BRASÍLIA/DF - A partir de janeiro, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser recolhido por meio do Pix, anunciou nesta terça-feira (22) o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello. Na abertura da 11ª reunião plenária do Fórum Pix, ele declarou que o BC fechou um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para permitir o recolhimento por meio do novo sistema de pagamentos instantâneo.
Segundo Pinho, a novidade está prevista para entrar em funcionamento em janeiro e será lançada junto com o FGTS Digital. A nova plataforma pretende centralizar a apuração, a cobrança, o recolhimento e o lançamento das contribuições para o Fundo de Garantia.
Segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o novo sistema reduzirá custos para as empresas. Isso porque os empregadores deixarão de emitir cerca de 70 milhões de guias de recolhimento por ano e poderão acompanhar digitalmente o pagamento e a destinação das contribuições.
Durante o evento, o diretor do Banco Central acrescentou que a utilização do Pix para recolher o FGTS aumenta a concorrência entre as instituições financeiras. Segundo Mello, não será necessário estabelecer convênios entre a empresa e um banco, como ocorre hoje.
O recolhimento de obrigações tributárias e trabalhistas e o pagamento de impostos estão sendo gradualmente transferidos para o novo modelo. Em novembro, o Tesouro Nacional lançou o PagTesouro, plataforma digital de pagamentos integrada ao Pix.
No início de dezembro, a Receita Federal e o Banco do Brasil fecharam um convênio que permite a algumas empresas pagar tributos com um código QR (versão avançada do código de barras) para o sistema Pix. A novidade foi lançada para as companhias obrigadas a entregar a Declaração de Débitos e de Créditos Tributários Federais, Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb).
Com o código QR, bastará o contribuinte abrir o aplicativo do banco, ativar o Pix e apontar o celular para o código, que será lido pela câmera do celular. No início do próximo ano, a Receita Federal pretende estender a opção às guias de recolhimento do eSocial de empregadores domésticos e microempreendedores e de pagamento do Simples Nacional. Ao longo de 2021, o Fisco quer incluir o código QR em todos os documentos de arrecadação, por meio dos quais são feitos 320 milhões de pagamentos de tributos por ano.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Campanha “Natal Premiado ACISC 2020” já movimentou mais de 4,5 milhões de reais na economia da cidade. Até a manhã desta terça-feira, 22, mais de 90 mil cupons já haviam sido lançados na urna, que está localizada no Palácio do Comércio “Miguel Damha”, sede da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos).
José Fernando Domingues, presidente da ACISC, explica que esse valor pode ser ainda maior. “Para se ter uma ideia, o ticket médio de compras dos cupons lançados está em R$ 309,40. A gente fica muito feliz com o resultado que estamos tendo porque estamos em um ano totalmente atípico por conta da pandemia do novo coronavírus”, destacou.
Neste ano, os consumidores que efetuarem suas compras até às 23h59m do dia 26 de dezembro, nas lojas participantes, concorrerão a 01 Apartamento da ADN Construtora com 01 veículo zero-quilômetro (Renault Kwid), na garagem, e mais 07 Patinetes Elétricos da MUUV.
As lojas que aderiram à campanha estão identificadas com cartazes e podem ser conferidas no site e aplicativo ACISC, onde também está publicado o regulamento.
José Fernando Domingues, presidente da ACISC, explica como o consumidor pode participar da campanha.
“Para participar, o consumidor deve gastar R$ 50 ou mais, nas lojas participantes, baixar o Aplicativo ACISC no celular, se cadastrar e fazer a leitura do cupom fiscal, através do QR Code, ou ainda, digitar manualmente o seu cupom que já estará concorrendo aos prêmios”, explicou. “É muito importante exigir o seu cupom fiscal no ato da compra para participar dos sorteios”, lembra.
Zelão lembra que os associados participam gratuitamente das campanhas promovidas pela ACISC.
“Nossas campanhas têm como objetivo atrair os consumidores da cidade e região, para fomentar as vendas. A gente vem evoluindo ao passar dos anos, melhorando os prêmios ofertados e ajudando nosso comércio, especialmente, neste ano de pandemia e dificuldades que estamos passando. Só a ACISC supera a ACISC”, relatou.
O sorteio será realizado no dia 28 de dezembro, às 10h, na ADN Construtora e Incorporadora.
MUNDO - O estúdio cinematográfico norte-americano MGM Holdings está avaliando uma venda, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters na segunda-feira (21).
O estúdio de cinema responsável pela franquia "James Bond" contatou os bancos de investimento Morgan Stanley e LionTree e iniciou um processo formal de venda, afirmou a fonte, pedindo para não ser identificada.
A empresa tem um valor de mercado de cerca de 5,5 bilhões de dólares, com base em ações negociadas de forma privada e incluindo dívidas, acrescentou a fonte. A iniciativa foi reportada anteriormente pelo Wall Street Journal.
A MGM Holdings disse que não tinha comentários.
*Reportagem de Kanishka Singh em Bengaluru e Krystal Hu / REUTERS
BRASÍLIA/DF - O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) informou ontem (21) ter assinado um empréstimo de US$ 350 milhões – em torno de R$ 1,8 bilhão – para o Ministério da Economia enfrentar a crise gerada pela pandemia de covid-19.
A operação tinha sido aprovada pela instituição financeira em agosto, mas só foi oficializada nesta última segunda-feira.
“O financiamento complementará as iniciativas fiscais já em curso no país e reforçará as medidas econômicas anticíclicas voltadas a reduzir os efeitos da pandemia do coronavírus no país”, destacou o CAF em nota.
Durante a pandemia, o CAF ofereceu US$ 2,5 bilhões em linhas emergenciais de crédito para países da América Latina. O banco também ofereceu doações de US$ 400 mil por país.
Fundado em 1970, o CAF é constituído por 19 países – 17 da América Latina e do Caribe mais Portugal e Espanha – e por 13 bancos privados. Os principais acionistas são cinco países da Cordilheira dos Andes: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. O Brasil participa como membro associado.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Já começaram as apostas para a Mega da Virada que, segundo estimativas da Caixa, deve ter uma premiação de R$ 300 milhões este ano. As apostas poderão ser feitas até as 17h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro nas lotéricas de todo do país pelo portal Loterias Caixa ou pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas Android e iOS; e pelo internet banking da Caixa.
O valor de uma aposta simples da Mega, com seis números, é de R$ 4,50. No caso do Bolão Caixa, o preço mínimo de apostas é de R$ 10. Com isso, o valor mínimo da cota é de R$ 5. De acordo com a Caixa, é possível que seja cobrada, a critério da lotérica, uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, para o bolão.
As apostas pela internet só podem ser feitas por pessoas maiores de 18 anos, após o preenchimento de um pequeno cadastro. Nesse caso, o pagamento deve ser feito por cartão de crédito, e o valor mínimo do conjunto de apostas é de R$ 30, podendo chegar a R$ 945 por dia.
Como a Mega da Virada não acumula, caso ninguém acerte as seis dezenas, o prêmio será rateado entre os acertadores de cinco números, e assim sucessivamente conforme as faixas de premiação.
De acordo com o banco, “se apenas um ganhador acertar as seis dezenas da Mega da Virada e aplicar o prêmio estimado na poupança, terá uma renda mensal de R$ 347,7 mil”.
*Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Finalização deve acontecer até o fim de janeiro de 2021, antes do previsto incialmente
MUNDO - A aliança entre o PSA Group e a Fiat Chrysler Automobiles pode ser completada mais cedo que o esperado. A Bloomberg diz que as duas automotivas estão procurando finalizar os processos o mais rápido possível, com uma provável finalização antes do final de janeiro de 2021. E isso não está tão longe do previsto, já que quando anunciaram a aliança em 2019, queriam finalizar ainda no primeiro quadrimestre de 2021.
Pessoas ligadas ao processo alegam que problemas enfrentados pela indústria automotiva, se referindo a pandemia do coronavírus, aceleraram a finalização dos papeis. De acordo com a Bloomberg, esperam receber a aprovação da Europa até o fim de 2020. E em 4 de janeiro há um encontro entre as duas para a aprovação dos acionistas, mesmo que a posição da Europa demore um pouco mais.
O acordo irá criar a quarta maior companhia do mundo, chamada Stellantis, e terá 13 marcas automotivas - porém não por muito tempo. Rumores que circulam indicam que ambas as empresas devem cortar algumas marcas e modelos dos catálogos para a redução de custos. Isso significa que marcas como a Chrysler e a Lancia podem desaparecer. Além disso, podem ter mudanças em ambas as empresas na China.
A PSA é listada como a empresa que está adquirindo, tendo ela 6 das 11 cadeiras do Board da Stellantis. O CEO da PSA, Carlos Tavares, também será o líder na nova empresa. Sobre o CEO da FCA, Mike Manley, há indicativos de que ele deve ir para a Ferrari, após uma aposentadoria repentina do CEO da empresa italiana. Ao mesmo tempo, Manley deve liderar a operação da Stellantis na América do Norte e Sul e não terá uma posição no board.
*Por: Leo Fortunatti / MOTOR1.com
MUNDO - Os distritos comerciais de Manhattan estão se preparando para um longo inverno pela frente.
Nove meses após o início da pandemia, turistas e funcionários de escritórios ainda estão em casa. Muitos nova-iorquinos fugiram enquanto as infecções por coronavírus se intensificam. Centenas de lojas e restaurantes fecharam e outros estão prestes a fechar para sempre, sem qualquer alívio financeiro rápido.
Com o Natal e o Ano Novo chegando, o vazio da cidade é especialmente gritante. A Quinta Avenida, geralmente cheia de compradores ávidos durante as férias, está assustadoramente silenciosa. Os teatros da Broadway continuam às escuras e o tráfego diário de visitantes na vizinha Times Square caiu 70% em relação a dezembro passado, de acordo com a Times Square Alliance.
“A situação se mostra muito feia para os próximos trimestres”, disse Tom Mullaney, que lida com locação e reestruturação de dívidas na Jones Lang LaSalle. “Estou preocupado que muitas das empresas menores e subcapitalizadas não tenham a liquidez de que precisam para sobreviver nos próximos três a nove meses.”
O golpe final para muitos comerciantes pode vir em breve. O prefeito Bill de Blasio disse aos moradores para que se prepararem para o segundo lockdown - com exceção de negócios essenciais -, logo após o Natal com o intuito de desacelerar o ressurgimento do vírus. Refeições internas nos restaurantes da cidade já foram proibidas.
O setor de varejo de Manhattan estava sob pressão muito antes do surgimento do Covid-19, prejudicado pelo crescimento do e-commerce e pela redução da demanda por espaço. Agora, existem ainda mais desafios em toda a cidade - da Madison Avenue e Fifth Avenue ao SoHo. No total, mais de 250 lojas estavam disponíveis para aluguel no terceiro trimestre, o maior número em dados que remontam a 2015, de acordo com a corretora CBRE Group. Com o aumento das vagas, os pedidos para aluguéis caíram pelo 12º trimestre consecutivo.
A pandemia acelerou anos de mudança em apenas alguns meses. De 1º de março a 11 de setembro, quase 6.000 empresas da cidade de Nova York fecharam, mais de 4.000 delas definitivamente, de acordo com o Yelp, site de avaliações de usuários.
A pandemia pode fechar permanentemente até um terço dos 230.000 pequenos negócios da cidade que ocupam os corredores comerciais, de acordo com a Partnership for New York City.
Crescimento de inadimplência
Os sinais de dificuldades financeiras estão aumentando. As varejistas cuja receita diminuiu ou desapareceu não podem continuar pagando aluguel, deixando os proprietários com renda insuficiente para cumprir as obrigações hipotecárias.
A taxa de inadimplência para empréstimos garantidos por propriedades de varejo em Manhattan atingiu 14,6% em novembro, com cerca de US$ 570 milhões em hipotecas solicitando alívio financeiro relacionado ao Covid até agora, de acordo com a empresa de dados Trepp.
Embora a inadimplência tenha melhorado de uma alta histórica de 16,8% em agosto, a angústia é preocupante porque as propriedades de varejo em Manhattan são garantias para US$ 5 bilhões em empréstimos em títulos lastreados em hipotecas comerciais, disse a Trepp em relatório este mês.
Um pedestre carrega um guarda-chuva e uma sacola de compras no bairro do SoHo em dezembro.
“Para muitos proprietários e credores, este foi um ano para tentarem o possível para atravessá-lo, o que funciona apenas até certo ponto”, disse Vik Uppal, CEO da empresa de investimentos imobiliários Terra Capital Partners. “Ainda estamos no início quando se trata de problemas no varejo e até mesmo no setor imobiliário de Nova York, de forma mais ampla.”
Queda no aluguel
Para atrair inquilinos, os proprietários estão cada vez mais dispostos a dar descontos no aluguel e outras concessões, como pagar a conta das melhorias do local.
Corretores de varejo dizem que as expectativas dos proprietários quanto aos preços caíram cerca de 20% a 25% desde o início da pandemia.
“Trata-se apenas de fechar negócios e preencher espaço”, disse Steven Soutendijk, diretor da corretora Cushman e Wakefield. “Vimos aumentos constantes nas concessões para inquilinos de varejo, quedas no pedido de aluguéis e isso está apenas acelerando esse fenômeno.”
Notícias positivas sobre vacinas deram motivos para otimismo na indústria, embora as vacinas provavelmente não sejam amplamente distribuídas nos próximos meses, que serão cruciais. As medidas de distanciamento social e as restrições às viagens provavelmente serão mantidas por algum tempo.
“Turismo não é como apertar um interruptor de luz - será um gotejar lento e constante de volta aos níveis em que estávamos”, disse Soutendijk.
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*Por: NATALIE WONG / BLOOMBERG
SÃO PAULO/SP - A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) prevê que o Natal deste ano movimente R$ 38,1 bilhões. O valor representa um aumento de 3,4% em relação ao volume de vendas de 2019. É maior variação positiva entre dois anos desde 2017. Eis a íntegra (1 MB) das projeções da confederação.
O economista Fabio Bentes, da CNC, afirma que o crescimento em 2020 foi possível graças à rápida recuperação econômica do país durante a pandemia. “A gente vive um piso histórico com o juros, a gente teve o auxílio emergencial, a mudança [para o on-line] foi rápida e o comércio conseguiu se adaptar“, diz.
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Apesar disso, o economista afirma que o crescimento de 2020 representa “um aumento pequeno“. Uma pesquisa PoderData, feita de 7 a 9 de dezembro com 2.500 entrevistas, mostra que 64% afirmam que pretendem gastar com presentes de Natal neste ano.
Bentes diz que a expectativa da CNC é que as pessoas comprem algum produto natalino. “Talvez não um presente“, declara, mas afirma que “as pessoas vão gastar mais do que gastam em uma situação normal“.
Segundo as projeções da confederação, hiper e supermercados serão responsáveis por 41,5% do faturamento no Natal. O percentual equivale a R$ 15,9 bilhões. É o ramo que mais irá lucrar. Na sequência aparecem os ramos de vestuário e calçados (18,7%) e de artigos de uso pessoal e domésticos (17,4%).
“A recuperação foi surpreendentemente rápida. Mas essa recuperação não foi para todos os setores“, diz Bentes. As projeções da CNC mostram que as vendas on-line devem crescer 64% nesse ano ante 2019. Segundo o professor de finanças da FGV EAESP Fábio Gallo as lojas físicas terão grande impacto. “Não vai ter o mesmo movimento, porque ainda tem muita gente em isolamento e as mortes estão aumentando“, declara.
Gallo também afirma que a aceleração da inflação leva a uma troca de produtos. “Muita gente está substituindo o importado pelo nacional“, diz. Segundo a CNC, os preços dos produtos natalinos cresceram 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. Se esse ritmo for mantido, é a maior desvalorização desde 2015. As importações de setembro a novembro de 2020 também recuaram 16,5% contra 2019. Ano passado foram US$ 439,5 milhões. Neste ano, somaram US$ 367,2 milhões –o menor valor desde 2009.
Empregos natalinos
A CNC prevê a criação de 70.200 vagas temporárias para o feriado. É o menor número desde 2015. Representa uma queda de 20% em relação a 2019, quando foram criadas 88.000.
“Faz todo o sentido que a demanda do varejo seja menor, especialmente pela queda do consumo presencial“, diz Bentes, economista da CNC. Segundo ele, o comércio on-line não é um grande empregador. “Se não tivesse a pandemia, poderíamos estar gerando algo próximo a 100.000 [vagas]”, declarou. Gallo diz que “o que tem vaga é no centro de distribuição do comércio eletrônico”.
A expectativa para a taxa desses profissionais temporários que serão efetivados também é a menor desde 2016. Devem ser efetivados 19,1%, uma queda de 9,3 pontos percentuais ante 2019.
*Por: Malu Mões / PODER360
SÃO PAULO/SP - Pesquisa realizada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) mostra que o preço dos produtos tiveram aumento significativo neste fim de ano e a intenção de compras dos brasileiros diminuiu.
“Fizemos um mapa dos últimos seis meses e o que se vê é um aumento de preços na maioria das categorias pesquisadas”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade.
No que diz respeito aos preços, foram pesquisadas 30 categorias. Dessas só cinco (adega climatizada, câmeras e filmadoras, lava-louças e smartband) apresentaram redução nos valores. Oito (ventiladores, consoles de vídeo game, fornos, jogos eletrônicos, liquidificadores projetores, fogões e geladeiras) apresentaram aumento superior a 30% e cinco (aspiradores de pó, cafeteiras, caixas de som bluetooth, ar-condicionado e coifas) apresentaram alta entre 25% e 29,99%.
“Treze categorias apresentaram percentual acumulado de aumento maior que 25%”, destaca Felisoni ao comentar que apenas a categoria de câmeras e filmadoras apresentou redução de preços. “Essa queda é reflexo da diminuição do turismo e das viagens”, diz.
Intenção de compra
Outro ponto analisado pela pesquisa foi a intenção de compra. Nesta etapa, foram analisadas 28 categorias, Felisoni comenta que dos 140 registros dessas categorias, 85 indicam queda forte de intenção de compra.
“Por outro lado, vimos um aumento expressivo na categoria de produtos associados aos jogos eletrônicos, reflexo das restrições sanitárias”, diz.
Black Friday
A pesquisa mostra ainda que a Black Friday rouba vendas do Natal. Na promoção de novembro registrou-se 21 movimentos positivos de manifestações de compras. Enquanto que em dezembro foram 21 movimentos de redução das disposições de compra.
“A Black Friday transfere as vendas, não significa que há um aumento nas vendas”, finaliza Felisoni.
*Por: Gilmara Santos / ISTOÉ DINHEIRO
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou nesta sexta-feira uma lei que prevê a saída de empresas chinesas das bolsas de valores dos EUA, a menos que elas cumpram os padrões de auditoria norte-americanos, informou a Casa Branca, dando ao republicano mais uma ferramenta para ameaçar Pequim antes de deixar o cargo próximo mês.
A medida impede que ações de empresas estrangeiras sejam listadas em qualquer bolsa dos EUA se elas não cumprirem as regras do conselho de supervisão de contabilidade pública dos EUA por três anos consecutivos.
Embora a lei se aplique a empresas de qualquer país, os apoiadores da lei miram companhias chinesas listadas no país, como Alibaba, a empresa de tecnologia Pinduoduo e a gigante de petróleoPetroChina.
A legislação, como muitas outras que adotam uma postura mais dura em relação às empresas chinesas, foi aprovada pelo Congresso por grande vantagem neste ano. Parlamentares - tanto democratas quanto correligionários republicanos de Trump - ecoam a linha dura do presidente contra Pequim, que se tornou mais exacerbada neste ano quando Trump culpou a China pelo coronavírus que assola os Estados Unidos.
A lei também exige que as empresas públicas revelem se são de propriedade ou controladas por um governo estrangeiro.
Autoridades chinesas consideraram a medida uma política discriminatória que oprime politicamente as empresas chinesas.
*Por: Patricia Zengerle e Eric Beech / REUTERS
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