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Marcia Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia da UFSCar, comenta suas formas de manifestação e como combatê-las, em artigo

 

SÃO CARLOS/SP - Idadismo, etarismo ou ageísmo: termos que significam a mesma coisa, se referindo a estereótipos, preconceitos e discriminações direcionadas às pessoas, apenas com base na sua idade. Eles podem ser manifestados, na sociedade, de diversas formas, e têm consequências graves para a saúde, o bem-estar e os direitos humanos.
Mas quais atitudes se configuram como idadismo? E como combatê-las, inclusive, com pequenas mudanças cotidianas?
Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Idadismo: já ouviu falar?" -, a pesquisadora aponta as principais manifestações de idadismo, motivos pelos quais devem ser eliminados, e iniciativas, já existentes, nessa direção.
O artigo está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/idadismo-ja-ouviu-falar).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.
Atividades serão online e presencial

 

SÃO CARLOS/SP - Acontece nos dias 9, 16, 23 e 30 de outubro a 9ª edição do Ciclo de Palestras do Núcleo de Formação de Professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), cujo objetivo é fomentar debates e reflexões sobre a docência e a cultura escolar e proporcionar encontros com especialistas sobre temáticas demandadas pela Educação Básica.
O tema da Edição de 2023 é "A Educação de Jovens e Adultos em foco" e seu público-alvo são professores da Educação Básica, estudantes dos cursos de licenciatura, pós-graduandos e demais profissionais da educação.
Essa edição está sendo construída com o Centro de Formação dos Profissionais da Educação de São Carlos (CeFPE) e pesquisadores de diferentes departamentos da UFSCar. O evento contará com atividades online e presenciais. 
As inscrições podem ser feitas neste formulário eletrônico (https://forms.gle/W9SpvS4abaWv18SLA). Mais informações no site do Núcleo, em https://www.nfp.ufscar.br.

SOROCABA/SP - No último dia 4 de outubro, foi inaugurada, no Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a exposição "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira entre Retratos e Afetos", uma oportunidade de mergulhar na riqueza desse universo tão pleno de significado.
Com o intuito de dar visibilidade às tradições da cultura caipira, a exposição de fotos e objetos apresenta um pouco da vida no campo: a musicalidade, a religiosidade, as benzeduras, as lendas, a culinária, o trabalho e a boa prosa. Além disso, seão retratados os saberes e sabores da culinária caipira, ressaltando a importância dos ingredientes mais saudáveis, e a convivência com a natureza.
Por meio de fotografias, objetos e uma programação recheada de atividades interativas, os visitantes tem a chance de se conectar com a identidade caipira e compreender como essa cultura desempenha um papel fundamental na formação da nossa sociedade.
A exposição ficará em cartaz para visitação até o dia 1/11.

Estudo da UFSCar, em parceria internacional, acompanhou mais 1,7 mil participantes por 12 anos

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado por pesquisadores dos Departamentos de Gerontologia (DGero) e de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou que os fatores que aumentam o risco de fragilidade na velhice são diferentes entre homens e mulheres. Os resultados levantados podem apoiar a elaboração de programas de intervenção diversificados direcionados às especificidades de cada grupo.
A pesquisa é fruto da tese de doutorado de Dayane Capra de Oliveira, orientada por Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia, coordenador do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia e Envelhecimento (GEPEN) e do International Collaboration of Longitudinal Studies of Ageing (InterCoLAging), um consórcio de estudos longitudinais que contempla o Estudo ELSA (English Longitudinal Study of Ageing), que acompanha o processo de envelhecimento na Inglaterra. O estudo foi feito em parceria com a University College London (Londres, Inglaterra) e teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A fragilidade é uma síndrome clínica que aumenta o risco de pessoas idosas apresentarem desfechos negativos como perda funcional, quedas, hospitalização, institucionalização precoce e óbito. O processo de fragilização é complexo e ocorre por um desequilíbrio de múltiplos sistemas fisiológicos, bem como por doenças crônicas não controladas. De acordo com os pesquisadores, a explicação do mecanismo que gera a fragilidade não é simples e passa por diferenças de sexo envolvendo aspectos biológicos, genéticos, hormonais, socioeconômicos, comportamentais, clínicos e socioculturais, aos quais homens e mulheres estão distintamente expostos ao longo da vida e que podem culminar em diferentes processos de vulnerabilidade biológica, psicológica e social. "Parte dessa complexidade pode ser justificada pelas diferenças dos papéis sociais e acesso a recursos ao longo da vida, implicando por exemplo, uma maior exposição masculina a atividades ocupacionais insalubres, escolhas alimentares menos saudáveis e maior consumo de álcool e tabaco, levando a uma maior propensão a doenças letais como o acidente vascular encefálico, o infarto do miocárdio e o câncer, diminuindo, assim, a expectativa de vida masculina", explica Tiago Alexandre.
Já as mulheres apresentam maior atividade inflamatória do que os homens e a gordura abdominal que se acumula após a menopausa pode contribuir para doenças crônicas mais incapacitantes como obesidade, baixa força muscular e osteoartrite. Apesar disso, "as mulheres são mais sensíveis às mudanças físicas do corpo, relatam mais problemas de saúde, têm maior acesso aos cuidados e recebem diagnósticos de doenças mais precoces", complementa o orientador do estudo. 

Pesquisa e levantamentos
Para realizar o projeto, foram incluídos 1.747 participantes com 60 anos ou mais, provenientes do Estudo ELSA e sem fragilidade no início do estudo. Esses indivíduos foram acompanhados de quatro em quatro anos durante doze anos, de 2004 a 2016.
Os autores verificaram que, entre os homens, a osteoporose, o baixo peso, a doença cardíaca, morar com uma ou mais pessoas e ter a percepção da audição avaliada como ruim aumentaram o risco de fragilidade. Enquanto que, nas mulheres, o risco foi maior com o aumento do fibrinogênio (simples marcador de doença cardiovascular), diabetes controlada, acidente vascular encefálico e a percepção da visão regular. Um outro achado desse estudo apontou que homens e mulheres com sobrepeso apresentaram menor risco de fragilidade do que os indivíduos com peso normal. "Isso acontece porque o baixo peso é um dos fatores que indica fragilidade", explicam os pesquisadores. 
É válido ressaltar que as mulheres apresentam, antes da menopausa, um depósito de gordura menos inflamatório, mas que, durante o período sem a proteção dos hormônios femininos, essa gordura passa a ser mais inflamatória e pode contribuir para doenças capazes de gerar maior prejuízo funcional. Nos homens, esse processo é diferente e o acúmulo de gordura abdominal, ou seja, de maior atividade inflamatória predispõe a um pior perfil metabólico. "Essas particularidades entre os sexos têm impacto na ocorrência de doenças como o diabetes, doença cardíaca e acidente vascular encefálico e, quando presentes, elevam o risco da síndrome", explica Capra.
As diferenças socioculturais também ajudam a entender essas associações. Por exemplo, homens apresentam maior perda auditiva do que as mulheres devido à maior exposição a ruídos e a produtos químicos em ambientes de trabalho, levando ao isolamento social, favorecendo a depressão e, consequentemente, a fragilidade.
Somados a isso, o fato de conviverem com uma ou mais pessoas pode contribuir para que os homens sejam menos ativos socialmente e mais vulneráveis à dependência física para a realização das atividades do cotidiano, diferentes das mulheres que apresentam maior nível de participação social, redes sociais mais amplas e procuram mais apoio socioemocional.
Por fim, verificou-se que a idade avançada (70-79 anos e 80 anos mais), baixa escolaridade, percepção da visão ruim, presença de sintomas depressivos, doença articular, diabetes descontrolada, proteína C-reativa elevada (um simples marcador de processo inflamatório) e estilo de vida sedentário foram associados ao aumento do risco da fragilidade tanto em homens como em mulheres.
De acordo com os pesquisadores, poucos estudos vêm explorando tais diferenças e como influenciam fortemente no processo de fragilidade entre os sexos, separadamente. "Portanto, os resultados desse estudo podem ser utilizados para subsidiar programas de intervenções multimodais direcionados exclusivamente para homens e mulheres", aponta a pesquisadora. Em homens, por exemplo, a prevenção de doenças cardíacas e osteoporose podem ser realizadas pela educação permanente de hábitos comportamentais saudáveis, avaliação médica periódica do sistema sensorial auditivo, estimulação de atividades sociais autônomas e a adequação alimentar para indivíduos com baixo peso. Nas mulheres, o manejo precoce e contínuo das doenças cardiovasculares e metabólicas e o acompanhamento das alterações visuais podem prevenir, retardar ou atenuar a instalação da fragilidade.
A pesquisa foi publicada na Archives of Gerontology and Geriatrics e a íntegra pode ser acessada neste link (https://encurtador.com.br/bRW24).
Estão sendo oferecidas vagas nos cursos de mestrado, doutorado e doutorado direto

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de mestrado, doutorado e doutorado direto do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística (PIPGEs), realização conjunta do Departamento de Estatística (DEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, campus de São Carlos.
São oferecidas, no total, 30 vagas para mestrado e 10 para o doutorado direto, destinadas a quem completar a graduação e realizar a colação de grau até a data de matrícula no Programa. Quanto ao doutorado, há 15 vagas, oportunidade que é voltada a candidatos que já possuem o título de mestre. Em todos os casos, há reservas de vagas para quem se autodeclarar preto ou pardo, para indígenas e para pessoas com deficiência. 
Para participar da seleção, basta acessar o site do Programa (www.icmc.usp.br/pos-graduacao/pipges/ingresso), onde estão disponíveis os editais e links para as inscrições. No caso do mestrado, quem deseja iniciar as atividades ainda neste segundo semestre de 2023 (fluxo 1 do cronograma do edital), deve se candidatar a uma das cinco vagas disponíveis até hoje, dia 29 de setembro. Já para ingressar no mestrado no primeiro semestre do próximo ano (fluxo 2 do cronograma do edital), as inscrições para as 25 vagas oferecidas estarão abertas de 2 de outubro a 11 de novembro. No caso do doutorado e do doutorado direto, é possível se inscrever até 30 de outubro, com o início das atividades previsto para o primeiro semestre do próximo ano.
Criado em 2013, o PIPGEs oferece várias linhas de pesquisa, entre elas aprendizado de máquina, probabilidade e processos estocásticos, modelos de regressão e inferência estatística. O principal objetivo é a formação de pesquisadores com atuação direta na modelagem, descrição e estimação de fenômenos aleatórios, assim como sua aplicação na indústria, na medicina e na biologia, entre outras áreas. Além disso, o Programa estimula o ambiente científico promovendo seminários regulares de pesquisa e, anualmente, realiza o Programa de Verão em Estatística e o Workshop de Métodos Probabilísticos e Estatísticos.
Editais e demais informações no site do Programa (www.icmc.usp.br/pos-graduacao/pipges/ingresso).

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPDMR) prestou apoio com a van adaptada e seis cadeiras “Julietti” a três grupos de praticantes de montanhismo no último sábado, 30 de setembro, em um passeio de trilha na área de preservação do cerrado da Universidade de São Carlos (UFSCar).
A SMPDMR possui seis delas à disposição da população por meio de um convênio com o Governo do Estado de São Paulo pelo Programa “Cidade Acessível”. A duas vans adaptadas também fazem parte desse programa. Por conhecer os serviços oferecidos pela Prefeitura de São Carlos, a Professora Mey de Abreu Van Munster, do Programa de Pós-Graduação de Educação Especial da UFSCar, solicitou o empréstimo dos equipamentos e agendou o transporte dos cadeirantes.
“Nossa dedicação às pessoas com deficiência e às pessoas com mobilidade reduzida tem sido praticamente integral no município de São Carlos e isso é possível graças ao trabalho do prefeito Airton Garcia que trouxe essa parceria especial com o Governo Estadual e fortaleceu os laços com a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência”, afirmou Lucinha Garcia, secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.
Estavam na trilha os componentes da Organização Não Governamental “Montanha para todos”, os membros do CUME, que é uma associação sem fins lucrativos com pessoas interessadas na prática de atividades ao ar livre sediada no campus da UFSCar, e de pessoas ligadas ao Acreditando, pioneiro na América Latina como um centro de recuperação neuromotora.
O passeio contou com a participação de Guilherme Cordeiro e Juliana Tozzi, a primeira montanhista cadeirante do Brasil. Durante a gravidez, aos 32 anos, Juliana desenvolveu uma doença rara e irreversível que comprometeu severamente a coordenação motora e a fala. Seu esposo, Guilherme, decidiu fabricar uma cadeira especialmente para Juliana, que ganhou o nome de cadeira Julietti. Desde então o casal já percorreu mais de 30 trilhas pelo Brasil e outros países.
Ambos fundaram um projeto a ONG “Montanha para Todos”, que promove a inclusão das pessoas com deficiência no mundo. Hoje 40 parques pelo Brasil possuem suas próprias Juliettis. Este mês, o Parque Ecológico de São Carlos ganhará o Espaço Trilha Acessível com três Juliettis que permitirão passeios gratuitos aos visitantes que dependem dessa acessibilidade. As três restantes ficarão na SMPDMR.
A cadeira Julietti foi projetada e construída para permitir que pessoas com deficiência física possam percorrer as trilhas mais desafiadoras. O equipamento é desmontável, fácil de transportar, possui apenas uma roda com pneu de borracha e amortecedor e necessita de dois operadores, além do passageiro. O assento fica a um metro de altura, possui encosto e cinto de segurança.
O Trilha da Natureza é um projeto que, há 30 anos, apresenta o cerrado, por meio de visitas guiadas no campus da UFSCar, em São Carlos, e conscientiza sobre a importância da preservação desse bioma, que é segundo maior do Brasil e um dos mais ameaçados.
Criado por um grupo de professores do antigo Departamento de Ciências Biológicas e inaugurado em 1992, o projeto Trilha da Natureza conduz desde então visitas orientadas ao cerrado, principalmente de escolas dos ensinos Fundamental e Médio. Desde 2014, porém, passou a ofertar as visitas abertas à comunidade em geral, que têm o intuito de levar mais pessoas a conhecerem o cerrado da UFSCar.
“Quero agradecer à secretária Lucinha Garcia pela acolhida que nos deu desde o nosso primeiro contato e pelo apoio ao nosso grupo durante o passeio”, disse a professora Mey de Abreu Van Munster.

Evento será sediado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com apoio da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 3 e 10 de outubro, o Brasil será sede do Encontro Anual do AtlantECO -  projeto de pesquisa científica financiado pelo Programa Horizon 2020 (H2020) da União Europeia. O evento é organizado pela instituição anfitriã, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e conta com o apoio de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A atividade vai reunir pesquisadores que integram o AtlantECO em todo o mundo, incluindo a União Europeia, África e Brasil. 
A programação do evento consta de reuniões, sessão de pôsteres, atualizações sobre temáticas transversais do projeto, sessões plenárias sobre o progresso do AtlantECO e ações ainda a serem realizadas. Também haverá atividade conjunta com o projeto Mission Atlantic, incluindo discussões científicas sobre o que já foi efetuado. Além disso, serão realizadas visitas locais a aquicultores e pescadores e momentos para vivência social entre os participantes. A atividade é voltada aos pesquisadores do projeto e a convidados para programação específica, não sendo aberta ao público geral.
A última edição do Encontro Anual foi realizada em 2022, na Cidade do Cabo, na África do Sul, e foi importante para a equipe de pesquisadores do projeto discutir avanços do AtlantECO. "Como são três continentes diretamente envolvidos no projeto - Europa, América e África -, essa rotatividade na realização do encontro anual é importante para assegurar que todos os participantes se sintam abraçados pelo projeto, atuando de forma igualitária em seu desenvolvimento e execução", aponta Andrea Green Koettker, pós-doutoranda da UFSC e integrante do AtlantECO.
Ela acrescenta que, por se tratar de um projeto interdisciplinar e colaborativo, os encontros presenciais são fundamentais para que a equipe do AtlantECO tenha um maior entrosamento e possa discutir de forma mais eficaz os principais resultados obtidos e os próximos passos a serem desenvolvidos no projeto como um todo.
Pesquisadores da UFSCar participam na organização do evento, diretamente na coordenação das atividades dos jovens pesquisadores. Integrantes do Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMPB) da UFSCar vão apresentar os seus trabalhos e participar das discussões científicas. Ainda dentro da programação, também será apresentado o primeiro episódio da série de animação "Max e sua turma em: Descobrindo o mar", produzida pela parceria entre a equipe do AtlantECO vinculada à UFSCar e o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade. A série é direcionada ao público infantil e apresentará informações sobre os serviços ecossistêmicos que o mar oferece, o excesso de resíduos plásticos no oceano e a importância desse bioma para a temperatura do Planeta. O primeiro episódio, "O mar que a gente respira", vai apresentar alguns microrganismos que vivem no oceano - fitoplâncton e zooplâncton - e ações como fotossíntese e captura de carbono que eles realizam, contribuindo muito para o meio ambiente. Além dos personagens do fundo do mar, a série traz sempre um bate-papo com pesquisadores que abordam conceitos e explicações de forma acessível para as crianças espectadoras. Serão três episódios que ficarão disponíveis na Internet, para acesso gratuito, e poderão servir como material de apoio para professores e escolas trabalharem as temáticas com crianças do Ensino Fundamental.

AtlantECO
Financiado pela União Europeia, este projeto de pesquisa internacional tem como objetivo analisar as regiões marinhas e a conexão entre seus ecossistemas ao longo do Oceano Atlântico - na extensão Norte-Sul e nos limites continentais, entre as costas brasileira e africana. A partir disso, a expectativa é gerar dados para desenvolver modelos que levem em consideração os processos dinâmicos do ambiente marinho. Além de cenários climáticos futuros, esses modelos ajudarão a prever a migração de espécies, a capacidade do oceano de capturar e armazenar o gás carbônico atmosférico, o transporte e riscos de poluentes, como plásticos e nutrientes, e o equilíbrio entre a saúde do ecossistema e as atividades humanas.
O Projeto é desenvolvido em parceria com 13 países, sendo 11 da União Europeia, Brasil e África do Sul. Dentre as instituições brasileiras que atuam no projeto estão a UFSC, UFSCar, Universidade de São Paulo (USP), diferentes instituições de Pernambuco e as universidades federais da Bahia (UFBA) e do Rio Grande (FURG).
Os grandes pilares de pesquisa e divulgação científica do AtlantECO são microbioma, microplásticos e plastisfera, circulação oceânica e suas interações. Há uma lacuna de conhecimento sobre como essas questões afetam a biodiversidade, os ecossistemas, a sensibilidade às mudanças climáticas e o potencial de uma exploração social e econômica sustentável dos recursos naturais do Atlântico. Por meio das pesquisas realizadas nas águas em diferentes partes do mundo, o projeto vai levantar dados que poderão auxiliar novos estudos e estratégias de conservação e preservação do microbioma marinho.
De maneira global, os trabalhos de campo para a coleta de amostras estão sendo realizados a bordo de seis embarcações nacionais e internacionais projetadas para expedições científicas oceanográficas. No Atlântico Sul, o Veleiro ECO, da UFSC, e o Veleiro Tara, da Fundação Tara Ocean, já fizeram coletas ao longo das costas brasileira e africana. Neste ano, novas expedições serão feitas pelos rios São Francisco e Buranhém. Além da pesquisa, o projeto prevê vários eventos voltados para a conscientização ambiental, ciência cidadã, promoção da Cultura Oceânica e, no caso do Brasil, a importância da Amazônia Azul. Mais informações podem ser acessadas no Instagram do projeto (@eu.atlanteco).
Obra, com acesso gratuito, aborda fenômeno no cenário global e nacional

 

SÃO CARLOS/SP - Foi lançado em agosto o livro "A destruição da política", de Vinício Carrilho Martinez, professor do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A obra, em formato digital, tem acesso gratuito pelo site da Editora da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), em eduepb.uepb.edu.br/e-books, e se propõe a pensar num projeto político de destruição da política.
Esse projeto de destruição da política, segundo o professor, "consiste em modelos, formas, sistemas autoritários, autocráticos que se destinam ao controle social, a tipos variados de aniquilação do espaço público. Da Turquia e da Hungria, atuais, ao 8 de janeiro de 2023, à Lava Jato. De Gedeão ao Golpe civil/empresarial-militar de 1964; da 'Batalha de Argel' (um filme clássico neste gênero) a todos os golpes sangrentos na América Latina. A chamada fase de 'generalíssima' de Gabriel Garcia Márquez é um primor dessa doença política que nunca cessa".
Segundo o professor, esse projeto de destruição da política é um fenômeno internacional, e tem longa data. "A 'Sociedade de Controle' já era apontada na década de 1970, por Deleuze. O fascínio técnico do Nazismo foi reportado por Marcuse. Vemos acontecer, neste exato momento, a extrema direita ganhar muita força na Argentina; na Itália, subiu ao poder com o Partido Fascista. Na África, há uma sequência de golpes, contragolpes. A Ucrânia tinha um grande agrupamento militar nazista (Batalhão Azov), a Rússia também tem (ou tinha) o seu: o Wagner Group. É um fenômeno globalizado, apresentando variações maiores ou menores, mais claras ou difusas, mais ou menos militarizadas, do que se chamou juridicamente de Estado de Exceção (ou exception), com uso de todos os mecanismos possíveis para se tomar o poder ou ali se manter", resgata o professor, que mostra como o fenômeno também atingiu o Brasil. "A indústria de fake news, o controle econômico e elitista das mídias oficiais, o envolvimento do Judiciário (na Lava Jato, no golpe de Estado de 2016), de partes significativas dos setores políticos e militares, são recursos presentes", explica o docente. Martinez mostra que, historicamente, "o caso mais antigo dessa forma-Estado dissolutiva da política ou de outros Estados e comunidades é o cerco total de Troia, na 'Ilíada' de Homero. Há um Cervantes também: 'El Cerco a Numancia'. Albert Camus tem dois clássicos justapostos: 'A Peste' e 'Estado de Sítio'. Ou passagens bíblicas em que se destacam técnicas militares de guerra assimétrica, dissuasivas, disruptivas: Juízes 7: 15-21 (Gedeão)", complementa.
A ideia do livro, segundo o autor, nasceu de um conjunto de disciplinas que ele oferece no Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) da UFSCar e, mais recentemente, foi produzido um livro a partir de uma disciplina nova: "Sociedade de Controle". Ele explica que "no início, era um punhado de verbetes, a própria ideia originária de Sociedade de Controle, capitalismo de vigilância, vigilância líquida, império da vigilância. Porém, como trabalho com uma metodologia dinâmica nos cursos, na segunda oferta da disciplina os verbetes aumentaram - obviamente, incluímos o Fascismo Nacional, o Golpe de Estado (de 2016, por exemplo), o que chamei de Necrofascismo (diagnosticado em outros três livros) e outros. Hoje, são praticamente 40 verbetes sobre formas de ataque à República, à Federação, ao Estado Democrático de Direito, a exemplo dos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023".
Na obra, além de explicitar o projeto de destruição da política, Martinez ainda busca pactuar a experiência da Política como construtora de sociabilidade. "Resumidamente, entendo que somos 'animais políticos' (é a nossa própria condição humana, como ensinou a filósofa Hannah Arendt, e muito antes dela o filósofo grego Aristóteles). Dessa condição de habitação na política, vem todo o nosso 'fazer-se política' e é isso que nos transforma, dando-se formas enquanto seres sociais. Em suma, da política inerente designamos as formações sociais que nos imprimem mais ou menos empatia, interação. A política é, assim, a origem da inteligência social", declara o autor.
Leia na íntegra a entrevista com o professor Vinício Carrilho Martinez no site Gente de Opinião, em https://encurtador.com.br/yDIQ9. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Atividades, presenciais e online, também são abertas ao público interessado

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 6 e 7 de outubro, será realizado o 2º Evento Institucional do Programa Residência Pedagógica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O objetivo é socializar as ações desenvolvidas no segundo módulo do projeto institucional intitulado "Parceria colaborativa na formação de professores: pesquisas e práticas docentes contextualizadas", referente ao edital 2022-2024.
O evento destina-se aos residentes, preceptores, orientadores e gestores das redes de ensino parceiras do Residência Pedagógica da UFSCar e aos interessados em conhecer melhor o programa. 
A programação é híbrida, com eventos online, pelo YouTube, e presenciais (em cada campus), e pode ser consultada no site https://sites.google.com/ufscar.br/eventoprpoutubro2023/inicio. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O evento é gratuito, sem necessidade de inscrição prévia.

Sobre o Programa
O Programa Residência Pedagógica é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e busca contribuir com o aperfeiçoamento da formação inicial de professores e professoras da Educação Básica nos cursos de licenciatura. Cada projeto institucional possui duração de 18 meses. 
Na UFSCar, o Programa é coordenado pela professora Isadora Valencise Gregolin, do Departamento de Metodologia de Ensino (DME), e conta, atualmente, com 315 residentes bolsistas de 15 cursos de licenciatura dos campi Araras, São Carlos e Sorocaba, 63 professores de escolas públicas e 23 docentes de diversos departamentos da UFSCar.
"O Programa é voltado a alunos de licenciatura a partir da metade do curso e visa possibilitar maior imersão nas escolas parceiras. Assim, pretende-se aprofundar a formação teórico-prática dos futuros professores, de forma mais contextualizada e em parceria entre professores das escolas e docentes da universidade", detalha Gregolin. 
Segundo ela, os residentes desenvolvem, com orientação de docentes da UFSCar e supervisão de preceptores em escolas públicas parceiras, atividades como planejamento de aulas e atividades didáticas, elaboração de materiais didáticos, regência de aulas, acompanhamento e avaliação de atividades de alunos, estudos teóricos e metodológicos sobre os currículos das escolas e pesquisas sobre temáticas emergentes a partir da imersão nas escolas.
Inscrições devem ser feitas até o dia 1º de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR-Ar), do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com inscrições abertas na seleção para o curso de mestrado. Estão sendo oferecidas 24 vagas, divididas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: Tecnologias e Processos em Sistemas Agroecológicos; e Agroecologia, Desenvolvimento Rural e Sociedade.
Podem se candidatar brasileiros e estrangeiros, portadores de diploma de curso Superior em qualquer área do conhecimento. As inscrições devem ser feitas até o dia 1º de outubro, mediante o envio do formulário de inscrição e dos documentos solicitados no edital, para o e-mail ppgadrprocessoseletivo@ufscar.br. O formulário de inscrição e as instruções completas estão disponíveis no edital.
O processo seletivo será realizado em três fases: avaliação do projeto de pesquisa (eliminatória), defesa do projeto de pesquisa (eliminatória) e avaliação do currículo (classificatória). Todas as informações devem ser conferidas no site do Programa, em www.ppgadr.ufscar.br.

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