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Radio Sanca Web TV - Quarta, 10 Dezembro 2025

SÃO CARLOS/SP - A intensificação do patrulhamento realizada pela Guarda Municipal dentro da Operação Natal Seguro levou à detenção de duas mulheres suspeitas de uma sequência de furtos no comércio central de São Carlos. O caso ocorreu na noite de quarta-feira, após comerciantes acionarem a corporação diante do aumento de ocorrências nas últimas semanas.

Segundo a GM, a denúncia partiu de um lojista que reconheceu as suspeitas através de imagens compartilhadas entre os comerciantes. As duas já haviam sido alvo de reclamações anteriores por praticar furtos em datas distintas e eram conhecidas pela guarda Rita, que integra a patrulha da viatura 675.

Equipes iniciaram rondas e localizaram a dupla na Rua Germano Costa, com apoio do Grupo de Apoio Motorizado. Na abordagem, foram encontradas mercadorias de várias lojas escondidas em bolsas e sacolas. Assim que informados, comerciantes se dirigiram ao ponto da ocorrência e identificaram os produtos como sendo de seus estabelecimentos.

Uma chave de veículo também estava em posse das suspeitas. A GM localizou o carro estacionado nas proximidades e, dentro dele, havia mais objetos possivelmente frutos de furto. Todo o material foi apreendido.

As mulheres, de 45 e 50 anos, foram conduzidas à Central de Polícia Judiciária. Após análise da autoridade policial, o caso foi registrado como furto e ambas foram encaminhadas ao Centro de Triagem, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Publicado em Policial

SÃO CARLOS/SP - O novo edifício do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) foi oficialmente apresentado em São Carlos em uma cerimônia que reuniu autoridades, pesquisadores e representantes da Universidade de São Paulo, na segunda-feira (08/12). O vice-prefeito Roselei Françoso, que participou do evento representando o prefeito Netto Donato, destacou que a entrega da nova estrutura reforça a parceria entre a Prefeitura e a USP e consolida São Carlos como referência nacional em ciência, tecnologia e inovação.

A solenidade marcou a conclusão de um projeto que atravessou décadas e que agora se materializa em um prédio moderno, com quatro andares e 7,2 mil metros quadrados. O espaço abriga 54 laboratórios dedicados a pesquisas em óptica, fotônica, física atômica, biofotônica e nanoplasmônica, além de salas para docentes, estudantes e equipes técnicas. A Unidade Embrapii do IFSC também passa a funcionar no local, ampliando o potencial de desenvolvimento tecnológico em áreas aplicadas. No piso superior, um ambiente de integração reúne salas de seminários, espaços de convivência e o núcleo de difusão científica do Cepof.

Durante o evento, o professor Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador do Cepof, relembrou a longa trajetória que permitiu a construção do edifício, marcada por desafios administrativos e pela necessidade de adequações ao uso de recursos públicos. Ele ressaltou o apoio contínuo da Universidade e reconheceu o papel das gestões que contribuíram para que o projeto chegasse à etapa atual.

O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, afirmou que o novo prédio representa mais do que infraestrutura: simboliza a consolidação de uma área estratégica que a Universidade pretende transformar em referência nacional em tecnologias quânticas. Ele anunciou novos investimentos que serão lançados nos próximos dias, incluindo um supercomputador para inteligência artificial, uma fábrica de microprocessadores e uma ressonância dedicada a estudos em neurociência.

Representando o município, Roselei Françoso reforçou a importância da integração entre ciência, inovação e desenvolvimento regional. Segundo ele, “a inauguração é importante para São Carlos e para a inovação”, destacando que a cidade ganha força ao abrigar iniciativas que conectam pesquisa, startups e atividades colaborativas. Ele celebrou a inauguração do espaço, que nasce como um polo de inovação no interior, aproximando a comunidade acadêmica de empreendedores e do setor produtivo.

A cerimônia também contou com mensagens de lideranças científicas nacionais, que ressaltaram a relevância histórica do Cepof e a importância de infraestrutura de excelência para manter o Brasil competitivo no cenário internacional da fotônica.

Publicado em Política

SÃO CARLOS/SP - A imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) já está disponível na rede pública de saúde de São Carlos. A vacina VSR A e B (recombinante), incorporada ao calendário vacinal da gestante pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite nos primeiros meses de vida, por meio da transferência de anticorpos da mãe para o bebê durante a gestação.

A chegada do imunizante representa um avanço na proteção de gestantes e recém-nascidos contra uma das infecções respiratórias mais graves do período neonatal. O Ministério da Saúde garantirá o abastecimento necessário para a execução das estratégias locais de vacinação.

Responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos, o VSR é uma das principais causas de hospitalizações infantis. A imunização materna proporciona proteção imediata ao recém-nascido, reduzindo significativamente o risco de quadros graves.

Podem receber a vacina todas as gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, sem restrição de idade. A recomendação é de dose única a cada gestação. A meta é imunizar ao menos 80% das gestantes.

A disponibilização gratuita pelo SUS amplia o acesso ao imunizante, cujo custo na rede privada pode chegar a R$ 1,5 mil. A oferta pública foi viabilizada por um acordo entre o laboratório produtor e o Instituto Butantan, que permitirá ao país produzir a vacina nacionalmente.

“As equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e das Unidades de Saúde da Família (USFs) também farão a atualização da carteira vacinal das gestantes com DTPa, Influenza e Covid-19, já que a vacina contra bronquiolite pode ser aplicada simultaneamente”, explica Denise Martins Gomide, diretora de Vigilância em Saúde.

Eficácia
A eficácia da estratégia materna foi confirmada em estudos clínicos, como o Matisse, que apontou 81,8% de redução em casos graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR nos primeiros 90 dias de vida do bebê.

"Hoje damos um passo muito importante na proteção das gestantes e dos recém-nascidos de São Carlos. A chegada da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório ao nosso município representa mais do que a inclusão de um novo imunizante no calendário: representa o compromisso da nossa rede de saúde em oferecer cuidado integral desde o início da vida", afirma Leandro Pilha, secretário de Saúde.

A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do município, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento pessoal e comprovação do estado gestacional, como cartão da gestante, cartão de pré-natal, exames, relatório médico ou encaminhamento de profissional de saúde.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Edson Ferraz protocolou um requerimento solicitando que a Prefeitura de São Carlos realize estudos de mobilidade urbana para melhorar o acesso à região do Varjão e aos condomínios de chácaras Tutoya do Vale e Quinta da Felicidade, localizados no entorno da SP-318. Atualmente, os moradores que saem desses bairros utilizam o Anel Viário, no Buritis, sendo obrigados a acessar diretamente a rodovia, o que representa risco constante devido ao tráfego intenso.

Durante a sessão ordinária, Ferraz alertou que a falta de alternativas seguras torna o deslocamento diário ainda mais perigoso. “As famílias que vivem nessa região precisam disputar espaço com veículos pesados e em alta velocidade. É uma situação que exige intervenção urgente do poder público”, afirmou.

A proposta apresentada busca a criação de uma ligação interna pela Avenida Almir Villas Boas, conectando diretamente à Avenida Sebastião Ramos, possibilitando que os moradores acessem os condomínios sem entrar na rodovia. O estudo também inclui a análise da implantação de uma rotatória de integração, medida que organizaria o fluxo e ampliaria a segurança na mobilidade local. A área do piscinão, localizada ao lado do traçado sugerido, reforça a necessidade de planejamento urbano adequado para toda a região.

Moradores apresentaram um desenho que demonstra a viabilidade da solução e ajuda a visualizar o novo percurso proposto. Ao receber a sugestão, Edson Ferraz formalizou o pedido para que as secretarias competentes avaliem a viabilidade técnica, urbanística e orçamentária da intervenção.

“O objetivo é claro: garantir uma alternativa segura, moderna e eficiente para quem vive ali. Mobilidade urbana é qualidade de vida, e estamos trabalhando para que essa melhoria avance com responsabilidade”, destacou o parlamentar.

Publicado em Política

SÃO CARLOS/SP - A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, anuncia com grande entusiasmo que o “Rumo ao Natal” entrou na segunda semana do trajeto. A jornada segue conforme o planejado, e o trem tem proporcionado momentos únicos em cada cidade por onde ele passa.

O projeto é uma realização da Rumo e do Ministério da Cultura – Governo do Brasil – Do lado do povo brasileiro - por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) – e com a parceria da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).

Nos próximos dias, a rota do trem iluminado continuará intensa. O trem está prestes a atravessar importantes municípios do interior paulista, levando a experiência ferroviária a novas comunidades. No dia 11 de dezembdo, ou seja, nesta quinta-feira, o trem passa saí de Araraquara às 18h30, passa por Tutóia, Ibaté e encerra em São Carlos. 

Este ano, o espetáculo nos trilhos será conduzido por duas locomotivas modelo C30-7A, da General Electric Transportation, que foram totalmente decoradas para conduzir o Papai Noel e proporcionar momentos de alegria para crianças e adultos.

Além da passagem do trem iluminado, algumas cidades também contarão com shows do saxofonista Derico, conhecido nacionalmente por integrar a banda do Programa do Jô. Toda a programação pode ser conferida no https://bit.ly/nataldarumo

“O Rumo ao Natal é resultado de um intenso trabalho de colaboração entre a Rumo, prefeituras, mobilizadores culturais e outros agentes que se dedicam a preservar a cultura e a memória ferroviária. Além disso, o evento é uma oportunidade para conscientizar e estreitar laços com as comunidades que convivem com a nossa ferrovia”, destaca Tatiana Montório, coordenadora do Instituto Rumo.

Publicado em Outras Notícias

SÃO CARLOS/SP - São Carlos receberá em janeiro de 2026 o curso gratuito de Porteiro e Controlador de Acesso com Inclusão Digital, voltado exclusivamente para pessoas com 60 anos ou mais, dentro do programa Qualifica SP – Trampolim 60+, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. 

As aulas presenciais têm início previsto para o dia 19 de janeiro e as inscrições podem ser feitas até 11 de janeiro de 2026 pelo portal oficial do programa (trampolim.sp.gov.br). O curso oferece aulas práticas com certificação e prepara o estudante para monitorar e orientar a entrada e saída de pessoas e veículos em condomínios residenciais, comerciais e em eventos, abordando temas como ética e postura profissional, técnicas de observação e comunicação, uso de equipamentos e sistemas de segurança, condutas ilegais e formas de prevenção, além de inclusão digital com ferramentas de informática, netiqueta e recursos operacionais digitais.

A iniciativa busca ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho para a população idosa, promovendo atualização, autonomia e valorização profissional. Outras informações sobre o curso podem ser obtidas na Casa do Trabalhador, que fica na Avenida São Carlos, 1800.

Publicado em Outras Notícias

SÃO PAULO/SP - Regiões com projetos de conservação com longo prazo de atuação aumentam em até 20% a consciência ambiental das pessoas. É o que revela estudo inédito elaborado pelo Programa Maré de Ciência, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Rede Biomar, que reúne cinco principais projetos de conservação marinha (Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Meros do Brasil).

O estudo foi realizado em maio deste ano junto a 1.803 pessoas, sendo 1.501 conhecedoras de, pelo menos, um dos cinco projetos da Rede Biomar e um grupo de controle, formado por 302 pessoas não conhecedoras de nenhuma das atividades da rede. Os entrevistados são residentes em municípios costeiros e foram selecionados de forma aleatória.

Os dados apurados indicam que os projetos de longa duração com, pelo menos, duas décadas de atuação, elevam a percepção das pessoas sobre sua conexão com o oceano em mais de 10%, atingindo 20% em alguns casos. Os resultados reforçam que investimentos contínuos em educação ambiental e sensibilização comunitária têm efeito direto e duradouro no comportamento social e ambiental dos indivíduos.

Impacto

Outros números indicam que a percepção de como o oceano impacta a vida das pessoas é 11% maior entre os que conhecem projetos da Rede Biomar; 88% das pessoas que conhecem os projetos afirmam buscar informações sobre o oceano, número 23% maior do que o grupo sem contato com as iniciativas; 87% dos entrevistados disseram se sentir motivados a contribuir com a conservação, enquanto no grupo controle foram apenas 13%.

Além disso, 82% dos consultados mostraram-se dispostos a mudar hábitos pelo bem do oceano, sendo que 47% se declaram extremamente dispostos, o que significa quase o dobro do grupo controle. Mais de 90% dos entrevistados ligados à Rede Biomar afirmam  estar dispostos a agir como agentes de mudança ou de divulgação dos projetos de conservação marinha, 12% acima do grupo controle.

Planejamento estratégico

A pesquisa faz parte do planejamento estratégico da Rede Biomar para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), que se estenderá até 2030.

“Um dos eixos desse planejamento é a conscientização, ou seja, promover o aumento da conscientização das pessoas sobre a importância da conservação marinha e como a gente pode mudar o comportamento das pessoas nesse sentido”, disse à Agência Brasil a fundadora do Projeto Albatroz, integrante da Rede Biomar, Tatiana Neves.

Para apurar se o planejamento estava sendo eficaz, a Rede Biomar fez parceria com o Programa Maré de Ciência, visando entender o impacto das ações sobre o público. “Ela foi uma pesquisa bastante pioneira”, disse Tatiana.

Acrescentou que “para a gente [o levantamento] foi muito importante porque não só nos mostra como estamos impactando, como também nos orienta sobre as estratégias que devemos adotar para aprimorar as nossas ações para alcançar esse objetivo. Então, para nós foi um divisor de águas”. 

Rio de Janeiro (RJ), 08/12/2025 –  Consciência ambiental aumenta em regiões com projetos atuantes de longa duração.
Foto: Projeto Albatroz/Divulgação

Pesquisa indica a necessidade de redução do consumo de plástico descartável - Foto: Projeto Albatroz/Divulgação

Mobilização

Segundo Tatiana, a pesquisa deixa claro que a esmagadora maioria das pessoas que conhecem os projetos da Rede “se informa, se interessa, vai buscar. E isso, para a gente, é muito importante porque reflete em uma mobilização de pessoas que querem contribuir de alguma forma na conservação.

“Os dados são bastante animadores e mostram que a maioria das pessoas conhece a importância do oceano e demonstra preocupação sobre os impactos da atividade humana nos mares. Significa que a nossa mensagem está dando certo, que está chegando ao público”, enfatiza.

Ronaldo Christofoletti, coordenador do Programa Maré da Ciência, da Unifesp, entende que o resultado da sondagem mostra a importância da educação de longo prazo. “A educação é um processo que demora tempo. Ela não acontece da noite para o dia. Então, quando você tem uma rede com projetos que estão no território há mais de 20 anos, alguns há mais de 30 anos atuantes, as pessoas nessas regiões estão já apresentando uma melhoria no seu conhecimento”, argumenta.

Desafios

A fundadora do Projeto Albatroz indicou que o desafio que se descortina agora é converter essa preocupação em engajamento prático, pensando em como essa pesquisa pode auxiliar como uma estratégia futura. Tatiana avalia que essa será uma segunda etapa. O estudo efetuado com o Programa Maré de Ciência foi a primeira ação. Serão feitos outros levantamentos ainda no meio do caminho e ao final da década do oceano, em 2030.

Mas com os resultados dessa primeira pesquisa, as ações da Rede Biomar serão dirigidas para ajudar as pessoas a trabalhar em atividades que revertam na conservação do oceano.

“Para mim, ficou bastante claro que ainda falta clareza para as pessoas sobre o que fazer. Elas querem fazer alguma coisa mas, muitas vezes, o engajamento é baixo. Elas não sabem quais ações realmente são eficazes ou possíveis no seu cotidiano”, explicou Tatiana.

Exemplos de ações positivas são reduzir o consumo de plástico descartável, procurar produtos mais sustentáveis, participar de mutirões de limpeza ou mutirões que revertem em uma ação coletiva em prol do meio ambiente. “Para mim, a pesquisa refletiu isso e o Projeto Albatroz agora começa a buscar formas de indicar o caminho para as pessoas”, disse Tatiana.

Adaptações

Ronaldo Christofoletti sugere que as estratégias têm que ser adaptadas aos diferentes segmentos da população que não têm conhecimento, não têm instrução. Ou seja, tem que haver uma adaptação a todas as populações, sejam adaptações em termos de idade, do linguajar, do conteúdo, regionais.

“A gente precisa que esse conhecimento tenha significado no dia a dia dessas pessoas e que seja acessível para elas. Então, tem que realmente mapear todos os grupos, inclusive os que têm menos conhecimento ou nenhum conhecimento sobre o tema. É um processo em que a gente fala de baixo para cima e não de cima para baixo”, avalia.

Ele esclarece que esse é um processo de conscientização  construído com aquelas pessoas ou aquela comunidade, para entenderem “qual é a realidade em que vivem, o que eles sabem, o que eles podem contribuir, quais são as dúvidas e, aí, a gente vai aos poucos ampliando a conversa sobre o tema”.

Atitudes

Tatiana Neves assegura que o que dificulta as pessoas na tomada de atitudes em prol da conservação ambiental é que, muitas vezes, elas têm um certo distanciamento da responsabilidade individual, acreditando que cabe ao governo resolver.

Acentua que “isso acaba criando uma sensação de impotência e de falta de ligação com o problema”. Ela acredita que grandes empresas e governos devem se engajar na luta pela conscientização das populações e investir nesse processo”.

Ressaltou que a pesquisa mostra a importância do investimento a longo prazo em educação ambiental. “Isso para mim é chave”, esclarece. Ela defendeu que os patrocínios devem ser de longo prazo, assim como faz a Petrobras com a Rede Biomar, para que haja, de fato, uma modificação de visão, de comportamento, de entendimento do público sobre a importância da conservação do oceano e como as pessoas podem se engajar nesse esforço.

Currículo Azul

Para Ronaldo Christofoletti, o estudo veio sacramentar a importância de se investir, valorizar, reconhecer o papel da educação no país e de se pensar o comportamento de cada pessoa, inclusive em um ano eleitoral, “para a gente cobrar [no sentido de] que os nossos políticos apresentem respostas para a mudança do clima. Esse é um dever de cada cidadão e cada votante. Mas também a gente quer saber da conservação das espécies”.

Por isso, Christofoletti aponta que há uma série de ações que passam do nível de indivíduos, de comunidade, até chegar a governos que são importantes.

Políticas públicas são essenciais, segundo ele, para essa conscientização da população. “A gente precisa de políticas não só para o ambiente, mas para o que a gente chama de cultura oceânica, que é como as pessoas entendem a sua relação com o meio ambiente, no caso, com o oceano”.

Ele referiu-se ao Currículo Azul, política pública que o Brasil está desenvolvendo, e que vem a ser a Educação Oceânica integrada ao currículo escolar brasileiro. Trata-se de uma política pioneira que ensina sobre a importância dos oceanos para a formação de cidadãos e profissionais mais conscientes sobre sustentabilidade e clima e será aplicada em todas as redes de ensino.

“Eu digo o meio ambiente como um todo porque, apesar de a gente chamar cultura oceânica, tendo em conta que 70% do planeta são água, oceano, os ambientes terrestres, como a Amazônia, Caatinga, o Cerrado, o Pantanal, [eles] têm uma relação direta com o oceano também. Então, quando a gente fala do oceano, a gente está falando de toda a natureza, de todos os biomas. E o Currículo Azul faz isso, inclusive com esse olhar da mudança do clima”.

Fortalecimento de políticas

Christofoletti disse, ainda, que fortalecer políticas públicas como esse projeto e os da Rede Biomar, patrocinados pela Petrobras, é essencial em todos os níveis municipal, estadual e federal, objetivando maior engajamento da população.

Na análise do coordenador do Maré de Ciência, há várias etapas nesse processo. Uma é o conhecimento, mas ele requer que se olhe também as emoções, para que essas levem a atitudes, ao engajamento.

“É preciso, essencialmente, que todo mundo mude o comportamento em relação ao meio ambiente e à conservação marinha. Aí a gente começa a ter a transformação necessária dos indivíduos”, opina.

Ele acredita que isso deveria ser inserido nas escolas desde os anos iniciais, inclusive a partir do maternal. “Em todas as idades, em todos os níveis. Do ensino infantil, fundamental um e dois, técnico, médio, superior inclusive”.

Rede Biomar

Criada em 2007, a Rede Biomar atua de forma integrada na pesquisa científica, conservação da biodiversidade e educação ambiental ao longo do litoral brasileiro. Com foco em espécies-chave e ecossistemas estratégicos, os projetos da rede combinam ações científicas, comunitárias e educativas, mostrando que a longevidade e a continuidade são diferenciais fundamentais para fortalecer a consciência ambiental e formar novas gerações de cidadãos oceânicos.

O Programa Maré de Ciência, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é uma iniciativa de referência nacional e internacional dedicada à popularização da ciência, educação oceânica e sustentabilidade. Criado em 2012, o programa desenvolve ações de pesquisa, comunicação e engajamento social que aproximam a sociedade do oceano e da ciência, promovendo uma cultura de responsabilidade ambiental e cidadania oceânica.

O programa conecta escolas, comunidades, universidades, gestores públicos e o setor produtivo para coproduzir conhecimento e fortalecer políticas públicas voltadas à conservação marinha e à resiliência climática.

 

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Publicado em Natureza

SÃO CARLOS/SP - O mês de novembro encerrou com 899 notificações e 188 casos confirmados de COVID-19 em São Carlos, segundo dados divulgados pelo Departamento de Vigilância em Saúde. O aumento segue a tendência observada desde setembro, quando os números começaram a subir novamente.

Além do crescimento no número de contaminados, o município registrou em novembro o quarto óbito por COVID-19 em 2025, envolvendo um idoso de 86 anos, que possuía comorbidades.

O comportamento da doença em 2025 tem sido marcado por altos e baixos. Depois de iniciar o ano com números elevados — 494 casos em janeiro, 571 em fevereiro e 121 em março —, o cenário passou por uma forte redução entre abril e julho, quando os casos chegaram a apenas 13 registros. A partir de agosto, porém, o vírus voltou a circular com maior intensidade.

Quando comparado a 2024, o município apresenta diferenças importantes: no ano passado, foram contabilizados 5.959 casos positivos e 18 mortes, número significativamente maior de óbitos em relação a 2025, embora com menos registros gerais.

A Vigilância Epidemiológica reforça que a circulação do vírus segue ativa e orienta a população a manter cuidados básicos, buscar vacinação atualizada e procurar atendimento médico em caso de sintomas prolongados ou agravamento do quadro respiratório.

SÃO PAULO/SP - Nove em cada dez professores e professoras da educação básica e superior do ensino público e privado de todo o país já foram perseguidos diretamente ou presenciaram perseguições e censura contra profissionais da educação.

O dado consta da pesquisa inédita A violência contra educadoras/es como ameaça à educação democrática, realizada pelo Observatório Nacional da Violência Contra Educadoras/es (ONVE), da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

Participaram do levantamento 3.012 profissionais da educação básica e superior do ensino público e privado de todo o país.

O coordenador da pesquisa, professor Fernando Penna, da UFF, explicou à Agência Brasil que o trabalho teve como foco principal violências ligadas à limitação da liberdade de ensinar, tentativa de censura, perseguição política, embora tenha envolvido também a possibilidade de o professor registrar caso de violência física, embora esse não fosse o foco do relatório.

De acordo com Penna, o objetivo do trabalho foi identificar violências no sentido de impedir o educador de ensinar uma temática, de usar um material, ou seja, perseguição política.

“É mais uma censura de instituições em relação aos professores. E não são só instituições. Entre os agentes da censura, estão tanto pessoas dentro da escola, quanto de fora, figuras públicas”, informou.

Censura

Segundo o professor, um primeiro “dado preocupante” constatou que a censura se tornou um fenômeno disseminado por todo o território brasileiro e em todos os níveis e etapas da educação, englobando não só o professor, em sala de aula, mas todos que trabalham com educação.

A pesquisa mostrou um percentual alto de professores vítimas diretas da violência. Na educação básica, o índice registrou 61%, e 55% na superior. “Na educação superior, foi 55%, um pouquinho menor, mas, ainda assim, está acima de 50%”, destacou Penna.

Entre os educadores diretamente censurados, o levantamento constatou que 58% relataram ter sofrido tentativas de intimidação; 41% questionamentos agressivos sobre seus métodos de trabalho; e 35% enfrentaram proibições explícitas de conteúdo.

Os educadores também relataram casos de demissões (6%), suspensões (2%), mudança forçada do local de trabalho (12%), remoção do cargo ou função (11%), agressões verbais e xingamentos (25%), e agressões físicas (10%).

Temáticas

Fernando Penna analisou que os dados mostraram ainda que a violência e a censura já estão enraizadas no Brasil, nas instituições de educação básica e superior. “Isso é preocupante porque a gente está falando aqui de temáticas obrigatórias”.

Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza audiência pública interativa para debater o programa Escola sem Partido. Entre os convidados, a subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat Pereira; professores da Unicamp e da UFF; e as presidentes da UNE e Ubes.

Em pronunciamento, professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fernando de Araújo Penna.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Coordenador da pesquisa, professor Fernando Penna, da UFF, explicou à Agência Brasil que o trabalho teve como foco principal violências ligadas à limitação da liberdade de ensinar, tentativa de censura, perseguição política Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado - Edilson Rodrigues/Agência Senado

Ele citou, como exemplo, o caso de uma professora do interior do estado do Rio de Janeiro, cujo um colega, durante a pandemia da Covid 19, pegou um material do Ministério da Saúde, com orientações sobre medidas sanitárias e a importância da vacinação, mas foi impedido sob argumento de “doutrinação”.

“E quando ele foi entregar isso à diretora da escola, ela disse para ele que na escola não ia ter doutrinação de vacina”.

A pesquisa identificou ainda professores proibidos de tratar, na sala de aula, temas como o da violência sexual, em que alerta o aluno sobre o fato desse tipo de violência ocorrer dentro de casa.

“E é depois de algumas aulas na escola sobre orientação sexual, gênero, sexualidade, que esse jovem que tem uma violência naturalizada acontecendo no espaço privado denuncia o autor disso”, explicou Pena, ao ressaltar a importância de o tema ser tratado no ambiente escolar. “Mas essa temática, que é a discussão dos temas envolvendo gênero e sexualidade, é que os professores mais indicaram como sendo o motivo da violência que eles sofreram”.

O professor disse ainda que o estudo deixa claro que essa violência não impacta só os educadores, mas a liberdade de ensinar e a liberdade de aprender. “Estudantes estão deixando de discutir temáticas vitais para a sua formação”, acrescentou.

Outro exemplo de tema óbvio, que é motivo de questionamentos de pais contra professores de ciência, é o da teoria da evolução. Alguns preferem que se discuta dentro da escola o criacionismo e não a teoria da evolução. “Então, professores que tentam fazer o trabalho de levar o conhecimento às crianças e adolescentes acabam sendo demitidos, transferidos”.

A proporção de professores que passaram diretamente por esse tipo de violência ficou em torno de 49% a 36%. A maior parte dos educadores disse que o episódio ocorreu quatro vezes ou mais.

Segundo o levantamento, os temas que motivaram o questionamento à prática do educador foram liderados por questões políticas (73%), seguidos por questões de gênero e sexualidade (53%), questões de religião (48%) e negacionismo científico (41%).

Polarização

A pesquisa pediu também que os educadores respondessem os anos que essa violência ocorreu, “porque uma das nossas hipóteses é que essa violência tem relação com a polarização política que nós vivemos. E quando eu falo polarização, eu estou dizendo extrema direita, extrema esquerda. É uma polarização assimétrica entre uma extrema direita e uma centro-esquerda, no máximo”.

“Os dados configuraram um gráfico que revela que a violência contra educadores sobe a partir de 2010 e tem um pico em 2016, em 2018 e em 2022, que são os anos do ‘impeachment’ e de duas eleições presidenciais”, destacou Penna, frisando que essa “tensão política que o país vive está, infelizmente, entrando nas escolas”.

Agentes da violência

Quando perguntados sobre quem foram os agentes da violência, os educadores citaram os próprios membros da comunidade interna da escola ou da universidade. Ou seja, a própria direção, coordenação, membros da família, estudantes. “Isso é muito grave porque traz um dado de pesquisa que mostra que essa violência pode ter partido de figuras públicas, de uma atenção política mais ampla, mas, infelizmente, ela já está dentro das comunidades educativas”.

A pesquisa identificou que são os próprios membros da comunidade educativa interna que estão levando essa violência para dentro da escola, liderados pelos profissionais da área pedagógica (57%), familiares dos estudantes (44%), estudantes (34%), os próprios professores (27%), profissional da administração da instituição (26%), funcionário da instituição (24%) ou da secretaria de educação (municipal ou esta- dual) ou reitoria, no caso das universidades (21%).

Perseguição

De acordo com o coordenador do estudo, esse quadro de perseguição e violência envolve tanto a política institucional, quanto a política partidária, mas também abre espaço para se pensar em dimensões políticas da vida comum. Então não é surpresa que o crescimento da violência que foi observado esteja mais vinculado ao dado político do momento. “Ele é um tema que realmente tenciona muito”.

A perseguição a educadores foi relatada como extremamente impactante para 33% dos educadores tanto na vida profissional como pessoal, e bastante impactante para 39% na profissão e também no lado pessoal. A consequência em muitos casos foi que grande parte dos professores que vivenciaram esses casos de violência acabaram deixando de ser educadores, o chamado apagão dos professores, confirmou Penna.

“Foi uma das ferramentas de manipulação política desse pânico moral usado pela extrema direita nos anos recentes”, afirmou.

Impacto

Fernando Penna salientou que os educadores nem precisam ter sido vítimas diretas da violência porque, quando ela acontece em uma escola ou universidade, “ela degrada o clima escolar”.

Quando perguntados sobre mudanças que esses eventos trouxeram para o seu cotidiano de trabalho, a maioria dos educadores afetados citou insegurança e desconforto. “O desconforto com o espaço de trabalho foi o terceiro maior impacto da censura citado pelos respondentes (53%). Isso levou 20% dos participantes a mudarem de local de trabalho por iniciativa própria.

“As pessoas estão com medo de discutir temas. Estão com medo de fazer o seu trabalho como elas foram formadas para fazer e de acordo com seus saberes da experiência. Aí você está falando que o dano para a sociedade é gigantesco. Porque, os professores estão com medo de discutir temas, alguns estão sendo prejudicados e não podem discutir temas, por exemplo, no caso do gênero”, afirmou Penna.

Vigiados

A pesquisa constatou que em torno de 45% dos professores entrevistados disseram se sentir constantemente vigiados. Fato que leva a censurar sobre o que falam na sala de aula. O coordenador do estudo disse ter encontrado professores que trabalham em escolas privadas e relatam já ter entendido que não podem abordar determinados assuntos sob risco de serem demitidos.

“Muitas vezes, esse educador precisa do emprego, mas pode estar sendo ameaçado ali no território onde ele vive”. Penna argumentou que é preciso reconhecer que esse é um problema da sociedade brasileira. “A gente está vivendo em uma sociedade na qual educadores têm medo de falar e de trabalhar de acordo com seu saber profissional”.

Ele indicou que todos os profissionais que trabalham com a produção de um conhecimento seguro, ou seja, que podem desmascarar mentiras, teorias da conspiração, ‘fake news’, são vítimas.

“Tanto que, em 2023, surgiu o Observatório Nacional da Violência Contra Educadoras/es, que é quem fez a pesquisa. Mas também surgiu o Observatório Nacional da Violência Contra Jornalistas, que são outra categoria que sofreu muito durante o governo Bolsonaro. Uma perseguição incrível”.

Regiões de destaque

O impacto que está ocorrendo nas comunidades educativas, que demonstram medo de discutir abertamente temas importantes para a formação dos estudantes foi mais identificado nas regiões Sudeste e Sul, onde foram registrados casos de professores que passaram por essas situações de violência mais diretamente.

O dado não surpreendeu o coordenador da pesquisa. “Tanto que um dos estados que teve mais respondentes no Sul do país foi Santa Catarina, onde a gente sabe de muitos casos de violência. É um estado onde a extrema direita impera”, afirmou.

A sondagem apurou que em todas as cinco regiões brasileiras 93% dos educadores tiveram contato com situações de censura, sendo que 59% passaram diretamente por essa situação, 19% souberam que aconteceu com alguém e 15% ouviram falar.

Proteção aos professores

Fernando Penna afirmou a necessidade de serem criadas ações para proteger os professores, sobretudo em anos de eleição presidencial, quando se sabe que a tendência é essa violência recrudescer, se tornar mais intensa.

A pesquisa, até agora, gerou um banco de dados que ainda tem muitos cruzamentos para serem feitos, manifestou o coordenador.

“A gente pode fazer análises de estados separadamente. A segunda etapa da pesquisa, que está em curso, e de entrevistas. Do total desses de professores que responderam, a gente vai escolher 20 pelo país para entrevistar”, anunciando que serão divulgados outros relatórios vinculados a essa pesquisa inicial.

No relatório completo que está sendo preparado, o Observatório sugere a criação de uma política nacional de enfrentamento à violência contra educadores, como resposta do poder público. Essa política já estaria sendo elaborada no âmbito do MEC. O Observatório tem ainda um acordo de cooperação técnica com o Ministério dos Direitos Humanos.

“A gente tem insistido muito que os educadores trabalhem na perspectiva da educação e direitos humanos, porque são justamente aqueles que mais sofrem violência. Então, a gente tem uma demanda de que os educadores sejam reconhecidos como defensores de direitos humanos e incluídos como uma categoria específica nas políticas do ministério. É uma ferramenta de denúncia de violação de direitos humanos”, concluiu Penna.

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Publicado em Educação

BRASÍLIA/DF - Uma portaria conjunta publicada pelo Ministério da Previdência Social e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) autoriza, em caráter excepcional e transitório, a ampliação do prazo máximo de duração do auxílio por incapacidade temporária concedido por meio do sistema Atestmed (sem perícia presencial).

De acordo com o texto, beneficiários que tiverem auxílios por incapacidade temporária concedidos por meio de análise documental, ainda que de forma não consecutiva, poderão se afastar por até 60 dias. A ampliação do prazo, segundo a portaria, vigora por um período de 120 dias, ou seja, até abril de 2026.

Entenda

Segurados do INSS que precisam solicitar o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) podem fazer o requerimento por meio de análise documental via Atestmed e ter o benefício concedido sem passar pela perícia médica. Mesmo segurados que já têm perícia presencial marcada podem fazer a solicitação.

Para solicitar o benefício apresentando apenas o atestado médico, o segurado deve acessar o site do INSS ou o aplicativo MeuINSS, já que é preciso anexar ao requerimento documentos médicos ou odontológicos que indiquem necessidade de afastamento das atividades habituais.

Solicitações de benefício por incapacidade realizadas pela Central 135 serão agendadas e poderão ser transformadas via sistema Atestmed, desde que o cidadão anexe a documentação necessária para a análise de forma remota.

Caso não seja possível conceder o benefício pela conformação dos documentos médicos ou odontológicos, será indicado ao cidadão que agende uma perícia presencial. O benefício, de acordo com o INSS, não será indeferido com base exclusivamente na análise documental.

 

 

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Publicado em Ciência & Saúde

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