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EUA - A confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, mas suas perspectivas econômicas melhoraram ligeiramente já que as expectativas das famílias em relação à inflação de curto prazo caíram para o nível mais baixo em mais de um ano, segundo uma pesquisa divulgada na sexta-feira.

A leitura preliminar do Índice de Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan caiu para 67,7 este mês, em comparação com a leitura final de 69,5 em agosto. Isso ficou abaixo da previsão de 69,1 entre os economistas consultados pela Reuters.

A medida da pesquisa para as condições econômicas atuais caiu, mas seu indicador de expectativas dos consumidores subiu.

"Tanto as expectativas de curto prazo quanto as de longo prazo em relação às condições econômicas melhoraram modestamente este mês, embora, no geral, os consumidores permaneçam relativamente hesitantes em relação à trajetória da economia", disse a diretora da pesquisa, Joanne Hsu, em um comunicado.

A expectativa de inflação em um ano caiu de 3,5% para 3,1% - o menor nível desde março de 2021 - enquanto a perspectiva de inflação em cinco anos caiu de 3,0% para 2,7%, mínima em um ano.

 

 

Reportagem de Dan Burns / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Os comportamentos dos preços de alimentos e bebidas, em agosto, contribuíram para que a inflação das famílias mais pobres fosse menor que a das rendas média e alta. A conclusão faz parte de um levantamento divulgado na quinta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O peso da inflação para as famílias de renda domiciliar muito baixa (menor que R$ 2.015) foi 0,13%, abaixo do 0,23% medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já para as famílias de renda média alta (entre R$ 10.075 e R$ 20.151) a inflação em agosto foi 0,32%.

Gasto com comida

De acordo com a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, o principal alívio inflacionário em agosto veio das deflações de alimentos e bebidas, ou seja, produtos que ficaram mais baratos. As principais quedas de preço foram dos tubérculos (-7,3%), carnes (-1,9%), aves e ovos (-2,6%) e leites e derivados (-1,4%). Como grande parte do orçamento das famílias mais pobres é consumida com a alimentação, a deflação desses itens faz grande diferença no bolso dessas pessoas.

“Em sentido oposto, o reajuste de 4,6% das tarifas de energia elétrica - e seus efeitos altos sobre o grupo habitação - impactou proporcionalmente mais a inflação dos segmentos de menor poder aquisitivo, tendo em vista que essas classes despendem uma parcela maior dos seus orçamentos para a aquisição desse serviço”, detalha Lameiras na pesquisa.

Últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses, se repete o comportamento de a inflação ser maior para famílias de maior renda domiciliar. Enquanto o IPCA é 4,61%, o aumento de preços sentido pelos mais pobres é 3,70%. As famílias de renda baixa (4,04%) e média baixa (4,49%) também ficam abaixo do IPCA. 

Na classificação do Ipea, renda baixa abrange de R$ 2,015 e R$ 3.022; e renda média-baixa, entre R$ 3.022 e R$ 5.037. 

Os brasileiros de famílias de renda domiciliar alta (acima de R$ 20.151) tiveram a maior inflação em doze meses (5,89%). 

“Verifica-se que a maior pressão inflacionária nos últimos doze meses reside no grupo saúde e cuidados pessoais, impactado pelos reajustes de 5,9% dos produtos farmacêuticos, de 10,2% dos artigos de higiene e de 13,7% dos planos de saúde”, pontua a pesquisadora do Ipea.

14/09/2023, Alimentos e bebidas aliviam inflação para os mais pobres em agosto. Foto: Dimac/Ipea

Foto: Dimac/Ipea

 

Bares e restaurantes

Ainda sobre o IPCA, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) identificou que, de janeiro a agosto, a inflação da alimentação fora do lar (3,85%) supera o índice geral (3,23%). Para a associação, esse comportamento nos preços indica que 2023 está sendo um ano de recuperação para o setor, que sofreu com restrições causadas pela pandemia de covid-19. A retração recente no preço de alguns alimentos, matéria-prima para bares e restaurantes, é observada com mais chance de recomposição para os negócios. “A queda nos insumos é uma boa notícia. Se for consistente, pode abrir espaço para uma recuperação mais robusta”, avalia o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

 

 

Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

ITÁLIA - A taxa preliminar de inflação anual da Itália caiu para 5,5% em agosto, de 5,9% em julho, informou a agência de estatísticas Istat (Instituto Nacional de Estatisticas da Itália), nesta quinta-feira.

A última leitura ficou acima da estimativa de consenso de 5,3%.

Numa base mensal, os preços ao consumidor em Itália subiram 0,4%, contra o crescimento zero anterior e o aumento esperado de 0,1%.

Harmonizada com a União Europeia, a taxa de inflação anual foi de 5,5%, contra os 6,3% revistos anteriormente e a previsão dos analistas de 5,6%. Mês a mês, os preços harmonizados ao consumidor subiram 0,2%, em comparação com a queda anterior de 1,6% e a estimativa de um aumento de 0,3%.

 

 

por Repórter ADVFN

NOVA DÉLHI - Os eleitores indianos estão cada vez mais insatisfeitos com o governo do primeiro-ministro Narendra Modi devido à inflação elevada e desemprego, mas ele ainda deve ganhar um terceiro mandato nas eleições do próximo ano devido à sua popularidade pessoal, mostrou uma pesquisa.

A popularidade do principal líder da oposição, Rahul Gandhi, aumentou e se espera que uma nova aliança de oposição de 26 partidos chamada "INDIA" tenha um bom desempenho, segundo a pesquisa "Humor da Nação" da revista India Today nesta sexta-feira.

Modi, no entanto, está muito à frente de Gandhi, com uma vantagem de 36 pontos percentuais como o candidato mais adequado para ser o próximo primeiro-ministro da Índia e o seu partido Bharatiya Janata (BJP) está a caminho de conquistar 287 assentos na câmara baixa do Parlamento, com 542 membros, se eleições fossem realizadas agora, de acordo com a pesquisa.

As eleições nacionais estão previstas para maio de 2024, embora se espere que vários pleitos estaduais sejam realizados antes disso.

Prometendo mudanças, Modi chegou ao poder em 2014 e tem consolidado o seu domínio desde então com economia de bem-estar social, foco na promoção de infraestrutura e no nacionalismo hindu agressivo.

Os rivais dizem que o governo garantiu que a linha de seu partido dominasse os principais jornais, canais de notícias de televisão e redes sociais com a sua combatividade, muitas vezes abafando as vozes críticas.

A inflação atingiu a máxima dos últimos 15 meses, de 7,44%, em julho, impulsionada pela alta dos preços dos alimentos, que subiram para 11,5%, o valor mais elevado em mais de três anos e meio.

A Índia é a grande economia que mais cresce no mundo, mas uma taxa de desemprego que se manteve em torno de 8% nos últimos meses é considerada um grande desafio.

A pesquisa India Today, realizada duas vezes por ano, disse que 59% das mais de 160 mil pessoas entrevistadas entre 15 de julho e 14 de agosto disseram estar satisfeitas com o desempenho do governo de Modi, abaixo dos 67% na pesquisa anterior, em janeiro.

Da mesma forma, 63% disseram que o desempenho de Modi como primeiro-ministro é bom, abaixo dos 72% de janeiro. E 22% disseram que seu desempenho é ruim, contra 16% em janeiro.

Segundo a pesquisa, o líder do partido Congresso, Gandhi, obteve seu maior índice de aprovação em quatro anos, com 32% dizendo que ele é o mais adequado para recuperar seu partido.

Gandhi é o líder da oposição mais adequado para se tornar primeiro-ministro, mostrou a pesquisa, com um apoio de 24%, contra 13% em janeiro, quando era a terceira escolha.

 

 

Por YP Rajesh / REUTERS

EUA - Em uma entrevista ao Real América, o economista Peter Schiff repetiu mais uma vez suas advertências sobre uma possível catástrofe econômica desencadeada pelas políticas econômicas do presidente dos EUA, Biden.

Ele disse que as políticas da Bidenomics são um desastre e que a inflação continuará a subir enquanto o governo continuar a tomar empréstimos e gastar.

Questionado sobre a desaceleração do IPC nos últimos meses, o economista apontou que o indicador foi deliberadamente modificado na década de 1990 para subestimar a inflação de preços.

"Acho que é mais preciso dobrar qualquer que seja a taxa oficial, que provavelmente é uma estimativa próxima da taxa real. Portanto, se estivermos em 3,1, provavelmente será 6,2", disse ele.

Ele continuou dizendo que a única razão pela qual o IPC oficial caiu de pouco mais de 9% para 3% é o colapso no preço do petróleo, que é o resultado da decisão sem precedentes de Biden de acessar a Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA, enquanto o dólar subiu acentuadamente no câmbio como resultado do aumento da taxa do Fed.

No entanto, ele ressaltou que o aumento do dólar parece ter acabado e que não há muito petróleo restante na reserva, destacando que essa talvez seja "a razão pela qual os preços do petróleo subiram cerca de 30% em relação às mínimas de alguns meses atrás, e cerca de 15% no último mês", prevendo que devemos esperar "ver os números do IPC retrocederem para o outro lado".

Ele citou o exemplo do setor imobiliário, com os aluguéis subindo rapidamente, enquanto a aquisição de uma casa própria se torna muito mais difícil devido ao aumento do custo das hipotecas.

"Se você não tem dinheiro para comprar, terá que alugar, e os proprietários sabem disso. Portanto, eles podem aumentar os aluguéis porque seus inquilinos não têm mais a alternativa de uma hipoteca a 3,5%", explicou o economista, ressaltando que os proprietários estão enfrentando um aumento em seus pagamentos mensais de hipoteca, o que se reflete nos aluguéis que cobram.

Ele lamentou o fato de o presidente Biden e os porta-vozes do governo estarem exaltando o sucesso da "Bidenomics", dizendo que o presidente não fez nada "exceto aumentar os gastos públicos e adicionar mais regulamentações à economia", descrevendo a situação como "um verdadeiro desastre" e prevendo que a situação só pioraria com o tempo, à medida que a inflação se acelerasse e a economia entrasse em colapso.

 

 

Investing.com

CANADÁ - O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Canadá avançou 2,8% em junho na taxa anual, uma desaceleração em comparação à alta de 3,4% em maio, segundo o escritório de estatísticas canadense, conhecido como Statcan. Esta é a primeira vez desde março de 2021 que a inflação canadense fica dentro da faixa alvo estabelecida pelo BC do Canadá (BoC, na sigla em inglês), de 1% a 3%.

Contudo, a Oxford Economics alerta que o núcleo continuou acima da faixa alvo do banco central canadense em junho, embora tenha desacelerado nas categorias mediana (+3,9%) e reduzida (+3,7%) na comparação anual. Para a consultoria, a persistência do núcleo da inflação, somada a projeções de crescimento econômico forte no segundo semestre deste ano e início de 2024, ampliam a chance do BoC continuar elevando os juros.

“O banco central precisará ver a inflação desacelerar ainda mais para se convencer de que retornará de forma sustentável a 2%”, avaliou a Oxford. No entanto, o cenário base da consultoria é de que uma “recessão iminente” neste ano deve enfraquecer a demanda e retornar a inflação à meta de 2% até 2024.

Em relatório, o Bank of America comenta que a desaceleração da inflação, com ambas as medidas do núcleo abaixo de 4%, incentivaram o corte em suas projeções para a inflação canadense. O banco acredita que o arrefecimento nos preços pode levar o BoC a pausar o aperto monetário em breve, porém alerta que os riscos ainda são de alta para os juros no curto prazo. “Esperamos que o BoC permaneça em espera pelo resto do ano com a taxa básica de juros em 5,00%, já que o núcleo continua em queda e vemos evidências de um mercado de trabalho menos apertado (com o desemprego aumentando)”, conclui o banco, acrescentando que espera cortes nas taxas a partir do primeiro trimestre de 2024.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO.

BRASÍLIA/DF - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou inflação de 0,40% em maio deste ano. A taxa é superior à observada no mês anterior (0,23%), mas inferior à apurada em maio de 2022 (1,49%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O INCC-M acumula taxa de inflação de 1,34% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 6,32%, abaixo dos 11,20% acumulados em maio do ano passado.

Em maio deste ano, os materiais, equipamentos e serviços apresentaram uma inflação de 0,06%, ante uma variação de 0,14% em abril. Já a mão de obra teve uma alta de preços de 0,75% em maio, ante uma taxa de 0,23% no mês anterior.

 

 

 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,61% em abril, 0,10 ponto percentual abaixo do registrado em março (0,71%). A alta acumulada da inflação no ano é de 2,72%, enquanto nos últimos 12 meses é de 4,18%. Em abril do ano passado, a variação havia sido de 1,06%.

O resultado foi divulgado na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta, com destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve o maior impacto (0,19 p.p.) e a maior variação (1,49%).

“O resultado nesse grupo foi influenciado pela alta nos produtos farmacêuticos, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março”, disse, em nota, o analista da pesquisa, André Almeida.

Já os preços nos planos de saúde tiveram alta de 1,20%. “Houve incorporação das frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023”, acrescentou o pesquisador.

Os itens de higiene pessoal apresentaram desaceleração de 0,76% em março para 0,56% em abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,09%).

Outro grupo que contribuiu para o resultado de abril (com 0,15 p.p.) foi o de alimentação e bebidas, com aceleração de 0,05% em março para 0,71%. A principal colaboração foi da alimentação no domicílio, que havia apresentado deflação no mês anterior (-0,14%) e teve alta de 0,73% em abril. Impactaram os preços do tomate (10,64%), do leite longa vida (4,96%) e do queijo (1,97%).

Entre os alimentos com preços em queda, destaque para a cebola (-7,01%) e o óleo de soja (-4,44%). Já a alimentação fora do domicílio variou 0,66%, acima da variação de março (0,60%). O lanche desacelerou de 1,09% para 0,93%, enquanto a refeição saiu de 0,41% para 0,51%.

A inflação no grupo de transportes desacelerou e teve alta de 0,56%, contribuindo com 0,12 p.p. para o IPCA de abril. Em março, a variação havia sido de 2,11%. “Contribuíram para esse resultado a queda de 0,44% dos combustíveis, que haviam registrado alta de 7,01% em março”, afirmou Almeida.

Apenas o etanol (0,92%) subiu no mês enquanto óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%) tiveram queda nos preços.

Ainda em Transportes, as passagens aéreas subiram 11,97% em abril, após queda de 5,32% em março, e foram o subitem com maior impacto na inflação geral (0,07 p.p.). Já as tarifas de metrô subiram 1,24%, pressionadas pelo reajuste de 6,15% no Rio de Janeiro a partir do dia 12 de abril. O ônibus urbano teve alta de 1,11%. Os preços dos ônibus intermunicipais caíram 0,25%.

Em relação aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em abril, com destaque para Campo Grande (0,89%), cujos preços foram pressionados pela energia elétrica residencial (6,11%). Já a menor variação foi registrada em Recife (0,16%), com influência das quedas em gasolina (3,41%) e conserto de automóvel (2,51).

INPC tem alta de 0,53%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,53% em abril, abaixo do registrado no mês anterior (0,64%). No ano, o índice acumula alta de 2,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,83%. Em abril de 2022, a taxa foi de 1,04%

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,61% enquanto os produtos não alimentícios registraram inflação de 0,50%. Todas as áreas pesquisadas tiveram variação positiva, sendo o menor resultado registrado em Recife (0,07%), e a maior, em Campo Grande (0,95%).

 

 

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

EUA - Com o Inflação dos EUA de abril tendo retornado à taxa registrada exatamente dois anos atrás, muito antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, há um número que foi subnotificado.

Esse é o chamado componente supercore, ou seja, excluindo aluguéis, bem como alimentos e energia, que caiu de 5,8% em março para 5,1% em relação ao ano anterior e, pela primeira vez desde setembro de 2022, abaixo da inflação subjacente, que subiu de 5,6% no mês anterior para 5,5%.

O que alimentou o rebaixamento do núcleo principal foi principalmente a desaceleração do componente de assistência médica, enquanto os aluguéis, que representam mais de 30% de toda a cesta, começaram a mostrar alguns primeiros sinais preliminares de desaceleração.

Antonio Cesarano, estrategista-chefe global da Intermonte, destaca em uma nota de pesquisa que essa é "uma tendência que reduz a pressão sobre o Fed em relação a novos aumentos de taxas em junho e julho", mas ao mesmo tempo aumenta "a percepção de um excesso de expectativas do mercado sobre a hipótese de um corte de taxas até o final do ano, estimado em cerca de 100 pontos-base".

Apostas também destacadas pelo monitor de taxas do Fed da Investing.com, que mede os futuros dos fed funds de 30 dias, segundo o qual as chances de um corte nas taxas na reunião do próximo mês são de mais de 84%. Para a reunião de setembro, talvez de forma otimista demais, considerando os dados do mercado de trabalho de sexta-feira, os futuros estão precificando uma chance de 50% de ver um corte de 25 pontos-base na taxa.

Com foco nos títulos, Cesarano explica que a leitura dos preços "permite que as taxas dos EUA reduzam no curto prazo o aumento que levou a taxa de 10 anos de 3,30% para 3,53% em poucos dias".

Além disso, para o especialista da Intermonte, é importante ressaltar que o desempenho de hoje também é afetado pela "redução acentuada da oferta de títulos corporativos com grau de investimento dos EUA, depois de cerca de USD 28 bilhões emitidos nos dois primeiros dias da semana (incluindo USD 5,25 bilhões somente pela Apple (NASDAQ:AAPL)) antes dos dados de hoje".

"O fluxo de emissão pode ser retomado nos próximos dias, o que pode empurrar temporariamente as taxas de volta para cima, com dois níveis de resistência importantes na área de 3,55% a 3,65%. Com vistas ao segundo semestre do ano, permanece a expectativa de uma queda acentuada nas taxas, que no segmento de 10 anos poderiam chegar a 2/2,5% até o final do ano, em vista da esperada recessão nos EUA induzida pela contração do crédito e a respectiva queda na demanda por crédito, conforme emergiu da recente Pesquisa de Opinião de Oficiais de Empréstimo Sênior publicada pelo FED", acrescenta.

A Intermonte prossegue apontando que "o principal suporte a ser monitorado para o início hipotético da desaceleração é a área de 3,30% no setor de dez anos dos EUA".

 

 

Investing.com

ARGENTINA - Uma seca histórica deteriorou a situação econômica da Argentina – que já era difícil -, acelerou a inflação e deve levar o país à recessão neste e no próximo ano. Economistas apontam que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 deverá ficar entre 2,5% e 3%, enquanto a inflação poderá chegar a 110%. Eles também afirmam que o déficit fiscal voltará a crescer, fazendo com que o país quebre o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Estamos prevendo uma queda de 3% no PIB neste ano e, se tudo for bem, uma inflação de 110%”, diz o economista Lorenzo Sigaut Gravina, diretor da consultoria Equilibra.

O Itaú Unibanco também projeta recuo de 3% em 2023 e de 2% em 2024, além de inflação de 100% neste ano. “A seca foi um golpe muito duro. Complicou o plano de Sergio Massa (ministro de Economia). Os desequilíbrios econômicos são muito grandes, e as correções foram pequenas nos últimos meses”, diz o economista Juan Barboza, do Itaú.

A seca reduzirá a produção de soja em 45% em relação ao esperado, resultando na pior colheita das últimas 15 safras. A de trigo deverá cair em 50%, na pior safra desde 2010, e a de milho, em 35%, segundo dados da Bolsa de Comércio de Rosário.

O problema se torna ainda mais delicado porque o setor agroindustrial responde por cerca de 65% das exportações da Argentina, que vive uma escassez de dólares. Com a queda da produção agrícola, US$ 20 bilhões (o equivalente a 23% das vendas ao exterior em 2022) deixarão de ingressar no país.

A inflação tem batido recordes mesmo com o governo controlando preços de produtos essenciais. Quase 2 mil produtos estão com o preço congelado, e outros 49,8 mil não podem ter reajuste superior a 3,2% por mês.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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