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Debate integra seminário "Plataformização do Entretenimento", gratuito e aberto ao público

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 22 de maio, às 16 horas, será realizada a live "Centros de Inovação e Desenvolvimento Regional". Este é o quinto debate online do seminário "Plataformização do Entretenimento" da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que reúne pesquisadores, produtores de conteúdo e profissionais da cultura, visando a um maior entendimento das atuais transformações nas indústrias de entretenimento. 

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O debate conta com a participação de Christian Ganzert, da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); Daniel Facciolo Pires, do Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-FACEF); Eduardo Cicconi, do Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (SUPERA Parque); e Ricardo Agostinho, empreendedor na área de Tecnologia da Informação (TI). A professora Naiá Sadi Câmara, da Unaerp e Uni-FACEF, fará a mediação.

A transmissão será pelo Facebook (https://bit.ly/2Vl5t8f). Para receber certificado, é preciso realizar a inscrição pelo link https://bit.ly/33LWTDm.

O evento é uma realização do curso de especialização em Produção de Conteúdo Audiovisual para Multiplataformas (EAM) e do Grupo de Estudos sobre Mídias Interativas em Imagem e Som (GEMInIS), com o apoio e a Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), todos da UFSCar. A programação atualizada pode ser consultada na página do Facebook (https://bit.ly/2Vl5t8f).

Aulas abordam cada um dos princípios do Yoga de forma detalhada, integrando posturas, técnicas respiratórias, domínio de concentração e meditação

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o Curso Intensivo Online "Yoga no Dia a Dia - Virtudes Éticas e Felicidade", oferecido pelo Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As aulas vão ensinar a prática ancestral para o cuidado de si e das relações com os outros para uma melhor integração com o mundo.

O curso aborda cada um dos princípios do Yoga de forma detalhada, integrando posturas, técnicas respiratórias, domínio de concentração e meditação. Os alunos contam com professores capacitados, material didático de apoio e participam de práticas, estudo de si e rodas de conversa. Além disso, os participantes ainda recebem tutoria individualizada e são convidados a registrar seus avanços em um diário reflexivo.

Aqueles que concluírem, recebem certificado da UFSCar. Qualquer pessoa pode se inscrever. Não é preciso ter experiência na área. Com turmas reduzidas, as aulas acontecem nas manhãs de 3 a 6 de junho, das 7h às 12 horas, totalizando 20 horas. 

Os interessados podem acessar yogaturma1.faiufscar.com. Na página, há valores de investimento e outras informações. Para outubro de 2021, está prevista uma segunda turma. Saiba mais em yogaturma2.faiufscar.com. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Material está disponível para download gratuito

 

SÃO CARLOS/SP - Os coordenadores do Master in Business Innovation, da UFSCar-Sorocaba, junto a colaboradores do curso, estão lançando um guia de boas práticas para o ensino de empreendedorismo, voltado a educadores, gestores de instituições de ensino e todas as outras pessoas que se interessam no assunto.

O material foi elaborado a partir de uma série de entrevistas junto a especialistas e de estudos realizados pela equipe do MBI. O guia apresenta desde fundamentos teóricos em Pedagogia e ensino de empreendedorismo, até práticas concretas para que professores possam se apropriar do conteúdo e implementar essas práticas em seus devidos contextos.

"Essas práticas são, muitas vezes, uma fatia superfina da experiência pedagógica de um curso, uma aula ou até mesmo um exercício pontual, e era realmente o que idealizamos desde o começo: experiências replicáveis e inspiradoras para que o leitor possa melhorar sua prática em sala de aula", afirmam os organizadores da obra.

O material começa com uma breve discussão sobre fundamentos pedagógicos no ensino de empreendedorismo e depois avança em conceitos e objetivos comuns na prática de ensinar potenciais empreendedores; aborda, em seguida, estudos que já trataram de boas práticas internacionais e, então, apresenta 16 boas práticas brasileiras. O guia termina com os principais aprendizados das entrevistas que foram realizadas.

O trabalho contou com a participação de pesquisadores, professores e técnicos da UFSCar e da Universidade de São Paulo (USP), que participam do MBI e que, a partir dessa experiência, se juntaram na linha de pesquisa "Inovação e Empreendedorismo", do grupo de pesquisa "i-Context: Inovação, Cocriação, Experiência e Território". A equipe conta com Artur Vilas Boas, da USP, professor convidado do MBI para as matérias relacionadas à inovação em startups; com Maria Angélica Zanotto, pedagoga da Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da UFSCar e doutora em Educação; e com os professores da UFSCar Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), e André Félix Cardoso, do Departamento de Administração (DAdm-So), ambos coordenadores do curso.

O guia está disponível gratuitamente, na íntegra, para download no site do Research Gate (http://bit.ly/16praticas).

Presente em 16 estados e no DF, iniciativa aproxima universidades de demandas da população e, também, de decisões governamentais, com foco na gestão urbana

 

ARARAQUARA/SP - Desde março deste ano, a região que engloba os municípios de São Carlos e Araraquara conta com um núcleo do chamado Projeto Brasil Cidades (BRCidades - www.brcidades.org), articulação nacional voltada à agenda urbana e ao direito à cidade. Em todo o Brasil, o BRCidades está presente em 16 estados e no Distrito Federal (DF), sempre em capitais, exceto no caso de Londrina e Maringá, no Paraná, e agora no núcleo fundado no interior do estado de São Paulo.

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) integra o processo de instalação do núcleo por meio de Luciana Márcia Gonçalves, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU), líder do grupo de pesquisa em Gestão do Ambiente Urbanizado (Gestau). O grupo fundador conta também com a participação de Rafael Alves Orsi, atual Vice-Diretor da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, vinculada à Universidade Estadual Paulista (Unesp). Uma característica importante é o envolvimento dos poderes Legislativo - por meio da vereadora Fabiana Virgílio - e Executivo - representado pela Secretária de Desenvolvimento Urbano de Araraquara, Sálua Kairuz Poleto, que é docente da Universidade de Araraquara (Uniara).

A pesquisadora da UFSCar destaca que o diferencial do BRCidades é justamente a participação de diferentes grupos da população e explica como sua inserção no grupo dialoga com as pesquisas desenvolvidas no PPGEU. "O foco do PPGEU é a cidade, desde a infraestrutura até, de forma mais ampla, o direito à cidade, ou seja, o direito a tudo que a cidade pode nos proporcionar. Agora, no núcleo do BRCidades, nós temos a oportunidade de apresentar nossas pesquisas à população, que apresenta suas demandas, e tudo isso com a escuta do Legislativo e do Executivo. Foi esse perfil que chamou a atenção da rede nacional", registra Gonçalves.

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A ideia de direito à cidade está no cerne do BRCidades, cujo objetivo manifesto é construir coletivamente cidades mais justas, solidárias, economicamente dinâmicas e ambientalmente sustentáveis. A formação da rede se deu, originalmente, no âmbito da Frente Brasil Popular. Entre os temas que deverão nortear os debates no núcleo Araraquara, conforme os eixos já desenvolvidos no projeto nacional, estão direito a moradia; gênero e raça; cultura e juventude; movimento social e participação; ambiente; mobilidade e uso do solo; saneamento e saúde; e segurança pública.

"É uma oportunidade importante inclusive de ampliação dos nossos estudos e de atuarmos na pesquisa de modo mais próximo à realidade", avalia a pesquisadora da UFSCar. Na pauta de discussões está, por exemplo, a expectativa para as cidades no pós-pandemia. "A pandemia escancarou, por um lado, a segregação socioespacial, a situação drástica de pobreza e desigualdade, e de outro mostrou, por exemplo, possibilidades na mobilidade, com maior valorização da chamada mobilidade ativa, de pedestres e ciclistas, bem como a importância das áreas livres, abertas, para a saúde física e mental. É preciso pensar coletivamente no que queremos, para nossas cidades e nossas vidas no pós-pandemia", exemplifica Gonçalves.

Pessoas interessadas em obter mais informações sobre o núcleo Araraquara do BRCidades podem entrar em contato com Luciana Gonçalves pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Interessados podem se inscrever até 21 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas até 21 de maio para o curso de MBA em Gestão de Serviços e Transformação Digital (GSTD).

O curso é uma nova iniciativa na área de cursos de Especialização do DEP e reúne as competências já consolidadas, aliadas a uma visão de mercado, para difundir conhecimentos e formar profissionais em um dos setores mais dinâmicos e importantes para o País, que é o setor de serviços. O MBA tem como objetivo preparar os gestores de empresas de serviços e de empresas industriais orientadas a serviços para analisar e agir estrategicamente frente aos desafios impostos na criação, implementação e gestão de serviços. Além disso, volta-se para o futuro, preparando-os para liderar a transformação digital nas empresas de serviços. 

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Para isso, o curso traz uma visão abrangente e se baseia em quatro pilares de conhecimentos: Fundamentos da Gestão - voltado a desenvolver capacidades essenciais na gestão das empresas de serviços; Gestão de serviços - focado em desenvolver capacidades ligadas ao design, operação e qualidade dos serviços; Excelência operacional em Serviços - voltado à melhoria operacional dos processos de serviços; e Transformação digital em Serviços - focado em discutir como as novas tecnologias vêm transformando as empresas de serviços e como aproveitar essas oportunidades. 

O MBA em Gestão de Serviços e Transformação Digital (GSTD) está direcionado a empresários, diretores, gerentes e profissionais que possuem curso de nível superior e que desejam atualizar-se nas modernas técnicas da gestão de serviços e transformação digital. 

A carga horária total do curso é de 440 horas, sendo 368 de aulas, 12 de atividades avaliativas e 40 de projeto aplicado. O curso tem duração de dois anos. As aulas serão remotas e ao vivo, e o corpo docente é formado por professores da UFSCar e profissionais de renomada experiência no mercado. 

Esse curso está homologado pela Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. Além disso, atende à Resolução nº 1 de 8 de agosto de 2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

Mais informações sobre os procedimentos de inscrição, calendário e investimentos podem ser consultadas no site do DEP (www.dep.ufscar.br). Dúvidas podem ser esclarecidas também pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo telefone (16) 3351-8238.

Equipamentos de proteção serão usados pela equipe do Hospital

 

SÃO CARLOS/SP - Na semana passada, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) recebeu a doação de 2,5 mil luvas nitrílicas e 500 máscaras do modelo N95 do Grupo Casale, empresa com sede em São Carlos. 

O material é indispensável para os cuidados ao paciente e será utilizado pelos profissionais de saúde do HU que atuam na linha frente no combate à Covid-19. Os insumos recebidos são suficientes para um mês.

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Para Gilberto Taboga, gerente administrativo do HU, a doação é muito importante para o atendimento no Hospital. "Por conta da pandemia, temos enfrentado alguns problemas para a compra desses materiais, já que os fornecedores não estão conseguindo entregar a quantidade necessária, no tempo adequado. A doação deste material é muito importante para garantir o atendimento de qualidade e a segurança dos nossos funcionários", aponta.

Desde o início da pandemia, o Hospital já recebeu diversas doações de equipamentos, insumos e materiais voltados ao atendimento dos pacientes e segurança dos profissionais. A equipe do HU-UFSCar agradece o empenho da sociedade civil e de empresas no apoio fundamental à Instituição neste momento de combate à pandemia.

Interessados podem se inscrever no processo seletivo até o dia 19 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no processo seletivo para contratação de Consultor Sênior no projeto "Qualificação da atenção ofertada às pessoas idosas na atenção primária à saúde", do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Serão contratados imediatamente 10 profissionais. São duas vagas para cada uma das cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste, Sul). Outros 10 selecionados irão compor um cadastro reserva. Graduados em gerontologia podem participar.

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Os profissionais, que serão contratados em regime CLT para trabalhar 30 horas por semana, serão responsáveis por supervisionar sua equipe, elaborar um diagnóstico da região, coordenar e ministrar oficinas, além de desenvolver, dar suporte e acompanhar atividades de formação.

O processo seletivo é composto pela análise do currículo e entrevista. Serão avaliadas experiência, formação, versatilidade e proatividade. O salário mensal é de R$ 2.200, além de vale-alimentação de R$ 550. Os interessados devem enviar os documentos solicitados no edital para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 19 de maio.

O resultado final será divulgado no dia 11 de junho no site da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar, em www.fai.ufscar.br. O edital do processo seletivo pode ser conferido na íntegra nesse mesmo endereço.

Núcleo de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual lança livro sobre atividades que se configuram como espaço para discussões acadêmicas e lutas políticas

 

SÃO CARLOS/SP - "Eu não posso respirar." A frase dita por Eric Garner, em 2014, e George Floyd, em 2020, enquanto eram estrangulados até a morte por policiais brancos nos Estados Unidos, tornou-se o brado de protestos contra a brutalidade policial e o racismo no mundo todo. A violência, o preconceito e a discriminação, no entanto, impedem outros corpos, além dos negros, de respirar - literal e simbolicamente, como evidenciam as pesquisas realizadas há mais de 10 anos no Núcleo de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual (NEGDS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), situado no Campus Sorocaba da Instituição.

No marco do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, celebrado anualmente em 17 de maio, Viviane Melo de Mendonça, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So) da UFSCar e coordenadora do NEGDS, conta que, atualmente, o Núcleo desenvolve projeto de pesquisa que objetiva compreender justamente como a respiração pode se constituir como um tema de estudo para as Ciências Humanas e Sociais e, particularmente, para os estudos da condição humana, foco e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Condição Humana (PPGECH), que Mendonça também coordena.

"Em nossas análises, detectamos que a respiração - ou a falta dela, o sufocamento, a ideia do 'eu não posso respirar' - é afetada por vivências e se relaciona com questões sociais, raciais e políticas. Que corpo é esse que não pode respirar?", situa Mendonça, para abordar a abrangência da temática. "Há o movimento que ficou mais famoso mundialmente, o 'Black Lives Matter' ('Vidas Negras Importam'), que traz a ideia de que o fato de pessoas negras não poderem respirar é algo físico, que provoca morte física. Porém, ao entrarmos nas questões da homofobia, de transfobia e bifobia, essa mesma ideia está presente, no dia a dia, há muito tempo", analisa.

O projeto, intitulado "Quais corpos podem respirar? Estudos de gênero, diferenças e sexualidades", é uma pesquisa teórica, respaldada principalmente nas teorias feministas identificadas com as perspectivas decolonial e (neo)materialistas. A primeira, decolonial, traz o conceito de emancipação de povos subalternizados pelo reconhecimento de suas culturas, política e ideologia próprias. Já as perspectivas (neo)materialistas trazem o olhar para a questão do corpo situado em determinado espaço no mundo, e como a localização desse corpo traz afetos e efeitos físicos.

A pesquisadora explica que trabalha com a perspectiva de que não há separação entre corpo, mente, natureza e cultura; o corpo é situado e interage produzindo efeitos ou afetações materiais. "Em uma metáfora, convivemos atualmente com um sufocamento que envolve os âmbitos social, econômico e político, mas que também faz um paralelo com o corpo físico. Para esse estudo, trazemos a indissociabilidade de categorias como gênero, raça/etnia, classe, idade, sexualidade e regionalidade - ou seja, elementos que constituem a condição humana e que fazem toda a diferença ao definir, na atual sociedade, quais corpos podem ou não respirar."

As pesquisas realizadas pelo grupo constatam que alguns corpos não podem viver na sociedade simplesmente por serem quem são, pelo modo como são: pelo jeito de andar, falar, pela roupa que vestem, por seus desejos sexuais ou por quem amam. "Vidas são interrompidas por romperem com uma heteronormatividade, que impõe que a pessoa tem de ser heterossexual, cis (adequada ao gênero designado ao nascer), baseada numa suposta natureza. Essa heteronormatividade mata corpos, impede que eles respirem ou vivam, sufocando-os e provocando sofrimento psíquico e físico", afirma a pesquisadora.

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NEGDS

Esta e outras pesquisas realizadas no NEGDS desde 2011 objetivam produzir e divulgar conhecimentos nas áreas de gênero, estudos feministas e das sexualidades a partir da premissa de que esses estudos se constituem como prática acadêmica política, transformadora e necessariamente interdisciplinar.
Mendonça afirma que o conhecimento é ferramenta essencial para lutar por direitos e combater atitudes e sentimentos discriminatórios e preconceituosos. "Autoras como Gloria Anzaldúa e Bell Hooks nos trazem inspiração a esses estudos. Hooks diz: 'cheguei à teoria porque estava machucada'. Essa frase guia a perspectiva na qual trabalhamos no NEGDS, de estudar conceitos para entender as nossas dores, conhecer as das outras pessoas, nos situarmos no mundo e termos a consciência de que aprofundar esse conhecimento é um ato político e de resistência", defende a docente.

As pesquisas, no entanto, não são subjetivistas. "Elas existem para transcendermos e para pensarmos na possibilidade de usar o conhecimento como transformador do mundo em um lugar mais digno e livre, onde não só a comunidade LGBTQIA+, mas também as mulheres e as pessoas negras possam, portanto, respirar."

A atuação do NEGDS, além do ensino e da pesquisa, é forte na extensão universitária, por meio de parcerias na comunidade da cidade de Sorocaba, com a realização de debates e reflexões que surgem com base nas demandas da própria comunidade. "Não dá para restringir o conhecimento ao ambiente universitário. A proposta é circulá-lo, também, em espaços abertos pela cidade", conta, relatando que os eventos têm a participação não só de pesquisadores e estudantes, mas também de militantes e demais pessoas interessadas na temática.

É o caso do Nós Diversos (https://www.facebook.com/nosdiversos), projeto existente há cinco anos, em uma parceria com a Associação Transgêneros de Sorocaba (ATS), o Sesc Sorocaba, o Coletivo Mandala e estudantes de diversos cursos da UFSCar. A iniciativa fomenta, mensalmente, discussões relacionadas aos estudos de gêneros e sexualidades.

"Ele passou a ser um ponto de encontro, principalmente de jovens LGBTQIA+, trazendo a eles um lugar de fala e de expressão, no qual podem ouvir, se encontrar e encontrar resistência diante do momento conservador que estamos vivendo", reforça Mendonça. Na pandemia, as discussões seguem acontecendo virtualmente.

E-book

Com o intuito de celebrar seus 10 anos de existência, o NEGDS lançou, no dia 14 de maio, no X Congresso Internacional de Diversidade Sexual, Étnico-racial e de Gênero (http://congressoabeh.com.br), o e-book "Estudos de gênero, diferenças e sexualidades", pela Editora Navegando, que traz um compilado das pesquisas, ensaios e memórias do grupo desde 2011.

Organizada por Mendonça e por Kelen Leite, também docente do DCHE-So, a obra se divide em duas partes - "Memórias, afetos e pesquisas realizadas" e "Ensaios, reflexões, afetos e utopias..." - e trata da potência das diferenças, dos afetos e das memórias nos discursos de gênero e sexualidades.
A publicação pode ser baixada gratuitamente em https://www.editoranavegando.com/livro-estudos-de-genero.

Pesquisa da UFSCar estuda a temática e convida voluntários de todo o País para avaliações e intervenções gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - Estudos recentes mostram que a dor lombar crônica (DLC) é experimentada por 70 a 80% dos adultos em algum momento da vida, sendo que cerca de 23,5% da população mundial apresenta esse tipo de dor. No Brasil, estatísticas revelam uma variação entre 4,2% e 25% dos indivíduos com o problema, mas a falta de estudos epidemiológicos não permite aferir valores que reflitam o real impacto dessa dor entre a população. Nesse cenário, uma pesquisa realizada no Laboratório do Estudo da Dor e Funcionalidade no Envelhecimento (Ladorfe), do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), aborda a dor lombar crônica inespecífica (DLCI) em idosos utilizando, também, abordagens do pilates e da Educação em Neurociência da Dor (END).
O trabalho é realizado pela graduanda em Gerontologia da UFSCar Maria Júlia da Cruz Souza, sob orientação de Karina Gramani Say, docente do DGero e coordenadora do Ladorfe, e tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A pesquisa vai avaliar a influência da END, associada ao método pilates, no entendimento, na intensidade e no enfrentamento da DLCI em pacientes idosos, com uso ou não de abordagens educativas.   

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Dor lombar
A DLC ocorre na região lombar inferior e pode irradiar para as pernas, com duração maior do que três meses. É considerada inespecífica quando a causa da dor não está relacionada à alteração estrutural, lesão óssea ou articular, escoliose ou lordose acentuada. De acordo com Karina Say, ter dor lombar na velhice faz com que muitos idosos tenham dificuldade em realizar as Atividades Básicas de Vida diária com o seu autocuidado como vestir-se, tomar banho, e Instrumentais de Vida Diária como fazer compras, ir ao supermercado.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) aponta que esse tipo de dor pode aumentar o declínio da capacidade funcional, diminuindo o desempenho da realização das atividades e aumentando a dependência dos idosos. "Além de afetar os domínios físicos da saúde, tem impacto também nos domínios psicológicos e sociais sendo fator de risco para ansiedade, depressão e isolamento social", complementa a docente da UFSCar. 

Educação em Dor e Pilates
A Educação em Neurociência da Dor (END) consiste, em linhas gerais, em ensinar o paciente a compreender o processo fisiológico da dor e encará-la como um mecanismo de sobrevivência cujo propósito é proteger o corpo. Além disso, implica mostrar que a dor também está no cérebro e não é apenas uma sensação física. Em relação ao pilates, a orientadora do estudo relata que "já há evidência na literatura que o repouso não beneficia quem tem dor crônica e que o melhor tratamento para a dor lombar é o exercício físico, é se manter ativo e, entre eles, o pilates tem ótimos resultados no controle da dor e na recuperação da função da coluna, pois atua no movimento corporal, flexibilidade, força muscular e postura", considera Say. 
No entanto, a docente aponta que apenas focar na parte física não será suficiente para controlar a dor, por isso o tratamento baseia-se em identificar os fatores específicos do paciente em relação à sua dor e utilizar as informações coletadas a fim de proporcionar mudanças em seus pensamentos e crenças. "É nesse sentido que a Educação em Neurociência da Dor torna-se uma parte fundamental no tratamento dos indivíduos com dor crônica. Os melhores tratamentos hoje são de END e exercícios para pessoas com dor lombar", garante Karina Say. 

Voluntários
Estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, entre 60 e 75 anos de idades, de qualquer região do País, com dor lombar crônica há pelo menos seis meses. O projeto contemplará os participantes com avaliações iniciais e finais, três sessões de Educação em Neurociências da Dor, 12 sessões de pilates e, também, o uso de uma cartilha e de um aplicativo para orientações. Em virtude da pandemia, todas as atividades serão realizadas de forma online e os voluntários precisam ter acesso à Internet.
As atividades começaram neste mês de maio, mas os interessados ainda podem se inscrever no projeto por meio do preenchimento deste formulário (https://bit.ly/3y2hUr0), que leva cerca de 15 minutos. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 26350719.0.0000.5504).

Atividades são gratuitas e voltadas para profissionais, pesquisadores e estudantes da área da Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Nos meses de maio, junho e julho, a unidade de e-Saúde da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/ERbserh) promove eventos online semanais com o tema central "Aprendizagem e novos desafios após um ano de Covid-19". As lives serão transmitidas ao vivo, pelo Youtube, e são abertas ao público, especialmente para profissionais, pesquisadores, estudantes e docentes da área da Saúde. As atividades são gratuitas, não há necessidade de inscrição e começam no dia 21 de maio.   
No total, serão seis encontros com assuntos relacionados à temática central apresentados por profissionais do HU-UFSCar, docentes e pesquisadores da Universidade. No formato de mesa-redonda e com espaço para perguntas dos participantes, as lives serão mediadas de forma a garantir as perspectivas multiprofissionais e interdisciplinares dos temas abordados. Será um momento importante para compartilhamento de conhecimentos entre envolvidos no cuidado das pessoas com Covid-19.   
O primeiro evento será no dia 21 de maio com o tema "Avanços no cuidado em terapia intensiva do paciente com Covid-19". A abertura ocorrerá às 15h30, com o professor Thiago Russo, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e gerente de ensino e pesquisa do HU. A primeira palestra será ministrada por Guilherme Casale, da Clínica Médica do Hospital, seguida por uma mesa-redonda que abordará a atuação multiprofissional e interdisciplinar frente à doença, com a participação de vários profissionais do HU: Daniela Olenscki, chefe da Unidade de Reabilitação; Fabiano Matos de Souza, fisioterapeuta da Terapia Intensiva; Elaine Gomes da Silva, nutricionista; e Rita Cassia Ismail, chefe da Unidade de Apoio a Gestão da Enfermagem. Participam da atividade também Carla Scaranello Domingues, fonoaudióloga; Lara Rosa Cobucci, psicóloga da área hospitalar; e Helen da Silva, do Serviço Social.   
O encerramento do encontro está previsto para as 17h com espaço para debates e perguntas.       


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Outros temas
O cronograma das lives terá mais cinco encontros: "Saúde Materno-Infantil", no dia 11/6; "Comprometimentos Cardiovasculares, Renais e Neurológicos", no dia 18/6; "Cuidado Integral Pós-Covid-19", em 25/06; "Saúde Mental", em 2/7; e "Vacinas e desafios para o futuro", no dia 16/7.   
As atividades serão sempre às sextas-feiras, à tarde, com transmissão pelo canal do HU no Youtube (encurtador.com.br/aJMTW). Os eventos também ficarão disponíveis no canal para acesso posterior.

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