MUNDO - O governo do Japão anunciou que, a partir de 2021, distribuirá 2 bilhões de ienes (cerca de R$ 96 milhões) a governos locais para o investimento em sistemas de IA (Inteligência Artificial) que promovem encontros amorosos. A iniciativa é parte de um esforço para aumentar a taxa de natalidade no país.
Há muito tempo o Japão tem tentado implementar ações que revertam uma das menores taxas de fertilidade do mundo.
O número de nascimentos no país caiu para 864 mil em 2019, o mais baixo desde 1989, quando se iniciaram os registros. Pelo 4º ano consecutivo, o número ficou abaixo de 1 milhão. Especialistas avaliam que a pandemia pode contribuir para a piora do cenário.
A população do país deve cair de 128 milhões para menos de 53 milhões até o final do século.
Os serviços de “matchmaking”, como aplicativos de paquera e encontros, são normalmente executados por humanos. Agora, serão introduzidos em sistemas de Inteligência Artificial. Isso faz com que a análise dos formulários enviados pelos usuários seja mais sofisticada.
Sistemas mais avançados que proporcionam, por exemplo, informações sobre hobbies e valores, em vez de apenas idade e outras informações básicas, são mais caros. Por isso, o governo quer ajudar as autoridades locais.
O Japão não é o único que enfrenta queda nos índices de natalidade. Outros países, como Rússia, Itália e Reino Unido, também têm implementado medidas para reverter os baixos números.
Algumas das políticas incluem aumento da licença maternidade e paternidade, assistência infantil gratuita, incentivos financeiros e direitos extras de emprego.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - As contas foram abertas de forma gratuita pela Caixa, sem a necessidade de apresentação de documentos. O pagamento pela poupança digital foi autorizado pela Lei 14.075/2020, sancionada no fim de outubro, que autoriza permanentemente o pagamento de diversos benefícios sociais e trabalhistas por meio eletrônico.
O trabalhador poderá movimentar o dinheiro por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos bancários, de contas domésticas e compras em lojas parceiras. O aplicativo também permite até três transferências gratuitas por mês para qualquer conta bancária.
Quem não tiver conta poderá gerar um token (chave eletrônica) no Caixa Tem para saques em terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências.
Calendário
Nesta semana, só receberão o abono salarial os trabalhadores nascidos de julho a novembro. O pagamento para os demais meses de nascimento será escalonado até março do próximo ano. O calendário de benefícios será executado da seguinte forma:
O calendário de benefícios será executado da seguinte forma:
Mês de nascimento |
Data do pagamento |
Julho, agosto, setembro, outubro e novembro |
8 de dezembro |
Dezembro |
15 de dezembro |
Janeiro e fevereiro |
19 de janeiro |
Março e abril |
11 de fevereiro |
Maio e junho |
17 de março
|
A Caixa esclarece que nada muda para correntistas do banco. Nesse caso, o abono do PIS será depositado normalmente na conta do trabalhador na instituição financeira. Cerca de 2 milhões de trabalhadores que não sacaram o abono salarial 2019/2020 (ano-base 2018) poderão retirar o benefício até 30 de junho de 2021.
Quem tem direito
Com valor entre R$ 88 e R$ 1.045, conforme a quantidade de meses trabalhados com carteira assinada no ano-base 2019, o abono salarial 2020/2021 será pago a cerca de 20,5 milhões de trabalhadores, que receberão R$ 15,8 bilhões. Têm direito ao benefício os empregados formais que:
Recebem o abono salarial pela Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. As pessoas que trabalham no setor público estão inscritas no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e recebem o benefício pelo Banco do Brasil.
*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Resultado vem após setor registrar alta de 54,5% no faturamento no segundo semestre; FecomercioSP aponta para importância de digitalização
SÃO PAULO/SP - O comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, indica a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada em parceria com Ebit|Nielsen. O montante de R$ 6,87 bilhões faturado no intervalo de tempo analisado foi R$ 1,3 bilhão acima do resultado de 2019.
A receita, apesar de expressiva, é menor do que a do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no faturamento real do e-commerce no Estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 – um aumento de R$ 19,9 bilhões.
Para a Federação, os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além disso, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces.
Ainda de acordo com a Entidade, as compras de Natal e o balanço da Black Friday, ocorrida na última semana, devem manter os números do quarto trimestre em elevação.
A subida do faturamento no terceiro trimestre foi encabeçada principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período – 36,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2019. Segundo a FecomercioSP, isso se explica pela necessidade de as pessoas, em quarentena, ajustarem os itens domésticos, tanto para o trabalho como para a educação a distância.
Os produtos semiduráveis tiveram aumento de 12,5% (R$ 1,2 bilhão), enquanto os não duráveis caíram 14,4% (prejuízo de R$ 772 milhões) na comparação com 2019.
Como seguir faturando no e-commerce?
Além da digitalização dos negócios – cada vez mais mandatória para as empresas –, como canais de vendas, redes sociais e estratégias de marketing e comunicação, a FecomercioSP orienta, ainda, que os empresários do e-commerce façam uma gestão mais rigorosa do fluxo de caixa.
Isso significa, em outras palavras, reduzir despesas, evitar endividamentos e manter os custos operacionais estáveis – tudo para atravessar o período de incertezas econômicas como o atual.
Tão importante quanto é ter uma gestão de estoque dinâmica e estratégica, identificando as mercadorias que têm menos saída e encontrando táticas de vendas para que elas não fiquem paradas. Uma maneira de fazer isso, para a Federação, é promover liquidações.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além de dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
MUNDO - As exportações da China aumentaram no ritmo mais forte em quase três anos em novembro, uma vez que a forte demanda global por produtos necessários para enfrentar a pandemia garantiu à segunda maior economia do mundo um superávit comercial recorde.
As exportações subiram em novembro 21,1% em relação ao ano anterior, mostraram dados da alfândega nesta segunda-feira, o crescimento mais forte desde fevereiro de 2018. O resultado também superou com força a expectativa de analistas de expansão de 12,0% e acelerou ante a alta de 11,4% em outubro.
A força das exportações aconteceu apesar de o iuan rondar máximas de vários anos contra o dólar, o que pode ser boa notícia para as autoridades preocupadas com o impacto do enfraquecimento da moeda norte-americana na competitividade comercial da China.
As importações avançaram 4,5% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra crescimento de 4,7% em outubro e abaixo da expectativa de aumento de 6,1%, mas ainda registrando o terceiro mês seguido de aumento.
Analistas dizem que a melhora da demanda doméstica e preços mais altos de commodities ajudaram a impulsionar a leitura. Entretanto, eles destacaram alguns sinais de que a demanda por produtos relacionados à pandemia perderam força.
Os fortes embarques levaram a um superávit comercial em novembro de 75,42 bilhões de dólares, o maior desde ao menos 1981, quando os registros da Refinitiv começaram. Também foi maior do que a expectativa em pesquisa de superávit de 53,5 bilhões de dólares.
As exportações da China foram sustentadas pela forte demanda externa por equipamentos de proteção individual (EPIs) e produtos eletrônicos para trabalhar de casa, assim como a demanda sazonal do Natal, disseram analistas do Nomura em nota.
*Por Gabriel Crossley e Lusha Zhang / REUTERS
MUNDO - O Senado argentino aprovou nessa 6ª feira (4.dez.2020) uma lei que cria um imposto extraordinário sobre grandes fortunas como forma de garantir políticas públicas para o combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Foram 42 votos a favor e 26 contrários.
A lei determina a tributação de cidadãos argentinos com bens superiores a 200 milhões de pesos (R$ 12,7 milhões) com uma taxa progressiva de até 3, 5% sobre os bens na Argentina e até 5,25% sobre os bens fora do país. O imposto será cobrado de forma única, sem recorrência.
A iniciativa já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados por 133 a 115 votos em 18 de novembro. Com o resultado no Senado, o projeto segue para sanção do presidente Alberto Fernández, favorável à cobrança do imposto.
Cerca de 12 mil contribuintes se enquadram nos parâmetros definidos pelo texto. O governo argentino pretende arrecadar ao menos 300 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 18,9 milhões, na cotação atual) com a cobrança do imposto.
A legislação determina que 20% da arrecadação será destinada a suprimentos médicos para a pandemia, 20% a pequenas e médias empresas, 15% a empreendimentos sociais, 20% a bolsas de estudo e 25% a empreendimentos de gás natural.
O senador por Córdoba, Carlos Caserio (FdT), se disse favorável ao projeto porque o imposto incide sobre as pessoas físicas, não sobre empresas.
“É uma contribuição obrigatória porque é uma lei, mas no bom sentido. É destinada a pessoas físicas, e não a empresas, pelo total do património que possuam no país ou no estrangeiro. Ou para pessoas que vivem no exterior e pagam por bens pessoais aqui ou vivem em países com baixa tributação”, disse.
O oposicionista Martín Losteau (JxC), senador por Buenos Aires, disse que é contrário à medida por acreditar acarreta no aumento da “pressão tributária”.
“Não é com mais pressão tributária que sairemos da pobreza. A pandemia revelou a situação do nosso Estado. Não temos gestão de dados públicos, nem capacidade de controle”, afirmou Losteau.
CONTEXTO
A Argentina está em recessão desde 2018, com altos índices de pobreza (35% da população) e desemprego (10%) antes da pandemia. O FMI (Fundo Monetário Internacional) estima que o país feche o ano com PIB de -11,8%.
O país registra, atualmente, 1.454.631 casos de coronavírus e 39.512 mortes em decorrência da doença. Em números de casos, a Argentina está em 9º lugar, atrás de países como Estados Unidos (14.343.430), Índia (9.571.559) e Brasil (6.487.084), segundo levantamento feito pela Universidade de Johns Hopkins.
*Por: PODER360
MUNDO - Em mais uma reforma nas finanças da Igreja Católica, o papa Francisco publicou neste último sábado (05) a aprovação do novo estatuto da Autoridade de Informação Financeira (AIF), que mudará de nome e passará a se chamar Autoridade de Supervisão e Informação Financeira (Asif).
Segundo comunicado do Vaticano, assinado pelo próprio Pontífice, a mudança busca dar "maior transparência e reforçar os controles no âmbito econômico-financeiro" da Santa Sé e vem na sequência da "progressiva implementação" de novas regras do Comitê de Especialistas do Conselho da Europa (Grupo Moneyval).
"A revisão se faz necessária seja para alinhar o estatuto às tarefas realmente atribuídas à Autoridade - além da função original de inteligência financeira e de combate à lavagem e ao financiamento do terrorismo [...] - seja para dar andamento a algumas significativas mudanças organizacionais", diz o documento.
O texto divulgado pelo papa Francisco ainda pontua que, "além da nova denominação, entre as principais novidades há uma renovada distribuição dos papéis de presidência e direção, de natureza estratégica para a primeira, finalizada pela eficácia e eficiência operacional para a segunda, além da instituição de uma nova unidade, dedicada à Regulamentação e Assuntos Legais".
O presidente da agora Asif, Carmelo Barbagallo, afirmou ao portal católico "Vatican News" que as mudanças são positivas e que fazem parte das "complexas" alterações econômico-financeiras dos últimos anos.
Entre as principais mudanças destacadas pelo líder do órgão, destaca-se não apenas a mudança do nome, mas a "adição do termo 'supervisão" em uma alteração "que permite alinhar o nome da Autoridade aos objetivos que estão efetivamente sendo feitos".
Desde que assumiu o Pontificado, em 2013, Francisco seguiu com as reformas financeiras iniciadas por seu antecessor, Bento XVI, e aprofundou as medidas de alteração em meio a diversos escândalos econômicos de desvio de uso de dinheiro.
*Por: ANSA
SÃO PAULO/SP - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enviou um ofício ao governador do Estado João Doria, pedindo a revisão da sua decisão em diminuir o tempo de abertura dos estabelecimentos comerciais paulistas.
No entendimento da Entidade, a medida anunciada no começo da semana, de reduzir de 12h para 10h o limite de funcionamento diário dos estabelecimentos comerciais, conforme prevê a fase amarela do Plano São Paulo, impactará ainda mais negativamente a economia do Estado — que já coleciona números negativos no ano.
Segundo a FecomercioSP, o comércio paulista possui em 2020 um saldo negativo de 91.164 empregos formais, considerando a base de dados do Ministério da Economia. Além disso, levantamento da Federação mostra que, no auge da pandemia, no segundo trimestre do ano, o faturamento do varejo retrocedeu 11,2% em relação ao mesmo período de 2019 no Estado. Levando em conta os resultados das atividades restringidas pelas medidas de isolamento social — como lojas de vestuário e concessionárias de veículos — a queda foi de 37,2% naquele período e neste ano projeta-se a elas um prejuízo total de cerca de R$ 27,4 bilhões.
Para além dos impactos econômicos, a FecomercioSP entende que o horário ampliado de funcionamento garantiu uma melhor distribuição dos consumidores nas áreas comerciais de São Paulo. Além disso, o setor sempre respeitou os rígidos protocolos sanitários estabelecidos em conjunto com o governo estadual, inclusive em campanhas que foram difundidas também pela Federação junto aos empresários.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
SÃO PAULO/SP - Os preços médios do diesel, gasolina e etanol nos postos de combustíveis do Brasil subiram ao longo da última semana, atingindo os maiores níveis em pelo menos sete semanas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicados nesta sexta-feira.
Segundo a reguladora, o valor do diesel, combustível mais utilizado do Brasil, registrou alta média de 1,8% no período, atingindo 3,582 reais por litro.
Já a gasolina subiu 0,88%, com o litro custando em média 4,467 reais.
Os valores de ambos os combustíveis haviam recuado na semana de 22 a 28 de novembro, se comparados à semana imediatamente anterior, mas agora retomaram viés de alta e atingiram o maior patamar desde meados de outubro, quando a ANP retomou seu levantamento de preços após um período de interrupção.
Na última quarta-feira, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em suas refinarias em 2%, enquanto o valor do diesel foi mantido inalterado. Em novembro, porém, a estatal havia elevado as cotações de ambos em duas ocasiões.
No entanto, o repasse dos reajustes praticados pela estatal aos consumidores finais nos postos não é imediato, dependendo de uma série de fatores, como margem de distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.
Concorrente da gasolina nas bombas, o etanol hidratado engatou pelo menos sua sétima semana consecutiva de altas --consequentemente, também atingindo o maior valor para o período.
O biocombustível teve, em média, alta de 1,05%, para 3,157 reais o litro, indicou a ANP.
*Por Gabriel Araujo / REUTERS
MUNDO - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (algo semelhante à nossa Câmara dos Deputados) aprovou projeto de lei que descriminaliza a maconha em âmbito federal. Até então, o uso recreativo da cannabis era permitido em alguns estados por meio de leis locais.
Segundo o Business Insider, o projeto de lei acabaria com as penalidades criminais para quem vende cannabis em estados onde isso seja legal, descriminalizaria o uso de cannabis em todos o país e permitiria formalmente que os estados traçassem seu próprio curso no estabelecimento de vendas comerciais de maconha. Também cria um imposto federal de 5% sobre produtos elaborados a partir da cannabis.
Embora aprovada na Câmara, é pouco provável que o projeto passe pelo Senado, que é formado principalmente por conservadores, ou se torne lei.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
SÃO PAULO/SP - O Carrefour anunciou nesta última sexta-feira (4) o fim da terceirização dos serviços de segurança nos supermercados do grupo. A decisão foi tomada por sugestão do Comitê Externo e Independente criado pela rede para analisar medidas preventivas após o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, espancado até a morte por dois seguranças na filial do grupo em Porto Alegre, no último dia 19 de novembro, um dia antes da data em que se se celebra no país a Consciência Negra.
Segundo um comunicado do Carrefour distribuído à imprensa, a internalização dos serviços segurança será realizada de forma gradual, começando pelos quatro hipermercados no Rio Grande Sul, dentro de um projeto-piloto.
"O novo modelo é o ponto inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre. Todo o processo de internalização da segurança terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma cultura de respeito aos direitos humanos, além de considerar a representatividade da população brasileira (50% de mulheres e 56% de negros) como um compromisso", diz a nota.
O Grupo Carrefour é investigado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre e pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre práticas relacionadas à fiscalização de serviços de segurança contratados e também sobre medidas para o enfrentamento de ações racistas e discriminatórias. Na Justiça, o conglomerado também responderá uma ação civil pública que pede indenização de R$ 200 milhões por danos morais coletivos e sociais.
A contratação direta das novas equipes de segurança do Carrefour está em andamento e e admissão dos novos funcionários está prevista para o dia 14 de dezembro.
*Por Agência Brasil
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