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SÃO CARLOS/SP - Um recente estudo desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano-IFSC/USP) permitiu que uma nova e inovadora abordagem e investigação fossem implementadas através da interação entre potenciais nanofármacos e membranas de células cancerígenas em tumores no fígado humano.

Com efeito, desde há um longo tempo que os pesquisadores do GNano estão desenvolvendo diversos tipos de nanomateriais e principalmente nanopartículas para aplicação médica, principalmente - e neste caso concreto - tendo como foco um entendimento pleno de como um nanofármaco consegue “conversar” com uma célula cancerígena, e possivelmente,  eliminá-la.

Depois de cinco anos de estudos, a pesquisadora sênior do GNano, Drª Juliana Cancino Bernardi, e seus parceiros, com supervisão do coordenador do grupo, Prof. Valtencir Zucolotto, conseguiu observar que as membranas de determinadas células tumorais têm mais facilidade de captar nanopartículas, em comparação com células saudáveis. O estudo da interação de nanopartículas com células cancerígenas, desenvolvido por Juliana, tendo como foco o câncer de fígado, conseguiu obter uma visualização perfeita de todo o sistema, associada a outras técnicas já conhecidas.

“De fato, o que fizemos foi isolar a membrana de uma célula tumoral, extraindo todo o material genético dela e só aproveitamos a membrana. Posteriormente, observamos a interação dela com uma nanopartícula. Essa observação nos permitiu verificar que as nanopartículas têm mais interação com a membrana da célula tumoral do que a de células saudáveis. Extrapolando para uma aplicação oncológica, isto é, se essa nanopartícula tivesse sido desenhada como um nanofármaco terapêutico, teríamos como efeito a morte das células tumorais, com danos muito menores para as células saudáveis”, explica Juliana que complementa ter escolhido o fígado para sua pesquisa por ele se enquadrar no metabolismo de primeira passagem, onde o fármaco é degradado “Com o entendimento desta pesquisa abrem-se outras portas para o desenvolvimento de nanofármacos a base de membranas celulares para a terapia de vários tipos de doenças, especialmente o câncer”, complementa a pesquisadora do GNano.

Em um futuro próximo, Juliana acredita que o procedimento poderá ter uma eficiência terapêutica bastante relevante em termos científicos. “Para o futuro, podemos imaginar que o paciente será sujeito a uma biópsia (neste caso, no fígado), retirando-se um pequeno fragmento do tumor, procedendo-se, seguidamente, à coleta de células dessa amostra, retirando-se apenas a membrana e a revestindo com a nanopartícula com o fármaco. Finalmente, essa “falsa” célula é introduzida no paciente (uma das formas poderá ser por injeção), sendo imediatamente absorvida pelas células doentes presentes no tumor, onde exercerão sua ação terapêutica sem afetar as células saudáveis”, conclui a pesquisadora. “Será uma medicina personalizada”.

Para o coordenador do GNano, Prof. Valtencir Zucolotto “Esta pesquisa ilustra perfeitamente a expertise do grupo GNano, que atua em temas na interface entre Nanotecnologia e Medicina, manipulando nanopartículas para diagnóstico e terapia. O estudo aqui reportado, em particular, pode ser muito útil para o Design de Nanofármacos, uma área de pesquisa relativamente recente e de grande relevância".

Este estudo foi publicado na revista “Materials Today Communications” com autoria de Juliana Cancino Bernardi, P.M.P Lins, V.S Marangoni, H.A.M Faria e Valtencir Zucolotto.

 

 

*Por: Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

Nova tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos - segura e eficiente - de prevenção e combate à COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), liderado pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, têm estudado ao longo dos anos técnicas de Biofotônica para eliminar microrganismos de diversas naturezas e localizados em diversos lugares. O propósito é  garantir a segurança da população, com ênfase muito especial para a pandemia da COVID-19 e outras que agora passarão a ser relevantes. Muitas pesquisas que estavam em andamento foram redirecionadas para a prevenção e combate à pandemia, enquanto outras se iniciaram pelo mesmo motivo.

Depois de terem sido desenvolvidos diversos equipamentos com base em luz ultravioleta na faixa germicida (UVC) - rodos para pisos e objetos hospitalares, descontaminadores de ambientes fechados e esteiras para descontaminação de produtos in natura, entre outros -, agora foi a vez do IFSC/USP desenvolver, de forma inovadora, um descontaminador para compras e pacotes com radiação ultravioleta (UVC), que pode ser facilmente instalado em supermercados, lojas, correios , empresas de delivery, ou mesmo em escritórios de alta manipulação e circulação de pacotes.

A ideia, conforme adianta a pesquisadora Drª Thaila Quatrini Corrêa, surgiu para minimizar a propagação de qualquer tipo de microrganismo que possa estar nas superfícies de embalagens, frutas, garrafas, ovos,  e itens que estão nas prateleiras dos supermercados. “Como normalmente os itens são manipulados por muitas pessoas, ou mesmo as pessoas respiram sobre eles, existe a chance de ocorrer contaminação entre os clientes e de levar essa contaminação para casa”, sublinha Thaila.

O equipamento, que deverá ser colocado no final do processo de compra, ou de embalagem ou de entrega, ou seja, após o pagamento, é composto por uma espécie de três pequenas plataformas horizontais, onde são colocados os itens (compras).

Ao apertar um botão, essas plataformas giram, sendo que uma delas entra em um compartimento protegido, no qual ocorre a iluminação por UVC de alta intensidade,

Após 20 segundos de iluminação, o sistema gira novamente para liberar os itens já descontaminados, permitindo que a outra plataforma, já com outros itens colocados pelo cliente seguinte, entre novamente no compartimento, repetindo o processo de descontaminação. O sistema é simples, rápido e seguro, por não expor as pessoas a incidência de UVC, sendo operado pelo próprio cliente, que apenas precisa apertar um botão.

“O descontaminador de compras com luz ultravioleta, testado no laboratório de microbiologia do Grupo de Óptica do IFSC/USP, possui alta eficiência em eliminar microrganismos. Diferentes tipos de superfícies foram avaliadas (metal, vidro e plástico) e os testes foram realizados com bactérias. Com apenas 20 segundos de luz ultravioleta sobre as diferentes superfícies foi possível reduzir mais de 99,99% dos microrganismos em todas as faces externas do pacote ou do produto”, enfatiza Thaila.

Quanto aos índices de redução de microrganismos em log de unidades formadoras de colônia por mililitro, os resultados dos testes foram os seguintes:

 

  • - superfície de vidro: 3,7 log UFC/mL;
  • - superfície de metal: 4,1 log UFC/mL;
  • - superfície de plástico: 4,4 log UFC/mL;

 

O produto está sendo patenteado e deverá chegar rapidamente ao mercado através de parceiros existentes, ou novos parceiros interessados pelo desenvolvimento.

Segundo o coordenador, Vanderlei Bagnato, “A proteção dos indivíduos de nossa sociedade em todas as situações possíveis é essencial neste momento, e o será daqui para frente, pois estaremos enfrentando esta situação ainda por alguns anos”

Mais um esforço do Grupo de Óptica do IFSC/USP para que a vida continue, agora frente a um “novo normal”.

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

O Jogo foi desenvolvido no Espaço Interativo de Ciências (São Carlos, SP), sede das atividades de Educação e Difusão Científica do CIBFar, com sede no IFSC/USP

 

SÃO CARLOS/SP - Negligência Mortal (NM) foi desenvolvido como atividade pedagógica para estudantes do Ensino Fundamental e Médio. É uma mídia interativa onde o usuário irá atuar como um investigador no processo de aprendizagem sobre quatro doenças negligenciadas:  Malária, Doença de Chagas, Esquistossomose e Leishmaniose.

Essas doenças são temas de textos escolares e afetam populações ribeirinhas, de zonas rurais e urbanas, onde faltam tratamento de água, esgoto e meio ambiente degradado.

No jogo NM, o estudante assume o papel da Dra. Odete, médica epidemiologista brasileira que tem a missão de descobrir qual foi a doença que uma jornalista norte-americana contraiu durante uma visita de trabalho ao Brasil. Ao retornar ao seu país, a jornalista apresentou sintomas diversos, mas os médicos não conseguiram chegar a um diagnóstico. Foi então solicitada ajuda ao Ministério da Saúde no Brasil no sentido de auxiliar a equipe médica americana.

O desafio do jogador é descobrir que doença a jornalista contraiu, para isso ele ajudará a epidemiologista Odete a percorrer as regiões em que ela visitou. Durante o percurso, o jogador irá interagir com a população, fará anotações, e observará o ambiente em que vivem. No final, o jogador deve relacionar sintomas às enfermidades correspondentes e assim chegar ao diagnóstico da doença da jornalista.

Além do Negligência Mortal, o EIC/CIBFar já desenvolveu cerca de 30 games, sobre diferentes temas e formatos, como InfoGypti, Liga dados, Conhecimento na ponta dos dedos, Caça Palavras, Microscópio Virtual e outros. Alguns podem ser baixados de lojas de aplicativos e diretamente do site https://eic.ifsc.usp.br, alguns com versões para celulares, tablets, notebooks.

No link abaixo pode ser visto um “trailer” do jogo:

https://drive.google.com/file/d/14calWFwMeAbADfE109XEGqmFbFTHt8_4/view?usp=sharingPCs.

O EIC/CIBFar também está nas mídias sociais:

www.facebook.com/EIC.USP/

https://www.instagram.com/eiciencia/ https://www.youtube.com/c/EspaçoInterativodeCiências/

Contato: Profa. Leila Maria Beltramini – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - A pandemia do COVID-19 evidenciou a necessidade de testes rápidos, precisos e de baixo custo. Da experiência de muitos países constatou-se que uma gestão adequada para minimizar os efeitos da pandemia depende da testagem em larga escala, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Duas abordagens principais têm sido utilizadas para detecção, sendo que nem sempre são adequadas para diagnóstico. O método útil para detectar material genético do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, é o chamado RT-PCR (de real-time polymerase chain reaction em inglês). O RT-PCR é sensível com alta taxa de acerto e pode detectar a infecção pelo vírus mesmo na ausência de sintomas. A segunda abordagem consiste em detectar anticorpos induzidos pela infecção, o que tem sido feito por meio de testes sorológicos ou testes rápidos. Em ambos os casos a detecção de anticorpos é feita com imunossensores, que são biossensores contendo antígenos específicos para o anticorpo que se deseja detectar. Entretanto, como uma pessoa infectada pode demorar para gerar anticorpos, a detecção com imunossensores não se mostra adequada para o diagnóstico de infecção.

O grande problema de fazer o diagnóstico com o RT-PCR é o alto custo do teste, que requer equipamentos sofisticados que só podem ser operados por técnicos especializados. Além disso, o teste é demorado, pois o processo todo requer pelo menos algumas horas. Esses fatores podem explicar porque a porcentagem da população testada no Brasil é ainda muito baixa.

Uma alternativa para o RT-PCR seria empregar genossensores, que são biossensores que permitem a detecção de material genético, inclusive de vírus, a um custo muito menor, por não demandar o uso de equipamentos caros ou sofisticados. De fato, já há genossensores para diagnosticar muitas doenças, e o desenvolvimento de genossensores para o SARS-CoV-2 parece um caminho natural. É isso que uma equipe multidisciplinar e multiinstitucional acaba de fazer. Numa parceria de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, Instituto de Química de São Carlos, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, todos da USP, Embrapa Instrumentação de São Carlos, Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, de Curitiba, e a Start U Cloning Solutions, foi criado um genossensor que pode ser capaz de detectar o RNA do SARS-CoV-2.

O genossensor é um produto da nanotecnologia, consistindo de uma camada ultrafina de um ácido e de uma sequência de DNA do SARS-CoV-2 (chamada de sonda), depositada sobre uma lâmina de vidro recoberta com ouro. Nos testes realizados pelo grupo foi detectada uma sequência de DNA que simula o RNA do SARS-CoV-2. O resultado só é considerado positivo quando a sonda “reconhece” o DNA que simula o vírus. Os pesquisadores investigaram quatro técnicas para a detecção: medidas de impedância elétrica, medidas de impedância eletroquímica, medidas ópticas e análise de imagens dos genossensores empregando algoritmos de aprendizado de máquina (inteligência artificial).

A razão pela qual foram empregadas várias técnicas é para garantir um diagnóstico preciso de diferentes formas. Com medidas de impedância, por exemplo, consegue-se detectar o material genético com uma sensibilidade superior à da RT-PCR. Além disso, as medidas podem ser feitas utilizando um equipamento recém desenvolvido por pesquisadores do IFSC e Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), cujo custo de componentes é inferior a  R$ 1.000,00.

Outra grande inovação no trabalho é o diagnóstico por análise de imagens, em que são obtidas imagens de microscopia dos genossensores que tiveram contato com amostras do DNA que simula o SARS-CoV-2. Essas imagens são processadas com técnicas computacionais para reconhecimento de padrões, uma estratégia de aprendizado de máquina, e o diagnóstico de positivo para o DNA do SARS-CoV-2 é obtido com precisão acima de 99%. O interessante dessa abordagem é que ela dispensa o uso de  equipamentos de medida: basta obter uma imagem. No trabalho desenvolvido isso foi feito utilizando microscopia eletrônica de baixa resolução, mas os pesquisadores acreditam que o mesmo pode ser feito utilizando microscópios ópticos, que são muito mais acessíveis.

No trabalho realizado pela equipe até o momento ainda não foram usadas amostras de pacientes, o que está previsto em uma próxima fase. A partir da experiência da equipe e de resultados da literatura para outros genossensores, acredita-se ser possível diagnosticar a COVID-19 em amostras de saliva ou de outros fluidos, como se faz hoje com o PCR.

Os resultados sobre esses genossensores foram consolidados num artigo recém submetido para publicação em 11 de dezembro de 2020 (portanto, ainda aguardando revisão por pares), intitulado "Detection of a SARS-CoV-2 sequence with genosensors using data analysis based on information visualization and machine learning techniques". A equipe tem expectativa que pesquisadores e empresas possam empregar a tecnologia descrita no artigo para criar testes com genossensores em larga escala. A divulgação imediata dos resultados, mesmo antes da análise por uma revista científica, se deve à urgência da busca por soluções para o diagnóstico efetivo e de baixo custo da COVID-19.

Esta pesquisa foi publicada já no repositório de artigos ChemRxiV (antes da revisão por pares), podendo ser consultada no link abaixo.

https://chemrxiv.org/articles/preprint/Detection_of_a_SARS-CoV-2_Sequence_with_Genosensors_Using_Data_Analysis_Based_on_Information_Visualization_and_Machine_Learning_Techniques/13366379

 

 

*Por: Rui Sintra - Assessoria de Comunicação - IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está selecionando voluntários de ambos os sexos, com idades entre 18 e 60 anos, para participarem da pesquisa de tratamento de Disfunção Temporomandibular (DTM), com o equipamento Vacumlaser, que promove a pressão negativa associada ao laser, e um outro equipamento – o Recúpero – que é constituído de ultrassom associado ao laser.

A DTM está muitas vezes associada a dores fortes na articulação temporomandibular, dor nos músculos da mastigação, dor ou desconforto para abrir a boca, pacientes que rangem os dentes e tem dor na face.

Esta é uma iniciativa do IFSC/USP, com o apoio da FAPESP e da empresa MMOPTICS, onde estarão vetados de participar pessoas com as seguintes características:

– Portadores de diabetes;

– Portadores de marca-passo;

– Pessoas com alterações de pressão arterial;

– Pessoas sob suspeita de infeção por COVID-19

– Grávidas;

– Portadores de fibromialgia;

Este tratamento está aprovado pelo Comité de Ética da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) sob o número CAE-09096219000008148.

Esta pesquisa de tratamento será realizada pela doutoranda Patricia Tamae, com supervisão do Dr. Vitor Hugo Panhoca e Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisadores do IFSC/USP.

Os interessados em participar desta pesquisa para tratamento da DTM deverão se inscrever, para realizar a triagem, enviando mensagem no whatsapp da pesquisadora Profa. Patricia Tamae, no número 16-99798-4665.

 

 

 

*Por: Rui Sintra - IFSC/USP

A eficiência do Tratamento Fotossônico

 

SÃO CARLOS/SP - Um artigo científico publicado em novembro último pelo Journal of Novel Physioterapies, assinado por pesquisadores do IFSC/USP, UFSCar, Hagler Institute for Advanced Study (Texas A&M University), e pelas “Clínicas MultFISIO Brasil” de São Carlos e Ribeirão Preto, mostra os resultados de um estudo desenvolvido com 450 pacientes fibromiálgicos submetidos ao tratamento com equipamento que emite o ultrassom e o laser terapêutico de forma simultânea, utilizando todas as variações possíveis em aplicações na palma da mão.

Os pesquisadores conseguiram, nesse estudo, entender porque é fundamental a aplicação na palma da mão, resultando, com isso, uma diminuição drástica das consequências da Fibromialgia (doença ainda sem cura). “Na verdade, as mãos são os locais mais adequados para esse tratamento, tendo em consideração que é aí que existe uma maior quantidade de células receptivas em pacientes fibromiálgicos, comparativamente a quem não sofre da doença”, comenta o Dr. Antônio Aquino Jr., primeiro autor do artigo científico. Segundo o pesquisador, a palma da mão possui uma quantidade grande de terminações nervosas, possibilitando, assim, uma forma de tratamento sistêmico através do protocolo aplicado e equipamento desenvolvidos no IFSC/USP. Com a utilização combinada de ultrassom e laser, os pesquisadores conseguiram analisar a significativa melhora nos pacientes, principalmente na diminuição das dores e no progressivo aumento das atividades diárias.

“O artigo científico mostra, claramente, os gráficos que indicam, porcentualmente, como os pacientes melhoram seu estado em apenas dez sessões. Em um universo de 240 pacientes selecionados para esta pesquisa, 70% manifestaram ao menos 50% de melhoras na dor, enquanto 60% relataram ao menos 50% de recuperação das suas atividades diárias”, enfatiza Aquino Jr, que complementa “Quando fazemos essa aplicação na palma da mão, ocorre uma recepção rápida das ondas ultrassônicas e da luz laser, possibilitando uma potencialização do efeito analgésico e anti-inflamatório junto ao sistema nervoso, proporcionando que o limar da dor do paciente fique normalizado. Assim, durante o sono, o paciente não acorda com tanta frequência, o que, com o decorrer do tempo, as sensações de fraqueza, fadiga e impossibilidade de movimentos diminuam drasticamente, levando à melhora de humor e de ansiedade, contribuindo para que ele reverta um quadro de depressão que na maior parte das vezes está associado à doença”, destaca Aquino Jr..

“Após os dados desta pesquisa clínica, o tratamento denominado “Fotossônico” segue em constante aperfeiçoamento, visando sempre melhorar a qualidade de vida do paciente fibromiálgico. No entanto, o tratamento não substitui a medicação prescrita pelos médicos, pelo que os pacientes fibromiálgicos deverão continuar a tomar seus remédios.”, relata Fernanda M. Carbinatto 

Em São Carlos, a “MultFISIO Brasil” (Telf. (16) 3372-4508 / (16) 99762-7273), que também assina o artigo científico, direciona os pacientes para suas unidades distribuídas pelo país, a saber:

 

  • Ribeirão Preto (SP);
  • Jaú (SP);
  • São Paulo (capital) Bairro Santana;
  • São José dos Campos (SP);
  • Mogi Guaçu (SP);
  • Santos (SP);
  • Cuiabá (MT);

 

Assinam este artigo científico, os(as) pesquisadores(as):

Antonio Eduardo de Aquino Junior, Fernanda Mansano Carbinatto, Daniel Marques Franco, Juliana da Silva Amaral Bruno, Michelle Luise Souza Simão, Ana Carolina Fernandes, Ana Carolina Negraes Canelada, Neurivaldo Antonio Viviani Junior e Vanderlei Salvador Bagnato.

 

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

Medição de propriedades elétricas de materiais com destaque para fluidos biológicos

 

SÃO CARLOS/SP - O IFSC/USP acaba de desenvolver um protótipo portátil de um espectrômetro de impedância elétrica capaz de medir propriedades elétricas de diversos materiais, principalmente fluidos biológicos. Com esse novo instrumento, abre-se uma nova porta para a detecção de contaminações por vírus e bactérias, além de diversas doenças, como o câncer de mama, pâncreas, cabeça e pescoço, e próstata.

Desenvolvido pelo Pós-Graduando Lorenzo Buscaglia (24) no decurso de seu mestrado em Física Aplicada/Instrumentação no IFSC/USP, sob supervisão do Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior e com patrocínio da FAPESP, este novo equipamento portátil poderá detectar doenças através de sangue, suor, ou saliva, de forma rápida e barata, comparativamente a outros equipamentos do mercado, importados, e com alto custo, conforme explica Lorenzo. “De fato, já existem equipamentos que fazem estas detecções, mas eles são extremamente caros, pois além de incluir hardware de maior custo, são importados. Nosso grupo de pesquisa apostou em um modelo portátil e de baixo custo, pois a maioria também é pesada e não pode ser transportada. A versão comercial mais similar atualmente entrou no mercado em 2018, mas seu custo é da ordem de dois mil dólares, o que é inviável para muitas aplicações”, sublinha Lorenzo. O novo equipamento foi designado SIMPLE-Z, teve seu registro solicitado junto à Agência de Inovação da USP (AUSPIN) e está pronto para a fabricação em escala. Poderá ser facilmente adquirido pela classe médica, além de poder ser empregado em laboratórios de ensino em universidades e no ensino médio.

“A técnica de espectroscopia de impedância pode ser aplicada em inúmeras áreas da saúde e, inclusive, pode ser acoplada a dispositivos vestíveis. Dependendo do software instalado, poderá fornecer informações à distância, o que abre um novo universo de oportunidades”, comemora Lorenzo.

Para o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior “Um instrumento como o Simple-Z é um sonho antigo do Grupo de Polímeros e de seus parceiros nos trabalhos de sensores e biossensores. Sempre ficávamos frustrados de não poder fazer a detecção fora de um ambiente de laboratório, e os espectrômetros portáteis são muito caros. Com o Simple-Z, poderemos finalmente fazer medidas em qualquer lugar e a baixo custo. Ressalto que o custo do instrumento é barato porque o Lorenzo propôs soluções de software que eliminaram limitações dos componentes eletrônicos utilizados”.

O Simple-Z inclui circuitos que geram os sinais e medem a resposta, transmitindo a mesma de forma instantânea para o computador, onde fica registrada em uma base de dados. Para fazer a medição de qualquer fluido, basta ligar o aparelho num sensor ou biossensor sobre o qual é depositado o fluido. A detecção é assim feita em poucos minutos. Neste momento, falta apenas desenvolver uma interface amigável para um usuário sem nenhum tipo de treinamento.

Segundo o jovem pesquisador, o custo de mercado deste equipamento poderá ser de cerca de R$ 1.300,00 (~ U$D 250) cada unidade.

 

 

*Por: Rui Sintra - IFSC/USP

Os mais significativos resultados de projetos tecnológicos desenvolvidos no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP)

 

SÃO CARLOS/SP - A Unidade EMBRAPii do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) - primeira unidade Embrapii credenciada na região - irá realizar a partir do dia 27 de novembro, o lançamento dos mais significativos resultados dos projetos tecnológicos mais relevantes desenvolvidos no Instituto, em parceria com cerca de duas dezenas de empresas, cujo foco se centraliza na área da saúde humana, saúde ambiental ou melhoria na produção de alimentos, com grandes benefícios para a sociedade.

Assim, no dia 27 de novembro, às 17h00, será lançado o projeto intitulado “Desenvolvimento de Instrumentação para monitoramento da fermentação do mosto de bebidas por espectroscopia infra-vermelho e da bebida final”, realizado em parceria com a empresa BR Tecnologia em Bebidas Lda.. Nesta apresentação, serão divulgados os resultados do citado projeto e a apresentação de um novo produto que auxiliará as cervejarias de todos os tipos a avaliar a cor e o amargor da cerveja.

O segundo projeto a ser apresentado será lançado no dia 04 de dezembro, às 17h00, subordinado ao tema Desenvolvimento de Processo e Planta para a Síntese Química de Curcumina e Aplicações do Ativo como Fotossensibilizador em Estudos que envolvam Terapia Fotodinâmica”, pela empresa PDT Pharma Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Lda..

Todos os eventos serão online e abertos à participação de todos os interessados, com explicações e demonstrações sobre os temas.

A Unidade EMBRAPPii do IFSC/USP tem plena certeza de que as parcerias estabelecidas com os setores empresarial e industrial são as formas mais eficazes de transferir o conhecimento inovador gerado na Universidade diretamente para a sociedade, consolidando, assim, a contribuição da cidade de São Carlos para o desenvolvimento do País.

Para participar nos eventos acima citados, acesse o link.

https://www.youtube.com/sitecepof

Para obter informações adicionais, utilize o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

(Rui Sintra - IFSC/USP)

Nova pesquisa para tratamento da COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) permitiu desenvolver um “pseudo-vírus” do SARS-Covid-2 destinado a estudar a ação e eficácia de novos fármacos em laboratórios de classe-2, ou seja, em laboratórios considerados perfeitamente comuns, existentes nas universidades e em centros de pesquisa.

O pesquisador do IFSC/USP, Prof. Francisco Gontijo Guimarães, coordenador das pesquisas relacionadas ao “pseudo-vírus”, explica que esse falso vírus - produzido pelo bolsista da FAPESP, Dr. Mohammad Sadraeian - é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus SARS-Covid-2, com a diferença que ele não infecta as células, permitindo que se estude aprofundadamente a eficácia de um fármaco no vírus real, ou neutralizar sua ação nas células.

Produzido nos laboratórios do IFSC/USP, o “pseudo-vírus” já foi sujeito a um estudo aprofundado sobre sua interação e internalização em células pulmonares, a neutralização do vírus pelos anticorpos específicos que o corpo humano produz, e, ainda, suas características físicas.

Por outro lado, está sendo realizados estudos no sentido de se netutralizar o vírus por ação de Terapia Fotodinâmica e o uso de radiação UVC (in vivo). “ A grande vantagem do desenvolvimento do “pseudo-vírus” é que podemos fazer as pesquisas de forma fácil em laboratórios menos complexos. Assim, em vez de trabalharmos com o vírus real, que é impossível neste momento, trabalhamos com uma cópia fiel e inofensiva”, sublinha Francisco Guimarães.

Esta pesquisa está inserida em um projeto aprovado pela CAPES para o fomento às pesquisas da COVID-19, projeto esse que também aprovou outras duas pesquisas realizadas em nosso Instituto e que serão divulgadas em breve, pelo que elas se cruzam entre si em uma única direção. A primeira, desenvolvida pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano), coordenado pelo Prof. Valtencir Zucolotto, tem como objetivo criar sistemas de entrega de moléculas para tratamento da COVID-19, enquanto a segunda, desenvolvida no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), coordenada pelos Profs. Glaucius Oliva e Rafael Guido, tem como objetivo o desenvolvimento de novos fármacos para combater a COVID-19.

Estes trabalhos de pesquisa vêm consolidar a tradição que o  IFSC/USP tem em estudos para o tratamento de vírus, como, por exemplo, aquele que foi feito para o HIV.

 

 

 

*Por: Assessoria de Comunicação - IFSC/USP

O foco é combater infecções durante o uso de ventilação mecânica

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) finalizaram o processo de desenvolvimento de um tubo endotraqueal especial que evita a formação de colônias bacterianas, evitando, dessa forma, infecções. O trabalho foi recentemente publicado pela prestigiosa revista da Academia Americana de Ciências – Procedings of the National Academy of Science (PNAS), no último mês de agosto.

O processo de intubação nada mais é que a introdução de um tubo na traqueia, um procedimento médico rotineiro que se realiza sempre que existe a necessidade de auxiliar a respiração de pacientes que estejam com doenças respiratórias, ou pelo fato do sistema nervoso estar comprometido em dar o comando aos pulmões para inflarem e desinflarem.

O designado tubo endotraqueal é, de fato, um objeto estranho ao corpo humano, sendo que na região da traqueia onde ele fica instalado existem mucos e outros fluidos, que, em situação normal, são constantemente trocados. Porém, na presença do tubo, esses fluidos e mucos acumulam-se e, devido a esse fato, inicia-se um processo de multiplicação bacteriana e as infecções se estabelecem, sendo muito comum os pacientes intubados contraírem pneumonia.

O trabalho dos pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP consistiu em aderir aos tubo endotraqueal uma molécula de curcumina - que é totalmente amigável ao ser humano, não causando nenhum problema -, seguindo-se a introdução, nesse tubo, de uma fibra óptica - pouco mais grossa que um fio de cabelo - que ilumina o interior do tubo.

Dessa forma, quando as moléculas são iluminadas, um processo chamado “ação fotodinâmica” ocorre na superfície do tubo, produzindo espécies reativas de oxigênio, que atacam as bactérias, evitando assim qualquer infecção.

A equipe de pesquisadores está agora realizando mais testes e ensaios para, finalmente, testar em seres humanos.

Se este protocolo for bem sucedido, a solução poderá ser um alivio para os problemas de infecção relacionados com a ventilação mecânica em todo mundo, especialmente agora, em um momento grave onde as infecções respiratórias são as principais preocupações relacionadas com a pandemia da COVID-19.

Esta pesquisa teve a colaboração de pesquisadores da Universidade de Coimbra (Portugal).

 

 

 

*Por: Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

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