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MBA online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental recebe inscrições para turma de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Pouco mais de um ano e meio após o início da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que começou em junho de 2021, com o objetivo de zerar a degradação e restaurar o meio ambiente em todo o mundo, muito ainda precisa ser feito. Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Década é um movimento global forte e amplo para colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável. Segundo a professora Fátima Conceição Marquez Piña-Rodrigues, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So) da UFSCar, somente com ecossistemas saudáveis é possível melhorar a subsistência das pessoas, combater as mudanças climáticas e deter o colapso da biodiversidade. 
"No mundo todo, 350 milhões de hectares precisam ser restaurados. A legislação ambiental brasileira dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e cria a necessidade de adequação das propriedades rurais e sua restauração. Só no Brasil, são 20 milhões de hectares que precisam ser adequados. Em São Paulo, um dos estados com maior número de propriedades rurais com áreas a serem recuperadas, mais de 50 mil localidades de diferentes tamanhos precisam ser legalmente mudadas, até porque podem sofrer um processo do Ministério Público", esclarece a docente. 
Para que a adequação ambiental ocorra de forma correta, a professora da UFSCar lembra que é necessário que todo o processo seja desenvolvido baseado na legislação ambiental e em evidências científicas. "A restauração florestal é, antes de tudo, uma ciência que incorpora conceitos de ecologia, silvicultura e manejo de recursos naturais, questões que compõem um arcabouço legal extremamente complexo. A ela se junta a adequação ambiental, que envolve a análise técnica das propriedades rurais, baseada na legislação, e que visa propor um conjunto de práticas e medidas que permitam o cumprimento de condições legais, sociais e ecológicas para essas áreas", explica. 
De acordo com Piña-Rodrigues, a formação de novos profissionais especializados em restauração ecológica e licenciamento ambiental é essencial para que se tenha condições de implantar, monitorar e avaliar essas áreas. "Na UFSCar, temos capacitado profissionais já graduados para atuar no planejamento, implantação e monitoramento de projetos e atividades de restauração de áreas degradadas, além de questões de adequação de propriedades rurais, baseadas nos princípios leais, técnicos e ambientais", ressalta. "A Universidade age transformando o conhecimento científico, que é gerado pela comunidade acadêmica, em tecnologia aplicada. A formação continuada e integrativa é a porta para resolução desses problemas que devem ser solucionados em curto prazo. Precisamos de pessoas que transformem, que façam a diferença", complementa. 
Atualmente, a UFSCar recebe inscrições para o MBA online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental. Profissionais das áreas de Ciências Agrárias (Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Zootecnia), Biologia, Engenharia Ambiental e pessoas vinculadas às áreas técnicas, gerenciais e estratégicas de empresas de consultoria ambiental ou autônomos, como arquitetos e advogados, podem participar, assim como aqueles que ocupam cargos de gestão ambiental em instituições e empresas públicas ou privadas. As aulas têm início em 2023. "São 50 vagas para esse curso que propõe a restauração do meio e dos serviços ambientais. Apesar de o curso ser totalmente online, temos as aulas práticas, indo mesmo a campo para enxergarmos o nosso cenário atual e elaborarmos novos projetos", explica Piña-Rodrigues, que também é coordenadora da pós-graduação. Mais informações sobre a especialização podem ser obtidas pelo site www.posrestauracaoambiental.ufscar.br.
Pesquisa de mestrado busca voluntários para avaliações e orientações gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para estudo que pretende avaliar os efeitos imediatos do uso de palmilha na dor do joelho de pessoas que praticam corrida. A pesquisa oferece avaliações e orientações gratuitas aos participantes.
O estudo é realizado pelo fisioterapeuta Hygor Ferreira da Silva, sob orientação de Fábio Viadanna Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com o mestrando, "a articulação do joelho é o local de maior acometimento de lesões em corredores, sendo a dor patelofemoral (DPF) - na região frontal do joelho - a disfunção mais comum nessa região". A partir disso, o objetivo da pesquisa é avaliar o uso de órteses para os pés com cunha medial (palmilha com elevação da região medial do calcanhar) sobre a dor, percepção de melhora e mudanças no movimento do membro inferior (cinemática) de corredores com dor nessa região anterior do joelho.
De acordo com Hygor Silva, a literatura aponta que o uso de órtese para os pés (para controle da queda do pé) está associado à melhora imediata na dor de pessoas com DPF. "Porém, embora seja hipotetizado que essa melhora ocorra devido às alterações cinemáticas no membro inferior causadas pela órtese, isso não foi comprovado até o momento. Assim, para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na melhora dos sintomas com o uso da órtese para o pé, há necessidade de estudos que utilizem técnicas mais robustas para a análise do movimento. E será isso que faremos no meu trabalho", explica o pesquisador da UFSCar.
A expectativa do projeto é que, após a aplicação das intervenções das órteses para os pés de acordo com a condição empregada, os participantes apresentem uma redução dos níveis da dor, percepção global de melhora e mudanças nos padrões de movimento. "Sendo assim, seremos capazes de explicar os mecanismos envolvidos na percepção de melhora e redução da dor devido ao uso da órtese para os pés", acrescenta Silva.

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, com idade entre 18 e 35 anos, que pratiquem corrida, há pelo menos três meses, e apresentem dor na região anterior do joelho ao correr ou em atividades como descer e subir escada, saltar, agachar, ajoelhar ou ficar longos períodos sentados. Os participantes não podem ter realizado cirurgia no joelho, ter dor causada por trauma ou possuir alguma disfunção cardíaca ou neurológica.
Os participantes farão duas visitas presenciais ao Campus São Carlos da UFSCar para coleta de dados, testes e avaliações. Ao final da pesquisa, os voluntários receberão um vídeo com orientações de exercícios de mobilidade e fortalecimento que têm o objetivo de prevenir lesões, além de cartilha com orientações em relação à progressão de carga e métodos de recuperação pós-atividade.
As pessoas interessadas em participar do estudo devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3YuRFqa) até o dia 30 de abril. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE:  65066022.3.0000.5504).
Nova área abre espaço para pesquisas inovadoras e apoio a projetos estratégicos do SUS

 

SÃO CARLOS/SP - Em janeiro de 2023, foram iniciadas as obras da Unidade de Pesquisa Clínica do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh-MEC). A nova área, com cerca de 430 m², será cenário para a realização de pesquisas clínicas, que testarão a eficácia e a segurança de novas tecnologias na área da saúde.  
As pesquisas clínicas são desenvolvidas em seres humanos e, por meio delas, é possível validar a utilização de equipamentos, medicamentos, procedimentos cirúrgicos e radiológicos, bem como cuidados preventivos, que poderão melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças relevantes para a população. "Pesquisas envolvendo seres humanos são submetidas à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e conduzidas de acordo com normas de Boa Prática Clínica (BPC), o que assegura a proteção dos direitos, integridade e confidencialidade dos participantes da pesquisa, bem como a credibilidade e precisão dos dados e resultados relatados", explica Fábio Fernandes Neves, superintendente do HU-UFSCar.   
"A construção de UPC do HU proporcionará a infraestrutura básica para o fortalecimento da pesquisa clínica em nosso Hospital, a disponibilização de tratamentos de última geração para a cidade de São Carlos e região, a capacitação da equipe multiprofissional em boas práticas para atuar em pesquisas clínicas e apoiar projetos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a nova unidade permitirá a capacitação de fomentos públicos e privados, o que possibilita reinvestimento em equipamentos e melhorias para o Hospital, refletindo a longo prazo para a sustentabilidade financeira do HU", relata Renata Pedrolongo Vanelli, chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e da Inovação Tecnológica em Saúde do Hospital da UFSCar.   
A nova área terá sala de espera, dois consultórios, sanitários, sala administrativa e de procedimentos (coleta de exames, pré-processamento de material biológico e de medicação), arquivo e farmácia. A previsão de entrega do novo espaço é a partir do mês de setembro deste ano e o início das pesquisas clínicas será imediato. O valor total do investimento é de R$ 2,4 milhões com verbas oriundas de emendas parlamentares e de edital da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para Implantação e Consolidação de Centros de Pesquisa Clínica.
Interessados para o mestrado devem se inscrever até 7 de março. O doutorado tem fluxo contínuo

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 7 de março, as inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFSCar. O de doutorado tem fluxo contínuo e também está aberto
O Programa abrange quatro áreas de pesquisa: Área 1 - Engenharia de Software, Banco de Dados e Interação Humano-Computador; Área 2 - Inteligência Artificial; Área 3 - Visão Computacional; e Área 4 - Sistemas Distribuídos, Arquiteturas e Redes de Computadores.
O processo seletivo para o mestrado contém duas etapas: a primeira, análise documental; e, a segunda, entrevista. Ambas são eliminatórias. No caso do doutorado, consta uma única etapa eliminatória, em que serão analisados o curriculum vitae do candidato, seus históricos escolares e seu projeto de pesquisa.  
Os editais do mestrado e do doutorado podem ser obtidos na página do Programa (www.ppgcc.ufscar.br).
Objetivo é identificar quais são as principais medidas capazes de contribuir com a percepção de segurança

 

SÃO CARLOS/SP - A pesquisa "A percepção de segurança pessoal de pedestres no espaço urbano", desenvolvida por Lara Reis Rodrigues, estudante de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está recebendo contribuições de toda população.
Com orientação da professora Rochele Amorim Ribeiro, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar, a pesquisa tem como objetivo identificar quais são as principais medidas a serem aplicadas no espaço urbano capazes de contribuir com a percepção de segurança pessoal ao caminhar, no que se refere à criminalidade e à vitimização sexual.
Os interessados podem contribuir por meio de preenchimento do questionário online (https://forms.gle/xifALy3DogyFrP5G8). Podem participar pessoas com mais de 18 anos e que residam em território brasileiro. O tempo de preenchimento é de aproximadamente 10 minutos e não é necessário ter conhecimento técnico ou experiência sobre o assunto, caminhada ou segurança pessoal.
Ao concordar em contribuir com a pesquisa, o participante terá acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFSCar, o qual deverá ser lido e autorizado para dar início ao questionário. Mais informações estão disponíveis no questionário. (CAAE: 62807122.3.0000.5504)

SÃO CARLOS/SP - Comparando comunidades de insetos em riachos no Brasil e nos Estados Unidos, pesquisa liderada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem como objetivo compreender impactos das mudanças climáticas sobre a organização da biodiversidade aquática, algo ainda pouco conhecido. A iniciativa prevê colaboração com três instituições dos EUA (Universidade da Califórnia, Universidade Estadual da Virgínia e Universidade de Maryland) e uma neozelandesa (Universidade de Canterbury). 
O projeto foi aprovado recentemente para receber apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da National Science Foundation (NSF), em chamada colaborativa (https://fapesp.br/15179/chamada-fapespnsf-national-science-foundation-biodiversity-on-a-changing-planet-bocp-2022) com a temática "Biodiversity on a Changing Planet (BoCP) 2022" (Biodiversidade em um Planeta em Transformação). A liderança é de Victor Satoru Saito, docente no Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar.
Com duração de três anos, o projeto prevê estudos - com bolsas de graduação, treinamento técnico e pós-doutorado para as universidades envolvidas - em comunidades biológicas de riachos, principalmente insetos que possuem fase de larva na água e, de adultos, terrestres com asas, como as libélulas. 
O intuito é entender se a organização dessas comunidades, ao longo do tempo, é diferente em locais tropicais e temperados. 
"As espécies são sempre as mesmas ou mudam de mês a mês? Qual a magnitude dessas variações? Há a troca de todas as espécies do verão para o inverno, ou mantêm-se as mesmas?", exemplifica o pesquisador. 
Para responder a esses questionamentos, os cientistas produzirão amostragens mensais dessas comunidades em riachos nos dois países, de uma forma coordenada e uniforme. Com isso, pretendem estudar todo o ciclo de vida desses insetos - ou seja, da vida aquática à saída da água, como adultos alados, até a reprodução e a inserção de ovos novamente nos riachos. Também estarão no foco as suas demografias (dinâmica da população, com informações como quantidade de indivíduos, natalidade e mortalidade). 
O desconhecimento ainda existente sobre como a biodiversidade de insetos responde diretamente às mudanças climáticas é devido, sobretudo, à falta de estudos coordenados em diferentes latitudes, que permitam uma comparação direta do efeito da temperatura nos organismos. 
"Com os dados coletados, vamos buscar construir modelos que permitam prever como cada comunidade pode responder a futuras mudanças climáticas", detalha o docente da UFSCar. 
Os locais de análise ainda estão em definição, mas Saito adianta que, aqui no Brasil, serão potencialmente os riachos dentro do Parque Estadual de Intervales, localizado no Sul do estado de São Paulo. "Esta Unidade de Conservação abriga uma Mata Atlântica muito bem preservada e uma bacia hidrográfica bem inserida e conhecida", justifica. 
Saito conta que os insetos aquáticos costumam ser utilizados como indicadores ambientais. Assim, o estudo também é uma forma de tentar prever como os ecossistemas vão responder a mudanças, para pensar em precauções diante de alterações ecossistêmicas indesejadas, como a perda de espécies de interesse pesqueiro ou a diminuição da qualidade da água. 
O pesquisador explica que, hoje, é muito utilizada a Teoria Metabólica - que indica que o metabolismo dos organismos determina fortemente o que se encontra na Natureza -  para elucidar a biodiversidade, mas sabe-se da importância de sua união com outras explicações possíveis, conforme já abordado em pesquisas anteriores do próprio Saito (https://www.ufscar.br/noticia?codigo=13551).
"As populações das espécies também sofrem variações em suas abundâncias de forma estocástica (ou seja, imprevisível, de causa desconhecida) -, e é justamente esse ponto que buscamos entender melhor, investigando as relações dessas variações com a temperatura. A ideia é avançar nesses estudos e entender mais sobre o ciclo de vida das espécies, para começarmos a tapar essas lacunas no conhecimento da nossa fauna", complementa o pesquisador. 
Mais informações sobre o projeto aprovado - intitulado "Entendendo o papel da estocasticidade na montagem de metacomunidades sob efeitos de mudanças globais" - estão disponíveis no site da Fapesp (https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/110828/entendendo-o-papel-da-estocasticidade-na-montagem-de-metacomunidades-sob-efeitos-de-mudancas-globais/).

Esta matéria aborda contribuição da comunidade da UFSCar à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 (ODS14-Vida na Água)

SÃO CARLOS/SP - Que a tecnologia avançaria e forçaria as gerações a se reinventarem, todos acreditavam. O que causa preocupação foi a rápida e compulsória necessidade de migração para o universo digital nesses últimos anos. No contexto escolar, a formação online ganhou força durante o período de isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 e mostrou, aos professores e profissionais de áreas similares, que veio para ficar. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a Educação a Distância cresceu 428,2% desde 2010. Enquanto isso, o número de matrículas em cursos presenciais diminuiu 13,9%, o que indica que a formação online é uma realidade e deve crescer nos próximos anos.
Nas salas de aula, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), mais de 90% dos professores da Educação Básica passaram a adotar novos métodos de ensino depois do início da pandemia. O Cetic analisou o uso de tecnologias digitais pelos professores em atividades presenciais na escola durante o isolamento social em comparação com anos anteriores, observando que muitos educadores adotaram novas estratégias de interação e aprendizagem com os estudantes, aderindo ao uso da informática, utilizando jogos educativos e aplicativos, por exemplo, em prol da aprendizagem.
Apesar desse aumento significativo e da necessidade de adoção de novas estratégias para atender ao estudante, são inúmeros os relatos de profissionais sobre a falta de apoio pedagógico para o uso do computador e da Internet, bem como a ausência de cursos para novos aprendizados tecnológicos, o que traz um empecilho para a implantação de metodologias que poderiam agregar conhecimento prático e atual na escola. "Antes da pandemia, já recomendávamos a formação dos professores para a cultura digital. Mas o isolamento social induziu o uso compulsório de tecnologias digitais no ensino-aprendizagem. Todavia, é necessário ainda promover a formação de professores para o uso adequado de tecnologias emergentes em prol da melhoria educacional, com melhor planejamento e apoio ao professor", defende Daniel Mill, professor do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Pensando na atualização dos professores sobre as mudanças tecnológicas, a UFSCar recebe inscrições para a sétima turma do curso de especialização, aperfeiçoamento e extensão em Educação e Tecnologias (EduTec). A capacitação oferece oito oportunidades de habilitações. "É como se fossem oito cursos em um só, tratando da formação na cultura digital, de acordo com a necessidade de cada professor. O intuito é propor formas criativas e diferentes de preparar os professores para desenvolver e aplicar novos conhecimentos em sala de aula", relata Mill, que também é coordenador da formação.
A turma de 2023 do EduTec começa as atividades no dia 7 de março. O curso está disponível na modalidade EaD e tem uma proposta flexível, aberta e híbrida. Mais informações em http://edutec.ead.ufscar.br. Dúvidas sobre bolsas e descontos podem ser esclarecidas pelo WhatsApp (16) 97405-4107.

Pós-graduação atualiza profissionais para atuação nos mais diferentes setores deste mercado

 

SÃO CARLOS/SP - As indústrias química, farmacêutica, petroquímica e de alimentos têm em comum como principais características a complexidade de seus processos, ferramentas tecnológicas em evolução e uma demanda crescente por um melhor desempenho de suas plantas industriais, ou seja, com menores custos de produção e impacto ambiental, sem que o produto final perca suas características de desempenho. Para atualizar os profissionais para atuarem nos mais diferentes setores desse mercado, estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização Online em Processos Químicos Industriais, ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A pós-graduação, promovida pelo Departamento de Engenharia Química e pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da UFSCar, fornece aos estudantes ferramentas para que possam realizar uma análise do processo químico industrial, levando em conta simultaneamente sua otimização, a prevenção de perdas, a maximização do lucro e a mitigação de efeitos negativos. São abordadas tecnologias atuais e tópicos pouco explorados na formação básica. A grade curricular ainda permite que o pós-graduando desenvolva o raciocínio crítico para identificar limitantes de desempenho.
As aulas do Curso de Especialização Online em Processos Químicos Industriais da UFSCar, que tem duração de 18 meses, começam no dia 4 de março. Os encontros virtuais quinzenais serão aos sábados, das 8 às 12 horas. Os pós-graduandos ainda terão acesso a conteúdos disponibilizados em plataforma de ensino. Engenheiros e outros profissionais com nível superior que atuem na indústria química, petroquímica, farmacêutica e de alimentos podem participar. Os interessados podem se inscrever até o dia 22 de fevereiro pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página há mais informações, como disciplinas, docentes e valores de investimento. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-8440.
Primeira edição apresenta teorias biológicas sobre o envelhecimento, em uma parceria com o Instituto da Cultura Científica da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Neste mês de fevereiro, Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lança a coluna EnvelheCiência (icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia), uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição.
O objetivo é divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo. A ideia surgiu da participação de Cominetti no programa Sementes da Cultura Científica (icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica), criado pelo ICC justamente para apoiar cientistas e outras pessoas em iniciativas de difusão do conhecimento.
O Brasil, em alguns anos, deixará de ser um país de jovens para se tornar um país de pessoas idosas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já em 2030 o número de pessoas idosas (com 60 anos ou mais) ultrapassará o de crianças no Brasil. "Como estamos, como sociedade e governo, nos preparando para isso?", indaga Cominetti. Esta, inclusive, foi a questão norteadora para a criação da coluna.
"Além disso, testemunhamos a época das fake news, da negação da Ciência, do etarismo (discriminação e preconceito contra a pessoa idosa) e outras aberrações contrárias à sensatez. Não raro ouvimos questionamentos como: 'atrizes grávidas aos 50 e tantos anos? Que absurdo!'; 'Um presidente com 77 anos? Está doente, não vai ter condições de governar!'. Infelizmente são frases comuns, mas deveríamos saber que pessoas idosas têm total capacidade de bem exercer esses papéis. Inclusive, casos de etarismo como estes podem levar a consequências sérias, sobretudo efeitos que levam ao isolamento social, à solidão e à piora da qualidade de vida para as vítimas", analisa a docente da UFSCar. 
Nessa direção, a coluna pretende auxiliar a compartilhar e a disseminar o conhecimento, apresentando informações científicas e curiosidades sobre o envelhecimento. Os artigos serão produzidos mensalmente e abordarão temas como envelhecimento saudável, terapias antienvelhecimento, tipos de demência e seus estigmas, Alzheimer, etarismo, dentre outros. 
"O conhecimento abre portas e cabeças. Eu acredito que quanto mais divulgarmos o que é feito dentro da Universidade, em estudos que são publicados em revistas científicas de qualidade e boa reputação, mais auxiliaremos a conscientização pública e a compreensão da Ciência e seu impacto na sociedade", registra Cominetti.
Além de ter o intuito de atingir mais pessoas da sociedade com seus textos, a pesquisadora espera ir além: "Quiçá consigamos alcançar também os formuladores de políticas públicas para que usem o conhecimento científico sobre o processo de envelhecimento e, assim, estejam aptos a tomarem decisões que melhorem a vida das pessoas que mais precisam dessas iniciativas", compartilha a pesquisadora.
O primeiro texto, "Por que envelhecemos?", já foi lançado e produz reflexões sobre esta pergunta, apresentando as teorias biológicas que buscam explicar este processo e, também, destacando que há componentes sociais e psicológicos que ajudam a entendê-lo.
O material está disponível para leitura no site do ICC (icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/por-que-envelhecemos), onde também serão publicados os artigos dos próximos meses.
Edição especial de revista apresenta ações desenvolvidas pelo Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) celebrou 20 anos em 2022, produzindo, ao longo de sua história, uma série de pesquisas e práticas compromissadas com a transformação social e educacional de espaços como escolas públicas, ONGs e movimentos sociais. Para marcar o trabalho do Núcleo, foi lançada uma edição especial da revista Crítica Educativa (https://bit.ly/3DDj9S8), dedicada integralmente à comemoração das duas décadas do NIASE. 
O NIASE atua em quatro eixos: Comunidades de Aprendizagem (que partem da premissa de que todas as pessoas, de forma direta ou indireta, influenciam na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes); Tertúlias Dialógicas (que propõem a prática dialógica em grupo); Prevenção de Violência de Gênero e Educação Antirracista (que busca a identificação de modelos de superação de qualquer tipo de violência); e Vida Adulta (que desenvolve ações de educação ao longo da vida).
Os quatro eixos estão articulados por meio do referencial da Aprendizagem Dialógica. "Essa perspectiva teórica busca compreender os problemas sociais, como as desigualdades e as violências, para superá-los com base em evidências científicas. Assim, o NIASE, em seus diferentes eixos, tem como objetivo a transformação efetiva na direção de uma sociedade mais igualitária e livre de violência para todas as pessoas", explica o professor Alexandre Rodrigo Nishiwaki da Silva, um dos coordenadores do NIASE, ao lado das professoras Roseli Rodrigues de Mello e Fabiana Marini Braga, todos Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da UFSCar. 
Com cerca de 65 membros, o Núcleo é formado por docentes e estudantes de diferentes cursos de graduação da UFSCar e de outras universidades (Pedagogia, Psicologia, Ciências Biológicas etc.), estudantes de cursos de pós-graduação em Educação (PPGE), Profissional em Educação (PPGPE) e Educação em Ciências e Matemática (PPGEdCM-Ar), todos da UFSCar, além de professores das redes de educação, educadores de movimentos sociais e profissionais da saúde.
O NIASE atua com diversos grupos, tais como escolas, ONGs, Movimentos Sociais, Secretarias de Educação, outras universidades no Brasil e no mundo. "Atuamos na formação de professores e outras agendas educacionais, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Temos, também, atuado com profissionais de outras áreas como a saúde", conta Alexandre Silva. 
Silva explica que o Núcleo é o responsável pela transferibilidade das Comunidades de Aprendizagem e das Atuações Educativas de Êxito para o contexto brasileiro e da América Latina. Assim, desde 2002, vem transformando escolas públicas, incluindo unidades de São Carlos, em Comunidades de Aprendizagem e implantando as chamadas Atuações Educativas de Êxito, que consistem em um conjunto de práticas pedagógicas que alcançam excelentes resultados em diversos contextos. "Nestes 20 anos, mais de 500 escolas em nosso continente foram transformadas em Comunidades de Aprendizagem e um número ainda mais expressivo desenvolve Atuações Educativas de Êxito. Como resultados, essas escolas apresentaram melhoria na aprendizagem das crianças e adolescentes, bem como na convivência entre as pessoas", explica o docente.

Para construir essas Comunidades e implantar diversas práticas educativas, o NIASE conta com diversas parcerias: Comunidade de Pesquisa em Excelência para Todos/as (CREA), da Universidade de Barcelona, na Espanha, e Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), da Angola, além de diferentes Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) no Brasil e redes municipais de ensino, incluindo os municípios paulistas de Limeira, Amparo e São Carlos.
Atualmente, o Núcleo desenvolve inúmeras ações: Formação Inicial e Continuada de Professores, Tertúlias Dialógicas em diferentes espaços, Pesquisas sobre Prevenção de Violência, Desenvolvimento de Atuações Educativas de Êxito, entre outras.
Saiba mais sobre os eixos de atuação e as atividades do NIASE no site www.niase.ufscar.br. Acompanhe o Núcleo também pelas redes sociais: Instagram (@niase_ufscar) e Facebook (fb.com/niaseufscar).

Revista comemorativa
A revista Crítica Educativa, que tem como público-alvo profissionais da educação e pesquisadores, aborda, em sua edição comemorativa, os temas centrais dos trabalhos desenvolvidos no NIASE, entre eles: Ação Formativa de novas gerações de pesquisadores e profissionais, Tertúlias Dialógicas, Comunidades de Aprendizagem, Vida Adulta e, ainda, Prevenção de Violência de Gênero e Educação Antirracista. Os artigos foram escritos em coautoria entre docentes, egressos e estudantes do PPGE, bem como por profissionais das redes de educação e saúde e estudantes de graduação. 
A publicação comemorativa da revista Crítica Educativa pode ser acessada gratuitamente em https://bit.ly/3DDj9S8.

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