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Inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - No atual contexto de Big Data, os dados se tornaram produtos preciosos nas jazidas de mineração algorítmica. Nesse contexto, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o curso "Análise de dados sociais utilizando linguagem de programação (Python e R)", que tem como objetivo democratizar o conhecimento das ferramentas Python e R, tornando essas linguagens de programação de alto nível passíveis de serem utilizadas por profissionais de Ciências Humanas e Sociais. 

O curso, oferecido na modalidade de Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe), é destinado prioritariamente a pesquisadores, ativistas, integrantes de entidades e movimentos sociais que trabalham com dados sociais, em especial dados abertos governamentais, para a elaboração de pesquisas, projetos e programas que contribuam para a formulação e avaliação de políticas públicas voltadas para a superação das desigualdades sociais e de diversas formas de preconceitos presentes na sociedade brasileira. Não é preciso ter qualquer noção de linguagem de programação para fazer o curso. 

A atividade será ministrada pela professora do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), da UFSCar, Sylvia Iasulaitis, responsável pela Aciepe. Entre os requisitos para participar estão: ter formação ou estar cursando graduação em qualquer área do conhecimento e dispor de computador com acesso à Internet. 

As inscrições devem ser feitas por meio do envio de documentação (currículo e carta de interesse) até o dia 30 de junho para o e-mail da docente responsável (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), com o campo do assunto "Seleção ACIEPE". As vagas são limitadas e haverá seleção dos candidatos; o resultado será divulgado no dia 15 de julho pelo e-mail de inscrição e nos sites da Coordenação do Curso de Ciências Sociais (www.cech.ufscar.br/cccso/cccso.htm) e do Departamento de Ciências Sociais (www.dcso.ufscar.br).

Mais informações, incluindo conteúdo programático, perfil da docente ministrante e documentos de inscrição, devem ser conferidas neste documento (https://bit.ly/2RtElFd).

Novo episódio da série está disponível em diferentes plataformas online

 

SOROCABA/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", da UFSCar-Sorocaba, promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música caipira e à viola, culinária, literatura, crenças e religiosidade, entre outros.
O novo capítulo da série, intitulado de "Com a Bandeira do Divino", aborda a Festa do Divino Espírito Santo. O conteúdo revela não só a origem da Festa, mas também a diversidade na forma de homenagear o Espírito Santo, conforme a localidade onde ela acontece. O episódio está disponível em diferentes plataformas online, acessíveis via https://linktr.ee/BamoProsea

Além das conversas do "Bamo Proseá?", o projeto também está produzindo a seção "Dedo de Prosa", em podcasts menores e divertidos. Saiba mais no Instagram (instagram.com/bamoprosea), Facebook (facebook.com/bamo.prosea.7), Spotify (https://spoti.fi/33Adold) e Google Podcasts (http://bit.ly/3uE0u2x).

A equipe do projeto é formada pela geógrafa Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar; pelo historiador Elton Bruno Ferreira, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSul); pelo geógrafo e professor Henrique Pazetti; pelo mestre em Geografia Paulo Lopes, técnico de laboratório do DGTH-So; e pela estudante Isabela Mustafá.

Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Pesquisa busca voluntárias de São Carlos para entrevistas sobre a temática

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho após licença-maternidade na perspectiva de mães trabalhadoras. Para isso, o estudo está convidando mães que retornaram ao trabalho há, no máximo, 12 meses para participarem de entrevista sobre o tema. A pesquisa é conduzida pela estudante Leticia Lima dos Santos, sob orientação de Vivian Aline Mininel, docente do DEnf, e tem financiamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic 2020-2021).

De acordo com Leticia Santos, a relevância social desse estudo pauta-se na compreensão da atuação das mulheres no mercado de trabalho após a licença-maternidade e dos impactos na saúde materno-infantil decorrentes desse afastamento. No Brasil, o tempo dessa licença varia de quatro a seis meses, mas, de acordo com a pesquisadora, a literatura mostra que esse tempo não é satisfatório. "O tempo se mostra insuficiente, em relação aos quatro meses, e mínimo, em relação aos seis meses, se partirmos do ponto de recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Em relação às perspectivas maternas, o tempo é curto para a quantidade de demandas da criança no período que o retorno ao trabalho ocorre, condicionando a sobrecarga de atividades dessas mulheres e impactando na decisão de retorno ao trabalho", pontua Santos.

Leticia dos Santos ressalta também que, apesar de o tempo ser mínimo dentro da perspectiva do cuidado infantil, essa licença não abrange as trabalhadoras informais e, dentre os trabalhadores desamparados pela Previdência Social (23,82 milhões de pessoas), 10,25 milhões eram mulheres em 2018, conforme dados do governo. A pesquisadora levantou que as mães trabalhadoras que não tiveram acesso à licença-maternidade relacionavam o retorno ao trabalho ao suporte para o cuidado dos seus filhos e, nesse sentido, uma parcela pretendia levar seus filhos ao trabalho. "O retorno ao trabalho está atrelado à insegurança com os cuidados com a criança nesta nova fase, que em grande parte era exclusivo da mãe e precisa ser transferido para a escolas, creches ou outros cuidadores, gerando sentimento de culpa", relata. Esse processo, além de gerar conflitos internos para as trabalhadoras, que antes estavam focadas no cuidado da criança, também traz à tona medos e inseguranças relacionadas à produtividade no trabalho e, assim, sua permanência na ocupação.

Nesse contexto, o estudo também tem como objetivo específico identificar as diferenças no processo de retorno ao trabalho entre mulheres que possuem direito à licença-maternidade protegida (via Previdência Social) e aquelas que não possuem. A pesquisadora aponta que o estudo avança ao contribuir com dados nacionais sobre o tema, auxiliando no delineamento dessa realidade e subsidiando novas pesquisas e possíveis avanços na situação atual da licença-maternidade. "Quanto à relevância científica, o estudo possibilitará a compreensão de um tema pouco explorado, especialmente no tocante ao processo de retorno ao trabalho em diferentes contextos, na perspectiva de quem o vivencia. A revisão prévia de literatura sobre retorno ao trabalho e licença-maternidade ou parenteral evidenciou poucos estudos que abordam a temática, especialmente na América Latina e no Brasil", complementa Santos.

Voluntárias

Para desenvolver o trabalho, estão sendo convidadas mulheres que voltaram ao trabalho após o nascimento dos filhos, há no máximo um ano, que tiveram acesso, ou não, ao benefício da licença-maternidade e que residam em São Carlos (SP). As voluntárias participarão de entrevista individual com duração de 40 minutos, em média, que será feita virtualmente. Interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de agosto deste ano pelo WhatsApp (11) 97411-7957. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39366620.3.0000.5504).

Formação ocorre em dois encontros online e é destinada a profissionais e demais interessados no tema

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Pesquisa da Criança e de Formação de Educadores da Infância (Cfei) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o 1º Módulo de formação introdutório "Conhecer a abordagem Pikler: aproximando das ideias pedagógicas". O curso é online e ocorre em dois encontros, nos dias 11 e 18 de junho, das 14 às 16h30, totalizando 5 horas de estudos síncronos (ao vivo). Os encontros não serão gravados. 

Este é o primeiro de três módulos de formação, que possuem inscrição e certificação separadas. O curso caracteriza-se como uma formação introdutória que possui aproximação com a abordagem Pikler. O público-alvo são profissionais, professores da educação da infância (especialmente de 0 a 3 anos), mães, pais, psicólogos, pediatras, profissionais que atuam ou estão em formação para atuar com bebês e crianças bem pequenas e demais interessados na abordagem. 

De acordo com os organizadores, a abordagem Pikler assume o pensamento da pediatra Emmi Pikler, trazendo contribuições educacionais para o campo da educação da primeira infância e, assim, colaborativas às práticas educativas e de cuidados com bebês em contextos de educação infantil. De natureza húngara, a abordagem assenta-se especialmente no desenvolvimento global de bebês e aborda princípios como vínculo, motricidade livre e autonomia na educação infantil, trazendo ainda contributos sobre as relações estabelecidas com os educadores ou professores que atuam na educação infantil.

Inscrições
As inscrições podem ser feitas no endereço https://abordagempikler.faiufscar.com/#/, onde constam mais informações, incluindo temas dos módulos futuros e investimento. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - Nesta segunda-feira, 31, das 19h30 às 21 horas, será realizada a webconferência "As funções do Conselho Escolar". O evento tem o objetivo de conhecer, esclarecer e refletir sobre as funções do Conselho escolar e integra um dos componentes pedagógicos do Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar, coordenado pelas professoras Maria Cecilia Luiz e Sandra Riscal, ambas do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 

Este é o primeiro de um total de quatro módulos, que acontecerão via webconferência até o mês de setembro e terão como palestrantes os autores do material pedagógico do Curso. Com isso, a proposta é a formação continuada para fortalecimento dos Conselhos Escolares. 

O Conselho Escolar (CE) é o espaço em que todos os envolvidos com a escola (familiares, alunos, professores, diretores e funcionários) se reúnem para decidirem o que é melhor para a instituição escolar, com foco na qualidade do ensino e na aprendizagem dos discentes. "Defende-se a importância de conhecer e fortalecer os Conselhos Escolares a fim de tornar oportuna a reflexão sobre o convívio democrático nos diferentes espaços escolares, inclusive na relação escola e família. Além disso, ao compreender as funções, constituição, organização do Conselho Escolar nas relações que acontecem dentro da escola, possibilita-se a sua operacionalização com mais eficiência", explicam os organizadores da iniciativa. 

A webconferência, aberta e gratuita, pode ser acompanhada pelo YouTube, por meio deste link (https://bit.ly/3f5r4vu).

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Sobe o curso

O Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar, que já está em andamento desde abril, é gratuito e foi pensado para técnicos de secretarias de educação estaduais e municipais do Brasil inteiro. A seleção dos cursistas foi feita pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério de Educação (MEC).

O curso tem o objetivo de propiciar conhecimentos sobre o Conselho Escolar aos técnicos de secretarias de educação, com vistas a promover planejamentos e ações motivadoras para serem desenvolvidas nos diferentes sistemas de ensino, incentivar o bom funcionamento dos Conselhos bem como articular uma gestão democrática na instituição, com vistas à melhoria da qualidade da educação básica ofertada nas escolas públicas.

Evento é gratuito e reúne jornalista esportivo e pesquisadores

 

SÃO CARLOS/SP - Fora do gramado, o time de futebol paulista Corinthians ainda hoje é lembrado por um movimento realizado no início da década de 80, denominado Democracia Corinthiana. Este é o tema do evento "Futebóis em Debate", que acontece no formato virtual na segunda-feira, 31 de maio, com realização do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A Democracia Corinthiana teve como uma de suas principais pautas a luta pelo fim da ditadura militar no Brasil. Jogadores como Sócrates, Wladimir e Casagrande, junto com outros ex-jogadores do time, integraram a campanha que defendia o retorno do direito ao voto para presidente. Além disso, o Corinthians passou a ser gerido de uma forma democrática, em que as decisões importantes como contratações, escalações e regras internas eram decididas por todos do clube, com peso igual no voto.

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Tendo como objetivo debater o futebol e suas interfaces com aspectos socioculturais e pedagógicos, o evento online contará com a participação do jornalista Juca Kfouri; da pesquisadora Mariana Zuaneti, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); e do pesquisador José Paulo Florenzano, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Será discutida a experiência da Democracia Corinthiana na década de 80 para analisar as relações entre futebol e política no Brasil de hoje. 

Com início às 19h, o evento podem ser acompanhado pelo canal do ProFut UFSCar no YouTube (https://bit.ly/3uwjDC2) e a página do Facebook do Centro Esportivo Virtual (CEV) (https://www.facebook.com/cevnauta/). O evento é gratuito e confere certificado aos participantes que assistem em tempo real e preenchem o formulário de inscrição durante o evento.

Atividade será online com coordenação da UFSCar e participação de outras instituições brasileiras e estrangeiras

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 30/6, as inscrições para submissão de trabalhos a serem apresentados na VII Conferência sobre Educação para o Empreendedorismo (CEE'2021), que acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro deste ano. O tema central do evento é "Desafios e soluções para a Educação em tempos de pandemia" e a programação será realizada de forma integralmente remota, com transmissão ao vivo pela web a todos os inscritos. 

A atividade é realizada desde 2015 e já passou por países como Portugal e Espanha. Nesta edição, a coordenação do evento é do professor José Marques Novo Júnior, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e coordenador do Laboratório de Inovação e Empreendedorismo (Lietec) da Instituição. As comissões organizadora e científica da CEE’2021 contam com a participação de docentes e integrantes de diversas instituições brasileiras e estrangeiras. A missão do evento é integração, discussões propositivas, ideias resolutivas e ações transformadoras.

O evento tem natureza acadêmico-científica, com foco na inovação e no desenvolvimento de caminhos e soluções que auxiliem a disseminação de experiências e práticas sobre Educação para o Empreendedorismo, oferecendo a possibilidade de uma visão mais abrangente sobre tópicos que cobrem diversas perspectivas, tais como a pedagógica, a institucional, a regional, tecnológica e social, dentro das diversas áreas do conhecimento humano. A ideia da Conferência é estreitar as relações entre a sociedade, a universidade e o poder público, propondo um novo paradigma - a capitalização do conhecimento, ou seja, que o legado da Conferência, de fato, seja transformador em todos os ambientes do ensino público. 

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Público e inscrições

O evento é aberto a professores dos ensinos Fundamental, Médio e Superior, profissionais liberais, gestores públicos, estudantes dos ensinos Médio e Superior, pesquisadores, órgãos públicos e privados e organizações sociais. As universidades signatárias da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM) e professores de escolas públicas vinculadas à Secretaria Municipal de Educação de São Carlos (SP) possuem cotas especiais limitadas para inscrições gratuitas. As informações sobre a CEE’2021, orientações para inscrição e para submissão de trabalhos devem ser conferidas no site do evento (www.cee2021.ufscar.br) ou nas redes sociais - Facebook (facebook.com/cee.brasil.oficial), Instagram (instagram.com/cee_brasil) e Linkedin (linkedin.com/company/cee-brasil). Mais informações também podem ser solicitadas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Pesquisa da UFSCar foca na orientação sobre o engasgo, acidente comum que pode acometer crianças pequenas

 

SÃO CARLOS/SP - Prevenir acidentes domésticos é importante em qualquer situação, mas a atenção precisa ser redobrada quando se trata de crianças. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os acidentes domésticos estão entre as principais causas de morte de crianças de um a nove anos. Dentre essas intercorrências, o engasgo se destaca por afetar principalmente crianças menores e bebês. Com foco nessa questão, uma pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSCar, está buscando voluntárias para participarem de orientação, por meio da telessimulação, sobre prevenção e manejo do engasgo em bebês menores de um ano. 

O estudo é realizado pela mestranda Beatriz Naddaf Camilo, sob orientação de Aline Okido, docente do Departamento de Enfermagem da UFSCar, e tem por objetivo analisar as contribuições de uma atividade educativa, realizada por meio da telessimulação, para o conhecimento, manejo e autoeficácia de mães de crianças menores de um ano diante de uma situação de engasgo. "A pesquisa é importante pois há necessidade de ampliar o conhecimento relacionado ao engasgo para pessoas leigas, ou seja, que não são estudantes ou profissionais da saúde. Tal tema é pouco discutido e abordá-lo por meio da simulação, enfatizando o processo de aprendizagem diante de uma situação apresentada, torna o processo mais significativo para quem está participando", aponta a pesquisadora. 

De acordo com Beatriz Camilo, a literatura mostra que, entre os tipos mais comuns de acidentes na infância, destacam-se os acidentes domésticos, como os engasgos, por exemplo, que são responsáveis por altos índices de hospitalização, invalidez e mortalidade, gerando grande preocupação para a saúde infantil. "Os dados do Ministério da Saúde indicam os acidentes domésticos como uma das principais causas de morte entre crianças de um a nove anos, situação essa que pode ser evitada por meio do conhecimento de ações preventivas e condutas diante de uma intercorrência", acrescenta a pesquisadora. Ela também alerta que bebês menores de um ano são expostos a um risco elevado de engasgo, uma vez que é nesse período que ocorrem a introdução alimentar e a exposição a novos objetos, já que o bebê começa a desenvolver suas atividades motoras, sendo capaz de pegar objetos e levá-los à boca.  

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Diante disso, Beatriz Camilo reforça a importância de promover a orientação às mães sobre o tema e explica que isso deve ser amplamente discutido durante as consultas de puericultura (com médicos e enfermeiros) e nas mídias, já que é uma situação comum e com alto índice de probabilidade de ocorrência. "Quando o bebê está engasgado, muitas mães se desesperam e não sabem o que fazer. O manejo rápido e eficaz da situação é fundamental para a sobrevida do bebê, evitando sequelas e mortalidade. Para que as mães saibam agir diante da situação e também saibam prevenir situações que possam favorecer o engasgo, a orientação torna-se fundamental", destaca. Ela ainda salienta que a atividade será virtual, por causa da pandemia de Covid-19, ampliando a oportunidade de participação de muitas mães.

Pesquisa
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mães de bebês com até um ano de idade. As participantes responderão questionários online, receberão material educativo sobre a temática e assistirão uma telessimulação sobre manejo do engasgo em um bebê. As interessadas em participar do estudo devem responder este questionário online (encurtador.com.br/dyAJ5). Mais informações sobre o estudo podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 42738621.5.0000.5504)

Novos materiais são entregues pelo sindicato de docentes da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) vem recebendo doações de equipamentos que colaboram para a manutenção do atendimento de qualidade e para a segurança dos pacientes atendidos via Sistema Único de Saúde (SUS). O Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior dos Municípios de São Carlos, Araras e Sorocaba (ADUFSCar) fez a doação de mais de 29 mil unidades de materiais diversos, apoiando a reposição do estoque mais crítico do HU.

No total, a doação foi de R$ 30 mil e inclui itens como luva cirúrgica estéril; sonda foley 2; sonda de aspiração traqueal; agulhas; luva nitrílica; transofix (dispositivo de transferência de líquidos); tampa vedante; e embalagens. Também serão enviadas pela ADUFSCar seringas para gasometria (tipo de exame de sangue realizado em pacientes).

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Fábio Neves, superintendente do HU-UFSCar, comenta que, neste ano, houve uma sincronização do agravamento da pandemia em vários estados brasileiros, e isso levou a uma queda da cadeia de suprimentos no país inteiro, com a falta de alguns materiais hospitalares e inflação dos preços.

"Além disso, como empresa estatal, devemos seguir uma série de processos de compra que não são tão ágeis como os processos de compra de uma empresa privada, por exemplo. Por conta de todos estes apontamentos, a doação recebida pela ADUFSCar foi muito bem-vinda. Ela foi bem direcionada e atendeu uma necessidade emergencial do Hospital, abrangendo os itens com o estoque mais crítico. Ações como esta da ADUFSCar têm garantido a oferta de serviços com maior qualidade e segurança, dentro das necessidades do nosso paciente, o usuário do SUS", reforçou Neves.

Desde o início da pandemia, o Hospital já recebeu diversas doações de equipamentos, insumos e materiais voltados ao atendimento dos pacientes e segurança dos profissionais. A equipe do HU-UFSCar agradece o empenho da sociedade civil e de empresas no apoio fundamental à Instituição neste momento de combate à pandemia.

Estudo na área de Educação Especial convida voluntários para responderem questionário

 

SÃO CARLOS/SP - Os diagnósticos e laudos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) são feitos, prioritariamente, por médicos. A fim de compreender como acontece o procedimento diagnóstico dessas crianças, um estudo na área de Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando médicos para responderem a um questionário online. O estudo busca também verificar se, com as mudanças nos manuais e os avanços na área do autismo, esses processos diagnósticos foram aprimorados.

"O TEA está relacionado ao desenvolvimento neurológico", explica Bruna Bianchi, aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "A caracterização desse transtorno é feita pelos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, que compreendem dificuldade em se comunicar, dificuldade de interação social e por interesses ou movimentos repetidos realizados pela pessoa", completa.

Em seu trabalho com crianças com autismo no Laboratório de Interação Social (LIS) da UFSCar, a mestranda tem constatado o aumento do número de crianças com TEA, fenômeno que também vem ocorrendo em muitos países. Esse aumento se deve, de acordo com Bianchi, a fatores como maior número de médicos especializados, maior divulgação do transtorno para a sociedade, além da realização de mais pesquisas investigando as causas e características do autismo e das mudanças de definição no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

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Convite a voluntários

Para investigar como os diagnósticos de crianças com TEA são feitos, a mestranda está convidando médicos com especialização em pediatria, neurologia e/ou neuropediatria, que atuam no interior do estado de São Paulo, para responderem a um questionário online. Composto em sua maioria por perguntas de múltipla escolha, o questionário leva cerca de 30 minutos para ser respondido. 

Os interessados em participar devem entrar em contato com a pesquisadora Bruna Bianchi pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo celular (16) 99254-8384 (com WhatsApp), a partir dos quais serão enviados os links de acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e para o questionário. Mais informações podem ser solicitadas diretamente com a pesquisadora. 

O trabalho, intitulado "Diagnóstico de TEA: descrição da prática de médicos do interior paulista", tem orientação da professora Maria Stella Alcantara Gil e coorientação da professora Ana Lúcia Rossito Aiello, ambas do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. O projeto conta com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 40040920.9.0000.5504).

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