Iniciativa visa à criação de um ambiente colaborativo, com foco na segurança de pedestres e ciclistas
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Instituto de Pesquisa do Centro Universitário Facens, TIM Brasil, Stellantis, Universidade de São Paulo (USP-São Carlos) e a universidade alemã Technische Hochschule Ingolstadt (THI), integra o lançamento do projeto Conecta 2030: Ecossistema conectado e cooperativo para detecção de pedestres em travessias, voltado para a criação de um ambiente colaborativo, com foco em iniciativas para a segurança de pedestres e ciclistas. A partir de agora, as empresas envolvidas no Conecta 2030 têm pela frente o desafio de desenvolver um ecossistema-conceito para o desenvolvimento e implementação de soluções ADAS (Sistemas Avançados de Assistência ao Coem parceria com o Instituto de Pesquisa do Centro Universitário Facens, TIM Brasil, Stellantis, Universidade de São Paulo (USP-São Carlos) e a universidade alemã Technische Hochschule Ingolstadt (THI), integra o lançamento do projeto "Conecta 2030: Ecossistema conectado e cooperativo para detecção de pedestres em travessias", voltado para a criação de um ambiente colaborativo, com foco em iniciativas para a segurança de pedestres e ciclistas. A partir de agora, as empresas envolvidas no Conecta 2030 têm pela frente o desafio de desenvolver um ecossistema-conceito para a criação e implementação de soluções ADAS (Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor), a partir de três pilares principais: conectividade, inteligência artificial e gêmeos digitais.
"A iniciativa tem como objetivo geral o desenvolvimento de um ecossistema interconectado e cooperativo com o propósito de reduzir os acidentes com VRUs (Vulnerable Road User) nas vias. Usuário vulnerável (VRU) é um termo utilizado para descrever um pedestre, ciclista, motociclista ou qualquer outro indivíduo que esteja em maior risco de lesões ou morte quando envolvido em uma colisão com um veículo motorizado. Os usuários vulneráveis de vias frequentemente estão desprotegidos e têm visibilidade limitada, tornando-os mais suscetíveis a acidentes causados por veículos motorizados", descreve a professora Luciana Zaina, do Departamento de Computação (DComp-So) do Campus Sorocaba da UFSCar e coordenadora associada do projeto.
O projeto foi aprovado através da chamada pública para Linha VI - Conectividade Veicular, gerida pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e está relacionada ao programa Rota 2030 do Governo Federal, regido pela Lei Federal nº 13.755/2018. Trata-se de um projeto de pesquisa que tem como proponente o Centro Universitário Facens, localizado na cidade de Sorocaba e coordenações associadas com pesquisadores da UFSCar, USP, THI, TIM e Stellantis.
Na equipe, Zaina está responsável por investigar a interatividade humana em smart cities. "Sob a perspectiva da interatividade, existem dois tipos de interação no ecossistema de uma smart city, a things-to-things (interação entre sensores e entre sensores e serviços) e a interação human-to-things (interação entre os seres humanos e os demais sensores e serviços existentes na smart city", detalha a professora da UFSCar sobre o trabalho a ser desenvolvido.
De acordo com Roberto Netto, coordenador de tecnologia do IP Facens, a expectativa é testar um recurso de detecção de usuários vulneráveis em vias públicas. "Essa aplicação será composta pela detecção de pessoas atravessando uma faixa viva. Será possível, também, verificar se o indivíduo está em situação de perigo, para que seja enviado um alerta tanto para os veículos envolvidos nesse cenário como para o pedestre", explica. Segundo ele, "isso somente é possível de ser atingível por meio de uma conectividade que integra veículos e pedestres, criando um ambiente no conceito de cidades inteligentes".
Para Zaina, "o projeto envolve esforços de pesquisa em diferentes áreas, como inteligência artificial, conectividade, simulação e experiência do usuário para o setor automotivo. Poder desenvolver soluções que integram essas áreas é bastante desafiador e ter parceiros acadêmicos como Facens, a USP-São Carlos e a THI, além de empresas comprometidas com pesquisa como a Stellantis e a TIM, nos deixa bastante confiantes sobre os resultados que podem ser alcançados pelo projeto. Nós do grupo de pesquisa em experiência do usuário da UFSCar estamos motivados e certos de que as contribuições terão também impacto direto na sociedade", conclui ela.
O programa Rota 2030 é parte de uma estratégia elaborada pelo Governo Federal para desenvolvimento do setor automotivo no País. Além de trabalhar políticas de incentivo à indústria, possui como pressupostos princípios de sustentabilidade ambiental e cidadania. O projeto Conecta 2030 atende à demanda do programa prioritário sobre Conectividade Veicular, estabelecido pela Fundep, especialmente para a linha de conectividade dos veículos com o ambiente externo e a possibilidade de proporcionar mais segurança no trânsito.
"A iniciativa tem como objetivo geral o desenvolvimento de um ecossistema interconectado e cooperativo com o propósito de reduzir os acidentes com VRUs (Vulnerable Road User) nas vias. Usuário vulnerável (VRU) é um termo utilizado para descrever um pedestre, ciclista, motociclista ou qualquer outro indivíduo que esteja em maior risco de lesões ou morte quando envolvido em uma colisão com um veículo motorizado. Os usuários vulneráveis de vias frequentemente estão desprotegidos e têm visibilidade limitada, tornando-os mais suscetíveis a acidentes causados por veículos motorizados", descreve a professora Luciana Zaina, do Departamento de Computação (DComp-So) do Campus Sorocaba da UFSCar e coordenadora associada do projeto.
O projeto foi aprovado através da chamada pública para Linha VI - Conectividade Veicular, gerida pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e está relacionada ao programa Rota 2030 do Governo Federal, regido pela Lei Federal nº 13.755/2018. Trata-se de um projeto de pesquisa que tem como proponente o Centro Universitário Facens, localizado na cidade de Sorocaba e coordenações associadas com pesquisadores da UFSCar, USP, THI, TIM e Stellantis.
Na equipe, Zaina está responsável por investigar a interatividade humana em smart cities. "Sob a perspectiva da interatividade, existem dois tipos de interação no ecossistema de uma smart city, a things-to-things (interação entre sensores e entre sensores e serviços) e a interação human-to-things (interação entre os seres humanos e os demais sensores e serviços existentes na smart city", detalha a professora da UFSCar sobre o trabalho a ser desenvolvido.
De acordo com Roberto Netto, coordenador de tecnologia do IP Facens, a expectativa é testar um recurso de detecção de usuários vulneráveis em vias públicas. "Essa aplicação será composta pela detecção de pessoas atravessando uma faixa viva. Será possível, também, verificar se o indivíduo está em situação de perigo, para que seja enviado um alerta tanto para os veículos envolvidos nesse cenário como para o pedestre", explica. Segundo ele, "isso somente é possível de ser atingível por meio de uma conectividade que integra veículos e pedestres, criando um ambiente no conceito de cidades inteligentes".
Para Zaina, "o projeto envolve esforços de pesquisa em diferentes áreas, como inteligência artificial, conectividade, simulação e experiência do usuário para o setor automotivo. Poder desenvolver soluções que integram essas áreas é bastante desafiador e ter parceiros acadêmicos como Facens, a USP-São Carlos e a THI, além de empresas comprometidas com pesquisa como a Stellantis e a TIM, nos deixa bastante confiantes sobre os resultados que podem ser alcançados pelo projeto. Nós do grupo de pesquisa em experiência do usuário da UFSCar estamos motivados e certos de que as contribuições terão também impacto direto na sociedade", conclui ela.
O programa Rota 2030 é parte de uma estratégia elaborada pelo Governo Federal para desenvolvimento do setor automotivo no País. Além de trabalhar políticas de incentivo à indústria, possui como pressupostos princípios de sustentabilidade ambiental e cidadania. O projeto Conecta 2030 atende à demanda do programa prioritário sobre Conectividade Veicular, estabelecido pela Fundep, especialmente para a linha de conectividade dos veículos com o ambiente externo e a possibilidade de proporcionar mais segurança no trânsito.
