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RÚSSIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua preocupação com o presidente russo, Vladimir Putin, sugerindo que este último está buscando perpetuar seu poder de forma indefinida, após as primeiras projeções indicarem que Putin venceu as eleições presidenciais na Rússia com 87,97% dos votos.

"O ditador russo está novamente simulando uma eleição. Todos sabem que essa figura, como ocorreu muitas vezes na história, tornou-se obcecada pelo poder e está fazendo de tudo para governar indefinidamente. Ele não hesitará em cometer qualquer mal para prolongar seu poder pessoal. Ninguém no mundo está a salvo disso", declarou Zelensky em seu discurso nacional.

Zelensky também agradeceu a todos os países, líderes e organizações internacionais que têm denunciado as ações da Rússia no território ocupado da Ucrânia, chamando-as de crimes.

"Há de haver uma justiça adequada para os atos dos russos nesta guerra e em apoio ao poder vitalício de Putin. Ele teme apenas uma coisa - a justiça. Não há legitimidade nessas eleições simuladas e não pode haver. Essa figura deve enfrentar o tribunal em Haia - é isso que devemos garantir; todas as pessoas no mundo que valorizam a vida e a integridade", acrescentou.

Com um quarto das urnas apuradas, Putin acumulou 87,97% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia. Este resultado sugere que Putin permanecerá no poder até 2030, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional de 2020.

Apesar da guerra na Ucrânia e das sanções do Ocidente, Putin obteve sua maior vitória eleitoral desde que chegou ao poder em 2000. O segundo candidato mais votado foi o comunista Nikolai Kharitonov, com 4% dos votos, seguido pelo representante do partido Novo Povo, Vladislav Davankov, com 3,86%. O último candidato é o ultranacionalista Leonid Slutski, com 3% dos votos.

Milhares de russos críticos do Kremlin votaram em massa na Rússia e no exterior em protesto contra as políticas de Putin e a guerra na Ucrânia.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

SÃO CARLOS/SP - O Ministério da Saúde publicou na edição de sexta-feira (15/03), no Diário Oficial da União, a Portaria GM/MS Nº 3.295, qualificando a Unidade de Pronto Atendimento – UPA Santa Felícia e estabelecendo recurso financeiro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) ao município de São Carlos.

Com essa qualificação a UPA Santa Felícia passa receber um recurso adicional de R$ 70 mil/mês. O valor se somará aos outros R$ 100 mil/mês de habilitação que a unidade já recebe, totalizando recursos mensais de R$ 170 mil.

De acordo com Daniele Robles Antoneli, diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde, toda a documentação solicitando a qualificação foi apresentada por meio da por meio da Proposta SAIPS nº 154405, e a correspondente avaliação e aprovação por meio do Parecer Técnico 1010/2023 do Ministério da Saúde. “Entre os critérios para receber mais recursos estão o efetivo funcionamento da grade de referência nas centrais de regulação e a implantação de protocolos de atendimento clínico, de classificação de risco e de procedimentos administrativos”, explica a diretora.

Netto Donato, secretário de Governo, ressalta que essa ajuda é muito importante, porém mais de 80% do custeio da unidade continua sendo realizado com recursos municipais. “A pedido do prefeito Airton Garcia estamos sempre atualizando o cadastro do município no Governo Federal e buscando recursos para diversos programas, principalmente relativos a área da saúde. Somente no último mês de fevereiro realizamos 7.849 atendimentos na UPA, ou seja, 270 por dia, portanto o custeio é de aproximadamente R$ 1 milhão por mês”, relata Netto.

A qualificação será válida por três anos, conforme Portaria de Consolidação GM/MS nº 3, de 28 de setembro de 2017, podendo ser renovada mediante novo processo de avaliação.

SÃO CARLOS/SP - Apesar do “rolo” que aconteceu na Câmara Municipal entre a penúltima e ultima sessão ordinária, sobre o projeto de lei que concedeu o Título de cidadão honorário a Jair Messias Bolsonaro, o vereador Moisés Lazarine (União Brasil) propositor do projeto, disse que vai convidar o ex-presidente para receber o título.

O vereador afirmou ainda que no mandato passado concedeu título à então Ministra Damares Alves, mas até o momento não conseguiu entregá-lo. “Quem sabe conseguimos fazer a entrega dos títulos para Damares e Bolsonaro” disse o vereador.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: será que eles vêm? Qual a sua opinião, internauta? Comente aqui.

Frente formada por PT, PC do B, PV, PSD, PSB, Cidadania e PSOL em apoio à pré-candidatura de Newton Lima

 

SÃO CARLOS/SP - A Frente Democrática pela Reconstrução de São Carlos formada em apoio à pré-candidatura de Newton Lima à Prefeitura ganhou um importante reforço nesta quinta-feira (14) com a entrada do PSOL.

O anúncio foi feito pelo vereador e presidente do PSOL São Carlos, Djalma Nery, em encontro com os presidentes dos partidos que formam o Conselho Político da Frente – PT, PC do B, PV, PSD, PSB, Cidadania e, agora, PSOL.

“Estou muito feliz de estar aqui e de ver o PSOL e o PT juntos, alinhados com outros partidos pela reconstrução de São Carlos”, frisou Djalma. “Há 12 anos esperava estar ao lado do grupo político liderado pelo ex-prefeito Newton Lima”, ressaltou.

Para o ex-prefeito, a entrada do PSOL na Frente é um reforço fundamental. “O PSOL reúne a juventude e lideranças importantes que estão se despontando, o Djalma é um exemplo claro, foi o vereador mais votado e tem se mantido combativo em prol dos valores democráticos”, salientou Newton Lima.

“Temos um papel fundamental nestas eleições, que é a defesa da democracia e a construção de um programa de governo que atenda as pessoas da cidade com desenvolvimento, sustentabilidade e inclusão social”, ressaltou o coordenador da Frente, Carlos Martins.

“Estamos construindo uma aliança bastante forte e a entrada do PSOL é um ótimo reforço”, disse o presidente do PSD, Marcos Martinelli. “O PSOL é um partido de juventude e isso nos entusiasma ainda mais”, comentou o presidente do PV, Gabriel Bruno.

Para o presidente do PC do B, Roberto Menezes, é fundamental ampliar o arco de alianças para obter êxito nas eleições municipais. Já o presidente do PSB, Nino Mengatti, frisou a importância de unir todos os segmentos da cidade em prol da Frente Democrática pela Reconstrução São Carlos. O presidente do Cidadania, Azuaite Martins, também comemorou a união democrática em favor de São Carlos.

A incorporação do PSOL, na avaliação de todos os integrantes da Frente, é relevante pela inserção entre a juventude e a militância estudantil e ambiental, o que avança na consolidação de um projeto comum das forças democráticas de São Carlos. 

SÃO PAULO/SP - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) será homenageada com o título de cidadã honorária de São Paulo no dia 25 de março, em cerimônia no Teatro Municipal. A honraria foi aprovada pela Câmara Municipal em novembro de 2023. O vereador Rinaldi Digilio (União Brasil) foi o autor do pedido. É praxe que a sessão solene para a entrega do título seja realizada na própria Câmara. No caso de Michelle, por solicitação do autor, a solenidade será realizada em local externo.

Parlamentares do PSOL apresentaram representação no Ministério Público para vedar a realização do evento. O requerimento também foi enviado ao Ministério Público Eleitoral. Os autores alegam que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) está se valendo do cargo para "evento que o beneficiará eleitoralmente". Nunes é pré-candidato à reeleição e terá o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa.

A Câmara afirmou, em nota, que a transferência do local é uma prerrogativa do seu regimento interno "quando não há plenário disponível ou auditório que comporte o número de convidados em data específica". "Não há excepcionalidade nesse caso", afirmou, também em nota, a Secretaria Municipal de Cultura.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta celebrou a conquista da destinação de R$ 1,6 milhão de outras esferas de governo para o município de São Carlos durante seu mandato, iniciado no dia 1º. de janeiro de 2021. Os recursos foram liberados por meio de gestões realizadas pelo vereador junto a deputados.

“Fico feliz ao ver que nosso compromisso com o município está sendo honrado”, disse ele ao destacar o envio pela deputada federal Kátia Sastre de R$ 200 mil para a Santa Casa de São Carlos e também de R$ 150 mil do ex-deputado Arthur para custeio da Secretaria de Saúde. Ressaltou também a conquista de R$ 250 mil destinados à aquisição de uma ambulância para o SAMU junto ao Deputado Federal Luiz Carlos Motta; R$ 700 mil para aquisição de Vans acessíveis para a Secretaria da Pessoa com Deficiência e R$ 200 mil para implantação de Academias Acessíveis (defronte ao SESC e no Parque do Kartódromo) juntamente com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência através de Amariluz Garcia e os vereadores Bira e Robertinho Mori.

Durante a pandemia, o vereador conseguiu a destinação de R$ 100 mil para realização de testes rápidos de Covid nos distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia junto ao Deputado Federal Luiz Carlos Motta, também por intermédio do ex-Deputado Julio Cesar.  Bruno Zancheta agradeceu aos deputados e suas equipes pelo empenho e envio das verbas para São Carlos.

“Acredito que além de legislar e fiscalizar, o trabalho do vereador é também o de buscar recursos junto aos Governos Estadual e Federal, portanto, tenho procurado exercer essas funções com responsabilidade e buscando atender às demandas da população”, declarou.

Bruno destacou que esse trabalho deve ser constante ao longo do mandato, reafirmando o compromisso em ajudar no desenvolvimento de São Carlos em todas as áreas.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Obras Públicas, está executando obras de infraestrutura urbana na Avenida Humberto Carlos Morasco, localizada atrás do bairro Parque Fher, na confluência com a Rua Miguel Petroni. Serão executados 8 mil metros quadrados de pavimentação asfáltica, um investimento de R$ 2,3 milhões.
A Avenida Humberto Morasco está sendo interligada com as ruas Antônio Novaes e João Deriggi e a avenida Otto Werner, dando acesso aos residenciais Moradas e Terra Nova e já recebeu 2 mil metros de guias e sarjetas e 3 mil metros de calçadas (passeio público). Neste momento a via recebe a compactação de solo, base preparatória para a pavimentação asfáltica.
“Fizemos também toda a drenagem que se será interligada na Rua Miguel Petroni, é uma demanda de anos e nós faremos uma interligação com a Rua Antônio Novaes e a Avenida João Deriggi e poderemos proporcionar motoristas uma alternativa viária, já que quem estiver trafegando pela Rodovia Washington Luís poderá entrar à direita acessando rapidamente a região do Shopping, na Rotatória do Cristo, uma grande conquista para os moradores da região do Parque Fher e Flamboyants”, explicou o secretário municipal de Obras públicas, João Muller.
Netto Donato, secretário de Governo, ressalta que essa é mais uma obra que está sendo possível através da parceria da Prefeitura com o Governo do Estado de São Paulo, via programa Nossa Rua. “No total serão 7,75 km de drenagem e pavimentação de 12 ruas, com o objetivo de interligar importantes região da cidade”.
O Governo do Estado viabilizou recursos no valor R$ 7.500.000,00 e a Prefeitura de R$ 9.479.452,78, totalizando um investimento de R$ 16.979.452,78 para a aplicação igualitária em obras de pavimentação asfáltica e drenagem.

ALBA POSSE - De forma inédita, o Senado da Argentina rejeitou na quinta (14) o megadecreto liberal de Javier Milei em vigor desde dezembro. Ao mesmo tempo, para que deixe de valer, o texto também precisa ser rechaçado por inteiro na Câmara dos Deputados, que ainda não tem previsão de votá-lo.

A coalizão governista só tem sete cadeiras no plenário e não conseguiu apoio suficiente da "oposição dialoguista", composta por partidos de direita, centro-direita e centro. Do outro lado, o peronismo teve o maior peso.

Esta é a segunda derrota do presidente argentino no Congresso em pouco mais de um mês. Em fevereiro, Milei decidiu retirar seu pacote da "lei ônibus" da Câmara, que já havia aprovado o projeto em geral, após discordâncias sobre artigos específicos. Agora, ele tenta negociar uma versão ainda mais desidratada com governadores, que têm forte influência sobre os legisladores no país.

O texto rejeitado nesta quinta no Senado é o chamado de DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), que declarava emergência pública até o fim de 2025 e promovia uma forte desregulação da economia, revogando ou alterando mais de 300 leis --a reforma trabalhista foi, porém, suspensa pela Justiça e ainda deve ser analisada pela Suprema Corte.

As medidas, anunciadas por Milei em rede nacional dez dias após sua posse, reduzem ou eliminam totalmente regulações de áreas como planos de saúde, aluguéis, comércio e indústria. Também permitem o uso de outras moedas e abrem caminho para a privatização das empresas estatais ao transformá-las em sociedades anônimas.

Outra mudança que elas traziam era a implementação da "política de céus abertos", que possibilitava que companhias aéreas estrangeiras realizassem voos domésticos, e a desregulamentação dos serviços de internet por satélite, o que favorecia empresas como a Starlink, do magnata Elon Musk.

A votação desta quinta aconteceu depois de três dias de farpas internas na Casa Rosada protagonizados pela vice-presidente Victoria Villarruel, que na Argentina também é chefe do Senado. O conflito começou na terça (12), quando ela atendeu aos pedidos do kirchnerismo para incluir o mega-DNU na sessão desta quinta.

A coalizão opositora vinha insistindo nisso havia mais de um mês, mas nunca avançava porque não conseguia quórum para votar ou rejeitar a proposta. A situação, porém, mudou quando um grupo de senadores da oposição não kirchnerista apresentou outro pedido para levar o decreto ao plenário.

Na quarta (13), a menos de 24 horas da sessão e enquanto Villarruel ainda tentava negociar o adiamento da votação, Milei publicou um duro comunicado, expressando preocupação "pela decisão unilateral de alguns setores da classe política que pretendem avançar com uma agenda própria e sem consulta".

Segundo ele, que há duas semanas tenta impulsionar um "Pacto de Maio" com governadores para destravar sua "lei ônibus" --assinando um acordo com dez políticas de Estado para o país--, o objetivo desses setores é "obstruir as negociações e o diálogo entre os diferentes setores da liderança política".

"A potencial rejeição do DNU [...] levaria a um grave retrocesso nos direitos e necessidades do povo argentino, implicando, por exemplo, o retorno da Lei de Aluguéis, o retorno ao sistema rígido de planos de saúde sindicais e a anulação da política de céus abertos, entre outros", escreveu.

"Independentemente de qualquer resultado legislativo, o Poder Executivo reafirma seu compromisso inabalável com o déficit zero, deixando para trás as receitas fracassadas da 'casta' política e avançando decididamente em direção ao caminho da prosperidade e da grandeza da nação argentina", encerrou.

Milei foi eleito prometendo mudanças radicais para resolver a crise econômica e a inflação, que ultrapassa os 270% anuais e já é a maior do mundo. Desde que assumiu, em 10 de dezembro, o ultraliberal iniciou um acelerado plano com quatro principais frentes.

As primeiras foram uma forte desvalorização do peso oficial, que tinha o valor controlado pelos governos anteriores, e um duro corte nos gastos públicos. Esses cortes incluem a suspensão de obras públicas, a redução de subsídios a energia e transporte e o enxugamento de repasses às províncias. As outras duas frentes são o DNU e a "lei ônibus".

O presidente também promoveu mudanças na política cambial e monetária, fixando um encarecimento mensal de 2% no dólar oficial e reduzindo a taxa de juros de 133% para 80% até agora, na intenção de que a inflação vá diluindo as dívidas do governo.

Por enquanto, porém, as medidas têm tido um impacto severo na vida dos argentinos. Com o fim nos controles de preços, a desvalorização da moeda e o aumento de impostos a importações e exportações, uma onda de remarcações de preços em comércios e serviços fez o poder de compra da população derreter ainda mais.

 

 

JÚLIA BARBON / FOLHA de S.PAULO

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, descartou nesta quarta-feira, 13, que vá sair do Republicanos, sua sigla atual, para migrar para o Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Estou no Republicanos, estou bem, planejando o futuro, sem nenhum movimento de mudança", afirmou Tarcísio, após reunião com a bancada do partido na Câmara.

A pressão para Tarcísio mudar para o partido do seu padrinho político foi admitida pelo deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos, ao Broadcast Político/Estadão no último dia 6. Segundo o dirigente partidário, contudo, "não há motivos para ele (Tarcísio) sair".

O governador já havia afirmado não ter intenção de sair do Republicanos em duas ocasiões na semana passada. No dia 8, Tarcísio disse que não pretendia deixar o atual partido "por ora", ao menos até as eleições municipais deste ano.

"Não tenho previsão de sair, por ora. Estou satisfeito no Republicanos e nós temos um time", afirmou em entrevista a jornalistas na Sala São Paulo, no centro da capital. "Esse time tem o Republicanos, tem o PL, PSD, PP e MDB. Tem também o Podemos. São os partidos que estão conosco e esses partidos e a gente espera ter um grande resultado no final do ano", reforçou o governador.

O governador também foi questionado sobre o tema no dia 5, durante visita à fábrica da Toyota, em Sorocaba, no interior paulista. Na ocasião, afirmou que não havia "movimento nenhum a ser feito", apesar da investida de Bolsonaro, seu aliado, tocar no "fundo do seu coração".

 

Motivos para a mudança

Em 25 de fevereiro, durante o ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, Tarcísio foi uma das autoridades com direito a fala e fez um discurso repleto de afagos ao ex-mandatário, reforçando ainda mais a proximidade que impulsionou sua candidatura ao governo estadual. Para além de orador no trio elétrico, Tarcísio foi o anfitrião de Bolsonaro durante a estada do ex-presidente em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes.

Porém, como mostrou o Estadão, os motivos da possível migração de legenda contemplam fatores para além da proximidade de Tarcísio com o ex-presidente. O governador está insatisfeito com a proximidade de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, com o governo de Lula. O deputado quer o apoio do Palácio do Planalto para se eleger à presidência da Câmara. A Casa escolherá o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) em menos de um ano.

Tarcísio também está insatisfeito com um rearranjo político em Santos. O prefeito Rogério Santos, aliado do governador, deve abrir mão da reeleição em favor do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), ligado ao ministro do Empreendedorismo e da Microempresa, Márcio França, e ao vice-presidente Geraldo Alckmin, ambos do PSB.

Entre 2015 e 2018, Alckmin governou o Estado com França como vice. Para Tarcísio, segundo auxiliares, o arranjo favorece o PSB numa disputa ao governo estadual em 2026.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

 

CHINA - A China quer a reunificação com Taiwan, que considera uma província separatista, se necessário pela força das armas. Quer ainda modernizar a sua marinha com a construção de porta-aviões de propulsão nuclear.

O primeiro-ministro chines, Li Qiang, reafirmou a firme vontade de Pequim de "promover resolutamente a causa da reunificação da China”. Isso faria parte da "estratégia global" do Governo, precisou no seu relatório anual no Congresso do Povo.

A afirmação em si não é nova, como refere o jornalista da secção chinesa da DW, Yan Dang. Segundo Pequim, a ameaça potencial reside no facto de Taiwan, que a China considera uma província separatista, ter recebido garantias de segurança por parte dos Estados Unidos da América e, por isso, ter transferido cinco porta-aviões para o Pacífico.

Os políticos na China têm falado repetidamente sobre "paz e segurança nas águas chinesas". O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, tem insistido na estratégia de unificação. "Apesar da presença militar norte-americana, nós vamos avançar com as nossas medidas em prol de uma China unida", afirmou.

Para poder realmente controlar o território reivindicado, Pequim está a expandir significativamente a sua marinha e tem, por isso, dois porta-aviões em serviço no Pacífico, além de outros dois em construção.

 

Os porta-aviões de Pequim

O primeiro porta-aviões, de nome "Liaoning" (casco número 16), foi adquirido pela China em 1998 à Ucrânia, através de um intermediário de Macau por 20 milhões de dólares, cerca de 18.370 milhões de euros. O empresário afirmou, inicialmente, querer construir um hotel e casino flutuantes. Em 2012, o "Liaoning" foi entregue à Marinha após ser convertido em porta-aviões.

O segundo, designado "Shandong" (casco número 17), é uma cópia do "Liaoning”, com pequenas modificações, que navega principalmente no Mar da China Meridional desde 2019. Entretanto, o "Fujian" (casco número 18) ainda está num estaleiro em Xangai, possuindo como os seus dois antecessores mísseis convencionais. O novo aparelho deverá entrar em serviço em 2025.

O que preocupa os Estados Unidos é a seguinte questão: Será que a China pretende construir e colocar no terreno mais dois porta-aviões com propulsão nuclear?

 

Marinha moderna

Antes do início do Congresso do Povo, os meios de comunicação de Hong Kong e Taiwan informaram unanimemente que mais dois porta-aviões nucleares, com os números de casco 20 e 21, estariam a ser construídos.

Wang Feng, editor do jornal China Times, em Taipei, capital de Taiwan, afirma, em entrevista à DW, que "a China quer mostrar claramente as suas fortes ambições [com a missão] de defender as suas águas", dotada de "uma marinha moderna". Para isso, o Governo chinês tem vindo a aumentar gradual e consideravelmente os seus gastos militares.

Neste 2024, as despesas da China com armamento aumentam 7,2% face ao ano anterior para o equivalente a 215,5 mil milhões de euros. De acordo com o Instituto para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), a China ocupa o segundo lugar no mundo em gastos com a defesa, logo atrás dos EUA.

Apesar de tudo, Hanna Gers, do Instituto Alemão de Relações Exteriores, espera que um conflito armado entre a China e o Ocidente possa ser impedido. "Em princípio, nem a China nem os EUA estão interessados ​​num conflito militar", afirma, acrescentado achar que o mais provável é haver bloqueios económicos. "Mas também sei que todos os cenários possíveis têm que ser tidos em consideração," admitiu Hanna Gers.

 

 

Yuan Dang / DW BRASIL

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