SÃO CARLOS/SP - Após alerta do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus de São Carlos, em reunião de ontem (28), na qual participei representando o comércio da cidade e o qual parabenizo pela atuação, volto a me posicionar em relação à situação alarmante que estamos vivendo em decorrência da pandemia de Covid-19. Nossas UTIs chegam a quase 80% de ocupação e a prefeitura e o próprio estado pode, nos próximos dias, colocar a região definitivamente na fase Vermelha do Plano SP, na qual o COMÉRCIO NÃO ESSENCIAL FECHARIA TOTALMENTE AS PORTAS PARA ATENDIMENTO PRESENCIAL.
O momento é crítico. ESTAMOS PERTO DE UM COLAPSO NO SISTEMA DE SAÚDE. Sempre buscamos um equilíbrio entre a saúde e a manutenção da economia de nossas empresas e, agora, concordamos que realmente É NECESSÁRIO AUMENTAR AS RESTRIÇÕES PARA A DIMINUIÇÃO DA DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS. Precisamos que cada um faça a sua parte, que tenha consciência, se proteja e proteja o outro, usando máscara e NÃO fazendo festas clandestinas e aglomerando por aí. Saia só para o essencial nos próximos dias. Aproveite este fim de semana para ficar em casa e cuidar da sua família. Redobre os cuidados se precisar sair. SE CADA UM FIZER O QUE DEVE SER FEITO, CONSEGUIREMOS REVERTER A SITUAÇÃO SEM PRECISAR FECHAR TUDO DE NOVO.
O comércio já ficou mais de 90 dias de portas fechadas em 2020. Nos adaptamos às restrições e às medidas sanitárias impostas, investimos em EPIs e estrutura, preparamos equipes e aprendemos a atender o cliente com segurança. NÃO ESTÁ SENDO FÁCIL, MAS O EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO ESTÁ E CONTINUARÁ FAZENDO A SUA PARTE ATÉ SUPERARMOS TUDO ISSO. FAÇA VOCÊ TAMBÉM A SUA...
Força e que Deus nos abençoe.
SÃO CARLOS/SP - Alguns internautas e frequentadores da feira livre localizada na Avenida Grécia, em São Carlos, entraram em contato com a Rádio Sanca através do nosso WhatsApp, questionando se neste final de semana vai ou não vai ter a já tradicional feira no município.
Nossa reportagem entrou em contato com a secretaria municipal de comunicação, onde fomos muito bem recebidos e nos foi informado que neste domingo (31), a feira vai ocorrer normalmente, porém, a fiscalização estará em cima analisando o distanciamento a higienização e tudo o que pede as regras do Plano SP e as orientações da OMS.
Mesmo neste final de semana (30 e 31 de janeiro), o estado de SP inteiro estando na Fase Vermelha do Plano SP, tudo será observado durante a realização da feira para que tudo transcorra dentro das normas sanitárias, caso algo saía dos conformes, existe a possibilidade de os próximos fins de semanas voltar ao sistema de drive thru.
Vamos aguardar os próximos capítulos.
SÃO PAULO/SP - O governo federal reduziu os gastos com alimentos em 2020, na comparação com o ano anterior. No 1º ano da gestão de Jair Bolsonaro, o valor efetivamente gasto –que é diferente daquilo que foi empenhado– foi de R$ 1,2 bilhão. Em 2020, marcado pela pandemia, houve queda de quase 55%, para R$ 602 milhões. Leia mais sobre a metodologia do levantamento do Poder360 mais abaixo neste texto.
Em 2018, ainda no governo de Michel Temer (MDB), os gastos foram de R$ 948 milhões. Esses dados estão no painel de compras do Ministério da Economia e contabilizam as seguintes rubricas, usadas como filtros: fornecimento de alimentação, gêneros de alimentação, verbas do Programa Mundial de Alimentação e do Programa de Alimentação do Trabalhador.
O valor que foi efetivamente gasto é diferente daquele que foi empenhado. O valor empenhado corresponde à previsão orçamentária. Já o pago, é quanto foi desembolsado de fato.
É comum que o segundo valor seja menor que o primeiro. No ano passado, por exemplo, houve queda representativa de 51% no que foi pago. Já o empenho foi 21% menor.
Os principais destinos dos alimentos comprados pelo governo federal são: Ministério da Defesa, Ministério da Educação e Embrapa. É natural a queda, já que a maior parte das instituições federais de ensino tenham parado devido à pandemia.
No valor efetivamente gasto, houve alta de 19% de 2018 para 2019. De 2019 para 2020, a queda foi de 51%. Esses percentuais levam em conta o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período.
O Poder360 consultou os gastos do governo com alimentação acessando o Painel de Compras, ferramenta do Ministério da Economia. Foram considerados os valores empenhados, que são aqueles reservados no Orçamento para determinada atividade, e também os valores pagos, que é aquilo efetivamente desembolsado em determinado ano.
Para filtrar o que foi gasto com alimentação, a reportagem selecionou os seguintes filtros na caixa “Natureza de Despesa” no Painel de Compras:
O PMA é um programa da ONU (Organização das Nações Unidas) de ajuda alimentar multilateral. Recebe doações de governos, de empresas e doações anônimas, e fornece alimentos a populações de regiões pobres.
O Programa de Alimentação do Trabalhador concede incentivos fiscais para empresas cuidarem da saúde nutricional de seus colaboradores de baixa renda, que são aqueles que ganham até 5 salários mínimos por mês.
O Poder360 separou os orçamentos de cada ano, com o que foi reservado e desembolsado naquele exercício específico. A reportagem buscou a “natureza de despesa”, campo no qual o órgão público que faz a compra é obrigado a informar a categoria econômica, o grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento da aquisição.
Especialistas em compras públicas e em dados consultados por este jornal digital corroboram que é correta a metodologia adotada para obter os dados desta reportagem. Já na 5ª feira (27), o portal UOL chegou, com apuração própria, à mesma conclusão que o Poder360: de que houve redução nos gastos do governo com alimentação em 2020.
Para chegar aos valores do infográfico publicado mais acima neste texto, o Poder360 seguiu as seguintes etapas:
1. acessou a barra “Execução Financeira do Contrato” do Painel de Compras do governo;
2. selecionou, nos filtros disponíveis na lateral esquerda do painel, a opção “2020” no campo “Ano do Empenho”;
3. selecionou a opção “Executivo” no campo “Poder”;
4. selecionou a opção “Federal” no campo “Esfera”;
5. selecionou as seguintes opções no campo “Natureza de despesa”:
O procedimento foi repetido mais duas vezes, mudando apenas a opção selecionada no 2º passo descrito acima (com a seleção de “2018” e de “2019”).
Os gastos com leite condensado viralizaram nas redes sociais. Apesar do alto valor, o gasto foi menor que o registrado em 2019, quando a União pagou R$ 29,7 milhões no produto (leia na tabela acima).
Os principais destinos desse item são universidades federais e quartéis, que usam o leite condensado para fazer as sobremesas em restaurantes do tipo bandejão –ao qual universitários e militares têm acesso.
O levantamento do Poder360 indica que o gasto real com leite condensado em 2020 foi de R$ 13,5 milhões.
Já na 5ª feira (27), o ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário, disse que os valores utilizados nas reportagens sobre o tema estão equivocados. Segundo o ministro, o valor gasto com leite condensado pelo governo em 2020 foi de R$ 2,54 milhões.
Rosário explicou que há um erro no Painel de Compras que impede que haja distinção dos lançamentos para cada item consumido. Assim, se um item tiver sido comprado junto a mais produtos, o valor informado ao se pesquisar no painel aquele item específico será o total da compra (ou seja, somando também o valor dos demais produtos).
Em nota de esclarecimento divulgada nessa 4ª feira (27.jan.2021), o Ministério da Defesa afirmou que cada militar recebe, por dia, R$ 9 para alimentação.
“O efetivo de militares da ativa é de 370 mil homens e mulheres, que diariamente realizam suas refeições, em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o país. O valor da etapa comum de alimentação, desde 2017, é de R$ 9,00 (nove reais) por dia, por militar. Com esses recursos são adquiridos os gêneros alimentícios necessários para as refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar). Esse valor não é reajustado há 3 anos”, diz o texto.
O ministério ressaltou que o leite condensado é um dos itens que compõem a dieta dos militares “por seu potencial energético”.
“O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite.”
Quanto à compra de gomas de mascar, outro item presente na lista de compras da pasta, a Defesa explicou que “o produto ajuda na higiene bucal das tropas”.
“No que se refere a gomas de mascar, o produto ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizado para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea”.
*Por: PODER360
MUNDO - A França e a Espanha registraram uma recessão massiva em 2020 e quedas recordes do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 de 8,3% e 11%, respectivamente. Os números divulgados nesta sexta-feira (29) pelos dois países demonstram o impacto direto em suas economias da crise sanitária gerada pela pandemia de Covid-19.
Os números são inéditos desde a criação do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (Insee) da França, em 1946, que publicou hoje uma primeira estimativa da dinâmica da economia francesa no ano passado. No entanto, a queda do PIB francês não é tão pessimista quanto previa a instituição.
O Insee apostava em uma contração de cerca de 9% e o governo chegou prever uma queda de 11%. No entanto, a economia francesa conseguiu resistir melhor ao segundo lockdown, imposto no final de 2020, com um recuo de 1,3% no último trimestre. Ela foi penalizada sobretudo pela queda de 5,4% no consumo devido ao fechamento das lojas.
No mesmo período, o comércio exterior e os investimentos já demonstravam sinais de recuperação; esse último com uma alta de 2,4%. Já as exportações deram um salto de 4,8%, bem mais do que as importações (+1,3%).
Segundo o balanço, as perdas foram "mais moderadas do que as constatadas no primeiro lockdown, entre março e maio de 2020". Já no último trimestre, o PIB "foi inferior de 5% em relação ao ano passado", ressalta o Insee.
No entanto, as consequências da crise sanitárias são gritantes. Depois de registrar um crescimento de 1,5% em 2019 - um dos mais importantes da zona do euro - 2020 foi palco de uma recessão recorde para a França desde a Segunda Guerra Mundial.
A epidemia de Covid-19 levou o governo a restringir a atividade econômica para frear as contaminações, resultando em graves perdas para o país. O consumo teve uma queda de 7,1% no conjunto de 2020. Já o investimento registrou um recuo de 9,8%.
A crise sanitária também perturbou as trocas comerciais. As exportações tiveram uma queda de 16,7% enquanto as importações baixaram em 11,6%.
A Espanha viu seu PIB degringolar de 11% em 2020 em relação ao ano anterior, de acordo com as primeiras estimativas publicadas nesta sexta-feira. O governo espanhol trabalhava com uma previsão de queda de 11,2%. Já o Fundo Monetário Internacional era mais pessimista e previa um recuo de 12,8%.
A economia do país foi extremamente castigada pelo lockdown rigoroso imposto entre março e abril, com duas semanas de pausa total das atividades consideradas não essenciais. Durante o verão no Hemisfério Norte, a Espanha conseguiu se recuperar, especialmente devido ao salto do setor turístico. Mas as medidas impostas para frear a segunda onda da Covid-19 voltaram a mergulhar o país na recessão.
O resultado foi mais de meio milhão de desempregados, em particular nos setores do turismo e da hotelaria. Enquanto isso, o país continua lutando contra a epidemia, contabilizando mais de 57 mil mortos e 2,7 milhões de casos de Covid-19.
*Por: RFI
TÓQUIO - A japonesa Toyota ultrapassou a alemã Volkswagen em vendas de veículos no ano passado, recuperando a pole position como a montadora mais vendida do mundo pela primeira vez em cinco anos.
A Toyota disse nesta quinta-feira, 28, que suas vendas globais em todo o grupo caíram 11,3% para 9,528 milhões de veículos em 2020. Isso em comparação com uma queda de 15,2% na Volkswagen para 9,305 milhões de veículos.
Os fabricantes de automóveis sofreram com os bloqueios por coronavírus que impediram as pessoas de visitar os showrooms de automóveis e forçaram as fábricas a reduzir ou interromper a produção.
A Toyota, no entanto, resistiu melhor à pandemia em parte porque seu mercado doméstico, o Japão, e a região asiática em geral, foram menos afetados pelo surto do que a Europa e os Estados Unidos. “Nosso foco não está em qual pode ser nossa classificação, mas em servir nossos clientes ”, disse uma porta-voz da Toyota à AFP.
À medida que a demanda por carros se recupera, especialmente na China, Toyota, Volkswagen e outros fabricantes estão lutando para atender à crescente demanda por carros elétricos.
A Toyota disse que a proporção de veículos elétricos vendidos no ano passado cresceu para 23% das vendas totais de 20% em 2019.
*Por: ESTADÃO
AFP
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (28) mais de R$ 248 milhões de auxílio emergencial para 196 mil pessoas. A operação foi autorizada pelo Ministério da Cidadania após análise de contestações e revisões decorrentes de atualizações de dados governamentais.
Para esse pagamento, não há calendário de acordo com o mês de nascimento. Todos os beneficiários receberão, de uma só vez, todas as parcelas a que têm direito. Os recursos serão depositados na poupança social digital da Caixa e já estarão disponíveis tanto para movimentação por meio do aplicativo Caixa Tem quanto para saques e transferências para outros bancos.
Com o Caixa Tem é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas, e transferir os recursos sem o pagamento de tarifas.
Para o saque em espécie, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. Esse código deve ser utilizado para a retirada do dinheiro, que pode ser feita nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou mesmo nas agências.
O grupo de beneficiário inclui cerca de 191 mil pessoas que contestaram a suspensão do benefício no site da Dataprev entre 7 e 16 de novembro e entre 13 e 31 de dezembro de 2020, além de mais 5 mil que tiveram os pagamentos reavaliados neste mês.
Entre as 196 mil pessoas, há 8,3 mil que receberão a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parcelas do auxílio emergencial. Mais 40,9 mil pessoas receberão as três últimas parcelas. Uma terceira faixa, de quase 68,1 mil cidadãos, terá direito à quarta e à quinta parcelas. Por último, 78,3 mil vão receber somente a quinta parcela.
*Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Cerca de 3,3 milhões de beneficiários do auxílio emergencial e do auxílio emergencial extensão nascidos em dezembro poderão sacar a última parcela do benefício a partir desta quarta-feira (27). Eles poderão sacar ou transferir os recursos da conta poupança social digital. Foram creditados cerca de R$ 2,3 bilhões para esses públicos nos ciclos 5 e 6 de pagamentos.
Desse total, cerca R$ 2,1 bilhões são referentes às parcelas do auxílio emergencial extensão e o restante, cerca de R$ 200 milhões, às parcelas do auxílio emergencial.
Esta semana marca o encerramento do programa de transferência de renda que atendeu a 67,9 milhões de brasileiros e gastou R$ 292,9 bilhões em auxílios a pessoas vulneráveis, afetadas pela pandemia de covid-19.
Amanhã (28), a Caixa pagará um resíduo de R$ 248 milhões a 196 mil pessoas que tiveram o benefício liberado pelo Ministério da Cidadania após contestações.
O dinheiro havia sido depositado na conta poupança digital em 12 de dezembro para os beneficiários do ciclo 5 e em 29 de dezembro para os beneficiários do ciclo 6. Até agora, os recursos podiam ser movimentados apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos (contas de água, luz e telefone), compras com o cartão virtual de débito pela internet e compras em estabelecimentos parceiros por meio de maquininhas com código QR (versão avançada do código de barras).
Para realizar o saque em espécie, é necessário fazer o login no Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.
Os saques em dinheiro podem ser feitos nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou nas agências.
*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Roselei Françoso (MDB), presidente da Câmara Municipal, e Robertinho Mori (PSL), 2º vice presidente da Mesa Diretora, receberam a Diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de São Carlos na tarde desta segunda-feira (25) na sala da presidência.
O diretor titular, Emerson Chu, e os vice-diretores, Marcos Henrique dos Santos e Paulo Cesar Giglio, representaram o Ciesp São Carlos no encontro. Segundo eles, o objetivo foi o de estabelecer uma aproximação com o Legislativo. “Viemos dar os parabéns ao novo presidente da Câmara e nos colocar à disposição para pensarmos o desenvolvimento de São Carlos”, frisou Chu.
O objetivo da regional do Ciesp, de acordo com Chu, é somar esforços para auxiliar no desenvolvimento de São Carlos. Na campanha eleitoral de 2020, a entidade apresentou aos candidatos a prefeito uma série de propostas com vistas ao desenvolvimento econômico da cidade.
“Entre as propostas está a criação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, com orçamento próprio e autonomia para trabalhar”, explica Marcos Henrique. Para o Ciesp, é fundamental dotar o município de um mecanismo capaz de agilizar a abertura de novas empresas, gerar empregos e discutir os potenciais econômicos de São Carlos.
“A Câmara Municipal de São Carlos está aberta para acolher todos os segmentos da sociedade, principalmente aqueles que estão interessados em promover o desenvolvimento local”, frisou o presidente da Câmara, Roselei Françoso. “Vamos colocar a Escola Legislativa para funcionar e uma das metas é discutir com especialistas os temas que envolvem São Carlos”, registrou o presidente.
O vereador Robertinho Mori frisou a importância de definir uma agenda com o intuito de estimular o debate. “Temos o Dia da Indústria em abril e podemos usar a data para realizar um amplo debate junto à sociedade”, destacou. O vereador também sugeriu que a Câmara faça uma moção para apoiar a iniciativa do Ciesp São Carlos.
Números – De acordo com o Ciesp São Carlos, que engloba 12 municípios da região, um censo da indústria está em andamento. “Já sabemos que temos 6 mil empresas de transformação na região, dos quais 3 mil estão em São Carlos”, disse Chu. Os representantes da indústria disseram que São Carlos precisa de um novo distrito industrial, solucionar questões antigas, como o asfaltamento e drenagem do Parque São José e focar no desenvolvimento econômico.
SÃO PAULO/SP - A poeira ainda não baixou sobre a retirada da Ford como produtor de veículos no Brasil. Além das implicações econômicas e políticas, é natural que surjam notícias de todos os lados.
O fervor dos acontecimentos chegou ao ponto de sugerir que os empregados da fábrica de Taubaté, SP pudessem formar uma espécie de cooperativa para administrar as instalações. Obviamente, isso não acontecerá, pois sem mercado não há para quem vender a produção.
O governo da Bahia correu para bater às portas da embaixada chinesa, em Brasília, na esperança de que algum fabricante do país asiático pudesse assumir ou comprar a fábrica de Camaçari.
O presidente da CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, também disse que “com alguma ajuda” teria interesse na fábrica baiana. Esta tem capacidade até 300.000 veículos por ano, incluindo a unidade de motores 1-litro local.
A Ford tem ativos fabris no Brasil difíceis de vender. No entanto, a possibilidade de a marca encolher e apenas importar produtos da Argentina, Uruguai, China, EUA e Canadá não deve ser o cenário definitivo.
Depois de reservar US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) para enfrentar todas as indenizações e despesas, daqui a quatro ou cinco anos poderá voltar a produzir no Brasil. Mas não com fábrica própria. Nada de produto com baixo valor agregado, alto índice de localização das peças ou sem rentabilidade.
Hoje VW e Ford já têm acerto de colaboração envolvendo picapes médias, furgões e novas tecnologias. Na Europa, a Ford lançará um modelo elétrico a partir da arquitetura modular MEB da VW que deu origem ao ID.3, ID.4 e outros ainda virão. Na África do Sul, a Ford produzirá as novas Ranger e Amarok.
Portanto, embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar, industrialmente apenas, aqui.
Em meia década, porém, o País deve encontrar um rumo para melhorar o ambiente de negócios e fechar o tal manicômio tributário. Os incentivos, baseados em renúncias fiscais, prosperaram porque os impostos sobre automóveis são os mais altos do mundo. Governos nos três níveis querem tirar a sua parte e até aumentá-la, como aconteceu agora com o ICMS em São Paulo.
*Por: Fernando Calmon / icarros
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva na última segunda-feira, 25, para ampliar a compra de bens produzidos nos Estados Unidos pelo governo federal.
“Como esta pandemia deixou claro, nós nunca mais podemos depender de um país estrangeiro que não compartilhe dos nossos interesses nacionais para proteger o nosso povo em uma emergência”, disse Biden, em um discurso de defesa da indústria nacional.
A medida é uma das 30 ordens assinadas pelo presidente em seus primeiros dias de governo e acontece em meio ao seu maior teste nas relações com o Congresso: a negociação do pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão enviado pela Casa Branca aos parlamentares. O plano é crucial para tirar do papel o alívio econômico prometido a trabalhadores e empregadores, em uma nova rodada de socorro para amenizar as consequências da pandemia de coronavírus. Medidas de saúde, como recursos aos Estados para organizar a distribuição das vacinas, também dependem da aprovação do pacote.
Na segunda-feira, Biden admitiu que as negociações devem levar algumas semanas e disse que quer um apoio bipartidário à medida.
“Prefiro que essas coisas sejam bipartidárias porque estou tentando gerar algum consenso”, afirmou Biden, conhecido por sua trajetória política de busca de consenso.
Enquanto as negociações com republicanos e democratas sobre o pacote dominam o debate em Washington, Biden tem avançado com as medidas executivas. Na ordem assinada, chamada de Buy American, o presidente aumentou a quantidade de componentes americanos que devem existir em um produto para que ele seja considerado como produzido no país.
Uma parte dos gastos do governo com infraestrutura, veículos e equipamentos é limitada a bens produzidos nos EUA. Há brechas, no entanto, para a classificação de um produto como americano, a depender do material ou da quantidade que o governo precisa, por exemplo. A medida atual muda os critérios de classificação de um bem como produzido nos EUA, para incentivar a compra de conteúdo doméstico.
*Por: Beatriz Bulla / ESTADÃO
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