Unidade tem previsão de oferecer até 250 consultas e 400 exames mensais
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) oferece atendimento especializado em Ginecologia e Obstetrícia para mulheres de São Carlos e região por meio do Centro de Cuidado Integrado à Mulher. O espaço foi estruturado para promover atendimento a casos referenciados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e a previsão é que sejam realizadas mensalmente 250 consultas ambulatoriais e 400 exames de apoio diagnóstico.
Além dos médicos ginecologistas do corpo clínico do HU e de professores do Departamento de Medicina da UFSCar, o Centro também contará com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, dentre outros, garantindo à mulher um atendimento integral e resolutivo, já que ela terá acesso, no mesmo local, às consultas médicas e aos exames prescritos.
No atendimento ambulatorial, haverá consultas em diferentes especialidades dentro da Ginecologia e Obstetrícia: ambulatório de Planejamento familiar, incluindo a inserção de dispositivo intrauterino (DIU) e implantes contraceptivos e orientações para o adequado planejamento das famílias; ginecologia endócrina e reprodução humana, atendendo pacientes com problemas hormonais e mulheres que querem engravidar, além de assistência em patologia do trato genital inferior, sexualidade e uroginecologia. Também haverá atendimento para gestantes de alto risco, incluindo medicina fetal e diabetes gestacional. Além disso, serão realizados procedimentos como ultrassonografias, biópsias de colo uterino e das mamas, histerossalpingografia (exame para avaliação da permeabilidade tubária), histeroscopia e laparoscopia.
Rodrigo Alves Ferreira, Diretor Técnico do HU, aponta que "o Centro vai oferecer atendimento de primeira qualidade para as mulheres de São Carlos e região". Serão atendidas mulheres de todas as idades, da pré-adolescência à senilidade, nos mais diversos problemas de saúde femininos. O local também é um importante cenário de prática para cursos de graduação da área da Saúde, como Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física, dentre outros; além da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia.
Suelen Vitoria Diniz dos Santos, paciente atendida no HU já há sete anos, está satisfeita com o serviço ofertado no Centro de Cuidado Integrado à Mulher. "Todas as vezes que necessitei de atendimento, era encaminhada ao Hospital Universitário, normalmente para o Clínico Geral. Hoje eu vim encaminhada para o ginecologista. Fui super bem atendida e instruída para o meu caso. Eu não tinha conhecido essa nova parte do Hospital e vi que a estrutura ampliou e a melhoria foi muito boa. Os médicos já fizeram todos os encaminhamentos para os exames que necessito. Tive um bom atendimento pelo médico e pelos residentes", afirmou.
Recursos
As consultas voltadas ao atendimento à mulher já eram realizadas no HU, mas o recebimento de recursos por meio de emendas parlamentares possibilitou a organização do espaço e o aprimoramento da infraestrutura necessários para ampliar a oferta e a qualidade dos serviços. As emendas foram possíveis por iniciativas dos deputados Ivan Valente (federal) e Isa Penna (estadual), com intermédio do vereador de São Carlos Djalma Nery, todos do PSOL. O valor recebido pelo HU é de R$2,25 milhões e está sendo empregado na aquisição de equipamentos e custeio de produtos mensais.
Fábio Fernandes Neves, superintendente do HU, reforça a importância do Centro no atendimento global às mulheres da região com a oferta de consultas especializadas, exames complementares e procedimentos cirúrgicos, e destaca que esse cuidado só está sendo possível pelo empenho dos deputados e vereador. "O HU agradece o envolvimento dos parlamentares que acreditaram no projeto", conclui.
SÃO CARLOS/SP - Na quarta-feira, dia 12 de maio, às 19 horas, acontece o webinar de lançamento do MBI Agro, ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Será uma conversa entre diversos professores do curso com o público, sobre inovação e agronegócio, durante a qual também serão abordadas as características do MBI Agro e respondidas perguntas sobre o tema e o curso. As inscrições estão disponíveis em http://bit.ly/MBI-Agro-Live-1, onde há detalhes a respeito dos participantes e do acesso ao evento.
O MBI Agro será realizado integralmente online e visa a capacitar e instrumentalizar os participantes nos temas referentes à gestão estratégica e gestão da inovação, com foco no agronegócio; além de identificar e discutir os principais desafios para a gestão estratégica da inovação nas organizações do agronegócio; conhecer o sistema de inovação e as políticas públicas relacionadas ao tema; e preparar o profissional para atuar em projetos inter e multidisciplinares, assim como desenvolver sua capacidade de liderança em ações de inovação com foco no agronegócio. As informações completas sobre conteúdo programático, cronograma, aulas e inscrições podem ser conferidas neste documento (https://bit.ly/3aMv4i8). A coordenação do MBI Agro está no Campus Araras da UFSCar.
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar publicou a relação de candidatos convocados na terceira chamada do processo seletivo para o curso de Pedagogia EaD.
Os candidatos convocados devem requerer a matrícula, enviando toda a documentação solicitada no formulário online, no período de 7 de maio até as 23h59 do dia 10 de maio. Candidatos dos grupos de reserva de vagas devem encaminhar a documentação de análise socioeconômica (Grupos 1, 1D, 2 e 2D) e a autodeclaração de raça/cor (Grupos 1, 1D, 3 e 3D). O não requerimento de matrícula dentro do prazo previsto acarreta a exclusão do candidato do processo seletivo.
Nesta seleção, foram ofertadas, inicialmente, 150 vagas para o curso de Pedagogia EaD, das quais 50% destinadas a candidatos que cursaram todo o Ensino Médio em instituição pública de ensino, com reserva de vagas para quem se autodeclara preto, pardo ou indígena, para pessoas com deficiência e para quem possui renda de até 1,5 salário mínimo.
Outras informações podem ser obtidas por meio de contato com a Coordenadoria de Ingresso na Graduação (CIG), da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Confira:
- Edital que regulamenta o ingresso no curso de Pedagogia EaD;
- Convocação para a 3ª chamada do processo seletivo do curso de Pedagogia EaD.
SÃO CARLOS/SP - Como uma pessoa se sente ao receber o diagnóstico de Covid-19? Para responder perguntas como essa, uma pesquisa da UFSCar pretende compreender a dinâmica psicossocial de pessoas infectadas e suspeitas de infecção por Covid-19. A pesquisa é desenvolvida sob a perspectiva de que a falta de atenção à saúde mental pode interferir na qualidade da adesão aos cuidados demandados pela infecção. O projeto busca voluntários para uma entrevista.
"A dinâmica psicossocial perpassa desde a vivência subjetiva até as relações interpessoais e consiste na interação entre os aspectos psíquicos e sociais de um sujeito em relação a um fenômeno, neste caso, a infecção ou a suspeita de infecção por Covid-19", detalha Raiane Silva Sousa, estudante do curso de graduação em Psicologia da UFSCar. "A hipótese do estudo é que as pessoas infectadas ou com suspeita de infecção serão impactadas psicossocialmente a partir do diagnóstico de Covid-19", completa ela.
O trabalho intitulado "Dinâmica psicossocial de pessoas infectadas e suspeitas de infecção por Covid-19" é uma Iniciação Científica voluntária, vinculada ao Núcleo de Pesquisas e Estudos Psicossociais de São Carlos, da UFSCar, e tem orientação de Taís Bleicher, professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade, e coorientação do psicólogo e mestre Diego Mendonça Viana, que atua no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Prefeitura de Umirim (CE).
Para a coleta de dados, pode participar qualquer pessoa com mais de 18 anos completos, que teve infecção ou sinais de infecção por Covid-19. Serão realizadas entrevistas em grupo, online e ao vivo, pela plataforma Google Meet. A entrevista, que será gravada, terá cerca de 1h30 de duração. Se necessário, os participantes poderão ser convidados para outras conversas referentes à mesma pesquisa, de acordo com a disponibilidade e interesse.
Os interessados devem preencher este formulário. A participação é voluntária e o sigilo será preservado em futuras publicações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31785420.1.0000.5504).
Inscrições podem ser feitas até 21 de maio
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 21 de maio, as inscrições para três cursos oferecidos pelo Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): especialização em Gestão da Produção (GP), especialização em Gestão Organizacional e de Pessoas (GOPe) e o Master in Business Administration (MBA) em Finanças.
Os cursos são oferecidos na modalidade presencial, sendo que, no início, devido à pandemia, serão ministrados na forma online, ao vivo, até a liberação, pelas autoridades sanitárias, do retorno das atividades presenciais. Cada curso tem um total de 376 horas/aula de duração, previstas para serem oferecidas durante 16 meses, incluído nesse prazo o período de desenvolvimento da monografia de conclusão do curso.
O curso de Gestão da Produção, ofertado desde 1993, é o mais antigo do DEP e tem como proposta capacitar profissionais, graduados em Engenharia, Administração, Economia e áreas afins, para atuar no gerenciamento da produção de empresas industriais e de serviços.
O de Gestão Organizacional e de Pessoas, oferecido desde o ano 2000, é voltado à gestão de pessoas, tendo como público-alvo profissionais de Engenharia, Administração, Direito, Economia, Psicologia, Pedagogia e outros setores relacionados.
Já o MBA em Finanças visa à preparação de profissionais de diversas formações para o gerenciamento financeiro de empresas, além de permitir a atualização, em conceitos, teorias e técnicas financeiras atuais, daqueles já atuantes nessa área.
As especializações são homologadas pela Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. Além disso, atendem à Resolução nº 1, de 8 de agosto de 2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.
Mais informações sobre os procedimentos de inscrição, calendário e investimentos podem ser consultadas no site do DEP, em www.dep.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas também pelos telefones (16) 3351-8238, (16) 3351-8239 e (16) 3351-9556.
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, tem por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho após licença-maternidade na perspectiva de mães trabalhadoras. Para isso, o estudo está convidando mães que retornaram ao trabalho há, no máximo, 12 meses, para participarem de entrevista sobre o tema. A pesquisa é conduzida pela estudante Leticia Lima dos Santos, sob orientação de Vivian Aline Mininel, docente do DEnf, e tem financiamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic 2020-2021).
De acordo com Leticia Santos, a relevância social desse estudo pauta-se na compreensão da atuação das mulheres no mercado de trabalho após a licença-maternidade e dos impactos na saúde materno-infantil decorrentes desse afastamento. No Brasil, o tempo dessa licença varia de quatro a seis meses, mas, de acordo com a pesquisadora, a literatura mostra que esse tempo não é satisfatório. "O tempo se mostra insuficiente, em relação aos quatro meses, e mínimo, em relação aos seis meses, se partirmos do ponto de recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Em relação às perspectivas maternas, o tempo é curto para a quantidade de demandas da criança no período que o retorno ao trabalho ocorre, condicionando a sobrecarga de atividades dessas mulheres e impactando na decisão de retorno ao trabalho", pontua Santos.
Leticia dos Santos ressalta também que, apesar de o tempo ser mínimo dentro da perspectiva do cuidado infantil, essa licença não abrange as trabalhadoras informais e, dentre os trabalhadores desamparados pela Previdência Social (23,82 milhões de pessoas), 10,25 milhões eram mulheres em 2018, conforme dados do governo. A pesquisadora levantou que as mães trabalhadoras que não tiveram acesso à licença-maternidade relacionavam o retorno ao trabalho ao suporte para o cuidado dos seus filhos e, nesse sentido, uma parcela pretendia levar seus filhos ao trabalho. "O retorno ao trabalho está atrelado à insegurança com os cuidados com a criança nessa nova fase, que em grande parte era exclusivo da mãe e precisa ser transferido para a escolas, creches ou outros cuidadores, gerando sentimento de culpa", relata. Esse processo, além de gerar conflitos internos para as trabalhadoras, que antes estavam focadas no cuidado da criança, também traz à tona medos e inseguranças relacionadas à produtividade no trabalho e, assim, sua permanência na ocupação.
Nesse contexto, o estudo também tem como objetivo específico identificar as diferenças no processo de retorno ao trabalho entre mulheres que possuem direito à licença-maternidade protegida (via Previdência Social) e aquelas que não possuem. A pesquisadora aponta que o estudo avança ao contribuir com dados nacionais sobre o tema, auxiliando no delineamento dessa realidade e subsidiando novas pesquisas e possíveis avanços na situação atual da licença-maternidade. "Quanto à relevância científica, o estudo possibilitará a compreensão de um tema pouco explorado, especialmente no tocante ao processo de retorno ao trabalho em diferentes contextos, na perspectiva de quem o vivencia. A revisão prévia de literatura sobre retorno ao trabalho e licença-maternidade ou parenteral evidenciou poucos estudos que abordam a temática, especialmente na América Latina e no Brasil", complementa Santos.
Para desenvolver o trabalho, estão sendo convidadas mulheres que voltaram ao trabalho após o nascimento dos filhos, há no máximo um ano, que tiveram acesso, ou não, ao benefício da licença-maternidade e que residam em São Carlos (SP). As voluntárias participarão de entrevista individual com duração de 40 minutos, em média, que será feita virtualmente. Interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de agosto deste ano pelo WhatsApp (11) 97411-7957. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39366620.3.0000.5504).
*Por: Gisele Bicaletto
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da UFSCar recebe inscrições, até 4 de junho, em processo seletivo para bolsas de mestrado e doutorado, para implementação no segundo semestre de 2021. O processo é destinado tanto a estudantes já regularmente matriculados no Programa e ainda sem bolsa quanto a novos candidatos.
O edital com cronograma, procedimentos e documentação necessária, dentre outras informações, deve ser consultado no site do PPGF. Dentre outras exigências para concorrer, consta a realização do Exame Unificado de Pós-Graduações em Física (EUF).
Para inscrição, os candidatos devem enviar uma cópia eletrônica de todos os documentos indicados no edital, na forma de anexo, atendendo às orientações previstas no mesmo documento.
Pessoas interessadas em cursar disciplinas como aluno especial no PPGF no segundo semestre de 2021 devem participar de processo seletivo de ingresso, conforme instruções do edital. Nesse caso, as inscrições devem ser feitas até 21 de maio. Mais informações no site do Programa.
*Por: Fabricio Mazocco
Projeto convida voluntários para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Avaliar como as mídias digitais podem ser usadas nas estratégias de Educação Ambiental para a conservação de espécies, principalmente aquelas menos carismáticas, como os anfíbios. Este é o principal objetivo de uma pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Conservação da Fauna (PPGCFau) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto está convidando qualquer pessoa maior de 18 anos para responder um breve questionário online (https://bit.ly/3uSotu0).
O mestrando Thayllon Orzechowsky, responsável pelo estudo, explica que os programas de Educação Ambiental (EA) são tradicionalmente realizados em espaços físicos como zoológicos, aquários, museus, escolas e unidades de conservação, tendo muitas vezes seu alcance limitado ao público presencial. "Nesse sentido, as redes sociais têm desempenhado um papel cada vez maior, não só como espaço alternativo para a realização de iniciativas de EA como na própria coleta de dados em estudos ambientais. No entanto, por se tratar de algo muito novo, pouco se sabe sobre o alcance dessas ações e o seu real impacto sobre o público", destaca o pesquisador.
Segundo ele, o intuito do trabalho é verificar a eficiência e o alcance da Internet como ferramenta para a Educação Ambiental voltada à conservação da fauna, por meio da análise de perfis conservacionistas nas redes sociais e de uma proposta de EA baseada em mídias digitais, com a utilização de texto ilustrado, vídeo e podcast.
Questionário
Atualmente, a pesquisa "Avaliação das mídias digitais como ferramenta de Educação Ambiental para a Conservação da Fauna", sob orientação do professor Vinicius de Avelar São Pedro, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, está na etapa de coleta de dados e, para isso, é necessário o maior número de voluntários possível. "Assim, solicito o auxílio de todas as pessoas não só para responder mas, também, compartilhar o link desse questionário com seus contatos pessoais e profissionais", diz Orzechowsky, que conta com bolsa da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP).
O questionário está disponível no link https://bit.ly/3uSotu0. O tempo estimado de resposta é de três minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 38807820.7.0000.5504).
Projeto convida profissionais para responderem questionário eletrônico
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende fazer um levantamento a respeito da assistência fisioterapêutica dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) - específicas para pacientes adultos - do Brasil. A proposta é compreender como se dá a escolha dos diversos recursos e técnicas utilizados por fisioterapeutas que trabalham nesses ambientes, se essas escolhas são baseadas em evidências científicas e se há protocolos de assistência estabelecidos. O estudo é realizado por Ana Luiza Camargo, graduanda do último ano do curso de Fisioterapia, sob orientação de Adriana Sanches Garcia de Araújo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
A pesquisadora explica que a ação do fisioterapeuta em uma UTI-Adulto é essencial e capaz de melhorar os resultados dos tratamentos, reduzir os riscos associados aos cuidados intensivos e minimizar os custos gerados por esse tipo de internação, desde que seja bem prescrita. "O fisioterapeuta que trabalha em uma UTI-Adulto atua na prevenção e diminuição da fraqueza muscular adquirida, minimizando efeitos que podem levar à queda da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade. Além disso, é responsável por executar terapias diretamente relacionadas a disfunções respiratórias, tais como expansão pulmonar e de higiene brônquica, e auxílio na condução da ventilação mecânica", enumera Camargo.
No entanto, de acordo com ela, ainda há poucos estudos - e os que existem são antigos - que demonstrem as práticas dos fisioterapeutas nas UTIs do País. "Esse levantamento é necessário pois, com o avanço das pesquisas de qualidade e o surgimento de novas intervenções com evidências científicas, entende-se que há a necessidade de atualização profissional e de adoção de tais práticas nas unidades assistenciais. Sendo assim, elaborar um estudo que contemple o levantamento de dados atuais, que mostrem como são estabelecidas as práticas dos profissionais fisioterapeutas de UTIs brasileiras, é interessante para identificar os pontos fortes e fracos dessa atuação", destaca a graduanda. Além disso, Camargo alerta que a falta de embasamento científico leva à realização de condutas e terapias sem qualidade comprovada e, possivelmente, sem efeitos benéficos a curto, médio e longo prazos, podendo até causar malefícios aos pacientes.
De acordo com ela, as informações obtidas poderão, futuramente, contribuir no estabelecimento de rotinas e protocolos assistenciais, permitindo um processo de tomada de decisão assistencial de qualidade, além de fornecer subsídios para a oferta de capacitações aos profissionais atuantes em UTIs.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados fisioterapeutas atuantes em UTIs-Adulto de qualquer região do Brasil (sistemas público ou privado de saúde). Os voluntários devem responder este questionário eletrônico (https://bit.ly/32kGwwG), com cerca de 15 minutos de duração, até o mês de setembro. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Atividades acontecem entre 27 de abril e 25 de maio
SOROCABA/SP - O Núcleo de Educação e Estudos da Infância, da UFSCar-Sorocaba, promove o curso "Práticas educativas, natureza e infâncias" (https://bit.ly/3syvMWl), que será ofertado na modalidade de atualização e realizado virtualmente, pela plataforma Google Meet, no período de 27 de abril a 25 de maio.
O curso é organizado pelas professoras Vanessa Marconato Negrão, da Rede Municipal de Educação de Sorocaba, e Thaise Vieira de Araujo, do Núcleo de Educação Infantil Paulistinha, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd-So), da UFSCar-Sorocaba.
As aulas terão como convidados profissionais e pesquisadores da temática central, como Léa Tiriba, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); Soraia Chung Saura, da Universidade de São Paulo (USP); Paula Mendonça, do Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana; Marcos Bravin, do Sesc-Sorocaba; Shirley Maria de Oliveira, coordenadora pedagógica aposentada da Rede Municipal de Educação de São Paulo; Gabriela Romeu, jornalista, autora e coautora de livros infantis como "Lá no meu Quintal"; dentre outros.
Haverá encontros síncronos, sempre às terças feiras, das 18h30 às 21 horas, e mais atividades assíncronas. As vagas estão esgotadas.
O curso é mais uma ação do Núcleo de Educação e Estudos da Infância, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE), da UFSCar-Sorocaba, em parceria com o Núcleo de Educação Infantil Paulistinha, da Unfesp. Mais informações pelo Facebook (https://www.facebook.com/
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