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Evento, aberto ao público, terá transmissão online e celebra plantio de 155 mudas no Loteamento São Carlos I

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 11 de junho, sexta-feira, a partir das 17 horas, será inaugurado o projeto Praça dos Professores em São Carlos. Localizada no Loteamento Habitacional São Carlos I, próximo ao Campus II da Universidade de São Paulo (USP), a praça marca mais uma edição do projeto de arborização urbana conduzido pelo Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pelo Rotary Club de São Carlos - Pinhal.

O evento presencial ocorre na Praça dos Professores, localizada na Rua Afonso Botelho de Abreu Sampaio, 1.045, em São Carlos e será transmitido pelo canal do YouTube do Rotary São Carlos Pinhal (https://bit.ly/3fUPSHa). Durante a inauguração, será feito o descerramento da placa com os nomes dos 155 professores homenageados e a entrega de um certificado a cada um dos professores. Após o evento, os certificados poderão ser retirados na SS Veículos (Av. São Carlos, 2.050, Centro).

Nesta quarta edição, o projeto conta com o apoio do Centro do Professorado Paulista (CPP) de São Carlos e de pessoas que, por meio de doações, prestam uma homenagem a professores que foram especiais em suas vidas. A iniciativa também conta com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos e participação especial da construtora RPS Engenharia.

O projeto "Valorização de espaços verdes públicos urbanos: integração universidade e sociedade", implantado junto ao Rotary - Pinhal em 2017 e coordenado, na UFSCar, pela professora Andréa Lúcia Teixeira de Souza, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), já soma um total de 700 mudas plantadas, incluindo manutenção posterior, em cinco locais de São Carlos. Saiba mais sobre a iniciativa no Portal da UFSCar (https://bit.ly/2QydeZ4). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo WhatsApp (16) 99101-2384 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Pesquisas serão apresentadas em quatro mesas temáticas

 

SÃO CARLOS/SP - Anualmente, os discentes do Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizam o Colóquio de Imagem e Som. O evento conta com uma programação que se divide entre mesas de apresentação das pesquisas desenvolvidas no PPGIS, debates, palestra de encerramento e sessões de mostra audiovisual.

Em 2021, as atividades da nona edição acontecem de forma virtual, entre 8 e 10 de junho, e serão abertas ao público. As apresentações das pesquisas desenvolvidas no PPGIS serão distribuídas em quatro mesas temáticas e podem ser acompanhadas via Google Meet. Para acompanhar as atividades e receber o link de acesso às salas virtuais no Google Meet, é necessário se inscrever através do formulário, disponível nas redes sociais do evento.

O bate-papo com egressos do PPGIS e a palestra "Metodologias de Pesquisa em Audiovisual" serão transmitidos ao vivo pelo canal do YouTube do Programa. Já as sessões da Mostra Audiovisual, que acontecem em parceria com o Cine UFSCar, serão transmitidas pelo canal do YouTube do projeto nos dias 8 e 9 de junho.

Mais informações, incluindo a programação completa, estão disponíveis nas redes sociais do evento, @coloquioppgis no Facebook e Instagram. Dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Com passagens pelo Chile e Estados Unidos ainda durante a graduação, Taruhim Quadros é prova de como a universidade pública transforma vidas

 

SOROCABA/SP - Das salas de aula da UFSCar-Sorocaba ao Chile; mais tarde, disciplinas cursadas em duas universidades diferentes dos Estados Unidos; muitos projetos de pesquisa ainda durante a graduação; estágio na área de Biotecnologia e melhoramento genético; mestrado; e atuação profissional destacada em uma das maiores organizações de preservação da natureza no mundo, o WWF-Brasil. Esse é apenas o resumo da trajetória de Taruhim Miranda Cardoso Quadros, engenheira florestal formada em 2017 pela UFSCar, em Sorocaba. Taruhim é exemplo de dedicação e também de como a universidade pública - gratuita e de qualidade - pode transformar a vida das pessoas.

Sua conexão com a natureza desde a infância foi decisiva no momento de escolher em qual curso ingressar no Ensino Superior. A dúvida entre Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental foi desfeita quando pôde conhecer, antes mesmo de ser aprovada no SiSU (Sistema de Seleção Unificada, do Governo Federal, utilizado para a seleção de candidatos na UFSCar e em outras instituições de ensino do País), a sala de uma das professoras da Universidade, no campus de Sorocaba. "Tive a chance de conversar com a professora Fátima Piña Rodrigues. Lembro-me de entrar na sala dela e ver diversos artesanatos de sementes nativas, muitos livros e a grande persona que a Fátima é no meio daquilo tudo. E ali percebi o diferencial da Engenharia Florestal da UFSCar: o curso proporciona infinitas oportunidades, incluindo uma visão de conservação, sustentabilidade e produtividade a partir de nossas matas nativas, se destacando dentre outras universidade que têm um enfoque em plantios de florestas exóticas comerciais. Saí certa de que queria ser engenheira florestal", relembra ela.

A partir da aprovação e do ingresso no curso de Engenharia Florestal da UFSCar-Sorocaba, Taruhim não se limitou aos estudos teóricos dentro das salas de aula e logo se envolveu em projetos de Iniciação Científica. Foi justamente o envolvimento precoce com atividades de pesquisa que permitiu que ela fizesse um estágio de férias no Chile. "Esse foi um intercâmbio inesperado, que só apareceu porque já estava engajada com pesquisa. Meu orientador da época, o professor Fábio Yamaji, tinha contatos no Chile e incentivava muito que seus alunos agarrassem a oportunidade. E lá fui eu, sem saber falar uma palavra em Espanhol. Levei mais duas colegas de sala comigo e juntas fizemos um estágio na Corporação Nacional Florestal do Chile (Conaf), em uma Reserva Nacional chamada Pampa del Tamarugal", conta.

A Reserva Pampa del Tamarugal é uma região desértica, completamente diferente dos ecossistemas brasileiros, o que tornou a experiência ainda mais rica. "Trabalhei em um projeto específico que visava auxiliar pequenos agricultores que viviam nas proximidades da Reserva e sofriam muito com os intensos ventos. Minha responsabilidade era escutá-los e idealizar um reflorestamento no entorno de suas propriedades para funcionar como cortinas corta-vento", detalha. Para ela, "foi um aprendizado prático entender outras culturas, se comunicar sem nem compartilhar a mesma língua, ter empatia e saber escutar a necessidade dos atores locais. Foi também uma primeira visão da importância da natureza para pessoas e do meu papel como profissional da área".

Mais tarde, Taruhim passou quase dois anos nos Estados Unidos, participando do programa Ciências sem Fronteiras, hoje extinto. Primeiro, esteve na University of Montana, em Missoula, no estado de Montana. "Nos seis primeiros meses, fiz um curso intensivo de Inglês, com apenas duas matérias na universidade", pontua. Em seguida, cursou quatro semestres do curso de Forestry (Silvicultura) na mesma universidade e fez um estágio de verão em outro estado, na Colorado State University.

"Nesse período, aprendi muito em termos profissionais, mas também pessoais. Me encantei com a estrutura e a maneira que os americanos se engajam com a natureza, como o governo apoia as áreas protegidas e parques nacionais, com o respeito da população aos ecossistemas. Além disso, vi tópicos comuns à Engenharia Florestal no Brasil, mas de uma forma completamente diferente - colheita com neve e bacias hidrográficas onde a principal fonte de recarga é o degelo pós inverno. Foi um aprendizado único", garante.

Na volta à UFSCar-Sorocaba, seu envolvimento com projetos de pesquisa continuou. "Foram ao menos quatro Iniciações Científicas", destaca com orgulho. Em uma delas, sob a orientação da professora Karina Martins, buscou entender padrões de genética populacional de uma espécie amazônica - a virola. "Essa espécie nativa tem um valor econômico associado e, por isso, vem sendo explorada há décadas. Isso cria uma preocupação em termos de diversidade genética e de padrões de reprodução.

Em linhas gerais, existe um risco dessa espécie ter poucas árvores reprodutivas, devido à redução de sua população com a exploração, o que faz com que árvores que são parentes se reproduzam, levando a cada vez menos diversidade genética", detalha.

De acordo com ela, a pesquisa desde a graduação lhe deu um importante senso de direção, favoreceu sua habilidade de elaborar ideias, interpretar resultados, entender contextos, estruturar relatórios e muito mais: "Foi graças à pesquisa que trilhei o caminho do meu desenvolvimento", atesta. Aliás, foi o seu engajamento com a pesquisa científica que garantiu uma importante vaga de estágio profissional na área de Biotecnologia e melhoramento genético, no centro de tecnologia da antiga Fibria Celulose (hoje, Suzano S/A). "Essa oportunidade só me apareceu por estudar na UFSCar-Sorocaba. Toda minha experiência em Iniciação Científica foi essencial, pois pude não só executar tarefas, mas colaborar com o pensamento dos pesquisadores, sugerir inovações para os procedimentos e as pesquisas. Um aprendizado prático muito importante", afirma.

Depois de formada, Taruhim ingressou no mestrado na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus na Bahia, trabalhando com a compreensão da contribuição da restauração florestal da Mata Atlântica a partir de uma perspectiva genética. Sua pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Rufford, um fundo com sede no Reino Unido que financia projetos de conservação da natureza em países em desenvolvimento. "Foi um apoio financeiro essencial para a execução do meu projeto, especialmente considerando as reduzidas oportunidades de apoio à pós-graduação no Brasil. Sem esse recurso, não teríamos dinheiro para as idas a campo, para material de laboratório, nem para a infraestrutura necessária. Isso me deu flexibilidade para realmente executar o melhor trabalho possível, sem restrições por dificuldades financeiras", diz Taruhim.

Quando terminou o mestrado, candidatou-se para trabalhar no WWF-Brasil, como analista na área de conservação com foco em restauração. O WWF-Brasil é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que trabalha para mudar a atual trajetória de degradação ambiental e promover um futuro onde sociedade e natureza vivam em harmonia. "Com muita felicidade, realizo trabalhos voltados à restauração da Mata Atlântica, a partir de valores e princípios que prezo na minha vida pessoal, e contribuo para a conservação do nosso Brasil. Hoje, executo as mais diversas atividades relacionadas à restauração de paisagens florestais da Mata Atlântica, mas com o papel de trazer um olhar técnico-cientifico, conectando as ações de campo a uma visão estratégica de longo prazo", descreve com satisfação.

Aliás, esse sentimento de satisfação predomina, quando, em retrospecto, analisa toda a sua trajetória até aqui. Satisfação que se mistura com gratidão ao falar do papel da UFSCar-Sorocaba em sua vida pessoal, acadêmica e profissional. "Não há uma coisa sequer que tenha acontecido na minha trajetória que não esteja interligada à UFSCar. Sem dúvidas, tive uma formação diferenciada. A junção do todo - professores, infraestrutura, oportunidades de pesquisa - me fez chegar onde estou agora, me impulsionando sempre para experiências profissionais marcantes!", destaca. O percurso de Taruhim só confirma a importância de se ter o acesso ao ensino público e de qualidade, como é na UFSCar, na sua própria cidade. "Sigo com sentimento de gratidão e orgulho de ter feito parte da história da UFSCar, mas mais ainda de ter a UFSCar como parte da minha história", conclui com emoção.

Atividade aberta ao público acontece no dia 8 de junho, às 19 horas

 

SÃO CARLOS/SP - Amanhã, dia 8 de junho, a equipe do MBI Agro, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realiza webinar com o tema "Como a inovação inspirada na natureza pode contribuir para o agro".

A conversa online terá a participação de Adriana Montebello, professora do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural (DTAiSeR-Ar), do Campus Araras da UFSCar, e coordenadora do MBI; e de Ricardo Mastroti, especialista em biomimética e fundador da Bemtevi Investimento Social, que vai compartilhar sua visão para o futuro do agronegócio.

O debate, que enfocará a inovação no setor do agronegócio, é aberto ao público. A transmissão será pela plataforma Zoom, a partir das 19 horas. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis neste link http://bit.ly/AGRO0806.

Sobre o MBI Agro

O MBI Agro será realizado integralmente online e visa capacitar e instrumentalizar os participantes nos temas referentes à gestão estratégica e gestão da inovação, com foco no agronegócio; além de identificar e discutir os principais desafios para a gestão estratégica da inovação nas organizações do agronegócio; conhecer o sistema de inovação e as políticas públicas relacionadas ao tema; e preparar o profissional para atuar em projetos inter e multidisciplinares, assim como desenvolver sua capacidade de liderança em ações de inovação com foco no agronegócio. As informações completas sobre conteúdo programático, cronograma, aulas e inscrições podem ser conferidas neste documento (https://bit.ly/3aMv4i8). A coordenação do curso está no Campus Araras da UFSCar.

Lançamento terá a exibição do documentário "A História do Plástico" e debate abertos ao público

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio da sua Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), em colaboração com o Programa de Educação Tutorial da Biologia (PET-Bio) e o Grupo de Incentivo à Redução Reutilização e Reciclagem (GIRe3), está lançando o Movimento Plástico Zero UFSCar (PlaZU). O propósito é promover a sensibilização da comunidade para a necessidade de banir o consumo de descartáveis plásticos na Universidade (e além dela) e assim contribuir de forma efetiva para a redução da poluição plástica no mundo. O Movimento está articulado e conta com apoio da organização internacional "Break Free from Plastic" (BFFP), com sede nas Filipinas, através do Programa "Plastic Free Campus" (PFC).

Para o lançamento do PlaZU, será realizada a exibição do documentário "A História do Plástico", seguida de debate, no dia 9 de junho, às 19 horas, pelo canal da SGAS no YouTube (https://bit.ly/3wHYyWX). Dirigido por Deia Schlosberg, o documentário foi produzido em 2019 e apresenta as origens da poluição plástica no mundo e atitudes que têm feito a diferença no combate ao problema.

Na ocasião, os debatedores serão Felipe Torres, representante da BFFP na América Latina e que desenvolve projeto correlato na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP); Amadeu Logarezzi, professor aposentado da UFSCar e coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Ambiental (Gepea); Maria Vitória Baptista, representante da Associação de Proteção Ambiental de São Carlos (Apasc) e formanda em Gestão e Análise Ambiental pela UFSCar; e Liane Biehl Printes, bióloga do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA) da SGAS.

O documentário será disponibilizado por meio de um link específico para as pessoas que se inscreverem, que ficará aberto entre os dias 2 e 9 de junho. No dia 9/6, às 19 horas, o debate acontece no canal da SGAS no YouTube (https://bit.ly/3wHYyWX). Podem participar membros da comunidade da UFSCar e do público externo. As pessoas interessadas devem fazer inscrição neste link (https://bit.ly/3bZZMER).

O evento marca a Semana do Meio Ambiente de 2021 e conta com a coparticipação da Apasc. Mais informações pelo Facebook (https://bit.ly/3wETkew) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Evento com pesquisadores da UFSCar acontece dia 8 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - Como a infraestrutura pode ser escolhida, planejada, projetada, implementada, mantida, aprimorada e usada para melhorar o bem estar humano em áreas urbanas formais e informais e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)? Quais são os novos desafios e recomendações aos gestores públicos? Questões como essas serão debatidas no Workshop INFRA+ Infrastructure for Fragmented Cities, uma série de seminários online realizados até julho pela Universidade de Manchester, Reino Unido. 

As sessões abarcam aspectos econômicos, institucionais, ambientais, políticos e culturais e diferentes realidades ao redor do globo. Em duas sessões, o webinário do dia 8 de junho enfoca a América do Sul e conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e de outras instituições internacionais para falar sobre como a infraestrutura pode melhorar a vida em cidades fragmentadas, agora e no futuro. A primeira parte tem a coordenação do professor Juliano Costa Gonçalves, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), e palestra da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm), Cristine Diniz Santiago, sobre o tema "Gestão de resíduos na pandemia: obstáculos, aprendizados e lições". 

Na segunda parte, a professora Norma Valencio, do PPGCam e fundadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres da UFSCar, aborda o tema "Cruzando questões de infrassistemas como pontos de gatilho de crises multifacetadas". Na ocasião, ela explicará como a crise, gerada pela multiplicação de desastres no Brasil, inclusive os de proporções catastróficas, tem exposto os nexos problemáticos entre diferentes infrassistemas - tais como sanitário, rodoviário, energético e de comunicação -, apontando para a complexidade dos desafios setoriais à medida em que também emergem subcrises.

O webinário é online, gratuito e começa às 6h30 (horário de Brasília, 10h30 no horário de Londres). As inscrições podem ser feitas pelo site do evento (https://bit.ly/3hoR9XR), onde constam a programação completa, com temas e nome de todos os pesquisadores participantes.

Grupo da UFSCar desenvolveu também teste eletroquímico portátil, ambos a partir de amostras de saliva

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Bioanalítica e Eletroanalítica (LaBiE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de depositar pedidos de patentes para dois novos testes para detecção do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, na saliva. O primeiro, eletroquímico, tem como alvo a proteína spike (espícula) e alia à portabilidade e à rapidez do resultado maior precisão no diagnóstico em relação a outros já existentes. O outro representa potencial significativo de realizar grande quantidade de testes moleculares - equivalentes ao RT-PCR, considerado o padrão ouro - usando o método Elisa, disponível em quaisquer laboratórios de análises clínicas espalhados pelo Brasil.

Os testes rápidos disponíveis atualmente em geral entregam um resultado em termos binários - sim ou não -, de modo similar aos testes de gravidez encontrados em farmácias, o que aumenta a chance de falsos positivos ou negativos. O dispositivo eletroquímico desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Química (DQ) e do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar tem o diferencial de fazer uma análise quantitativa (ou seja, medindo a quantidade da substância alvo, no caso a proteína espícula, na amostra), o que aumenta a sensibilidade e a especificidade do teste e, assim, também a exatidão no diagnóstico.

Outras vantagens são que a portabilidade do dispositivo - que poderá, por exemplo, ser acoplado a um telefone celular - permite seu uso nos lugares mais remotos, bem como o fato do resultado sair em cerca de uma hora.

Para obter o resultado, o grupo precisou desenvolver materiais que, ao mesmo tempo que permitem a detecção da presença do vírus, emitem, ao fazê-lo, sinal capaz de ser registrado pelo dispositivo eletroquímico. Assim, foram elaborados os chamados bioconjugados, combinação de materiais inorgânicos - partículas magnéticas e nanopartículas de ouro - e orgânicos - peptídeo análogo à proteína ECA2 (ACE2 em Inglês), que se liga à espícula - que, em contato com uma amostra de saliva tão pequena quanto uma gota (e até menor), emite sinal elétrico captado pelo dispositivo.

O desenvolvimento deste primeiro teste contou com a parceria de pesquisadores dos departamentos de Medicina (DMed) e de Genética e Evolução (DGE) e do Hospital Universitário (HU-UFSCar/Ebserh) da própria UFSCar, bem como da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Testagem em massa

Já a segunda patente depositada diz respeito a teste molecular capaz de detectar material genético do Sars-Cov-2 (RNA do vírus), da mesma forma que o RT-PCR. No entanto, além de não depender da coleta de material com o swab nasal, que exige material próprio e pessoal treinado, o teste não precisa da sofisticada instrumentação de processamento exigida pelo RT-PCR, disponível apenas em alguns centros, para os quais as amostras precisam ser encaminhadas.

O que os pesquisadores fizeram foi justamente adaptar o teste molecular ao método Elisa de análise, disponível mesmo nos menores e não tão bem equipados laboratórios de análises clínicas espalhados pelo País. Assim, quando os novos testes foram produzidos, os laboratórios poderão adquirir kits para a realização da análise de até 384 amostras em um único procedimento, sem a necessidade de nenhuma instrumentação adicional em relação àquela já usada em outros exames que empregam o Elisa.

É importante destacar que se trata da detecção do próprio vírus, na fase inicial da infecção, e não de teste de anticorpos. Além disso, outra aplicação possível - além do uso das microplacas de Elisa com 96 ou até 384 recipientes - é a realização de teste individual colorimétrico, ou seja, em um tubo com solução que muda de cor na presença de amostra com o vírus.

Neste caso, o desenvolvimento contou com a parceria do grupo de Ester Sabino, docente da Faculdade de Medicina e do Instituto de Medicina Tropical da USP, além de Matias Eliseo Melendez, hoje pesquisador no Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba.
As pesquisas foram desenvolvidas com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

"Esses testes partiram de novos desenvolvimentos e aprimoramentos de biossensores para biomarcadores de outras doenças que vimos buscando no nosso grupo, em parcerias com pesquisadores da área da Saúde, como nos dispositivos para detecção de Alzheimer, câncer e zika. Agora, além do potencial no enfrentamento da pandemia, também poderão ser adaptados para outras doenças", relata Ronaldo Censi Faria, docente do DQ que coordena o Laboratório. "Eles estão prontos para a produção em escala, e esperamos conseguir atrair a atenção de empresas que possam torná-los amplamente disponíveis", avisa o pesquisador.

Empresas interessadas podem entrar em contato com a Agência de Inovação da UFSCar, pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou diretamente com o pesquisador em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Evento online é aberto ao público; app já está disponível para download gratuito

 

SÃO CARLOS/SP - Em 5 de junho (sábado) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e, para celebrar a data, será lançado o aplicativo "BoRa Trilha da Natureza", que apresenta a área de Cerrado presente no campus sede da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) por meio de uma experiência lúdica e educativa. Com o app, as pessoas vão navegar pelo mapa do Cerrado da UFSCar e coletar figurinhas com conteúdos de Educação Ambiental sobre a área conhecida como Trilha da Natureza. Também poderão conhecer muitas espécies de plantas e animais que vivem na Trilha, como o tamanduá, o lobo-guará, o pequizeiro, entre muitas outras. Ou seja, com o "BoRa Trilha da Natureza", mesmo durante a pandemia, será possível que as pessoas se conectem à natureza sem sair de casa, já que a visitação à área não está permitida neste período. 

O aplicativo é baseado em desenho universal e acessível a pessoas com deficiências. Com linguagem simples, contraste de cores, fontes de fácil leitura e imagens intuitivas, a ferramenta possui recursos de audiodescrição e vídeos com tradução em Libras.

O "BoRa Trilha da Natureza" foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de inovação financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), realizada pela startup Fubá Educação Ambiental, fundada por ex-estudantes da UFSCar, em parceria com a equipe do projeto de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza", da Universidade. A elaboração do conteúdo e sua avaliação estão associadas a uma pesquisa de mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm), também da Instituição.

O lançamento do aplicativo será feito em uma live, no dia 5 de junho, às 11 horas, pelo Instagram da Fubá Educação Ambiental (@fuba.ea) e da Trilha da Natureza (@trilhadanaturezaufscar). O evento é aberto a todo público. O aplicativo já está disponível gratuitamente para Android, na Google Play. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Pesquisa analisou crescimento urbano de Araraquara durante 11 anos, sob gestões do PT e do PMDB

 

ARARAQUARA/SP - Planos diretores são o principal instrumento de planejamento participativo e desenvolvimento sustentável previsto no Estatuto da Cidade, que, em 2021, completa 20 anos (lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001). Pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) evidenciou como sua implementação é impactada pelas mudanças de gestão municipal, ao analisar ao longo de 11 anos os loteamentos aprovados em Araraquara, cidade de médio porte na região central do estado de São Paulo.

A análise compreendeu três períodos distintos. De 2006 a 2008, configuram-se os anos iniciais de implementação do plano diretor elaborado na gestão do Prefeito Edinho Silva (2001-2008), do PT (Partido dos Trabalhadores). De 2009 a 2013, ainda na vigência do mesmo plano, a Prefeitura teve à sua frente Marcelo Barbieri, do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro, hoje MDB). No terceiro período (2014-2016), ainda na gestão de Barbieri, um novo plano foi instituído, a partir da revisão do original.

Para comparar o previsto no planejamento - especialmente estratégias de zoneamento ambiental urbano e a tipologia de crescimento (preenchimento de vazios urbanos ou expansão periférica e/ou desagregada) - e o desenvolvimento de fato observado, foram utilizadas ferramentas de sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas (SIG). O objetivo foi, ao analisar quantitativamente os loteamentos, identificar, nos diferentes períodos, se a expansão se deu de acordo com as estratégias de zoneamento ou sem conformidade com as diretrizes estabelecidas.

"O estudo tem análises espaço-temporais e de conformidade com o zoneamento e apresenta indicadores que descrevem por meios quantitativos de que forma isso ocorreu, relacionando o tipo de desenvolvimento - compacto ou de expansão desagregada, periférica, por exemplo - com padrões de governança territorial", sintetiza Ivan Damasco Menzori, cuja pesquisa de doutorado no PPGEU resultou em artigo recém-publicado no periódico Land Use Policy (disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264837721001599?dgcid=author). A pesquisa foi orientada por Luciana Márcia Gonçalves, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar, e teve colaboração também de Isabel Cristina Nunes de Sousa, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro.

No primeiro período analisado, foram identificados 135,5 hectares destinados ao crescimento urbano, sendo 44,6% em conformidade com o previsto no plano diretor de 2005.

"É bastante claro que o plano de 2005, o primeiro depois do Estatuto da Cidade, foi instituído considerando as condicionantes do meio físico, como a necessidade de preservação de mananciais, dos divisores de águas das bacias hidrográficas, áreas de recarga de aquíferos, incluindo o Guarani, dentre outras. Também ficou evidente que o padrão de expansão no primeiro período foi mais denso que, embora não totalmente conforme com o zoneamento, o que talvez nem seja possível, é totalmente distinto dos períodos subsequentes", avalia Menzori, que também é servidor da UFSCar, na Prefeitura Universitária do Campus São Carlos (PU). "A partir de 2010, 2011, já há alguma alteração na postura e, a partir de 2014, com a revisão, o plano é totalmente modificado", conta o pesquisador. 

No segundo período - caracterizado por agendas políticas opostas entre responsáveis pela elaboração do plano e aqueles agora na gestão municipal -, a marca foi a não conformidade entre a expansão urbana e o plano diretor, bem como o crescimento nas margens da cidade, fragmentado, e não por adensamento. Foram 594,1 hectares destinados a novos loteamentos, sendo apenas 16,6% em conformidade com o plano. Grande parte desses loteamentos se deu em áreas desagregadas da malha urbana já existente e, sobretudo, com a construção de milhares de unidades destinadas a habitação social no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, muitas em zonas que deveriam ser de proteção ambiental. 

Em 2014, a revisão do plano de 2005, como adiantado, desconstruiu quase completamente as estratégias de contenção da expansão urbana adotadas, com grande ampliação das zonas para desenvolvimento residencial e industrial e consequente redução das zonas destinadas à proteção ambiental, inclusive as de proteção dos aquíferos. Apesar da liberalização nas regras de uso e ocupação do solo, dos 263,2 hectares aprovados para loteamento, 48,8% se deu em não conformidade com o novo plano, cujas restrições são significativamente menores que as de 2005.

"Um grande mérito da pesquisa foi mostrar quantitativamente, em números e imagens, que existe direcionamento na revisão de planos diretores, a partir do caso de Araraquara. Além disso, há um senso comum de que a existência do plano faz com que tudo esteja resolvido. Não é verdade, e há planos que podem ser, inclusive, danosos", avalia a orientadora do estudo. "Análises como esta têm especial relevância neste momento em que completamos 20 anos desses instrumentos, cuja utilização pode e deve ser avaliada", conclui Gonçalves.

Obra da EdUFSCar demonstra importância de culturas próprias e do contexto político nacional em propostas estéticas de Mário de Andrade e Almada Negreiros

 

SÃO CARLOS/SP - Pensar os modernismos como conjuntos complexos de movimentos culturais que vão além das representações artísticas, tendo vínculos diretos também com representações políticas e conjunturas internas de cada país. Este foi o principal objetivo de Daniel Marinho Laks, docente do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em "Modernismos em modernidades incipientes: Mário de Andrade e Almada Negreiros", livro publicado pela Editora da UFSCar (EdUFSCar).

Laks conta que a obra é fruto de sua tese de doutorado, com base em uma inquietação inicial no olhar para a obra de Mário de Andrade, escritor brasileiro, e Almada Negreiros, português. "Muitos estudos traziam a ideia de que o modernismo era uma resposta cultural à experiência da modernidade. No entanto, Brasil e Portugal não constituíam espaços onde havia o predomínio das invenções características da modernidade do século XX. Eram, inclusive, caracterizados por uma incipiência de modernidade", revela o autor.

Ao analisar as propostas estéticas de Andrade e Negreiros, Laks constatou que os modernismos - sempre no plural, considerando a variedade de vertentes - produzidos por eles não se caracterizam pela lógica de atraso cultural ou de importação de uma estética criada em centros culturais tecnológicos e adaptada às realidades periféricas. "Eles são artistas extremamente inventivos, que pensam nas características da cultura nacional em cada um dos seus respectivos espaços. Nenhum dos dois está importando algo, nem aplicando nada de fora de seu país em suas artes", detecta Laks.

Em suas análises sobre Mário de Andrade, o docente da UFSCar utiliza, principalmente, "O turista aprendiz", obra na qual o autor percorre espaços no Brasil que se caracterizam exatamente pela ausência de modernidade. "Andrade era um intelectual paulista - que, teoricamente está no centro do Brasil no que diz respeito a espaço de modernidade - que vai justamente para a Amazônia. Isso já demonstra que o modernismo proposto pelo artista não está ligado à experiência de um centro de modernidade, caracterizado por carro ou avião, por exemplo", detalha.

No caso do Almada Negreiros, Laks explora, entre outros textos, "Nome de guerra", romance em que o personagem principal sai da província e vai para Lisboa. "Ao contrário do que parece, apesar de ir para um centro de modernidade, as experiências nesse espaço fazem ele perceber que precisa, de fato, de um mergulho interno. Ou seja, ele não encontra, na cidade, as ferramentas necessárias para sobreviver nesse contexto de modernidade, necessitando apenas de livre arbítrio e um olhar para si, ligado às pulsões específicas do indivíduo", sintetiza.

Assim, o pesquisador criou a linha de pensar os modernismos como um mapa complexo de movimentos, surgidos em temporalidades distintas, nos diversos espaços do mundo, e que se relacionavam com demandas internas e dinâmicas internacionais. "Nesse sentido, a proposta da publicação é pensar os modernismos a partir da noção de autoconsciência histórica, ou seja, como as diferentes pessoas entendiam o tempo no qual estavam inseridas."

"O século XX é um momento de revisão das formas de interpretação e representação da política. Nesse período, surgem, além de diversas estéticas de vanguarda na arte, disputas políticas. Ideais de sociedade e maneiras de estetização das formas de vida estavam em disputa pelas mais variadas correntes ideológicas, em um espectro que ia desde o fascismo até, no polo oposto, o comunismo. Assim, as pessoas sabiam, a partir dessa realidade, que novas sociedades iriam surgir e que, portanto, seriam necessárias novas formas de representação delas", compartilha o pesquisador.

No caso de Brasil e Portugal, nos anos 1930, ambos tinham o chamado Estado Novo (varguista e salazarista, respectivamente). Na política, tem-se novas maneiras de organizar as sociedades - por isso, inclusive, o nome "Estado Novo" - e, na arte, novas maneiras de estetizar as representações artísticas do mundo. Um exemplo dessa correlação entre arte e política é a vertente explorada por Mário de Andrade, indissociável da oligarquia cafeeira de São Paulo naquele período. "Andrade é patrocinado por elites paulistas com viagens etnográficas. É o capital que impulsiona a arte", relaciona Laks.

Ao longo do século XX, nos dois países, os sistemas vigentes ativaram diversas bases de apoio que, no momento em que as conjunturas se alternam, são abandonadas para o surgimento de outras. "A figura de alguns artistas foi muito utilizada pelos regimes (tanto de esquerda, como de direita) em certos momentos, e depois completamente abandonada. O livro analisa, nesse âmbito, o papel dos intelectuais na constituição dessas estéticas de regime", explica o pesquisador.

Ao longo de 174 páginas, o livro desenvolve uma relação de aproximações e afastamentos entre Andrade e Negreiros. Além de as conjunturas nacionais de Brasil e Portugal serem específicas, cada autor tem seu projeto individual, relacionando os modernismos dos artistas com a identidade nacional.

A obra é dividida em quatro partes, além de Introdução e Conclusões. A primeira, intitulada "Modernos, modernidades e modernismos", conceitua esses três termos, trazendo a ideia de "modernos" como uma experiência de tempo; "modernidades" como sendo invenções específicas; e "modernismos" no sentido de movimentos estéticos.

A segunda, "Futurista?! Em busca de uma expressão moderna de nacionalidade", explora o jogo da arte modernista e sua relação com a representação da nacionalidade, nos casos específicos de Mário de Andrade e de Almada Negreiros.

A parte 3, "Modernismos em modernidades incipientes: a insuficiência de invenções características da Segunda Revolução Industrial nas narrativas romanescas de Mário de Andrade e Almada Negreiros", faz uma análise da produção artística desses dois autores, demonstrando que, em seus projetos modernistas, eles dispensam a ideia de uma vida caracterizada por inovações tecnológicas.

Por fim, a quarta, "Modernismo e Estados Novos: os projetos de transformação cultural na esfera política do salazarismo e do varguismo", aborda a relação dos regimes políticos salazarista e varguista com projetos de renovação cultural de Andrade e de Negreiros.

O livro pode ser adquirido no site da EDUFSCar (https://edufscar.com.br/modernismo-em-modernidades-incipientes-503000251).

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