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SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) protocolou um ofício junto à Prefeitura de São Carlos solicitando informações detalhadas sobre as campanhas e projetos que serão realizados no mês de setembro, período reconhecido nacionalmente como o Setembro Amarelo, dedicado à prevenção e combate ao suicídio.

No documento, o parlamentar ressalta a importância de fortalecer ações que promovam a valorização da vida, o acolhimento emocional e a solidariedade às pessoas que enfrentam sofrimento psíquico. A iniciativa busca garantir que a população receba apoio, informação e orientação adequada ao longo do mês, especialmente em um contexto no qual a saúde mental se torna cada vez mais urgente.

Elton destaca, ainda, a Lei Municipal nº 362/2017, de sua autoria, que institui oficialmente em São Carlos o Programa Municipal de Prevenção e Combate ao Suicídio. A legislação tem como objetivo promover ações educativas, preventivas e de conscientização, incentivando parcerias entre o poder público, instituições de saúde, redes escolares e entidades da sociedade civil.

“O Setembro Amarelo é mais do que um símbolo. Ele precisa ser uma política pública permanente. Solicitei informações para que possamos acompanhar, colaborar e garantir que ações realmente cheguem à população que mais precisa de apoio e esperança”, afirmou o vereador.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Jùlio Cesar, PL, protocolou requerimento solicitando da Prefeitura informações sobre os serviços odontológicos prestados nas unidades de saúde do município. Jùlio Cesar salientou que tem recebido diversas reclamações de munícipes relatando dificuldades de acesso aos atendimentos odontológicos em determinadas unidades da rede municipal de saúde.

O parlamentar também questionou em seu requerimento quais unidades de saúde do município atualmente oferecem atendimentos odontológicos regulares, e qual a carga horária semanal de atendimento odontológico disponível em cada unidade. Jùlio Cesar arguiu ainda se há previsão de ampliação, reestruturação ou reforço das equipes de saúde bucal no município.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Lucão Fernandes, realizou nesta semana, uma visita institucional ao Ministério Público. O encontro teve como objetivo fortalecer o diálogo entre os Poderes e discutir ações conjuntas em benefício da população são-carlense.

Durante a reunião, foram abordados temas relevantes da atuação do Legislativo e do Ministério Público na cidade. Lucão Fernandes foi elogiado por sua postura de articulação e equilíbrio, sendo reconhecido como um importante pacificador e mediador entre os Poderes Executivo e Legislativo.

Lucão Fernandes salientou que a Câmara se colocou à disposição do MP para continuar trabalhando de forma harmônica e colaborativa. Da mesma forma, os representantes do Ministério Público reforçaram o compromisso com a transparência, o diálogo e a busca por soluções que melhorem a vida da população.

HOLAMBRA/SP - Três governadores que despontam como possíveis presidenciáveis, Ronaldo Caiado (GO), Ratinho Júnior (PR) e Tarcísio de Freitas (SP), estarão reunidos nesta semana em Holambra, durante o Conexidades, um dos maiores encontros municipalistas do país.

O evento também contará com a presença do ex-presidente Michel Temer (dia 6), além dos ex-governadores Rodrigo Garcia e Germano Rigotto e diversos secretários estaduais e municipais.

“O Brasil vive um momento decisivo. Reunir governadores, ex-presidentes e gestores públicos para discutir soluções concretas é contribuir diretamente com a agenda nacional. O Conexidades é municipalista, mas a pauta é de país”, afirma Silvia Melo, CEO do evento.

O 8º CONEXIDADES é apresentado por Multiplicidades e UVESP, com correalização da Prefeitura Municipal de Holambra. Conta com o patrocínio de OM30, Mêntore Bank, Grupo Wolf, CREFITO-3, Águas de Holambra, PRODESP e SEBRAE. Tem o co-patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal – Brasil: União e Reconstrução. Recebe apoio educacional do SENAC, da FDE e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, além do apoio do Governo do Estado de São Paulo, do Banco do Brasil e do Governo Federal – Brasil: União e Reconstrução.

Serviço

8º Conexidades

Data: 4 a 8 de agosto de 2025

Local: Centro de Eventos de Holambra (SP)

Informações e inscrições: conexidades.com.br

Iniciativa voltada à educação financeira atenderá 1.600 alunos da Rede Municipal de Ensino Fundamental I.

 

DESCALVADO/SP - A Prefeitura de Descalvado, por meio da Secretaria Municipal de Educação, deu início nesta semana à implementação do Programa “Financinhas na Escola”. A rede municipal foi convidada pela Cooperativa Crediguaçu, com sede em Descalvado, que apresentou a iniciativa desenvolvida pelo Instituto Sicoob direcionada ao público-alvo de alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). A ação tem como objetivo disseminar, de forma lúdica e acessível, conceitos de educação financeira entre as crianças, promovendo consciência e responsabilidade desde cedo.

Ao todo, todas as escolas de educação básica do município e outras duas particulares receberão o programa, com atividades previstas entre agosto e novembro deste ano. Só na rede municipal, a iniciativa atenderá cerca de 1.600 alunos, com idades entre 6 e 10 anos, matriculados nas seguintes unidades escolares:

  • EMEF CAIC Dr. Cid Muniz Barretto
  • EMEF Cel. Tobias
  • EMEF Profª Dirce Sartori Serpentino
  • EMEF Profº Francisco Fernando Faria da Cunha
  • EMEF Profª Thereza dos Anjos Puoli

Estão diretamente envolvidos 77 professores de sala regular, 10 professores do ensino colaborativo, além de 5 coordenadoras pedagógicas e 5 diretoras escolares, que prestarão suporte à execução do programa.

A proposta pedagógica está alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que trata a educação financeira como tema transversal alinhada aos conceitos de cooperação, consumo e cidadania. O conteúdo é transmitido por meio de uma metodologia exclusiva do Instituto Sicoob, com foco no desenvolvimento da autonomia, na compreensão das diferenças entre desejos e necessidades, e no planejamento financeiro de forma simples e próxima da realidade infantil.

O lançamento oficial do programa ocorreu na segunda-feira, 28 de julho de 2025, na sede da Crediguaçu, com a participação de professores, coordenadores e diretores da Rede Municipal de Ensino, que conheceram os detalhes da metodologia e a proposta pedagógica. Ao todo, 120 profissionais participaram da cerimônia.

O prefeito de Descalvado, Luisinho Panone, ressaltou a importância da parceria:

“A educação financeira é um dos pilares para o desenvolvimento da autonomia e da cidadania. Com o apoio de projetos como o Financinhas na Escola, Descalvado avança na preparação de crianças e jovens para uma vida mais organizada também no campo financeiro”, afirmou.

SÃO CARLOS/SP - Após o feminicídio de Daiana da Silva Miranda Figueiredo, ocorrido no último dia 28, que deixou dois filhos, a vereadora Raquel Auxiliadora (PT) protocolou requerimento cobrando a aplicação da Lei dos Órfãos do Feminicídio, de sua autoria, aprovada em 2022.

A legislação cria o Programa Órfãos do Feminicídio: Atenção e Proteção, com o objetivo de assegurar a proteção integral e prioritária de crianças e adolescentes que perderam suas mães em casos de feminicídio. O programa prevê o acolhimento psicológico, social e jurídico desses órfãos e seus responsáveis legais, integrando a Rede de Proteção às Mulheres com o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Mesmo aprovada, a lei nunca saiu do papel. Raquel denuncia o abandono do poder público: “É inadmissível que essas crianças sigam invisíveis. A lei existe, mas precisa ser implementada com urgência”. Segundo ela, o poder público precisa estruturar uma rede multissetorial que inclua atendimento psicossocial, acesso à educação, suporte legal e acompanhamento familiar contínuo.

A parlamentar reforça que a política é complementar a outras iniciativas, como a Patrulha Maria da Penha e a educação preventiva nas escolas. “Não basta lamentar as mortes. É dever do município garantir cuidado e futuro digno para quem sobrevive à violência”, concluiu.

FRANÇA - Três dos maiores especialistas franceses em Oriente Médio, entrevistados pela reportagem, enxergam um impacto imediato da decisão de Emmanuel Macron de reconhecer o Estado palestino. Os três -o ex-chanceler Hubert Védrine; o professor Henry Laurens, do Collège de France; e o historiador Justin Vaïsse, diretor do Fórum de Paris sobre a Paz- consideram inevitável a solução de dois Estados, ainda que muito distante.

Na última quinta-feira (24), o presidente da França anunciou que o reconhecimento ocorrerá em setembro, durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York. Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou nesta terça (29) que deve fazer o mesmo caso a guerra Israel-Hamas não tenha um fim até lá.

Para Henry Laurens, a decisão francesa certamente influenciou Londres, mas Starmer também tem razões de política interna. "À esquerda dos trabalhistas [o partido de Starmer] a hostilidade é crescente. [Jeremy] Corbyn acaba de formar um novo partido, e Starmer pode estar correndo grande perigo nas eleições", acrescenta. Corbyn deixou a liderança trabalhista em 2020, em parte devido à pecha de antissemita por sua postura pró-Palestina.

O anúncio de Macron foi criticado por Binyamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelense acusou o presidente francês de presentear o Hamas. A diplomacia de Tel Aviv fez comentário semelhante sobre o anúncio de Starmer. Os especialistas discordam categoricamente.

"Estão contando uma grande mentira. O Hamas não quer a recriação de uma Autoridade Palestina capaz. Na verdade, é uma ameaça para eles", diz Védrine, ministro no gabinete de Lionel Jospin (1997-2002).

"Se isso ajuda alguém, ajuda a Autoridade Palestina", afirma Vaïsse.

Em carta anunciando sua decisão, endereçada de próprio punho ao "caro Mahmoud Abbas", presidente da Autoridade Palestina, Macron defende um cessar-fogo em Gaza, o desarmamento do Hamas, a libertação dos reféns ainda em poder do grupo e "a consolidação da Autoridade Palestina no conjunto dos territórios palestinos".

Para os três especialistas, a decisão de Macron é um retorno à tradição da diplomacia francesa no Oriente Médio. "Já em 1967, o general [Charles] de Gaulle [então presidente] havia estabelecido as condições de um acordo: a evacuação por Israel dos territórios ocupados, em troca do reconhecimento pelos países árabes", explica Laurens.

Para Védrine, "é muito mais que uma tradição". Ele acompanhava François Mitterrand como jovem assessor em 1982, quando o então presidente francês foi o primeiro a falar de um Estado palestino no Knesset, o Parlamento de Israel. Essa posição, agora retomada por Macron, tinha "desaparecido quase por completo" na última década, segundo o ex-ministro, devido ao temor de associação com o antissemitismo.

A França, lembra Vaïsse, pode ser o primeiro membro do G7, fórum de países desenvolvidos, a reconhecer a Palestina -isto se o Reino Unido não o fizer antes, como Starmer deu a entender que faria. O Fórum de Paris sobre a Paz, que Vaïsse dirige, realizou em junho, na capital francesa, uma cúpula com 300 representantes das sociedades civis francesa e palestina. Eles entregaram uma carta ao chanceler francês, Jean-Noël Barrot, com um apelo em favor da solução de dois Estados.

Para Vaïsse, existe "uma maioria silenciosa dos dois lados", israelense e palestino, em favor da paz. O professor Laurens não é tão otimista. "Há uma radicalização extremamente forte da opinião pública israelense, embora haja gente admirável, como o [jornal] Haaretz ou a B'Tselem", diz, referindo-se ao jornal israelense de oposição e a uma entidade que documenta relatos de violações de direitos humanos por Israel -e que, na segunda-feira (28), acusou Tel Aviv de genocídio.

A França organizou, junto com a Arábia Saudita, uma conferência internacional em Nova York para discutir a solução de dois Estados. Para os especialistas ouvidos pela reportagem, os sauditas podem desempenhar um papel relevante na solução do conflito. "É o país que mais defende a causa palestina" no mundo árabe, explica Vaïsse.

Védrine propõe uma solução "completamente nova": combinar a abordagem de Macron, reconhecendo a Palestina, com os Acordos de Abraão, processo de normalização gradual das relações entre Israel e os países árabes, interrompido pela guerra em Gaza. O presidente dos EUA, Donald Trump, estuda a retomada desse processo.

Netanyahu contava com os acordos para isolar os palestinos. As imagens de crianças morrendo de fome em Gaza, porém, afirma Laurens, revoltaram a opinião pública árabe em geral, e a saudita em particular.

Védrine conclui: "Se Trump quiser relançar os acordos, precisa da Arábia Saudita. A grande pergunta é: os sauditas ousarão pedir a Trump que se dê um papel aos palestinos?"

Para Laurens, a solução pode levar décadas, ou até séculos. Ele faz uma analogia com processos históricos envolvendo outros povos, como irlandeses, armênios ou os povos nativos americanos. "Cada vez mais vivemos passados dolorosos no presente. Não vão fazer os palestinos desaparecer completamente, eles continuarão existindo."

O Brasil também pode desempenhar um papel, ainda que simbólico, segundo os entrevistados pela Folha. O Itamaraty prega a ampliação e fortalecimento do Conselho de Segurança da ONU e anunciou na semana passada a adesão ao processo da África do Sul contra Israel junto à Corte Internacional de Justiça.

"É um dos grandes países do mundo, é importante que diga coisas", afirma Védrine. Por considerar o conflito Palestina-Israel o único a ter "uma dimensão global", Laurens considera legítima a atuação dos países do chamado "Sul Global". Justin Vaïsse é mais cético sobre o papel do Brasil, por ser visto como estando muito de um dos lados do conflito.

 

 

FOLHAPRESS

COREIA DO NORTE - Coreia do Norte forneceu cerca de 6,5 milhões de projéteis de artilharia de diversos calibres à Rússia para apoiar seu conflito na Ucrânia, além de 600 lançadores de mísseis e sistemas de armas, segundo informou a agência de inteligência ucraniana FISU (Foreign Intelligence Service of Ukraine).

A FISU descreveu a Coreia do Norte como o “principal fornecedor estrangeiro de munições para quase todos os sistemas de artilharia da Rússia”.

O relatório da FISU detalha que os fornecimentos incluem cerca de 600 peças de artilharia, morteiros e sistemas de mísseis, com alcances variados e diferentes níveis de poder destrutivo. Os armamentos entregues englobam os mísseis balísticos de curto alcance KN‑23 e KN‑24, os lançadores múltiplos de foguetes KN‑25, além de diversos veículos lançadores (TEL – Transporter Erector Launchers).

De acordo com um representante da FISU, “apesar de alguns modelos da artilharia norte-coreana serem menos eficazes e mais difíceis de manter, a cooperação no campo técnico-militar entre a Coreia do Norte (DPRK) e a Rússia é mutuamente benéfica”. Ele afirmou que “a DPRK tem a oportunidade de testar e aperfeiçoar suas armas em condições de combate modernas, enquanto a Rússia compensa suas perdas no front”.

Anteriormente, autoridades de inteligência militar da Coreia do Sul estimaram que a Coreia do Norte já havia fornecido à Rússia mais de 12 milhões de projéteis até meados de julho. A discrepância entre os números pode indicar diferenças metodológicas ou atualizações nos dados coletados.

Contexto do envio

O envio em larga escala de armamentos norte-coreanos indica uma intensificação da cooperação militar entre Moscou e Pyongyang. A Rússia, enfrentando dificuldades para manter sua capacidade de fogo no conflito prolongado com a Ucrânia, teria se valido das remessas para suprir perdas crescentes nas linhas de frente.

Durante manobras com artilharia, Kim Jong-un orientou os militares norte-coreanos a manterem prontidão para um eventual confronto. A declaração ocorre em meio à aliança estratégica com Moscou e ao envio de tropas e armas da Coreia do Norte para a guerra na Ucrânia

Para a Coreia do Norte, a participação indireta na guerra oferece uma oportunidade estratégica: testar armas em combates reais e fortalecer sua relação com um dos principais aliados no cenário geopolítico. A FISU ressaltou que, mesmo com modelos menos sofisticados, o intercâmbio técnico permite que a Coreia do Norte avance em desenvolvimento militar.

Implicações para a segurança global

Em discurso na Coreia do Norte, Sergei Lavrov afirmou que soldados norte-coreanos lutaram ao lado das forças russas na reconquista da região de Kursk. Esta é a primeira confirmação oficial do Kremlin sobre a presença militar de Pyongyang no conflito contra a Ucrânia

Notícias ao Minuto | 06:00 - 12/07/2025

Analistas internacionais já expressaram preocupação com o aumento de sistemas de longo alcance nos arsenais russos e o potencial de intensificação dos ataques na Ucrânia. A confirmação de envolvimento norte-coreano pode gerar novas discussões sobre sanções, medidas diplomáticas e fiscalização de exportações de armas.

Próximos passos
Com a divulgação dos dados pela FISU, governos ocidentais e aliados da Ucrânia monitoram a situação com atenção. A intervenção direta da Coreia do Norte no conflito deve provocar reações em fóruns internacionais e pode levar à adoção de sanções adicionais contra Pyongyang.

Líder norte-coreano recebeu o ministro russo Sergei Lavrov em encontro marcado por alianças militares. Além de armas, a Coreia do Norte já enviou soldados para apoiar Moscou na retomada de regiões tomadas pela Ucrânia em 2024.

Até o momento, a Rússia não emitiu comentário oficial sobre o conteúdo da denúncia ucraniana. Já a Coreia do Norte mantém tradicional silêncio sobre seus acordos militares, especialmente aqueles considerados sensíveis.

 

 

 

por Guilherme Bernardo

EUA - O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou que o prazo de 1º agosto, data prevista para a entrada em vigor as tarifas impostas pelo republicano, "permanece firme" e não será prorrogado, em publicação na Truth Social, na quarta-feira, 30.

"O prazo de primeiro de agosto é o prazo de primeiro de agosto", escreveu na rede social. Poucos minutos depois, em outra postagem na rede social, ele acrescentou: "primeiro de agosto, um grande dia para a América!!!".

Instantes antes, o 'The New York Times' publicou uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comentou sobre Trump ameaçar impor tarifas de 50% sobre as importações brasileiras em uma tentativa de intervir nos processos criminais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Lula mandou um recado para Trump, que é acusado por outros líderes políticos de praticar 'bullying' através do comércio e, no caso do Brasil, tentar interferir na política externa.  "Quero dizer a Trump que brasileiros e americanos não merecem ser vítimas da política, se a razão pela qual o presidente Trump está impondo esse imposto ao Brasil é por causa do processo contra o ex-presidente Bolsonaro... O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito de defesa", disse.

Lula disse ainda que o Brasil não pode aceitar interferências dos EUA. "Acho importante que o presidente Trump considere: se ele quer ter uma briga política, então vamos tratá-la como uma briga política. Se ele quer falar de comércio, vamos sentar e discutir comércio. Mas não se pode misturar tudo".

O presidente brasileiro comentou qual é a sua estratégia se as tarifas entrarem em vigor. "Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo nosso, vamos procurar alguém que queira. Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim — para quem pagar mais. Nem meu pior inimigo poderia dizer que Lula não gosta de negociar. Aprendi política negociando... Trump é uma questão para o povo americano lidar. Eles votaram nele. Fim da história. Não vou questionar o direito soberano do povo americano, porque não quero que questionem o meu", finalizou.

 

 

por Rafael Damas

SÃO CARLOS/SP - Em um encontro realizado no final da tarde de segunda-feira (28/7), no auditório do Paço Municipal, São Carlos deu mais um passo rumo à criação do seu Distrito de Inovação. A reunião contou com representantes da Prefeitura, por meio das secretarias de Cidade Inteligente e Transparência e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, além de instituições como Onovolab, ParqTec, Instituto Angelin, USP, Unicamp, Sebrae e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. O prefeito Netto Donato também participou da reunião, reforçando o papel da administração enquanto articuladora do projeto. Ele recepcionou o diretor de Ciência e Inovação do Governo de São Paulo, André Aquino. O chefe do Executivo revelou aos participantes do encontro que São Carlos caminha para a revisão do Plano Diretor, que deve contemplar o tema desenvolvimento tecnológico nas discussões do assunto.

O encontro também contou com a participação da professora Gabriela Celani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O Distrito de Inovação precisa incluir questões sociais e ambientais. Achei interessantíssimo e importante esse encontro, que representa uma diversidade de atores muito grande, tanto do setor privado como das instituições de ensino e pesquisa”.

Ela defendeu que o Distrito de Inovação não se restrinja apenas ao desenvolvimento econômico. “Ele é transformador se puder incluir questões sociais, ambientais e de resiliência urbana. Aí ele tem uma função social muito mais ampla”.

Outros distritos - Além de São Carlos, a Capital paulista e Campinas têm seus Distrito de Inovação, com o propósito de integrar universidades, laboratórios e empresas para promover pesquisas e desenvolvimento tecnológico.

O assessor do prefeito Netto Donato, José Galizia Tundisi, destacou que “o Distrito de Inovação envolve ciência, tecnologia, inovação, cultura e arte, que devem ser integradas no processo”. Ele destacou três pilares fundamentais: sinergia entre instituições, urbanização conectada e valorização ambiental.

“Avançamos significativamente na conceituação do Distrito de Inovação, e agora temos o desafio de transformar essas ideias em um projeto concreto e articulado. Esse é um passo estratégico para São Carlos, pois permite que a cidade aproveite melhor sua produção científica e tecnológica, estimulando sinergias entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo”, discursou.

Tundisi prosseguiu: “A inovação que buscamos não é apenas tecnológica. Ela precisa ser urbana, ambiental e social. O Distrito deve incorporar elementos urbanísticos que conectem os polos de conhecimento, como corredores entre USP e UFSCar, e também valorizar o meio ambiente como ativo econômico e cultural. Os 20 parques urbanos da cidade, por exemplo, podem ser usados como laboratórios vivos para educação, ciência e cultura”.

O professor Tito Bonagamba, do Instituto de Física de São Carlos da USP, destacou o papel estratégico da cidade no cenário nacional de ciência e tecnologia. Segundo ele, o Distrito de Inovação representa uma oportunidade única de transformar São Carlos em referência para outros municípios brasileiros. “A grande diferença de São Carlos é que, embora nossas estruturas de ensino e pesquisa estejam fisicamente espalhadas, elas estão muito próximas umas das outras. Isso cria um ambiente propício para integração. E mais do que isso: nossas lideranças estão conectadas, dialogam e compartilham uma visão comum de futuro”.

Bonagamba enfatizou que a presença do prefeito Netto Donato no encontro reforça a importância da articulação entre o poder público e as instituições de ensino e pesquisa. “A urbanização precisa acompanhar essa integração. O Plano Diretor da cidade deve refletir essa vocação para a inovação. Com o prefeito liderando esse processo, São Carlos pode deixar de apenas se autoproclamar ‘capital da tecnologia’ e assumir um novo papel: o de cidade que exporta conhecimento, estruturação e modelos de inovação para municípios que não têm duas universidades, duas unidades da Embrapa e centros de pesquisa como nós temos”.

Visão estratégica - André de Aquino, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado, trouxe uma visão estratégica sobre o papel dos distritos de inovação no desenvolvimento urbano e social. Ele destacou que São Carlos está construindo um modelo sólido e inclusivo. “Cada reunião que temos aqui é um passo de amadurecimento. O Distrito de Inovação não é apenas um espaço físico, é uma engrenagem viva, feita de conexões entre universidades, empresas, governo e sociedade. É um território que se transforma pela ação conjunta de seus atores”. Ele explicou que o conceito de Distrito de Inovação envolve a criação de uma área urbana com alta densidade de organizações de ciência, tecnologia e inovação, que atuam de forma integrada para acelerar negócios, reter talentos e gerar impacto social.

“O Distrito é um catalisador. Ele aproveita o potencial já existente e o transforma em valor para a sociedade. E São Carlos tem tudo para ser um modelo: infraestrutura acadêmica, capital humano qualificado e uma cultura de colaboração”.

O diretor de Ciência e Inovação também apontou os próximos passos. “Precisamos avançar no modelo de governança, ativar os programas de inovação aberta, mapear e integrar iniciativas, e pensar na sustentabilidade financeira de uma entidade gestora. E mais: o Plano Diretor da cidade deve incorporar eixos de desenvolvimento com vocação para inovação tecnológica. Isso é essencial para que o Distrito esteja alinhado com o futuro urbano de São Carlos”.

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