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Atividade integra pesquisa de doutorado desenvolvida na pós em Psicologia

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no curso "Equilíbrio Trabalho-Vida pessoal", ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A atividade é gratuita e integra uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, por Gabriela Trombeta Santos, sob orientação de Elizabeth Joan Barham, docente do Departamento de Psicologia. O curso será em formato presencial, durante seis segundas-feiras, entre os meses de maio e junho, no Campus São Carlos da Universidade, sempre das 19 às 21 horas. O início está previsto para o dia 15 de maio.
O objetivo do curso é desenvolver e treinar algumas habilidades socioemocionais que podem contribuir para construir um equilíbrio melhor entre o trabalho e a vida pessoal. De acordo com Gabriela Trombeta, quando as pessoas estão satisfeitas com o desenvolvimento em áreas consideradas importantes para sua vida, elas tendem a ficar mais satisfeitas com seu trabalho, seus relacionamentos e com sua vida. "Elas também têm experiências de descanso mais restauradoras e relatam maior bem-estar geral, melhor saúde física e mental", explica a pesquisadora. No entanto, ela aponta que a ausência desse equilíbrio contribui para uma série de desfechos negativos, como burnout, depressão, ansiedade, insônia e comportamentos prejudiciais à saúde.
No âmbito da pesquisa, os participantes do curso serão convidados a responder alguns questionários sobre seus níveis de bem-estar e suas opiniões sobre o conteúdo visto na atividade. Podem participar do curso pessoas acima de 18 anos, que possuem uma atividade remunerada e que sentem dificuldades para equilibrar seus envolvimentos de trabalho e da vida pessoal.
As pessoas interessadas devem se inscrever por formulário online (https://bit.ly/equilibrio_ufscar) e outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail app.caminhodoequilibrio@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 62528622.7.0000.5504).
Estudo é realizado pela parceria entre a UFSCar e a Unisuam, do Rio de Janeiro

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado está oferecendo teleatendimento para idosos de todo o Brasil que tenham dor lombar crônica. O estudo, realizado pela parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação do Centro Universitário Augusto Mota (Unisuam), do Rio de Janeiro, é desenvolvido pela doutoranda em Ciências da Reabilitação da Unisuam Jessica Fernandez, sob orientação de Ney Meziat, docente do centro universitário, e Karina Gramani Say, professora do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar.
A dor lombar crônica é um problema de saúde pública que acomete milhões de indivíduos em todo mundo e é uma das principais causas de anos vividos com incapacidade. De acordo com a pesquisadora, o objetivo do estudo é avaliar a eficácia da Terapia Cognitivo Funcional (TCF) comparada ao Pilates, que já se mostrou eficaz em outros estudos. A TCF é uma abordagem biopsicossocial que possui um raciocínio clínico que considera a interação de múltiplos fatores (físicos, cognitivos, emocionais, sociais e de estilo de vida) e seu principal foco é restaurar a função e diminuir incapacidade e dor relacionadas à coluna lombar. 
Durante a pandemia de Covid-19, em foi necessário um período de isolamento social, a modalidade de teleatendimento tornou-se popular, porém, há poucas pesquisas até o presente momento. A expectativa da pesquisa é que a possibilidade de ofertar cuidado por teleatendimento em grupo para idosos portadores de dor lombar crônica seja real e possa ser replicada em outros domínios, como, por exemplo, em serviços de saúde pública. 
Para realizar o estudo, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, a partir de 65 anos, que tenham dor localizada na região lombar há mais de três meses e que tenham acesso à Internet. Os atendimentos são realizados uma vez na semana, através da plataforma Zoom, com duração de uma hora, em grupos de cinco participantes, sendo no mínimo de seis sessões e no máximo de 10 sessões. Interessados em participar da pesquisa podem ser de qualquer região do Brasil e devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://bit.ly/40NMeUj). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Unisuam (Número: 5.098.160).
Pesquisa é aberta a participação de profissionais de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Verificar como ocorre a indicação de antibioticoterapia em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), na perspectiva do enfermeiro, é o objetivo principal de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O estudo convida enfermeiros de todo o País, que atuam em ILPI, para responderem um questionário sobre o tema e a expectativa é que os resultados possam fornecer elementos importantes para ações de qualificação e sensibilização desses profissionais sobre o manejo adequado dos antimicrobianos nestas instituições.
A pesquisa, realizada pela graduanda Nathalia Valentim Jarina, sob orientação de Rosely Moralez Figueiredo, docente do DEnf, está voltada a compreender todo o processo de uso dos antimicrobianos, desde a sua indicação até a finalização do tratamento, passando inclusive pela escolha da via de administração, que pode ser oral ou injetável. "A identificação dos sinais clássicos de um quadro infeccioso, particularmente a febre, pode ser mais discreta ou até mesmo ausente no idoso. Daí, a importância do enfermeiro estar atento à observação de outros sinais que podem indicar uma infecção, como: confusão mental, mudança de comportamento, alteração nas características da urina, padrão respiratório, dentre outros", explica a professora sobre temática completa da pesquisa.
A proposta do estudo é levantar como tem sido a participação do enfermeiro no uso de antimicrobianos nas ILPI a fim de contribuir para um diagnóstico da situação no País, indicando aspectos passíveis de melhorias e visando a uma participação mais ampla e mais qualificada do enfermeiro. "Este é o profissional que permanece o maior tempo ao lado do interno e, portanto, tem melhores condições para o seu monitoramento. Ter um enfermeiro atualizado e sensibilizado sobre o manejo adequado de antimicrobianos certamente contribuirá para uma escolha e indicação mais adequadas", reflete a docente.
Para desenvolver a pesquisa, enfermeiros, de todo o Brasil, podem preencher este questionário eletrônico (https://bit.ly/3Vaj2Vx) até o dia 31 de julho. O formulário tem questões sobre a participação do profissional na utilização de antimicrobianos na instituição em que trabalha e o tempo de preenchimento é em torno de 20 minutos. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65914222.3.0000.5504). 

Desafio mundial
A docente da UFSCar aponta que o uso indiscriminado de antibióticos está associado ao crescimento da resistência antimicrobiana, "ou seja, quanto mais antibiótico se usa, menos efeitos eles fazem, quer seja por indução à resistência ou seleção das cepas mais resistentes". Diante disso, a professora relata que há um desafio mundial no intuito de coibir o uso indiscriminado de antimicrobianos, não só para humanos, mas na pecuária e meio ambiente também. "Quanto mais os profissionais de saúde e a população em geral estiverem sensibilizados e informados sobre o tema, mais criterioso será o manejo destes medicamentos. Todas as iniciativas que abordem esse tema são muito bem-vindas", conclui Rosely Figueiredo.
Estudo vai analisar habilidades funcionais e participação social de crianças de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está realizando o e-FollowKids - projeto de avaliação remota das habilidades funcionais e da participação social em crianças a partir de 12 meses. Para isso, familiares e/ou cuidadores de crianças entre 10 e 13 meses podem participar do estudo que pretende identificar possíveis atrasos no desenvolvimento desses bebês e orientar as famílias conforme cada caso.
A pesquisa é conduzida pela doutoranda e fisioterapeuta Raissa Abreu, sob coordenação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, e tem participação de outros fisioterapeutas do Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (LADI) da Universidade, além da parceria de médicos e centros de acompanhamento de bebês e crianças no estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.
O projeto vai avaliar o desenvolvimento de crianças nas idades de 12, 18 e 24 meses, com o objetivo de identificar, o quanto antes, possíveis alertas para atraso no desenvolvimento. De acordo com os pesquisadores, o protocolo criado pela equipe tem a intenção de colocar a família como centro do cuidado da criança e identificar fatores externos que podem facilitar ou dificultar suas atividades e participação.
As crianças avaliadas no estudo podem ter apresentado, ou não, algum risco ao nascer, como prematuridade; baixo peso; internação em UTI; complicações como falta de oxigênio e necessidade de reanimação cardiorrespiratória ou convulsões. De acordo com os pesquisadores, "os estudos mostram que bebês que possuem esses tipos de risco podem ter atraso no desenvolvimento, e a fisioterapia nos primeiros dois anos de vida pode ajudar a diminuir esses atrasos, auxiliando no desenvolvimento do bebê, pois nessa fase as chances de recuperação são maiores".
Diante disso, as crianças participantes serão avaliadas, em formato online, aos 12, 18 e 24 meses, sendo que cada avaliação ocorre em duas etapas: preenchimento de formulários e entrevista telefônica com o cuidador principal. Para participar do estudo, as crianças não devem ter nenhuma deficiência. Interessados em se integrar à pesquisa devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/40iQ1Ij).Ao final da pesquisa, a equipe entregará às famílias um relatório com os resultados, sugestões e orientações com o objetivo de potencializar os resultados de habilidades funcionais e a participação da criança dentro dos contextos em que ela está inserida (casa, creche e comunidade). Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 60443522.5.0000.5504).
Diretor e produtor são egressos do curso de Imagem e Som da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O longa-metragem "As Quatro Estações da Juventude", dirigido por Essi Rafael e produzido por Lucas Pelegrino, ambos alunos egressos do curso de graduação em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ganhou o prêmio WIP Puerto Lab no Festival Internacional de Cinema de Cartagena (FICCI), na Colômbia. A cerimônia ocorreu no último dia 27 de março. Fundado em 1960, o Festival é o evento mais antigo do gênero na América Latina. 
O diretor, Essi Rafael, cursou Imagem e Som na UFSCar entre 2006 e 2009; Pelegrino, entre 2009 e 2012. "Porém, vale enfatizar que as imagens do filme são de 2010 a 2013", ressaltam.  "Como a gente se formou no curso de Cinema, fazer um filme foi uma maneira natural de exercitarmos o ofício e nos expressar, mas, sobretudo, de aprendermos. Foi uma grande escola tanto na parte técnica quanto depois, quando tivemos que aprender como fazer esse filme existir comercialmente. Porém, tudo começou de uma maneira bem despretensiosa, com os recursos próprios do diretor e com a ajuda dos nossos colegas de curso", relata o produtor.
O filme premiado é um "retrato de uma geração que vai se desiludindo, através do qual acompanhamos as esperanças e medos de jovens que enfrentaram uma crise educacional sem precedentes na história do País", contam. "Estamos há 13 anos fazendo esse filme. Começamos com os recursos próprios do diretor e com a ajuda dos nossos colegas de curso. Foi preciso que a crise educacional no Brasil atingisse seu pior momento para que o nosso sonho de fazer Cinema voltasse. Foi quando ganhamos o prêmio do Programa de Fomento ao Cinema Paulista (ProAC) de Finalização de Longas e começamos a montar as mais de 100 horas de material gravado", enfatiza Pelegrino. 
Ele cita a crise nas universidades públicas; de 2013 a 2021, o repasse de recursos à Universidade registrou uma queda de 72,2%. Para o diretor, "de alguma forma, terminar este filme, depois de tanto tempo, tornou-se um ato de fé. Um ato de fé na Educação e no Cinema". 
Antes do reconhecimento através do prêmio em Cartagena - que também disponibiliza US$ 15 mil para serem usados em serviços de finalização do filme com a Cinecolor -, o projeto passou por vários eventos e feiras de mercado ao redor do mundo como o DocSp (São Paulo), DocMontevideo (Uruguai) e Visions du Reel (Suíça). Em dezembro do ano passado, o filme foi o único projeto brasileiro a ser selecionado para comparecer presencialmente ao Chile durante o encontro internacional de documentários Conecta. 
"Adoraríamos passar o filme na UFSCar quando o Anfiteatro Florestan Fernandes [que está em reforma] estiver pronto. É um filme de jovens feito para jovens e a gente acha que os estudantes podem se identificar muito", declara Pelegrino.
Contratação considera a garantia de atendimento aos critérios de qualidade e segurança alimentar para os usuários

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 10 de maio, a partir das 9 horas, estará aberta a sessão pública do pregão eletrônico para a escolha da empresa que será responsável pela instalação de lanchonete no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O endereço eletrônico para participar será o www.compras.gov.br e as informações estão no edital (https://bit.ly/3VgFSuB), lançado no dia 14 de abril. 
Os licitantes já podem encaminhar, exclusivamente por meio do Portal de Compras do Governo Federal - Comprasnet -, a proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço, até a data e o horário estabelecidos para abertura da sessão pública, quando, então, encerra-se automaticamente a etapa de envio dessas informações. Poderão participar do pregão as empresas interessadas cujo ramo de atividade seja compatível com o objeto da licitação e que estejam com credenciamento regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), conforme disposto no art. 9.º da Instrução Normativa Seges/MP nº 3/2018. 
Com a instalação da lanchonete, será possível atender funcionários, alunos, acompanhantes e visitantes do HU-UFSCar, garantindo, assim, refeições com qualidade e segurança. O fornecimento de lanches no Hospital proporcionará, ainda, economia de tempo, pois evitará deslocamento constante para alimentação em locais externos.

Sobre a Rede Ebserh
O HU-UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Parceria prevê projetos relativos à saúde e à segurança do trabalhador

 

SOROCABA/SP - Neste mês de abril a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do Campus Sorocaba, firmou um acordo de cooperação técnico-científica com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Regional Sorocaba (Cerest-Regional), considerando o interesse mútuo das duas instituições no planejamento e execução de programas e projetos em temas relativos à saúde e à segurança do trabalhador.
O acordo prevê, por exemplo, intercâmbio de professores, pesquisadores, estudantes e técnicos; promoção de estágios, missões de estudo e outras formas de aperfeiçoamento de pessoal; e oferta de treinamentos e cursos em conjunto nos temas abrangidos pelas normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho. 
Os cursos promovidos no escopo do acordo serão gratuitos e destinados a trabalhadores informais, que não tenham vínculo empregatício nem possibilidade de arcar com treinamentos dessa natureza, bem como à comunidade da UFSCar. Além disso, está prevista a cessão e troca de informações científicas e técnicas, para o desenvolvimento do Ensino Superior e Técnico.
"O objetivo foi estabelecer relações estáveis entre a UFSCar e o Cerest-Regional, de maneira a propiciar o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas voltadas, especificamente, à saúde e à segurança do trabalhador da região de Sorocaba como um todo e da própria UFSCar em particular", afirma Karina Martins, Diretora do Campus Sorocaba. O acordo terá duração de cinco anos.

Atividades já começaram
No último dia 24 de abril, foi realizado no Núcleo de Extensão - Educação, Tecnologia e Cultura (Núcleo ETC) da UFSCar, em Sorocaba, uma capacitação de fiscais da NR35, norma que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura. O treinamento contemplou fiscais de 33 municípios da região de Sorocaba, que participaram de atividades teóricas e práticas em estações como andaime, escada, acesso em fachadas etc., supervisionados pelos técnicos do Cerest. Também participaram servidores e supervisores da área de manutenção da UFSCar, inclusive alguns trabalhadores terceirizados.
Em uma segunda etapa, o treinamento será voltado a trabalhadores autônomos, em situação de vulnerabilidade e desempregados, indicados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Sorocaba, para que sejam capacitados no atendimento da NR35.
Além disso, na primeira semana do mês de maio, será realizada, também no Núcleo ETC da UFSCar, a Semana Municipal de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SEMPAT), com o tema "Assédio Moral no Trabalho" e a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O treinamento do dia 24/4 já contou com apoio do MPT, do SAAE-Sorocaba e das empresas parceiras de Telecomunicações e Conceito Equipamentos.
Médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas e outros profissionais da área da saúde podem participar

 

SÃO CARLOS/SP - A Fitoterapia, área que estuda plantas medicinais e suas aplicações na prevenção e no tratamento de diferentes doenças, provocando efeitos adversos em menor grau, vem sendo amplamente debatida por médicos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde. Esse tipo de medicamento, testado e controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais, pode ser indicado para controle do estresse, de inflamação e de dores, assim como distúrbios dos sistemas nervoso central, reprodutivo, cardiovascular, digestivo, renal, imunológico e respiratório, dentre outros.
"Quando utilizados de forma correta, os produtos à base de plantas medicinais são seguros para a saúde. Por isso, o conhecimento farmacológico dos medicamentos fitoterápicos, ou seja, como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos, é importante para que a prescrição adequada seja feita, assim como a manipulação e a dispensação desses medicamentos", alerta Gerson Jhonatan Rodrigues, professor do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com uma demanda crescente por prescrição personalizada, que leva em conta as individualidades de cada paciente, cada vez mais, profissionais da saúde têm buscado capacitação nesse importante tema.
Para atualizar os profissionais da saúde em ambas as temáticas, a UFSCar está com inscrições abertas para o curso de extensão online "Princípios Básicos em Fitoterapia e Farmacologia". Médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas e outros interessados podem participar. As aulas ocorrem entre os dias 3 e 7 de julho e as inscrições podem ser feitas até o dia 30 de junho, pelo site www.fito23.faiufscar.com. Na página, há mais informações.

Dispositivo, desenvolvido por cientistas da UFSCar, é reutilizável e evita estresse em indivíduos, além de diminuir problemas metodológicos de pesquisa

 

SÃO CARLOS/SP - Abelhas briguentas ou, no mínimo, não muito sociáveis. Foi esta a dificuldade que levou cientistas do Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional (LABEF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, Campus Sorocaba) a desenvolver um equipamento para estudar os efeitos de agentes tóxicos sobre abelhas eussociais primitivas e solitárias, que representam 85% das espécies de abelhas existentes no mundo.
Abelhas eussociais primitivas vivem em colônias menores, se comparadas às sociais, e as solitárias que, como o nome indica, não vivem em colmeias, com outras abelhas, mas constroem seus próprios ninhos. "Muito se fala sobre a importância das abelhas sociais, de colônia, mas as abelhas eussociais primitivas e as solitárias desempenham um papel fundamental no ecossistema, pois são polinizadoras de plantas nativas brasileiras, além de ajudarem no produção de frutos maiores e mais saudáveis, fornecendo alimentos a outros animais", explica Guilherme Boeing, que realiza mestrado sobre o tema no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental (PPGBMA-So) da UFSCar, sob orientação de Fábio Abdalla, docente no Departamento de Biologia (DBio-So) do Campus Sorocaba.
Boeing destaca, assim, que o estudo e a conservação dessas abelhas são essenciais para a biodiversidade, e situa, neste contexto, a importância da invenção resultante da sua investigação. "Em nossas pesquisas, realizamos testes ecotoxicológicos, que consistem em avaliar os efeitos de agentes tóxicos nestas abelhas, além de análises de comportamentos. Porém, não existia um recipiente padrão adequado para estudos destes tipos de abelhas", conta.
A partir desta demanda, os cientistas criaram o objeto com foco no bem-estar das abelhas e, ao mesmo tempo, na possibilidade de maiores padronização e controle de dados nas pesquisas. A invenção resultou em solicitação de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da Universidade, e tem, como diferencial, justamente o fato de ser utilizada especificamente para estudos de abelhas eussociais primitivas e solitárias, uma vez que, para abelhas sociais, já existem objetos adequados.
A caixa é feita de material bastante comum, com aberturas cobertas por acetato em cor. É reutilizável, e seu alimentador pode ser introduzido de maneira segura e prática, sem a necessidade de abrir e fechar a caixa a todo instante. Como essas abelhas costumam ser territorialistas, é preciso inserir um indivíduo por caixa - seguindo, inclusive, o padrão internacional recomendado para testes.
"As características das abelhas eussociais e solitárias são muito diferentes das sociais. O acetato em cor, por exemplo, deixa o ambiente escuro e causa menos estresse - por serem encontrados em ambientes subterrâneos, esses indivíduos preferem regiões mais escuras. E, com o alimentador na lateral, é possível retirá-lo, limpá-lo e inseri-lo novamente, sem invadir o espaço", detalha Boeing.
Todas essas peculiaridades possibilitam estudos mais detalhados e menos invasivos, diminuindo, também, a probabilidade de erros em dados e de problemas metodológicos de pesquisa.
"Testamos o invento em minha pesquisa de iniciação científica e em dissertações de mestrado do LABEF e não detectamos óbitos na caixa, um diferencial perante outros objetos utilizados anteriormente, onde comumente havia mortes por estresse ambiental. Além disso, nossos ensaios conseguiram ser mais efetivos, com dados consistentes. Com o objeto dosador, conseguimos medir, por exemplo, a quantidade exata de alimento e de água consumidos por dia. Antes, não havia esse controle. Assim, foi possível estabelecer padrões mais claros de pesquisa, enriquecendo-a", registra o pesquisador da UFSCar.
Por meio de ensaios toxicológicos, que expõem o indivíduo a algum tipo de substância química natural ou artificial, também foi possível analisar os efeitos em seu organismo de forma mais detalhada. "Avaliamos desgaste de asa e mudanças de comportamentos (se a abelha está muito parada, agitada etc.), além de realizarmos análises histológicas de tecidos, que trazem informações importantes sobre as células que os compõem e o seu nível de degradação. Com base em todas essas informações, dá para saber se, de fato, o agente faz mal para o indivíduo, e em quais proporções", compartilha.
Após testes em escalas laboratoriais, os pesquisadores chegaram em um modelo de caixa leve, de fácil transporte e baixo custo (entre R$ 25 e R$ 30 a unidade). Agora, a ideia é que a invenção chegue a outros cientistas interessados em melhorar suas avaliações de pesquisas com estes tipos de abelhas. Também pode ser útil para empresas que queiram fazer testes precisos de seus próprios agrotóxicos.
Pessoas e empresas interessadas em adquirir a caixa podem entrar em contato com a AIn, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9040.
Marcia Cominetti, do Departamento de Gerontologia (DGero), esclarece conceitos na temática, com base em evidências científicas

 

SÃO CARLOS/SP - Produtos antienvelhecimento funcionam? E o que dizer das novas tecnologias, que comumente buscam soluções, dos mais variados tipos, para pessoas idosas? Será que, afinal, buscar uma "cura" para um processo natural é, realmente, apropriado?
Estas foram as reflexões trazidas no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Os produtos antienvelhecimento funcionam?" -, a pesquisadora esclarece conceitos proliferados pela indústria, com base em evidências científicas, e também menciona como a tecnologia pode ser uma aliada à saúde da pessoa idosa - e a importância de se ter cautela em sua utilização.
Ela traz, ainda, reflexões sobre os termos "cura do envelhecimento" e "terapias antienvelhecimento", sugerindo, às pessoas leitoras, um pensamento que vá ao encontro de um pró-envelhecimento saudável.
O artigo na íntegra está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/os-produtos-antienvelhecimento-funcionam).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

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