Álbum Ciranda de Junho agrada a crianças e adultos e já está disponível na Internet
SÃO CARLOS/SP - O professor Antonio Carlos Leme Junior, do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) produziu, ao longo do ano passado, um álbum de canções infantis, o "Ciranda de Junho" (https://spoti.fi/3ejhlSv).
Lançado em 2020, o EP (álbum em formato mais curto) tem quatro canções e, embora seja voltado ao público infantil, também agrada aos adultos. Temas como animais, brincadeiras infantis e conversas sobre a passagem do tempo estão presentes nas canções, que trazem "um itinerário harmônico rico e até uma experimentação com acentuações métricas pouco usuais em músicas infantis", ressalta o professor.
As canções de "Ciranda de Junho" são fruto do trabalho de Jr, o Antonio (nome artístico do docente) como educador musical infantil na Escola de Música Heitor Villa-Lobos, em Americana (SP), onde atuou antes de ingressar na UFSCar. Assim, o processo criativo teve seu início no contato com as crianças em sala de aula. "Compus letra e música com o objetivo de serem praticadas em sala, inicialmente visando ao estudo de alguns aspectos da estrutura musical, com temáticas infantis nas letras e sonoridades musicalmente ricas em termos melódicos, rítmicos e harmônicos. Mas mais do que isso, sempre tiveram o intuito de servirem a uma experiência estética: algo belo, que fosse só nosso. As crianças adoravam o fato de que, como eram canções inéditas, a ‘estreia mundial’ estava ocorrendo ali, na aula delas e pelas vozes delas", relembra.
Para o professor, que ministra disciplinas no curso de Licenciatura em Música da UFSCar e cursa doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), também na Universidade, "a infância é algo revolucionário em termos de fluxo de pensamento. As categorias que regem a vida do adulto ainda não estão bem formadas, o que possibilita associações que, se feitas por um adulto, diríamos ser alguém muito 'criativo'. Isso é uma fonte preciosa de inspiração", complementa.
O processo de criação, segundo o músico, foi sempre determinado pelas linhas melódicas e, a partir delas, a busca de palavras que se encaixassem nessas linhas. "As acentuações da melodia sugerem palavras e frases, gerando o que chamamos de prosódia", explica. "Quando alguém diz que essa ou aquela música 'grudam', pode apostar: é por causa de uma prosódia legal. Por isso, é este meu ponto de partida. Só depois da letra e melodia estabelecidas é que recorro ao piano, para achar os acordes que sirvam à melodia, às vezes em conformidade e às vezes criando algum conflito.... é o contar de uma história, que se dá por meio de palavras, mas também - e sobretudo - de elementos sem sentido semântico, mas plenos de sentido musical: ritmos, melodias e as combinações de sons a que chamamos harmonia. Por essas e outras, o álbum tem sido bem recebido entre crianças e adultos, o que foi uma surpresa muito bem-vinda".
Contatos constantes e virtuais
O professor revela que as composições vêm sendo organizadas desde 2012: "Dar vida a estas canções possibilitou a reunião simbólica com todas as pessoas importantes com quem vivi nestes quase dez anos. É esta, para mim, a grande contribuição da música e da arte em geral nestes tempos em que o encontro literal com tantas coisas que amamos está impedido: propiciar este encontro metafórico, que para nós tem um aspecto fortemente curativo".
"Embora o processo tenha sido todo meu (composição, gravação, mixagem etc.), foi bem coletivo na medida em que minha família e amigos mais próximos fizeram a gentileza de ouvir cada mínima mudança, cada nova gravação até chegar no resultado final". Nesse trabalho, o autor destaca o papel do irmão, que ouviu inúmeras versões de cada música. Já a criação da capa do álbum ficou por conta da artista visual Stephanie de Oliveira (www.instagram.com/tuelha), formada em Imagem e Som pela UFSCar.
O álbum
A música que dá nome ao álbum, "Ciranda de Junho", apresenta um eu lírico feminino expondo toda sua empolgação com a festa de São João que está por vir (daí a referência ao mês), e para isso faz uso de vocabulário e elementos típicos do interior do Brasil. Ainda integram o álbum as canções "Pacatatucotianão", "Do Tempo Que Tem" e "Ukulelanto", cada uma com suas especificidades poéticas e musicais.
Nas canções, o professor buscou "falar de assuntos relevantes para a infância em si, e isso significa, frequentemente, algo muito diferente do que o adulto supõe. Parte desse universo foi abordado no álbum, mas uma parte ainda maior está reservada para os próximos".
O álbum "Ciranda de Junho" e outras produções do docente Antonio Carlos Leme Junior - o Jr, o Antonio - podem ser ouvidos nas principais plataformas de streaming como Spotify (https://spoti.fi/30U4K01), iTunes e AppleMusic, e também no Youtube (https://bit.ly/3s3cg4O). Mais informações podem ser acessadas no perfil do professor no Instagram (www.instagram.com/jr_o_
Acesso está restrito às pessoas que trabalham na Universidade, e com limitação também de acordo com faixas de horário
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) informa que, devido à situação cada vez mais crítica da pandemia de Covid-19 em todo o Brasil e, muito particularmente, nas regiões onde a UFSCar está instalada, em resposta a demandas e necessidades urgentes para diminuição dos riscos de contaminação no interior dos próprios campi e em cumprimento às determinações da Fase Emergencial do Plano São Paulo, serão aplicadas novas medidas restritivas para limitação da circulação nos quatro campi - Araras, São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino - a partir da próxima segunda-feira (29/3).
A proposta aprovada na sexta-feira (26/3) pelo Conselho Universitário (ConsUni) define que a entrada nos campi está autorizada apenas à comunidade universitária (docentes, técnico-administrativos, estudantes e prestadores de serviços terceirizados). A comunidade terá este acesso liberado (mediante identificação) entre 6 e 20 horas. Fora deste horário (entre 20 e 6 horas, portanto), e aos finais de semana, a entrada será permitida apenas a residentes da moradia estudantil e pessoas da comunidade atuantes em atividades essenciais, que estejam previamente autorizados pelas áreas (a partir de listas que serão elaboradas por Diretores de Centro e Chefes de Departamentos nos próximos dias, por meio de procedimentos que estão sendo estabelecidos).
Também ficou estabelecido o funcionamento de apenas um acesso ao Campus São Carlos, que será a portaria da Área Sul.
As medidas seguem vigentes por tempo indeterminado, com reavaliação permanente com base no cenário pandêmico.
As novas restrições se fazem indispensáveis para assegurar a saúde e segurança da comunidade universitária, especialmente residentes no Campus São Carlos e trabalhadores em atividades essenciais, bem como de toda a população, diante da ainda grande circulação de pessoas e eventuais aglomerações nas áreas externas do Campus para práticas de lazer e atividade física.
Ciente da importância dessas atividades para a saúde física e mental de todas as pessoas, a Administração Superior da UFSCar lamenta a necessidade de sua interrupção, mas reitera serem estas as únicas medidas capazes de conter a transmissão da Covid-19 neste momento e, com isso, voltar a contar com a possibilidade de medidas para controle, mitigação e, esperamos que em um futuro não tão distante, fim da pandemia.
"Nosso compromisso é com a preservação da vida. Estamos no momento mais crítico da pandemia desde o seu início no Brasil, e é nosso dever enquanto universidade intensificar as ações para o seu enfrentamento, ações de fato eficazes, baseadas na Ciência, para garantir a segurança e a saúde da nossa comunidade e da população em geral, bem como dar o exemplo e ser fonte de inspiração para a sociedade como um todo", destaca a Reitora Ana Beatriz de Oliveira, que se dirigiu à comunidade universitária e à população como um todo também em vídeo disponível em https://bit.ly/2QJ5uDt.
A decisão inclui, também, a realização de campanha para orientar todas as pessoas sobre a obrigatoriedade e o correto uso de máscaras nas dependências da UFSCar, bem como informar a sociedade sobre as normas adotadas como medida necessária e eficaz para controlar a pandemia, além de sensibilizar o poder público para que ações semelhantes de isolamento social rígido sejam adotadas nos municípios onde a UFSCar está inserida, bem como em todo o País.
45% do total de estudantes são de Sorocaba e região; Universidade oferta cursos gratuitos de graduação, mestrado e doutorado
SOROCABA/SP - No último dia 17 de março, a UFSCar completou 15 anos do início de sua atuação na cidade de Sorocaba. As aulas da UFSCar no município tiveram início em 2006, provisoriamente, na Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens) e na empresa NCH. Em 2008, as atividades de ensino, pesquisa e extensão passaram a ser realizadas definitivamente no campus universitário, na Rodovia João Leme dos Santos, em área de 70 hectares doada pela Prefeitura de Sorocaba.
Dos aproximadamente 8 mil m² construídos em 2008, a UFSCar-Sorocaba, hoje, já ultrapassou os 48 mil m², distribuídos entre três centros acadêmicos, cinco edifícios de salas de aulas e laboratórios. Nesses edifícios, há 66 laboratórios totalmente equipados, sendo 28 deles (2.410 m²) construídos exclusivamente para as atividades de pesquisa científica e pós-graduação. Há também três auditórios, um viveiro florestal, biblioteca, restaurante universitário, ambulatório, espaço de convivência estudantil, quadra esportiva e campo de futebol com pista de atletismo. O campus tem como eixo norteador a questão da sustentabilidade em todos os seus aspectos.
Isso se reflete no planejamento da ocupação física, nos métodos construtivos empregados, projetos pedagógicos dos cursos e nos temas de pesquisa, dentre outros.
Além disso, desde o início da sua implantação, a UFSCar-Sorocaba mais que triplicou o número de seus cursos de graduação. Em 2006, eram quatro cursos; hoje, são 14 graduações oferecidas gratuitamente; foram criados, ao longo desses 15 anos, 13 programas de pós-graduação - com cursos de mestrado e doutorado também gratuitos - e realizadas mais de 1.500 atividades de extensão em diferentes áreas do conhecimento. No contexto atual, a UFSCar-Sorocaba conta com 2.679 estudantes de graduação, 487 de pós-graduação; 183 docentes em regime de dedicação exclusiva, sendo 98,9% doutores; 113 servidores técnico-administrativos e 50 colaboradores terceirizados comprometidos com o desenvolvimento da Universidade.
"Todos os cursos de graduação e de mestrado e doutorado são completamente gratuitos e oferecem formação acadêmica e profissional de alta qualidade para a população de Sorocaba e da sua região metropolitana, além de atrair jovens de outras partes do estado e do País", destaca Karina Martins, Diretora da UFSCar-Sorocaba. Atualmente, do total de estudantes de graduação, aproximadamente 45% são oriundos da própria cidade de Sorocaba e de outros 24 municípios da região metropolitana, o que revela como a Universidade se tornou uma opção viável para os sorocabanos que sonham com o Ensino Superior. "Diante desse cenário, é com satisfação que afirmamos que Sorocaba conta com a sua universidade federal - a UFSCar -, pois ela é a escolhida por muitas e muitos jovens da cidade que buscam formação qualificada e almejam sucesso pessoal e profissional", celebra Martins.
Mais que os cursos de graduação e pós-graduação ofertados à população, para a Diretora é importante também destacar como a UFSCar veio construindo a sua identificação com a cidade de Sorocaba e sua região metropolitana. "São 15 anos que percorremos estreitando laços com a cidade e a região que nos abriga - firmamos mais de 400 parcerias com empresas e outras organizações públicas e privadas vizinhas - e atuamos em projetos que impactam de modo positivo a Educação Básica pública, o meio ambiente, a economia e o turismo locais", revela a Diretora.
Cursos ofertados
Os cursos de graduação ofertados são: Engenharia de Produção, Turismo, Engenharia Florestal, Bacharelado em Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Ciências Econômicas, Administração, Pedagogia e as Licenciaturas em Ciências Biológicas (Integral e Noturno), Física, Geografia, Matemática e Química. Também são oferecidos cursos de mestrado acadêmico em Administração, Economia, Engenharia de Produção, Ciência da Computação, Geografia e Estudos da Condição Humana, além dos cursos de mestrado profissional em Sustentabilidade e Gestão Ambiental e em Ensino de Física. Os programas de pós-graduação nas áreas de Ciência dos Materiais, Recursos Renováveis, Educação e Biotecnologia e Monitoramento Ambiental oferecem cursos de mestrado e doutorado.
O ingresso nos cursos de graduação é feito pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Governo Federal, que utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A UFSCar é pioneira na reserva de vagas para pessoas que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas e para as autodeclaradas pretas e pardas. Há também reserva de vagas e ingresso diferenciado para indígenas e pessoas em condição de refúgio. "Dessa forma, reforçamos o nosso compromisso social com a equidade, empreendendo esforços para que todas as pessoas, principalmente as mais vulneráveis socioeconomicamente, tenham oportunidades de construir um futuro melhor pelas vias da Educação Superior pública, gratuita e de qualidade", ressalta Martins.
No que se refere ao ingresso aos cursos de mestrado e doutorado, cada programa realiza seleção própria, com calendários e etapas específicas. As informações detalhadas estão disponíveis no site www.sorocaba.ufscar.br/cursos.
"Foram 15 anos de expansão física, fortalecimento institucional, estreitamente de laços com a cidade que nos acolhe e de ampliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os desafios também são maiores e nos estimulam a crescer cada vez mais. Mesmo com os ataques às universidades públicas e os frequentes cortes nos orçamentos das instituições de ensino e pesquisa, seguimos trabalhando para a expansão de cursos, de vagas e na oferta de melhores condições de permanência e de estudo aos nossos alunos e de melhores condições de trabalho aos nossos servidores docentes e técnicos", conclui a Diretora da UFSCar-Sorocaba.
Saiba mais no site da UFSCar-Sorocaba (www.sorocaba.ufscar.br).
Iniciativa da UFSCar está aberta à participação do público até o final de março
SÃO CARLOS/SP - O projeto fotográfico "Retratos do Confinamento (Photos of Confinement) - Uma leitura dos pensamentos, emoções e desejos durante os cotidianos da quarentena" está recebendo fotos, por meio de sua conta no Instagram (instagram.com/
Os interessados em participar do projeto devem enviar suas fotos e textos, via direct do Instagram, na conta do projeto, em instagram.com/
As imagens devem incluir o nome do autor, um título e, se possível, um texto expressando sentimentos, emoções e desejos que se relacionam com a imagem. As fotos enviadas devem abarcar aspectos e temáticas relacionados ao confinamento, e podem ou não ser acompanhadas pelo texto. Serão aceitos textos em Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano e Japonês.
Os critérios para seleção do material enviado são: 1. Fotografias tomadas entre os anos de 2020 e 2021; 2. Aderência, pertinência e relevância em relação ao tema da pandemia/confinamento durante o período de 2020-21; 3. Composição fotográfica; e 4. Qualidade do texto.
Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente pela conta instagram.com/
Sobre o projeto
O Projeto Fotográfico foi lançado no início da pandemia, pela comunidade "Fotógrafos MBI", criada pelo professor Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), juntamente com estudantes do curso de pós-graduação lato sensu Master in Business Innovation (MBI) da Universidade.
"Ao longo dos meses de 2020, estudantes do curso nas unidades de Sorocaba, São Carlos, Campinas e São Paulo foram convidados a fotografar e retratar seus cotidianos, apresentando, junto às imagens, textos que expressam pensamentos, emoções e desejos. Posteriormente, o projeto foi aberto para quaisquer interessados", conta Ferragi, que coordena a iniciativa e também tem imagens e textos no acervo do projeto no Instagram. "As imagens, portanto, de múltiplos autores contrastam aspectos do cotidiano de pessoas que vivem em zonas urbanas e rurais, sugerindo uma narrativa ao longo do ensaio fotográfico a respeito da diversidade humana, do emaranhamento do pensar, do sentir e do querer provocado pelo confinamento", completa o docente.
Para compor uma exposição fotográfica, serão selecionadas 37 imagens, que poderão ser vistas no saguão da Biblioteca Comunitária (B-So) do Campus Sorocaba da UFSCar. "As imagens enviadas serão, primeiramente, pré-selecionadas. Caso aprovadas, serão imediatamente postadas na conta do Instagram. Ao enviar as fotos, o autor-fotógrafo concorda com essa condição", explica o professor da UFSCar. Em um segundo momento, dentre as fotos postadas na conta do Instagram, será montada uma comissão composta por Ferragi e, ao menos, dois alunos do grupo "Fotógrafos MBI" para escolher aquelas que irão compor a exposição física. A previsão é que a mostra aconteça em setembro de 2021. Caso o quadro de pandemia persista, a mostra física ocorrerá em momento posterior.
O projeto é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar e a curadoria inicial conta com o apoio voluntário de Marina Pinheiro Kluppel, discente do MBI do Campus Sorocaba da Instituição.
É direcionado a engenheiros, arquitetos, tecnólogos de edificações, gerentes e gestores de empreendimentos da construção civil
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para nova turma do curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Obras, ofertado pelo Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A modalidade de ensino é a distância com aulas síncronas.
O objetivo dessa iniciativa é transferir conhecimento para aperfeiçoar profissionais atuantes na construção civil, o que irá possibilitar melhor capacitação e atualização no que diz respeito à gestão de obras, com destaque aos principais tópicos: produtividade no uso dos recursos físicos, orçamentação, planejamento e controle de obras, qualidade e resíduos na construção civil.
Por se tratar de um curso de aperfeiçoamento (pós-graduação), exige-se que os participantes tenham concluído um curso de graduação. Seu público-alvo são principalmente engenheiros, arquitetos, tecnólogos de edificações, gerentes e gestores de empreendimentos da construção civil.
A carga horária é de 196 horas-aula, ministradas aos sábados das 8 às 17 horas, respeitando intervalos entre encontros e feriados.
As inscrições estão abertas e os interessados podem se inscrever até 26 de março pelo site do curso (www.gestaodeobras.ufscar.br/
Estudo está recrutando pais e seus filhos de 4 a 5 anos para coleta de dados a distância
SÃO CARLOS/SP - A estudante Natália Benincasa Velludo, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando pais e seus filhos de 4 ou 5 anos para participarem de sua pesquisa sobre desenvolvimento infantil. O estudo tem por objetivo investigar os efeitos da brincadeira simbólica e do interesse em fantasia para o desenvolvimento sociocognitivo infantil. A pesquisa é orientada pela professora Débora de Hollanda Souza, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar.
"No meu doutorado, eu quero descobrir os possíveis benefícios do interesse em fantasia e do brincar de faz de conta para o que chamamos de cognição social, que nada mais é que o conhecimento que construímos ao longo da vida sobre as interações sociais, ou seja, como as pessoas se comportam e o que motiva o comportamento das pessoas", explica Natália Velludo.
Devido ao isolamento social ocasionado pela pandemia, a coleta de dados está ocorrendo totalmente a distância, sendo realizada em duas etapas: a primeira com os pais e a seguinte com as crianças. Os interessados podem contatar a pesquisadora respondendo este questionário online (https://bit.ly/38C7EuA) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações sobre o trabalho podem ser acessadas no vídeo do YouTube (https://youtu.be/XURnxYrdXAkO
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 61042916.3.0000.5504).
Estudo busca voluntários para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa do Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (Ladi), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca analisar o impacto do distanciamento social nos serviços de fisioterapia voltados a crianças e adolescentes com deficiência física ou atraso motor, em idades entre 0 e 17 anos. A pesquisa é desenvolvida pelo graduando Pedro Bittencourt de Oliveira, sob coordenação de Ana Carolina de Campos, docente do DFisio.
Devido à pandemia de Covid-19, os atendimentos fisioterapêuticos para crianças e adolescentes com deficiências físicas foram afetados, acarretando mudanças nos hábitos e rotinas das famílias. O estudo tem por objetivo reconhecer aspectos dos serviços de fisioterapia recebidos por essa população durante o período de distanciamento social, assim como compreender a percepção das famílias diante desses serviços.
"Reconhecer esses aspectos pode facilitar novas maneiras de implementação de serviços fisioterapêuticos que tenham mais adesão por parte da família e das crianças e adolescentes e que façam mais sentido para a realidade deles", defende Oliveira.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários que devem ser cuidadores de crianças ou adolescentes com deficiências físicas ou atraso motor e que frequentavam atendimento fisioterapêutico antes da pandemia. Os participantes responderão um questionário online (https://bit.ly/3aezrTJ
Outras informações podem ser solicitadas pelo telefone (16) 98251-8553 (Ana Carolina) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 34147620.0.0000.5504).
Pesquisa com 142 pacientes foi realizada no Hospital Universitário da UFSCar
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada com 142 pacientes internados com Covid-19 no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos, interior do estado de São Paulo, indicou que a presença de comorbidades - como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares - é de especial relevância para o agravamento da doença em pessoas idosas. O estudo foi aprovado e deve ser publicado nos próximos dias na revista Cytokine, periódico oficial da International Cytokine & Interferon Society.
O estudo foi realizado a partir de amostras de sangue coletadas de 142 pacientes, internados entre julho e outubro de 2020, e investigou a associação entre marcadores sanguíneos de inflamação e a gravidade da doença, conforme a faixa etária dos pacientes e a presença de comorbidades. Os resultados mostraram que idosos com Covid-19 apresentam níveis séricos mais elevados dos marcadores sanguíneos IL-6 e IL-10 (citocinas), em comparação com pessoas abaixo dos 65 anos.
O marcador IL-10 está independentemente associado à idade e à gravidade da doença, mas, no caso de IL-6, os níveis séricos não se mostraram diretamente associados à idade. O índice de comorbidade parece ser o principal responsável, estando significativamente associado aos níveis de IL-6 em pessoas com 65 anos ou mais, além da gravidade da doença.
"O estudo traz novas evidências de que a resposta inflamatória desbalanceada parece ser devida mais ao número de comorbidades que à idade em si", afirma Henrique Pott-Junior, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar e um dos autores do estudo. Integram a equipe junto com Pott-Junior o também docente do DMed Rafael Luís Luporini; Márcia Cominetti, docente do Departamento de Gerontologia; e Fernanda de Freitas Aníbal, do Departamento de Morfologia e Patologia, além de pesquisadoras de pós-doutorado da UFSCar - Joice Rodolpho e Ana Carolina Martin - e de Lauro Tatsuo Kubota, docente no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A produção desbalanceada de citocinas - frequentemente identificada como "tempestade de citocinas" - tem sido identificada em cerca de 20% dos pacientes infectados com Covid-19 e, frequentemente, está associada ao agravamento da doença e maior risco de morte. "Nosso estudo vem se juntar a outros indicando o papel dos níveis de IL-6 e IL-10 como preditores de gravidade da doença e, também, mortalidade. No entanto, a maior parte das pesquisas não fazem esta análise de possíveis fatores que intervêm nessa relação, como idade, gravidade da doença e, especialmente, comorbidades", pondera Pott-Junior.
"Esta lacuna situa a relevância da nossa análise, no sentido de indicar a importância de considerar esses fatores na avaliação de risco da Covid-19 em pessoas idosas e, também, de evitar estereótipos que podem, até mesmo, comprometer os cuidados aos quais essas pessoas têm acesso", situa o docente.
Como as interleucinas 6 e 10 (IL-6 e IL-10) têm papéis diferentes e complementares nos processos inflamatórios que acontecem no corpo humano, os autores sugerem que a relação entre os níveis das duas substâncias também pode ser uma ferramenta útil na predição da gravidade da doença, o que precisaria ser confirmado em outros estudos. Outro tópico sugerido é a investigação das vias que regulam a síntese e produção de IL-6, bem como do papel de IL-10 na gravidade da Covid-19.
O estudo do HU-UFSCar segue sendo realizado, e o grupo responsável busca financiamento para investigar estas e outras questões. A pesquisa já realizada contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Evento online será realizado no dia 21 de março
SOROCABA/SP - No próximo domingo, 21 de março, Dia Internacional contra a Discriminação Racial, será realizado o IV Simpósio de Arte Afro-brasileira, do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento discutirá "Qual a importância das políticas de ações afirmativas no campo da arte afro-brasileira?" e terá como palestrantes Clayton Nascimento, Daiana Moura, Débora Rosa da Silva e Rosana Batista Monteiro, pesquisadores de assuntos relacionados à temática central.
Ao longo da programação, Rosana Monteiro falará sobre "As ações afirmativas na UFSCar: contribuições e desafios para a igualdade racial"; Débora Rosa vai abordar "Arte afro-brasileira, memória e ações afirmativas"; Clayton Nascimento vai ministrar a palestra intitulada "Re.Contar a nossa história a partir das lutas das pretitudes em cena: o sal da vida"; e Daia Moura enfocará a "Arte negra: zona de respiro".
O evento, promovido pelo Grupo de Pesquisa sobre Infância, Arte, Práticas Educativas e Psicossociais (GIAPE) do Campus Sorocaba da UFSCar, começa às 15 horas, com transmissão pelo canal do GIAPE no YouTube (https://bit.ly/3qTs5u4). A mediação será de Lucia Lombardi e Odirlei Botelho e haverá interpretação de Libras, com os intérpretes Simone Pinheiro, Samanta Nascimento e Lucas Castelhano.
O simpósio é gratuito, aberto ao público e não há necessidade de inscrição prévia. Mais informações no cartaz de divulgação (https://bit.ly/3eLCMM1).
Iniciativa é gratuita e aberta a todas as pessoas interessadas
SOROCABA/SP - Entre os dias 19 e 29 de março, a Biblioteca do Campus Sorocaba (B-So) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) oferece o minicurso virtual "Pesquisa bibliográfica: do planejamento à execução". Ministrado pela bibliotecária Milena Polsinelli Rubi, o minicurso tem por objetivo apresentar o que é pesquisa bibliográfica, as etapas desse tipo de pesquisa e os recursos informacionais que podem ser utilizados, incluindo o Portal de Periódicos Capes.
A iniciativa é gratuita e aberta a todas as pessoas interessadas (não é necessário ter vínculo com a UFSCar). As inscrições devem ser feitas nos dias 16 e 17 de março, com o preenchimento deste formulário online (http://bit.ly/3qBCgm9). As atividades serão realizadas por meio do ambiente virtual Google Classroom. Para participar, é preciso ter uma conta pessoal no Gmail (e-mails institucionais migrados para a plataforma G-Suit/Google não dão acesso ao curso).
Não haverá encontros síncronos nem horários fixos para a conclusão das tarefas. Os materiais e videoaulas serão disponibilizados no ambiente virtual e cada participante poderá realizar as atividades em seu próprio tempo, entre 19 e 25 de março. No dia 26, haverá avaliação final e, no dia 29, o encerramento. Durante todo o período, será possível tirar dúvidas com a bibliotecária.
Haverá emissão de certificado, que está condicionada à inscrição e à entrega da avaliação final no prazo determinado. Mais informações poderão ser acessadas no site da B-So (www.bso.ufscar.br) e nas redes sociais da Biblioteca (Facebook, Instagram e Twitter) a partir de 16 de março. Dúvidas devem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
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