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Encontro é gratuito e aberto a todos os interessados

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta segunda-feira, dia 12 de abril, o Programa de Pós-Graduação em Ciência Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove uma aula magna com o tema "Saúde Pública Atual", aberta a todo o público interessado. A atividade será transmitida pelo Youtube e as inscrições devem ser feitas pela Internet.

O evento online terá a participação de Bernardino Alves Souto, docente do Departamento de Medicina da UFSCar, e Raphael Mendonça Guimarães, pesquisador da Fiocruz, e será mediado por Vinício Carrilho Martinez, docente do Departamento de Educação da UFSCar e coordenadora do PPGCTS.

A aula será transmitida pelo canal do Encontros CTS no Youtube (encurtador.com.br/bcuGX), das 14 às 16 horas. Para inscrição e emissão de certificados, os interessados devem se inscrever pelo site https://bit.ly/3wEWAHB.

Complementar às ações existentes, iniciativa receberá doações de pessoas físicas e jurídicas

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai criar um novo programa de fomento à permanência estudantil, que receberá doações de recursos financeiros destinados ao custeio de moradia, alimentação, transporte, dentre outras necessidades de alunos em situação de vulnerabilidade. A iniciativa, aprovada pelo Conselho Universitário (ConsUni) em reunião no dia 1º de abril, será concretizada pela Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar) e surge em um contexto de cortes nos recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e de agravamento das condições de vulnerabilidade diante da pandemia de Covid-19. 

"Desde que assumimos a gestão da UFSCar temos discutido sistematicamente a questão do direito à permanência estudantil. É nosso compromisso. Queremos garantir que todos que tenham acesso ao Ensino Superior público concluam sua formação. Não adianta democratizar a entrada sem garantir a permanência, que é um direito. Este é um momento histórico para a Instituição. Doar nesta hora de calamidade significa investir no desenvolvimento do País", ressaltou a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz Oliveira, na reunião do ConsUni, na qual o projeto foi aprovado por unanimidade. 

Os recursos para o programa de fomento devem vir da contribuição de pessoas físicas e jurídicas. A distribuição será feita por meio de editais, com critérios e procedimentos de análise socioeconômica. A captação dos investimentos será feita pela FAI, mas um comitê no Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar deve ser o responsável por definir e acompanhar as ações a serem concretizadas com as doações captadas. 

O Diretor Executivo da FAI, Targino de Araújo Filho, explicou que serão buscados parceiros interna e externamente à Universidade, com prospecção de empresas e convite a ex-alunos que se formaram na Universidade e agora podem apoiar quem busca concluir o Ensino Superior. "A UFSCar tem tradição em ações afirmativas e a assistência estudantil é inegociável. É um momento muito importante, em que a gente apela à solidariedade das pessoas. A solidariedade precisa vencer. Vamos trabalhar de forma transparente, com medidas de controle e acompanhamento de receitas e despesas", garantiu Araújo Filho, que foi Reitor da UFSCar entre 2008 e 2016. 

Atualmente, mais de duas mil pessoas, alunos de graduação, recebem algum tipo de apoio da UFSCar para permanecer estudando, o que representa cerca de 14% do total de estudantes. A Universidade investe, por mês, aproximadamente R$ 900 mil em bolsas, auxílios e pagamento de aluguéis e gás de cozinha para as moradias estudantis. Contudo, desde janeiro de 2021, tem recebido cerca de R$ 700 mil em recursos do PNAES. 

No total, em 2021, a UFSCar deve receber do PNAES pouco mais de R$ 8,3 milhões. O valor é R$ 2,2 milhões menor quando comparado a 2019. "O pagamento das bolsas e auxílios tem sido possível, até o momento, por conta de saldos do exercício passado e de complementação de recursos de outra fonte do orçamento", alerta Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis. 

Compromisso
Considerando todo o cenário, representantes discentes presentes à reunião do ConsUni fizeram manifestações enfáticas na reunião. Lembraram, sobretudo, que a assistência estudantil é um direito e não, portanto, um favor, afirmando que o momento é de desespero e que já há estudantes abandonando os estudos por causa de piora em sua situação socioeconômica. Reconheceram, de outro lado, a reação da UFSCar no sentido de priorizar a assistência estudantil. 

Com o novo programa de fomento, a expectativa é que também seja possível destinar recursos para pós-graduandos. Na reunião, Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação, caracterizou o momento como crítico para a área. No seu relato, registrou que bolsas cortadas em 2018 pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) estão sendo efetivamente recolhidas a partir de agora e que, até 2023, a UFSCar deve perder mais de 30% do total de bolsas de pós-graduação. Além disso, o Pró-Reitor lembrou que a expectativa é que, até o fim de 2022, todos os programas de pós-graduação tenham implementado ações afirmativas, o que deve aumentar o número de estudantes em situação de vulnerabilidade. 

Neste sentido, o Pró-Reitor de Assuntos Comunitários Estudantis esclareceu que o novo programa de fomento surge no contexto da pandemia mas não tem prazo para acabar. "A ideia é que o programa se sustente dentro da UFSCar. Temos de garantir os direitos que o Governo não tem garantido. Agora, vamos poder aumentar o número de pessoas que podem participar do Programa de Permanência Estudantil. Isso não é caridade, é uma forma de ter uma sociedade melhor", defendeu. 

Informações sobre como doar no âmbito Programa de Fomento à Permanência Estudantil da UFSCar serão divulgadas em breve, mas o contato de pessoas interessadas ou eventuais dúvidas já podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Pioneirismo
O compromisso da UFSCar com a democratização do acesso à Educação Superior e a garantia de permanência está inscrito na história da Instituição. A Universidade foi pioneira em políticas de permanência estudantil, oferecendo oportunidades desde muito antes do decreto de 2010 que instituiu o PNAES. Além disso, desde 2007 a Universidade mantém o seu Programa de Ações Afirmativas, ou seja, cinco anos antes da lei federal que instituiu a reserva de vagas para pessoas negras, indígenas e, mais tarde, de pessoas com deficiência, de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Suspensão temporária se deu em virtude do agravamento da pandemia de Covid-19

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio de sua Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), suspendeu temporariamente a aplicação da prova de habilidades específicas em música, para ingresso no curso de Licenciatura em Música da Instituição.

A prova, sob responsabilidade da Fundação Vunesp, estava prevista para acontecer no dia 16 de maio, no campus sede da Universidade, mas, devido ao agravamento da pandemia de Covid-19, foi suspensa. A decisão atende a orientações do Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS) da UFSCar. Nova data será definida e amplamente informada quando as condições sanitárias permitirem a realização da prova em segurança.

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Confira o comunicado oficial sobre a suspensão e o edital completo em www.ufscar.br.

Projeto está na terceira fase e, em breve, resultados serão disponibilizados na Internet

 

SÃO CARLOS/SP - Estamos vivendo a pior pandemia de escala global. A Covid-19 continua fazendo milhares de vítimas por dia em todo o mundo. O Brasil, hoje, é o epicentro da doença, com o maior número de mortes diárias. Nesse cenário, as projeções a curto e médio prazos são de extrema relevância a fim de possibilitar a formulação de políticas públicas que minimizem os efeitos da doença no sistema de saúde.

Um grupo de pesquisadores de áreas diferentes, como Matemática, Ciência da Computação e Medicina, resolveu se unir para desenvolver o projeto "Acompanhamento de curvas de casos, mortes e internações por Covid-19: modelagem matemática, projeção futura e previsão de cenários", um projeto de modelagem de curvas que prevê notificações oficiais sobre a pandemia.

"A Matemática contribui no entendimento e uso das funções logísticas generalizadas. A Computação no uso de algoritmos genéticos para otimizar o valor dos parâmetros das funções logísticas generalizadas e também com algoritmos para detecção de novas ondas com base nos dados de média móvel de casos. E a Medicina para indicar o uso de parâmetros efetivos de transmissão, como exemplo, a taxa de transmissão de forma a verificar se as curvas estão em conformidade com os aspectos epidemiológicos esperados para a doença", explicou Ricardo Rodrigues Ciferri, docente do Departamento de Computação (DC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Além dele, também integram o projeto Gil Vicente Reis de Figueiredo, docente aposentado do Departamento de Matemática (DM) da UFSCar e idealizador do projeto; José Antonio Salvador, docente do DM da UFSCar; Domingos Alves, docente do Departamento de Medicina Social da Universidade de São Paulo (USP); e o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) pela UFSCar, Douglas Menegol Folletto.

O projeto, apoiado pelo Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior dos Municípios de São Carlos, Araras e Sorocaba (ADUFSCar), foi desenvolvido em fases. A primeira fase objetivou apenas representar as curvas de casos já ocorridas por meio de equações matemáticas. Pelo fato de a pandemia de Covid-19 ser composta de múltiplas ondas sucessivas e com sobreposição, diferente de outras pandemias e epidemias, Figueiredo propôs uma solução a partir da composição de várias ondas, cada qual representada por uma função logística generalizada. Apesar da ideia ser promissora, a solução ainda não conseguia representar adequadamente as curvas devido à dificuldade de se escolher valores mais adequados para os valores dos parâmetros das funções logísticas. Assim, Ricardo Ciferri entrou no projeto de forma a auxiliar no uso de soluções computacionais para identificar esses valores para os parâmetros das funções logísticas. Em seguida, Salvador foi integrado para ajustar os valores das funções logísticas generalizadas e também para ajudar na identificação de novas ondas. "A primeira fase do projeto foi desenvolvida com sucesso e conseguimos representar com muito boa precisão as curvas de casos por meio de ondas, cada qual representada por uma função logística generalizada", avaliou o professor do DC.

A segunda fase do projeto teve por objetivo fazer projeção futura, ou seja, estimar o valor esperado para acontecer nos próximos 30 dias. Como a projeção conseguida não foi satisfatória, surgiu a ideia de convidar, para integrar o projeto, o professor Alves, visando ajudar na qualidade da projeção. Nesse momento, o projeto está na terceira fase, que consiste em fazer previsões com base em cenários distintos, algo como, "se aumentar o percentual de vacinação de 9% para 90%, o que acontece com a estimativa futura?"

O projeto usa dados públicos de média móvel de 14 dias de casos, mortes, internações em enfermaria e internações em UTI, disponibilizados pelo Governo Federal e pelas secretarias estaduais de saúde. 

A projeção do modelo pode ser infinita, mas do ponto de vista de precisão, foram obtidos muito bons resultados com até 14 dias e bons resultados entre 20 e 30 dias. Na prática, os dados vêm sendo trabalhados com projeção futura de até 30 dias. 

"A pesquisa está em fase de execução de testes exaustivos para verificar a confiabilidade estatística do modelo. Executamos vários testes e tivemos resultados promissores, com precisão frequente de erro de menos de 2% para 14 dias e já tivemos casos de projeção de 25 dias com erro menor do que 7%. Um erro de até 15% é aceitável para esse tipo de problema. Para projeções de 30 dias, temos alcançado erro de 10%", afirmou.

Os resultados são divulgados por meio de relatórios emitidos semanalmente pela ADUFSCar. Em breve, serão disponibilizados pela Internet.

A pergunta que não quer calar: quais são as projeções para os próximos dias? Nada boas. "Segundo o nosso modelo estamos na quinta onda com pico de casos previstos entre 6 de abril e 10 de abril. O pico de mortes tem um deslocamento de 14 dias e, atualmente, está no meio da curva ascendente. Porém, com o feriado da Páscoa, provavelmente teremos a sexta onda e, com isso, a pandemia pode ter novamente duas ondas sobrepostas em momentos distintos (uma onda terminando e outra começando), cuja soma dos efeitos pode ser devastadora", concluiu o pesquisador.

São mais de 280 mil visitas no site e 100 mil impressões mensais nas redes sociais do projeto

 

SÃO CARLOS/SP - O InformaSUS, projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está completando um ano e colhendo resultados positivos da interação proposta entre universidade e sociedade por meio da comunicação social e científica de qualidade nas áreas da Saúde, Educação e Políticas Públicas. Atualmente, são mais de cem pessoas envolvidas voluntariamente nas atividades, dentre alunos, servidores docentes e técnico-administrativos, além de colaboradores externos da UFSCar.

O InformaSUS surgiu em março de 2020 a partir do esforço coletivo de docentes, técnicos e alunos da UFSCar, mobilizados após a criação do Comitê de Controle e Cuidados em relação ao Novo Coronavírus na Universidade. A partir de diagnóstico feito por esse grupo, houve o consenso de que havia em circulação muitas notícias falsas sobre a Covid-19 e uma dificuldade evidente de organização de informações oficiais e científicas, dificultando sua interpretação, análise crítica e acesso da população geral. A partir do desenvolvimento de um plano de comunicação, o InformaSUS propôs a articulação de equipes temáticas com áreas específicas para a pesquisa, organização, checagem e produção de conteúdos para imprensa, internet e mídias sociais, qualificando as informações disponibilizadas ao público e auxiliando no controle da pandemia e no combate de notícias falsas.

Todo o conteúdo produzido - matérias, entrevistas, artigos, dentre outros - ficam disponíveis no site www.informasus.ufscar.br e nas redes socais do projeto - Facebook, Instagram, TikTok, Youtube e Twitter. Gustavo Nunes de Oliveira, docente do Departamento de Medicina da UFSCar e coordenador do InformaSUS, afirma que a iniciativa é uma organização em rede que conecta coletivos através da web e redes sociais, tendo como eixo central de ativação a comunicação social e científica em saúde, educação e políticas públicas. "Essa rede se constituiu, a partir do contexto da pandemia, com o objetivo inicial de conectar grupos temáticos para facilitar a produção e a difusão de informações para diversos públicos, de forma multilateral, propiciando a articulação de um plano de comunicação social no contexto da Covid-19", considera o docente.

Os projetos articulados pelo InformaSUS envolvem universidades públicas em todas as regiões do Brasil, constituindo-se cada vez mais em uma comunidade ampliada de produção de conhecimento e qualificação do papel social e público das universidades envolvidas.

Números e produções

Neste primeiro ano de atuação, foram 769 publicações, sendo 697 destinadas ao público geral, em 46 categorias temáticas diferentes. O site recebeu 284.358 visitas; 129.878 leitores, sendo 21.307 recorrentes; e alcance em mais de cem países. Nas redes sociais, o InformaSUS chegou a cerca de 50 mil pessoas e 100 mil impressões por mês.

O InformaSUS também apoiou diversos projetos e iniciativas no âmbito da Saúde Mental; Atenção Primária em Saúde; Saúde da Pessoa Idosa; Pessoas com Deficiência; Saúde Indígena; Saúde da População Negra; População LGBTTQIA+; Pessoas em Situação de Rua; Saúde da Criança; Saúde das Mulheres; Saúde Bucal; População Privada de Liberdade; Pessoas com Doenças Neurológicas; Doenças Crônicas; Uso Racional de Medicamentos; Participação Social; e Políticas Públicas. Além disso, 57 iniciativas solidárias com diferentes públicos-alvo foram apoiadas pelo projeto. 

No que se refere a um processo de criação que surgiu em um contexto de crise sem precedentes, o professor Gustavo acredita que o InformaSUS conseguiu apresentar uma resposta sobre como articular um plano de comunicação diante da pandemia. Como desafios, o coordenador do projeto aponta a sustentabilidade da iniciativa e a manutenção do engajamento e voluntariado da equipe.

"Nunca sonhamos em chegar aonde chegamos, em alcançar tantas pessoas, em conectar tantos grupos. Os aprendizados alcançados e a produção de conhecimento científico gerada são um indicativo sobre novas formas de se fazer e valorizar a comunicação no campo da saúde, na cultura científica e no enfrentamento de crises", conclui Gustavo de Oliveira sobre o primeiro ano do projeto. 

Todos os conteúdos e materiais produzidos estão disponíveis no site e nas redes sociais do InformaSUS. O contato com a equipe do projeto pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Projeto dos crachás humanizados foi realizado em parceria com a ONG ImageMagica

 

SÃO CARLOS/SP - Humanizar o atendimento em tempos de pandemia e auxiliar na relação interpessoal entre as equipes de trabalho: esses são os principais objetivos de uma ação realizada com os profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), em parceria com a ONG ImageMagica, por meio do projeto "Conexões do Cuidar". 

Para realizar o atendimento aos pacientes da Covid-19, os profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e auxiliares, paramentam-se com equipamentos de proteção individual (EPIs) para prevenir o contágio da doença. Esse procedimento, necessário por razões sanitárias, pode descaracterizar o profissional e impedir sua conexão com os pacientes, aumentando a angústia deles, que já estão em uma situação de isolamento e sem contato com seus familiares. 

Para contornar essa realidade, a ação propôs a produção de crachás humanizados, com a foto do profissional sem os EPIs e com uma mensagem positiva. Guilherme Canesin, chefe da Divisão de Gestão de Pessoas do HU-UFSCar, conta que a ideia foi apresentada por um enfermeiro que atua na área de Medicina do Trabalho do HU e que conheceu o projeto em outro hospital da região. "O principal objetivo dessa ação é prover mais uma ferramenta para humanizar o cuidado durante a pandemia, apresentando ao paciente uma foto sorridente e uma frase positiva", aponta Canesin. 

Além de humanizar o atendimento, permitindo que o paciente veja a foto do profissional sorridente, o crachá humanizado também apoia a relação entre a equipe de trabalho. "É uma ferramenta que auxilia a relação interpessoal entre as equipes, pois, nesses tempos de pandemia, muitos não conhecem a fisionomia do colega de trabalho", valoriza Guilherme Canesin. 

Para Mariana Vieira Batistão, fisioterapeuta do HU-UFSCar, o uso do crachá qualificou o atendimento. "Toda a paramentação que temos que usar por conta da pandemia traz uma distância entre a gente e o paciente, pois o paciente não consegue ver o nosso rosto, somente nossos olhos. O crachá humaniza nosso atendimento, o nosso cuidado. Desta forma, o paciente consegue ver o nosso rosto, o nosso sorriso, que é uma coisa que eles não veem faz tempo". 

O projeto foi aberto a todos os colaboradores das equipes assistenciais, administrativas e terceirizadas do HU-UFSCar. No total, foram produzidos 250 crachás. 

Parceria
A missão da ImageMagina é promover o desenvolvimento de pessoas utilizando a fotografia como ferramenta de transformação e empoderamento. Por meio do projeto

"Conexões do Cuidar", a ONG fez o registro das fotos dos profissionais do Hospital entre os dias 22 e 26 de fevereiro. Os crachás são plastificados para facilitar a higienização e foram entregues ao HU no final de março, sem nenhum custo para o Hospital. 

"Essa ação recupera a autoestima e valoriza cada profissional que está ali dedicando a sua vida a esses pacientes. Com o crachá, ele volta a ter nome, a ter rosto. Volta a ter identidade", conclui André François, fotógrafo e fundador da ONG.

Atividades são online, gratuitas e abertas ao público

 

SOROCABA/SP - De 16 a 26 de abril, a Biblioteca da UFSCar-Sorocaba (B-So) realiza o minicurso virtual "Como fazer citação e referência". Ministrado pela bibliotecária Milena Polsinelli Rubi, o minicurso tem por objetivo apresentar as regras para fazer citações e referências em trabalhos acadêmicos, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

As atividades serão realizadas por meio do ambiente virtual Google Classroom, sem horários fixos, ou seja, cada participante poderá acessar o material e fazer as tarefas em seu próprio tempo, dentro do período previsto. Para participar, é preciso ter conta pessoal no GMail (e-mails institucionais migrados para a plataforma GSuit-Google não dão acesso ao curso).

A iniciativa é gratuita e aberta a todas as pessoas interessadas (não precisa ter vínculo com a UFSCar), seguindo o cronograma: 13 de abril, inscrições, neste formulário online (https://bit.ly/3ma4TpU), até completarem as 300 vagas disponíveis; 16 a 26 de abril, disponibilização do material de estudo e realização das atividades; 26 de abril, entrega da avaliação final; e 27 de abril, encerramento da turma. Durante todo o período, será possível tirar dúvidas com a bibliotecária.

Haverá emissão de certificado, que está condicionada à inscrição e à entrega da avaliação final no prazo determinado. Mais informações podem ser acessadas no site da B-So (https://bit.ly/3fyQqCH). Dúvidas devem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Inscrições devem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições do processo seletivo para docente substituto na área de Língua Brasileira de Sinais (Libras), para atuação no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Estão sendo ofertadas duas vagas. As inscrições podem ser feitas pela Internet, até 14 de abril. 

Os candidatos devem ter graduação em Letras-Libras, Letras, Pedagogia, Linguística, Psicologia, Educação Especial ou Fonoaudiologia e ter título de mestre em Educação, Educação Especial, Linguística, Linguística Aplicada ou Letras. O regime de trabalho é de 40 horas semanais.

O processo seletivo simplificado constará de análise do curriculum vitae documentado e aferição de proficiência em Libras, de caráter eliminatório e classificatório. Todas as informações devem ser conferidas no edital (https://bit.ly/3dysrAR), disponível no site concursos.ufscar.br, nas opções Fase de Inscrição - Professor Substituto - São Carlos.

Estudo da UFSCar busca voluntários para avaliar protocolo a distância

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo investigar se um protocolo de exercícios a distância para pacientes com dor crônica no joelho tem maior eficácia clínica, caracterizada por melhora da intensidade de dor e função física, quando associado à telerreabilitação. O estudo busca voluntários a partir de 45 anos para aplicar o protocolo de exercícios remotamente.

A pesquisa é realizada no Laboratório de Análise da Função Articular do DFisio, pela graduanda Gabriella da Silva Ribeiro, sob coordenação de Stela Márcia Mattiello, docente do DFisio, e Jéssica Bianca Aily, pós-graduanda do Departamento.

Gabriella Ribeiro explica que, na telerreabilitação realizada de maneira assíncrona, são enviadas orientações, como materiais por escrito e vídeos, e o paciente realiza o exercício de forma independente. O terapeuta realiza contatos periódicos para entender como o paciente está se adaptando à modalidade e se serão necessários alguns ajustes. "Essa modalidade de reabilitação também pode ser utilizada em outros momentos e é uma estratégia importante para pessoas que moram em locais distantes de centros de reabilitação ou querem ter maior flexibilidade de horário, por exemplo", explica a estudante.

A ideia do estudo foi aplicar a telerreabilitação em pacientes com dor crônica por ser uma condição muito frequente na população. A expectativa é que, após a telerreabilitação, os voluntários tenham uma melhora clínica significativa, com redução da intensidade de dor e melhora da funcionalidade. Além disso, Ribeiro aponta que a pesquisa poderá oferecer "possíveis evidências de que a modalidade remota também fornece benefícios para a população e, assim, os fisioterapeutas que atuam nos diferentes serviços de saúde terão maior segurança para utilizar a estratégia".

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários, com idade a partir de 45 anos, que sintam dor no joelho há pelo menos três meses, que não tenham realizado cirurgia nos membros inferiores e tenham acesso à Internet. Devido à pandemia, todas as etapas da pesquisa serão realizadas de maneira remota, por preenchimento de questionários online e videochamadas. Interessados em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o dia 15 de abril, pelo telefone (35) 99175-4262 ou pelo e-mail gabriellaribeiro@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 01000018.0.0000.5504).

Aulas serão online; inscrições estão abertas até 12 de abril

 

SÃO CARLOS/SP - O Núcleo de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o Curso de Formação de Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) - Agentes Populares de Agroecologia. O curso destina-se prioritariamente a agricultores familiares, assentados de reforma agrária, comunidades tradicionais, estudantes, e agentes de ATER. 

A iniciativa é parte do projeto "Terra, Agroecologia e Universidade: articulando saberes, trocando experiências e construindo conhecimentos", financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O curso é gratuito e tem carga horária de 80 horas. As aulas serão realizadas pela plataforma Google Meet e pelo sistema Google Classroom. São ofertadas 50 vagas. As inscrições podem ser realizadas até 12 de abril, através de formulário eletrônico (disponível em https://bit.ly/3rAgXlA). Os inscritos serão selecionados a partir dos critérios preferenciais do público-alvo e da análise da manifestação de interesse. Mais informações, incluindo cronograma e metodologia, podem ser conferidas no próprio formulário de inscrição (https://bit.ly/3rAgXlA). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O NEA, responsável pela formação, é vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão Rural (Nuper), também da UFSCar. O Nuper tem como objetivo aprofundar conhecimento e reflexão crítica sobre questões agrárias, agroecológicas e políticas públicas para o rural, por meio de pesquisa, extensão, articulação de redes e formação, visando ao desenvolvimento rural em suas múltiplas dimensões. Saiba mais nas páginas do Nuper no Facebook (facebook.com/nuperufscar) e Instagram (instagram.com/nuper_ufscar).

Sobre o projeto

O curso é vinculado ao projeto "Terra, Agroecologia e Universidade: articulando saberes, trocando experiências e construindo conhecimentos", que busca a criação e consolidação de um Núcleo de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA) no Campus São Carlos da UFSCar, a fim de fortalecer as alianças entre a comunidade universitária e as comunidades rurais da agricultura familiar no estado de São Paulo. 

O principal foco é o desenvolvimento de trabalhos de extensão rural baseados em princípios agroecológicos e metodologias participativas em assentamentos da Reforma Agrária e junto aos povos e comunidades tradicionais do território. Entre os objetivos do projeto está a criação de três grupos de referência, a partir do trabalho com três assentamentos rurais no estado de São Paulo, todos na modalidade de Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS): PDS Mário Lago, em Ribeirão Preto; PDS Sepé Tiaraju, na divisa dos municípios de Serrana e Serra Azul; e PDS Santa Helena, no município de São Carlos. Com isso, o intuito é fortalecer a Agroecologia, a transição agroecológica e os sistemas de produção orgânicos na região de Ribeirão Preto e São Carlos.

 

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