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EQUADOR - O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou no domingo a redução dos preços dos combustíveis, tema das manifestações indígenas que abalam o país há duas semanas e que o deixam em posição frágil em um debate sobre um possível impeachment no Congresso.

Embora em percentual menor que o exigido por milhares de pessoas indignadas com o elevado custo de vida, o presidente cedeu a uma redução de 10 centavos de dólar que deixa o preço do diesel em 1,80 dólar e o da gasolina comum em US$ 2,45. Os indígenas desejam quedas para 1,50 e 2,10 dólares, respectivamente.

Os bloqueios nas estradas e a apreensão de mais de mil poços deixaram o setor de petróleo, principal item de exportação do país, em crise. Se os protestos continuarem, o país pode parar de produzir petróleo nas próximas 48 horas, segundo o governo.

Ao mesmo tempo, pelo segundo dia consecutivo o Congresso debateu a conveniência de destituir Lasso, que um setor da oposição considera responsável pela "grave crise política e comoção interna" que afeta o país desde 13 de junho, com manifestações e bloqueios quase diários.

Depois de sete horas de deliberações no domingo, a sessão foi adiada para terça-feira às 11H00 locais (13H00 de Brasília). Vinte deputados ainda pretendiam falar do de 84 inscritos para discursar.

A bancada do União pela Esperança, partido ligado ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), convocou o debate contra Lasso, que considera a pressão social uma tentativa de golpe.

A destituição do presidente precisa de 92 dos 137 votos possíveis no Congresso, onde a oposição tem maioria, mas está fragmentada.

Após a conclusão dos debates, os deputados terão prazo máximo de 72 horas para votar.

Quase 14.000 indígenas protestam em todo o país para exigir medidas que aliviem a pobreza em suas terras agrícolas.

"Amanhã (segunda-feira) vamos nos unir para continuar lutando nas ruas", anunciou o líder das manifestações, o indígena Leonidas Iza, em um parque no centro de Quito.

Principal foco das mobilizações, quase 10.000 manifestantes saíram de suas cidades de origem e viajaram até a capital.

 

 

AFP

EQUADOR - No Equador, uma mulher foi presa após colocar a filha à venda no Facebook por US$ 400 (R$ 2 mil).

A criança foi anunciada em um grupo na rede social, onde a mãe informava que estava negociando a filha por motivos pessoais. Na publicação de venda, ela disponibilizava seu telefone para os interessados entrar em contato.

Oficiais da Diretoria Nacional de Polícia Especializada da Criança e do Adolescente (DINAPEN) foram alertadas por denúncia anônima, que a mãe iria finalizar a compra, em uma rodoviária na região da província de Santa Elena.

A mãe alegou em interrogatório que não tinha condições de sustentar a menina, e que estava desesperada após o abandono do pai.

A mulher foi presa e está à disposição a justiça para descobrir sua pena, e a filha está sob cuidados da avó.

 

 

REDETV!

EQUADOR - O Equador revelou na quarta-feira (16) que penhorou cerca de 120 milhões de barris de petróleo como parte da volumosa dívida com a China, que agora pretende renegociar.

Em entrevista à imprensa local, o presidente Guillermo Lasso divulgou os compromissos que o país assumiu há vários anos com Pequim no valor de 4,6 bilhões de dólares (4% de seu PIB atual).

Ele retirou a proposta de renegociação de 2,1 bilhões relacionados ao petróleo, sua principal renda. Nessa modalidade, o Equador é obrigado a entregar seu equivalente em petróleo bruto, o que o impede de aproveitar os aumentos de preços.

"Aqui está o problema: esses 2,1 bilhões de dólares são um saldo que resta de uma negociação financeira relacionada ao petróleo. Ou seja, o Equador tem a obrigação de vender cerca de 120 milhões de barris de petróleo", explicou Lasso.

Durante a sua visita a Pequim no início de fevereiro, Lasso discutiu com o seu colega chinês, Xi Jinping, a renegociação de contratos de dívida ligados ao petróleo bruto, e que foram assinados sob o governo do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017).

"Para todos os créditos, precisamos estender prazos, baixar juros e (...) desvincular o contrato de comercialização de petróleo, porque esse contrato é prejudicial aos interesses do Equador", insistiu o presidente.

Lasso se mostrou confiante de que as negociações chegarão a uma conclusão bem-sucedida. "Houve uma reação política positiva e aberta" durante a reunião na China, disse ele.

Em sua visita ao país, o líder equatoriano também promoveu a assinatura de um acordo de livre comércio entre as duas nações.

Quito espera fechar o negócio antes do final deste ano.

EQUADOR - Em janeiro, foi criada uma nova reserva marinha no Equador que permitirá a garantia de um corredor biológico para espécies ameaçadas, incluindo tartarugas marinhas, arraias, baleias e tubarões.

A reserva de 60 mil km² é parte do Corredor Marinho do Pacífico Tropical Oriental (CMAR), que se estende desde o Equador até a Costa Rica, e protegerá a vida marinha das ameaças da pesca industrial e das mudanças climáticas. A reserva Hermandad é particularmente importante por ser parte da rota transitória de reprodução de espécies marinhas ameaçadas.   

Melhorar a conectividade de áreas protegidas é um dos desafios mundiais da conservação e, apesar do pioneirismo da América Latina e do Caribe, mais ações podem ser feitas, afirmam especialistas. A região conta com mais de dez milhões de km2 de áreas de conservação marinhas e terrestres, ou 24,6% da cobertura terrestre e 23,2% do espaço marinho, que já estão submetidas a alguma forma de conservação.

Agora que o mundo embarca na visão da efetiva proteção de 30% das áreas marinhas e terrestres do planeta, a América Latina e o Caribe podem melhorar e expandir a conservação do seu capital natural e, juntos, promover soluções para a tripla crise planetária de mudanças climáticas, perda da natureza e biodiversidade e poluição e resíduos, disse a diretora regional do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Jacqueline Álvarez.

Entre os dias 27 e 28 de janeiro, ocorreu o Fórum de Ministras e Ministros do Meio Ambiente da região para analisar estes desafios, acelerar ações e comemorar os 40 anos de cooperação.

Representatividade dos ecossistemas - Apesar dos esforços globais para alcançar as metas internacionais de cobertura de áreas protegidas, pesquisas revelam que essa proteção ainda não é representativa.

A América Latina e o Caribe representam 24% das ecorregiões terrestres e 19% das marinhas do mundo, mas apenas metade dos biomas presentes no território atinge ou excede 17% de proteção.

Alguns ecossistemas, como as florestas e matagais mediterrâneos, as pradarias temperadas ou as savanas, são particularmente pouco representados, de acordo com o Relatório Planeta Protegido 2020: América Latina e Caribe, elaborado pelo Centro Mundial de Monitoramento da Conservação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-WCMC), a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a RedParques e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

Conforme os países se esforçam para alcançar as metas do Quadro Global da Biodiversidade Pós-2020 expandir ainda mais as áreas protegidas para cobrir 30% das coberturas terrestres e marinhas o relatório mostra ser crucial priorizar espécies e ecossistemas em risco em uma grande diversidade de paisagens.

Garantia de conectividade - As onças-pintadas são exemplos de como áreas protegidas e conectadas são importantes. Após dois anos com a mãe, a onça-pintada jovem pode percorrer cerca de 70 quilômetros para encontrar seu próprio território, caçar e reproduzir. Foram detectadas até 26 áreas transfronteiriças onde essas travessias podem ocorrer.

Manter os ecossistemas conectados e protegidos é essencial para que as onças e outras espécies sobrevivam. No entanto, aproximadamente 33% das áreas protegidas na região não estão conectadas, segundo o Relatório Planeta Protegido 2020 do PNUMA. Isso significa que um terço da área funciona como ilhas de conservação, uma situação que impede os fluxos ecológicos e as trocas que garantem a saúde das espécies. Essa situação pode levar à perda de populações locais de espécies e um possível colapso do ecossistema, alertam os autores do relatório.

Para solucionar esse desafio no Caribe, o Escritório Regional do PNUMA para a América Latina e o Caribe atua como o secretariado do Corredor Biológico en El Caribe (CBC), uma iniciativa entre Cuba, Haiti, República Dominicana e, recentemente, Porto Rico. Por meio desse esforço, iniciado em 2007, os países-membros protegem mais de 200 mil km² de ecossistemas marinhos e costeiros, dos quais 91% são importantes para garantir a conectividade.

"Os ecossistemas marinhos e costeiros do CBC são fundamentais para as rotas migratórias e a reprodução de espécies marinhas ameaçadas, como tartarugas marinhas, tubarões-baleia, cachalotes e tubarões oceânicos", explicou o especialista técnico do CBC, José Gerhartz.

Avaliação da eficácia da gestão - O relatório do PNUMA aponta que menos da metade dos mais de 50 países e territórios avaliados medem e documentam sistematicamente a eficácia de suas áreas protegidas.

A melhoria da transparência e da responsabilidade continua sendo um dos maiores desafios para a região. O relatório também conclui que a análise precisa ser feita sistemática e periodicamente e que outros atores não-governamentais, como a academia, devem ser incluídos para melhorar a transparência.

Um exemplo de progresso é a iniciativa transnacional Visão Amazônica. Lançada em 2015, sua missão é fortalecer e integrar sistemas de áreas protegidas nos nove países e territórios da Amazônia e melhorar a conservação na maior floresta tropical do mundo.

O projeto desenvolveu um protocolo e um guia metodológico para a análise da eficácia da gestão de áreas protegidas, uma ferramenta que orienta as autoridades a produzir dados padronizados para a tomada de decisões com base na ciência.

Visão Amazônica é um projeto financiado pela União Europeia, integrada pelo PNUMA, IUCN, WWF e RedParques, sob a coordenação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Governança e equidade na gestão - O relatório regional Planeta Protegido indica que compartilhar o poder sobre as áreas protegidas nos torna mais eficazes, eficientes e justos.

De acordo com o banco de dados do UNEP-WCMC Planeta Protegido, 60% das áreas protegidas da região estão sob gestão governamental, 14,4% são de propriedade privada, 7% são administradas por povos indígenas e apenas 1% são administradas conjuntamente. O resultado disso é que os modelos de governança que não são governamentais têm pouca representação.

Identificação e reconhecimento de outras medidas de conservação -Cerca de 35% das florestas da América Latina estão em áreas ocupadas por povos indígenas. E os territórios indígenas e de populações tradicionais têm uma taxa média de desmatamento mais baixa do que o restante das florestas em praticamente todos os países da América Latina, de acordo com a FAO.

O reconhecimento oficial das medidas de conservação não estatais, incluindo a proteção dos povos indígenas, comunidades e governos locais, é crucial para aumentar o escopo da proteção da natureza.

Um exemplo positivo é o caso do Quilombo Kalunga, cujo território se encontra parcialmente dentro da Área de Proteção Ambiental de Pouso Alto e estava sob a ameaça de desmatamento ilegal. A comunidade Kalunga juntamente com organizações internacionais fez a georreferência do território e identificou habitações, colheitas, nascentes e recursos naturais vitais.

Em fevereiro de 2020, o UNEP-WCMC reconheceu o Patrimônio Histórico e Cultural Kalunga como o primeiro TICCA (Territórios e Áreas Conservadas por Comunidades Indígenas e Comunidades Tradicionais e Locais) do Brasil, uma categoria concedida quando a comunidade é a principal tomadora de decisões em seu território.

"Ao enfrentarmos a urgência de se combater a crise da extinção global, a crise climática e a desintegração de comunidades humanas, temos que reconhecer que a liderança de um estado soberano é insuficiente tanto financeiramente quanto estrategicamente caso desejemos ser bem sucedidos. O papel da filantropia privada e institucional é essencial, afirmou a presidente da Tomkins Conservation e patrona do PNUMA para áreas protegidas, Kristine Tompkins.

A Tompkins Conservation tem sido fundamental na criação de 13 parques nacionais no Chile e na Argentina, conservando cerca de cinco milhões de hectares. A organização vê a criação de parques como um ponto de partida e trabalha para a restauração de seus ecossistemas. Isso inclui retornar espécies perdidas como as onças aos pântanos de Iberá na Argentina, e o huemul, um cervo sul-andino extremamente ameaçado, ao Chile. Essa reintegração de espécies está ajudando na sobrevivência de comunidades locais por meio de economias com base na natureza.

O Fórum de Ministras e Ministros do Meio Ambiente da América Latina e do Caribe é a cooperação com maior relevância e a mais antiga entre autoridades ambientais da região. O Fórum atualmente promove soluções relevantes para os desafios regionais: fechamento progressivo de lixões, mecanismos para o financiamento de ações climáticas e da proteção florestal, avanço da economia circular, controle da qualidade do ar, entre outros. O Fórum de Ministras e Ministros do Meio Ambiente da América Latina e do Caribe celebra seu aniversário de 40 anos com uma sessão especial realizada na Costa Rica nos dias 27 e 28 de janeiro de 2022.

 

 

Equipe eCycle

EQUADOR - O Banco Mundial aprovou um empréstimo de 700 milhões de dólares para o Equador que permitirá ao governo mitigar o impacto da pandemia e promover a recuperação econômica verde, segundo um comunicado divulgado na terça-feira (1º).

O empréstimo, o primeiro de uma série de três, tem taxa variável e prazo de amortização de 16,5 anos, incluindo um período de 5 anos sem cobrança.

É baseado em dois pilares. Um centrado em promover "uma gestão fiscal mais inclusiva, promover o crescimento e as oportunidades de emprego, reduzindo as barreiras comerciais e a rigidez do mercado de trabalho, e fortalecendo os mecanismos de apoio aos grupos mais vulneráveis", como as pessoas de menor renda e crianças com desnutrição, diz o texto.

O outro pilar promoverá a participação do setor privado no financiamento das energias renováveis não convencionais (NCRE) no país, cuja economia dolarizada depende do petróleo bruto. Também buscará a descarbonização do setor de transporte, a medição de gases de efeito estufa e o desenvolvimento de mercados voluntários de carbono.

O Equador, com 17,7 milhões de habitantes, enfrenta uma crise econômica agravada pelos efeitos da covid-19.

Os governos têm que enfrentar as consequências da pandemia "pensando em soluções que permitam o crescimento sustentável, protegendo quem mais precisa", disse a diretora do Banco Mundial para Bolívia, Chile, Equador e Peru, Marianne Fay.

"O Equador está dando passos importantes para avançar no caminho da transição ecológica, que permitirá construir práticas amigáveis com o planeta e, ao mesmo tempo, evitar o impacto das mudanças climáticas sobre os grupos mais vulneráveis", acrescentou.

O governo equatoriano o descreve o empréstimo como "o reconhecimento do compromisso do Equador com o crescimento sustentado e equitativo com o planeta", nas palavras do ministro da Economia e Finanças, Simón Cueva, citado no comunicado.

A economia do país andino contraiu 7,8% em 2020 devido à pandemia de coronavírus e, segundo estimativas do Banco Central do Equador, cresceu mais de 4% em 2021. Para 2022, espera-se um crescimento de 2,5%.

 

 

AFP

EQUADOR - O Equador e a Colômbia concordaram no domingo (21) com a reabertura bilateral da fronteira comum no início de dezembro, após ter sido fechada em meio à pandemia da covid-19, e se comprometeram a trabalhar juntos para combater o tráfico de drogas.

A fronteira entre os dois países foi fechada em março de 2020, conforme ambos os governos procuravam conter a disseminação do novo coronavírus. A reabertura controlada, acompanhada de medidas epidemiológicas, trará maior segurança e atividade econômica à zona.

"A abertura das fronteiras significa que nenhuma família equatoriana ou colombiana terá que pagar grupos criminosos que cobram para cruzar por rotas alternativas, em vez das oficiais, que serão abertas em 1º de dezembro", disse o presidente do Equador, Guillermo Lasso, em Quito, após um encontro com o presidente colombiano, Iván Duque.

Durante a reunião, a Colômbia ofereceu apoio ao Equador na luta contra o narcotráfico.

O Equador tem sido assolado por uma onda de crimes que aumentou os homicídios, e que as autoridades do país vinculam ao tráfico e consumo de drogas.

EQUADOR - O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou na segunda-feira (18), estado de exceção em todo o país, diante do aumento dos índices de criminalidade devido ao narcotráfico, e ordenou a mobilização de policiais e militares nas ruas.

"Começando de imediato, nossas Forças Armadas e policiais se sentirão com força nas ruas porque estamos decretando o estado de exceção em todo o território nacional", disse o presidente em discurso transmitido pelo canal estatal EcuadorTV.

Lasso, que assumiu o cargo em maio, disse que "nas ruas do Equador só existe um inimigo: o narcotráfico", e que, "nos últimos anos, o Equador passou de país de tráfico de drogas a um país que também as consome".

A medida é válida por 60 dias. Também será formado um comitê reunindo diversos ministérios da área social e de direitos humanos para empreender ações visando a prevenir e frear a dependência química e reinserir os usuários de drogas na sociedade.

O governante de direita também decidiu hoje mudar o ministro da Defesa, em meio à crise carcerária e a um "período de insegurança" no país, todos efeitos do narcotráfico.

EQUADOR - O Equador confirmou nesta terça-feira (25), após realizar estudos genéticos, que a tartaruga encontrada em 2019 na ilha Fernandina, no arquipélago de Galápagos, corresponde a uma variedade que se acreditava extinta há um século.

"Acreditava-se extinta há mais de 100 anos! Reconfirmamos sua existência. A tartaruga da espécie Chelonoidis phantasticus foi encontrada em #Galápagos", escreveu o ministro equatoriano do Ambiente, Gustavo Marique.

Para determinar a variedade, uma equipe de geneticistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, comparou o DNA da tartaruga fêmea encontrada em 2019 com outro exemplar macho extraído em 1906. Esse espécime, que é uma peça de museu, tinha sido coletado durante uma expedição da Academia de Ciências da Califórnia.

A Chelonoidis phantasticus, própria da ilha Fernandina, é uma das 15 espécies de tartarugas gigantes de Galápagos, das quais desapareceram exemplares da Chelonoidis spp (ilha de Santa Fe) e da abigdoni (Pinta).

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"Esta descoberta, sem dúvida, renova nossa esperança de recuperação desta espécie, a fim de evitar um destino similar ao de George, o Solitário", disse Danny Rueda, diretor do Parque Nacional Galápagos (PNG), segundo declarações divulgadas pelo ministério do Ambiente.

George, da espécie Chelonoidis abingdoni, morreu em 2012 sem deixar descendentes após se negar a se acasalar em cativeiro com fêmeas de subespécies relacionadas. Este animal se tornou um símbolo de Galápagos, arquipélago situado a 1.000 km da costa do Equador e que herdou o nome das gigantescas tartarugas.

A pasta anunciou que guardas florestais e cientistas preparam para o segundo semestre deste ano uma expedição à ilha Fernandina para buscar outros exemplares de Chelonoidis phantasticus. Fernandina, com 638 km de superfície, está desabitada.

As tartarugas gigantes chegaram há três ou quatro milhões de anos à região vulcânica de Galápagos. Acredita-se que as correntes marinhas tenham dispersado seus exemplares pelas ilhas e que desta forma foram criadas as variedades.

Com flora e fauna únicas no mundo, o arquipélago, que é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e reserva da biosfera, serviu ao naturalista inglês Charles Darwin para desenvolver a teoria da evolução das espécies.

 

 

*Por: AFP

EQUADOR - O banqueiro Guillermo Lasso assumiu na 2ª feira (24) o cargo de presidente do Equador, em cerimônia ocorrida Quito, capital daquele país. Lasso tomou posse no lugar de Lenin Moreno, após ter vencido o segundo turno das eleições com 52,5% dos votos válidos, em disputa contra Andrés Arauz, que obteve 47,5% dos votos. Lasso terá como vice-presidente Alfredo Borrero.

O novo presidente foi empossado pela presidente da Assembleia Nacional Guadalupe Llori, a chefe do Legislativo equatoriano. Em seu discurso, Lasso disse que seu governo representa uma retomada do país aos caminhos democráticos e que terá a responsabilidade “de liderar um novo ciclo da república equatoriana” no qual seu povo “será um protagonista livre de sua própria história”.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, participou da cerimônia de posse de Lasso e de um almoço em homenagem aos chefes de Estado e de Governo que compareceram à posse em Quito. Bolsonaro deve retornou para o Brasil no final da tarde da segunda.

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Discurso

O presidente do Equador iniciou seu discurso dizendo-se “um homem de ação” e fazendo críticas àqueles que o antecederam. “Eu pergunto: o país que recebemos hoje responde à grandeza do sacrifício de sua população? Tem gozado de liberdade? Há tido independência de Poderes?”

Lasso disse que o Equador não tem estado à altura de sua história. “Recebemos um país com nível histórico de desemprego e incapaz de fazer frente a uma pandemia brutal. Um país onde a fome e os indicadores de desnutrição estão entre os mais altos da região. Um país com desigualdade entre mundo rural e urbano; um país que falhou com sua juventude em educação e criação de oportunidades, onde ser mulher não é só fator de desvantagem, mas de perigo existencial”.

O presidente do Equador disse que os governantes do país têm falhado. “[Eles] não souberam estar à altura do sacrifício de nossa gente e não souberam aproveitar os recursos que a natureza nos deu”, completou ao enfatizar que o Equador é uma república democrática e que seu destino é viver para sempre como tal.

Lasso disse que a recuperação da veia democrática de seu país "começa com o não acúmulo de mais poderes na figura do presidente da República”. “Só há uma resposta possível diante do autoritarismo: democracia e mais democracia”.

 

Economia

Do ponto de vista econômico, Lasso foi enfático ao dizer que o Equador abrirá suas portas para o comércio mundial. “Queremos estar presentes o quanto antes na Aliança do Pacífico e participar de tratados de livre comércio com países aliados, buscando comércio livre e justo. Queremos mais Equador no mundo e mais mundo no Equador”, discursou o novo presidente equatoriano. “O mundo tem mais de 7 bilhões de pessoas. Aí está uma grande oportunidade para o Equador. O mundo é uma grande oportunidade e precisa saber que estamos preocupados com os grandes consensos mundiais, para alcançar nosso desenvolvimento sustentável, com crescimento e fomento à inclusão social”.

O presidente também disse que o combate à pandemia será uma das prioridades deste início de governo, com a promessa de vacinar 9 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias de gestão. “Há famílias sofrendo, agonizando e morrendo. O país precisa se mobilizar porque à pandemia não importa economia, comércio ou emprego”.

Para esse desafio, Lasso disse que contará com a ajuda da estrutura e da capacidade logística do Conselho Nacional Eleitoral equatoriano. “Faço aqui um chamado à unidade nacional. Um chamado à unidade que deve ser atendido civicamente porque nossa lealdade vai além de siglas e de cores de partidos”, disse ao convocar, também, a sociedade civil para “encher causas e espaços”.

“Este governo incentivará a sociedade em todas ações de cooperação pelo desenvolvimento e pela economia. Peço também o retorno, ao Equador, das ONGs que foram ameaçadas e, por isso, deixaram de atuar por aqui”. Ao final do discurso, Lasso disse que será chefe de um Estado laico “em um país que não nega seu lado espiritual”. “Meu poder está na Constituição e meu coração no povo equatoriano”, finalizou.

A presidente da Assembleia Nacional, Guadalupe Llori, disse, também em discurso, que o Equador retoma sua democracia com poderes Legislativo e Executivo independentes.

 

 

*Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou no início da noite de sexta-feira (23) que a seleção brasileira enfrentará o Equador, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar (2022), no dia 4 de junho no estádio Beira Rio, em Porto Alegre.

Quatro dias depois (8 de junho), a equipe comandada pelo técnico Tite medirá forças com o Paraguai em Assunção. As duas partidas acontecem antes do início da participação da seleção brasileira na Copa América, programada para acontecer entre 11 de junho e 10 de julho na Argentina e na Colômbia.

Retorno das Eliminatórias

O anúncio da CBF acontece horas após a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmar a realização das rodadas 7 e 8 da competição no mês de junho.

O Brasil é o líder das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo com 100% de aproveitamento, com 4 vitórias em 4 partidas.

 

 

*Por Agência Brasil

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