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MUNDO - Os governos da Espanha e de Portugal reabriram oficialmente nessa quarta-feira (1º) sua fronteira conjunta para todos os viajantes, após um fechamento de três meses que visava a conter a propagação do novo coronavírus.

Na presença do rei Felipe, da Espanha, e do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, os premiês Pedro Sánchez e António Costa abriram solenemente a fronteira. Todas as outras restrições de viagem na União Europeia foram suspensas na semana passada.

"Desta fronteira aberta depende a nossa prosperidade partilhada e um destino comum no projeto europeu", tuitou Costa. "A pandemia ofereceu-nos a visão de um passado ao qual não queremos voltar: um continente de fronteiras fechadas."

 

 

*Por Inti Landauro - Repórter da Reuters

BRASÍLIA/DF - Para quem ainda não se cadastrou a fim de receber o auxílio emergencial de R$ 600, o prazo termina nesta quinta-feira (2), às 23h59, informou a Caixa Econômica Federal. O auxílio emergencial é um benefício financeiro destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente proposto para vigorar por três meses, com o pagamento de três parcelas de R$ 600, o benefício foi prorrogado por mais dois meses, com o pagamento de mais duas parcelas. Pelas regras, até duas pessoas da mesma família podem receber o auxílio. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente é de R$ 1.200.

Quem pode se cadastrar?

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e definiu os critérios para ser incluído no programa. Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

- Ser maior de 18 anos de idade ou ser mãe adolescente

- Não ter emprego formal

- Não ser agente público, inclusive temporário, nem exercer mandato eletivo

- Não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família

- Ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00)

- Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70

- Estar desempregado ou exercer atividades na condição de microempreendedor individual (MEI), ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Como se cadastrar

Quem estava no Cadastro Único até o dia 20 de março e que atende às regras do programa, recebe os pagamentos sem precisar se cadastrar no site da Caixa. Quem tem o Bolsa Família pode receber o auxílio emergencial, desde que ele seja mais vantajoso. Nesse período, o Bolsa Família de quem recebe o auxílio fica suspenso.

As pessoas que não estão inscritas no Bolsa Família nem no CadÚnico e preenchem os requisitos do programa podem se cadastrar no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP CAIXA | Auxílio Emergencial, disponível nas lojas de aplicativos. Depois de fazer o cadastro, a pessoa pode acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.

O Ministério da Cidadania informou, na semana passada, que já recebeu mais de 124 milhões de solicitações do auxílio emergencial, sendo que cerca de 65 milhões foram considerados elegíveis e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa. Existem ainda quase 17 milhões de inscrições classificadas de inconclusivas - quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Quem estiver nessa situação deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa.

Mais informações sobre o auxílio emergencial também podem ser obtidas na página do Ministério da Cidadania na internet.

 

 

*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

PIRACICABA/SP - Desde a última sexta-feira a fábrica da Hyundai em Piracicaba retomou a produção dos 2º e 3º turnos e das equipes administrativas e dos funcionários do escritório de São Paulo. Os colaboradores estavam com suspensão de contrato de trabalho (lay-off) desde o dia 27 de abril por causa da pandemia de covid-19.

Com o objetivo de adaptar o volume de produção a uma demanda de mercado que ainda se encontra em fase de recuperação devido aos impactos da pandemia da Covid-19 na economia nacional, será a vez de o 1º turno da fábrica, que havia retornado ao trabalho em 13 de maio, iniciar um novo período de suspensão de contrato de trabalho, que irá de 26 de junho a 25 de julho.

O funcionamento parcial da fábrica, agora com apenas os 2º e 3º turnos trabalhando, foi devidamente acordado com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba, baseado nas medidas de proteção de emprego do Governo Federal. Da mesma forma como ocorreu para os funcionários que completaram dois períodos de 30 dias de suspensão de contrato, o 1º turno da fábrica também terá uma ajuda compensatória da Hyundai, garantindo a todos o mesmo salário líquido, sem redução, o que corresponde ao salário nominal menos Imposto de Renda e INSS.

Seguindo as determinações do Governo do Estado de São Paulo e as orientações das autoridades de saúde para o combate à Covid-19, todos os funcionários que retomam suas atividades usarão máscaras de tecido fornecidas pela Hyundai, tanto nos deslocamentos nos ônibus fretados como nas atividades diárias, e respeitarão o correto distanciamento social.

Processos de higienização e proteção contra contaminação foram introduzidos no transporte, nas entradas e nos ambientes da fábrica e dos escritórios, nas estações de trabalho e nas áreas de alimentação e descanso.

A temperatura corporal dos funcionários também será monitorada diariamente.

A Hyundai informou que continuará observando a recuperação da economia nacional e as orientações das autoridades para o combate à pandemia do novo coronavírus. Qualquer alteração do cenário atual poderá implicar novas ações.

 

 

*Por: JORNAL DE PIRACICABA

MUNDO - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apresentou nesta última terça-feira (30) um plano inspirado no "New Deal" americano para, com 5 bilhões de libras (US$ 6,13 bilhões), tentar retirar o Reino Unido da crise provocada pelo coronavírus. "Reconstruir melhor, reconstruir mais verde, reconstruir mais rápido", disse Johnson durante a apresentação do pacote de relance.

Em um discurso organizado em Dudley, no centro da Inglaterra, uma das áreas que impulsionou sua grande vitória nas eleições de dezembro, Johnson falou como se ainda estivesse no palanque. "É o momento de sermos ambiciosos e não apenas vamos nos recuperar, como vamos avançar, mais fortes, melhores e mais unidos", afirmou o premiê. Durante a campanha eleitoral, Johnson se comprometeu a injetar milhões de libras nos serviços públicos para reduzir as desigualdades no país.

Apesar da decisão de fechar lojas e escolas não essenciais em Leicester (centro), após a detecção de quase 900 novos casos da Covid-19 nas últimas duas semanas, o líder conservador continua determinado a reiniciar as atividades no resto do país. O Reino Unido é a terceira nação mais afetada pela pandemia no mundo, com 43.575 mortos até o momento, e se encontra diante de uma grave crise econômica e social gerada pelo vírus, ao mesmo tempo em que se separa da União Europeia.

Depois de colocar um capacete de construção em um canteiro de obras, Johnson desenvolveu sua visão para tirar a economia britânica do buraco. O plano de 5 bilhões de libras em investimentos em infraestrutura pode ser resumido pelo slogan "construir, construir, construir", disse o chefe de governo.

"Parece um New Deal (...) porque é isso que os tempos exigem: um governo forte e determinado que abraça as pessoas em tempos de crise", disse ele em referência à chamada política de "New Deal" de Franklin D. Roosevelt, que tornou possível ressuscitar a economia americana por meio da demanda e da intervenção do Estado após a Grande Depressão da década de 1930.

"Este momento nos dá uma oportunidade muito maior de sermos radicais e fazermos as coisas de maneira diferente", disse ele.

Um bilhão de libras será destinado às escolas e 1,5 bilhão aos hospitais. Johnson também pretende modificar o sistema de planejamento urbano para abordar a crise de habitação. A reforma será acompanhada de um pacote de medidas que incluem um programa de 2 bilhões de libras para financiar a construção de 180.000 novas casas nos próximos oito anos. Uma parte dos recursos também será direcionada a obras de manutenção e construção de estradas.

"Não sou um comunista"

"Não sou um comunista", afirmou Johnson, buscando minimizar o aspecto intervencionista que se delineia para salvar a economia britânica. O líder conservador também anunciou a intenção de estimular a iniciativa privada, principalmente na área de inovação tecnológica. "Podemos ser uma superpotência científica", disse.

Antes do discurso, com base em elementos publicados na imprensa britânica, a oposição trabalhista criticou um plano "pouco ambicioso", dada a escala da crise, enquanto o Greenpeace julgou que o pacote de relance não estava à altura dos desafios climáticos.

"Onde está o apoio do governo para um transporte mais limpo e melhor, casas mais quentes e energia renovável?", questionou John Sauven, diretor executivo do Greenpeace UK.

Na opinião de Ed Davey, líder do opositor Partido Liberal-Democrata, "para se recuperar, o Reino Unido precisa urgentemente de investimentos em infraestruturas que respeitem o meio ambiente, um plano de relance verde que crie prosperidade e postos de trabalho, ao mesmo tempo em que enfrenta a crise climática".

"O New Deal de Roosevelt gerou megaprojetos como a barragem Hoover, enquanto a lista de projetos prioritários do primeiro-ministro inclui consertar uma ponte em Sandwell", afirmou com ironia o jornal Financial Times.

Abismo econômico

Apenas no mês de abril, o confinamento, imposto no país a partir de 23 de março, e que está sendo flexibilizado progressivamente há um mês, provocou uma queda de 20,4% do Produto Interno Bruto (PIB) britânico, um recorde histórico. Os números do primeiro trimestre apontam uma queda do PIB de 2,2%, seguido pelo colapso de abril, sugerindo uma recessão de magnitude inédita.

Sem a ajuda do governo, o desemprego pode atingir os níveis registrados nos anos 1980 e superar o pico de 3,3 milhões de pessoas sem trabalho de 1984, de acordo com uma análise da Biblioteca da Câmara dos Comuns publicada pelo jornal The Observer.

Johnson se mostrou determinado a seguir adiante com o plano de investimentos e a promessa de que o país não retornará à austeridade imposta pelos conservadores após a crise financeira de 2008.

"Este governo não está apenas comprometido a derrotar o coronavírus, e sim a usar esta crise para finalmente enfrentar os grandes desafios não solucionados do país nas últimas três décadas", afirmou.

 

 

(Com informações da AFP)

*Por: RFI

SÃO PAULO/SP - Uma pesquisa realizada com 4.909 pessoas, entre abril e maio, pela Acordo Certo, empresa de soluções financeiras, revela que 42,62% dos brasileiros não sabem se vão conseguir pagar suas dívidas e 25,62% pagarão depois do prazo. Apenas 29,39% devem pagar dentro do prazo. Ao mesmo tempo, o estudo revela que 55,4% dos entrevistados aumentaram a intenção de pagar.

“Isso mostra que os brasileiros querem muito quitar suas dívidas e ficar com o nome limpo, mas precisam de acordos acessíveis. Por isso é tão importante ajudá-los a encontrar, negociar e pagar suas dívidas de uma maneira que cabe no bolso”, diz Dilson Sá, CEO da Acordo Certo.

O estudo também constatou que 50,75% acredita que o impacto financeiro causado pela pandemia do coronavírus poderá durar mais de seis meses, seguido de uma parcela de 19,98% de pessoas que espera melhorar a situação em quatro meses. Já os produtos financeiros mais buscados para auxiliar neste momento de pandemia são cartão de crédito (apontado por 32,16%), empréstimo (30,94%) e assistência saúde (10,15%). 

Diante do cenário atual, o desemprego é um dos fatores que afeta diretamente na situação financeira da população. Segundo dados divulgados em maio pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa de desemprego no país subiu para 12,6% no trimestre móvel encerrado em abril, indicando o efeito socioeconômico causado pela pandemia de covid-19. 

Sobre a Acordo Certo

Acordo Certo é uma empresa de soluções financeiras que tem a missão de ajudar as pessoas a conquistarem seu bem-estar financeiro de uma maneira transparente, segura e 100% online. Por meio de sua plataforma, consumidores já fecharam mais de 2,9 milhões de acordos, somando mais de R$ 1 bilhão em descontos desde sua fundação, em 2016. Atualmente, a Acordo Certo possui mais de 20 empresas parceiras, entre elas varejistas, bancos, financeiras, empresas de telefonia e grupos educacionais. Para saber mais, acesse: https://www.acordocerto.com.br.

MUNDO - O desemprego não explodiu no Japão com a pandemia de coronavírus, como ocorreu em outros países, mas essa resistência aparente se deve mais a um problema crônico de falta de mão-de-obra e oculta profundas desigualdades entre os trabalhadores.

A taxa de desemprego no Japão foi de 2,9% em maio, após atingir 2,6% em abril, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (30).

Houve uma perda significativa de empregos nos setores mais afetados pelas regras de distanciamento físico: hotelaria e restaurantes, lazer e entretenimento e comércio.

No entanto, os economistas não esperam que o desemprego dispare rapidamente nos próximos meses e antecipam uma taxa de cerca de 4% no final de 2020.

As razões são principalmente demográficas: o arquipélago sofre com a escassez de mão-de-obra devido ao forte envelhecimento de sua população, já que 28% da população japonesa tem 65 anos ou mais.

A diferença entre oferta e demanda diminuiu acentuadamente em maio em relação a abril, mas permanece positiva, à taxa de 120 ofertas de emprego para cada 100 candidatos.

As empresas japonesas tendem a não despedir, porque, se o fizerem, poderão ter problemas para recrutar após o término da crise, estima Munehisa Tamura, economista do instituto de pesquisa Daiwa.

- Desemprego técnico -

Segundo a legislação, "as empresas não podem despedir facilmente em caso de deterioração temporária de suas condições de mercado", o que significa que o desemprego não dispara, "mesmo durante um choque econômico", acrescentou Tamura, consultado pela AFP.

Outro fator que impede o aumento do desemprego é que a força de trabalho diminuiu desde abril, mês em que um milhão de pessoas deixou o mercado de trabalho, principalmente mulheres que precisam cuidar da família.

O governo lançou planos gigantescos para apoiar a economia, que incluem subsídios às empresas para preservar seus empregos e pagar salários.

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Mas a forte dualidade do mercado de trabalho japonês, entre seus empregos permanentes bem protegidos e seus quase 40% dos empregos "irregulares" (contratos temporários, de meio período, interinos...) com estatutos muitas vezes precários, é exacerbada com a crise.

Cerca de 4,2 milhões de assalariados, ou cerca de 6% da população ativa, estavam em desemprego técnico em maio. Um em cada dois era um empregado "irregular".

Essas pessoas permanecem ligadas ao empregador e, portanto, não aparecem nos números do desemprego, mas algumas recebem menos do que o mínimo legal de 60% de seu salário, ou mesmo nada.

"Eles me pediram para ficar em casa, usando minhas férias pagas", diz à AFP um funcionário de um grupo de restaurantes de Tóquio, que não quis revelar sua identidade. Ele está em desemprego técnico desde o final de março.

Mas seus dias de férias rapidamente se esgotaram: desde abril "não me pagam nada", lamenta.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - O contribuinte que ainda não entregou a sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020 tem até as 23h59min59s, desta terça-feira (30), para fazê-lo. Até as 18h de ontem (29), 27.904.579 pessoas haviam enviado o documento à Receita Federal.

O total equivale a 87,2% dos 32 milhões de declarações esperadas para este ano. Inicialmente, o prazo acabaria no fim de abril, mas a data foi prorrogada por dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

A Receita derrubou a exigência do número do recibo da declaração anterior e adiou o pagamento da primeira cota ou cota única para junho. Quanto às restituições, o cronograma dos lotes de pagamento, que começou em maio e acaba em setembro, está mantido.

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal. Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, pode baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda nas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.

A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

Mudanças

As novidades para a entrega da declaração este ano estão disponíveis na página da Receita. Entre as principais mudanças, estão a antecipação no cronograma de restituição, cujo pagamento começou no fim de maio e terminará no fim de setembro, e o fim da dedução do INSS dos trabalhadores domésticos.

Pela primeira vez, os contribuintes com certificação digital receberão a declaração pré-preenchida no programa gerador. Até agora, eles tinham de entrar no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), salvar o formulário pré-preenchido no computador e importar o arquivo para preencher a declaração. Neste ano, também está disponível a doação, diretamente na declaração, de até 3% do imposto devido para fundos de direito dos idosos.

Obrigatoriedade

Precisa ainda declarar o Imposto de Renda quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; quem obteve, em qualquer mês de 2019, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros.

Quando se trata de atividade rural, é obrigado a declarar o contribuinte com renda bruta superior a R$ 142.798,50. Também deve preencher a declaração quem teve, em 31 de dezembro do ano passado, a posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, com valor total superior a R$ 300 mil.

 

 

*Por: AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O Facebook perdeu US$ 74,6 bilhões na última semana com a forte desvalorização das ações no índice Nasdaq dos Estados Unidos. O valor de mercado caiu para US$ 615,6 bilhões.

A desvalorização foi potencializada com os boicotes de anunciantes na rede social. Marcas importantes, como a Coca-Cola, suspenderam a veiculação de publicidade na rede social em exigências para impedir o discurso de ódio.

Neste domingo (28.jun.2020), a Pepsi e a Starbucks também anunciaram adesão ao boicote. A empresa de refrigerante deve interromper as veiculações pelos meses de julho e agosto.

Nesta 6ª feira (28.jun.2020), o CEO e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou regras para endurecer a atuação contra as postagens.

As ações da empresa caíram de US$ 238,79 para US$ 216,08 na última semana.

O movimento Stop Hate for Profit (pare de dar lucro ao ódio, em inglês), criado por grupos de direitos civis, quer que empresas deixem de anunciar no mês de julho.

Grandes empresas, como a Coca-Cola, a Honda, a Unilever, a Verizon e The North Face divulgaram as suspensões dos anúncios.

A maior fonte de receita do Facebook é com publicidade. De acordo com o balanço, 98% da receita vem dessa fonte. No 1º trimestre de 2020, foram US$ 17,4 bilhões pagos por anunciantes.

A Coca-Cola afirmou que vai suspender em todas as plataformas de redes sociais por pelo menos 30 dias. Além do Facebook e Instagram (do mesmo grupo), afeta o Twitter e o Youtube.

Na 6ª feira (26.jun.2020), as ações do Twitter na Bolsa de Nova York tombaram 7,40%, aos US$ 29,05.

O movimento também revela a preocupação com as eleições nos Estados Unidos neste ano. O vice-presidente executivo de mídia global da Unilever, Luis Di Como, afirmou que a atual polarização no país força a maior fiscalização na área do discurso de ódio.

 

 

*Por: Hamilton Ferrari / PODER360

Em baixa, consumo nacional sofre efeitos da pandemia e deve se igualar a índices de oito anos atrás - IPC Maps estima retração de 5,39%, a maior desde 1995

SÃO PALO/SP - Com a pandemia do novo coronavírus, o consumo das famílias brasileiras ficará comprometido ao longo de 2020, se igualando aos patamares de 2010 e 2012, descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano. A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,4 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019 —, a uma taxa também negativa do PIB de 5,89%. A previsão é do estudo IPC Maps 2020, especializado há mais de 25 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse crescimento negativo após a pandemia cria um efeito déjà-vu, já que a economia “retomará os índices dos últimos anos em que houve um progresso vigoroso”. O especialista ressalta que no início de março, antes desse cenário de pandemia e isolamento social, “a previsão do PIB para 2020, conforme o Boletim Focus do Banco Central, era de +2,17%, o que resultaria numa projeção do consumo brasileiro da ordem de R$ 4,9 trilhões, superando os R$ 4,7 trilhões obtidos no ano passado.”

O levantamento aponta que, a exemplo de 2019, as capitais seguirão perdendo espaço no consumo, respondendo por 28,29% desse mercado. Enquanto isso, o interior avançará com 54,8%, bem como as regiões metropolitanas, cujo desempenho equivalerá a 16,9% neste ano.

Esta edição do IPC Maps destaca, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes A e B1, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. Para Pazzini, “essa migração das primeiras classes impactará positivamente o consumo da classe B2, com uma vantagem de 6,8% sobre os valores de 2019”, explica. As outras classes, por sua vez, terão queda nominal do potencial de consumo de 2,94% em relação a 2019.

Perfil básico – O Brasil possui mais de 211,7 milhões de cidadãos, sendo 179,5 milhões só na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 23.091,50, contra os R$ 9.916,75 gastos individualmente pela população rural.

Base consumidora – Como já citado, neste ano a classe B2 lidera o cenário de consumo, representando mais de R$ 1 bilhão dos gastos. Junto à B1, estão presentes em 20,9% dos domicílios, sendo responsáveis por 41,1% (R$ 1,7 trilhão) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Se para a classe média a migração da classe alta para os demais estratos é positiva, para quase metade dos domicílios (48,7%), caracterizados como classe C, o total de recursos gastos cai para R$ 1,475 trilhão (35,6% ante 37,5% em 2019). Já a classe D/E, que ocupa 28,3% das residências, consome cerca de R$ 437,9 bilhões (10,6%). Mais enxuto, em apenas 2,1% das famílias, o grupo A reduz seus gastos para R$ 528,6 bilhões (12,8% contra 13,68% do ano passado).

O mesmo acontece na área rural que, embora no ano passado tivera uma evolução significativa, neste ano perde de R$ 335,9 para R$ 319,6 bilhões.

Cenário Regional – O destaque vai para a Região Centro-Oeste que, ampliou em 7,9% sua participação no consumo, respondendo por 8,86% dos gastos nacionais. Encabeçando a lista, embora com pequenas contrações, aparece o Sudeste com 48,42%, seguido pelo Nordeste, com 18,53%. A Região Sul, que em 2019 tinha reduzido sua fatia, volta a subir para 17,97% e, por último, aparece a Norte, representando 6,23%.

Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a 38,7%, ou R$ 1,759 trilhão, de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo e Rio de Janeiro, seguido por Brasília, que recuperou a 3ª posição, deixando Belo Horizonte atrás. Já, Curitiba sobe para o 5º lugar, ultrapassando Salvador. Na sequência, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus e Goiânia — esta em 10º —, ocupam os mesmos lugares de 2019.

Cidades metropolitanas ou interioranas como, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (18º), São Bernardo do Campo (19º) e São José dos Campos (21º), no Estado paulista; São Gonçalo (16º) e Duque de Caxias (24º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Belém (14º), Campo Grande (15º) e São Luís (17º) também se sobressaem nessa seleção.

Perfil empresarial – Houve declínio de 13% no número de empresas instaladas no Brasil, totalizando hoje 20.399.727 unidades. Deste montante, mais da metade (10,6 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos setores Comércio, com 5,7 milhões; Indústrias, 3,3 milhões e, por último, Agribusiness, com 703 mil estabelecimentos.

Geografia da Economia – Como de costume, a Região Sudeste concentra 51,98% das empresas nacionais, seguida novamente pelo Sul, com 18,15%. Em caminho inverso, as demais regiões reduziram suas atividades: O Nordeste conta com 16,96% dos estabelecimentos, Centro-Oeste com 8,27%, e o Norte com apenas 4,65% das unidades existentes no País.

Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, o levantamento aponta uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 122,63 e 119,12 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 102,17 e, ainda muito aquém da média, vêm as regiões Nordeste, com 60,30, e Norte, que tem apenas 50,77 empresas/mil habitantes.

Hábitos de consumo – A pesquisa IPC Maps detalha, ainda, onde os consumidores gastam sua renda. Dessa forma, os itens básicos aparecem com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,6% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,1% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc); 14,1% vão para alimentação (no domicílio e fora); 13,1% a transportes e veículo próprio; 6,6% são medicamentos e saúde; 3,7% materiais de construção; 3,4% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens; 3,3% em higiene pessoal; 1,5% eletroeletrônicos; 1,5% móveis e artigos do lar; 1,1% bebidas; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.

Faixas etárias – Em crescimento, a população de idosos supera a margem de 30 milhões em 2020. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 128 milhões, o que representa 60,5% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vem perdendo presença e somam 24,1 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem a média de 29,4 milhões.

Sobre o IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal anunciou ontem (26) a data de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial e de lotes residuais da primeira e segunda parcelas. Os depósitos começam hoje (27) e vão até o dia 4 de julho.

O saque em espécie do auxílio só será liberado a partir do dia 18, e será disponibilizado por grupos de acordo com o mês de nascimento, seguindo o modelo dos depósitos.

Veja o calendário:

Terceira parcela - depósito em poupança digital

Mês de nascimento Depósito do benefício Lotes Número de beneficiados
janeiro
e fevereiro
27 de junho

3ª parcela
↳lote 1

2ª parcela
↳lote 2

1ª parcela
↳lote 4

6,5 milhões

março
e abril

30 de junho 3ª parcela
↳lote 1

2ª parcela
↳lote 2

1ª parcela
↳lote 4
6,9 milhões
maio
e junho
1º de julho 3ª parcela
↳lote 1

2ª parcela
↳lote 2

1ª parcela
↳lote 4
6,9 milhões
julho
e agosto
2 de julho 3ª parcela
↳lote 1

2ª parcela
↳lote 2

1ª parcela
↳lote 4
6,8 milhões
setembro
e outubro
3 de julho 3ª parcela
↳lote 1

2ª parcela
↳lote 2

1ª parcela
↳lote 4
6,8 milhões
novembro
e dezembro
4 de julho 3ª parcela
↳lote 1

2ª parcela
↳lote 2

1ª parcela
↳lote 4
6,5 milhões

Para quem necessita sacar em espécie o benefício, a Caixa também anunciou o calendário de saques para a 3ª parcela. Confira abaixo:

Mês de nascimento Dia da liberação do saque
janeiro 18 de julho
fevereiro 25 de julho
março 1º de agosto
abril 8 de agosto
maio 15 de agosto
junho 29 de agosto
julho 1º de setembro
agosto 8 de setembro
setembro 10 de setembro
outubro 12 de setembro
novembro 15 de setembro
dezembro 19 de setembro

 

*Por Pedro Ivo de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

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