colinha eletrônica" com os seus candidatos escolhidos.

Mas para o “encontro” dar ainda mais certo, Szajman destaca que é necessário que os candidatos acessem o site e também respondam às perguntas, uma vez que a plataforma é colaborativa e depende de informações inseridas pelos candidatos. Inicialmente as informações do Tem Meu Voto são as disponibilizadas por fontes públicas oficiais como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo Szajman, é a partir dessas respostas que o programa do #TemMeuVoto lista para os eleitores os candidatos mais alinhados com o perfil de cada um. Ele avalia ainda que a ferramenta pode ajudar a dar mais visibilidade para as candidaturas pequenas, sem muita estrutura ou apoio partidário.

“Acredito que os candidatos não deveriam perder a oportunidade de preencher a plataforma. Ela é muito boa para um candidato pequeno, uma pessoa que não ia aparecer no radar. Essa ferramenta tem um fator importante de inclusão. De fato, é necessário aumentar a representatividade nos parlamentos de negros, mulheres, de minorias”, afirmou Szajman.

 

Disfarce eleitoral

Outro ponto importante é que sempre vale a pena pesquisar mais sobre o candidato, não ficando restrito apenas aos resultados apresentados pela plataforma. Uma das justificativas é que como não há um “controle” sobre as respostas de cada candidato, alguns podem se aproveitar da ferramenta para mostrar um perfil que não corresponde ao seu de fato, a exemplo de um candidato de direita que finge ser de esquerda para atingir outra faixa de eleitores.

“A gente discutiu muito esse ponto, mas a verdade é que a gente não tem fazer essa avaliação [de cada resposta]. A gente tem que considerar que a resposta sempre parte da honestidade do político”, disse Szajman. “Espero que esses que eventualmente tenham esse tipo de atitude sejam dispensados pelos eleitores, esperamos que os candidatos sejam mais honestos”, afirmou.

 

Influência

Nas eleições de 2018, a plataforma teve 34 milhões de acessos e 1,5 milhão de escolhas por afinidade (matches). Nas eleições municipais deste ano, a expectativa é dobrar estes números. Desde que a plataforma foi ao ar, há cerca de duas semanas, já foram mais de 500 mil acessos.

 

 

*Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O candidato do Movimento para o Socialismo (MAS), Luis Arce, disse hoje (19) que a Bolívia "voltou à democracia", depois de uma pesquisa de boca de urna sua vitória nas eleições para a Presidência da República em primeiro turno.

A Bolívia "voltou à democracia. Vamos trabalhar por todos os bolivianos, vamos constituir um governo de unidade nacional", declarou Arce, sucessor do ex-líder socialista Evo Morales, em entrevista coletiva.

Ele falou dos seus planos para liderar o país, enquanto a contagem de votos mal ultrapassava os 5% e manifestou a vontade de responder às expectativas dos eleitores.

De Buenos Aires, o ex-presidente Evo Morales garantiu que o seu partido, o MAS, ganhou as eleições e que Luis Arce será o novo presidente.

"Assinalam-me que houve uma vitória do Movimento Ao Socialismo, do irmão Lucho [Luis Arce] presidente e o irmão David [David Choquehuanca] vice-presidente. Além disso, o MAS terá maioria nas duas câmaras da Assembleia Legislativa. Irmãos da Bolívia e do mundo, Lucho será o nosso presidente", assegurou Morales.

Apesar da falta de dados oficiais suficientes, Evo Morales deu os "parabéns" aos vencedores e garantiu que foi um "dia histórico", no qual "a democracia foi recuperada".

"Hoje recuperamos a democracia. Recuperamos a pátria. Recuperaremos a estabilidade e o progresso. Recuperaremos a paz. Devolveremos a liberdade e a dignidade ao povo boliviano", afirmou.

O ex-chefe de Estado também apelou aos diversos líderes a envolverem-se num grande acordo nacional para tirar o país da crise.

"Devemos deixar de lado as diferenças, os interesses setoriais e regionais para conseguirmos um grande acordo nacional com partidos políticos, empresários, trabalhadores e o Estado. Juntos construiremos um país sem rancores e que nunca recorra à vingança", disse Morales.

 

Presidente em exercício

A presidente em exercício da Bolívia, Jeanine Áñez, afirmou no Twitter que ainda não existe um resultado oficial, mas que, com base nos dados disponíveis, Arce e Choquehuanca venceram as eleições.

"Parabenizo os vencedores e peço-lhes que governem tendo a Bolívia e a democracia em mente", escreveu Jeanine.

 

Boca de urna

A empresa de pesquisas Ciesmori, que fez uma projeção para as redes de televisão Unitel e Bolivision, dá 52,4% dos votos ao candidato presidencial do MAS. Em segundo lugar aparece Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã, com 31,5%.

Os resultados dessa pesquisa diferem daquelas feitas antes de domingo, que apontavam segundo turno entre Arce e Mesa.

O tribunal eleitoral, o governo interino da Bolívia e as missões internacionais de observadores pediram calma enquanto se aguarda o resultado oficial, que pode levar vários dias.

A Bolívia realizou eleições nesse domingo para eleger presidente, vice, deputados e senadores para os próximos cinco anos.

Pela primeira vez desde 1989, Morales não participou do processo eleitoral na Bolívia. O ex-presidente vive na Argentina desde que renunciou à Presidência em novembro de 2019, depois de denunciar a existência de um golpe de Estado.

 

 

*Por RTP

SÃO PAULO/SP - Levantamento do PoderData mostra que 10% dos eleitores entrevistados já baixaram o aplicativo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para justificar ausência nas eleições 2020. A pesquisa também mostra que 46% acham arriscado ir votar por causa da pandemia.

Nas eleições municipais de 2016, 17,58% dos 144.088.912 eleitores aptos não compareceram às urnas. Esta é a primeira eleição em que o app será usado para justificar votos.

© Fornecido por Poder360

A pesquisa foi realizada pelo PoderDatadivisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 503 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Eleitores que estiverem impedidos de comparecer às urnas no dia da votação poderão realizar a justificativa de abstenção pelo aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral. O app pode ser baixado gratuitamente em smartphones ou tablets, nas plataformas App Store ou Play Store.

O número de eleitores que não compareceram às eleições municipais tem aumentado durante os anos. De 2008 a 2016, as abstenções cresceram 3%.

Quase metade dos eleitores considera arriscado votar em 15 de novembro

Continua alto o medo do eleitor brasileiro sobre ir pessoalmente votar no dia da eleição de 15 de novembro. Essa é a opinião de 46% dos entrevistados pelo PoderData. Há 1 mês e meio a mesma pergunta foi feita e o percentual era levemente maior (49%). Mas como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, isso significa que não houve alteração estatística real.

São 47% os que afirmam ter a intenção de comparecer à votação no dia 15 de novembro. Outros 7% não souberam responder.

© Fornecido por Poder360

O Congresso aprovou, em julho, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para o adiamento das eleições, inicialmente marcadas para 4 e 25 de outubro (datas do 1º e 2º turno, respectivamente). O temor da disseminação do coronavírus motivou a medida. Com as mudanças no calendário eleitoral, será possível a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos ainda em 2020. Será em 18 de dezembro.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

O grupo de quem tem 60 anos ou mais é o que tem maior segurança em comparecer à votação. Segundo especialistas, é justamente essa faixa etária que corre mais riscos caso seja infectada pelo coronavírus. Entre os idosos, são 58% os que afirmam que se sentem seguros, contra 34% que acham arriscado.

No grupo dos mais jovens (16 a 24 anos), 50% diz se sentir segura para ir à seção de votação. O número é 8 pontos percentuais inferior ao de idosos confiantes na segurança do pleito.

No recorte por renda, 87% dos mais ricos (aqueles que ganham 10 salários mínimos ou mais por mês) disseram se sentir seguros para ir votar, percentual muito maior que o dos demais grupos. No polo oposto, 54% dos brasileiros sem renda fixa se sentem inseguros para comparecer aos locais de votação.

O Nordeste é a região com maior percentual de eleitores receosos com a segurança do rito de votação. São 58% dos moradores da região que consideram a ida às urnas arriscada.

© Fornecido por Poder360

BOLSONARISTAS MAIS SEGUROS

No cruzamento de dados com a avaliação de Jair Bolsonaro, 52% dos que avaliam o mandatário como “ótimo” ou “bom” dizem se sentir seguros para votar. Outros 41% acham arriscado.

Dos que consideram o presidente “ruim” ou “péssimo”, 51% dizem achar arriscado ir votar na pandemia. Outros 46% afirmaram ter segurança.

© Fornecido por Poder360

MEDIDAS DE SEGURANÇA

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou em uma hora o horário de votação para reduzir a chance de aglomerações nos dias das eleições. Agora, as sessões ficarão abertas de 7h às 17h nos dias de votação.

As primeiras 3 horas serão preferenciais para pessoas com mais de 60 anos, que fazem parte do grupo de maior risco para a covid-19.

O Tribunal também anunciou doação de empresas, que disponibilizarão protetores faciais, máscaras e álcool em gel para intensificar a segurança de mesários e eleitores.

O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.

 

 

*Por: PODER360

BRASÍLIA/DF - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lacrou ontem (16) o sistema eletrônico que será usado na votação e na divulgação dos resultados das eleições municipais, que serão realizadas em novembro. De acordo com o tribunal, a partir de agora, os dados dos candidatos e eleitores ficam blindados contra interferências externas, garantindo o sigilo do voto e a segurança da votação.

Durante a cerimônia de assinatura digital do sistema, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, explicou que a lacração garante a proteção de 94 programas que fazem parte do sistema, entre eles, os que possuem o cadastro dos eleitores e os que geram a divulgação dos resultados. Segundo o ministro, nem mesmo o tribunal pode alterar o sistema.

“A urna eletrônica é utilizada no Brasil desde 1996 sem que jamais tenha sido documentada qualquer situação de fraude, não correspondência entre o resultado das urnas e o resultado da efetiva manifestação de vontade dos eleitores. Portanto, nós sempre estamos aperfeiçoando o sistema, nós o abrimos para as tentativas de invasão, consertamos eventuais fragilidades que sejam encontradas, mas nunca se conseguiu vulnerar as barreiras que protegem o coração do sistema”, afirmou.

Além do presidente do TSE, a assinatura digital do sistema também foi feita pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o vice-presidente do TSE, ministro Edson Fachin; e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Devido à pandemia da covid-19, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro. No pleito, serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

 

 

*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

WASHINGTON - O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, ampliou a vantagem sobre o presidente Donald Trump em Wisconsin e na Pensilvânia, ganhando impulso em dois Estados que podem decidir o vencedor da eleição, mostrou pesquisa Reuters/Ipsos nesta segunda-feira.

As pesquisas apontaram que o ex-vice-presidente tem 7 pontos percentuais a mais que Trump em ambos os Estados. Uma semana antes, Biden tinha vantagem de 6 pontos em Wisconsin e 5 na Pensilvânia.

A Reuters/Ipsos está fazendo pesquisas com prováveis eleitores em seis Estados - Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Flórida e Arizona - que desempenharão papéis fundamentais para decidir se Trump ganhará um segundo mandato ou se Biden o desbancará.

 

 

*Por: Jason Lange / REUTERS

MUNDO - Os norte-americanos estão correndo em um ritmo sem precedentes para votar de forma antecipada nas eleições marcadas para 3 de novembro, como mostram os primeiros números do processo eleitoral, indicando um possível comparecimento recorde para a disputa entre o presidente Donald Trump, republicano, e o democrata Joe Biden.

A menos de quatro semanas para o dia da eleição, mais de 6,6 milhões de norte-americanos já votaram - número dez vezes maior do que no mesmo período em 2016, de acordo com o Projeto de Eleições dos Estados Unidos (EUA), que compila dados de votações antecipadas.

A mudança ocorre devido à expansão nos votos antecipados por correspondência em muitos estados, como uma maneira segura de votar durante a pandemia do novo coronavírus, e também pela disposição de participar da decisão sobre o futuro político de Trump, afirmou Michael McDonald, da Universidade da Flórida, que administra o projeto.

"Nós nunca vimos tantas pessoas votando tão antecipadamente antes de uma eleição", disse McDonald em entrevista no início da semana. "As pessoas fazem seus votos quando tomam suas decisões, e sabemos que muitas pessoas já se decidiram há muito tempo, e já têm um julgamento sobre Trump".

A onda antecipada fez McDonald prever um comparecimento recorde de cerca de 150 milhões, representando 65% dos eleitores registrados, a maior taxa desde 1908.

Biden lidera a corrida nas pesquisas de intenção de votos, embora consultas em estados cruciais para a vitória indiquem disputa apertada.

 

 

*Por John Whitesides - Repórter da Reuters

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.