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Acordo da ONU prevê aumento da área protegida em alto-mar de 1 para 30%

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 4 de março, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), foi assinado um acordo histórico de proteção da biodiversidade do oceano. Mais de 190 países participaram da negociação e o documento ainda passará por revisão de juristas, mas já determina que 30% do oceano seja área protegida até 2030 - atualmente é só 1,2%. Além disso, o tratado prevê a criação de novo órgão para gerenciar a conservação da vida no oceano e apresenta regras básicas para avaliar o impacto ambiental de atividades comerciais no mar, como a pesca e o turismo.
O acordo também indica a criação de um fundo especial para financiar a investigação científica internacional em alto-mar, incluindo os países em desenvolvimento. Para Hugo Sarmento, docente do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que coordena o Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos da Instituição, a assinatura do tratado é importante, principalmente após décadas de debates e por representar um passo fundamental na proteção de águas internacionais, que vão além das 200 milhas (cerca de 370 km) da costa. "O oceano é o maior ecossistema do Planeta, responsável pela produção de metade do oxigênio na atmosfera, e até então, não havia regulação", destaca o docente.
O último grande acordo global deste tipo foi assinado há 40 anos e determinava quais eram as áreas de alto-mar. Nessas regiões, os países têm o direito de pescar, navegar e fazer pesquisas, mas apenas 1,2% dessas áreas são protegidas. Além de aumentar a extensão dessa área para 30%, o novo tratado cria um controle rígido para proteção da vida marinha, com foco na conservação.
Outro destaque importante do novo acordo é que foi possível legislar a gestão dos recursos do mar, tais como mineração, pesca e recursos genéticos, como sequências de DNA do mar que podem gerar grandes lucros na área de biotecnologia. De acordo com Hugo Sarmento, os países mais ricos têm capacidade de coletar amostras do mar e sequenciar o DNA e, até agora, isso poderia ser feito por empresas desses países que ficariam com todo o lucro, mesmo com recursos vindos de regiões do oceano fora de seus territórios - alto-mar. Com o novo acordo, a luta dos países do Sul - como o Brasil que, inclusive, tem uma das legislações mais avançadas do mundo sobre o tema - foi endossada e o documento definiu a criação de um fundo que receberá recursos das empresas que obtiverem lucro a partir de recursos genéticos do mar. "Enfim, o tratado entende que os recursos das regiões em alto-mar pertencem à humanidade, e a criação desse fundo reforça isso. A partir dele, os recursos serão destinados a desenvolver essa capacidade de pesquisa também nas nações do Sul, e ampliar as colaborações transnacionais na pesquisa e conservação. Foi uma importante vitória", celebra o docente da UFSCar, que atuou na cooperação técnica e assessoramento científico, contatado pelo Itamarati, atuante nas negociações do Tratado.
De acordo com Sarmento, o Brasil tem uma das legislações mais avançadas no mundo na área de biopirataria, com um sistema informatizado em que todo pesquisador, ao acessar um recurso genético, precisa cadastrar uma série de informações para um controle mais rigoroso. Diante dessa expertise, o Brasil teve uma participação essencial nas negociações para assinatura do novo acordo, representando a América Latina e a Central, um bloco grande que tem duas faces do oceano - Atlântico e Pacífico. "O mundo da pesquisa pode também fazer chegar a sua voz às discussões através da Fundação Tara Oceans, que faz pesquisas sobre plâncton no oceano, que tem assento na ONU como observador", complementa o professor.
"Proteger a biodiversidade marinha é importante. O oceano é grande, nos dá muitas coisas, mas está ameaçado por uma série de questões. Os recursos do oceano são da humanidade e o acordo reconhece isso. Temos muitos problemas em terra e a expectativa é que muitas soluções venham do mar, em medicamentos e produtos biotecnológicos, por exemplo. São benefícios para a humanidade e devem ser distribuídos de forma justa para todos os seres humanos. Uma vitória conseguir isso", celebra Hugo Sarmento, destacando a importância da assinatura do Tratado em data próxima ao Dia Mundial da Água, comemorado no próximo dia 22 de março.
Visitação é gratuita e pode ser feita até 31 de março

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 31 de março, a Biblioteca Comunitária (BCo), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebe a exposição "A melancolia como potência criativa", que faz parte da programação da Semana de Imagem e Som (SEIS) da UFSCar. A mostra apresenta uma coleção de obras de artistas de todo o Brasil, englobando diferentes artes visuais, como pintura, colagens, fotografias e trabalhos digitais.
A partir do entendimento da melancolia como função motriz de processos artísticos, a SEIS busca entender como, em um mundo cada vez mais desigual e sem perspectivas de uma eventual melhora, os artistas se reinventam, não só como profissionais e indivíduos, mas modificando também o entendimento comum do que é arte. O próprio ato de transformar a melancolia em um processo criativo já é uma ferramenta para a construção de novos mundos.
A visitação é gratuita e aberta a todas as pessoas. A mostra está disponível na área de exposições do Piso 2 da BCo, de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas.

 


Shows musicais, oficinas de cuidado e peças de teatro estão entre as atrações, todas abertas ao público

 

SÃO CARLOS/SP - Teatro, danças, performances, música, exposições, oficinas culturais e vivências estão na programação do Festival Somos Cultura, que acontece nos dias 16 e 17 de março. Todas as atividades são propostas por membros da comunidade acadêmica da UFSCar. O evento, aberto ao público, é organizado pela equipe Somos Cultura da Coordenadoria de Cultura (CCult) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pelo Núcleo de Extensão Educação, Tecnologia e Cultura (NETC-So), ambos da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), junto a várias pessoas, setores e coletivos, entre eles, o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi), a Pró-Reitoria da Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), a EDUFSCar, o Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior (ADUFSCar) e a Associação Atlética, todos da UFSCar. 
O objetivo do Festival, que traz atrações inéditas em eventos da UFSCar, é (re)conhecer e valorizar a arte e a cultura da própria comunidade universitária. De acordo com a professora Carla Silva, coordenadora da CCult, o Festival Somos Cultura nasceu "diante das dificuldades dos últimos tempos, que têm intensificado as demandas por atividades que possam afirmar encontros, trocas, ludicidade e cuidado para que possamos incentivar experiências relacionadas às artes e à cultura, mas também o pertencimento, o protagonismo, a convivência e o cuidado nos e entre os campi". Segundo a docente, a CCult tem um plano de gestão pautado em quatro projetos integrados: Gestão Cultural, Diálogos de Cultura, Mapeamento de Cultura e Apoio e Promoção da Cultura; o Festival Somos Cultura é fruto deste último.  
O evento conta com atividades inéditas em eventos da UFSCar. "Muitas pessoas e coletivos ainda não tiveram oportunidade de se apresentar na Universidade; essa é a realidade da maioria das pessoas inscritas", revela Carla Silva. Ao todo, foram 72 inscrições de proponentes de apresentações artístico-culturais, vivências e de pessoas interessadas em atuar como colaboradoras. "A maioria são estudantes de graduação e de pós-graduação de diferentes cursos e áreas; servidores técnico-administrativos e docentes. Temos, inclusive, estudantes de outros campi que também irão se apresentar, o que nos alegra muito pela interação entre campi", afirma Carla Silva. "Também temos técnico-administrativos e docentes com apresentações artísticas e nas vivências", completa. A expectativa é de que as próximas edições do Festival ocorram nos demais campi da UFSCar.  

Programação
As atrações foram organizadas em seis categorias - música, vivência, performance, teatro, audiovisual e dança -, além de exposições de pinturas, aquarela e fotografias. Na quinta-feira, dia 16/3, haverá 19 apresentações artístico-culturais e 8 vivências; na sexta-feira, dia 17/3, ocorrem 20 apresentações artístico-culturais e 10 vivências. Além disso, serão organizadas mais três exposições, disponíveis para visitação a partir do dia 14 de março. 
As atividades acontecem em diversos espaços do Campus São Carlos da UFSCar, incluindo o Teatro de Bolso e a Biblioteca Comunitária (BCo), e também na Tenda Somos Cultura e na Tenda Somos Cuidado, que serão montadas na Rua Arapaçus (entre a ADUFSCar e a Praça da Bandeira), na área Sul do Campus.
Confira a programação na íntegra, com atividades, horários e locais, neste link (https://bit.ly/3LbdQ0R). 
Entre os destaques da programação, está o pré-lançamento do documentário "Lauri de Bento Novaes", que conta a vida de um estudante da USP e a luta contra a ditadura militar.  
Também haverá oficinas voltadas para a escrita -  "Oficinas de escrever a casa: poéticas do espaço doméstico" e "Diários de si: escrita para tímidos" -, assim como algumas oficinas corporais - "Acrodança" e "Teatro Política e expressão corporal". 
Haverá, ainda, música e performance com representatividade LGBTQIA+, como, por exemplo, "Memórias de uma trajetória desviante", que conta a história e as vivências de Amônia Demônia, sua jornada de autoconhecimento enquanto uma pessoa trans e autista, as dores da exclusão, sua libertação e fortalecimento a partir da ressignificação da ideia de família. 
O Festival conta também com apresentações sobre as relações étnico-raciais, entre elas, a oficina de bonecas Abayomi e a peça "Viela sem Via", que conta a história de três gerações de mulheres pretas no Brasil - a avó escravizada, a mãe surda e moradora dos morros, e sua filha morta por balas perdidas, numa história contada por Oxalá. Essa apresentação contará com a interpretação de Libras, ampliando a acessibilidade cultural. Outra atração é a banda Per Ankh, que tem, por meio de repertório musical instrumental e cantado, a representatividade do corpo negro e sua expressividade na música, assim como a banda "Deixe os meninos!" que apresenta "Dona Ivone Lara, (nosso) presente!", com repertório da sambista.
O Centro de Culturas Indígenas (CCI) da UFSCar apresenta danças indígenas, em três momentos diferentes ("Dança do Amazonas", "Dança de Cariçu" e "Dança Indígena"), além da oficina de grafismo indígena. 
Pensando na cultura e cuidado de forma intrínseca, a organização do Festival também propõe atividades de cuidado, rodas de conversa e outras vivências. O programa de extensão Movimento e articulação de Práticas e Educação Popular em Saúde (MAPEPS) da UFSCar oferece automassagem, reiki e roda de conversa sobre ginecologia natural. "Inclusive vamos trazer um grupo do bairro Cidade Aracy, de São Carlos, que já participa de práticas do MAPEPS no território. Será a primeira vez deles na UFSCar", conta a Coordenadora de Cultura da Universidade. O evento também tem o "momento preguiça", que é "uma atividade da programação em que a Tenda Somos Cuidado estará aberta para o ócio, o descanso. Essa proposta também representa que nosso cuidado está também nas pausas, na contemplação e que também precisamos romper e repensar nossos cotidianos e o sentido da aceleração e do produtivismo, inclusive acadêmico", reflete Silva. 

Informações
Todas as atividades são abertas e gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia. A organização pede apenas que as pessoas interessadas cheguem com antecedência para que não haja atrasos nas atividades. Todas as vivências que ocorrerem na BCo e na Tenda Somos Cuidados terão listas de presença para emissão de certificados. 
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Acompanhe também as novidades do Festival Somos Cultura nas redes sociais da CCult: Instagram (@cultura_ufscar) e Facebook (fb.com/coordenadoriadecultura.ccult).
Documentos com orientações estão disponíveis na Internet

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou na última sexta-feira, dia 10 de março, a Lista de Espera da seleção para ingresso nos cursos de graduação. Todas as pessoas que manifestaram interesse pelos cursos da UFSCar no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), no período de 28 de fevereiro a 8 março, devem consultar a lista, verificar sua posição e acompanhar as próximas datas no calendário de chamadas do Anexo I do Edital ProGrad nº 002, de 30 de janeiro de 2023. 
A Lista de Espera é composta a partir da manifestação de interesse em lista de espera no SiSU para cada instituição. Pessoas candidatas não convocadas na Chamada Regular (1ª Chamada) tiveram o prazo de 28 de fevereiro a 8 de março para manifestar interesse na lista de espera no SiSU. É a partir dela que a Universidade fará as chamadas restantes, ou seja, a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª chamadas previstas no edital. 
O acompanhamento da seleção para ingresso na graduação pode ser feito na página de orientações para matrícula - SiSU 2023 (www.prograd.ufscar.br/cursos/ingresso-na-graduacao/orientacoes-gerais-para-a-matricula-2023-sisu) e no Portal da UFSCar (www.ufscar.br). Outras informações podem ser obtidas por meio de contato com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar, no link www.prograd.ufscar.br/fale-conosco, ou pelo e-mail da Coordenação de Ingresso na Graduação (CIG), o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Confira:
- Lista de Espera - UFSCar (www.prograd.ufscar.br/cursos/ingresso-na-graduacao/lstesp_Ing23pbl.pdf);
- Calendário de Chamadas (www.prograd.ufscar.br/cursos/ingresso-na-graduacao/EditalProGrad002_calendar_ing23_pbl.pdf);
- Edital Completo (www.prograd.ufscar.br/cursos/ingresso-na-graduacao/EditalSiSU0022023_pbl.pdf);
- Edital completo com descrição audiovisual e tradução em Libras (www.youtube.com/watch?v=B3xnhC4GfSQ);
- Página de Orientações para Matrícula SiSU 2023 (www.prograd.ufscar.br/cursos/ingresso-na-graduacao/orientacoes-gerais-para-a-matricula-2023-sisu).

SÃO CARLOS/SP - Um representante da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi à Polícia para registrar uma ocorrência de furto no âmbito universitário.

O representante disse aos policiais que onze salas de aula foram invadidas no domingo, 12, e subtraídos 3 notebooks, uma impressora e televisores.

O caso será investigado.

Artigo de Marcia Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia da UFSCar, reflete sobre fatores determinantes para um envelhecimento saudável

 

SÃO CARLOS/SP - Envelhecer é sinônimo de doença? O que é envelhecimento saudável, e quais atitudes e cuidados são determinantes para chegarmos a ele? Como é possível viver com autonomia e independência nessa fase da vida? Ou seja, como morrer jovem o mais tarde possível?
Essas são algumas questões que norteiam o texto do mês de março da coluna "EnvelheCiência", produzida por Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Envelhecer é sinônimo de doença?" -, a cientista esclarece conceitos de grande relevância dentro da temática, como senescência e senilidade.
Também menciona como a dupla, alimentação e atividade física constante, é determinante para um envelhecimento saudável, convidando leitores e leitoras a pensarem nesse processo como um investimento de longo prazo na saúde.
O artigo na íntegra está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/envelhecer-e-sinonimo-de-doenca).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.
Estão sendo oferecidos dois cursos para o primeiro semestre

 

SÃO CARLOS/SP - A Escola de Microscopia do Laboratório de Caracterização Estrutural do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está oferecendo dois cursos neste primeiro semestre. 
O de Introdução à Microscopia Eletrônica de Varredura e Microanálise acontece entre os dias 29 e 31 de março, sendo que as inscrições podem ser feitas até 22 de março. Já o de  Introdução à Microscopia Eletrônica de Transmissão e Microanálise será realizado entre os dias 31 de maio e 2 de junho, com prazo-limite de inscrições até 24 de maio.
As inscrições podem ser realizadas neste site (www.lce-dema.ufscar.br/ensino), onde há mais informações sobre os cursos.
Outras aplicações potenciais são em produtos farmacêuticos e meios filtrantes

 

SÃO CARLOS/SP - Micronutrientes - como zinco, cobre, boro e manganês - são utilizados no tratamento de sementes em diferentes culturas, como milho, feijão, soja e arroz, para melhoria da germinação e da produtividade. Tradicionalmente, compostos diluídos em água são pulverizados sobre as sementes, que também podem ser recobertas com polímeros solúveis. No entanto, nessas aplicações, os compostos sofrem degradação - pela luz solar, por exemplo, ou água da chuva - e, também, a liberação rápida pode resultar em danos à planta.
Uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) permite encapsular micronutrientes em fragmentos de nanofibras que, depositadas por aerossol (spray) na superfície das sementes, liberam progressivamente os compostos durante o processo de germinação. Além de nutrientes e fertilizantes, também podem ser encapsulados hormônios vegetais - que regulam o crescimento das plantas - e bioinseticidas, por exemplo, dentre outras substâncias.
O processo emprega nanotecnologia e começa pela produção de nanofibras de acetato de celulose pela técnica de eletrofiação. Em seguida, as nanofibras, inicialmente longas, são fragmentadas por um processo mecânico, em uma espécie de liquidificador. São essas nanofibras curtas, contendo nanopartículas de micronutrientes ou outros compostos, que podem então ser depositadas sobre a superfície das sementes.
Um diferencial da tecnologia, além da possibilidade de liberação gradativa de compostos encapsulados, é o processo de obtenção das nanofibras curtas realizado em temperatura ambiente, sem a necessidade de congelamento observada em outras técnicas, o que facilita a produção e reduz custos.
A tecnologia foi desenvolvida no estágio de pós-doutorado de Paulo Augusto Marques Chagas, no Departamento de Engenharia Química (DEQ) da UFSCar, sob a supervisão de Mônica Lopes Aguiar, docente no DEQ. Ele testou a deposição por spray de nanofibras curtas contendo nanopartículas de óxido de zinco sobre sementes de soja e de grão-de-bico. Outra possibilidade é a deposição sobre folhas de plantas já desenvolvidas. A solicitação de patente já foi feita junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e, agora, a busca é por empresas interessadas em licenciar a tecnologia, nos ramos de nanotecnologia ou agropecuário, dentre outras possibilidades.
Além da aplicação agrícola já encaminhada, outros usos potenciais são na liberação controlada de fármacos - por exemplo, em curativos multifuncionais, pomadas ou em gel - e na deposição com compostos bioativos - por exemplo, antimicrobianos - sobre tecidos e meios filtrantes usados em filtros e condicionadores de ar, dentre outros dispositivos.
São inventores, além de Chagas e Aguiar, Vádila Giovana Guerra Béttega, docente no DEQ que, junto com a supervisora da pesquisa, coordena o Laboratório de Controle Ambiental, atuante no estudo de meios filtrantes há mais de 30 anos. Completam a lista de inventores Wanderley Pereira de Oliveira, egresso da UFSCar e hoje docente na Universidade de São Paulo (USP), e Felipe de Aquino Lima, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da UFSCar.
Empresas interessadas no licenciamento, ou em mais informações sobre a tecnologia, podem entrar em contato com a Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9040.
Evento teve a participação de representantes da Universidade, do HU-UFSCar e dos formandos

 

SÃO CARLOS/SP - No final de fevereiro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou evento de encerramento da terceira turma da Residência em Clínica Médica, que teve início em 2021. Os quatro médicos residentes receberam a certificação de conclusão que lhes conferiu o título de Especialistas em Clínica Médica. Além dos residentes, o evento teve a participação da Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis; da Pró-Reitora de Extensão da Universidade, Ducinei Garcia; da Coordenadora da Comissão de Residência Médica da UFSCar, Silvana Chachá; do Gerente de Ensino de Pesquisa do Hospital Universitário da UFSCar, Thiago Russo; da Coordenadora do Programa de Residência em Clínica Médica da UFSCar, Alice de Queiroz Miguel; e da Chefe do Departamento de Medicina da UFSCar, Cristina Helena Bruno. 
O Programa de Residência Médica da UFSCar foi planejado para o treinamento em serviço nos três níveis de atenção à saúde, no qual o médico em treinamento adquire vivências e habilidades para cuidar de pacientes clínicos, conquistando independência e responsabilidade de forma progressiva. A maior parte das atividades é realizada no Hospital Universitário (HU) e alguns estágios ocorrem em serviços parceiros, sempre sob supervisão qualificada e integral, garantindo o cuidado seguro e eficaz ao paciente, bem como o adequado desenvolvimento técnico e humano, em ambiente pautado por diretrizes éticas e científicas. A duração do curso é de dois anos e foram ofertadas bolsas de residência concedidas pelo Ministério da Educação (MEC). A especialidade médica é dedicada ao diagnóstico, tratamento e reabilitação de adultos.
O médico especialista nessa área atua em um amplo e abrangente espectro de cuidados no processo saúde-doença, sendo reconhecido como especialista em diagnóstico, tratamento de doenças crônicas e em promoção da saúde e prevenção de doenças, não estando limitado a um tipo específico de problema médico ou sistema. A conclusão da residência em Clínica Médica permite ao profissional a atuação como internista e a formação em outras especialidades clínicas que têm a Clínica Médica como pré-requisito. 

Novas turmas
Os processos seletivos para ingresso são anuais por meio do concurso nacional promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os interessados devem acompanhar o site do HU-UFSCar (https://bit.ly/3IJmDnQ) para conhecimento sobre o cronograma e abertura de edital.
Mostra pode ser vista até 31 de março; entrada é gratuita

 

SOROCABA/SP - Até 31 de março, no saguão da Biblioteca Campus Sorocaba (B-So), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o fotógrafo Marcelo Nascimento apresenta a exposição "Mulheres na Batalha". A mostra reúne 25 fotografias emolduradas que retratam mulheres reais de Sorocaba e de cidades da região. O objetivo é refletir sobre a valorização da mulher e de seu trabalho, além de discutir sobre as questões de gênero que permeiam a sociedade.
A mostra exalta a presença da mulher em diferentes espaços de atuação, com singularidade e força. A diversidade também é destaque, por meio de: cores, cabelos, idades, roupas, jeitos, profissões e ocupações, sorrisos e belezas.
A exposição pode ser visitada nos horários de funcionamento da B-So, de segunda a quinta-feira, das 13 às 22 horas, e às sextas-feiras, das 9 às 18 horas. A entrada é gratuita.

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