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SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara, vereador Lucão Fernandes (PP) e o 1º vice-presidente, vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 4 de dezembro, com membros da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana para debater a inclusão das câmeras de monitoramento públicas junto ao programa Escudo São-Carlense/Muralha Paulista.

Segundo o vereador Bruno Zancheta, o objetivo é unificar e fazer um grande sistema de monitoramento, não só no entorno da Câmara, mas em todos os prédios públicos. “Como vice-presidente da Câmara, tenho uma preocupação clara e evidente, que é a melhoria da segurança para toda a população, e a Câmara Municipal precisa dar o exemplo. Acredito que essa tem que ser a missão de todos os vereadores, e mostrar também para a população que nós estamos preocupados com esse assunto”, declarou Zancheta.

Com esse objetivo a Câmara Municipal, através da iniciativa do presidente Lucão Fernandes, realizou essa reunião com os responsáveis pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, para pensar numa frente de trabalho, que seja benéfica para toda a população, principalmente na área da segurança pública.

“Tenho certeza que tanto o Muralha Paulista, quanto o Escudo São-Carlense, que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública, são avanços muito importantes, e quando as forças de segurança realizam o trabalho conjunto, quem ganha com isso é a população, são as pessoas que serão beneficiadas, concluiu o vereador Bruno Zancheta.

O Muralha Paulista/Escudo São-Carlense permite a adoção de soluções tecnológicas que permitam uma gestão mais inteligente e integrada das informações, integrando e fundindo os diversos bancos de dados de maneira eficiente e segura, utilizando recursos como a computação em nuvem e a Inteligência Artificial, para aprimorar a tomada de decisões, prevendo padrões de criminalidade, para alocação de recursos de forma estratégica e garantir uma resposta mais ágil e precisa que aumentará a probabilidade de prisão dos criminosos, e com isso, elevar o custo do cometimento de crimes.

BRASÍLIA/DF - Um depoimento entregue à Polícia Federal e posteriormente encaminhado à CPMI do INSS trouxe novas acusações envolvendo Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha. As declarações foram feitas por Edson Claro, ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes — empresário investigado e apelidado de “Careca do INSS”. Segundo Claro, Antunes teria mantido repasses frequentes ao filho do presidente, que incluiriam uma suposta mesada de aproximadamente R$ 300 mil, além de um pagamento que ele estima em R$ 25 milhões. O depoente não especificou a moeda utilizada nessa transação de maior valor.

As informações vieram a público inicialmente por reportagem de Mariana Haubert, do portal Poder360, e foram confirmadas pela própria CPMI. O material também menciona viagens realizadas por Lulinha na companhia de Antunes, algo que parlamentares pretendem debater na sessão desta quinta-feira (4).

O filho mais velho do presidente Lula mudou-se recentemente para Madri, na Espanha, onde pretende permanecer até o término do mandato do pai, segundo pessoas próximas citadas pela coluna. À época, fontes avaliavam que o contexto dessas suspeitas contribuíra para sua decisão de deixar o país.

A CPMI do INSS já havia tentado ouvir Edson Claro em outra ocasião, mas a convocação acabou barrada pela ala governista no colegiado. As novas informações reacendem a disputa política dentro da comissão, que ainda avalia quais serão os próximos passos da investigação.

SÃO CARLOS/SP - No final de junho de 2025, a vereadora Cidinha do Oncológico protocolou um requerimento junto à Prefeitura solicitando a recuperação do calçamento do Calçadão da Rua General Osório. Cidinha foi procurada por diversos comerciantes e munícipes que frequentam o centro da cidade relatando o estado precário do piso no Calçadão, que apresentava danos em diversos pontos. Na época, a vereadora pôde constatar que os buracos e desníveis no piso poderiam causar acidentes, e estavam colocando em risco a segurança de pedestres, especialmente idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

 Em seu requerimento a parlamentar destacou que a deterioração do calçamento prejudicava a estética da região central da cidade, transmitindo uma imagem de abandono. Salientando ainda que é dever da administração pública garantir a conservação das áreas de uso público, assegurando segurança, acessibilidade e boas condições de tráfego para a população.

A parlamentar agradece à Secretaria Municipal de Manutenção e Conservação da Qualidade Urbana pelo atendimento ao seu pedido para recuperação do Calçadão e pela pronta execução do serviço. “O Calçadão é um verdadeiro cartão-postal da cidade de São Carlos e merece atenção especial”, declarou.

BRASÍLIA/DF - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou, na quarta-feira (3), a votação do substitutivo do projeto de lei (PL) Antifacção apresentado pelo relator, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

Um pedido de vista transferiu a análise para próxima semana, dia 10 de dezembro. Se aprovado no Senado, o tema volta para Câmara dos Deputados porque houve alterações no texto.

Ao contrário da discussão na Câmara, oposição e governo convergiram em elogios ao texto do PL Antifacção de Alessandro Vieira que, entre outras mudanças, prevê o imposto Cide-bets para financiar o combate ao crime organizado com R$ 30 bilhões ao ano.

Para o relator, a discussão em torno do tema não pode se “rebaixar a disputas políticas mesquinhas, que só beneficiam os criminosos”.

“Nem pode ceder ao assédio da fração da criminalidade organizada que está infiltrada nas elites brasileiras e insiste em limitar a ação das forças de segurança a alvos periféricos, pobres e pretos. O combate às organizações criminosas deve chegar ao andar de cima para surtir verdadeiro efeito”, destacou Vieira.

O pedido de vista foi solicitado pelo senador Marco Rogério (PL-RO) que argumentou que o tema é complexo e requer tempo de análise. 

“É um tema que tem que ter, por todos nós, um empenho, não só na leitura, mas na aprovação de um texto que realmente represente o avanço que nós pretendemos construir para o país”, disse.

Organizações “ultraviolentas”

O substitutivo do senador Alessandro Vieira rejeitou a criação de uma lei autônoma chamada de “organizações criminosas ultraviolentas” prevista no texto que veio da Câmara.

inovação foi alvo de críticas do governo federal e de especialistas que previam que essa nova classificação poderia dificultar o enquadramento das facções por conter conceitos genéricos.

Pelo novo parecer, o crime específico de facção criminosa fica previsto da Lei de Organizações Criminosas, classificando a facção ou milícia como grupo que atua com controle territorial por meio da violência, coação e ameaça.

“Reformulamos o dispositivo de favorecimento do crime de facção, aproveitando a redação da Câmara, mas restringindo os tipos a fim de eliminar controvérsias interpretativas”, justificou o relator no Senado.

Até 120 anos de prisão

A pena para integrante de facção, previsto no relatório de Alessandro Vieira, vai de 15 a 30 anos de reclusão. No texto da Câmara, as penas podiam chegar a 40 anos.

Segundo o relator, a mudança não traz prejuízos a penas mais duras, pois ao se somar várias tipificações penais pode chegar a até 120 anos de prisão com cumprimento de até 85% das penas em regime fechado no caso das lideranças.  

“O que fazemos no substitutivo é dar uma noção de proporcionalidade. Aumentamos a pena da organização criminosa comum, criamos essa organização criminosa qualificada, que é a facção criminosa ou milícia”, justificou.

Debate

O senador líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), avaliou que o parecer de Vieira trouxe um grande avanço, em relação ao texto da Câmara, ao “diminuir ou acabar com a confusão dos tipos penais que geravam uma insegurança para o julgador”.

Para Carvalho, o novo tipo penal criado na Câmara beneficiaria os criminosos ao abrir brecha para questionamentos no Judiciário.

“[O texto da Câmara] abre espaço para muitos questionamentos do ponto de vista de defesa, de protelação, de procrastinação do curso processual e aumenta a possibilidade de erro do julgador”, comentou.

Já o senador Angelo Coronel (PSD-BA) disse que, apesar de não ser “defensor de bet”, avalia que há uma tributação elevada sobre essas empresas.

“A Bet está pagando em cima do valor do jogador, não em cima do lucro. Em cima do lucro, você tem que ser taxado, tem que ser realmente tributado. Mas como está não, está em cima do faturamento”, comentou.

Em resposta, o relator Alessandro Vieira disse que o tributo previsto, a Cide-bet, será cobrado em cima do valor do apostador, mantendo a lucratividade dessas empresas.   

“Quem é objeto dessa tributação é a pessoa física que faz a aposta, como acontece quando a gente abastece o carro. Abastecendo o carro, você paga uma Cide. Fazendo apostas, você vai pagar uma Cide”, disse.

 

 

Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Dando sequência ao processo de revisão do Plano Diretor de São Carlos, a Prefeitura de São Carlos realizará mais uma audiência pública no próximo dia 10 de dezembro, às 18h, na sede da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (Aeasc), localizada próxima ao Fórum Cível. O tema desta edição será Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, com o objetivo de discutir diretrizes e propostas que orientem o desenvolvimento urbano da cidade com foco na sustentabilidade e na adaptação às transformações climáticas.

O assessor da Prefeitura, João Muller, destacou a importância do encontro e fez um convite à população. “Nós estaremos, desta feita, tratando de um tema de interesse de todos nós. Vamos falar sobre a questão do meio ambiente e também das mudanças climáticas. Então é muito importante a presença de todos que tenham interesse em debater esse assunto”.

Segundo Muller, a audiência será uma oportunidade para ouvir especialistas e também apresentar os avanços que São Carlos teve nos últimos anos em relação à proteção ambiental.

Entre os palestrantes confirmados estão Eduardo Casado, gerente de drenagem do SAAE, que abordará os desafios e soluções adotadas na infraestrutura hídrica da cidade; Júnior Zanquim, secretário municipal de Clima e Meio Ambiente, responsável por apresentar as diretrizes ambientais previstas no novo Plano Diretor; e Paula Martins Escudeiro, especialista com formação em

Geografia, Administração e Marketing, e pós-graduação em Geologia, Educação Ambiental, Gestão Ambiental, Recursos Hídricos, Mudanças Climáticas e Transição Energética. Paula trará uma abordagem técnica e multidisciplinar sobre os impactos das mudanças climáticas e as estratégias de mitigação e adaptação que podem ser incorporadas ao planejamento urbano.

João Muller reforçou que a audiência pública é parte fundamental do processo democrático de construção do novo Plano Diretor, e que a participação da sociedade é essencial para garantir que as decisões reflitam os interesses coletivos.

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou, nesta terça-feira (2), para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que deseja “avançar rápido” nas negociações para retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo norte-americano, que ainda vigora sobre alguns produtos brasileiros.

Lula e Trump também conversaram sobre cooperação para o combate ao crime organizado. Em comunicado, o Palácio do Planalto informou que a conversa entre os líderes foi “muito produtiva” e durou 40 minutos.

No dia 20 de novembro, a Casa Branca anunciou a retirada de 238 produtos da lista do tarifaço, entre eles, café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.

De acordo com o governo, 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos ainda permanecem sujeitas às sobretaxas. No início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais.

Na conversa com Trump, Lula indicou ter sido muito positiva a decisão do governo estadunidense, mas destacou que “ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações”.

Tarifaço

tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas.

No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%. Mas, em 14 de novembro, o país norte-americano também isentou determinados produtos agrícolas brasileiros dessas tarifas recíprocas.

Já em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo Trump, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por liderar uma tentativa de golpe de Estado.

As decisões dos EUA, de revogar parte das tarifas, foi influenciada pelo diálogo recente entre Trump e o presidente Lula, durante encontro na Malásia, em outubro, e outros contatos telefônicos que foram seguidos de negociações entre as equipes dos dois países.

Tratativas

O Brasil busca avançar nas tratativas para retirar novos produtos da lista de itens tarifados. Após algum alívio para o agronegócio, o governo avalia que os produtos industriais permanecem como foco de preocupação. Parte desses segmentos, especialmente bens de maior valor agregado ou fabricados sob encomenda, têm mais dificuldade para redirecionar exportações para outros mercados.

Temas não tarifários também seguem na pauta de discussão, incluindo áreas como terras rarasbig techs, energia renovável e o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata).

Crime organizado

Durante a conversa com Trump nesta terça-feira, o presidente Lula ainda falou sobre “a urgência” em reforçar a cooperação com os EUA para combater o crime organizado internacional. O brasileiro destacou as recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal para “asfixiar financeiramente” o crime organizado e identificou ramificações que operam a partir do exterior.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou a importância de um diálogo direto para coibir crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Segundo ele, os criminosos usam o estado de Delaware, nos Estados Unidos, como paraíso fiscal para tirar ilegalmente dinheiro do Brasil e depois trazê-lo de volta “lavado”. A última operação foi de R$ 1,2 bilhão de envio para esses fundos em Delaware.

“O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas”, diz o comunicado do Palácio do Planalto.

“Os dois presidentes concordaram em voltar a conversar em breve sobre o andamento dessas iniciativas”, acrescenta.

 

 

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Diante de tragédias recentes envolvendo crianças em piscinas na cidade, o vereador Edson Ferraz (MDB) protocolou nesta semana um requerimento solicitando informações oficiais ao Poder Executivo sobre as normas de segurança aplicáveis a piscinas públicas, privadas e coletivas em São Carlos.

Além do requerimento, o parlamentar confirmou que o mandato está elaborando um Projeto de Lei que pretende estabelecer regras obrigatórias para a prevenção de acidentes por afogamento e sucção, especialmente em locais com acesso a crianças, como escolas, academias, clubes, hotéis, condomínios e residências.

“O ano de 2025 ficará marcado por uma dor profunda. Perdemos três crianças em acidentes com piscinas. Tragédias que poderiam ter sido evitadas com medidas simples de segurança. Não podemos nos calar diante disso”, declarou Edson Ferraz na tribuna da Câmara, durante sessão ordinária.

O requerimento protocolado pelo vereador solicita que a Prefeitura informe se há normas técnicas ou leis municipais vigentes sobre segurança em piscinas; se existe exigência de laudos técnicos para instalação ou funcionamento dessas estruturas; e se há dados oficiais de acidentes registrados no município nos últimos anos.

A proposta em fase de elaboração pretende seguir padrões da ABNT (como a NBR 10.399/2018), além de observar legislações federais e modelos já adotados em outros municípios paulistas. Entre os pontos discutidos estão a instalação de cercas de proteção, alarmas de movimento, tampas antiaprisionamento em ralos, lona de cobertura segura, além da exigência de laudo técnico com ART emitido por engenheiro especializado.

“Vamos construir uma lei equilibrada, que oriente e previna, sem ser punitiva. Nosso compromisso é com a proteção da infância e com a responsabilidade pública. Em breve, vamos apresentar a proposição final nesta Casa Legislativa”, reforçou o vereador.

O requerimento segue agora sob análise técnica, e o texto do projeto deve ser finalizado nas próximas semanas, com ampla divulgação à população.

BRASÍLIA/DF - A indefinição sobre o caso do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) é o mais novo capítulo da prática da Câmara de até agora fazer vistas grossas em relação a deputados bolsonaristas que estão fora do Brasil para evitar processos judiciais e que têm mantido o mandato parlamentar.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) falta às sessões desde março, período em que a manutenção de seus assessores custou mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Carla Zambelli (PL-SP) está presa na Itália e foi afastada do cargo, mas a Câmara posterga há cinco meses o cumprimento da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu que eles votassem do exterior nas sessões remotas, com o uso do celular, mas manteve até agora os mandatos deles e o uso de assessores -mesmo nos casos em que há decisão judicial para que fossem retirados do cargo.

O Conselho de Ética da Câmara também evitou tratar do tema. Procurados, Motta e a assessoria institucional da Câmara não comentaram.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo está nos Estados Unidos desde março, quando fugiu do Brasil alegando que o STF recolheria seu passaporte para evitar que articulasse internacionalmente contra o julgamento de seu pai.

O sistema da Câmara registra a presença dele em apenas 13 sessões de plenário neste ano, com falta não justificada em outras 50. Ele não foi nenhum dia às comissões. Apesar disso, não perderá o mandato em 2025 pelo excesso de faltas -o regimento da Câmara prevê esta análise a partir de 5 de março do ano seguinte.

Eduardo praticamente não recebeu salários desde então. Ele ficou afastado por quatro meses, mas precisou retomar o mandato porque este é o prazo máximo das licenças para tratar de assuntos privados. Em julho, recebeu R$ 17 mil, antes do bloqueio de pagamento de remuneração por decisão do STF.

A Câmara ainda cobra R$ 13.941 dele pela devolução do salário em razão de faltas injustificadas em março, o que levou à inscrição de seu nome na Dívida Ativa da União. O reembolso de gastos com a cota parlamentar também está suspenso, mas Eduardo mantém nove assessores, ao custo de R$ 132 mil por mês.

O parlamentar ainda pode ser motivo de uma nova polêmica ao plenário da Câmara. Na terça (25), a Primeira Turma do STF tornou-o réu sob denúncia de crime de coação. Ele é acusado de atuar nos Estados Unidos para ameaçar o Judiciário a suspender o processo contra seu pai.

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse à reportagem que solicitou ao partido que peça a suspensão da ação penal contra Eduardo, baseado em artigo da Constituição que autoriza o Legislativo a sustar o andamento de processos contra parlamentares. A sigla ainda não oficializou esse pedido.

O Conselho de Ética da Câmara já rejeitou, por 11 votos a 7, que ele fosse alvo de um processo disciplinar por atuar para que os EUA aplicassem sanções ao Brasil para pressionar contra o julgamento de seu pai. Bolsonaro foi mencionado pelo presidente doi país, Donald Trump, ao impor um tarifaço contra produtos brasileiros.

Já Ramagem fugiu para os Estados Unidos durante o julgamento da trama golpista pelo STF, processo no qual foi condenado a 16 anos e um mês de prisão por participar da tentativa de um golpe. O Supremo também determinou a perda do mandato, mas Motta ainda avalia se repetirá o procedimento adotado com Zambelli, de enviar para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), ou se a Mesa Diretora da Câmara decretará a perda do mandato.

Parlamentares afirmam haver dúvidas se o plenário declarará a perda de mandato de Ramagem neste caso. Em maio, a Câmara aprovou a suspensão desse mesmo processo por 315 votos a 143, sob o argumento de que o parlamentar estava sendo perseguido. O STF só acatou a paralisação do julgamento de dois dos cinco crimes de que ele estava sendo acusado.

Ramagem está com um mandado de prisão em aberto, pela fuga e pelo trânsito em julgado (fim da possibilidade de recursos) de sua condenação. Ele teria se mudado em setembro para um condomínio de luxo na cidade de North Miami, na Flórida, enquanto gravava vídeos e votava à distância nas sessões da Câmara, amparado por um atestado médico.

No caso de Zambelli, a análise da perda do mandato foi enviada por Motta à CCJ em 12 de junho, e a tramitação na comissão ainda não foi finalizada. O parecer do relator Diego Garcia (Republicanos-PB) deve ser apresentado aos membros e votado na CCJ nesta terça-feira (2), quando termina o prazo de cinco sessões contados a partir do fim das diligências.

Essa etapa foi encerrada no último dia 13 e levou mais de dois meses, com oitivas de testemunhas em duas sessões e o depoimento da própria Zambelli, que participou de forma remota do presídio na Itália, ao longo do mês de setembro.

Depois disso, Garcia aguardou o envio pelo STF de documentos da ação solicitados por ele e fez uma consulta à área técnica da Câmara sobre a possibilidade de utilizar informações dos autos, que tramitam sob sigilo, na elaboração de seu relatório, o que também estendeu o processo.

 

 

por Folhapress

BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 4333/25 que aumenta de 5 para 15 dias o tempo da prisão temporária.

A proposta, que será enviada para análise do Senado, também altera o Código de Processo Penal para prever que o infrator que violar as regras da tornozeleira eletrônica seja encaminhado ao Judiciário. A autoridade judicial terá 24 horas apos ouvir o Ministério Público e a defesa para decidir sobre a regressão do regime de cumprimento de pena. Atualmente, a Lei de Execução Penal não estabelece prazo para que o juiz decida sobre a regressão de regime.

O projeto define ainda o prazo de 48 horas para o juiz decidir sobre a mudança de regime nos casos em que o preso praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; ou caso o condenado a regime aberto deixe de pagar multa imposta tendo recursos para quitá-la. O prazo será aplicado após comunicação do fato pelo Ministério Público ou delegado de polícia.

Prisão em flagrante

O texto prevê mais um caso de aplicação da prisão em flagrante. Atualmente, o Código de Processo Penal determina a prisão em flagrante de quem

  • For pego no ato da infração penal
  • Acabar de cometer o crime
  • For perseguido logo após o ato, se a situação permite presumir autoria do crime
  • Encontrado logo depois do ato, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir autoria da infração

Com a alteração será considerada prisão em flagrante será aplicada quando o suspeito for localizado logo após ter sido identificado como autor de crime doloso, praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, quando houver elementos de prova objetivos e contemporâneos que indiquem, sem dúvida, ser ele o autor do crime e se verifique risco concreto e atual de fuga.

Em relação à audiência de custódia, quando o juiz recebe o caso e ouve o acusado, o texto determina que os atos praticados nesse momento deverão ser documentados e anexados ao processo para serem aproveitados na investigação do crime.

* Com informações da Agência Câmara

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta e o vice-prefeito Roselei Françoso participaram de uma reunião na Escola Paulino Botelho, com a diretora da unidade escolar, Dirlei Franco, e representantes da FATEC e da ETEC. O encontro teve como objetivo articular uma parceria entre o Legislativo, o Executivo e as entidades educacionais para ampliar oportunidades de atividades, além da aproximação do trabalho realizado pelas unidades de ensino.

A reunião buscou alinhar esforços para que estudantes possam desenvolver projetos, atividades práticas e ações que reforcem a formação acadêmica, aproximando ainda mais o poder público das instituições de ensino técnico e tecnológico do município.

Durante o encontro, o vereador Bruno Zancheta destacou a importância da união entre as instituições para fortalecer a educação na cidade: “Acreditamos muito no potencial dos nossos jovens, e essa parceria vem para abrir portas, aproximar o ensino da prática e oferecer novas oportunidades. Nosso compromisso é sempre apoiar iniciativas que promovam qualificação e crescimento para os estudantes de São Carlos, como professor, sei a importância dessas parcerias”, afirmou o parlamentar.

O vice-prefeito Roselei Françoso também ressaltou a relevância da iniciativa para o desenvolvimento educacional do município: “Quando Executivo, Legislativo e nossas instituições de ensino caminham juntos, quem ganha é a população. Essa parceria vai contribuir diretamente para a formação dos alunos e para o fortalecimento da nossa rede educacional. Seguiremos atuando para ampliar ações como essa”, declarou.

O encontro marcou mais um passo importante na construção de políticas integradas que estimulam a educação técnica e tecnológica, reforçando o compromisso da administração municipal com a formação e o futuro dos jovens de São Carlos.

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