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Duas estudantes da Universidade estão entre os dez candidatos classificados para o 10ª Cargill Global Scholars Program (CGSP)

 

SÃO CARLOS/SP - As estudantes Lara Souza Martins Fernandes, do curso de Engenharia Mecânica, e Bianca Chicarelli Alcântara, do curso de Engenharia de Produção, ambas do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foram selecionadas para a 10ª edição do Cargill Global Scholars Program (CGSP), programa de desenvolvimento de liderança e networking, que envolve alunos de seis países - entre eles, o Brasil -, promovido pela maior multinacional privada na área de alimentos, agricultura e gerenciamento de riscos.
O CGSP é um programa de bolsas de estudos com duração de dois anos que fornece apoio financeiro a estudantes de graduação em países específicos. As estudantes da UFSCar contam que os participantes do Cargill Global Scholars recebem uma bolsa de até US$ 5 mil para ajudar a cobrir despesas relacionadas ao Ensino Superior, incluindo custos de matrícula, livros, intercâmbios e outras oportunidades de interesse do aluno. O programa promove o desenvolvimento de liderança por meio de seminários, eventos de networking, um componente de orientação individual (mentorship) e uma ativa rede de antigos participantes.  
Além das atividades no Brasil, graduandos de outros países - todos vencedores do Cargill Global Scholars em seus respectivos países -, também realizaram treinamentos sobre confiança, coaching, trabalho em equipe e a expansão de suas perspectivas globais. "A seletiva ocorre em seis países - Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e EUA. Todo ano são escolhidos dez alunos por país; em 2022 foram contemplados alunos de cinco instituições brasileiras diferentes", conta Lara Fernandes. 
A seleção é composta por duas fases. A primeira delas é a inscrição, que inclui, entre outros documentos, o histórico escolar e duas cartas escritas pelo candidato, descrevendo um momento decisivo de sua vida e uma causa social que está "perto do seu coração" e o que o candidato faria para ajudá-la. A segunda fase consiste em uma entrevista online em Inglês.

Atividades do Programa
O Programa da Cargill tem duração de dois anos. "No primeiro é realizado o seminário In-Country (etapa nacional), no qual os alunos passam cerca de cinco dias na cidade de São Paulo e recebem treinamentos sobre liderança, inovação e comunicação e conhecem seus mentores nacionais", conta Lara Fernandes. "No último dia, conhecemos nossos mentores, que nos acompanharão na primeira mentoria por meio de encontros mensais durante um ano", completa Bianca Alcântara.
No segundo ano, os alunos integram a etapa internacional do Programa, com um seminário de Liderança Global, com os participantes do mundo todo, quando cada bolsista participa de um projeto em equipe e conhece seu mentor internacional", detalha Fernandes. Segundo as estudantes, a previsão é de que o evento deste ano ocorresse presencialmente nos Estados Unidos, mas, devido à fila de espera para o visto norte-americano, o seminário internacional será híbrido, e ocorre no mês de julho. "Estaremos em São Paulo presencialmente com os outros scholars do Brasil e lá teremos atividades online com os scholars de outros países", afirma Alcântara.

BenefíciosAs estudantes da UFSCar, por enquanto, completaram um ano no Programa. "Mas os benefícios que recebi já são incalculáveis", comemora Lara Fernandes. "Neste ano fui capaz de me autoconhecer de maneira profunda, melhorar meus pontos fracos, fortalecer meus pontos fortes, fazer networking com outros alunos do programa, melhorar minhas habilidades de liderança e comunicação e aprender sobre o mercado de trabalho e sobre a vida com um grande líder da Cargill".
Para Bianca Alcântara, "por se tratar de um programa com duração de dois anos, os benefícios também são prolongados e recebidos no decorrer de toda essa trajetória". Ela ressalta que, além dos momentos de seminário e mentoria, "o programa permite que a gente desenvolva habilidades que serão utilizadas por toda nossa trajetória pessoal e profissional, além de proporcionar um networking com pessoas incríveis a nível internacional".
Para Fernandes, ser aluna da UFSCar foi crucial para a participação no programa. "Graças às oportunidades que tive estudando na UFSCar, pude me desenvolver até me tornar apta para ser escolhida entre uma das bolsistas do programa".
Alcântara conta que soube da seleção através de conhecidos que já haviam participado do programa. Segundo ela, "o próprio convênio da UFSCar com o programa permitiu minha inscrição e participação, sendo, portanto, essencial para que a oportunidades existisse", explica a estudante, que acompanhou a divulgação pelas redes sociais da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) da Universidade. Ela destaca que, além do ensino no curso de graduação, fazer parte de grupos extracurriculares, especialmente o Centro Acadêmico (CAEPS) e o Programa de Educação Tutorial (PET), ambos do curso de Engenharia de Produção, também contribuiu para sua participação. "Sem essas oportunidades que eu encontrei dentro da UFSCar e abracei, eu não teria um repertório tão completo de experiências que possibilitou minha aprovação no programa".

Informações
Mais informações sobre o Cargill Global Scholars Program (CGSP) estão no site www.cargillglobalscholars.com. Já as iniciativas de internacionalização da UFSCar podem ser conhecidas no site www.srinter.ufscar.br ou nas redes sociais da SRInter: Facebook (fb.com/UFSCarSrinter) e Instagram (@srinter_ufscar).
Pesquisa com participação de cientista da UFSCar detectou maior concentração de microplásticos já reportada, junto a grafites no Muro de Berlim

 

SÃO CARLOS/SP - Que micro e nanoplásticos são uma fonte de poluição dos oceanos extremamente preocupante não é mais novidade. Agora, uma pesquisa realizada em Berlim, na Alemanha, com a participação de cientista brasileiro, mostrou que as tintas usadas para pintura spray - amplamente utilizada em processos industriais nos setores automotivo, naval e de mobiliário, por exemplo - são uma fonte negligenciada de microplásticos no solo.

A pesquisa foi realizada por um time liderado pelo biólogo Matthias C. Rillig, na Freie Universität Berlin, com participação de Walter Waldman, docente no Departamento de Física, Química e Matemática da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Sorocaba. O grupo coletou amostras de solo ao redor de paredes preservadas do Muro de Berlim, no Mauerpark, em que a prática do grafite é legalizada. A escolha se deu pela hipótese de alta presença de microplásticos originados na tinta no local, já que, tradicionalmente, grafites mais antigos são recobertos por novas pinturas no parque urbano, há décadas.

"Entendemos a atividade de grafite como um proxy, ou seja, uma variável que podíamos medir e que seria indicativa dos impactos da pintura por spray amplamente usada na indústria naval, automobilística e de construção civil, que tem uma emissão muito grande de aerossóis durante seu uso em ambientes abertos e que, invariavelmente, forma microplásticos quando se evapora o solvente", explica o pesquisador da UFSCar.

A grande contribuição do estudo foi o desenvolvimento de um novo protocolo para separação dos microplásticos. "Os microplásticos presentes nas tintas são mais densos que outras partículas plásticas e, por isso, imaginamos que não estariam sendo detectados nas análises tradicionais, baseadas justamente na baixa densidade desses microplásticos de outras fontes e, consequentemente, na sua flutuação em solução de brometo de sódio, NaBr", explica Waldman. Assim, os pesquisadores, após coletarem amostras de solo em diferentes locais nas cercanias das paredes grafitadas e em profundidades diversas, realizaram a separação em duas etapas: primeiro, na solução de NaBr e, depois, em uma mistura de solução de NaBr com solução de cloreto de zinco, mais densa que o líquido geralmente utilizado.

"Por estar ao lado de um meio sólido, o solo, imaginamos que a emissão e a deposição constante dos aerossóis no Muro, e a sua baixa taxa de transporte em solos, gerariam um hotspot de microplásticos, ou seja, uma área de altíssima concentração dessas partículas", compartilha Waldman. "Dito e feito: coletamos as amostras de solo em seis pontos próximos ao Muro, processamos no laboratório e nos defrontamos com as imagens mais coloridas e abundantes de microplásticos que eu eu vi na vida", conta o pesquisador. E não só ele: as concentrações encontradas, da ordem de centenas de milhares de partículas por quilo de solo seco, são as mais altas já registradas na literatura científica.

Diante desses resultados, os pesquisadores alertam para a urgência de mais estudos sobre os efeitos ecológicos de microplásticos no solo. Defendem também a realização de novos levantamentos para a alimentação de bancos de dados sobre essa poluição, bem como a inclusão desse tipo de microplásticos em levantamentos futuros, especialmente em áreas urbanas.

O estudo está publicado no periódico de acesso aberto Environmental Chemistry Letters (https://link.springer.com/article/10.1007/s10311-022-01500-2). A participação de Waldman seu deu durante seu estágio de pós-doutorado na Alemanha, com bolsa Capes-Humboldt (gerenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes - em parceria com a Fundação Alexander von Humboldt).
Objetivo é avaliar experiência de um plano de aleitamento materno

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo avaliar a experiência de implementação de um plano de aleitamento com gestantes. O estudo está convidando voluntárias, a partir da trigésima quinta semana de gravidez, para uma consulta sobre amamentação. O projeto é realizado pela graduanda Beatriz Guimarães Silva, sob orientação de Natalia Sevilha Stofel, docente do DEnf.
O plano de aleitamento da gestante é um documento escrito que contempla as formas que a pessoa deseja para o seu processo de amamentação. "Ele é o mesmo para todas as gestantes e, após orientação prévia, a pessoa irá assinalar aquilo que deseja, explica Beatriz Silva. 
De acordo com a pesquisadora, o documento é semelhante a um plano de parto, mas envolve temas relacionados à amamentação. São questões que abordam, por exemplo, a oferta, ou não, de bicos artificiais, que a mama só seja tocada com consentimento, que há o desejo de amamentar na primeira hora de vida, dentre outros apontamentos. O plano de aleitamento deve ser direcionado aos profissionais da maternidade que atuam no atendimento à gestante.
"Esse plano ainda não é uma realidade, então, com a pesquisa, iremos propor que seja implementado no pré-natal. Logo, a pessoa terá contato com o plano durante as consultas, preencherá e entregará para a maternidade", detalha. "A pesquisa possibilitará avaliar a necessidade de se aplicar o plano de aleitamento durante o pré-natal, o que vai trazer benefícios à família pois, por meio dele, irá expressar os seus desejos e direitos durante a amamentação, gerando assim um documento que deve ser respeitado", complementa Silva sobre a importância do estudo.

Consultas
Para realizar o estudo, gestantes, a partir de 18 anos de idade e 35 semanas de gestação, são convidadas para consulta individual - online ou presencial - em que serão abordadas as principais questões de aleitamento, como a importância da amamentação, pega correta, adaptação à amamentação e possíveis manejos. Ao final, as voluntárias receberão auxílio no preenchimento do plano. Interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora pelo WhatsApp (16) 99730-2924 até o mês de julho.
A pesquisa é realizada no âmbito do Grupo de Orientação e Cuidado em Aleitamento (GOtAS) da UFSCar, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 55688522.6.0000.5504).
Aulas ocorrem em maio de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), quase 1 bilhão de pessoas no mundo são portadoras de deficiência, sendo que as crianças representam cerca de 10% desse contingente. Tendo em vista a promoção de políticas de inclusão nos mais diversos ambientes, desde a década de 90, no Brasil, as escolas têm passado por um processo de readequação inclusiva, com o intuito de promover a Educação Básica igualitária, permitindo que as crianças com deficiência sejam inseridas no processo de ensino-aprendizagem convencional, desde que haja suporte à elas, se necessário. No caso das crianças surdas, por exemplo, com as políticas educacionais inclusivas e a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esse grupo passou a ter direito à educação bilíngue (Libras/Língua Portuguesa).
Porém, devido à falta de direcionamento de profissionais para atuação específica nessa área, a implementação dessa ideologia requer ajustes no currículo e formações continuadas para os educadores. "Atualmente, nós vemos em salas de aula, na rede de ensino, o pedagogo, que tem uma habilitação mais generalista, proporcionada pelo curso ou por uma introdução à Língua de Sinais. Para que tenhamos uma base curricular que atenda a uma modalidade bilíngue, precisamos de profissionais preparados para o mercado, para além da interpretação", explica Vanessa Martins, coordenadora do curso de bacharelado em Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Ainda de acordo com a professora, o ideal é que profissionais habilitados auxiliem na aquisição da linguagem e do conteúdo, em Libras. "90% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, portanto elas aprendem uma gestualidade caseira diferente da Língua de Sinais, necessária para que o professor possa dimensionar conteúdos. A inclusão é mais do que ter a pessoa surda na escola, requer investir em formação para que o estudante possa ter condições de ingressar em uma universidade um dia. O baixo número de alunos surdos no Ensino Superior é um sinal de que há uma defasagem de escolaridade adequada para possibilitar uma continuidade da vida escolar. Queremos permitir que, assim como um indígena e um estrangeiro, o aluno surdo adquira o Português como sua segunda Língua e tenha todo o conteúdo pensando especificamente para o modo de aprender dele, refletindo no futuro", defende.
Com o intuito de capacitar profissionais e estabelecer metas para o desenvolvimento do ensino bilíngue, considerando a diversidade, a UFSCar oferece a "Formação continuada em Pedagogia Bilíngue para alunos surdos". As inscrições estão abertas. Serão encontros remotos síncronos nos dias 6, 7, 20 e 21 de maio. A formação de 60 horas, é voltada para professores bilíngues, instrutores de Libras e intérpretes educacionais dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sendo que profissionais surdos também podem participar.
Informações sobre investimento e disciplinas podem ser obtidas no site www.pedagogiabilingue.faiufscar.com.
Projeto realizado pela estudante já avaliou mais de 3,4 mil aplicativos voltados à saúde

 

SÃO CARLOS/SP - A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) anunciou recentemente as vencedoras da 4ª edição do Prêmio "Carolina Bori Ciência & Mulher", que nesta edição premiou a categoria "Meninas na Ciência", cujas pesquisas de Iniciação Científica demonstraram criatividade, boa aplicação do método científico e potencial de contribuição com a ciência no futuro. Dentre as finalistas na área de Ciências Biológicas e da Saúde estava Beatriz Suelen Ferreira de Faria, graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
O projeto atual desenvolvido pela estudante - "Aplicativos disponíveis em lojas online brasileiras voltados para saúde e bem-estar dos trabalhadores: uma busca sistemática" - tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O objetivo da pesquisa é avaliar a disponibilidade e a qualidade dos aplicativos móveis de saúde (mHealth) voltados para saúde e bem-estar dos trabalhadores. "Pensando na importância que a autogestão tem na saúde dos trabalhadores e o impacto dos aplicativos de saúde, o intuito do projeto é identificar possíveis lacunas nessa área a fim de possibilitar avanços e melhorias para a saúde dos trabalhadores", explica Tatiana Sato, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar e orientadora do estudo.
Beatriz Faria aponta que o projeto já identificou, até o momento, 3.456 aplicativos disponíveis nas lojas online que utilizavam as palavras-chave selecionadas para realizar a busca. "Dentre eles, identificamos os três melhores aplicativos que apresentaram maior pontuação em relação à sua qualidade na escala que utilizamos", explica. A professora afirma que os aplicativos podem ser usados pelos trabalhadores e oferecem dicas de exercícios, com avatares e vídeos explicativos, estimulam a realização de pausas no trabalho com variação postural e interrupção de longos períodos de sedentarismo no trabalho. "Esses aspectos podem ajudar os trabalhadores a reduzirem os sintomas e desconfortos quando usados com certa regularidade", complementa Sato.
O estudo, que teve início em maio de 2022, deve ser finalizado até o próximo mês de abril. 

Meninas na Ciência
A premiação recebeu indicações de 446 candidatas de 223 instituições de todas as regiões do País. Foram 126 indicadas para a categoria Ensino Médio e 320 para a Graduação, categoria subdivida entre três grandes áreas do conhecimento: Biológicas e Saúde (126), Engenharias, Exatas e Ciências da Terra (103) e Humanidades (91). A vice-presidente da SBPC, Fernanda Sobral, em entrevista sobre o prêmio, destacou a grande diversidade dos trabalhos desenvolvidos e da origem das candidatas de instituições públicas e privadas.
"É muito gratificante e motivador receber esse reconhecimento e o recebo em nome de todas as meninas e mulheres pesquisadoras e cientistas da nossa Universidade. É um prazer enorme estar inserida nessa área e conseguir contribuir de alguma forma para a pesquisa do nosso País", destaca a graduanda, que tem uma trajetória de dedicação no ensino público, sempre reconhecida em projetos voltados a estudantes de baixa renda e considerados jovens talentos. Na UFSCar, ela atua como membro do Grupo de Pesquisa "Fisioterapia na Saúde do Trabalhador" e do Laboratório de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (LAFIPE), coordenado por Sato. 
"A Beatriz é uma menina fantástica. Ela estar entre as finalistas no prêmio nos incentiva a continuar trilhando nosso caminho para que mais e mais meninas e mulheres recebam o destaque que merecem no meio científico e acadêmico", celebra a professora.
Pesquisas da UFSCar indicam problemas e evidenciam a importância de cuidar de quem cuida

 

SÃO CARLOS/SP - Há três anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrou seu primeiro caso de Covid-19. Desde então, são mais de 698 mil as mortes pela doença no País, dentre as quais as de cerca de 1,3 mil profissionais de Medicina e Enfermagem, segundo estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz. No mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 115 mil profissionais de Saúde perderam a própria vida lutando contra a pandemia.
Neste contexto, como está a saúde desses trabalhadores e trabalhadoras? Como foi vivenciar a perda de colegas e pacientes ao longo da pandemia? Como cuidar de quem cuida?
Buscando responder a essas e outras questões, pesquisas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se dedicaram a avaliar como a pandemia impactou a saúde física, mental e emocional dos profissionais que atuaram no cenário de combate ao novo coronavírus. Dentre os resultados, destacam-se quadros de esgotamento físico e mental, dores e relatos de sentimentos de angústia, baixa qualidade de vida e sobrecarga de trabalho. Os estudos, nas áreas de Medicina, Fisioterapia e Psicologia, foram realizados por equipes da UFSCar junto a profissionais em diferentes regiões do Brasil.

Resultados Um dos estudos, coordenado por Tatiana Sato, professora e pesquisadora no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, evidenciou presença intensa de quadros de exaustão e estresse entre profissionais de todo o País, além de má qualidade de sono, sintomas depressivos e dores pelo corpo. A pesquisa teve participação de 125 profissionais da rede pública, que responderam a questionários online, ao longo de 2021 e 2022. Os resultados mostraram que 86% sofrem com burnout - distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante - e 81% com estresse. Por outro lado, a maioria desses profissionais vê grande sentido nos serviços que prestam à sociedade.
Em relação ao clima de trabalho, 75% das pessoas participantes avaliaram negativamente as demandas emocionais ligadas ao trabalho, 61% criticaram o ritmo do serviço e 47% reprovaram a sua imprevisibilidade. Outros dados, relacionados a comportamentos ofensivos, chamaram a atenção do grupo responsável pela pesquisa: 15% das pessoas entrevistadas foram afetadas por atenção sexual indesejada; 26% foram ameaçadas e 9% sofreram de fato violência física; e 17% reportaram bullying.
Pelo lado positivo, destaca-se que mais de 90% dos participantes acreditam realizar um trabalho muito significativo e cerca de 80% se dizem comprometidos com o trabalho, mesmo diante de um clima tão estressante. Artigo resultante da pesquisa, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Healthcare e pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3xdLXg9).
Outra pesquisa, que teve a participação das docentes do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar Esther Angélica Luiz Ferreira e Cristina Ortiz Sobrinho Valete, junto com pesquisadores de outras instituições, abordou a experiência de profissionais que acompanharam pacientes em seus últimos dias de vida durante a pandemia. O estudo teve a participação de 102 profissionais em vários estados brasileiros e indicou o sentimento de angústia em 69,6% deles e percepção de baixa qualidade de vida em 64,7%.
Entre julho e outubro de 2020, foram coletados dados com 41 profissionais da área médica, 36 de Fisioterapia e 25 de Enfermagem. A autopercepção de angústia foi 37% mais frequente entre profissionais da área médica e 42% mais frequente quando houve desacordo com o cuidado oferecido. A baixa qualidade de vida foi 43% mais frequente nos casos em que houve falta de tempo para conversar com a família do paciente. Por outro lado, a compreensão de que o cuidado médico oferecido foi suficiente reduziu em 30% essa percepção de baixa qualidade de vida. Um artigo sobre a pesquisa, publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3XlJbjz).
No Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação buscou compreender em que medida o trabalho durante a pandemia influenciou a saúde mental dos profissionais da Atenção Básica de Saúde (ABS) de São Carlos (SP). O estudo teve a participação de 30 profissionais, entre o final de 2021 e o começo de 2022, e os resultados indicaram que as pessoas participantes enfrentavam diariamente, dentre outras questões, sobrecarga, estruturação inadequada de processos de trabalho, dores no corpo, relações de trabalho fragilizadas e baixa qualidade de sono, além de reconhecimento e valoração do trabalho ausentes ou insuficientes. O estudo foi realizado por Israel Rienzo, sob orientação de Luciana Fioroni, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-Af), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Cuidar de quem cuida
Tatiana Sato aponta que o trabalho de profissionais de Saúde apresenta comumente uma rotina exaustiva - com longas horas em pé e ritmo de trabalho acelerado, dentre outras características -, que foi amplamente afetada pelas demandas de urgência e emergência da pandemia. A docente indica como os resultados da pesquisa que coordenou evidenciam a necessidade de pressionar as autoridades por melhorias nas condições de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). "Profissionais abalados física e mentalmente nem sempre conseguem oferecer o melhor atendimento possível à população. São necessárias mais contratações, melhores remunerações, jornadas menos exaustivas, treinamentos adequados e criação de redes de suporte. O profissional de Saúde também precisa ser visto como um trabalhador e merece nossa atenção", conclui.
Cristina Ortiz, por sua vez, destaca como a morte de um paciente também significa luto para o profissional e que, se esse luto não é vivido de maneira adequada, pode acarretar desequilíbrios. "Encontramos sinais muito fortes de que as coisas precisam ser modificadas de alguma forma. O cuidado à saúde, de forma integral, desses profissionais precisa ser considerado pelos sistemas em que estão inseridos. Eles podem adoecer muito rapidamente, e leitos e equipamentos sem profissionais não permitem, inclusive, o enfrentamento de uma pandemia", registra.
Luciana Fioroni conclui que "experienciar o trabalho e inventar novos modos de condução de territórios do cuidado perpassa a ruptura dos modos de subjetivação do trabalho em que os trabalhadores são reduzidos a operadores de uma técnica que, estando descontextualizada do cuidado, apesar de parecer garantir caminhos seguros, apenas burocratiza e esconde os fluxos singulares da vida".
Essas pesquisas e seus resultados serão tema do Na Pauta Entrevista que vai ao ar no dia 28 de fevereiro, a partir das 8 horas, no canal UFSCar Oficial no YouTube (www.youtube.com/@UFSCarOficial) e demais canais de comunicação pública da Universidade. Acompanhe.
Equipe também conheceu um sistema agroflorestal agroecológico parceiro do Núcleo

 

SOROCABA/SP - No início de fevereiro, o Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu estudantes e professores da Universidade de Takushoku, situada em Tóquio, no Japão, juntamente com integrantes da ONG japonesa, Versta. O objetivo foi conhecer o Núcleo de Agroecologia Apetê Caapuã (NAAC), coordenado pelo professor Fernando Silveira Franco, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So), e também visitar um sistema agroflorestal agroecológico de um dos agricultores parceiros do Núcleo.
"Foi muito emocionante ver o entusiasmo dos jovens estudantes de uma realidade tão distante da nossa, ao conhecer nossas experiências. E pudemos sentir como estão despertos para a importância da conservação das florestas e do cuidado com as pessoas, para o futuro do planeta. Ficamos muito honrados com a visita deles e agradecidos pelo apoio que a Versta tem dado ao projeto SAF Juçara, no Vale do Ribeira, desde 2010, uma região tão rica em sociobiodiversidade, que ao mesmo tempo passa por grandes dificuldades socioeconômicas, uma contradição que acreditamos ser possível diminuir e melhorar a qualidade de vida das pessoas a partir da contribuição da Agroecologia e das agroflorestas", destaca o professor da UFSCar.
A Versta é uma ONG focada no aumento da produção agrícola sustentável no mundo, com base na Agroecologia e na implementação de sistemas agroflorestais. Sua principal missão é o desenvolvimento da produção de alimentos sem prejuízos ao meio ambiente, diferente de como vem sendo feito por séculos. Há 12 anos, a Versta mantém parceria com o NAAC da UFSCar e outras entidades, apoiando o sistema agroflorestal "SAF Juçara", com agricultores e agricultoras familiares do Vale do Ribeira, no entorno do Parque Estadual Carlos Botelho. "Continuaremos trabalhando juntos para realizar a meta de prevenir o aquecimento global, promover o SAF e comercializar o fruto da palmeira Juçara", afirma Yoshikazu Onose, Diretor Executivo da ONG.
Da Universidade de Takushoku, participaram da visita estudantes dos cursos de Relações Internacionais e Agronomia. Atualmente, a Universidade está trabalhando no projeto 2030 New Orange, que procura estimular as relações humanas entre a sua comunidade universitária e a população internacional. "Foi muito estimulante interagir com alunos que têm aspirações mais elevadas do que nós. Aprendi muito, principalmente na área de Agroecologia, que me interessa e gostaria de aprender mais. Mais uma vez, muito obrigado por nos proporcionarem esta oportunidade de troca", diz Anna Aida, estudante do terceiro ano, no Departamento de Ciências Agrícolas, da Universidade de Takushoku.
"O NAAC, com apoio da UFSCar, procura manter os projetos com a Versta e com a Universidade de Takushoku, como já vêm acontecendo durante os últimos 12 anos, a fim de promover meios de produção sustentáveis e a agricultura familiar. Sendo que, além das ações de apoio e extensão, já foram realizados TCCs, dissertações, teses e publicações a partir dos resultados obtidos pelos projetos ao longo desse tempo", conclui o coordenador do Núcleo.
Evento, aberto ao público, oferece produtos como hortifruti orgânico, quitutes e artesanato

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta terça-feira, dia 28 de fevereiro, será realizada mais uma edição da Feira EcoSolidária, das 17 às 21 horas, em frente ao Ginásio de Esportes, na área Sul do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A Feira, que tem periodicidade semanal e é aberta ao público, conta com hortifruti orgânico, pastel, caldo de cana, cachorro-quente, pães e bolos caseiros, cones e trufas de chocolate e artesanato.
A Feira EcoSolidária da UFSCar é um espaço destinado à comercialização e ao consumo de produtos e serviços confeccionados e oferecidos sob os princípios da economia solidária, promovendo a interlocução entre quem produz e quem consome. O evento ocorre na UFSCar desde 2014 e faz parte de um projeto de extensão do Núcleo Multidisciplinar Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol) da UFSCar. 
Participam da Feira produtores do Acampamento Capão das Antas, Assentamento Santa Helena, grupo Recriart, artesãs que fazem parte do grupo Talentos Artísticos de São Carlos (Tasca) e coletivo DiversificArte, bem como produtoras individuais que estão entrando na economia solidária. A tendência é que a oferta de produtos sempre aumente, à medida que a Feira for crescendo. Os produtos comercializados são feitos artesanalmente e com preço justo. 
Mais informações podem ser consultadas na página da Feira no Facebook (fb.com/feiraecosolidariadaufscar). Interessados em aderir à Feira EcoSolidária podem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., para que a organização explique como funciona o processo de inserção de novos participantes. Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo mesmo e-mail.
MBA online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental recebe inscrições para turma de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Pouco mais de um ano e meio após o início da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que começou em junho de 2021, com o objetivo de zerar a degradação e restaurar o meio ambiente em todo o mundo, muito ainda precisa ser feito. Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Década é um movimento global forte e amplo para colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável. Segundo a professora Fátima Conceição Marquez Piña-Rodrigues, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So) da UFSCar, somente com ecossistemas saudáveis é possível melhorar a subsistência das pessoas, combater as mudanças climáticas e deter o colapso da biodiversidade. 
"No mundo todo, 350 milhões de hectares precisam ser restaurados. A legislação ambiental brasileira dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e cria a necessidade de adequação das propriedades rurais e sua restauração. Só no Brasil, são 20 milhões de hectares que precisam ser adequados. Em São Paulo, um dos estados com maior número de propriedades rurais com áreas a serem recuperadas, mais de 50 mil localidades de diferentes tamanhos precisam ser legalmente mudadas, até porque podem sofrer um processo do Ministério Público", esclarece a docente. 
Para que a adequação ambiental ocorra de forma correta, a professora da UFSCar lembra que é necessário que todo o processo seja desenvolvido baseado na legislação ambiental e em evidências científicas. "A restauração florestal é, antes de tudo, uma ciência que incorpora conceitos de ecologia, silvicultura e manejo de recursos naturais, questões que compõem um arcabouço legal extremamente complexo. A ela se junta a adequação ambiental, que envolve a análise técnica das propriedades rurais, baseada na legislação, e que visa propor um conjunto de práticas e medidas que permitam o cumprimento de condições legais, sociais e ecológicas para essas áreas", explica. 
De acordo com Piña-Rodrigues, a formação de novos profissionais especializados em restauração ecológica e licenciamento ambiental é essencial para que se tenha condições de implantar, monitorar e avaliar essas áreas. "Na UFSCar, temos capacitado profissionais já graduados para atuar no planejamento, implantação e monitoramento de projetos e atividades de restauração de áreas degradadas, além de questões de adequação de propriedades rurais, baseadas nos princípios leais, técnicos e ambientais", ressalta. "A Universidade age transformando o conhecimento científico, que é gerado pela comunidade acadêmica, em tecnologia aplicada. A formação continuada e integrativa é a porta para resolução desses problemas que devem ser solucionados em curto prazo. Precisamos de pessoas que transformem, que façam a diferença", complementa. 
Atualmente, a UFSCar recebe inscrições para o MBA online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental. Profissionais das áreas de Ciências Agrárias (Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Zootecnia), Biologia, Engenharia Ambiental e pessoas vinculadas às áreas técnicas, gerenciais e estratégicas de empresas de consultoria ambiental ou autônomos, como arquitetos e advogados, podem participar, assim como aqueles que ocupam cargos de gestão ambiental em instituições e empresas públicas ou privadas. As aulas têm início em 2023. "São 50 vagas para esse curso que propõe a restauração do meio e dos serviços ambientais. Apesar de o curso ser totalmente online, temos as aulas práticas, indo mesmo a campo para enxergarmos o nosso cenário atual e elaborarmos novos projetos", explica Piña-Rodrigues, que também é coordenadora da pós-graduação. Mais informações sobre a especialização podem ser obtidas pelo site www.posrestauracaoambiental.ufscar.br.
Pesquisa de mestrado busca voluntários para avaliações e orientações gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para estudo que pretende avaliar os efeitos imediatos do uso de palmilha na dor do joelho de pessoas que praticam corrida. A pesquisa oferece avaliações e orientações gratuitas aos participantes.
O estudo é realizado pelo fisioterapeuta Hygor Ferreira da Silva, sob orientação de Fábio Viadanna Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com o mestrando, "a articulação do joelho é o local de maior acometimento de lesões em corredores, sendo a dor patelofemoral (DPF) - na região frontal do joelho - a disfunção mais comum nessa região". A partir disso, o objetivo da pesquisa é avaliar o uso de órteses para os pés com cunha medial (palmilha com elevação da região medial do calcanhar) sobre a dor, percepção de melhora e mudanças no movimento do membro inferior (cinemática) de corredores com dor nessa região anterior do joelho.
De acordo com Hygor Silva, a literatura aponta que o uso de órtese para os pés (para controle da queda do pé) está associado à melhora imediata na dor de pessoas com DPF. "Porém, embora seja hipotetizado que essa melhora ocorra devido às alterações cinemáticas no membro inferior causadas pela órtese, isso não foi comprovado até o momento. Assim, para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na melhora dos sintomas com o uso da órtese para o pé, há necessidade de estudos que utilizem técnicas mais robustas para a análise do movimento. E será isso que faremos no meu trabalho", explica o pesquisador da UFSCar.
A expectativa do projeto é que, após a aplicação das intervenções das órteses para os pés de acordo com a condição empregada, os participantes apresentem uma redução dos níveis da dor, percepção global de melhora e mudanças nos padrões de movimento. "Sendo assim, seremos capazes de explicar os mecanismos envolvidos na percepção de melhora e redução da dor devido ao uso da órtese para os pés", acrescenta Silva.

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, com idade entre 18 e 35 anos, que pratiquem corrida, há pelo menos três meses, e apresentem dor na região anterior do joelho ao correr ou em atividades como descer e subir escada, saltar, agachar, ajoelhar ou ficar longos períodos sentados. Os participantes não podem ter realizado cirurgia no joelho, ter dor causada por trauma ou possuir alguma disfunção cardíaca ou neurológica.
Os participantes farão duas visitas presenciais ao Campus São Carlos da UFSCar para coleta de dados, testes e avaliações. Ao final da pesquisa, os voluntários receberão um vídeo com orientações de exercícios de mobilidade e fortalecimento que têm o objetivo de prevenir lesões, além de cartilha com orientações em relação à progressão de carga e métodos de recuperação pós-atividade.
As pessoas interessadas em participar do estudo devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3YuRFqa) até o dia 30 de abril. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE:  65066022.3.0000.5504).

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