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Uma porta aberta para a educação e inclusão na cidade de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Satisfação e muita emoção marcaram  o lançamento oficial do projeto “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros”, um evento que ocorreu na tarde do dia 09 deste mês de março, no Conjunto de Apoio Didático (CAD) na Área-2 do Campus USP de nossa cidade. Em simultâneo, foram inaugurados os novos espaços físicos do “Programa Vem Saber”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Os novos espaços compreendem a ”Sala do Conhecimento”, que antigamente tinha uma capacidade para quarenta alunos, agora remodelada em formato de auditório e preparada para acolher sessenta alunos, o que corresponde a poder receber duas escolas simultaneamente, permitindo um aumento no fluxo de professores e alunos que constantemente procuram por esse espaço para desenvolverem suas atividades.

Outro espaço que foi inaugurado é a “Sala Multi-Uso”, um espaço onde vai ser desenvolvido o projeto “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros”, com a introdução de novos experimentos através de equipamentos que facultarão aos jovens estudantes uma série de conhecimentos que serão importantes para a sua vida acadêmica.

O lançamento do projeto “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros” é uma atualização do programa “Cientistas do Amanhã”, que comemorou no ano de 2022 o seu décimo aniversário, sob a responsabilidade de seu criador, o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes. O objetivo maior continua a ser apoiar os alunos das escolas de nossa cidade a alcançarem o ensino superior - a entrarem na universidade -, sendo que até o presente momento aderiram a este programa largas centenas de jovens, sendo que a grande maioria logrou entrar em cursos superiores.

Antonio Carlos Hernandes sublinha o motivo para a atualização deste projeto: “Até este momento nunca se tinha feito um recorte dos contingentes de alunos que passaram por aqui -  gênero, cor e raça, algo que muda agora com a atualização do programa, que passa se denominar “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros”. E este projeto tem um objetivo muito claro, que é prover um apoio efetivo aos jovens estudantes negros das escolas de nossa cidade para que possam ter acesso ao ensino superior. O que vamos oferecer aqui, ao longo de cada ano, são trabalhos de pré-iniciação científica e de aulas que ajudem esses jovens a interpretar e entender as disciplinas básicas em suas escolas, para que possam ter acesso ao ensino superior”, pontua o docente. Do contingente de alunos selecionados - cerca de  100 -, mais de 50% são oriundos da Escola João Batista Zavaglia, localizada na periferia da cidade de São Carlos.

Neste evento, que reuniu autoridades locais, professores, alunos e dirigentes da USP, o sentimento comum é que  estavam sendo dados passos importantes na luta contra a discriminação, em um processo de inclusão importantíssimo a partir da escola, junto aos mais novos, abrindo caminhos para o futuro de largas centenas de alunas e alunos negros.

Dentre outras individualidades que marcaram presença neste evento estiveram os Profs. Osvaldo Novais de Oliveira Junior e Ana Paula Ulian de Araújo, na circunstância, Diretor e Vice-Diretora do IFSC/USP, cujos comentários foram unânimes. “A oferta deste projeto de inclusão e de educação é uma oportunidade para alunas e alunos negros dos ensinos fundamental e médio que almejam um lugar na Universidade, um lugar de destaque na sociedade. Assim, e em paralelo, este projeto é essencial para que a USP cumpra uma de suas missões, que é transferir o conhecimento para a sociedade e, neste caso, contribuindo igualmente para a educação no Estado de São Paulo e no Brasil como um todo”, destacou Osvaldo Novais de Oliveira Junior. Corroborando com estas afirmações, a Vice-Diretora do IFSC/USP complementou “Este é projeto e uma ação que são fundamentais em termos de inclusão. Enquanto não tivermos situações igualitárias para que todos tenham os mesmos acessos, as mesmas oportunidades, os mesmos direitos, iremos sempre necessitar de ações, de programas específicos e de atitudes como esta que presenciamos hoje. Este projeto é fundamental não só em termos de ensino, como também em termos sociais e o Prof. Antonio Carlos Hernandes e sua equipe estão de parabéns.

A mesa de honra que presidiu ao lançamento do projeto “Cientistas de Amanhã - Jovens Negros” foi constituída pelos Profs. Antonio Carlos Hernandes, José Galizia Tundisi (Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia), Osvaldo Novais de Oliveira Junior (Diretor do IFSC/USP), Brno Zancheta (Professor e Vereador da Câmara Municipal de São Carlos), Débora Gonzalez Costa Blanco (Dirigente de Ensino de São Carlos) e Frank Nelson Crespilho (atual responsável pelo IEA - Polo de São Carlos).

Evento promovido pelo IFSC/USP assinala “Dia Internacional da Mulher”

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em parceria com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), realizam no dia 08 de março, a partir das 15h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” e com transmissão ao vivo pelo Canal Youtube do Instituto, o evento “Missão... Mulher”, uma roda de conversa que assinala o “Dia Internacional da Mulher”.

Seis mulheres com diversas profissões e pertencentes a gerações diferentes irão dialogar entre si sobre o que é ser Mulher, suas dificuldades e aspirações no seio profissional, familiar e social, tendo como pano de fundo a preservação da saúde;

Em um cenário que simula uma grande sala de convívio e que estimula, por isso, uma conversa amena longe de palestras, simpósios ou apresentações formais para públicos específicos, este evento irá contar com as seguintes convidadas:

*Profª Drª Sabrina Peviani (Fisioterapeuta) - De forma remota, por se encontrar na cidade de Cacoal - Rondônia -, ela irá falar sobre a saúde da mulher, principais fatores de risco, tratamentos e prevenção;

*Drª Fernanda Mansano Carbinatto (Farmacêutica) - Abordará os riscos das mulheres contraírem varizes, e ainda o perigo de se desenvolverem úlceras venosas por determinados fatores;

*Drª Natália Inada (Pesquisadora) - Falará sobre os riscos do HPV e do câncer de colo do útero;

*Drª Eliana Duchêne (Advogada) - Abordará aspectos relacionados com o Direito da Família, que atingem diretamente as mulheres: divórcio, a guarda dos filhos e o direito à habitação, estão entre os assuntos;

*Profª Yvonne Primerano Mascarenhas (Cientista) - Relata como era difícil a ascensão das mulheres no mundo académico e social, motivo pelo qual atualmente, e entre as suas inúmeras atividades, se dedica a motivar as meninas e meninos a ingressarem na universidade;

*Barbara Kolstock Monteiro (Psicóloga) - Irá falar sobre as causas dos problemas relatados pelas restantes convidadas, propondo soluções de acompanhamento psicológico que amenizem ou neutralizem os efeitos nefastos.

Esta roda de conversa será moderada pelo Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior (Pesquisador do CEPOF) e por Rui Sintra (Jornalista e Assessor de Comunicação do IFSC/USP).

Para assistir este evento ao vivo, acesse o Canal Youtube do IFSC/USP - https://www.youtube.com/ifscusp1

Investigação incide sobre ação das variantes da protease

 

SÃO CARLOS/SP - Desde 2016 que os laboratórios do CIBFar, um CEPID da FAPESP alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) sob a coordenação do Prof. Glaucius Oliva, desenvolvem um trabalho ativo voltado ao desenvolvimento de novos medicamentos para o combate a diversos vírus, com uma atuação intensa que foi concentrada no desenvolvimento de candidatos antivirais para o vírus Zika até o ano de 2020, ano em que todos os esforços passaram a estar concentrados no combate à pandemia da COVID-19. Uma vez mais, o CIBFar tomou a frente científica com o objetivo de encontrar novos fármacos para o tratamento dessa doença.

Em um desses projetos, liderado pelo pesquisador Andre Schützer de Godoy, o CIBFar tem buscado compreender como funcionam as proteases virais, que são fundamentais para o ciclo do vírus. Desde 2020 que a equipe do CIBFar tem obtido bastante sucesso nas pesquisas nessa área, sendo que em 2021, entre outros estudos que foram feitos, emergiu o primeiro trabalho utilizando o Sincrotron brasileiro, o SIRIUS (https://revistapesquisa.fapesp.br/foi-uma-honra-sermos-os-primeiros-usuarios-externos-do-sirius/). Agora, o grupo tenta entender como novos medicamentos desenvolvidos contra esses alvos afetam as proteases em um nível estrutural, e também tentar entender como variantes do Coronavírus que já estão em circulação podem comprometer a eficácia desses medicamentos.

O que é a protease e como ela age

O Coronavírus é usualmente conhecido pela imagem de uma esfera coberta por espinhas (as chamadas Spikes). De fato, essa imagem mais não é do que uma espécie de envelope que contém no seu interior o material genético do vírus. “Quando esse vírus chega nas células e após as Spikes reconhecerem os receptores, ele “joga” esse material genético dentro delas, sequestrando toda a “maquinaria celular”. Esse material produz algumas proteínas que são essenciais para a sobrevivência e disseminação do vírus pelo organismo, sendo que dentre essas proteínas está a protease. Essa é a proteína que se transformou em um alvo óbvio para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a doença, como os dois medicamentos aqui estudados”, pontua Andre Godoy.

Novos medicamentos e a ameaça das variantes da protease

O “Paxlovid” e o “Ensitrelvir” foram os dois medicamentos lançados mundialmente em finais do ano passado para combater a COVID-19. O primeiro, lançado pela Pfizer e já contando com a aprovação do FDA e da ANVISA, e o segundo, desenvolvido pela farmacêutica japonesa Shionogi, mas ainda sem aprovação pelas principais agências mundiais, têm como ponto negativo o alto custo para os pacientes. Apesar de diferentes, ambos os fármacos agem no mesmo alvo do vírus - a protease. O trabalho que a equipe desenvolveu foi exatamente sobre o princípio ativo desses dois medicamentos, tendo sua equipe buscado nos bancos de dados genômicos - cerca de 7 milhões de genomas - as variantes que existem dessa protease próximas ao sítio ativo - apenas 16 - produzido cada uma delas em laboratório e verificando como elas se comportam frente aos medicamentos.

Dois medicamentos concentrados em um só

“Nesta pesquisa encontramos duas coisas muito interessantes. A primeira foi que algumas dessas variantes já em circulação parecem ser resistentes a um desses medicamentos, ou seja, podem comprometer a eficácia no tratamento da COVID-19 por meio da geração de resistência. Além disso, observamos que uma mesma variante não parece ser resistente a ambos os medicamentos. Em virtude de os dois fármacos serem ligeiramente diferentes do ponto de vista estrutural - e aqui falamos do aspecto químico – esses dados podem indicar que a combinação dos dois fármacos possa ser um boa maneira de evitar resistência”, sublinha o pesquisador acrescentando ainda  que a caracterização estrutural dessas variantes foi realizada através de cristalografia de raios-x, onde se utilizou novamente o SIRIUS para esse fim. Dessa forma, a equipe de Andre Godoy conseguiu resolver as questões relacionadas com as sete principais variantes que mostravam resistência aos medicamentos, sendo que isso permitiu compreender em um nível molecular o que provocava a resistência.

O pesquisador do CIBFar admite que este é um trabalho bastante importante, sublinhando a forte parceria que foi feita com o SIRIUS e cujos resultados foram obtidos há cerca de seis meses. Em termos clínicos e através deste trabalho, Andre Godoy acredita que se abrem portas para que, no futuro, se possam realizar estudos e pesquisas que promovam a combinação destes dois medicamentos - ou de outros com as mesmas características - em um só, de forma que se evite a formação de linhagens resistentes. “O CIBFar vai permanecer muito atento a estas variantes resistentes de protease, embora elas não constituam uma preocupação ou ameaça em larga escala, por enquanto”, conclui o pesquisador.

 (CONFIRA AQUI O ARTIGO CIENTIFICO)

https://www.jbc.org/article/S0021-9258(23)00136-9/fulltext#secsectitle0065

SÃO CARLOS/SP - O docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, conquistou no início deste mês de março, em Washington (DC) - Estados Unidos -, dentre de mais de uma centena de premiados, uma das maiores distinções anualmente atribuídas pela “Optica - Advancing Optics and Photonics Worldwide”, em reconhecimento pelos trabalhos, pesquisas, estudos, liderança e  difusão do conhecimento na área de óptica -, o prêmio “Robert E. Hopkins Leadership Award”.

Este prêmio foi estabelecido em 1997 com o intuito de ajudar a fortalecer o vínculo entre a comunidade mundial de pesquisadores na área de óptica e a sociedade, sendo que o “Robert E. Hopkins Leadership Awardreconhece um pesquisador ou um  grupo de pesquisa que gerou um impacto significativo na comunidade global de óptica e fotônica, ou na sociedade como um todo, decorrente das pesquisas realizadas.

A este prêmio foi dado o nome de Robert Earl Hopkins (30 de junho de 1915 - 4 de julho de 2009), que desempernhou o cargo de presidente da Optical Society of America em 1973, sendo reconhecido como um especialista em design de instrumentos ópticos, óptica asférica, interferometria, lasers e testes de lentes. Ele é conhecido no meio acadêmico mundial como o "pai da engenharia óptica".

A Optica (anteriormente OSA) - Advancing Optics and Photonics Worldwide - https://www.optica.org/en-us/home/ , é uma sociedade científica internacional dedicada a promover a geração, aplicação, arquivamento e disseminação de conhecimento no campo. Fundada em 1916, é a principal organização para cientistas, engenheiros, profissionais de negócios, estudantes e outros interessados na ciência da luz. As renomadas publicações, reuniões, recursos online e atividades presenciais da Optica alimentam descobertas, moldam aplicações na vida real e aceleram realizações científicas, técnicas e educacionais.

Confira a lista de cientistas distinguidos nos diversos prêmios atribuídos pela “Optica” https://www.optica.org/en-us/about/newsroom/news_releases/2023/march/optica_names_17_recipients_for_2023_awards_and_med/

SÃO CARLOS/SP - O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP) acaba de ver concedida mais uma patente de invenção, traduzida no projeto de desenvolvimento de um microendoscópio de refletância e fluorescência portátil acoplado a smartphones.

Essencialmente dedicado a fazer imagens microscópicas de células e tecidos, este novo dispositivo está especialmente indicado para auxiliar no diagnóstico de lesões da mucosa da boca e do colo do útero, e para avaliação de lâminas com material de esfregaço celular, como de sangue ou a citologia de Papanicolau.

O equipamento é constituído por um mini-microscópio de uso manual conectado a uma sonda (conjunto de fibras ópticas), que permite uma visualização amplificada de células e tecidos em tempo real, através de um smartphone que pode também gravar as imagens para posterior análise.

O Prof. Sebastião Pratavieira, um dos inventores do novo dispositivo, explica as características desta nova aposta inovadora. “O uso do microscópio tradicional teve que evoluir ao longo do tempo. Primeiro, para um funcionamento correto, ele necessitava estar ligado a um computador de mesa, sendo que mais tarde se evoluiu para um laptop. Como a ciência não para, hoje demos mais um salto na inovação, fizemos diversas alterações e aí conseguimos desenvolver, através de miniaturização, um microscópio que, com várias lentes e com uma fina fibra óptica - que é um guia de luz -, pode ser conectado a um smartphone e gravar todas as imagens que são obtidas nas células e tecidos das mucosas, com a finalidade de diagnosticar as doenças. Outra hipótese é utilizar o mesmo equipamento para análises microscópicas em lâminas histológicas”, relata o pesquisador.

A Profª Cristina Kurachi, docente e pesquisadora do IFSC/USP, orientadora do trabalho desta patente, explica que “Métodos de diagnóstico que auxiliem a avaliação do paciente na cadeira do consultório e com análise em tempo real são de grande relevância para diminuir o tempo e os custos relacionados ao diagnóstico de diferentes patologias”.

O projeto foi realizado durante o estágio do aluno Pablo Gómez García, na época como visitante no IFSC/USP e com a colaboração do aluno de doutorado Ramon Gabriel Teixeira Rosa. A possibilidade de obtenção de imageamento do tecido in vivo com resolução microscópica traz um grande avanço para a avaliação clínica dos pacientes no consultório, sendo que com o uso acoplado ao smartphone torna o método de incorporação mais viável pelos médicos e dentistas.

Esta invenção é da autoria de Cristina Kurachi, Sebastião Pratavieira, Pablo Gómez Garcia e Ramon Gabriel Teixeira Rosa.

SÃO CARLOS/SP - Neste início de 2023 o Grupo de Óptica “Prof. Dr. Milton Ferreira de Souza” do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), celebra sua vigésima patente concedida dentre as quase cem depositadas, algumas ainda aguardando julgamento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI.

Para o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, que coordena esses projetos, a patente é uma forma de avaliar e legitimar algo que tem utilidade para a sociedade. “O fato de nós termos um excelente lote de patentes concedidas e um número elevado de patentes que aguardam a decisão final mostra que a equipe técnico-científica do Grupo, como um todo, vem desenvolvendo com muita seriedade e competência uma de suas missões, que é a transformação do conhecimento em benefícios para a sociedade, com soluções inéditas e inovadoras que ajudam a resolver diversos problemas. Essas patentes estão em temas relevantes, que impactam a sociedade”, complementa o pesquisador.

O processo de submissão, concessão e licenciamento de patentes é um processo árduo, que conta com o apoio da Agência USP de Inovação, órgão que muito tem auxiliado para que o conhecimento gerado seja repassado para a sociedade.

O Grupo de Óptica “Prof. Dr. Milton Ferreira de Souza” do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP) é sede do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica – CePOF (um CePID - Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP), do Instituto Nacional de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida (programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - INCT do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), intermediado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq).

O Grupo de Óptica também é sede do Laboratório de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo em Tecnologias Fotônicas (USP Fóton), do Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (SISFOTON), parte da Iniciativa Brasileira Fotônica (IBFOTON) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sendo igualmente uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), atuando em  Biofotônica e Instrumentação.

 

Para conferir a listagem e as patentes, basta acessar -

 

https://www.ifsc.usp.br/cepof/cepof-publicacao-patentes/

 

https://drive.google.com/drive/folders/1Lzz1aQM_Hfp34aSbs2HUQCJvHYv6SCh5

A pesquisa traz como Inovação o tipo de material utilizado na camada de reconhecimento do biossensor

 

SÃO CARLOS/SP - Embora a pandemia tenha cessado, o certo é que os pesquisadores continuam preocupados e vigilantes com as mais diversas variantes da COVID-19 que, entretanto, vão surgindo, principalmente em relação ao SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença.

Tendo isso em consideração, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Departamento de Química da FFCLRP/USP, desenvolveram um biossensor especialmente dedicado à detecção do SARS-CoV-2 com base no reconhecimento da proteína Spike do vírus por receptores de membranas celulares. Além deste biossensor se apresentar de baixo custo (menos de um dólar) devido a camada de biorreconhecimento, ele tem a particularidade de descartar a detecção de outros vírus, como, por exemplo, Dengue e Zika, sendo, por isso, uma ferramenta exclusiva para SARS-CoV-2.

A pesquisadora colaboradora do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP e primeira autora do artigo científico (ver em - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2023/02/Memb-Covid-Biosensor-Talanta-full-paper.pdf ) que aborda este desenvolvimento, Profª Drª Juliana Cancino-Bernardi, sublinha que este tipo de biossensor foi desenvolvido utilizando membranas celulares com receptores capazes de reconhecer o vírus exatamente como ocorre dentro do corpo do paciente. Essas membranas foram imobilizadas na superfície de um dispositivo eletroquímico capaz de transformar um reconhecimento biológico específico em sinal físico. “Ao contrário do que tem sido feito até aqui, que é a utilização de anticorpos ou DNA que passam por um processo de purificação, o que fizemos foi utilizar membranas das células Vero e Calu, que superexpressam receptores responsáveis pelo reconhecimento da proteína Spike, como camada seletiva para sua detecção. Esta ideia surgiu pelo fato de nós conhecermos bem a tecnologia de extração de membranas celulares e suas potencialidades como sistema de entrega em nanomedicina teranóstica”, pontua a pesquisadora. Para ter a certeza de que essa membrana teria a capacidade de reconhecer única e especificamente as proteínas Spike de SARS-CoV-2, os pesquisadores realizaram estudos de seletividade introduzindo proteínas de Zika e Dengue, cujos resultados revelaram que esta plataforma apenas detecta, com exclusividade, as relacionadas com SARS-CoV-2.

A Dra. Juliana Cancino-Bernardi afirma ainda que “Essa tecnologia pode diminuir os custos de produção destes dispositivos, pois o processo de extração de membranas celulares é no geral mais acessível que muitos processos de purificação.

De acordo com o Prof. Zucolotto, coordenador do GNano/USP, e responsável pelo trabalho, “O grupo foi pioneiro na manipulação de membranas celulares para terapia ou diagnóstico, incluindo o desenvolvimento de sensores baseados em membrana celulares, no Brasil, o que abre caminhos para a construção de dispositivos diagnóstico para outras doenças, desde que o biorreconhecimento seja realizado por moléculas superexpressas nessas membranas”, conclui.

Total de R$ 30 milhões em recursos

 

SÃO CARLOS/SP - A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) é uma instituição governamental cujo foco é apoiar as instituições de pesquisa tecnológica, fomentando a inovação na indústria brasileira. Ao auxiliar a modernizar as empresas através de produtos e/ou processos, a ação da EMBRAPII tem como principal meta fazer com que as empresas sejam mais competitivas, trazendo para a sociedade brasileira as soluções para os seus problemas cotidianos.

Criada em julho de 2017, a Unidade EMBRAPII do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) dedica-se a transformar a ciência produzida em tecnologias nas áreas da óptica, robôtica, instrumentação e novos fármacos. Com mais de sessenta projetos executados e/ou em execução, contemplando um elevado número de empresas - desde as startups até às já consolidadas -, o principal foco da Unidade EMBRAPII do IFSC/USP está relacionada com a saúde humana, animal, vegetal e na defesa do meio ambiente. Os projetos já entregues (38) resultaram em diversos produtos e processos já presentes no mercado.

Uma centena de empresas trabalha com tecnologias desenvolvidas no IFSC/USP

Entre as empresas que têm projetos EMBRAPII, sediadas em todo o território nacional, e outras que nasceram no Instituto de Física de São Carlos - perto de quarenta -, existe cerca de uma centena que trabalha com tecnologias que foram desenvolvidas no próprio Grupo de Óptica do IFSC/USP e no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), um CEPID que se encontra alocado no Instituto, todas elas tendo em consideração as necessidades sociais. “Como a Unidade EMBRAPII do IFSC/USP trabalha com pequenas e médias empresas, é óbvio que o nosso foco seja desenvolver equipamentos que resolvam alguns dos principais problemas do país. Um dos exemplos é um equipamento desenvolvido em nossos laboratórios, que tem a missão de realizar exames do solo para determinar a sua qualidade, tendo em vista melhorar a produtividade”, sublinha o Prof. Vanderlei Bagnato, coordenador da Unidade EMBRAPII do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Contudo, as pesquisas realizadas pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP e pelo CEPOF são bastante diversificadas, abrangendo outras áreas importantes, tendo sido desenvolvidos, até agora, outros equipamentos, principalmente na área médica - lasers terapêuticos, microscopia, análises clínicas e instrumentação cirúrgica, entre outros -, produtos que já estão disponíveis nas diversas necessidades do mercado, com a particularidade de serem de baixo custo.

Novos horizontes: colaboração internacional mais intensa e destaque para a saúde pública

Embora o sucesso da Unidade EMBRAPII do IFSC/USP seja claramente visível, a intenção do Prof. Vanderlei Bagnato é atingir uma nova etapa com a intensificação da colaboração internacional, atendendo ao sucesso alcançado até agora, sendo necessário ultrapassar as fronteiras nacionais e trazer recursos e empresas diretamente da Europa e dos Estados Unidos. Segundo Bagnato, já se encontram em curso ações no âmbito do programa europeu “Eureka” que deverão gerar parcerias entre empresas brasileiras e europeias não apenas determinando novas tecnologias para o mundo, como também contribuindo para a inserção do know-how brasileiro na Europa. “Além desse programa, a participação no projeto “Global Health” também se mostra de vital importância, já que ela deverá gerar produtos e processos relacionados com um dos tipos de câncer mais recorrente no mundo - câncer de colo de útero -, projeto que pretende melhorar os procedimentos para o tratamento das lesões colo-uterinas em países que necessitam de alta tecnologia com baixo custo. Como vê, temos projetos para produzir melhores medicamentos, para treinar profissionais e, principalmente, para preparar melhor as empresas a produzirem o máximo no país”, diz Bagnato. No IFSC e na EESC a Unidade EMBRAPII conta com mais de dez professores participando e cerca de quarenta bolsistas desenvolvendo os projetos. Uma característica importante é que a Unidade EMBRAPPI do IFSC/USP procura ter uma participação ativa das empresas parceiras em todos os projetos, sendo que isso simplifica e cria o compromisso para se alcançar ainda mais sucesso.

Trabalhar mais com startups, promover a formação de novas empresas e incentivando-as a apoiar as áreas mais deficitárias do país, é uma das apostas de Bagnato. “Um dos projetos mais importantes que temos em desenvolvimento é dedicado à área de descontaminação ambiental de espaços fechados, incluindo áreas hospitalares. Trata-se de um combate a fungos e bactérias, algo que se tornou recentemente um dos grandes desafios da saúde pública mundial”, enfatiza o pesquisador. Neste contexto e também na área da saúde pública está sendo desenvolvido, em parceria com uma empresa, um sistema portátil dedicado ao tratamento da pneumonia resistente a antibióticos, de forma não-invasiva e de baixo custo, equipamento que em um futuro próximo poderá estar disponível nos consultórios médicos, postos de saúde e hospitais.

Ao serviço da Ciência e Sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPPOF), sediado no Instituto de Física de São Carlos (USP) e diretamente conectado com seu Grupo de Óptica, vai comemorar o seu 22º aniversário mantendo os mesmos princípios que nortearam a criação deste CEPID da FAPESP, em 2001, e que o transformaram em um dos mais importantes centros de pesquisa do país.

E, à missão de desenvolver a ciência básica e aplicada, e de promover avanços tecnológicos na grande área de conhecimento, que é a Óptica, a vasta equipe do CEPOF soube adicionar com extrema eficiência uma ampla colaboração inter e multidisciplinar com universidades e outras instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras, bem como com empresas e centros de pesquisas privados, além de uma intensa ação de difusão das ciências junto à sociedade, principalmente junto ao público mais jovem, nas escolas.

Feiras de ciências, criação de kits educacionais, workshops e simpósios, programas em colaboração com as diretorias de ensino, mostras e exposições públicas, bem como um canal de televisão próprio transmitindo vinte e quatro horas e onde são difundidas aulas e programas educativos, são alguns dos exemplos desse permanente “link” com a sociedade, tudo isso provocando impactos muito positivos de diversa ordem.

Com cerca de três centenas de colaboradores, entre pesquisadores, técnicos, pessoal administrativo e alunos de pós-graduação, um dos principais objetivos do CEPOF é o campo da inovação: ou seja, transformar o conhecimento gerado em protocolos, produtos e equipamentos que contribuam para a resolução dos diversos problemas que a sociedade enfrenta, principalmente na área da saúde, contribuindo, simultaneamente, para o avanço da economia do país.

Ao longo destes quase vinte e dois anos de trabalho, o CEPOF tem sido reconhecido pela sua competência, dinamismo e espírito inovador em desenvolver inúmeros projetos científicos importantes, contando até agora com mais de cem patentes concedidas e registradas, tendo-se destacado nacional e internacionalmente por sua atuação no combate à COVID-19 nos anos de 2020 e 2021, e em 2022 na recuperação de pacientes com sequelas provocadas pela doença, tudo através de protocolos e equipamentos desenvolvidos em seus próprios laboratórios.

Neste aniversário, falar do êxito do CEPOF é igualmente enaltecer os nomes de todos os pesquisadores* que fazem parte dessa vasta equipe coesa, liderada pelos pesquisadores, Vanderlei Salvador Bagnato, Euclydes Marega Junior e Jarbas Caiado Neto.

*Adriano Siqueira; Alessandra Rastelli; Ana Claudia Pavarina; Ben-Hur Borges; Carla Fontana; Clovis de Souza; Cristina Kurachi; Daniel Magalhães; Débora Pereira; Emanuel Henn; Ewweron Mima; Francisco Guimarães; Francisco Ednilson dos Santos; Glauco Caurin; Gustavo Telles; Hernane Barud; Juliana Ferreira-Strixino; Kilvia Farias; Kleber de Oliveira; Ladislau Neto; Lilian Moriyama; Luciano Bachmann; Marcelo Becker; Mônica Caracanhas Santarelli; Natália Inada; Patrícia Castilho; Paulino Villas Boas; Philippe Courteille; Raul Teixeira; Rodrigo Shiozaki; Romain Bachelard; Sebastião Pratavieira; Sérgio Muniz e Thiago Cunha.

SÃO CARLOS/SP - Imagine eliminar uma infecção viral causada pelo SARS-CoV-2, sem medicamentos ou qualquer procedimento invasivo, utilizando apenas ondas acústicas. O procedimento seria rápido, indolor e seguro, bastaria ao paciente colocar um equipamento similar a um colar em seu pescoço, e em poucos minutos os vírus presentes em sua corrente sanguínea estariam neutralizados. Isso lembra muito os tratamentos médicos de filmes de ficção científica, como “Jornada nas Estrelas”, nos quais uma medicina avançada era capaz de curar doenças com equipamentos não invasivos. Até há pouco tempo, técnicas como estas estariam presentes apenas na ficção, mas um experimento realizado por cientistas da USP abre caminho para esse novo horizonte.

Pesquisadores da USP de São Carlos (Instituto de Física - IFSC/USP) e USP de Ribeirão Preto (Faculdade de Medicina / Faculdade de Ciências Farmacêuticas), desenvolveram um trabalho experimental realizado “in vitro”, que confirma, pela primeira vez, a hipótese matemática coordenada pelo cientista do MIT (Massachussets Institute of Technology), Tomasz Wierzbicki, a qual sugere que o ultrassom poderia ser utilizado para neutralizar o SARS-CoV-2. O experimento brasileiro demonstrou que esta hipótese é verdadeira, ou seja, o ultrassom de fato é capaz de entrar em ressonância com a proteína spyke presente na casca envoltória do vírus e quebrá-la, o que inativa o patógeno.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Odemir Bruno, co-autor do trabalho brasileiro, afirma que quando se deparou com esse trabalho teórico viu nele uma excelente alternativa para revolucionar o combate à pandemia do COVID-19 e de outras doenças causadas por vírus. Para tanto, estabeleceu uma parceria com a USP de Ribeirão Preto que permitiu que o experimento pudesse ser desenhado e realizado. A aposta dos pesquisadores foi testar inúmeros aparelhos de ultrassom cujas frequências pudessem penetrar a pele humana e encontrar “aquela” frequência que seria capaz de entrar em ressonância e quebrar o vírus - tal como a frequência única do som de uma corda de violino que é capaz de estilhaçar uma taça de cristal.

“Tivemos a sorte de encontrar um único equipamento hospitalar que emite essa exata frequência (5/10 MHz). Conseguimos demonstrar experimentalmente que a técnica funciona “in vitro” sendo muito eficaz na inativação do vírus e na redução drástica da carga viral. Vamos ter que realizar muitos procedimentos ainda para compreender melhor o fenômeno, mas o certo é que o ultrassom destrói o vírus e tem potencial para se tornar uma poderosa arma que a medicina poderá usar para combatê-lo”, afirma o pesquisador.

Odemir Bruno, juntamente com cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, desenharam todo o experimento que obedeceu a logísticas complicadas, sendo que o próximo passo é saber qual é precisamente o local da “casca” do vírus que se rompe devido à ação do ultrassom e que vantagens - ou desvantagens - existem para os pacientes com essa destruição. “O que sabemos com precisão, neste momento, é que o vírus pode ser inativado por ultrassom e através de aparelhos simples que já foram aprovados pela ANVISA e pelo FDA (EUA).

Uma revolução fantástica

As pesquisas seguem com algum cuidado para que os pesquisadores possam ter em mãos todas as informações necessárias. Atualmente, experimentos “in vivo” com cobaias estão sendo conduzidos e, dependendo destes resultados, poderão ser realizados experimentos clínicos em humanos. Muitos pormenores terão que ser investigados e analisados, sendo que um deles é ver qual o tempo que será necessário para aplicar o ultrassom nos pacientes e qual será a intensidade e frequência para otimizar a ressonância que é capaz de destruir o vírus. “Com a frequência e intensidade precisas, em poucos segundos o vírus fica inativado na cadeia sanguínea”, enfatiza o Dr. Odemir Bruno. A estratégia de aplicação do ultrassom, segundo o pesquisador, será bastante simples. “Por exemplo, através de um colar, parecido com um colar cervical, que é colocado no paciente. É a partir dele que o ultrassom irá funcionar, incidindo sua ação durante determinado tempo em todas as principais artérias que passam pelo pescoço”, explica o pesquisador. Um processo que se afigura sem dor, sem invasão, sem contra-indicações e sem medicamentos.

Para o Prof. Odemir Bruno, este método, que poderia ser administrado contra outros vírus ou doenças, tem potencial para uma autêntica revolução na virologia. “O combate à pandemia reuniu esforços de cientistas no mundo todo e nas mais diversas áreas de conhecimento. O que se descobriu sobre virologia nos últimos três anos, devido ao COVID-19, supera tudo aquilo que foi feito nessa área ao longo dos

Último meio século. Devemos ter muitas novidades na medicina nos próximos anos”, conclui o pesquisador.

O Prof. Flavio Veras, co-autor do trabalho e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, complementa, afirmando que, embora ainda haja muito trabalho a ser realizado, o caminho para que o novo tratamento chegue até os pacientes está traçado. "Tudo vai depender do sucesso da próxima fase, que é verificar a evolução clínica das cobaias infectadas com o COVID. Estamos realizando este  experimento atualmente. Precisamos saber até onde o ultrassom é capaz de inativar o SARS-CoV-2, considerando a corrente sanguínea, o sistema respiratório e em outros órgãos que podem ser afetados pela COVID-19. Após a conclusão destes estágios, em caso de real sucesso da técnica, poderão ser inicializados os testes clínicos com humanos. Mas, salientamos, ninguém deve tentar utilizar o tratamento por ultrassom como terapia, já que é um trabalho científico experimental, em andamento, e pode ser prejudicial e danoso. Somente após a conclusão dos estudos é que  terapias poderiam ser recomendadas.", comenta o pesquisador. Os cientistas estão esperançosos e trabalhando intensamente para que concluídas todas estas etapas, equipamentos de tratamento clínico com ultrassom cheguem ao mercado e ajudem a salvar vidas.

Assinam este artigo científico os pesquisadores: Flavio Veras, Ronaldo Martins, Eurico Arruda, Fernando Q. Cunha e Odemir M. Bruno.

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