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Pesquisa usou amostras de mais de 3 mil pessoas que foram acompanhadas por quatro anos

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo longitudinal, realizado por pesquisadores do Departamento de Gerontologia (DGero) e dos programas de pós-graduação em Gerontologia e Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da University College London (UCL), analisou se a deficiência e a insuficiência de vitamina D seriam fatores de risco para a incidência de fraqueza muscular em indivíduos com 50 anos ou mais. A pesquisa também verificou se a presença de osteoporose e a suplementação de vitamina D eram capazes de modificar tal associação. 
O estudo foi desenvolvido por Maicon Luís Bicigo Delinocente, durante sua pesquisa de mestrado, realizada na UFSCar sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging) - consórcio de estudos longitudinais que inclui dados epidemiológicos do Brasil e da Inglaterra. A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).
Tanto a deficiência quanto a insuficiência de vitamina D têm sido consideradas um problema de saúde pública em virtude dos inúmeros papéis que essa vitamina desempenha no organismo, incluindo atividades importantes para o controle de funções vitais. Para o Institute of Medicine, a vitamina D, medida pelas concentrações séricas de 25(OH)D, é considerada suficiente quando > 50 nmol/L. Contudo, de acordo com os pesquisadores, "independentemente da idade, etnia e localização geográfica, menos da metade da população mundial atinge essas concentrações". 
Dentre os papéis atribuídos à vitamina D, o metabolismo de cálcio e a manutenção da saúde musculoesquelética são os mais conhecidos. Estudos apontam que os tecidos ósseo e muscular são interconectados não só mecânica e fisicamente, mas também bioquimicamente. Por esse motivo, distúrbios endócrinos, como é caso da deficiência e da insuficiência de vitamina D, favorecem a perda de densidade mineral óssea bem como a diminuição de massa, força e função muscular.
Para o Foundation for the National Institutes of Health Sarcopenia Project (FNIH), a baixa força neuromuscular, também denominada dinapenia, está entre os mais graves desfechos musculoesqueléticos, fortemente associado à incapacidade física, quedas, hospitalizações, institucionalização precoce e óbito prematuro. Diante disso, os pesquisadores apontam que a recomendação é que os pontos de corte de força de preensão manual para identificar fraqueza muscular sejam < 26 kg para homens e < 16 kg para as mulheres.
Para avaliar a associação entre insuficiência e deficiência de vitamina D e a fraqueza muscular, o estudo selecionou uma amostra de 3.205 pessoas com 50 anos ou mais participantes do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA), na Inglaterra, que não tinham fraqueza muscular no começo do estudo, ou seja, tinham força neuromuscular ≥ 26 kg entre os homens e ≥ 16 kg entre as mulheres. Esses indivíduos foram acompanhados por quatro anos para que se verificasse quem desenvolveria fraqueza muscular nesse período.
Como conclusão, o estudo revelou que aqueles que tinham deficiência de vitamina D no início do estudo (vitamina D no sangue < 30 nmol/L) apresentaram 70% mais risco de desenvolver fraqueza muscular ao final dos quatro anos de acompanhamento do que aqueles que tinham níveis normais de vitamina D (vitamina D no sangue > 50 nmol/L) no início da pesquisa. 
Os pesquisadores acrescentam que, quando os indivíduos com osteoporose e que realizavam suplementação de vitamina D foram retirados das análises, verificou-se que aqueles que tinham deficiência de vitamina D no início do estudo (vitamina D no sangue < 30 nmol/L) apresentaram 78% mais risco de desenvolver fraqueza muscular e os que apresentavam insuficiência de vitamina D no início do estudo (vitamina D no sangue entre 30 e 50 nmol/L) apresentaram 77% mais risco de desenvolver fraqueza ao final dos quatro anos de acompanhamento, quando comparados àqueles que tinham níveis normais de vitamina D (vitamina D no sangue > 50 nmol/L).
Tiago Alexandre explica que a vitamina D participa de processos bioquímicos de manutenção de massa e da cinética de contração muscular. "Assim, em concentrações mais baixas, favorece a perda de fibras musculares, prejudica o mecanismo da contração e dificulta a reparação e o metabolismo de fibras musculares, gerando a fraqueza", reforça.
O docente completa que "medidas simples, como uma dieta adequada, a prática regular de exercícios físicos - preferencialmente os treinos de força - e ou atividades de lazer e momentos de exposição solar, podem contribuir tanto para manutenção dos níveis de vitamina D circulante no sangue, como da força neuromuscular, prevenindo a ocorrência de desfechos mais graves e incapacitantes".
A realização do estudo foi aprovada pelo London Multicentre Research Ethics Committee (MREC/01/2/91). A pesquisa completa foi publicada no Calcified Tissue International and Musculoskeletal Research e está disponível em https://bit.ly/3BFxQTI.
FAI se tornou uma das maiores instituições do País em termos de apoio a projetos de ensino, de pesquisa, de extensão, inovação e desenvolvimento institucional

 

SÃO CARLOS/SP - A Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comemora o seu 30° aniversário em 2022. Ao longo das últimas três décadas, a FAI se tornou uma das maiores instituições do País em termos de apoio a projetos de ensino, de pesquisa, de extensão, inovação e desenvolvimento institucional. Atualmente, além de apoiar a UFSCar, a Fundação presta suporte à gestão de projetos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebersh), que gerencia todos os hospitais universitários federais do País.
Criada em 1992, a FAI tem como objetivo promover o avanço da ciência, da tecnologia, da cultura, da arte e da preservação do meio ambiente. A Fundação iniciou seus trabalhos apoiando 15 projetos. No último ano, gerenciou 868 projetos, que envolvem mais de R$ 236 milhões em recursos. Além disso, esteve envolvida em diversas conquistas da UFSCar.
"Eu destacaria ao longo desta história, em anos mais recentes, a concessão da Rádio UFSCar, em 2007. Logo em 2008, houve a criação da Agência de Inovação, que foi fomentada pela FAI até 2016. Implantamos o setor de Engenharia da FAI, em 2009, e somos uma das poucas Fundações que conta com uma equipe própria desta área para assessorar a inscrição em Editais e no desenvolvimento institucional. Outro ganho que tivemos foi a implantação do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, que contou com a ajuda da FAI. Em 2015, a Fundação também teve um papel essencial na realização da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no Campus São Carlos", relembra o professor Targino de Araújo Filho, Diretor Executivo da FAI.
De acordo com o docente, que também é ex-Reitor da Universidade, recentemente, além de seguir trabalhando para o desenvolvimento de pesquisas, cursos, eventos, dentre outros projetos em todas as áreas do conhecimento, a Fundação tem atuado para fortalecer ainda mais a área de Inovação da UFSCar, na integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão, e apoiado ações em prol da permanência estudantil de graduandos e pós-graduandos em situação de vulnerabilidade social. "Em 2021, a FAI passou a gerenciar iniciativas com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ao todo, foram R$ 478 de recursos captados no ano passado só com estes projetos", completa.
Outro motivo de orgulho para a história da FAI é o Programa de Apoio a Projetos de Pesquisa (PAPq). Recentemente, o PAPq foi ampliado e, desde então, todos os pesquisadores dos quatro campi da UFSCar podem contar com um suporte estratégico na administração e na gestão financeira dos seus projetos. A equipe do PAPq é capacitada para fazer o acompanhamento geral, realizar controle de saldo, orientar quanto ao uso de recursos liberados, obter orçamentos, finalizar compras, preparar documentos para importação, pagar despesas e oferecer suporte na prestação de contas. Os pesquisadores contam com apoio para realizar contratações, acompanhar prazos para entregas de relatórios e, também, na produção dos termos de doação de equipamentos.
No último ano, a Fundação também concebeu o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. Desde então, qualquer pessoa física ou empresa pode realizar doações pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou ainda por débito automático, transferência bancária ou boleto para o Programa de Fomento a Permanência Estudantil. Para pessoas físicas, a doação mínima é de R$ 10. Já para empresas, são aceitas contribuições a partir de R$ 50.
"No total, já arrecadamos pouco mais de R$ 130 mil. O destino desses recursos é definido por um Comitê Gestor formado por representantes de estudantes e servidores, que analisam as demandas e definem as prioridades. Já fizemos dois editais de Auxílio Inclusão e Acessibilidade para estudantes com deficiência ofertando bolsas de R$ 900 para investir em tecnologia assistiva, atendemos necessidades emergenciais de estudantes em sofrimento mental, compramos colchões para os apartamentos que integram a moradia estudantil da UFSCar, custeamos passagens, estadia e alimentação para apresentação de trabalhos científicos em congressos de estudantes em situação de vulnerabilidade, dentre outras ações", ressalta Targino de Araújo Filho.
Em 2022, ano em que completa 30 anos, a FAI estrutura um novo núcleo de apoio à Universidade, o Núcleo de Apoio a Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE). O novo núcleo, que irá envolver todas as pró-reitorias da universidade, principalmente as acadêmicas, tem sido estruturado com a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), o Instituto da Cultura Científica (ICC), a Secretária Geral de Informática (SIn) e o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da UFSCar.
"A FAI se desenvolve de acordo com as demandas da Universidade. Nós temos um movimento em defesa da Universidade e precisamos aproximar a Universidade da sociedade e mostrar ainda mais para as pessoas tudo o que se desenvolve nos quatro campi da UFSCar. Queremos abrir as portas da UFSCar e o NAIIPEE vai trabalhar com questões de comunicação. Estamos criando vitrines de professores, pesquisadores e inovações e planejando o desenvolvimento de um Portal de Egressos. Além disso, o Núcleo irá trabalhar com o levantamento de métricas e indicadores para aprimorarmos a gestão. Isso vai nos trazer grandes benefícios. No começo de 2023, devemos ter os primeiros resultados", espera o Diretor.
"Gerir a Universidade em um contexto tão adverso como o atual tem sido uma tarefa extremamente desafiadora. Felizmente, a UFSCar conta com uma Fundação de Apoio Institucional forte e consolidada, que tem sido fundamental para que a Universidade siga cumprindo de forma satisfatória sua missão, que é desenvolver, ensinar e disseminar a Ciência e a Tecnologia gratuitamente, e preservar a memória e as culturas local, regional e nacional. A FAI segue sendo uma parceira-chave para que a UFSCar desempenhe com maestria suas ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação", conclui a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar.
Novos canais de comunicação fortalecem relação da Universidade com toda a sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou dois novos canais de comunicação, com a criação de uma página no Linkedin e do Whatsapp Oficial da Universidade. O Linkedin, maior rede social do mundo voltada ao mercado profissional, reúne milhões de usuários de centenas de países. "O Brasil está em terceiro lugar em número de perfis cadastrados, que buscam diariamente divulgações de oportunidades de qualificação e atualização profissional, dentre outros temas. A plataforma terá um papel estratégico na divulgação de seleções de mestrado e doutorado, ofertas de cursos de especialização, além de eventos, ações de inclusão e diversidade, prêmios e pesquisas. Queremos que as pessoas usem essa página também para matar a saudade e, quem sabe, reencontrar amigos e colegas", afirma a professora Mariana Luz, diretora da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar.
Em um vídeo postado na rede social, a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, dá as boas-vindas e afirma que a novidade tem o objetivo de aproximar os egressos da Universidade das ações institucionais que ocorrem atualmente. "Essa conexão pode ajudar a fortalecer ainda mais a nossa Instituição. Estar presente em diferentes canais do meio digital é fundamental para melhorar o relacionamento com o público", diz. "A criação do perfil oficial da UFSCar no Linkedin, certamente, vai otimizar a comunicação entre a Universidade e outros setores da sociedade, além de contribuir para que sejam estreitados os laços entre quem está agora na Federal e quem já passou por ela. Podemos também estabelecer parcerias e colaborações", complementa Mariana Luz. O endereço da página é o www.linkedin.com/company/ufscaroficial.
Já na comunidade digital criada por meio do novo Grupo Oficial da UFSCar no Whatsapp, aberto a qualquer a pessoa interessada, serão divulgadas notícias da Universidade relacionadas a ensino, pesquisa, extensão, inovação, gestão e desenvolvimento institucional. Para fazer parte do grupo e receber as informações diariamente, é necessário se inscrever pelo link bit.ly/whatsappufscar. As notícias da UFSCar continuam a ser distribuídas nos demais canais oficiais da Universidade, como Instagram, Facebook, Twitter e Portal da UFSCar e também via newsletter para a comunidade interna.
Publicação traz registro da história da emissora educativa e dos seus programas

 

SÃO CARLOS/SP - Como parte das comemorações de mais um aniversário de sua emissora educativa, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou o e-book "Seguimos na Sintonia - 15 anos Rádio UFSCar". O livro, publicado pela EdUFSCar, pode ser lido gratuitamente no Kindle, Google e na Livraria Cultura. Ele traz em 52 páginas um registro da história da rádio e dos seus programas, com depoimentos de profissionais que passaram pelo veículo, representantes de entidades e autoridades, além de imagens de bastidores. Junto com a publicação, também foi lançado um documentário radiofônico, com os depoimentos presentes no livro e gravações do arquivo da emissora. O conteúdo pode ser ouvido no site da Rádio UFSCar, em www.radio.ufscar.br.
Com o lema "Escute Diferente", a emissora educativa entrou no ar em 23 de agosto de 2007. Transmitindo 24 horas por dia e 7 dias por semana desde então, a Rádio é um espaço para promoção da cidadania, de defesa da diversidade social e de prestação de serviços de interesse público. O veículo de comunicação ainda tem exercido um importante papel na disseminação da informação e da ciência com qualidade e credibilidade para toda a sociedade. Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte e com o "Prêmio ARede" de Tecnologia para a lnclusão Social", dentre outros, e sendo a primeira do País a operar com 100% de software livre (o que inclui a produção, gravação e edição de programas até sua transmissão automatizada), a emissora pública marcou a história do rádio no Brasil.
Criada para colocar a universidade em diálogo com a cidade, para levar informações sobre o conhecimento acadêmico e mostrar como a ciência pode afetar o dia a dia das pessoas, a emissora também é marcada por um jornalismo atuante. "A Rádio UFSCar passou por várias transformações ao longo desses anos, mas seus princípios definidos há 15 anos seguem os mesmos", avalia a jornalista Mariana Pezzo, primeira diretora da emissora e hoje dirigente do Instituto da Cultura Científica (ICC) da UFSCar.
Para Targino de Araújo Filho, ex-Reitor da UFSCar e Diretor Executivo da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade - responsável pela concessão homologada pelo Ministério das Comunicações -, a emissora trouxe uma nova perspectiva de comunicação para São Carlos e região. "Essa rádio é da comunidade, que há vários anos, por meio de Chamadas Públicas, pode propor ideias de atrações próprias para ocupar a programação. A trajetória construída nos últimos 15 anos é muito interessante, principalmente, para a democratização da comunicação" ressalta.
Desde seu início, a emissora teve um papel fundamental de incentivo aos artistas independentes e regionais, incluindo tanto profissionais em início de carreira quanto artistas consagrados, e se tornou a casa da boa música. Grandes nomes passaram pelos estúdios da emissora, dezenas de shows foram realizados acompanhando as transformações da cena independente.
Para o professor Wilson Bezerra, diretor da EdUFSCar, ter uma emissora educativa pública antenada com a cultura local há 15 anos é de extrema importância. "O livro marca o primeiro trecho de uma história que vai ser longa. O material ficou muito bonito, bem diagramado e visualmente muito agradável", ressalta. "Com bastante criatividade e ousadia, amadurecemos muito nos últimos 15 anos. Queremos crescer e continuar evoluindo como meio de comunicação. Que a história presente neste livro seja inspiração", deseja Diego Doimo, diretor da emissora. A Rádio UFSCar pode ser ouvida em 95,3 FM, em São Carlos, e pelo novo site, em www.radio.ufscar.br.

 

Lançamento acontece hoje, 12 de dezembro

 

SÃO CARLOS/SP - Acontece hoje, 12 de dezembro, o lançamento do livro "Estudos da Infância no Brasil - encontros e memórias 2a edição", organizado por Anete Abramowicz, organizado por Anete Abramowicz, professora sênior do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTTP) da UFSCar, e publicado pela Editora da UFSCar (EdUFSCar).
O livro pretendeu configurar o largo campo teórico dos estudos da infância brasileira e está dividido em quatro territórios. No primeiro, foi feita uma análise do texto de Florestan Fernandes e Virgínia Leone Bicudo a partir da década de 1940. O segundo território resulta em uma análise da leitura dos textos das pesquisadoras Maria Machado Malta Campos, Fúlvia Rosemberg, Sonia Kramer, Ana Lucia Goulart de Faria, Tizuko Morchida Kishimoto e Ethel Volfzon Kosminsky, além de um traçado dos principais temas que marcaram suas publicações no período de 1970 até os dias atuais. O terceiro traz algumas reflexões e análises dos debates apontados pelas autoras em suas publicações e que são destacados ao longo do livro. No quarto território, estão as memórias, com as entrevistas realizadas com as pesquisadoras estudadas. O critério adotado para a escolha das pesquisadoras foi o de que suas obras incidissem na área da infância desde a década de 1970/1980 até os dias atuais. Esse livro resulta de pesquisa desenvolvida durante três anos com apoio da Fapesp, cujo objetivo inicial foi realizar uma genealogia da sociologia da infância brasileira. 
O evento de lançamento tem início às 18 horas, no Tablado da ADUFSCar, localizado na área Sul do Campus São Carlos. Na ocasião, o livro será vendido com 30% de desconto sobre o preço de capa. Mais informações no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br).
Com base em relatório, parceiros realizaram novo plantio para reposição de mudas nas áreas do projeto

 

SÃO CARLOS/SP - No mês de novembro, foi feita uma visita técnica nas cinco praças contempladas pelo projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) "Arborização de áreas verdes públicas". O objetivo foi realizar um levantamento da quantidade de mudas plantadas que se estabeleceram em cada área e as condições gerais dos plantios. O relatório (https://bit.ly/3FvMBe3) deu embasamento para que os parceiros realizassem, no último dia 1º de dezembro, um novo plantio para reposição de mudas.
O projeto de extensão é uma parceria entre o Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, o Rotary Club de São Carlos - Pinhal e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e conta com diversos apoiadores nas cinco edições: 1. Praça das Mães e das Mulheres; 2. Praça dos Pais e dos Filhos; 3. Praça dos Advogados; 4. Praça dos Professores; 5. Praça dos Amigos. Em cada uma das praças, as mudas e uma placa com nomes simbolizam uma pessoa querida, homenageada pelas doações de pessoas da comunidade.
Nas cinco edições do projeto, realizadas no período de 2017 a 2022, foram plantadas, originalmente, um total de 640 mudas, das quais 190 acabaram morrendo e foram sendo substituídas. O último relatório da visita técnica (disponível em https://bit.ly/3FvMBe3) apontou a necessidade do replantio de mudas em três praças - "Praça dos Pais e dos Filhos", "Praça dos Professores" e "Praça dos Amigos" - com o intuito de alcançar o número de árvores inicialmente pretendidas pelo projeto. "Nessas áreas, a maior causa de mortalidade de árvores acontece devido aos sucessivos ataques de formigas cortadeiras, sendo essencial, para o sucesso do replantio, a seleção de espécies pouco atrativas para essas formigas", aponta Gustavo Galetti, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da UFSCar e Gestor Ambiental responsável pelo relatório.
Galetti destaca que "o monitoramento e correta manutenção dessas áreas (que inclui serviços de roçada, coroamento, combate a formigas cortadeiras) é essencial para o sucesso dos plantios.
Segundo o coordenador do projeto no Rotary-Pinhal, Celso Rizzo, os replantios fazem parte do compromisso assumido com os doadores que, através da aquisição de mudas para o projeto, homenagearam pessoas queridas. "Nosso compromisso era cuidar das áreas plantadas por um período de dois anos e, ao término desse tempo, fazer a reposição do número original das árvores plantadas como conclusão dos projetos". No entanto, mesmo com os plantios compensatórios, ocorreram novas perdas quando o prazo de dois anos de plantio de cada praça foi vencendo. "E, como forma de celebrar os homenageados e o meio ambiente em geral, decidimos apurar novamente o número de árvores necessárias para deixar os projetos com seus números iniciais e, assim, foi realizado um relatório que apontou os locais em que deveríamos efetuar os plantios", detalha Rizzo.  Ele lembra que, atualmente, as manutenções das áreas são feitas pela Prefeitura de São Carlos e, no caso da Praça dos Pais e dos Filhos, pelo Shopping Iguatemi de São Carlos.
Acesse o último relatório completo neste link https://bit.ly/3FvMBe3.

Parceria
Com os resultados do relatório, os parceiros aproveitaram para fazer um balanço da iniciativa. Para Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenadora do projeto de extensão na UFSCar, os resultados se devem ao sucesso da parceria entre o poder público municipal e setores organizados da sociedade. "As mudas das árvores cultivadas nos viveiros do Departamento de Ciências Ambientais e da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da UFSCar ganharam as praças e parte da floresta ciliar do Rio Monjolinho", resume a professora, lembrando também o projeto de mais de 800 mudas plantadas em trecho das margens do Rio Monjolinho.
"Os melhores resultados desses projetos foram o de contribuir para o aumento da arborização da cidade e disseminar o conhecimento acadêmico para a sociedade, impactando positivamente os moradores da região. A experiência foi, a meu ver, excepcional", avalia Souza, lembrando a participação de associação de moradores, escolas e pessoas de São Carlos e outras cidades que contribuíram para o plantio das árvores.
"A convite do Rotary, entramos nesses projetos oferecendo apoio técnico para a produção e plantio das mudas, além do monitoramento das áreas", conta a docente do DCAm/UFSCar; ela coordena o grupo de pesquisa Ripária - Ecologia de Ecossistemas Ripários, que envolveu, no projeto de arborização, estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar, numa ação extensionista que uniu a Universidade e a população de São Carlos.

Iniciativa pioneira conta com a participação de docentes, pesquisadores e profissionais da Enfermagem

 

SÃO CARLOS/SP - Estabelecer um grupo de cooperação técnica de enfermeiros sobre resistência antimicrobiana (RAM) e Programa de Gestão Antimicrobiano (PGA), de modo a fomentar discussões científicas sobre esses temas, desenvolvimento de pesquisas na área e contribuição para difusão de conhecimento e engajamento de enfermeiros frente a essa problemática no Brasil: esse é o objetivo central da Rede Brasileira de Enfermeiros para o Enfrentamento da Resistência Antimicrobiana (REBRAN). O grupo foi criado em outubro e tem a participação de profissionais da Enfermagem de diferentes locais do Brasil, além de docentes e pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-USP).
De acordo com Rosely Moralez de Figueiredo, docente do Departamento de Enfermagem da UFSCar (Denf) e integrante da REBRAN, a RAM e o PGA são temas relevantes para a saúde global e a criação da rede é uma iniciativa pioneira e importante para atuar de forma efetiva nesse cenário. "O tema é um dos grandes problemas de saúde pública mundial e todas as iniciativas para minimizar a RAM são muito bem-vindas. Uma rede de enfermeiros, abordando esse tema, é pioneira no mundo", destaca a professora.
A RAM é um grave problema em todo o mundo. "O uso de antimicrobianos de forma indiscriminada é muito frequente. Os serviços de saúde estão se organizando de diferentes formas para enfrentar esse problema, mas ainda há muito o que ser feito", reflete Rosely Figueiredo. A RAM põe em risco a eficácia da prevenção e do tratamento de um número cada vez maior de infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas. A RAM ocorre quando microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) sofrem alterações diante dos antimicrobianos (antibióticos, antifúngicos, antivirais, antimaláricos ou anti-helmínticos, por exemplo) e, com isso, os medicamentos se tornam ineficazes e as infecções persistem, aumentando sua gravidade e o risco de propagação para outras pessoas. Pode chegar, inclusive, à situação em que não há opção de antimicrobiano para tratamento de determinada infecção.
Segundo Figueiredo, enfermeiras e enfermeiros já têm atuação na RAM, mas ainda de forma incipiente. Dentre as ações já realizadas por esses profissionais, a professora da UFSCar enumera a distribuição das medicações prescritas ao longo do dia; levantamento de histórico de alergias do paciente; administração de antimicrobianos; avaliação de condições da rede venosa e do acesso vascular dos pacientes; análise da capacidade de ingestão via oral, presença ou não de sondas para alimentação; identificação precoce de sinais de infecção e monitoramento de piora ou melhora desdes sinais durante o uso de antimicrobianos.
"Os profissionais praticam ações de extrema relevância para o PGA, mas muitas vezes ainda de forma desarticulada com o programa e com os demais profissionais", aponta. A partir da criação da REBRAN, uma rede inédita no Brasil, a ideia é estabelecer um grupo de cooperação técnica entre os enfermeiros cujas ações promovam discussão de aspectos relevantes sobre o papel da Enfermagem no enfrentamento da RAM e PGA no Brasil; contribuição para formação de enfermeiros líderes que sejam produtores e disseminadores de conhecimento dos contextos institucionais; além da articulação de líderes de opinião que fomentem a disseminação de informações sobre RAM e PGA por mídias sociais e outras ferramentas de comunicação.
Interessados em conhecer as ações e propostas a REBRAN podem acessar o Instagram (https://bit.ly/3FvVvIC) e o Twitter (https://bit.ly/3ujwyJT) da Rede.
Obra contou com dados de pesquisas da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicado, pela editora Iya Omin, o livro-objeto "Expresso 2222", que celebra os 50 anos do álbum Expresso 2222, lançado pelo cantor e compositor Gilberto Gil logo após do exílio em Londres, na Inglaterra, em 1972. O livro é de autoria de Ana Oliveira, que se baseou, entre outros materiais, em uma pesquisa desenvolvida pelo professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"O interesse da autora foi por conta do meu doutorado ter sido sobre a obra do Gilberto Gil, que resultou no livro ‘A voz que canta na Voz que fala: poética e política na trajetória de Gilberto Gil’, editado pela Ateliê (2015)", conta o docente da UFSCar, que prestou assessoria editorial e de pesquisa à autora. 
O professor explica que o livro foi desenvolvido durante o ano de 2022, quando se comemoram os 50 anos do álbum, e também utilizou, como fonte, as informações de um projeto de extensão e pesquisa da Universidade. "O estudante de Linguística da UFSCar, Guilherme Macedo, realizou uma extensa pesquisa sobre a recepção do álbum quando foi lançado, recorrendo aos acervos de jornais e revistas da época. Eu coordenei o trabalho de pesquisa junto com a Ana Oliveira, que é escritora e editora".

O livro
Segundo Pedro Varoni, o disco reflete a influência da cultura inglesa no cancioneiro de Gil e a forma como a experiência do exílio o fez olhar para a cultura popular nordestina. "Foi o primeiro disco em 16 canais gravado no Brasil, na época pela Polygram. São nove faixas em que Gil inova na composição e no violão. A introdução da música ‘Expresso 2222’ reproduz o fole da sanfona na batida do violão". O livro-objeto ainda apresenta muitas curiosidades sobre cada música (o contexto de gravação e composição) e a interpretação original que um time de artistas deu a cada uma delas. 
A autora entrevistou Gil sobre as lembranças do álbum e reuniu artistas, intelectuais e jornalistas que reinterpretam, faixa a faixa, o disco, que nasceu das influências do pop rock e da música brasileira tradicional, tornando-se um marco na história da MPB. Assim, Fernanda Torres, Arnaldo Antunes, Micheliny Verunschk, Moreno Veloso, Hermano Vianna, Lorena Calábria, Mila Burns, Patrícia Palumbo e Cláudio Leal desvendam a história por trás de cada canção.
Saiba mais sobre o livro-objeto "Expresso 2222" em www.iyaomin.com.br/expresso-2222.
Interessados em participar de estudo na área da Psicologia podem responder questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - O que são esquemas iniciais desadaptativos e como são encontrados em pessoas que se envolveram em relacionamentos com violência? Para investigar essa relação, uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na área da Psicologia está convidando voluntários que tenham ou não sofrido algum tipo de violência para responderem um questionário online.
De acordo com Lívia Polastri Piai, estudante de graduação em Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo, esquemas iniciais desadaptativos são conceitos cunhados pelo psicólogo Jeffrey Young para designar padrões emocionais e cognitivos de característica autoderrotista, que são iniciados no período inicial de desenvolvimento de uma pessoa e são repetidos ao longo da vida. "Esses esquemas são formados pela não satisfação de necessidades fundamentais no início da vida, seja ela eliciada por abusos, seja por instabilidade na família de origem ou privação emocional, como também pela superproteção e repressão da espontaneidade da criança". Segundo a pesquisadora, associados aos esquemas, estão um conjunto de memórias, emoções, sensações corporais e cognições, que geram comportamentos em resposta a eles.
A pesquisa da UFSCar está buscando identificar quais desses esquemas podem ser encontrados em pessoas que sofreram algum tipo de violência em um relacionamento. Para Lívia Piai, a investigação da violência dentro de relacionamentos é um tema que tem ganhado destaque dentro dos debates atuais, sobretudo em relação à vitimização de mulheres. "A violência se apresenta de diversas formas, podendo ser de ordem física, psicológica, sexual, patrimonial e tem, predominantemente, mulheres como vítimas", detalha. Assim, o trabalho quer "contribuir com a compreensão da dinâmica dos relacionamentos com violência pela investigação dos aspectos cognitivos que os mantêm: os esquemas iniciais desadaptativos (EIDs), buscando identificar quais deles estão mais frequentemente presentes em vítimas dessas relações".
Dessa forma, o estudo "objetiva, também, contribuir com o corpo de literatura dos EIDs em relacionamentos com violência, visto que, apesar de pouco estudado, esse é um problema de gravidade notável e que, sob a perspectiva da Teoria dos Esquemas, pode proporcionar grandes avanços no desenvolvimento de tratamentos", complementa a estudante de Psicologia.  Ela conta que "existem 18 esquemas iniciais desadaptativos, estando divididos em cinco domínios. O tratamento, a partir da Terapia de Esquemas, mostra-se promissor ao propor uma ruptura da perpetuação esquemática, quebrando ciclos repetitivos e buscando uma mudança integrativa".

Como participar
Os requisitos para os participantes são: ter mais de 18 anos e estar ou ter estado em um relacionamento de no mínimo três meses. Não há restrições de gênero e orientação sexual, e não é necessário que tenha havido violência no relacionamento.
Os dados são anônimos e não serão divulgados. O questionário fica aberto durante o mês de dezembro e pode ser acessado no link https://bit.ly/3VlTDaT. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos contatos da pesquisadora que constam no formulário.
O estudo, intitulado "Esquemas iniciais desadaptativos e violência entre parceiros íntimos", tem orientação da professora Sabrina Mazo D’Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 54303921.6.0000.5504)
Fotos podem ser vistas até o dia 9 de dezembro pelo site da Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 9 de dezembro, é possível visitar, no site da Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a exposição de Fotografias do Cerrado. A mostra reúne as fotos classificadas para a quinta edição do Concurso de Fotografia do Cerrado da UFSCar e tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e de divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado do Campus São Carlos. Nessa edição, também é celebrado o aniversário de 30 anos do projeto de extensão. Ao todo, estão expostas 69 fotografias divididas nas categorias "Registros históricos" e "Registros do ambiente". O link de acesso é www.bco.ufscar.br/servicos-informacoes/area-para-exposicoes.
A exposição é uma realização do projeto de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza", coordenado pelo Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da UFSCar, e tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar.

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