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MUNDO - A Venezuela insistiu, nessa última quinta-feira (1º), na realização de eleições para o Legislativo no dia 6 de dezembro, após um pedido da União Europeia (UE) para que o pleito seja adiado a fim de garantir uma votação livre e justa.

Partidos de oposição, liderados pelo presidente do Congresso, Juan Guaidó, já disseram que não participarão das eleições com a justificativa de que o processo será fraudado para favorecer o Partido Socialista, que governa o país.

Na semana passada, a UE enviou uma missão a Caracas e, na quarta-feira (30), divulgou comunicado afirmando que não há condições para a realização de eleições livres e justas.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse que a declaração da UE "reflete uma posição enviesada sobre as condições nas quais o povo venezuelano irá escolher a nova Assembleia Nacional no dia 6 de dezembro", e pediu que a UE desempenhe "um papel positivo e respeitoso de facilitação".

Maduro havia pedido à Organização das Nações Unidas e à UE o envio de missões de observação. Autoridades dizem que a UE precisa de pelo menos seis meses para organizar um grupo de observação.

Henrique Capriles, que foi candidato a presidente duas vezes, há semanas pede que a oposição lute por melhores condições, mas na noite de quarta-feira afirmou que o adiamento era necessário para garantir uma votação livre e justa.

 

 

*Por Vivian Sequera - Repórter da Reuters

SÃO CARLOS/SP - O Ministério Público Eleitoral impugnou a Candidatura do atual Prefeito Airton Garcia Ferreira (PSL), na manhã dessa quarta-feira.

Segundo o Ministério Público, o prefeito e candidato à reeleição não apresentou as Certidões Criminais que são exigidas para concorrer ao Pleito 2020, não podendo pleitear o cargo almejado.

Agora o prefeito e candidato a reeleição Airton Garcia deverá responder a impugnação do MPE.

MUNDO - O primeiro debate eleitoral entre os candidatos a presidência dos Estados Unidos, na noite desta última terça-feira, 29, foi uma perfeita farofa. Sem compostura, Donald Trump (Republicano) interrompeu constantemente seu adversário Joe Biden (Democrata) que em determinado momento se cansou e o mandou calar a boca.

O debate foi marcado por diversos momentos de tensão entre os dois candidatos. Biden afirmou que Donald Trump é mentiroso. “O fato é que tudo o que ele disse até agora é apenas uma mentira. Não estou aqui para ouvir suas mentiras. Todo mundo sabe que ele é um mentiroso”, disse o candidato do partido Democrata.

Biden criticou Trump sobre sua postura desde o início da pandemia, inclusive em relação a China. Trump desconversou e respondeu que tomou uma atitude. ao proibir a entrada de pessoas vindas do país asiático, desde o início da pandemia. O candidato republicano ainda criticou Biden por seu partido ter se oposto a esta medida.

Trump disse que os EUA está perto de ter uma vacina contra o coronavírus. Biden então disse que Trump devia evitar o assunto, já que chegou a sugerir aplicação de desinfetante para tratar a covid-19. “Você sabe que eu não estava falando sério”, retrucou Trump desconversando.

Tenso desde o início, com interrupções repetidas vezes, Biden chegou ao ponto de dizer a Trump: “Você não vai calar a boca?”. O presidente dos EUA ignorou o protesto e continuou interrompendo o candidato democrata. O mediador, Chris Wallace tentou apaziguar repetidas vezes.

O debate foi realizado em Cleveland, Ohio e os candidatos discutiram temas como composição da Suprema Corte, pandemia de coronavírus e violência em protestos raciais.

Aqui no Brasil, o debate entre os candidatos a presidência dos Estados Unidos repercutiu

“Só espero que no próximo debate, o Biden se ligue e vá preparado para parar o Trump quanto ele tentar interromper. Tem q calar a boca e ouvir quem está com o direito de falar. Trump interrompe e nem tem nada sério a dizer. É só pra bagunçar”, disse um internauta.

“Trump é indigno. Foi para o debate disposto a impedir qualquer discussão. Interrompe, mente, fixa com picuinhas. Presidente do país mais rico do mundo. E não tem um pingo de seriedade”, afirmou a jornalista Vera Magalhães.

 

Confira a repercussão:

 

 

 

 

*Por: CATRACA LIVRE 

BRASÍLIA/DF - A partir deste domingo (27) as Eleições Municipais 2020 entram em uma nova etapa, com o início da campanha aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Os candidatos estarão liberados, por exemplo, a pedir votos e divulgar propostas nas ruas, na internet e na imprensa escrita. Já a propaganda gratuita em rádio e televisão do primeiro turno – marcado para 15 de novembro - será veiculada de 9 de outubro a 12 de novembro.

No ambiente virtual, em plena pandemia do novo coronavírus, quando a Internet ganha cada vez mais importância, a publicidade eleitoral poderá ser feita nos sites dos partidos e dos candidatos, em blogs, postagens em redes sociais e aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram. Já os impulsionamentos de publicações feitas por terceiros, o disparo em massa de mensagens e a propaganda em sites de quaisquer empresas, organizações sociais e órgãos públicos, estão proibidos.

Outra conduta proibida, na mira da Justiça Eleitoral, são os conteúdos enganosos ou descaracterizados, utilizados pelos candidatos. Nesses casos, eles serão responsabilizados por publicações desse tipo.

Nas ruas, ficam permitidas bandeiras móveis entre 6h e 22h, desde que não atrapalhem o trânsito de veículos e pedestres. Os carros de som só serão permitidos em carreatas, passeatas ou durante comícios e reuniões. Os candidatos também podem colocar em mesas materiais impressos de campanha.

Para receber denúncias de cidadãos, além do registro em cartórios eleitorais e no Ministério Público Eleitoral, o aplicativo Pardal, específico para informar irregularidades de campanhas também estará disponível. Todas as denúncias precisam identificar o cidadão denunciante.

Saiba o que pode e o que não pode nesse período:

Rua (liberados)

Distribuição de santinhos e adesivos será permitida até as 22h da véspera das eleições (14 de novembro);

Colocação de adesivos em bens privados como automóveis, caminhões, motocicletas e janelas residenciais, desde que não excedam a dimensão de 0,5m2. O material deve conter o

CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, bem como de quem o contratou, e também a respectiva tiragem;

Até 12 de novembro: Comícios , das 8h às 0h, desde que avisado pelo menos 24 horas antes à autoridade policial. Apresentação de artistas estão vedadas;

Até 13 de novembro: anúncios na imprensa escrita desde que respeitem o tamanho máximo do anúncio por edição;

Até o dia 14 de novembro: Alto-falantes ou amplificadores de som podem ser utilizados das 8h às 22h, observando-se as restrições de local. Os equipamentos porém, não podem ser usados a menos de 200 metros de locais como as sedes dos Poderes Executivo e Legislativo, quartéis e hospitais, além de escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros (quando em funcionamento).

Bandeiras e mesas para distribuição de materiais são admitidas ao longo das vias públicas, desde que não atrapalhem o trânsito de pessoas e veículo;

Carros de som ou minitrios são permitidos apenas em carreatas, caminhadas, passeatas ou durante reuniões e comícios, respeitando o limite de 80 decibéis e restrições de local;

Proibidos

Propagandas via telemarketing em qualquer horário.

Disparo em massa de mensagens instantâneas sem permissão do destinatário.

Na Internet (liberados)

Propagandas eleitorais são permitidas em sites dos candidatos, partidos e coligações. O endereço eletrônico deve ser comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado em provedor estabelecido no país.

Mensagens eletrônicas são permitidas apenas para endereços previamente cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido político ou coligação.

A campanha por meio de blogs, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas, mas o conteúdo deve ser gerado ou editado pelos candidatos, partidos ou coligações. Todo impulsionamento deverá conter, de forma clara e legível, o número de inscrição no CNPJ ou CPF do responsável, além da expressão "Propaganda Eleitoral”.

Não pode

Veicular propaganda eleitoral em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em portais oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta;

Impulsionamentos de posts e mensagens por terceiros.

Debates

Permitidos - até de 12 de novembro - em rádios ou canais de televisão, assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares.

 

 

*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP) lidera a disputa para a prefeitura de São Paulo com 29% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta 5ª feira (24.set.2020). Em 2º lugar está o atual prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), com 20%.

Guilherme Boulos (Psol) tem 9% das intenções de voto. O ex-governador do Estado Márcio França (PSB) tem 8%.

A pesquisa Datafolha foi realizada, presencialmente, de 21 e 22 de setembro. Foram entrevistados 1.092 eleitores no município de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi encomendada pela Folha de S. Paulo e está registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sob o número 06594/2020.

O levantamento mostra que Jilmar Tatto (PT), Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU) alcançaram apenas 2%.

Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PC do B) e Filipe Sabará (Novo) tiveram 1% das intenções. Antônio Carlos Silva (PCO) não pontuou.

 

REJEIÇÃO DOS PRÉ-CANDIDATOS

O Datafolha também mediu a rejeição dos pré-candidatos em São Paulo. Bruno Covas (PSDB), Levy Fidelix (PRTB) e Joice Hasselmann (PSL) estão no topo da lista. Quando perguntados em quem não votariam de jeito nenhum, 31% dos entrevistados responderam Covas; 30% disseram não votar em Fidelix e 28% não apoiam Joice.

Guilherme Boulos (Psol) está tecnicamente empatado com a deputada federal: é rejeitado por 24% dos entrevistados. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Celso Russomanno tem 21% de rejeição por parte do eleitorado.

Empatados com 19% estão: Arthur do Val (Patriota), Jilmar Tatto (PT) e Vera Lúcia (PSTU). Orlando Silva (PC do B) tem 18% de rejeição e Márcio França (PSB), 17%.

Filipe Sabará (Novo) e Marina Helou (Rede) são rejeitados por 16% dos entrevistados. Antônio Carlos Silva (PCO) e Andrea Matarazzo (PSD) têm 15% de rejeição.

Os entrevistados que rejeitam todos os candidatos ou não votariam em nenhum representam 7% do total; 3% votariam em qualquer 1 ou não rejeitam nenhum e 6% não souberam responder.

 

 

*Por: PODER360

BRASÍLIA/DF - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que termina hoje (16) o prazo para os partidos realizarem suas convenções internas para escolherem os candidatos que vão disputar os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores nas eleições municipais de novembro. A Justiça Eleitoral espera receber mais de 700 mil registros de candidaturas no pleito deste ano.

O prazo está previsto na Lei das Eleições e deveria ter sido encerrado em agosto. No entanto, o período das convenções foi prorrogado por 42 dias devido ao adiamento das datas do calendário eleitoral em função da pandemia da covid-19.

O Congresso adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro.

O registro dos candidatos escolhidos pelas legendas deverá ser feito até 26 de setembro na Justiça Eleitoral dos estados.

A íntegra do calendário eleitoral pode ser acessada no site do TSE.

 

Protocolo de saúde

Na semana passada, o TSE definiu o protocolo sanitário com medidas preventivas para eleitores e mesários que vão trabalhar no pleito. Os eleitores só poderão para entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras faciais e deverão higienizar as mãos com álcool em gel antes e depois de votar. A distância de um metro entre as demais pessoas também deverá ser mantida. O TSE recomenda ainda que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação.

Eleitores e mesários que estiverem com sintomas da covid-19 não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral. Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão divulgados nas seções eleitorais para orientar os eleitores.

 

 

*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

Depois de forte crescimento na probabilidade de vitória de Trump após as convenções partidárias, chances de reeleição recuam para 46%

 

MUNDO - O presidente Donald Trump está disputando ponto a ponto com Joe Biden neste momento o favorito para as eleições dos EUA, aponta análise da Betfair.net. Embora Trump tenha começado o ano como favorito com chances de 55% de reeleger-se, ele foi ultrapassado na análise de probabilidades pelo democrata Joe Biden em 30 de maio.

Naquele momento, o candidato democrata chegou a 51% de chance contra 48% de Trump, e sua probabilidade de vitória continuou subindo pelos dois meses seguintes, chegando ao pico de 62% no início de agosto. No entanto, as chances se igualaram e os candidatos ficaram tecnicamente empatados. 

Na análise mais recente da Betfair.net, Biden aparece em recuperação e abrindo vantagem novamente contra Trump, especialmente após recentes polêmicas envolvendo o atual presidente, especialmente supostas críticas a combatentes americanos. Com 54% de chances, Biden é favorito para a presidência dos Estados Unidos, com Trump figurando com 46% de chances de reeleição.

Um porta-voz da Betfair.net analisou o histórico das probabilidades de vitória na corrida à Casa Branca: “Donald Trump entrou num caminho de recuperação há algumas semanas, depois de ter sido ultrapassado como favorito para a eleição nos EUA por Joe Biden em maio, e visto suas chances caírem a 32% naquele período”.

Trump começou 2020 como o forte favorito para manter a presidência, com 56% de chance em janeiro, chegando a chegar a 60% em fevereiro, de acordo com as análises da Betfair.net. Ao mesmo tempo, Joe Biden aparecia com apenas 1% de probabilidade de vitória, já que parecia improvável que ele ganhasse as primárias democratas, muito menos as eleições. A vitória de Biden sobre Bernie Sanders nessas primárias, combinada com as crises em curso enfrentadas pelo governo Trump, fez com que as chances do ex-vice-presidente chegassem a 62%, mais altas do que as de Trump em qualquer estágio nos últimos quatro anos para manter sua presidência.

“Em agosto, Trump tinha as piores chances de reeleição de qualquer presidente em exercício da história, e a derrota para Biden parecia cada vez mais provável. O atual presidente chegou a ficar 15% atrás de Biden antes da Convenção Nacional Democrata, com 42% de chance contra 57% de seu adversário. Ele agora está de volta com uma chance de lutar por mais quatro anos na votação de novembro, embora as coisas não estejam fáceis. As chances de Trump e Biden nesse momento são quase idênticas, então a probabilidade é de que a corrida pela Casa Branca seja muito disputada”, avaliou o porta-voz da Betfair.net.

MUNDO - Foi dada a largada no último domingo (6) para a corrida eleitoral na Bolívia até as eleições de 18 de outubro, um processo que interessa ao Brasil, que enfrentará eleições municipais também no contexto da pandemia e que tem na atual presidente Jeanine Áñez uma aliada política de Jair Bolsonaro.

Em jogo, uma definição política depois de um processo de transição iniciado em 20 de outubro do ano passado, quando as eleições foram anuladas, e a definição de um modelo político e econômico, caso haja uma mudança de rumo, não apenas de nomes.

"Estamos diante de um eventual novo modelo que deixe para trás o 'nacionalismo comunitário' de Evo Morales. Apesar disso, não se vê nenhum candidato que aponte para um horizonte, mais do que para a conjuntura de curto prazo, deixando dúvidas sobre se o país terá um modelo alternativo ou apenas novos nomes", explica à RFI o cientista político boliviano Diego Ayo, da Universidade Mayor de San Andrés, em La Paz.

Essa expectativa de futuro ficou truncada na Bolívia depois das frustradas eleições do ano passado, quando uma série de protestos e greves paralisaram o país durante três semanas contra uma fraude apontada pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

O então presidente Evo Morales renunciou depois de perder o apoio dos sindicatos, da Igreja e das Forças Armadas, pondo fim ao projeto de um questionado quarto mandato, após de 14 anos de governo.

Quando os bolivianos votarem no próximo dia 18 de outubro terão passado por um ano de uma transição que, inicialmente, estava prevista para durar apenas dois meses, até janeiro, mas que, devido à pandemia, foi adiada três vezes: 3 de maio, 6 de setembro e 18 outubro.

Para isso, todos os mandatos, tanto do Executivo quanto do Legislativo, foram ampliados à espera de uma definição.

Nesse período, o ex-presidente Evo Morales, asilado primeiro no México, refugiado depois na Argentina, sofreu uma série de denúncias e novos processos penais, que o impedem hoje de retornar à Bolívia sem ser preso.

 

Campanha atípica

As eleições gerais na Bolívia serão as primeiras da América do Sul em meio à pandemia e têm regras próprias do contexto.

A experiência boliviana é observada de perto pelos países vizinhos que terão eleições também sob efeito da pandemia. O Chile enfrentará um plebiscito em outubro, o Brasil eleições municipais, em novembro; a Venezuela, eleições legislativas em dezembro; e o Peru, eleições presidenciais em abril.

A Bolívia vive uma estabilidade com tendência a queda no número de casos; o que permitiu uma abertura desde o dia 1 de setembro.

Uma incógnita é se a campanha eleitoral terá incidência no número de contágios, revertendo a tendência. Esse ponto é preocupante num país com frágil sistema de saúde.

A outra incógnita é como a proibição de comícios e de marchas incidirá nos votos num país acostumado a maciças mobilizações populares como demonstração de força.

A campanha terá um forte componente digital e audiovisual, mais do que as manifestações pelas ruas, mas há dúvida quanto à eficácia de uma campanha virtual num país onde a cobertura de internet é baixa. A propaganda nos meios de comunicação tradicionais só começa no dia 18 de setembro.

A corrida eleitoral começou neste domingo com os principais candidatos em carreatas pela cidade de Santa Cruz de La Sierra, a mais próspera do país. As carreatas implicam menos gente, mas o distanciamento social não foi respeitado.

 

Disputa cabeça a cabeça

São três os candidatos principais. Pela esquerda, o candidato de Evo Morales (2006-2019), o ex-ministro da Economia Luis Arce, quem liderava a disputa ao longo dos últimos meses, com chances de vencer no primeiro turno.

Arce tem perdido votos de forma acelerada, afetado pelos escândalos e denúncias que envolvem o seu padrinho político. Está agora empatado com o ex-presidente Carlos Mesa, candidato pela centro-esquerda.

Os dois estão empatados com 23% de intenções de voto, segundo a mais recente sondagem da consultora 'Mercados y Muestras'.

Com metade desse nível, aparece a atual presidente de direita, Jeanine Áñez, com 12% das intenções de voto.

O desafio de Áñez é roubar votos de Carlos Mesa, porque as projeções indicam que ganhará aquele que disputar o segundo turno com o candidato de Evo Morales.

"Não existe nenhuma chance de Luis Arce ganhar no primeiro turno. As sondagens indicam uma queda abrupta do candidato de Evo Morales. E não existe nenhuma chance de a presidente Jeanine Áñez reverter o jogo. O que aparece é Carlos Mesa colhendo as consequências dos erros de Morales e de Áñez", observa o analista Diego Ayo, destacando que "o voto anti-Evo Morales está fragmentado em outros sete candidatos".

Num segundo turno, o voto opositor a Evo Morales se juntaria, tal como indicavam as sondagens há um ano. Assim, Carlos Mesa venceria o duelo com 47% dos votos contra 30% de Luis Arce num segundo turno em 29 de novembro

"As sondagens indicam que mais da metade dos eleitores de Morales, se não votassem no seu candidato, escolheriam Carlos Mesa. Outros anulariam. Quase ninguém passaria a votar em Jeanine Áñez. O eleitorado de Morales migra a Mesa, mas não a Jeanine. É que os eleitores da esquerda migram ao centro, onde está Mesa, mas não à direita, onde estão todos os demais candidatos", aponta Diego Ayo.

Mas a disputa está aberta porque a maioria dos votos está entre indecisos (19%) e nulos (11%). Juntos, esses votos chegam a 30% dos eleitores.

 

Evo Morales onipresente

O ex-presidente Evo Morales, mesmo refugiado em Buenos Aires, está onipresente na disputa.

Em primeiro lugar, isso ocorre porque os votos dividem-se em pró e contra Evo Morales. O seu candidato, Luis Arce, iria ao governo, enquanto Evo Morales, ao verdadeiro poder por trás.

Em segundo lugar, porque apesar de o Tribunal Supremo Eleitoral ter impugnado a candidatura de Evo Morales ao Senado em fevereiro, o ex-presidente insiste na Justiça com essa candidatura que lhe daria imunidade parlamentar contra uma série de processos e ordens de prisão.

Terceiro, porque Evo Morales, mesmo refugiado na Argentina, é o chefe de campanha do seu partido.

Quarto, porque Evo Morales aparece envolvido em uma série de escândalos que levam, por tabela, o seu candidato a perder votos.

Sobre Evo Morales recaem uma série de acusações e de processos penais por genocídio, terrorismo, fraude eleitoral, sedição e até estupro.

"Essas acusações têm sido lapidárias para Evo Morales. Isso o deslegitimou muito e tem sido visível uma grande queda de Evo Morales", indicou Diego Ayo, da Universidade Mayor de San Andrés em La Paz.

 

Denúncias e acusações

Nas últimas semanas, apareceram casos de envolvimento com adolescentes.

Um dos casos sob investigação é uma suposta filha que Morales teria tido com uma adolescente, hoje com 16 anos, mas que teria sido mãe aos 15 anos de idade. Segundo o governo que denunciou o caso, a criança está formalmente registrada como filha de Evo Morales.

O segundo caso envolve uma jovem de 19 anos, Noemí Meneses. Essa adolescente, hoje maior de idade, admitiu que são namorados desde maio passado, mas que se conhecem desde que ela tinha 14 anos.

Pela Internet, circulam uma série de fotos dos dois juntos. As fotos foram colhidas pela polícia e pela Justiça do celular da jovem. Também há passagens aéreas em nome de Noemí supostamente para ver Evo Morales no México e na Argentina. A adolescente fugiu da prisão domiciliar e foi, clandestinamente, com os pais aqui para a Argentina, onde está Evo Morales.

Na Bolívia, as relações com menores são delitos por mais que sejam consentidas.

Outra denúncia do governo foi na Corte Penal Internacional de Haia por crimes contra a humanidade. Evo Morales é acusado de ser o responsável pela morte de 40 pessoas, provocada pelos bloqueios nas estradas que, durante 12 dias de protestos, impediram a passagem de oxigênio medicinal aos hospitais, onde pacientes padeciam os efeitos do coronavírus. Os protestos, contra o adiamento das eleições de setembro a outubro, teriam sido ordenados por Evo Morales.

O ex-presidente classifica as acusações como "uma campanha de desprestígio" que visa "um impacto político-eleitoral" e que "as denúncias são falsas".

 

 

Por: Márcio Resende / RFI

MUNDO - A polícia disparou spray de pimenta contra manifestantes em Hong Kong neste último domingo (6) e prendeu quase 300 depois que manifestantes saíram às ruas para protestar contra o adiamento das eleições legislativas e uma nova lei de segurança nacional imposta pela China.

A líder de Hong Kong, Carrie Lam, adiou em julho a eleição de 6 de setembro para vagas no Conselho Legislativo do centro financeiro asiático por um ano devido a um aumento nos casos de coronavírus.

A medida representou um golpe para a oposição pró-democracia, que esperava ganhar uma maioria histórica no Conselho, onde apenas metade dos assentos é eleita diretamente e a outra metade ocupada por membros nomeados que, em sua maioria, apoiam Pequim.

O pleito teria sido a primeira votação oficial da ex-colônia britânica desde que Pequim impôs uma nova legislação de segurança no final de junho. O governo insiste que não houve motivo político para o adiamento.

Milhares de policiais estavam posicionados ao redor da agitada península de Kowloon enquanto centenas de manifestantes agitavam cartazes e gritavam slogans populares antigovernamentais como "liberte Hong Kong".

Esses slogans agora estão proibidos pela nova lei de segurança. Em uma nota em sua página no Facebook, a polícia disse ter prendido 298 pessoas, principalmente por aglomerações ilegais.

 

 

*Por Jessie Pang - Reuters

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData mostra que, mesmo com o adiamento do 1º turno para 15 de novembro, praticamente metade (49%) dos brasileiros acha arriscado ir votar presencialmente por causa da pandemia de covid-19. Outros 43% dizem haver segurança para realização do pleito. Os que não souberam responder são 8%.

Em julho, o Congresso aprovou e promulgou projeto que alterou a data do 1º turno de 4 de outubro para 15 de novembro e do 2º de 25 de outubro para 29 de novembro.

Havia 1 temor de que os eventos ligados ao processo eleitoral, como as sessões de votação e a campanha, propagassem ainda mais o coronavírus.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 31 de agosto a 2 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 509 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Com as mudanças no calendário eleitoral, será possível a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos ainda em 2020. Será em 18 de dezembro.

O PoderData separou recortes para as respostas à pergunta sobre a segurança nas eleições. Foram analisados os perfis por sexo, idade, nível de instrução, região e renda.

Os homens (53%), os moradores do Norte (52%) e os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (58%), bem como aqueles que ganham acima dessa faixa (57%) são os que mais acham seguro ir votar presencialmente.

Já as mulheres (56%), os moradores do Centro-Oeste (58%) e os desempregados ou sem renda fixa (54%) são os grupos que mais acham o pleito arriscado.

MEDIDAS DE SEGURANÇA

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou em uma hora o horário de votação para reduzir a chance de aglomerações. Agora, as sessões ficarão abertas de 7h às 17h nos dias de votação.

Além disso, as primeiras 3 horas serão preferenciais para pessoas com mais de 60 anos, que fazem parte do grupo de maior risco para a covid-19.

O Tribunal também anunciou doação de empresas, que disponibilizarão protetores faciais, máscaras e álcool em gel para intensificar a segurança de mesários e eleitores.

 

 

*Por: RAFAEL BARBOSA / PODER360

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