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Próxima sessão acontece neste dia 24/8, no Campus São Carlos da UFSCar e é aberta ao público

 

SÃO CARLOS/SP - O grupo Programa de Educação Tutorial - Licenciatura em Física (PET-LiF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove, no dia 24 de agosto, quinta-feira, mais uma sessão do Clube de Cinema e Literatura, que tem como proposta exibir e debater episódios de séries com o tema da Ciência. A atividade ocorre a partir das 13 horas, no auditório do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), localizado próximo ao Departamento de Física, na área Norte do Campus São Carlos, e vale como horas complementares para estudantes de cursos de graduação de qualquer área e também é aberta ao público em geral.
A obra escolhida para o dia 24/8 é o episódio "Rakka", da série sci-fi de curtas em cenários pós-apocalípticos "Oats Studios". A produção discute a possibilidade de uma invasão à Terra por uma espécie com uma mentalidade tão agressiva quanto a humana, expondo a dicotomia e as camadas dos agressores e dos oprimidos e discutindo nessa nova ótica as atrocidades das práticas humanas. 
É recomendado que os participantes assistam à obra antes do evento, mas o episódio será exibido numa pequena sessão de cinema de 20 minutos, já que se trata de um curta-metragem. Após a exibição, será aberta a discussão de ideias, opiniões e reflexões filosóficas no intuito de construir diálogos da percepção e compreensão da humanidade. Mais informações sobre as atividades do Clube de Cinema e Literatura estão no perfil do Instagram @pet.lif_ufscar. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) publicou os editais para candidatos ao Exame Nacional de Residência (Enare), edição 2023/2024. As inscrições devem ser feitas entre 23 de agosto e 14 de setembro pelo site https://enare.ebserh.gov.br. No total, são mais de cinco mil vagas de residências em 114 instituições do País. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estão disponíveis 10 vagas para Residência Médica nas áreas de Clínica Médica, Medicina de Família e Comunidade e Pediatria. 

A aplicação das provas ocorrerá no dia 29 de outubro em todas as capitais e em cidades-polo.

Enare
Principal exame de residência do país, o Enare apresenta, para os candidatos, vantagens como custo menor e único, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais e algumas cidades-polo, possibilidades de escolha de cidade para cursar a residência, dentre outras. O sistema de classificação é muito próximo ao Exame Nacional d Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificado (SiSU).

Na inscrição, o candidato escolhe a especialidade. Após a realização da prova, opta pelo local onde pretende realizá-la, conforme pontuação alcançada. A primeira janela de escolha fica disponível por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores pontuações se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar a janela de escolha, quem ocupará as vagas. Em outro momento, haverá uma nova oportunidade para o preenchimento de vagas ociosas.

A primeira edição do Exame, realizada em 2020, contou com mais de 4,1 mil inscritos disputando 403 vagas em oito hospitais da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar. A segunda edição, realizada em 2021, contou com mais de 31 mil inscritos para 3,2 mil vagas em 77 instituições em todo o país. A terceira edição teve 92 instituições participantes e mais de 53 mil candidatos disputando quatro mil vagas.

Os interessados podem acompanhar todo o processo pelo site do Enare.

Atividade na UFSCar terá palestras, mesas-redondas e minicursos sobre Biotecnologia

 

SÃO CARLOS/SP - São Carlos sedia o XII Four Biotec + Biotec Days (4ª edição), entre os dias 3 e 6 de outubro, com atividades presenciais no campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As inscrições para o evento e submissão de trabalhos estão abertas. Também haverá a realização de diferentes minicursos.
O evento na área de Biotecnologia promove uma programação diversificada com palestras, mesas-redondas e minicursos com temáticas diversas que abordam as aplicações da Biotecnologia em diferentes áreas. O evento é uma oportunidade de aprendizado, imersão no universo científico e networking.
O site (https://fbbd.faiufscar.com) tem as informações completas e acesso às inscrições. Pelo Instagram (@fourbiotecufscar), também é possível acompanhar a atualização dos temas e atividades que serão trabalhadas ao longo do evento. O FourBiotec + BiotecDays é organizado pela Liga Nacional dos Acadêmicos em Biotecnologia (LiNABiotec - São Carlos). Mais informações também podem ser acessadas no Instagram da Liga (@linabiotecsanca).
Gratuito, encontro internacional acontece em São Luís (MA), com transmissão online

 

SÃO CARLOS/SP - De 7 a 9 de novembro acontece o II Encontro Internacional do Instituto Jurídico da Universidade de Coimbra (UC) e Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com o tema "Experiências inovadoras em participação ambiental". O evento, gratuito, será híbrido, realizado presencialmente na cidade de São Luís (MA), com transmissão online.
O tema reflete o que tem sido pesquisado pelos membros do CEDA/UFSCar, sendo um momento de apresentar os resultados dessas pesquisas, debater com outros pesquisadores (nacionais e estrangeiros) e avançar para a idealização de novos trabalhos nessa temática da participação ambiental.
"A exemplo do que ocorreu no primeiro encontro em abril deste ano na cidade de Coimbra, em Portugal, serão apresentadas ações cidadãs - como o caso do Fórum de Cidadãos Participantes de São Carlos -, sejam elas conduzidas pela academia ou mesmo espontâneas, como no caso de propositura de ações coletivas ambientais em defesa e proteção do meio ambiente", detalha Celso Maran de Oliveira, professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenador do CEDA.

Programação e inscrições
A programação da segunda edição contempla a abordagem da participação ambiental pelo poder público (Judiciário e Ministério Público) e pela sociedade civil, com ações de educação ambiental. A programação preliminar pode ser conferida neste link (https://encurtador.com.br/givGU).  
As inscrições devem ser feitas no site https://encontroij.faiufscar.com. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo Instagram @cedaufscar e também com o professor Celso Maran de Oliveira pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Documento prevê regras para estudantes que queiram realizar mobilidade em outras IFES e de outras IFES para a UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está disponibilizando os editais para a participação de estudantes no Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional da ANDIFES, com as regras para estudantes da UFSCar que queiram realizar mobilidade em outra Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e para estudantes de outras IFES que tenham interesse em vir para a UFSCar.
O Programa Andifes de Mobilidade Acadêmica tem por objetivo oferecer oportunidades de mobilidade acadêmica nacional aos estudantes de graduação das IFES, permitindo que atividades curriculares sejam cursadas em outra universidade ou instituto federal, por um período de até dois semestres. É uma chance de vivenciar novas experiências e em diferentes contextos, que certamente contribuirão para o aperfeiçoamento acadêmico, profissional e pessoal.
Para participar, o estudante da UFSCar deve ter concluído ao menos 20% da carga horária prevista para seu curso e não ter obtido reprovação superior a duas atividades nos dois semestres anteriores à sua inscrição no Programa.
Confira o edital de discentes vinculados à UFSCar com mobilidade para outras IFES e o edital de discentes vinculados a outras IFES com mobilidade para a UFSCar no site da ProGrad (https://www.prograd.ufscar.br/estudantes-de-graduacao/mobilidade-academica).
Toda a Rede Ebserh contará com R$ 1,5 bilhão de investimentos do Programa

 

SÃO CARLOS/SP - O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal na última sexta-feira, 11/8, trouxe uma importante novidade. Pela primeira vez, os hospitais universitários federais receberão um investimento para melhorar e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como aumentar sua capacidade de ensino, pesquisa e inovação. O investimento totaliza R$ 1,5 bilhão no período 2024-2027, verba que será gerida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal que administra o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
No HU-UFSCar, o valor liberado pelo PAC é de cerca de R$ 24 milhões, valor que será investido em obras para construção da UTI Coronariana, Unidade de Hemodinâmica, Hospital-dia, Setor de Hemodiálise Ambulatorial e do Centro de Parto Normal. Além disso, os recursos possibilitarão a finalização de 91 novos leitos de enfermaria, bem como a reestruturação da Unidade de Apoio Diagnóstico e da Unidade de Urgência e Emergência.
Para o superintendente, Fábio Neves, "esses recursos possibilitarão a ampliação da rede de atenção à saúde do SUS em linhas de cuidado muito carentes na região, como a dos pacientes portadores de insuficiência renal crônica e aqueles com doenças cardiovasculares. É motivo de muita satisfação ver os hospitais universitários federais, finalmente, ganharem destaque no orçamento da União, condizente com o seu importante papel junto à população usuária do SUS e à formação de profissionais da saúde".
"O Brasil entra em uma nova fase de investimentos na saúde para melhorar a vida da população e a Ebserh faz parte desse esforço", afirmou o presidente da estatal, Arthur Chioro.

Mais investimentos
As intervenções por meio do PAC contemplarão todos os hospitais da Rede Ebserh, incluindo aqueles que, no momento, se encontram em fase de negociação para serem incorporados à Rede, o que inclui o Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CH-UFRJ), da Universidade Federal de Lavras (HU-UFLA), em Minas Gerais, Universidade Federal de Roraima (HU-UFRR) e da Universidade Federal do Acre (HU-UFAC). Estes dois últimos estados, inclusive, ainda não tinham unidades vinculadas e se somarão às 41 geridas pela empresa pública.
"Os investimentos do Programa consolidam a atividade da Ebserh, de modo que agora todos os estados possam usufruir de um modelo de gestão que tem funcionado desde a fundação da Empresa, bem como solidificam o trabalho já realizado pela nossa rede, melhorando o ambiente em que nossos profissionais exercem suas atividades e o usuário do SUS desfruta dos nossos serviços", ressalta Arthur Chioro.
Fazem parte da aplicação dos recursos do PAC a reconfiguração e reestruturação de prédios antigos, alguns deles quase centenários, que necessitam de melhorias, reforços estruturais, mudança de fluxos internos, para que as necessidades do perfil assistencial sejam atualizadas. A grande maioria das obras foi elencada de forma estratégica, estando vinculada ao incremento na assistência e à ampliação da oferta assistencial para a população do município onde o hospital está localizado, conforme explicou a diretora de Administração e Infraestrutura, Odete Gialdi.
A aplicação dos investimentos projeta as unidades da Ebserh para a manutenção da prestação de um serviço com excelência em longo prazo. "Nós precisamos, além de resolver as questões mais imediatas dos hospitais, pensá-los para o futuro. Muitas dessas intervenções que estamos fazendo hoje, através do PAC, também possibilitam que esses hospitais tenham uma nova reconfiguração física e tecnológica, para que daqui a 20 anos eles estejam ainda em condições de seguir funcionando e atendendo à população com qualidade", detalhou Gialdi.
Estudo oferece avaliação e tratamento gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - A dor cervical é a terceira condição musculoesquelética que mais causa incapacidade no mundo e tem maior prevalência no sexo feminino e em idade economicamente ativa (principalmente entre 40-55 anos). No Brasil, ela foi responsável por 7,2% das aposentadorias por invalidez em 2019, sendo considerada um importante problema de saúde pública com grande impacto econômico, queda de produtividade e absenteísmo no trabalho. É nesse cenário que uma pesquisa de doutorado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende investigar os efeitos de dois tipos de exercícios (específicos e não específicos para os músculos do pescoço) na intensidade e processamento da dor, de forma imediata e depois de um tratamento de oito semanas. 
O estudo é realizado por Giovanna Laura Neves Antonio, com orientação de Luiz Fernando Approbato Selistre, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, e coorientação, em parceria internacional, pelo professor Henrik Vaegter, da Universidade do Sul da Dinamarca. A pesquisa é financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes). 
De acordo com Selistre, a causa da dor no pescoço é multidimensional e diversos fatores de riscos podem influenciar, tais como sedentarismo, exposição ao tabaco, saúde mental (estresse, insatisfação, ansiedade e depressão). A partir disso, além de analisar os efeitos dos exercícios específicos e não específicos para o pescoço, a pesquisa também vai investigar os efeitos do exercício no nível de atividade física, na capacidade de exercer atividades da vida diária, na percepção geral de melhora e no quanto o paciente realizou os exercícios físicos propostos.
Outro levantamento do estudo avaliará se dois testes para o pescoço são confiáveis para serem usados nos atendimentos de clínicas de Fisioterapia ao redor do mundo. Os testes são de Flexão Crâniocervical (que irá avaliar a ativação dos músculos mais profundos do pescoço) e de Dinamometria Manual (que irá avaliar a força dos músculos do pescoço). "Os testes serão realizados dentro do estudo maior, visando uma avaliação fisioterapêutica mais completa. Usar testes confiáveis dentro de uma avaliação é fundamental para garantir a consistência das medidas, ou seja, que independente de quem execute o teste ou quando é realizado, o resultado deverá ser o mesmo. Dessa forma, garantimos uma avaliação mais precisa e realista, tanto para prescrever as condutas terapêuticas quanto para avaliar a melhora do paciente após o tratamento aplicado", explica Selistre.

Pesquisa
Para realizar o estudo, são convidadas pessoas, a partir de 18 anos, que tenham dor no pescoço há mais de três meses, que não tenham feito cirurgia no local ou tratamento para pescoço e lombar (atual ou nos últimos três meses), e que não tenham iniciado atividade física nos últimos 60 dias. A avaliação inicial acontecerá com três visitas presenciais ao DFisio da UFSCar e, posteriormente, o tratamento seguirá durante oito semanas com acompanhamento semanal de um fisioterapeuta. Todos os exercícios do tratamento serão enviados através de vídeos com todas as orientações necessárias. Portanto, durante o tratamento os participantes não precisarão ir à UFSCar e farão o tratamento em casa, em um horário que for melhor na sua rotina. 
Ao final do tratamento, o participante voltará para as reavaliações presenciais e a equipe de pesquisa manterá contato com cada voluntário mensalmente, durante seis meses, para verificar como está a intensidade da dor no pescoço. Pessoas interessadas em participar devem preencher este formulário (https://forms.gle/h5nqFYiV74k7W5rp8) ou entrar em contato pelo WhatsApp (16) 99365-9520. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 67259123.0.0000.5504)
Mostra "Terra Rasgada" reúne obras de jovens artistas na Biblioteca do Campus Sorocaba

 

SOROCABA/SP - Como as relações de conflito e as tensões territoriais e ecossociais da região de Sorocaba e do interior do Estado de São Paulo refletem na cultura, no meio ambiente e nas relações entre a população local? Essa é uma das questões abordadas na mostra "Terra Rasgada", em cartaz até o dia 5 de setembro na Biblioteca (B-So) do Campus de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
O nome da exposição é inspirado na palavra Sorocaba, de origem do Tupi-guarani, que significa "terra rasgada". Os temas das obras expostas - quadros, esculturas etc. - dialogam sobre o aumento da especulação imobiliária, danos ambientais e desigualdade social. Assim, o corpo da mostra é formado por artistas nascidos e/ou residentes em cidades do interior paulista, como Sorocaba e Jundiaí, e que de diferentes formas discutem o conflito e a violência presentes no processo de urbanização a partir do desenvolvimento econômico nas cidades do interior paulista. A mostra reúne obras de Dani Shirozono, Jeff Barbato, Lucas Souza e Marília Scarabello, e tem texto curatorial de Allan Yzumizawa. 
A entrada é gratuita e aberta ao público e a exposição pode ser vista no horário de funcionamento da B-So: de segunda a sexta-feira, das 9 às 22 horas. Saiba mais no site da B-So (www.bso.ufscar.br/eventos/exposicao-terra-rasgada), no Instagram @rasgadaterra, no YouTube do Brecha Cultural (https://encurtador.com.br/akW14) e YouTube da B-So (https://youtu.be/5ahtmLFtvoA).
Estudo da UFSCar avalia o trabalho híbrido, remoto e presencial

 

SÃO CARLOS/SP - Investigar de que forma o ambiente de trabalho - no escritório,  em casa e trabalho híbrido - afeta os comportamentos físicos e os indicadores de saúde física e mental, percepção de produtividade e a qualidade do sono de trabalhadores administrativos. Esse é o objetivo central de pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação  em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
A pesquisa é realizada pela doutoranda Marina Caldeira, sob orientação da professora Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade. "Esse estudo é importante para que possamos conhecer os impactos causados na saúde do trabalhador de acordo com o seu ambiente de trabalho. Os resultados permitirão informações valiosas para traçar políticas públicas trabalhistas, para que empresas públicas e privadas conheçam os riscos e benefícios de cada ambiente de trabalho na saúde do funcionário, e fornecerão evidências para a literatura científica da área", avalia a pesquisadora.
De acordo com ela, os postos de trabalho tornaram-se mais sedentários e isso pode ser atribuído à evolução de tecnologias de comunicação e informação, que possibilitaram a oferta de arranjos de trabalho mais flexíveis, como a oportunidade de trabalhar de casa, principalmente para trabalhadores administrativos. Na Europa, a modalidade de trabalho remoto, ou home office, já era conhecida, mas, no Brasil, essa possibilidade veio com a pandemia de Covid-19, a partir da necessidade do distanciamento social por um longo período. Com a vacinação e o retorno às atividades presenciais, a organização do trabalho híbrido, que intercala dias de trabalho em casa e outros dias no escritório, também se tornou uma realidade para muitos profissionais.
Marina Caldeira expõe que o trabalho em casa e o trabalho híbrido, em menor extensão, durante a pandemia, causaram impactos nos comportamentos físicos e na saúde física e mental dos trabalhadores. "Contudo, pouco se sabe como os novos arranjos de trabalho impactam a saúde dos trabalhadores no contexto pós pandêmico", considera. É nesse cenário que a pesquisadora propõe a realização do estudo para entender e comparar os impactos desses três ambientes tanto na saúde física quanto nos fatores biopsicossociais dos trabalhadores. "O que já sabemos é que os longos períodos de trabalho na postura sentada oferecem maior risco de desenvolvimento de doenças musculoesqueléticas e cardiovasculares", complementa Caldeira.

Pesquisa
Para desenvolver o projeto, a equipe de pesquisa vai utilizar um acelerômetro, sensor vestível, que será fixado na coxa da pessoa voluntária por um período de 7 a 14 dias para mensurar o comportamento físico do participante. O equipamento é pequeno e fica imperceptível, podendo ser usado, inclusive, durante o banho. Além disso, os voluntários também responderão questionários eletrônicos para avaliação dos indicadores de saúde física e mental, percepção de produtividade e qualidade do sono.
Além dos dados utilizados para a pesquisa, os voluntários receberão uma devolutiva sobre seus comportamentos físicos levantados durante o uso do sensor.
Podem participar da pesquisa trabalhadores entre 18 e 65 anos, que atuem quatro horas, ou mais, na frente de um computador. Os interessados podem ser de São Carlos e região e a equipe de pesquisa irá até o local para fixar e retirar o sensor. Pessoas interessadas em participar do estudo devem acessar este formulário de inscrição (https://forms.gle/d7tuF8yaUuSiqssL9). Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 67899423.0.0000.5504)
Material, escrito por estudante trans, também está acessível em áudio

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou a cartilha "Comunicação não violenta - uma abordagem trans inclusiva". O material gratuito, produzido por uma estudante trans, está disponível no site da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar, em www.saade.ufscar.br. O conteúdo, também acessível em áudio, em https://bit.ly/comunicacaotrans, traz orientações sobre como se comunicar de forma mais consciente, com exemplos de diálogos respeitosos e inclusivos, e ressalta a importância da empatia, de uma escuta ativa e de se evitar a reprodução de estigmas negativos e violentos e ideias preconceituosas e estereotipadas.
Ao longo de nove capítulos, há informações sobre a legislação e o crime de transfobia e orientações essenciais de como, por exemplo, evitar comentários invasivos em relação à sexualidade, à realização de cirurgias e às características corporais de uma pessoa trans. Também é tratado o direito ao nome social e sua relevância para a dignidade das pessoas trans. O material ainda desconstrói visões reducionistas ao conscientizar sobre a diversidade de gênero, explicando sobre pessoas não-binárias e o uso de pronomes neutros.
"A cartilha é super didática, clara e objetiva. Vai ajudar muito na divulgação de informações importantes que podem colaborar com o aprendizado de como lidar com a diversidade com respeito", analisa Vinicius Nascimento, secretário geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade da UFSCar. "Essa cartilha é um dos projetos que elaborarei enquanto bolsista da SAADE com o intuito de disseminar e democratizar o acesso a informações relacionadas às pessoas trans com o objetivo educativo e de conscientização", explica Victória Ayumi de Oliveira, estudante do curso de graduação em Ciências Sociais da UFSCar e autora do conteúdo.
A comunicação não violenta é uma abordagem que busca melhorar a qualidade da comunicação entre as pessoas, promovendo a empatia e a cooperação. Desta forma, praticar uma comunicação que objetive a não violência facilita a resolução de conflitos interpessoais, além de possibilitar o desenvolvimento de relações mais saudáveis. "A universidade é um ambiente múltiplo e plural, composto por vivências e especificidades diversas, assim, notamos a necessidade de uma forma de comunicação que seja respeitosa e, sobretudo, inclusiva a essa diversidade. Nesse sentido, a comunicação não violenta pode se tornar uma ferramenta valiosa para a construção de um diálogo empático e compreensivo para evitar atravessamentos", escreveu a autora em um dos trechos da cartilha.
"A proposta desta cartilha partiu do Grupo de Trabalho Transformar (GT Trans) da UFSCar em decorrência das violências que acometem a população trans. E ter uma pessoa trans como autora da cartilha torna este conteúdo um representante legítimo e autêntico da comunidade trans. O texto é baseado em vivências e situações reais e cotidianas, assim como em desafios e aprendizados", ressalta Thiago Loureiro, coordenador de Diversidade e Gênero da SAADE. "É mais um avanço na luta contra a discriminação. Esta iniciativa em prol da inclusão de pessoas trans é uma ferramenta poderosa para contribuir para que a sociedade seja um ambiente mais acolhedor. Este conteúdo promove o respeito aos direitos humanos, a inclusão e ainda colabora com a prevenção de conflitos. A comunicação pode ser acolhedora, respeitosa e transformadora em um ambiente diversificado e plural", completa Natália Salim, também coordenadora de Diversidade e Gênero na secretaria.
A cartilha "Comunicação não violenta - uma abordagem trans inclusiva", disponível gratuitamente em texto e áudio, é uma produção da UFSCar, por meio da SAADE, da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), em conjunto com o GT Trans, a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) e a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar. O material é o primeiro de uma série que abordará as violências a grupos vulnerabilizados.

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