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SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos realizará, no dia 27 de novembro de 2025, às 19h, no plenário, a cerimônia de entrega da 4ª edição do Selo Carolina Maria de Jesus, premiação que reconhece profissionais da educação municipal e instituições de ensino que desenvolvem projetos de promoção da igualdade racial na rede de ensino.

Na tarde de hoje, reuniu-se a comissão organizadora do Selo, responsável pela análise dos projetos inscritos, composta por: Antônio José da Silva – Representante da Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo; Alessandra Cristina Alves de Sousa – Representante do Conselho Municipal da Comunidade Negra; Fernanda Castelano – Representante da Comissão de Educação da Câmara Municipal; Fernanda Vargas Aglio – Representante do Conselho Municipal de Educação; Maria Alice Zacharias – Representante da Secretaria Municipal de Educação; Maria do Carmo de Sousa – Representante da UFSCar; Raquel Auxiliadora dos Santos – Vereadora, representante da Câmara Municipal.

O Selo contempla uma instituição de ensino e um(a) profissional da educação que desenvolvem projetos de implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, garantindo o ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e dos povos indígenas nas escolas. Nesta edição, 22 profissionais e 13 instituições se inscreveram, demonstrando a força da educação antirracista em São Carlos.

Foram definidos como finalistas:

Categoria escolas e instituições:

  • EMEB Arthur Natalino Deriggi
  • EMEB Professora Maria Ermantina Carvalho Tarpani
  • Escola SESI São Carlos 407

 

 

Categoria profissionais da educação:

 

  • Eli Aparecida Paiuta
  • Lucas Rodrigues de Oliveira Sousa
  • Projeto coletivo de Gisele Caroline Ruiz, Natália Munhoz Rodrigues e Letícia de Sousa Laranjo

 

Neste ano, o Selo traz ainda uma novidade: a criação de uma premiação por trajetória profissional, que irá reconhecer o trabalho de educadoras e educadores que, ao longo da vida, têm atuado de forma consistente na promoção da igualdade racial na educação.

A iniciativa é do mandato da vereadora Raquel Auxiliadora (PT) em parceria com o Conselho Municipal da Comunidade Negra e integra a programação do Mês Novembro Negro no município. Segundo a vereadora, o prêmio é uma forma concreta de valorizar quem coloca a educação antirracista em prática dentro das escolas:

“O Selo é uma maneira de incentivar e reconhecer as práticas pedagógicas de inclusão e de valorizar os profissionais que, todos os dias, planejam e desenvolvem atividades, currículos e projetos de promoção da igualdade racial. Uma sociedade que combate a discriminação, o preconceito e o racismo passa necessariamente por uma educação de base inclusiva e crítica”, afirma Raquel Auxiliadora. Ela reforça ainda que a promoção da igualdade racial é uma responsabilidade compartilhada: “A promoção da igualdade racial é tarefa de todos: do poder público, da sociedade civil e de cada um de nós.”

O Selo leva o nome de Carolina Maria de Jesus, escritora negra brasileira que retratou, com força e sensibilidade, a fome, o racismo, a pobreza e a esperança. Seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada tornou-se uma das obras mais importantes da literatura brasileira, traduzido para diversos idiomas e conhecido em vários países.

ISRAEL - O Exército de Israel afirmou neste domingo (23) ter atacado um dos chefes do grupo libanês Hezbollah, alinhado ao Irã. O gabinete do premiê Binyamin Netanyahu confirmou que a ação "no coração de Beirute", teve como alvo "o chefe do Estado-Maior do Hezbollah", Haytham Ali Tabatabai.

O ataque atingiu uma via de carros, onde moradores disseram à agência de notícias Reuters ter ouvido o barulho de aviões de guerra antes da explosão. Moradores saíram correndo de seus prédios com medo de novos ataques, relatou um repórter da agência na região.
Pelo menos duas dezenas de pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região, segundo fontes médicas. Não houve comentários imediatos do Hezbollah ou do Ministério da Saúde do Líbano.

Antes do ataque, o primeiro-ministro israelense disse a seu gabinete que Israel continuaria a combater o "terrorismo" em várias frentes. "Continuaremos a fazer tudo o que for necessário para impedir que o Hezbollah restabeleça sua capacidade de nos ameaçar", afirmou.

Em novembro, Israel intensificou os ataques aéreos no sul do Líbano, dando continuidade a uma campanha de ataques quase diários que, segundo o Tel Aviv, visa impedir o ressurgimento militar do Hezbollah na região fronteiriça.
Israel acusa o Hezbollah de tentar se rearmar desde o cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos no ano passado. O grupo afirma ter cumprido as exigências para encerrar sua presença militar na região fronteiriça próxima a Israel e para que o exército libanês se mobilizasse para lá.

Um funcionário americano de alto escalão ouvido pelo portal Axios afirmou que Israel não notificou os EUA com antecedência sobre o ataque deste domingo. A pessoa disse que o governo de Donald Trump -aliado de Netanyahu- foi informado imediatamente após o ataque, e um segundo funcionário americano afirmou que os EUA sabiam há dias que Israel planejava intensificar os ataques no Líbano, de acordo com a publicação.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou após o ataque que o país seguirá com operações do tipo. "Continuaremos a agir com firmeza para evitar qualquer ameaça aos residentes do norte e ao Estado de Israel", disse em comunicado. "Quem levantar a mão contra Israel, terá a mão cortada", disse ele, ao acrescentar que, junto de Netanyahu, está "determinado a continuar a política de aplicação máxima da lei no Líbano e em todos os outros lugares".

 

 

por Folhapress

BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) respondeu às críticas do premiê da Alemanha, Friedrich Merz, sobre a estadia no Brasil para a COP30 e afirmou que ele deveria ter "ido num buteco no Pará".

"O primeiro ministro da Alemanha esses dias se queixou, 'ai eu fui no Pará, mas eu voltei logo porque eu gosto mesmo é de Berlim'. Ele na verdade devia ter ido num buteco no Pará, ele na verdade deveria ter dançado no Pará, ele na verdade deveria ter provado a culinária do Pará, porque ele ia perceber que Berlim não oferece pra ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará e a cidade de Belém", disse o brasileiro nesta terça-feira (18).

A declaração foi dada durante o evento de inauguração da ponte sobre o rio Araguaia, que conecta as cidades de Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA).

Lula afirmou que o Pará "saiu do anonimato" com a realização da COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas. "Qualquer parte do mundo sabe hoje que existe o estado do Pará, que existe a cidade de Belém, que é pobre, mas tem um povo generoso como pouca parte do mundo."

Merz criticou na segunda (17) a estadia no Brasil para o evento climática. "Senhoras e senhores, nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: 'Quem de vocês gostaria de ficar aqui?' Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, a noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos", afirmou ele.

 

 

por Folhapress

BRASÍLIA/DF - Mesmo com críticas do governo federal, especialistas e de parte da sociedade, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), manteve a votação do substitutivo do projeto de lei (PL) Antifacção para esta terça-feira (18).

“O projeto aumenta as penas para integrantes de facções e dificulta o retorno às ruas, também cria e integra os Bancos Nacional e Estaduais de Dados sobre as Organizações Criminosas. Vamos em frente com responsabilidade e a urgência que o tema requer”, afirmou Motta, nesta segunda-feira (17), em rede social.  

Existe a expectativa de o relator, deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), apresentar um novo texto antes da votação, que será a quinta versão do substitutivo em pouco mais de uma semana. O governo federal sustenta que o substitutivo do relator Derrite desfigurou a iniciativa do Executivo enviado ao Parlamento para combater as organizações criminosas e que o parecer vai criar um “caos jurídico” que pode beneficiar os criminosos. 

O secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública Marivaldo Pereira disse à Agência Brasil que o texto vai atrasar as investigações e ações penais em andamento.

“Se a proposta for aprovada do jeito que está, vamos assistir a um verdadeiro caos jurídico, porque há uma série de normas conflitantes que vão abrir uma oportunidade para que os investigados comecem a questionar qual é a norma efetivamente aplicada”, argumentou.

O governo ainda reclama da decisão do relator de retirar recursos federais que financiam a Polícia Federal (PF).

“Mandamos uma proposta com o objetivo de descapitalizar o crime. O relator apresentou uma proposta que descapitaliza os fundos de segurança do governo federal. A proposta do jeito que está descapitaliza os fundos do governo federal e vai prejudicar diretamente as operações da PF”, completou Marivaldo.

Especialistas tem apontado ainda que o projeto pode dificultar as investigações do Ministério Público (MP). O relator informou à Agência Brasil que vai ajustar o texto para não deixar dúvidas quanto ao papel do MP no combate às organizações criminosas. 

Relator 

O relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite, prometeu apresentar o 5º parecer com novas alterações ao texto. Para ele, as críticas tem como alvo o aumento das penas para membros de organizações criminosas.

“Hoje, faccionado que mata uma criança pode ficar preso só 4 anos e 8 meses. O governo federal queria que continuasse igual. No meu relatório, a pena vai a 30 anos, pelo menos 21 em regime fechado. Saímos de menos de cinco anos para 21. Tirem conclusões sobre a indignação de tanta gente”, afirmou Derrite em uma rede social.

O projeto original do governo aumentava as penas contra membros de facções criminosas, mas não no nível proposto pelo novo relator. O governo tem informado que concorda com o aumento de penas, mas pede que sejam preservadas as demais contribuições do PL original. 

Versões

O relator Gulherme Derrite apresentou quatro versões distintas do PL Antifacção com ajustes para atender as críticas do governo e de especialistas.

Uma das mudanças retirou a obrigatoriedade de a PF apenas atuar contra facções com algum pedido formal do governador do estado, medida vista como retirada de atribuições da PF. 

O relator Guilherme Derrite, que se licenciou do cargo de secretário de Segurança de São Paulo apenas para relatar esse projeto, sempre negou que tentou tirar as prerrogativas da PF.

Outra mudança do relator retirou a previsão de incluir as facções na Lei Antiterrorismo, o que poderia, segundo o governo e especialistas, ser usado por nações estrangeiras para intervirem em assuntos internos do Brasil. 

 

 

por Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - São Carlos prepara uma reestruturação profunda em seu sistema de transporte coletivo, com os estudos para a implantação de cinco novos terminais de integração e a revisão completa da rede de linhas de ônibus. A iniciativa, conduzida pela Memphis Engenharia e Consultoria sob coordenação da especialista Cristina Maria Afonso, busca enfrentar o desafio do alto custo operacional, marcado por insumos como diesel e mão de obra que juntos representam 75% das despesas, e ao mesmo tempo oferecer mais mobilidade, conforto e eficiência ao usuário. O projeto prevê desde análises técnicas e legais até estudos de viabilidade econômico-financeira, com o objetivo de reduzir a dependência de subsídios e tornar o transporte público mais atrativo frente ao automóvel particular.

A proposta tem como inspiração casos de sucesso em cidades paulistas, como São Sebastião, onde a modernização da rede e a adoção de políticas tarifárias acessíveis ampliaram de 250 mil para 600 mil o número de passageiros. Em São Carlos, a expectativa é que a integração dos terminais, entre outras diversas medidas, estimule a população a retomar o uso do ônibus. Para o prefeito Netto Donato, trata-se de um investimento estratégico que alia sustentabilidade financeira e impacto social, colocando a mobilidade urbana no centro da agenda municipal.

“Nosso compromisso é garantir que o transporte público volte a ser uma opção viável e atrativa para a população. Os novos terminais vão permitir que o cidadão se desloque com mais rapidez e conforto, além de reduzir custos para o município. Estamos trabalhando para que São Carlos tenha um sistema moderno, eficiente e sustentável”, afirmou Donato, destacando que o projeto é uma das prioridades de sua gestão.

A engenheira civil e especialista em transporte coletivo Cristina Maria Afonso, responsável pelo estudo técnico, explica que a proposta vai muito além da construção física dos terminais. “Integração significa aumentar a mobilidade das pessoas. O usuário terá mais facilidade para se deslocar e, ao mesmo tempo, a prefeitura poderá gerir melhor as linhas novas ou modificadas”, afirma.

Cristina detalha que o projeto envolve análises técnicas, legais e econômico-financeiras. O objetivo é garantir que os investimentos caibam no orçamento municipal e que o subsídio ao transporte seja reduzido. “Hoje, o diesel representa cerca de 40% dos custos e a mão de obra outros 35%. Para equilibrar o sistema, é preciso atrair mais receita, ou seja, fazer com que mais pessoas tenham vontade de andar de ônibus”, explica.

Fatores - Entre os fatores que podem estimular o uso do transporte coletivo estão tarifas módicas, percursos mais rápidos, conforto nos veículos e informação clara ao passageiro. A especialista cita como referência o projeto de troncalização implantado em São Sebastião, no litoral paulista, que ampliou de 250 mil para 600 mil o número de usuários. “O transporte moderno, com Wi-Fi interno e política tarifária acessível, mostrou que é possível reverter a tendência de queda na demanda”, diz.

Cristina ressalta ainda que o sucesso depende de planejamento detalhado e de políticas públicas consistentes. “Não adianta propor megaprojetos se não couberem no orçamento. É preciso garantir uma tarifa justa ao usuário e um subsídio sustentável para a prefeitura”, conclui.

Netto Donato reforça que a iniciativa é parte de uma estratégia mais ampla de mobilidade urbana. “São Carlos precisa olhar para o futuro. Queremos que o transporte coletivo seja competitivo frente ao carro particular, oferecendo qualidade e confiança. Esse é um investimento que vai impactar diretamente a vida das pessoas e a economia da cidade”, disse.

Os próximos passos incluem a coleta de dados de demanda, frota e quilometragem, além da elaboração da matriz origem-destino. A partir daí, serão traçados cenários de viabilidade que orientem a implantação dos terminais e a reorganização das linhas.

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de lei de autoria dos vereadores Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) e Gustavo Pozzi (PP) está em tramitação na Câmara Municipal de São Carlos e propõe alterações na Lei Municipal nº 19.145/2019, que trata da obrigatoriedade das empresas concessionárias de energia elétrica e outros serviços realizarem a retirada de fios inutilizados em vias públicas. O objetivo é regulamentar e disciplinar a ocupação da infraestrutura dos postes por empresas de energia, telecomunicações e demais prestadoras de serviços que utilizam esse espaço público.

Na manhã desta semana, foi realizada uma reunião com representantes das empresas de telefonia VIVO por meio da representante Débora Moreira, CLARO por meio do Representante Márcio, ALGAR por meio do representante Regis e da CPFL que foi representada pelo Júlio Cesar de Oliveira consultor de relacionamento e pelo Técnico de Obras Jeferson Mendonça, além dos vereadores André Rebello (PSDB), Bruno Zancheta (REPUBLICANOS), Júlio César (PL) e Gustavo Pozzi (PP). Durante o encontro, as empresas se comprometeram a realizar um mutirão em toda a cidade para retirada dos fios e cabos inutilizados, que atualmente causam transtornos, poluição visual e riscos à segurança da população.

Também foi definida a criação de uma comissão de trabalho que irá acompanhar e estudar as mudanças propostas no projeto de lei, garantindo que as medidas adotadas estejam alinhadas às normas técnicas e à legislação vigente.

Em conjunto, os vereadores destacaram que a iniciativa representa um avanço importante para a segurança urbana e o ordenamento da cidade: “Nosso objetivo é garantir uma cidade mais organizada, segura e com mais responsabilidade por parte das empresas que utilizam os postes públicos. Essa ação conjunta demonstra a união do Legislativo e das concessionárias para resolver um problema que afeta toda a população”, afirmaram os parlamentares.

O projeto segue em tramitação no Legislativo Municipal. Caso aprovado, permitirá ao Poder Público exercer maior controle e fiscalização sobre o uso dos postes, aplicando penalidades às empresas que descumprirem suas obrigações técnicas e legais, conforme previsto na justificativa da proposta.

A iniciativa busca, portanto, promover uma cidade mais segura, visualmente limpa e em conformidade com as normas técnicas e ambientais, garantindo que a ocupação do espaço público ocorra de forma ordenada e responsável.

SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta e Ubirajara Teixeira realizaram no dia de hoje (11) a entrega de uma Moção de Congratulação ao Ten Cel PM Cardeal, comandante do 38º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade. A homenagem tem como objetivo valorizar o trabalho diário dos profissionais da corporação, que atuam com dedicação, comprometimento e coragem na proteção da população e na manutenção da ordem pública.

Durante a entrega, os vereadores destacaram a importância da instituição para a sociedade. “Quando as pessoas pensam em segurança pública, a primeira coisa que vem à cabeça delas é a Polícia Militar. São homens e mulheres que dedicam suas vidas à proteção dos cidadãos, muitas vezes enfrentando situações de risco para garantir a tranquilidade de todos”, afirmou.

Os parlamentares também ressaltaram o papel fundamental da Polícia Militar e expressaram gratidão pelo trabalho desempenhado. “Queremos agradecer pelos serviços prestados em nossa cidade, sempre com profissionalismo, respeito e comprometimento. É uma honra reconhecer publicamente o esforço e a dedicação de cada policial que faz a diferença no dia a dia da nossa comunidade”, finalizaram os parlamentares.

SÃO CARLOS/SP - São Carlos reafirmou sua posição como capital nacional da tecnologia durante o São Carlos Experience 2025, evento que reúne, gestores públicos e especialistas para debater os caminhos da inovação e da transparência na administração municipal. Ao longo do dia, diferentes apresentações mostraram como ciência, tecnologia e participação cidadã se tornam instrumentos centrais para transformar a vida das pessoas.

Na parte da manhã desta quinta-feira (13), o secretário de Cidade Inteligente e Transparência, Mateus de Aquino, e o assessor do prefeito Netto Donato, Rafael Arôca, defenderam que transparência não é apenas um portal, mas um comportamento permanente. Eles destacaram números expressivos da comunicação pública municipal — mais de  270 mil acessos ao Portal da Transparência e 14 terabytes de dados disponíveis em bases municipais — como evidência de que a confiança nasce da informação clara e acessível. Para eles, a transparência precisa ser digital e participativa, baseada em três verbos centrais: acessar, entender e participar. “Exemplos como o Plano Diretor participativo e a plataforma Aprova São Carlos mostram que o cidadão deixou de ser espectador e passou a ser coautor das decisões públicas”, destacou Mateus de Aquino.  

Nesse mesmo período, o diretor-técnico do Sebrae-SP, Marco Vinholi, reforçou o papel do empreendedorismo e da inovação como motores de desenvolvimento local, lembrando que dados abertos e transparência são fundamentais para criar um ambiente favorável às pequenas empresas e startups, fortalecendo o ecossistema produtivo da cidade.

Inovação - À tarde, o prefeito Neto Donato apresentou a visão da cidade sobre inovação aplicada à gestão pública. Para ele, o fomento à ciência só faz sentido quando gera conhecimento aplicado em soluções locais, capazes de melhorar serviços e qualidade de vida. “Ninguém mora no Estado ou na União. As empresas e as pessoas estão no município. É aqui que a inovação precisa acontecer”, afirmou.  

Netto Donato destacou que São Carlos vive um momento de destaque, integrando gestão pública, universidades, tecnologia, arte e música, e que o evento é uma oportunidade de trocar experiências com autoridades de todo o país e aplicar lições valiosas na realidade local. “Quando vemos autoridades se unirem aqui em São Carlos para falar sobre inovação e melhoria da gestão pública, é muito gratificante”, disse.

O encontro contou também com a participação de Renatho Mello, chefe do gabinete de representação de Goiás em Brasília. “Essa temática [inovação na gestão pública] é importante sobretudo para dar a eficácia e agilidade que a população demanda ao próprio município. É só inovando, seja tecnológica ou não, que a gente vai conseguir atingir os resultados que a população espera de uma gestão pública eficiente”.  

Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Edgar Usui, reforçou a centralidade dos municípios na agenda de inovação. “Não tem como a gente discutir Ciência, Tecnologia e Inovação se não for uma discussão com o município. A vida das pessoas acontece na cidade, ninguém mora no Estado e nem na União, então as empresas estão no município.  Eu preciso debater com o município para entender qual é a demanda regional, para que eu possa estimular com fomento do governo do Estado a geração de conhecimento para aplicar na inovação através da tecnologia. Se não tivermos uma tecnologia de qualidade que faça diferença na vida das pessoas, não estaremos prontos para concorrer com o mundo lá fora”, encerrou.

SÃO PAULO/SP - A atuação de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto de lei contra facções criminosas desagradou bolsonaristas e, na avaliação deles, abriu espaço a outro nome do grupo na disputa ao Senado em 2026, o vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL).

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) afirmam que Derrite derrapou ao não costurar consenso sobre a viabilidade jurídica de seu projeto antes de apresentá-lo à sociedade, o que abriu margem a críticas e levou-o a recuar.

O aumento de penas a criminosos e de garantias legais a forças de segurança são bandeiras históricas da direita e havia, no grupo, expectativa de que Derrite aproveitasse o projeto como ativo eleitoral para buscar a vaga no Senado.

O momento era considerado favorável, especialmente após o apoio popular à operação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, em 28 de outubro, que deixou 121 mortos.

Um bolsonarista relatou, sob reserva, que, na sexta (7), Derrite foi aconselhado a procurar especialistas próximos ao grupo para validar tecnicamente o texto. Um dos nomes citados foi o do promotor de Justiça paulista Lincoln Gakiya, reconhecido pelo enfrentamento ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que acabou criticando a proposta.

O secretário, porém, descartou a sugestão e ressaltou sua experiência no combate ao crime organizado - ele foi oficial da Polícia Militar por mais de 20 anos.

Derrite discursou no plenário da Câmara nesta quarta (12) e defendeu o projeto. "Agora, sabe por que o governo federal e alguns políticos estão dizendo isso [criticando a proposta]? Porque eles não conseguem debater o texto comigo", afirmou. Ele terminou chorando ao se dirigir a familiares de policiais mortos na operação do Rio, que eram homenageados na sessão.

Entre bolsonaristas, há críticas também ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), diante da percepção de que o governador não articulou com parlamentares nem manifestou apoio público ao auxiliar após o início das críticas.

O Palácio dos Bandeirantes discorda dessa avaliação. A interlocutores, nesta quarta (12), Tarcísio disse que a aprovação do PL está costurada, que há muita gente ajudando e que a ideia é ter um texto que atenda ao interesse nacional -acima de questões eleitorais.

No início do ano, os planos da centro-direita eram eleger Derrite e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Senado em 2026, dentro da estratégia de ampliar a presença bolsonarista na Casa, responsável por analisar pedidos de impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Como parte do plano, Derrite deixou o PL, partido pelo qual se elegeu em 2022, e migrou para o PP, para que cada sigla tivesse um candidato.

Eduardo, porém, foi para os Estados Unidos em março, em meio a ataques ao ministro Alexandre de Moraes (STF). Tanto seu retorno ao Brasil quanto a candidatura são considerados improváveis atualmente pelos dirigentes partidários do grupo.

Conforme a Folha mostrou em junho, com o afastamento de Eduardo, o nome do vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB) passou a circular como alternativa para a chapa ao Senado. Agora, ganha força, segundo aliados de Bolsonaro ouvidos pela reportagem.

Na ocasião em que o tema foi noticiado, Mello Araújo negou participar de articulações, mas admitiu que poderia concorrer se Bolsonaro assim decidisse.

Nesta quarta, ele voltou a defender o filho do ex-presidente: "Espero que o Brasil volte ao rumo. País democrático tem que ter o presidente Bolsonaro nas eleições e Eduardo Bolsonaro para o Senado. Isso é democracia. O que estão fazendo com eles hoje farão com os outros amanhã", disse, sem mais detalhes.
Derrite foi procurado, mas preferiu não comentar, segundo sua assessoria.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - A inauguração da nova unidade da Focus Tecnologia de Plásticos, realizada nesta quarta-feira (12), no Ceat, consolida São Carlos como ponto estratégico para a indústria de transformação plástica no interior de São Paulo. O prefeito Netto Donato foi recebido pelo diretor comercial da empresa, Daniel Rocco, que detalhou a estratégia produtiva da companhia.
Rocco afirmou que a Focus é uma indústria de injeção e transformação de peças plásticas, com portfólio voltado às linhas branca e marrom, além da construção civil. Segundo ele, a nova planta fabricará componentes como formas de gelo, gavetas e puxadores de geladeiras; grades, pás e hélices de ventiladores; ralos plásticos para vedação e controle de odores; além de filtros de água. “Somos uma indústria de injeção de peças plásticas que fornece diretamente para grandes fabricantes. Nosso foco é produtividade, qualidade e integração com as cadeias já estabelecidas na região”, disse.

O diretor comercial detalhou a infraestrutura operacional: cerca de dez injetoras- de origem nacional e chinesa- comporão o parque fabril em São Carlos, com previsão de aproximadamente 150 funcionários diretos. O investimento inicial foi estimado em R$ 16 milhões, podendo alcançar cerca de R$ 20 milhões ao considerar equipamentos transferidos da planta do Paraná. “É um movimento de expansão com racionalidade: aproveitamos sinergias de ativos, elevamos capacidade instalada e aproximamos a produção de clientes-chave”, afirmou.

Rocco enfatizou a proximidade com grandes empresas instaladas no interior paulista e na macrorregião de São Paulo. Entre os principais clientes, citou Electrolux, Latina, Whirlpool, Husqvarna e Wap, entre outros, que abrangem lavanderia, secadores, fogões, cortadores de grama, máquinas de alta pressão, airfryers, ventiladores, equipamentos de som e sistemas de filtragem. “Estar em São Carlos significa reduzir o lead time, fortalecer o atendimento e responder com mais agilidade às oscilações de demanda desses setores”, observou.

A decisão pela cidade, segundo o diretor comercial, foi técnica e logística. Ele apontou a disponibilidade de mão de obra qualificada, pela presença de universidades e empresas de tecnologia, a infraestrutura rodoviária de São Paulo e o raio de atendimento de cerca de 100 quilômetros a clientes da base. “A malha logística paulista é incomparável. As estradas e o acesso simplificam nossa operação. Além disso, São Carlos oferece um ecossistema industrial e acadêmico que sustenta a especialização que precisamos no chão de fábrica”, disse.

Para o prefeito Netto Donato, a nova planta reforça o ambiente de negócios do município, com impacto direto em empregos e renda. Ele ressaltou a atuação da prefeitura na coordenação de licenças e aprovações desde maio, sob liderança do assessor João Muller, e citou a implantação de um novo sistema de aprovação de projetos para reduzir burocracia e destravar iniciativas represadas. “É mais investimento para São Carlos, mais empregos e mais oportunidades. Nosso papel é garantir rapidez e previsibilidade para quem quer produzir”, afirmou.

A Focus, que completa três décadas de operação, sustenta sua expansão em São Carlos com a perspectiva de integração produtiva e maior capilaridade junto aos clientes de eletrodomésticos, eletroportáteis e construção civil. Na avaliação de Daniel Rocco, a combinação entre escala, especialização e proximidade geográfica deve elevar competitividade e qualidade de serviço. “Estar perto do cliente, com processos ágeis e tecnologia adequada, é decisivo. São Carlos nos coloca na rota certa”, concluiu.

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