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Demanda reprimida e mais segurança para realizar reuniões, também no formato presencial, devem impulsionar setor

 

SÃO PAULO/SP - Com a retomada gradual das atividades, proporcionada pelo avanço da vacinação, o Centro Fecomercio de Eventos (CFE), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), se prepara para atender, nos próximos meses, a uma demanda maior de empresas e/ou instituições, que devem voltar a realizar eventos presenciais após dois anos de pandemia. O CFE, uma área da Federação especializada na criação, elaboração e execução de eventos, conta com cinco espaços multifuncionais, localizados na sede da própria FecomercioSP, em São Paulo.
 
De acordo com a pesquisa Tomada de Informações – Impacto Coronavírus em Viagens e Eventos Corporativos, da Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), 20% dos gestores de eventos acreditam que os encontros voltarão a ter número de público igual ao de 2019 logo no primeiro trimestre deste ano, ao passo que 64,77% pretendem realizar todos os tipos de encontros (virtual, presencial e híbrido). Dos entrevistados pela pesquisa, 42,67% disseram, ainda, que já estão promovendo ações presenciais.
 
O Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), desenvolvido pela FecomercioSP e pela Alagev, também aponta para uma tendência positiva. No ano passado, o setor faturou R$ 48,6 bilhões, o que representa crescimento de 46% em relação a 2020. Apesar de o faturamento se manter 47,6% menor do que o observado em 2019, a expectativa para 2022 é que o setor tenha um crescimento mais sólido, movimentando toda a cadeia de segmentos envolvidos. O indicador é um termômetro de viagens de negócios, seja para reuniões e visitas técnicas, seja para equipe técnica para conserto, seja para outros objetivos. Entretanto, parte dos gastos também está relacionada a viagens a eventos.
 
Após dois anos de pandemia, os eventos voltam a ser planejados e executados no formato presencial, e isso deve impulsionar, mesmo que as empresas mantenham os modelos virtuais e/ou híbridos, a realização de reuniões, encontros e demais atividades.
 
CFE
O Centro Fecomercio de Eventos, além de estrutura física composta por espaços que acomodam tanto eventos presenciais quanto híbridos, multiplataforma ou totalmente online, oferece serviços de consultoria e comunicação para festas, feiras, convenções, seminários, congressos, exposições, coletivas, shows, lançamentos, reuniões ou apresentações. Faz parte de suas instalações, localizadas no centro econômico e cultural da capital paulista, o Teatro Raul Cortez, uma referência na cena cultural paulistana.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, além de desenvolver soluções, elaborar pesquisas e disponibilizar conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos. A sede da Federação, localizada na região central da cidade de São Paulo, engloba o Centro Fecomercio de Eventos (CFE), uma área responsável pelos serviços de criação, elaboração e execução de eventos (online, híbridos ou presenciais), oferecendo a expertise e a estrutura física para os mais variados eventos. Mais informações no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no https://lab.fecomercio.com.br/centro-fecomercio/centro-fecomercio-de-eventos.

Serviços de saque e troco diminuem custos com a gestão de valores e trazem mais visibilidade para produtos, colaborando com as vendas

 


SÃO PAULO/SP - As novas modalidades do PIX (Saque e Troco), disponíveis a partir desta segunda (29), são boas oportunidades para os comerciantes, na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A oferta do serviço possibilitará que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para os seus produtos e serviços. Assim, ao sacar um determinado valor, o consumidor poderá aproveitar a oportunidade e realizar compras no mesmo comércio, uma estratégia para o reúso do dinheiro no local.
 
Outra importante vantagem é que os comerciantes serão remunerados com valores entre R$ 0,25 e R$ 0,95 por transação, a depender da negociação com a instituição bancária de relacionamento. Quando se trata da gestão de numerários, ou seja, a contabilização, processamento e transporte de valores, há ainda o ganho com a redução de custos, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos. Já os usuários, por sua vez, terão mais capilaridade nos pontos de saque de dinheiro físico, além de praticidade nas operações.
 
Com os novos serviços, após fazer um PIX para a conta do estabelecimento autorizado, os clientes poderão retirar o dinheiro em espécie – no caso do PIX Saque, toda a quantia transferida; já no PIX Troco, apenas a diferença do produto ou serviço que estão adquirindo no local. A realização das operações segue dinâmica similar à de um PIX normal, a partir da leitura de um código QR. Se o estabelecimento usar algum tipo de automação no caixa, será necessário verificar se o software já está atualizado para aceitar as opções de saque/troco. Pessoas físicas e empresários individuais não pagarão tarifa para a realização dos serviços até o limite de oito transações mensais. A oferta dos dois novos produtos é opcional para estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços.
 
Por segurança, os limites máximos das transações de ambas as funções serão de R$ 500, durante o dia, e de R$ 100, das 20h às 6h. Entretanto, as empresas poderão trabalhar com limites inferiores a estes valores. Os comerciantes que quiserem ofertar as novas modalidades devem aceitar o PIX como forma de pagamento, assinando contrato bilateral com o participante PIX (geralmente, o banco de relacionamento da empresa). Na sequência, devem definir o dia e o horário que oferecerão o serviço, além dos limites mínimos e máximos de saque e se ofertarão valores trocados ou redondos. 

Resultado mensal, embora positivo, é 26,3% menor do que o consolidado em junho de 2019

 

SÃO PAULO/SP - O turismo nacional registrou queda de 3,1% e diminuição de R$ 1,9 bilhão no faturamento, nos primeiros seis meses do ano. Os dados são do levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em junho, porém, o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com 2020. A despeito do número, o valor atual ainda é 26,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.
 
No primeiro semestre, a atividade que mais contribuiu para a redução do faturamento foi o transporte aéreo. Com queda de 16,2%, pressionou em -4,23 pontos porcentuais (p.p.) o resultado geral. Já a variação positiva ficou por conta do transporte terrestre (intermunicipal, interestadual e internacional), que apresentou alta de 8,2% e 1,48 p.p. de impacto no desempenho geral.
 

 
As dificuldades do setor ficam ainda mais evidentes em comparação ao período pré-pandemia. Com o faturamento R$ 3,6 bilhões abaixo do registrado até então, cinco dos seis grupos analisados ainda estão no negativo e não se recuperaram totalmente. As maiores quedas foram observadas nos grupos transporte aéreo (45,2%), serviços de alojamento e alimentação (29,7%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (25,3%).
 
Para a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, embora os números ainda sejam negativos, é perceptível a relevância do turismo doméstico de lazer se ampliando, de modo a compensar, ainda que discretamente, a demora no retorno de viagens de negócios e eventos, além das vendas de viagens internacionais.
 
“Será muito importante que os empresários do setor desenvolvam estratégias de divulgação, promoções e fidelização de clientes para que o turismo doméstico se mantenha como item constante no orçamento das famílias”, avalia.
 
Perspectiva de retomada
Na avaliação anual, todos os seis grupos analisados apresentaram crescimento no faturamento, com destaque para transporte aéreo (149%) e serviços de alojamento e alimentação (65%). No entanto, a base de comparação é frágil, já que a atividades estavam praticamente “paradas” no auge da pandemia, o que explica estas variações expressivas.
 
A expectativa é que a redução das restrições e o avanço da vacinação proporcionem, no segundo semestre, um ritmo maior na retomada do setor. Importante ressaltar, contudo, que está volta à normalidade depende do respeito aos protocolos de distanciamento, de higienização e utilização de máscaras. Além disso, a vacinação deve ser incentivada, pois é uma das variáveis essenciais para o retorno seguro.
 
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Aumento da taxa básica de juro seria evitado se o governo fosse mais incisivo sobre problemas fiscais do Brasil

 
SÃO PAULO/SP - O aumento da Selic, a taxa básica de juro da economia brasileira, em 0,75 ponto porcentual, anunciada nesta quarta-feira (17) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), braço do Banco Central (BC) confirma previsão que já havia sido feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP): a medida vem em um momento de aumento da inflação acumulada e da desvalorização do real frente ao dólar.
 
No entendimento da Federação, porém, a taxa poderia ter continuado no mesmo patamar de antes (2%) se o governo federal tivesse se manifestado de forma clara ao mercado sobre como resolver os problemas fiscais do País, o que inclui uma sinalização inequívoca de que não pretende aumentar impostos para cobrir os gastos da União em meio à pandemia e de que, além disso, vai cumprir com teto de gastos determinado há pouco menos de quatro anos.
 
Adotando essa postura, o governo brasileiro faria com que o real voltasse a se valorizar frente ao dólar não apenas por meio da atração de investidores estrangeiros por uma taxa de juro elevada, mas também apresentando a eles uma política econômica previsível e estável – favorecendo a demanda agregada, ponto-chave da recuperação.
 
Para a Entidade, a mudança – o primeiro aumento em cinco anos e oito meses, deixando a taxa em 2,75% – é uma reação à alta de 5,20% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses, impactado principalmente pela subida de 15% nos preços do grupo de alimentos e bebidas, o maior gasto das famílias brasileiras.
 
Nesse sentido, o sinal que o BC manda ao elevar a taxa básica de juro é que não pode demonstrar fraqueza no combate à inflação: caso contrário, o receio do mercado com um descontrole dos juros encareceria ainda mais a dívida e o acesso ao crédito. Logo, ainda que não seja uma boa notícia aumentar a Selic, ela é melhor do que ver um processo inflacionário sem controle daqui para frente.
 
No entanto, a decisão do Copom também diz respeito, principalmente, à desvalorização que o real vem enfrentando frente à moeda internacional: com o avanço das commodities brasileiras no mercado global, os preços do mercado interno acabaram sendo pressionados (como se vê na alta dos alimentos) fazendo com que o comitê ficasse em um dilema entre proteger a moeda nacional da inflação e, por outro lado, incentivar a recuperação da economia – mantendo ou mesmo diminuindo a Selic.
 
Nesse sentido, a elevação da taxa se explica: com o disparo do risco país no começo de 2021, a chegada aos 90% da relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) e as dúvidas do mercado sobre o cumprimento do teto de gastos estatais – ainda mais com a demanda nacional por assistência à população afetada pela crise de covid-19 –, a manutenção da Selic a 2% era inviável e poderia gerar o efeito oposto ao desejado, pressionando as taxas futuras ao invés de reduzi-las.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Queda de 4,1% do PIB, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, não é a pior notícia sobre a crise econômica brasileira, aponta Federação

 
SÃO PAULO/SP - A notícia veio até melhor do que se esperava: o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 4,1% em 2020 em comparação com o ano anterior, puxado pelas quedas significativas dos serviços (-4,5%), do consumo das famílias (-5,5%) e do volume de importações (-10%). O melhor resultado – como já é comum há alguns anos – foi do agronegócio, que cresceu 2%. No começo da pandemia, houve quem previu uma retração do PIB que beirava o dobro do que realmente aconteceu.
 
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no entanto, as notícias seguem sendo desanimadoras – e por dois motivos.
 
O primeiro (e mais importante deles) é que a última vez que o Brasil cresceu significativamente foi em 2013 – 3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois, estacionou em 0,5% em 2014 e caiu nos anos seguintes: -3,5% em 2015 e -3,3% em 2016. Quando começava a indicar um cenário de retomada, com expansões tímidas do PIB em 2017 (1,3%), 2018 (1,1%) e 2019 (1,1%), veio a pandemia. Diante desses números, é possível dizer que o País só vai retomar o patamar do começo da década passada em 2023 – isso se daqui até lá sustentar um crescimento de, pelo menos, 2% ao ano. 
 
Em outras palavras, se nada der errado daqui para frente, o Brasil só voltará ao patamar de 2013 exatamente dez anos depois. É, portanto, a verdadeira década perdida.
 
E esse é o segundo (e mais preocupante) motivo: as perspectivas de um crescimento nesse ritmo são poucas. Isso porque 2021 já começou com desafios enormes para a economia do País, com um primeiro trimestre marcado por uma nova queda do consumo das famílias em meio ao auge da crise de covid-19, cujos impactos se verão no PIB trimestral. Além disso, há ainda as dúvidas de longo prazo sobre a capacidade do governo federal em implantar uma política de austeridade fiscal cortando despesas.
 
Ainda que o PIB cresça entre 3% e 3,5% em 2021, será muito mais por conta do efeito comparativo da queda de 4,1% em 2020 do que um indicativo sólido da retomada econômica.
 
Para a FecomercioSP, o caminho pode começar a ser trilhado por uma verdadeira reforma do Estado, diminuindo tributos, acelerando investimentos e contendo a alta da inflação por meio de uma política de juros baixos.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Segundo levantamento inédito da FecomercioSP, dos R$190 bilhões liberados pelo benefício assistencial em todo o PaísR$ 151 bilhões tiveram como destino o consumo varejista

 

SÃO PAULO/SP - A FecomercioSP segue acompanhando os desdobramentos que a pandemia de covid-19 tem provocado na economia brasileira, principalmente nos setores de comércio e serviços. A retomada tem ocorrido em diferentes níveis, seguindo protocolos estabelecidos por cada Estado brasileiro – de acordo com a disseminação da doença nas regiões. Contudo, a recuperação econômica tende a ser lenta, em decorrência da alta do desemprego e do fim da disponibilização do auxílio emergencial, prevista para o mês de setembro.
 
Para compreender melhor o cenário atual e o que esperar dos próximos meses, a Federação produziu uma estimativa inédita levando em conta os recursos que foram disponibilizados pelo governo federal, por meio do auxílio emergencial, e a plenitude da retomada de operações até o mês de agosto.
 
De acordo com a Entidade, a liberação desse benefício assistencial contribuiu para que não houvesse deterioração mais contundente da economia, não apenas sobre o comércio varejista, mas também sobre todos os elos que compõem a cadeia produtiva nacional, o que reflete sobre a renda e o desemprego no País.
 
Os recursos do auxílio emergencial devem ultrapassar os R$ 190 bilhões, alcançando mais de 63 milhões de pessoas. Esse montante corresponde a mais de seis anos do valor anual distribuído pelo Bolsa Família, o que torna o programa um instrumento de grande impacto sobre consumo.
 
Conforme levantamento da FecomercioSP, R$ 151 bilhões tiveram como destino o consumo varejista. Assim, as estimativas de perdas para o fechamento de 2020, projetadas no início da quarentena, foram reduzidas de -13,8%, para -6,7%.
 


São Paulo
No Estado de São Paulo, o recuo deve ser de 5,47% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 18,58 bilhões do auxílio emergencial, poderia atingir -8%, com perda de receita de R$ 60 bilhões para o comércio em 2020.
 


Principais números | Brasil 
Mesmo atenuado, o prejuízo deve chegar a R$ 141 bilhões em relação ao faturamento de 2019, no varejo nacional. Desse montante, mais de R$ 102 bilhões foram registrados no auge do cenário de restrições das operações varejistas, correspondente ao período entre março e agosto de 2020.
 
Das noves atividades pesquisadas do varejo, sete tendem a finalizar o ano com baixa nas vendas, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-25,2%) e materiais de construção (-17,6%).
 
Por outro lado, os segmentos de supermercados (5,4%) e farmácias e perfumarias (2,8%) devem a fechar com faturamento maior do que o de 2019, uma vez que a população está focada apenas nas compras de itens essenciais.
 
Principais números | São Paulo
As perdas do comércio varejista paulista podem atingir R$ 41 bilhões no fechamento de 2020 – queda de 5,4% na comparação com 2019.
 
Das noves atividades pesquisadas do varejo, sete tendem a encerrar o ano com baixa nas vendas, com destaque para concessionárias de veículos (-21,6%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-19,5%).
 
Em contrapartida, os segmentos de farmácias e perfumarias (3,9%) e de supermercados (3,14%) devem terminar 2020 com faturamento maior do que o de 2019.
 
Perspectivas
A retomada da economia deve ocorrer de forma lenta e gradual, muito embora tenha sido observada uma corrida ao comércio popular no início da reabertura por uma demanda que estava reprimida. Contudo, o que se tem notado é que a população ainda está receosa para sair de casa – enquanto não houver uma vacina – e, acima de tudo, preocupada com o seu orçamento doméstico, além da manutenção do emprego.
 
Ainda segundo estimativas da Federação, diante desse cenário, 202 mil empresas devem encerrar definitivamente as atividades em 2020 no Brasil, das quais 197 mil são de pequeno porte, que empregam até 19 funcionários. Por consequência, estão previstos 980 mil desligamentos no segmento do comércio varejista brasileiro neste ano, dos quais 590 mil devem ocorrer nos pequenos negócios.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Entretanto, instituições financeiras continuam seletivas nas linhas de crédito, o que fez o endividamento retrair em julho

 
SÃO PAULO/SP - Com a alta do desemprego durante a quarentena, o Índice de Consumo das Famílias (ICF) registrou nova queda em julho (-2,1%) – de 62,9 pontos, em junho, para os atuais 61,6, menor patamar desde 2010. Contudo, considerando a probabilidade de melhora na economia com a retomada gradual do comércio, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2,4% no mesmo período – de 100,4 pontos, em junho, para 102,8 pontos, em julho.
 
Dos itens que compõem o ICC, o Índice das Condições Econômicas Atuais sofreu baixa de 4,5%. Em contrapartida, o Índice de Expectativas do Consumidor aumentou 5%. Os medidores do ICF seguiram a mesma linha: altas na Perspectiva Profissional (4,2%) e na Perspectiva de Consumo (4,3%); e quedas no Nível de Consumo Atual (-8,1%), na Renda Atual (-7,3%) e no Acesso ao Crédito (-6,4%).
 
Com dificuldade de obtenção de crédito e a busca pelo equilíbrio do orçamento, a inadimplência ficou praticamente estável – de 15,6% para 15,9% entre junho e julho –; enquanto o endividamento caiu para 55,6%, bem abaixo dos 63,8% vistos no início da pandemia. Os consumidores continuam comprando apenas itens essenciais. De acordo com a FecomercioSP, as liberações do auxílio emergencial e de linhas de crédito para manutenção do emprego, bem como a reabertura gradativa das atividades, não chegaram a promover expansão econômica, mas amorteceram o que poderia ter sido uma retração maior.
 
A Federação mantém a recomendação que os empresários se aproximem de seus clientes por meio das redes sociais, informando, em tempo real, as medidas sanitárias postas em prática, assim como a disponibilização dos serviços prestados e as promoções. A Entidade não recomenda aumentar a margem de lucro neste momento, mas garantir que os estoques sejam liquidados e que as vendas continuem.
 
Além disso, as empresas que tiverem um pouco mais de recursos podem investir em prospecção, gestão e fidelização de clientes por meio de ferramentas tecnológicas, como o Costumer Relationship Management (CRM). Neste cenário de crise, é ainda mais relevante conhecer as necessidades reais dos consumidores, entendendo como se comportam em relação ao seu produto e promovendo uma relação cada vez mais próxima, e em conjunto, com as equipes de vendas, marketing e suporte operacional.
 
Notas metodológicas
ICC
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.
 
Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.
 
ICF
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo Atual; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de 100 pontos é considerado insatisfatório, e acima de 100 pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias e para as instituições financeiras.
 
PEIC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista.
 
O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis de endividamento e de inadimplência do consumidor. A partir das informações coletadas, são apurados importantes indicadores: nível de endividamento; porcentual de inadimplentes; intenção de pagamento de dívidas em atraso e nível de comprometimento da renda.
 
A pesquisa permite o acompanhamento do nível de comprometimento do comprador com as dívidas e sua percepção em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

O segmento de transporte aéreo segue com os piores resultados, queda de 79,7%, segundo levantamento da FecomercioSP

 
SÃO PAULO/SP - O turismo nacional sofreu queda de 54,2% no faturamento de maio em relação ao mesmo período do ano passado. O setor registrou faturamento de R$ 5,66 bilhões, menor faturamento para o mês da série histórica, iniciada em 2011, com um prejuízo de R$ 6,7 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP, baseado em números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Das seis atividades pesquisadas, cinco registraram retração em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (-79,7%) e serviços de alojamento e alimentação (-61,9%).
 

 
De acordo com a FecomercioSP, diferente do varejo que apresentou alguma melhora em maio, após as baixas de abril, o setor de turismo permanece estagnado. O segmento de transporte aéreo, por exemplo, continuou operando com 90% a menos de sua capacidade em maio. Os resultados de junho podem registrar algum avanço, visto que os voos estão aumentando gradualmente. Contudo, só se espera uma evolução significativa no último trimestre do ano.
 
Segundo a presidente do Conselho de Turismo da Federação, Mariana Aldrigui, o setor de turismo foi o mais afetado pela pandemia, e segue com grande prejuízo por ser, possivelmente, o último com autorização de funcionamento e, ao mesmo tempo, o que mais demandará retomada da confiança do consumidor. “O volume de empresas que não terão condições de sobreviver à crise ainda é incerto, apesar de toda a criatividade e empenho na busca de soluções temporárias", explica.
 
A Entidade recomenda que os empresários se aproximem dos consumidores por meio das redes sociais, principalmente, do Instagram. Sendo importante informar em tempo real as medidas sanitárias que estão sendo realizadas, assim como a disponibilização dos serviços prestados, para despertar interesse nos clientes em retornarem às viagens.

Empresários necessitam de fôlego para reduzir os impactos negativos causados pela crise

 
SÃO PAULO/SP - Mesmo com a retomada gradual do comércio, para a FecomercioSP a recuperação econômica tende a ser lenta, uma vez que houve retração no mercado em razão das incertezas causadas pela pandemia, principalmente, no que diz respeito ao crescente número de demissões.
 
Por isso, a Federação segue em diálogo com o Poder Público para relatar as dificuldades do empresariado e apresentar possíveis soluções para minimizar os prejuízos causados pela crise, sobretudo aos pequenos e médios. Assim, a Entidade solicita mais uma vez a prorrogação para pagamentos de tributos federais, visto que os prazos que já tinham sido adiados no início da quarentena eram até junho.
 
A Entidade encaminhou pedido ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN)  para postergar os vencimentos dos tributos do Simples Nacional, incluindo as competências relativas a junho, julho e agosto de 2020. Além disso, solicitou que os tributos de março a agosto possam ser pagos em 18 prestações mensais, iguais e sucessivas, sem a incidência de juros, com início de vencimento a partir de janeiro de 2021.
 
A FecomercioSP reiterou ao ministro da economia, Paulo Guedes, e ao Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, a necessidade de protelar os prazos para os pagamentos da contribuição do Programa de Integração Social (PIS) , da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de junho, julho e agosto de 2020. Além disso, também solicitou que os tributos de março a agosto possam ser pagos em 18 prestações, sem juros, com vencimento a partir de janeiro de 2021.
 
A Federação também encaminhou ofício para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sugerindo que oriente as demais Federações para que façam pleitos similares, a fim de juntar esforços e sensibilizar o Poder Público sobre a necessidade das empresas. Segundo a FecomercioSP, em meio às instabilidades econômicas, as empresas precisam desse fôlego para tentar manter o fluxo de caixa, evitar novas demissões e até o encerramento definitivo das operações.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Mesmo com a retomada gradual das atividades, acesso ao crédito continua sendo fundamental para sobrevivência dos negócios

 

SÃO PAULO/SP - A FecomercioSP segue monitorando as adversidades dos empreendedores durante a pandemia de covid-19 e enfatiza que as ações propostas até o momento ainda não foram capazes de preservar as atividades econômicas. Por isso, tem mantido comunicação com o Poder Público, nas esferas federal, estadual e municipal, defendendo a ampliação e a facilitação de crédito para micros e pequenas empresas com custos mais acessíveis. Isso porque, com o aumento da aversão ao risco, o sistema financeiro está tornando o crédito mais seleto, com crescimento dos juros e redução do prazo.
 
A mais recente tentativa de desburocratizar o acesso ao crédito nos Bancos Públicos foi a Medida Provisória 958 que dispensou a apresentação de certidão de quitação de tributos federais; a necessidade de recolhimento do Imposto Sobre Propriedade Territorial (ITR); consulta ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), entre outras obrigações, até o dia 30 de setembro. A FecomercioSP, vê como positiva a iniciativa, já que nos ofícios enviados para o Ministério da Fazenda, Banco Central e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) havia solicitado a retirada desses entraves durante a pandemia.
 
O governo federal também publicou a MP 975, com liberação de crédito para pequenas e médias empresas que tiveram receita de R$ 360 mil a R$ 300 milhões em 2019, o que veio ao encontro dos pleitos da Federação no sentido de o Tesouro Nacional entrar com o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), a ser administrado pelo BNDES, pois o empresariado estava com muita dificuldade de obter empréstimos sem garantias; porém, os detalhes sobre como essas linhas poderão ser acessadas ainda não foram divulgados.
 
Outra importante iniciativa foi a criação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), por meio da Lei 13.999/20, abrindo linhas de crédito para faturamentos abaixo de R$ 360 mil anuais. Todas as instituições públicas e privadas – bancos, cooperativas, fintechs –, autorizadas a funcionarem pelo Banco Central, podem operar essa linha. As empresas que aderirem ao Pronampe devem se comprometer a manter o quadro de funcionários em número igual ou superior ao verificado no dia da publicação da lei (19 de maio de 2020) por até 60 dias após o recebimento do crédito.
 
Apesar dessas conquistas, a Federação continua ouvindo dos empreendedores que os recursos não estão chegando à ponta, como essas linhas disponibilizadas recentemente foram pouco utilizadas no passado, os gerentes de bancos, muitas vezes, desconhecem os produtos e os procedimentos.
 
A Entidade avalia que é importante que os recursos cheguem às empresas rapidamente, tanto para que consigam manter os funcionários quanto para evitar um fechamento ainda maior dos negócios durante (e após) a crise. A estimativa da FecomercioSP é de que 44 mil pequenas empresas encerrem as atividades em 2020.
 
A Federação também aguarda a liberação de mais linhas de crédito do governo estadual, pois em 100 dias de quarentena no Estado de São Paulo, de 24 de março a 30 de junho, a FecomercioSP estima um prejuízo de R$ 43,7 bilhões ao comércio varejista. Dessa forma, a liberação de R$ 650 milhões em crédito pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio do Banco do Povo e do Desenvolve SP, é insuficiente.
 
Quanto ao fechamento do ano, a Federação prevê queda de 7,1% no faturamento do varejo na comparação com 2019, com baixa de R$ 53,7 bilhões. E mesmo com a autorização de reabertura em algumas regiões do Estado, a retomada econômica tende a ser gradual e morosa.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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