fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta fez um alerta sobre a situação preocupante de mais de 450 árvores laudadas com risco de queda em São Carlos. O levantamento foi realizado após solicitação do mandato do parlamentar, que tem acompanhado de perto as demandas relacionadas à segurança e à manutenção urbana.

Segundo o parlamentar, o laudo técnico aponta a necessidade urgente de poda ou corte, pois muitas delas estão localizadas em áreas de grande circulação de pessoas e veículos. “Estamos falando de um risco real à segurança da população. Precisamos de ações imediatas do Poder Público para evitar acidentes e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente”, destacou Bruno Zancheta.

O vereador também reforçou que continuará cobrando soluções efetivas da Prefeitura e acompanhando o cronograma de intervenções. “Nosso compromisso é garantir uma cidade segura e sustentável para todos”, finalizou.

BRASÍLIA/DF - A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para o dia 14 de novembro o início do julgamento da denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela atuação nos Estados Unidos para barrar os processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A análise será feita no plenário virtual do Supremo, com término previsto para o dia 25 de novembro. Se a denúncia for recebida, Eduardo se tornará réu.

Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo crime de coação. Segundo a acusação, a dupla se articulou nos EUA para conseguir sanções contra autoridades brasileiras com o objetivo de intervir em processos na Justiça contra Bolsonaro.

O processo contra os dois foi desmembrado, e o julgamento contra Figueiredo deve ocorrer somente no próximo ano.

Nas provas apontadas na denúncia, há declarações públicas de ambos em suas redes sociais, além de dados extraídos de aparelhos celulares apreendidos em operações autorizada pelo Supremo.

A peça da PGR afirma que desde momentos próximos ao recebimento da denúncia contra Jair Bolsonaro pela trama golpista, Eduardo e Figueiredo passaram a articular sucessivas e continuadas ações para intervir no processo penal.

"O propósito foi o de livrar Jair Bolsonaro, e também o próprio Paulo Figueiredo, da condenação penal pelos crimes que ensejaram a abertura de procedimentos criminais", diz Gonet. Figueiredo é réu em uma das ações sobre a tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022, mas ainda não foi julgado.
"Isso, porém, não descaracteriza o crime imputado, dada a natureza formal do delito, que não depende do resultado naturalístico. A simples prática da ameaça contra o julgador de processo já é suficiente para a configuração do tipo."

"As ameaças foram reiteradas várias vezes, em diferentes ocasiões", acrescenta Gonet. "Há um contexto que as enlaça num propósito estruturado para um mesmo fim. O quadro dos fatos revela continuidade delitiva."

Gonet afirma que Eduardo e Figueiredo tentaram explorar o relacionamento que mantêm com integrantes do governo americano e assessores e conselheiros de Donald Trump, e que se valeram dessa rede de contatos para constranger a atuação do Supremo.

Eles induziram, diz a peça acusatória, "a adoção de medidas retaliatórias pelo governo norte-americano
contra o Brasil e contra autoridades brasileiras, no intuito de compelir o Supremo Tribunal a encerrar os processos sem condenações, especialmente de Jair Bolsonaro".

Essa pressão tinha, também, o objetivo de que o Congresso Nacional aprovasse um projeto de anistia que abrangesse Bolsonaro, diz Gonet.

"Os denunciados ameaçavam as autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis, mesmo no Brasil, se o processo criminal não tivesse o fim que desejavam ou se a anistia –extensiva necessária e prioritariamente a Jair Bolsonaro– não fosse pautada e conseguida no Congresso Nacional."

Em nota conjunta divulgada após a denúncia, Eduardo e Figueiredo disseram que o fato de a denúncia ter sido apresentada ao Supremo logo após as novas sanções dos EUA contra a esposa do ministro Alexandre de Moraes e autoridades brasileiras "evidencia a perseguição política em curso". Eles ainda dizem que a acusação é "fajuta" e chamam a equipe de Paulo Gonet na PGR de "lacaios de Moraes".

 

 

por Folhapress

RIO DE JANEIRO/RJ - Ogovernador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ganhou mais de meio milhão de seguidores em seu perfil em uma rede social em três dias, após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense.

Na segunda-feira, 27, Castro tinha 464 mil seguidores em seu perfil no Instagram. No dia da operação, terça-feira, 28, o número subiu para 478 mil. No dia seguinte, quando moradores começaram a encontrar dezenas de corpos nas comunidades, o perfil do governador alcançou 746 mil seguidores. Nesta quinta-feira, 30, o total chegou a 1,2 milhão.

A operação, batizada de Contenção, foi a mais letal da história do Rio. As polícias Civil e Militar foram mobilizadas para cumprir 180 mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho (CV). O saldo foi de 121 mortos, incluindo quatro policiais, além do bloqueio de vias e da suspensão de serviços em diversos pontos da cidade.

O governo do Rio afirmou que o objetivo da ação era conter o avanço da facção e prender lideranças criminosas. Castro classificou o resultado como "um sucess\". Já a Defensoria Pública da União (DPU) apontou indícios de ilegalidades e violações de direitos. Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliaram que a estratégia foi de alto risco e ineficaz no combate ao crime organizado.

Segundo levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF), o Rio registrou 1.846 mortes em operações policiais desde que Castro assumiu o governo, em agosto de 2020. Foram mais de 8 mil ações do tipo entre 2020 e 2025. Das 11 operações mais letais desde 2007 no Estado, seis ocorreram sob a gestão de Castro.

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu na quarta-feira, 29, uma reforma abrangente e eficaz dos métodos de policiamento no Brasil. O chefe de direitos humanos da ONU disse que o país precisa "romper o ciclo de brutalidade extrema" e garantir que as operações de segurança pública sigam padrões internacionais sobre o uso da força.

 

 

por Estadao Conteudo

Paulo Gullo participou de reunião do Conselho do Comércio Varejista reforçando a urgência da correção dos limites para aliviar a carga tributária e proteger milhões de micro e pequenas empresas

 

SÃO CARLOS/SP - Empresários paulistas do Conselho do Comércio Varejista da FecomercioSP reuniram-se, em 23 de outubro, com parlamentares para defender, com urgência, a atualização dos limites do Simples Nacional, prevista no PLP 108/2021. A Entidade destacou que a falta de correção do regime há quase uma década vem comprometendo a competitividade e a sobrevivência de milhares de pequenos negócios. A reunião contou a presença do presidente do Sincomercio São Carlos, Paulo Roberto Gullo.

A mobilização, conduzida pela Federação, busca corrigir uma defasagem que há anos penaliza os pequenos empreendedores e impacta diretamente a competitividade do comércio e dos serviços no País.

O encontro contou com a participação de deputados comprometidos com o tema — Renata Abreu (Podemos-SP), Jorge Goetten (Republicanos-SC), Ricardo Salles (Novo-SP) e Fernando Marangoni (União-SP), consolidando a FecomercioSP como a principal voz empresarial na defesa de um ambiente tributário mais justo e equilibrado.

Perda de competitividade

Ivo Dall’Acqua Júnior, presidente em exercício da FecomercioSP, ressaltou que a falta de atualização dos valores do Simples Nacional tem transformado um regime criado para simplificar em um entrave ao crescimento dos negócios. “O pequeno empresário quer crescer, mas não quer ser empurrado para um sistema mais oneroso por falta de atualização. A correção dos limites não é um favor, é um dever do Estado. A Constituição Federal garante tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, e é isso que estamos defendendo”, destacou.

Na mesma linha, Antônio Deliza Neto, presidente do Conselho do Comércio Varejista da FecomercioSP, enfatizou que a demanda reflete a realidade vivida diariamente pelos empreendedores. “A defasagem dos limites de faturamento atravanca os negócios e compromete a competitividade do setor. Nosso papel é dar voz a essa realidade e buscar soluções que permitam às empresas continuar gerando emprego e renda”, afirmou.

Seguindo o raciocínio, Sarina Manata, assessora da FecomercioSP, explicou que a última atualização do regime, em 2016, foi insuficiente diante das transformações econômicas recentes. Segundo ela, 97% das empresas brasileiras são de pequeno porte, responsáveis por 26% do PIB nacional, e grande parte está concentrada em São Paulo.

“A defasagem chega a 60%, elevando a carga tributária sem que as empresas tenham crescido. No setor de vestuário, por exemplo, uma empresa que fatura R$ 50 mil paga R$ 3,5 mil em impostos, quando o valor justo seria R$ 2,4 mil; um aumento de 32% ao longo dos anos. Essa distorção empurra empresários para a informalidade e reduz a competitividade do setor”, pontuou.

Impacto positivo na economia

Estudo da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) aponta que a correção das faixas do Simples poderia liberar entre R$ 65,7 bilhões (corrigidos pelo IPCA) e R$ 81,2 bilhões (corrigidos pelo IGP-DI) para os setores produtivos. Isso equivale a até 52% da arrecadação do regime em 2024.

Esse impulso teria potencial para gerar de 703 mil a 870 mil novos empregos formais, principalmente entre trabalhadores de 30 a 39 anos, com Ensino Médio completo. Para a FecomercioSP, esses dados evidenciam que a medida não se trata de renúncia fiscal, mas de investimento na economia real, com retorno direto em atividade produtiva, geração de renda e formalização de empregos.

Parlamentares defendem justiça fiscal e urgência

Durante a reunião, os parlamentares destacaram a relevância do tema e manifestaram apoio à aprovação do PLP 108/21. O deputado Jorge Goetten (PL-SC), empresário e presidente da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, reforçou que a pauta é de justiça e coerência tributária. “Sou comerciante há mais de quatro décadas e conheço as dores do setor. Atualizar os limites é fazer justiça a quem mais gera emprego e renda. Estamos em um momento propício para votar o projeto e esperamos que ele entre em vigor já no próximo ano”, afirmou.

O deputado Fernando Marangoni (União-SP) observou que o Simples Nacional é um dos principais motores do emprego no País. “Estamos falando de quase 80% dos postos formais de trabalho no Brasil. O projeto propõe a correção automática e anual das faixas, o que é essencial para garantir previsibilidade e incentivar o microempreendedorismo”, ressaltou.

A deputada Renata Abreu (Podemos-SP), presidente do partido em São Paulo, destacou que a FecomercioSP vem contribuindo de forma técnica e propositiva nas discussões parlamentares. “Estamos falando de uma defasagem de 60%, que, se corrigida, pode gerar cerca de 150 mil empregos. O reajuste automático anual pelo IPCA é fundamental para dar estabilidade e estimular a formalização. É preciso tratar o tema com urgência e enxergá-lo como investimento, não como custo”, afirmou.

Já o deputado Ricardo Salles (Novo-SP), ex-ministro do Meio Ambiente, reforçou que a medida representa um equilíbrio necessário no sistema tributário. “Precisamos ter compromisso com a justiça fiscal, não com a arrecadação a qualquer custo. O ajuste dos limites do Simples é uma questão de razoabilidade e coerência econômica. Não é um privilégio, é um dever do Estado”, concluiu.

FecomercioSP segue na linha de frente

Ao encerrar a reunião, Ivo Dall’Acqua Júnior reiterou que a FecomercioSP segue atuando junto ao Congresso para garantir que o PLP 108/21 avance ainda neste ano. A Entidade defende que a atualização automática anual dos limites pelo IPCA é essencial para preservar o papel do Simples Nacional como instrumento de inclusão produtiva e estímulo à competitividade.

“É hora de corrigir uma distorção que sufoca quem mais gera emprego e renda no Brasil. O Simples precisa voltar a ser, de fato, simples”, encerrou Dall’Acqua.

BRASÍLIA/DF - O presidente Lula promulgou hoje uma lei para reforçar o combate ao crime organizado e ampliar a proteção de agentes públicos, na sequência da megaoperação contra o Comando Vermelho, a mais letal da história do Rio de Janeiro.

A lei, que já tinha sido aprovada pelo Congresso, define como crimes autônomos condutas como a conspiração e a obstrução de ações contra organizações criminosas.

Outra das alterações é o aumento dos parâmetros e do alcance da proteção pessoal de polícias, integrantes das Forças Armadas que atuam em regiões de fronteira, autoridades judiciais e membros do Ministério Público.

"Uma das intenções da medida é reduzir os indicadores de mortalidade policial, que em 2024 apontaram que 186 policiais foram assassinados, sendo 145 policiais militares, 20 policiais penais, 15 policiais civis e peritos, cinco guardas municipais e um policial rodoviário", indicou o Governo brasileiro.

Na quarta-feira à noite, Lula da Silva (que no dia da megaoperação, terça-feira, estava regressando da sua viagem à Ásia) pronunciou-se pela primeira vez sobre os acontecimentos em dois complexos de favelas no Rio de Janeiro.

"Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades", sublinhou Lula, em comunicado, depois de ter se encontrado com a sua equipa para discutir a megaoperação policial, na terça-feira, contra o Comando Vermelho, na qual morreram pelo menos 121 pessoas.

Lula disse determinou a deslocação do ministro da Justiça e do diretor-geral da Polícia Federal ao Rio de Janeiro para um encontro com o governador, que resultou no anúncio de uma força-tarefa conjunta contra o crime organizado. 

"Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar polícias, crianças e famílias inocentes em risco", disse Lula, recordando que, em agosto, foi realizada "a maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro".

A operação a que Lula se refere diz respeito ao Primeiro Comando Capital (PCC), a mais poderosa fação criminosa do Brasil, que tem "sede" em São Paulo.  

"Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às fações criminosas", garantiu.

A operação foi realizada na terça-feira nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, em uma área onde vivem cerca de 200 mil pessoas, e os confrontos estenderam-se a uma área de mata nos morros que rodeiam esses bairros.

Durante a operação foram detidos 113 suspeitos e dez adolescentes ficaram sob custódia policial; foram apreendidas 119 armas, 14 engenhos explosivos e toneladas de droga.

 Membros da organização criminosa utilizaram várias armas de fogo de alto calibre e até 'drones' com bombas para enfrentar a polícia e bloquearam, na terça-feira, várias e importantes vias no Rio de Janeiro, paralisando parcialmente a cidade.

Os dados da Polícia são inferiores aos apresentados pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que referiu que 132 pessoas foram mortas, depois de moradores dos bairros afetados terem estado à procura de familiares desaparecidos e começado a reunir e expor dezenas de corpos numa praça.

 

 

por Notícias ao Minuto

SÃO CARLOS/SP - Atendendo a pedidos da população, o vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS), acompanhou o diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, em uma série de vistorias em imóveis abandonados localizados em diferentes pontos da cidade. A ação teve como objetivo identificar situações de risco e buscar soluções junto aos órgãos competentes.

De acordo com o parlamentar, os relatórios técnicos estão sendo elaborados e os proprietários dos imóveis serão notificados para que tomem as medidas cabíveis de forma urgente, garantindo a segurança e o bem-estar dos moradores do entorno.

O parlamentar pontuou: “Nosso mandato tem como prioridade ouvir a população e agir de maneira efetiva. Muitos desses imóveis oferecem riscos à segurança pública e à saúde, por isso estamos acompanhando de perto cada situação para que as providências sejam tomadas o quanto antes, e se necessário, a demolição, em caso de urgência”.

“Seguiremos acompanhando o andamento das notificações e das medidas que deverão ser adotadas pelos proprietários, buscando soluções e principalmente a segurança de todos que residem e transitam na região destes imóveis. Agradeço ao secretário de Segurança Michel Yabuki e ao diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, pela sensibilidade com essa demanda”, finalizou Bruno Zancheta.

SÃO CARLOS/SP - Em uma iniciativa que visa promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida da população, o vereador Elton Carvalho destinou recurso para a aquisição de óculos de grau para pessoas em situação de vulnerabilidade no município de São Carlos que aguardam na vila de espera na Secretaria de Saúde.

A medida tem como objetivo zerar a fila de espera por óculos de grau, garantindo que todos que necessitam possam ter acesso a esse item essencial. A ação é especialmente relevante para quem não tem condições financeiras de arcar com esses custos, impactando diretamente na inclusão e na qualidade de vida.

O vereador Elton Carvalho declarou: “Fico muito contente em poder contribuir com um projeto tão importante, impactando diretamente a qualidade de vida das pessoas e oportunizando inclusão social. É mais um investimento que o nosso mandato faz em saúde e espero fazer novas contribuições em breve.”

Com essa iniciativa, o vereador reforça o compromisso com a saúde e bem-estar da população, mostrando que pequenos investimentos podem gerar grandes impactos sociais.

 BRASÍLIA/DF - A fotografia do presidente Lula (PT) com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, teve recorde de visualização e engajamento nas redes sociais do petista, segundo levantamento da Quaest.

Foram 72 milhões de visualizações, 778 mil menções, 22 milhões de curtidas e 7,5 milhões de compartilhamentos no Instagram, X, Tik-Tok e Facebook, de acordo com a consultoria.

A imagem superou em visualização e engajamento a de Lula de sunga, que havia registrado o recorde até então. Publicada em agosto de 2021, a foto em que o petista abraça a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, viralizou. Ambas foram tiradas pelo fotógrafo Ricardo Stuckert e postadas nas redes do presidente.

Para comparação, a foto de Lula de sunga, abraçado a Janja, em 2021, teve 65 milhões de visualizações, 4,6 milhões de menções, 19 milhões de curtidas e 7 milhões de compartilhamentos.

O levantamento foi realizado por meio da ferramenta QuaestScan, que mapeia imagens e áudios na internet. Foram medidas as interações feitas entre os dias 21 e 27 de outubro.

Lula compartilhou a imagem com Trump no domingo (26) em seus perfis. Nela, o petista e o republicano aparecem sorrindo e dando um aperto de mãos, com bandeiras de EUA e Brasil ao fundo.

A Quaest também avaliou os sentimentos dos internautas sobre o encontro entre os dois. Do total, 54% do público fez menções neutras, enquanto 26% fizeram comentários positivos, e 20%, negativos.

O recorde de visualizações "é um exemplo claro da política como imagem", avalia o diretor da Quaest, Felipe Nunes. "O sorriso, a postura, o aperto de mão, tudo é simbólico", afirma.

"É resultado da guerra de narrativas. A direita tentando emplacar a menção a [o ex-presidente Jair] Bolsonaro. A esquerda tentando comemorar a virada. A maioria observando."

Lula e Trump se encontraram em Kuala Lumpur, na Malásia. Os dois participam da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).

Também tiveram uma reunião bilateral de cerca de 50 minutos para discutir as tarifas impostas pelos EUA ao Brasil.

Em declaração a jornalistas após o encontro, Trump deixou aberta a possibilidade de "trabalhar em acordos".

"Em relação às tarifas impostas ao Brasil, acho que tudo é justo. Tenho muito respeito pelo seu presidente, tenho muito respeito pelo Brasil", disse.

Conforme o brasileiro, a pauta a ser discutida com os EUA será "longa".

"Na hora que dois presidentes sentam em uma mesa e colocam seu ponto de vista, a tendência natural é se chegar a um acordo", afirmou Lula.

Nesta terça (28), Trump desejou feliz aniversário a Lula ao falar sobre a chance de ser feito um acordo pela redução das tarifas do Brasil.

 

 

por Folhapress

VENEZUELA - Na madrugada de terça-feira (28), o exército dos Estados Unidos atingiu mais quatro embarcações que supostamente traficavam narcóticos no leste do Oceano Pacífico, matando 14 e deixando um sobrevivente.

O secretário de Defesa Pete Hegseth dos EUA comentou o assunto no X e relatou que os quatro navios foram atingidos em três ataques diferentes.

Os ataques elevam o número total de mortos na campanha do presidente Trump contra supostos traficantes no Caribe e no Pacífico Oriental para mais de 50. 

"Os quatro navios eram conhecidos pelo nosso aparato de inteligência, transitando por rotas conhecidas de narcotráfico e transportando narcóticos", relatou Hegseth.

"Oito narcoterroristas estavam a bordo dos navios durante o primeiro ataque. Quatro narcoterroristas estavam a bordo do navio durante o segundo ataque. Três narcoterroristas estavam a bordo do navio durante o terceiro ataque. Um total de 14 narcoterroristas foram mortos durante os três ataques, com um sobrevivente. Todos os ataques ocorreram em águas internacionais, sem que nenhuma força americana tenha sido ferida", disse.

Ele acrescentou: "Esses narcoterroristas mataram mais americanos do que a Al-Qaeda e serão tratados da mesma forma. Vamos rastreá-los, criá-los em rede e, então, caçá-los e matá-los."

 

 

por Rafael Damas

MALÁSIA - Aliados de Jair Bolsonaro (PL) buscaram destacar o elogio de Donald Trump ao ex-presidente, enquanto os de Lula (PT) foram às redes sociais para elogiar o avanço nas conversas entre Brasil e EUA e destacar a defesa da soberania –que se tornou uma das principais bandeiras do petismo neste ano.

A disputa de versões mobilizou os dois grupos políticos neste domingo (26) depois da reunião de Lula com Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, para discutir as tarifas impostas pelo americano.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recorreu às imagens do encontro para apontar um suposto incômodo do presidente brasileiro com elogio de Trump ao ex-presidente.

Eduardo está nos Estados Unidos articulando sanções contra as autoridades brasileiras e virou alvo da esquerda e de parte da direita, crítica à sua atuação referente ao tarifaço a produtos brasileiros. As sanções comerciais foram um ponto de inflexão na atuação dos bolsonaristas neste ano e se tornaram a principal vulnerabilidade política do grupo.

Trump foi questionado por jornalistas sobre Bolsonaro e disse que se sente mal pelo que aconteceu com ele. Afirmou que sempre gostou do ex-chefe do Executivo brasileiro. Em seguida, indagado se essa situação seria tratada na reunião com Lula, o republicano respondeu: "Não é da sua conta".

Em postagem em seu perfil no X (ex-Twitter), Eduardo afirmou que há "na mesa um assunto que claramente incomoda o ex-presidiário: BOLSONARO". O texto acompanha vídeo no qual os dois presidentes respondem a perguntas da imprensa na manhã deste domingo.

Na sequência das publicações de Eduardo, influenciadores bolsonaristas foram às redes socias dizer que governo brasileiro ainda não anunciou avanço nas negociações pelo fim do tarifaço. E o principal destaque que buscaram dar foi ao elogio de Trump a Bolsonaro.

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) replicou uma publicação que questiona a fala do chanceler Mauro Vieira sobre a reunão ter sido "muito positiva", mas que só agora vai começar a negociação. "Deve ser a terceira reunião e os caras que atacam diariamente Trump se fazem de idiotas para enganar outros idiotas", escreveu.

Já o deputado estadual de Minas Gerais Bruno Engler (PL) disse, na mesma toada de Eduardo: "Lula, visivelmente desconfortável, ouve o apoio ao capitão feito pelo norte-americano que sempre compara à caça às bruxas. Isso incomoda o petista, que defende o regime junto ao STF".

Além da esquerda, até mesmo uma ala da direita utilizou o episódio para dizer que a atuação de Eduardo estaria beneficiando Lula. Como a Folha mostrou no último dia 19, aliados do ex-presidente já admitiam ver o petista lucrando positivamente com o avanço das negociações. A expectativa deles é de que ao menos parte das tarifas deve ser revista.

O ex-ministro da Educação de Bolsonaro Abraham Weintraub, que rompeu com o clã, debochou: "Estratégia 4D do Trump para pegar o Lula desprevenido. Confie no bananinha! Aguarde mais 72 horas!".

O movimento de ataques ao deputado federal foi antecipado por seus aliados, que na noite de sábado (25) fizeram publicações nas redes sociais em sua defesa.

"Eduardo é um guerreiro silencioso, que trabalha nos bastidores com lealdade e coragem. Sua missão nunca foi apenas um mandato, mas a defesa de um ideal. 

Diferentemente de muitos que hoje trabalham para desmerecer o grande trabalho que ele fez, e continua fazendo por todos nós", afirmou o deputado federal Mário Frias (PL-RJ).

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou o encontro de Lula e Trump como "sensacional, pois fica provado que o tarifaço nunca foi culpa do Eduardo Bolsonaro e sim do Lula".

O parlamentar disse ainda torcer para que o governo brasileiro consiga renegociar as tarifas. "Demorou tanto tempo agir. Espero que mesmo atrasado resolva", completou.

Parlamentares de esquerda e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), celebraram o encontro entre os dois chefes de Estado.

"Cumprimento os presidentes Lula e Donald Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a história agradece", disse.

A reunião entre os dois chefes de Estado foi usada como munição para a esquerda destacar o papel de Lula na negociação das sobretaxas impostas pelo governo dos EUA a produtos do Brasil.

O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que a conversa teve "avanços imediatos na agenda comercial e na busca de soluções para as tarifas e sanções". "Assim se faz política externa –com respeito, soberania e determinação!", ressaltou em seu perfil no X.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) disse que Lula se comportou como um estadista diante das tarifas impostas por Trump. Com isso, disse, o presidente está "recuperando as boas relações comerciais entre os dois países". "Lula agiu bem desde a imposição das sanções e agora, colhe os frutos!", concluiu.

O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) escreveu nas redes que a reunião entre os dois foi produtiva e "resultou no restabelecimento do diálogo e da parceria entre Brasil e Estados Unidos, superando divergências anteriores orquestrada pelos traidores da pátria".

Já o ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) ironizou Eduardo e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo, afirmando que ambos ficarão sem passaporte após o encontro entre os dois líderes.

 

 

por Folhapress

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31        
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.