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BRASÍLIA/DF - Estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o varejo brasileiro deverá movimentar, neste Natal, R$ 57,48 bilhões em vendas, com alta do faturamento de 9,8% em relação a igual período do ano passado. O economista sênior da CNC, Fabio Bentes, advertiu, entretanto, em entrevista à Agência Brasil na segunda-feira (13), que uma vez descontada a inflação, o volume de vendas sofrerá retração pelo segundo ano consecutivo, da ordem de 2,6% em 2021, comparativamente ao volume de vendas natalinas em 2020. 

Em 2019, as vendas do Natal tiveram expansão de 4,8%. O Natal é a principal data comemorativa do varejo brasileiro, tendo respondido por 22% do total das vendas de dezembro nos últimos dez anos.

Bentes destacou que o aumento no faturamento deverá ser corroído pela inflação alta de dois dígitos. “Isso fez toda a diferença, para fazer com que o comércio, pelo menos na nossa expectativa, chegasse ao segundo Natal seguido com retração no volume de vendas, o que não acontecia desde 2016”.

Apesar de o fluxo de consumidores estar voltando aos níveis pré-pandemia, Fabio Bentes observou que o bolso dos consumidores está diferente. De acordo com pesquisa do Google, realizada no fim da primeira semana de dezembro, pela primeira vez desde o início da pandemia, o fluxo de consumidores em estabelecimentos comerciais superou a quantidade observada de clientes ao fim de fevereiro de 2020, com alta de 1,9%. No mesmo período do ano passado, o fluxo de consumidores estava 13,4% abaixo do nível pré-pandemia.

O economista da CNC lembrou que no Natal do ano passado, a inflação estava na casa dos 5% a 6%. “Hoje, a inflação é o dobro disso”. O país agora tem juros mais altos também, o que torna o crédito nada atraente para o consumidor. Em dezembro do ano passado, a taxa média de juros ao consumidor estava em 37% ao ano. Este ano, deverá ficar acima de 45% ao ano. “Isso faz diferença na hora do consumo a prazo”, diz Bentes.

Comércio com decoração de Natal na rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros.

Comércio com decoração de Natal na rua Teodoro Sampaio, em Pi, por Rovena Rosa/Agência Brasil

Destaques

O ramo de supermercados deverá ser o destaque no Natal deste ano, respondendo por 38,5% (R$22,11 bilhões) do volume total, seguido pelos estabelecimentos de vestuário, calçados e acessórios (35,3% do total ou R$ 20,28 bilhões) e pelas lojas de artigos de usos pessoal e doméstico (13,2% ou R$ 7,60 bilhões).

Em termos regionais, os estados de São Paulo (R$ 18,01 bilhões), Minas Gerais (R$ 5,19 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 4,93 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3,62 bilhões) concentrarão mais da metade (55%) da movimentação financeira prevista.

Importações

Como os preços no mercado interno têm subido muito para o varejo, acima dos praticados no exterior, isso acabou estimulando a importação de produtos tipicamente natalinos no trimestre que antecede a principal data comemorativa do comércio brasileiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que as importações de produtos natalinos efetuadas entre setembro e novembro de 2021 (US$ 436,1 milhões) cresceram 19% em relação ao mesmo período de 2020 (US$ 367,2 milhões), alcançando patamar ligeiramente inferior (-1%) àquele verificado no mesmo período de 2019 (US$ 439,6 milhões). A taxa média de câmbio entre setembro e novembro de 2021 (R$ 5,57) foi praticamente idêntica à do mesmo período de 2020 (R$ 5,58).

“Nós estamos sujeitos à inflação de custos aqui muito mais forte e significativa do que a desvalorização cambial que, praticamente, não houve. Tivemos períodos de oscilação este ano, mas quando a gente compara o pré-Natal deste ano com o do ano passado, a taxa de câmbio foi praticamente a mesma, o que colocou as importações do varejo em um patamar bem acima das do ano passado e um pouco abaixo das de 2019”. Os produtos importados com maiores aumentos comparativamente ao Natal de 2020 foram perfumes (+550%) e brinquedos (+60%).

Do ponto de vista do emprego, a expectativa da CNC é de que sejam criadas 89,4 mil vagas temporárias para o Natal deste ano, 31% maior do que as contratações para o atípico Natal de 2020, porém inferior às 91,6 mil vagas criadas para a data, em 2019. Há três meses, a entidade projetava abertura de 94,2 mil postos de trabalho temporários. A redução está atrelada à perspectiva de um Natal mais fraco, que acaba inibindo a contratação de temporários. “Vai existir, mas em um patamar menor do que de anos anteriores”.

Segundo a CNC, a maior oferta de vagas (63% do total ou 56,27 mil) ocorrerá nas lojas de vestuário, calçados e acessórios, seguidas pelos segmentos de hiper e supermercados (16,63 ou 19% do total) e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (11,08 mil ou 12% do total). Regionalmente, São Paulo (25,61 mil), Minas Gerais (9,63 mil), Paraná (7,09 mil) e Rio de Janeiro (6,63 mil) vão oferecer a maior parte das vagas.

A cesta de produtos mais demandados no Natal revela alta de 13,8% nos últimos 12 meses até dezembro, superior à inflação acumulada no mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 10,7%. O resultado é maior também que a variação de 15,1% registrada nos 12 meses até dezembro do ano passado. Artigos de maquiagem apresentaram a maior variação (16,4%), enquanto bacalhau e aparelho telefônico mostraram deflação de 2,6 e 1,4%, respectivamente.

Comércio com decoração de Natal na rua São Bento, no centro da capital.

Comércio com decoração de Natal na rua São Bento, no centro da capital. - Rovena Rosa/Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Apesar do afrouxamento das regras de distanciamento social na pandemia, as vendas feitas pela internet representaram quase 12% do total comercializado pelo varejo em outubro, aponta levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Segundo a entidade, os canais digitais se consolidaram como estratégia do varejo, mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid e a retomada do comércio de rua.

Em março de 2020, quando os primeiros casos do coronavírus estavam começando a surgir no país, o comércio eletrônico tinha participação de pouco mais de 7% no total das vendas. Essa parcela cresceu ao longo do ano, com oscilações, atingindo um pico de 14,4% em novembro, mês da Black Friday, principal data para o varejo virtual.​

SÃO CARLOS/SP - O SEBRAE juntamente com a FACESP convidam você para participar desta capacitação de 2 dias sobre a Lei de proteção de dados e estratégias para sucesso nas vendas online. Ao final do curso, também será enviado um kit para aplicação da LGPD na empresa. Além, da consultoria individual focada no aumento de faturamento.

SÃO PAULO/SP - As vendas no comércio físico brasileiro cresceram 10,1% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, apontou o Indicador de Atividade do Comércio. Esse foi o maior crescimento semestral desde 2010, disse a Serasa Experian.

No entanto, segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, essa alta observada é uma recuperação apenas parcial, “pois não compensa a queda expressiva relacionada a pandemia em 2020”.

A alta foi puxada pelo setor de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, que cresceram 13,6% no período. Já a retração ocorreu principalmente nos setores de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com queda de 6,5% no período.

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Junho

No mês de junho, o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian teve alta de 1,1% frente ao mês anterior. O segmento de tecidos, vestuários, calçados e acessórios teve um crescimento expressivo de 30,9%, o que impulsionou o cenário positivo do índice.

“Com o alto nível de desemprego e a diminuição do auxílio emergencial, as pessoas ainda estão seguindo o modelo de consumo por necessidade, o que afeta as vendas do varejo. A alta expressiva do setor de tecidos, vestuários, calçados e acessórios pode estar ligada ao período de frio iniciado em junho, que reforçou a demanda por esses itens”, disse Rabi.

 

 

*Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

ALEMANHA - #Shoppingvorfreude – alegria antecipada das compras – é o hashtag otimista com que a associação do comércio varejista da Alemanha, HDE, expressa a ansiedade do setor pelo fim do confinamento ditado pela pandemia de covid-19 no país. No Twitter e no Facebook ela iniciou uma campanha com mensagens pessoais de mais de 100 comerciantes.

"Depois desse tempo difícil, estou ansiosa por poder voltar a dar boas-vindas às minhas freguesas na loja e servi-las pessoalmente", escreve Katrin Gerstberger, dona de um negócio de lingerie na cidade de Hersbruck, na Baviera. Enquanto isso, as funcionárias de uma loja de roupas de Grafenau, no mesmo estado, pulam juntas de felicidade – ao menos numa montagem fotográfica.

Os proprietários de uma agência de viagens da cidade de Kiel, no extremo norte da Alemanha, são mais sóbrios: "Queremos começar a fazer dinheiro de novo e devolver a nossos empregados seu trabalno em horário integral.

A campanha nas redes sociais tem sobretudo um aspecto psicológico, visando "emitir um sinal positivo, e não mais só contar como o setor vai mal", explica à DW o porta-voz da HDE Stefan Hertel,

Nos últimos seis meses, a maioria dos negócios do país está fechada, exceto supermercados, drogarias, farmácias, livrarias e óticas. Mas, dependendo da taxa de incidência do novo coronavírus na respectiva região, todas as outras lojas podem agora reabrir.

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O gosto de comprar online

Ainda assim, sobretudo as lojas menores deverão ter que lutar para sobreviver. Até agora, elas tiveram direito a apoio estatal para cobrir pelo menos parte de seus custos fixos, como aluguel, eletricidade e calefação, contanto que provassem que suas vendas caíram mais de 30%.

Não houve compensação pela perda de faturamento, e muitos lojistas tiveram que apelar para suas economias pessoais. "Os meios de subsistência desceram pelo ralo abaixo. O que foi construído durante toda uma vida está sendo gasto, e eles não têm mais nada do que serviria para garantir uma pensão", explica Hertel.

A HDE estima que 120 mil dos 450 mil varejistas do país enfrentarão falência após a pandemia. A confederação das cidades e municipalidades alemãs calcula que 250 mil vagas de trabalho estarão perdidas.

Para resgatar o que ainda possa ser salvo, os comerciantes apelam para que todas as lojas possam abrir imediatamente, sem restrições. Eles esperam que a freguesia retornará. No entanto, isso não está garantido: as vendas online florescem, e são muitos os que pegaram o gosto de encomendar online e poder experimentar os artigos na privacidade do lar.

As vendas online na Alemanha cresceram 23% no decorrer da pandemia, com o faturamento total alcançando 73 bilhões de euros apenas em 2020, um acréscimo de 13,6 bilhões de euros.

 

Restrições estragam o prazer das compras

No entanto, uma reabertura rápida e completa do comércio tradicional ainda não está à vista, e vigoram numerosas restrições e exigências rigorosas: se a incidência nos últimos cinco dias úteis estiver inferior a 50 por 100 mil habitantes, as lojas podem receber clientela.

No entanto, só quem estiver inteiramente vacinado, tenha testado negativo para o coronavírus nas últimas 24 horas, ou possa provar que se recuperou de uma infecção nos últimos seis meses. Todos ainda têm que usar máscara protetora e há sempre um limite máximo de fregueses, dependendo da área do estabelecimento.

Aos olhos de muitos consumidores potenciais, tudo isso estraga grande parte do prazer das compras. Nos negócios em que é necessário mostrar comprovante de teste negativo, o tráfego de compradores caiu 60% em relação a 2019, e o faturamento reduziu-se à metade.

Quem mais sofre é o comércio de moda, com a associação do setor relatando "perdas históricas": de janeiro a abril de 2021, registrou-se uma queda de faturamento de 6 bilhões de euros em relação a 2019.

 

Inveja da gastronomia

Será difícil se recuperar desse golpe financeiro: as roupas da estação de primavera e verão estão estocadas, e será um desafio vendê-las nos próximos meses.

"As roupas se tornaram muito baratas, e os varejistas de moda são forçados a vender grandes quantidades", relata a HDE. Um alto faturamento em geral só é possível em áreas de pedestres movimentadas, as quais há meses estão desertas.

É possível que muitos comerciantes ainda vão ter que depender dos subsídios estatais nos próximos tempos. O governo federal alemão já prorrogou até o fim do ano corrente seu programa de assistência ao setor.

Os varejistas afirma que isso não basta, e apontam as generosas ajudas fornecidas aos restaurantes e bares. Desde o início de novembro, estes só podem vender comida e bebida para levar para casa, e o governo lhes concedeu por dois meses 75% de seu faturamento em 2019.

Agora 10 mil lojistas estão requerendo o mesmo tratamento que o setor gastronômico. Alguns já apelaram à Justiça, e a HDE anunciou que apoiará seus membros "com conselho e ação" numa eventual batalha nos tribunais.

 

 

*Autor: Sabine Kinkartz / DW

Nos serviços, setor mais atingido foi o de alimentação, que viu seu quadro de funcionários enxugar em 100,8 mil postos de trabalho entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano
 

 

SÃO PAULO/SP - As lojas de roupas e acessórios são as que mais perderam postos de trabalho com carteira assinada em meio à pandemia de covid-19 no comércio do Estado de São Paulo: foram 27,8 mil empregos a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Juntando com as lojas de calçados e de artigos de viagem (-8,1 mil postos) e conformando, assim, o setor de vestuário, as perdas são de 36 mil vagas celetistas no mesmo período, segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 


Os números se explicam, para a Federação, pela postura dos consumidores em meio à pandemia – impactados que estão pela queda na renda e pelo aumento do custo de vida –, mas também pelas medidas de restrição de circulação dentro das fases do Plano São Paulo, do governo estadual.
 
Não é a primeira vez que as dificuldades do setor de vestuário são observadas: a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da FecomercioSP, por exemplo, mostrou que o setor de vestuário, tecidos e calçados perdeu um quinto do seu tamanho (-20,3%) em 2020, com uma perda estimada em R$ 12,8 bilhões. O resultado foi quase 40 pontos porcentuais a menos do que o do setor que mais faturou no ano – as lojas de materiais de construção, que faturaram 18,7% no mesmo período.

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Depois do vestuário, a perda de empregabilidade mais alta do comércio paulista ocorreu nas padarias, que ficaram com 7 mil empregos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Em seguida estão as concessionárias de veículos (-6,6 mil vagas celetistas) e os postos de combustíveis (-6,2 mil).
 
No total, o comércio paulista fechou o período com 9.894 vagas a menos. Entre os resultados positivos estiveram o dos varejos de produtos farmacêuticos (que tiveram saldo positivo de 6.591 postos formais), das lojas de ferragens, madeira e de materiais de construção (+8.507) e dos hipermercados e supermercados (+14.170).
 
Restaurantes puxam queda nos serviços
O levantamento da FecomercioSP ainda mostra que a atividade que mais enxugou seu quadro de funcionários desde que o início da crise de covid-19 foi a de restaurantes: enquanto admitiu 139 mil pessoas no período, desligou outras 223,6 mil, conformando um saldo de cerca de 84,6 mil postos de trabalhos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano.
 
Considerando os resultados negativos de empresas que oferecem serviços de comida preparada (que ficaram com 16,2 mil postos de trabalho a menos), como catering, por exemplo, o número chega à marca dos 100,8 mil empregos celetistas perdidos de março do ano passado até o mesmo mês de 2021 no segmento de alimentação.
 
No entendimento da Federação, os dados também se explicam pelo fato desse tipo de consumo ser mais adiável para as famílias que, no contexto adverso, privilegiam gastar com estes itens básicos, como alimentos e bebidas, dentro do lar.  No entanto, os números também refletem os efeitos negativos das medidas de restrição de circulação impostas em diferentes momentos da pandemia no Estado, fazendo com que muitos desses estabelecimentos ficassem meses com portas fechadas.
 
Depois das atividades ligadas à alimentação, o pior desempenho absoluto foi do transporte rodoviário de passageiros que, com a queda expressiva da demanda, desligou quase o dobro de pessoas em relação ao que contratou durante a pandemia: foram 34,4 mil admissões e 61,7 desligamentos, fechando com um saldo negativo de 27,3 mil empregos. Somando as perdas de outra área ligada ao segmento, como a de serviços auxiliares de transportes terrestres (-7,8 mil vagas celetistas a menos), o número sobe para 35,1 mil postos perdidos nos 12 meses analisados.
 
Prejuízos significativos de empregabilidade também foram registrados por atividades de limpeza (-13,8 mil), por hotéis (-13,5 mil) e por instituições de ensino infantil e fundamental (-13,4 mil) e superior (-10,2 mil).
 


No total, porém, o saldo do setor de serviços do Estado de São Paulo fechou o período com apenas 14.949 postos de trabalhos a menos, muito por causa dos bons desempenhos dos setores de atendimento hospitalar, que teve um saldo positivo em 32,8 mil vagas, e de locação de mão de obra temporária, que abriu 59,7 mil mais posições de trabalho do que fechou.
 
Federação defende medidas de apoio às empresas
A reedição das medidas – que permitem que as empresas suspendam os contratos de funcionários, em caráter total ou parcial, apoiando essas pessoas por meio da ampliação do auxílio emergencial – foi um pedido que a FecomercioSP reiterou desde o começo da pandemia. A Entidade compreende que é só assim que as empresas vão ter fôlego para atravessar o período crítico atual, em que os números de contaminados e mortos seguem em alta e a vacinação progride lentamente, e ter condições de dar início à retomada econômica.
 
Foi por isso que a Federação pediu e apoiou a edição das MPs 1.045 e 1.046, publicadas no final de abril e que permitem, dentre outras medidas, antecipação de férias, adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), reduções proporcionais de jornada de trabalho e de salários, além da suspensão temporária do contrato de trabalho, conforme sancionadas pelo governo federal recentemente.
 
A Entidade ainda segue solicitando que os tributos dos três níveis de governo, vencidos de abril até junho deste ano, sejam consolidados com carência estabelecida de seis meses e possibilidade de parcelamento em até 60 vezes.
 
Para as pequenas empresas, a solicitação é que seja criado um auxílio emergencial correspondente a quatro parcelas, cada uma equivalente a 10% do faturamento mensal médio verificado em 2020. Sem contar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) que, no entendimento da FecomercioSP, deve ser reeditado, com aumentos de carência e prazo dos atuais devedores. 
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Em cenário sem benefício do governo federal, queda seria duas vezes maior, aponta FecomercioSP; lojas de vestuário perderão dois terços do tamanho

 
SÃO PAULO/SP - Mesmo com a injeção de R$ 1,54 bilhão do auxílio emergencial destinado ao consumo das famílias, a partir de abril, a manutenção das medidas de restrição de circulação de pessoas, de funcionamento de lojas e de fechamento de atividades não essenciais sobre o varejo paulista fará com que o setor feche o mês que vem com um faturamento 3% menor do que abril de 2020 – que, à época no auge da primeira onda de covid-19, registrara retração recorde de 23%.
 
Os números são parte de uma projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), para o mês de abril, levando em conta o retorno do benefício pago pelo governo federal, agora no valor médio estimado de R$ 250 por pessoa.

Em abril do ano passado, o prejuízo do conjunto das atividades do varejo no Estado fora de R$ 16,4 bilhões, o que, somado à estimativa para abril de 2021, significará um rombo de R$ 17,9 bilhões no caixa do setor, levando em conta os dois períodos.
Neste cenário, em que as restrições implementadas em março pelo governo estadual permaneçam ao longo de abril, a previsão da Federação é que as atividades impactadas pelas medidas, consideradas não essenciais, percam 43% do faturamento em comparação a abril de 2020. No caso das atividades essenciais, ao contrário – como supermercados e farmácias –, a previsão é de alta de 4%.
 
Pelos cálculos da Entidade, a atividade varejista mais impactada pelo contexto será o de vestuário e calçados, que perderá mais de dois terços do seu tamanho em abril (-68%) frente ao mesmo mês de 2020. Em seguida estão as concessionárias de veículos (-56%), as lojas de móveis e decoração (-41%) e as de eletrodomésticos e eletrônicos (-35%). Todas elas fazem parte do grupo de atividades que, consideradas não essenciais, passam por limitação de funcionamento ou fechamento integral, sem contar o impacto da ausência de pessoas em circulação.
 
No lado oposto, as lojas de materiais para construção devem registrar aumento de 17% no faturamento em comparação a abril de 2020, o que indica que o auxílio emergencial será – assim como foi no fim do ano passado – usado por muitas famílias para promover reformas domésticas. Os supermercados, que se mantiveram em alta ao longo do último ano, vão faturar 2% a mais. Chama a atenção, no entanto, a previsão de queda de 7% nas receitas das farmácias e perfumarias.
 
O levantamento da FecomercioSP ainda mostra que, apesar da retração do varejo em razão das restrições, a chegada do auxílio emergencial será um alento para o setor. Em um cenário sem o benefício, a queda seria o dobro: -6%.
 
Assim, embora o auxílio diminua os impactos econômicos da segunda onda, a previsão é de um mês de abril com quedas sensíveis nas vendas do varejo, tanto por causa da renda das famílias quanto pelas restrições de operação de muitos agentes do setor.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

SÃO PAULO/SP - O Magazine Luíza está entre as 25 maiores varejistas do mundo, segundo levantamento realizado pela Trading Plataforms. A expansão de 60,2% em valor de mercado desde o último trimestre de 2019 foi fundamental para colocar a varejista brasileira entre as gigantes globais.

Nas redes sociais, a presidente do conselho de administração do Magalu, Luiza Trajano, comemorou a conquista. “Orgulho também dessa pesquisa que mostra o #Magalu entre os gigantes globais do varejo, graças a um crescimento consistente e sustentável! Parabéns ao nosso time”, escreveu.

De acordo com o Consumidor Moderno, citando o Trading Plataforms, o forte desempenho da empresa foi reforçado depois que o varejista omnicanal decidiu aumentar ainda mais suas ofertas online. A pandemia levou à ampliação das ofertas online e reformulou o cenário para muitos setores e sites de comércio eletrônico.

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Confira lista das 25 maiores varejistas do mundo

1- Amazon (US$ 1634,2 bilhões)

2- Alibaba (US$ 629,7 bilhões)

3- Walmart (US$ 407,8 bilhões)

4- Home Depot (US$ 286 bilhões)

5- Nike (US$ 222,1 bilhões)

6- Pinduoduo.com (US$ 217,9 bilhões)

7- Costco Wholesale (US$ 166,9 bilhões)

8- JD.com (US$ 138,1 bilhões)

9- Lowe’s (US$ 117,6 bilhões)

10- Inditex (US$ 92,5 bilhões)

11- Fast Retailing (US$ 90,2 bilhões)

12- CVS Health (US$ 89,4 bilhões)

13- Target (US$ 88,4 bilhões)

14- Kering (US$ 85,6 bilhões)

15- TJX (US$ 82 bilhões)

16- Adidas (US$ 68,1 bilhões)

17- Dollar General (US$ 51,5 bilhões)

18- Ross Stores (US$ 43,8 bilhões)

19- Wesfarmers (US$ 39,3 bilhões)

20- Alimentation Couche-Tard (US$ 36 bilhões)

21- eBay (US$ 34,6 bilhões)

22- Walgreens Boots Alliance (US$ 34,5 bilhões)

23- Woolsworths Group (US$ 34,2 bilhões)

24- Magazine Luiza (US$ 31,5 bilhões)

25- Seven & I (US$ 29,8 bilhões)

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

Setor perdeu 60 mil empresas e 400 mil empregos ao longo do ano passado, mesmo em um cenário de estabilidade nas receitas por conta do benefício federal

 


SÃO PAULO/SP - Sem o auxílio emergencial do governo federal, que se encerrou em dezembro, o varejo paulista vai deixar de faturar, em média, cerca de R$ 4,1 bilhões por mês neste ano, mostra um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em outras palavras, o setor vai registrar uma retração de 2,6% nas vendas médias em 2021 em comparação ao ano passado.
 
O impacto negativo se explica pelo fato de as famílias paulistas que receberam o benefício terem destinado 65,7% dessa renda para consumirem bens e produtos do varejo, fazendo com que essa soma chegasse a R$ 32,4 bilhões no varejo ao final de 2020.


Pelos dados, o faturamento total do varejo paulista em 2020 foi de R$ 779,9 bilhões, com média mensal de R$ 65 bilhões – um aumento de 1,6% em relação a 2019. Este ano, porém, já sem o auxílio, a previsão é que o setor fature R$ 747,5 bilhões, com média mensal de R$ 60,9 bilhões, isto é, uma queda de 2,6% em comparação ao ano passado.
 

 

O cenário é ainda pior considerando o varejo brasileiro: neste, o fim do auxílio emergencial vai representar uma retração de 11,7% em comparação com 2020, quando o faturamento do setor ficou em R$ 2,06 trilhões (média de R$ 172,2 bilhões por mês). Para este ano, a expectativa é que os varejistas do país faturem R$ 1,87 trilhões, com uma média de R$ 147,8 bilhões por mês.
 
Isso porque, no caso do País, as parcelas de R$ 600 e depois R$ 300 pagas pelo governo federal às famílias mais pobres injetaram R$ 196,4 bilhões no varejo. Em outras palavras, de tudo o que foi distribuído pelo auxílio, 68,3% foi destinado ao consumo varejista.

 

Varejo perde empresas e empregos em 2020

 Apesar do faturamento não ter ficado abaixo em comparação com 2019, as medidas adotadas em meio à pandemia impactaram significativamente a estrutura do varejo do Estado de São Paulo, que perdeu cerca de 60 mil empresas ao longo do ano passado, aponta a FecomercioSP. Em um contexto de normalidade, o setor teria, hoje, 410 mil empresas, mas fechou o ano passado na marca de 350 mil – uma redução de 14%. O número representa, principalmente, aumento do desemprego no Estado: com menos agentes no mercado, o volume de pessoal ocupado caiu cerca de 16%, indo de 2,5 milhões de postos ativos de trabalho para 2,1 milhões.
 
Em todo o País, o contingente de pessoas trabalhando diminuiu em 1 milhão ao longo de 2020 – de 8,7 milhões de pessoas para 7,7 milhões –, resultado do fechamento de cerca de 200 mil empresas durante o ano passado. Hoje, o setor registra cerca de 1,1 milhão de organizações operando no Brasil.
 
Para a Federação, parte dos impactos negativos sobre a estrutura varejista se explicam pelas ações adotadas para controlar a pandemia de covid-19, como as restrições de circulação de pessoas e o fechamento de lojas físicas durante a primeira metade do ano.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia, faturamento do setor aumentou R$ 885 milhões, puxado pelo bom desempenho das atividades essenciais

 

ARARAQUARA/SP - As vendas do comércio varejista na região de Araraquara atingiram aproximadamente R$ 22,6 bilhões em 2020, com elevação média de 4,1% em relação ao faturamento de 2019. Apesar do ano atípico em meio à pandemia de covid-19 e os impactos negativos causados pelas medidas restritivas, as atividades essenciais performaram acima do esperado e registraram alta de 5,8% na comparação interanual, faturando R$ 16,5 bilhões – 73% de tudo que foi vendido pelo comércio varejista na região.

De acordo com análise do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara, feita a partir dos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada pela FecomercioSP com base nas informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), sete das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão no faturamento, com destaque para os setores relacionados à construção civil. As lojas de móveis e decoração faturaram R$ 171,8 milhões em 2020, alta de 65,5% em relação a 2019. No mesmo período, as vendas de materiais de construção cresceram 18,2%, atingindo R$ 1,51 bilhão. Ainda, as lojas de eletrodomésticos e eletrônicos faturaram aproximadamente R$ 2 bilhões no ano – faturamento 11,2% maior do que 2019.

Faturamento do Varejo na Região de Araraquara – jan/dez 2020

 

Fonte: Sefaz-SP / FecomercioSP. Elaboração: Sincomercio Araraquara.

* Valores a preços de set/20

 

Quando analisada a variação anual no faturamento total do comércio varejista, Araraquara registrou o quinto melhor resultado entre as regiões analisadas: 4,1% ou, aproximadamente, R$ 885 milhões acima dos números de 2019 – ficando atrás apenas das regiões de Sorocaba (5,2%), Litoral Paulista (5,9%), Osasco (11,1%) e Jundiaí (11,5%).

Em relação às atividades que sofreram algum tipo de restrição durante a pandemia, o município teve o terceiro melhor resultado entre as regiões avaliadas: faturamento de R$ 6,1 bilhões e queda de -0,3% (R$ 21 milhões) em relação a 2019, ficando atrás apenas das regiões de Osasco (0,2%) e Jundiaí (18,5%). Os empreendimentos classificados como não essenciais foram responsáveis por, aproximadamente, 27% do total faturado pela região em 2020.

Já o setor das atividades essenciais elevou o seu faturamento anual em 5,8% e atingiu a casa dos R$ 16,5 bilhões em vendas. Apesar do bom resultado, o segmento teve desempenho menos expressivo na comparação regional, ficando em décimo lugar no ranking que foi liderado por Osasco (14%), Litoral Paulista (13,1%) e Sorocaba (12,3%).

Variação no faturamento do varejo por região – Comparativo 2020/2019

Fonte: Sefaz-SP / FecomercioSP. Elaboração: Sincomercio Araraquara

 

Perspectivas para 2021

Apesar dos resultados positivos de 2020, João Delarissa, analista econômico do Sincomercio, pontua que é evidente que o novo ano trará uma série de novos desafios ao setor varejista. “As longas tratativas sobre os programas de imunização contra a Covid-19 e a possibilidade de novas medidas restritivas ao comércio aumentam a imprevisibilidade do desempenho do setor e dificultam o planejamento de curto prazo das empresas, sejam elas grandes, sejam pequenas.”

Delarissa também afirma que o fim do auxílio emergencial provocará uma redução significativa no rendimento das famílias, sobretudo na camada da população que direciona a maior parte de seus recursos para o consumo, e que foram determinantes para alavancar as vendas do varejo e viabilizar o desempenho observado no ano passado. “O fim do programa de transferência de renda iniciado em abril – que distribuiu R$ 288,7 bilhões para aproximadamente 68 milhões de brasileiros – interrompe a injeção de liquidez que vinha absorvendo parte das perdas econômicas causadas pela pandemia”, avalia.

Com esse cenário, o Sincomercio alerta que é indispensável o olhar atento dos gestores ao fluxo de caixa das empresas, o que envolve manter o controle redobrado sobre as despesas, procurar negociar reajustes e outros aumentos de custos, pesquisar as melhores alternativas para a captação de recursos, entre outros fatores. “São ações fundamentais para a sobrevivência dos negócios em tempos de recuperação econômica”, diz o analista.

Metodologia - A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV) tem como objetivo produzir indicadores mensais do desempenho do comércio varejista e dos seus vários ramos de atividade. A partir de dados do faturamento bruto real, as informações produzidas pela pesquisa permitem mensurar e projetar a atividade econômica geral de curto prazo em todas as 16 regiões do Estado. A 15ª Delegaria Regional Tributária (DRT-15) delimita a região de Araraquara que conta com mais 15 municípios, qual sejam, Américo Brasiliense, Analândia, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Corumbataí, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Ipeúna, Itápolis, Itirapina, Matão, Monte Alto, Motuca, Nova Europa, Pirangi, Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, Tabatinga, Tambaú, Taquaritinga, Trabiju e Vista Alegre do Alto.

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