fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

MUNDO - Dados preliminares de testes clínicos com a CoronaVac, vacina experimental contra a covid-19 da chinesa Sinovac, mostraram rápida reposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (horário local da China).

Os pesquisadores disseram que o imunizante pode fornecer proteção suficiente, com base na experiência com outras vacinas e em dados de estudos pré-clínicos em macacos.

Esta é mais uma das notícias animadoras divulgadas neste mês, em que as farmacêuticas norte-americanas Pfizer e Moderna mostraram que suas vacinas experimentais são mais de 90% efetivas, com base em dados preliminares de testes em estágio avançado.

No Brasil, o Instituto Butantan está testando a CoronaVac em estágio avançado de Fase 3. Mais quatro candidatas a vacina, desenvolvidas pela China, estão em testes de estágio avançado para determinar sua eficácia. Além do Brasil, a CoronaVac também está sendo testada em estudo de Fase 3 na Indonésia e na Turquia.

"Nossas descobertas mostram que a CoronaVac é capaz de induzir uma rápida resposta de anticorpos em quatro semanas da imunização, ao dar duas doses da vacina em um intervalo de 14 dias", disse Zhu Fengcai, um dos autores de artigo publicado na revista médica The Lancet Infectious Diseases.

"Acreditamos que isso faz a vacina adequada para uso emergencial durante a pandemia", acrescentou Zhu em comunicado publicado juntamente com o artigo.

Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo amplo de Fase 3 serão cruciais para determinar se a resposta imune gerada pela CoronaVac é suficiente para proteger as pessoas da infecção pelo novo coronavírus.

Naor Bar-Zeev, da Universidade John Hopkins, que não esteve envolvido no estudo, disse que os resultados devem ser interpretados com cautela até que os resultados da Fase 3 sejam publicados.

"Mas mesmo aí, depois da conclusão dos testes em Fase 3 e depois do registro, devemos permanecer cautelosos", acrescentou.

Gang Zeng, pesquisador da Sinovac envolvido no estudo com a CoronaVac, afirmou que a vacina pode ser atrativa porque pode ser armazenada em temperatura de geladeira de 2 a 8 graus Celsius e permanecer estável por até três anos.

"Ofereceria algumas vantagens na distribuição para regiões onde o acesso a refrigeradores é desafiador", disse o autor.

 

 

Por Agência Brasil*

*Com informações da Reuters

Pesquisa também alerta para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz da doença

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) revelou que o Brasil tem o dobro da prevalência de diabetes (diagnosticado e não diagnosticado) em pessoas acima dos 50 anos em comparação com a Inglaterra. A pesquisa utilizou uma amostra representativa de ingleses e brasileiros entre os anos de 2012 e 2015. O trabalho é fruto de um projeto de iniciação científica conduzido pela gerontóloga Eilane Souza Marques dos Santos e pela fisioterapeuta Roberta de Oliveira Máximo, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp - Processo 2017/22820-0).
O diabetes está relacionado a um conjunto de complicações que comprometem a saúde e habilidades de autocuidado, principalmente em pessoas com mais de 50 anos. No entanto, duas outras condições também têm chamado a atenção da comunidade científica devido à sua relação com resultados adversos nessa população: o pré-diabetes (condição que antecede o diabetes) e o diabetes não diagnosticado (situação em que a pessoa tem o diabetes, mas desconhece). "Já se sabe que o pré-diabetes é um estado de alto risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus e o diabetes não diagnosticado aumenta o risco de complicações devido ao descontrole dos níveis de glicose no sangue; assim é fundamental a implementação de políticas de saúde e realização de triagens para minimizar ou evitar os danos causados por essas condições", destaca Alexandre.
Baseada nessas evidências, a pesquisa comparou a prevalência e os fatores associados ao pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado em amostra representativa de ingleses e brasileiros com 50 anos ou mais. Utilizando dados de estudos harmonizados sobre o envelhecimento, o projeto contou com 5.301 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Elsa) em 2012 e 1.595 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi) em 2015. 
Para o projeto, os indivíduos foram questionados sobre o conhecimento do diagnóstico médico de diabetes (sim ou não) e realizaram exames de sangue para confirmar o nível de hemoglobina glicada (HbA1c), sendo classificados em quatro grupos: não diabéticos - aqueles que apresentaram níveis normais de hemoglobina glicada (<5.7%) e não relataram diabetes; pré-diabéticos - aqueles que apresentaram níveis limítrofes de hemoglobina glicada (≥5.7% e <6.5%) e não relataram diabetes; diabéticos não diagnosticados - aqueles que apresentaram níveis alterados hemoglobina glicada (≥6.5%) e que não relataram diabetes; e diabéticos diagnosticados - aqueles que relataram diabetes, independente dos valores de hemoglobina glicada.
Os resultados apontaram que o Brasil e a Inglaterra apresentam diferenças nas prevalências e fatores associados a três condições de saúde, sendo que a Inglaterra possui maior prevalência de pessoas na condição limítrofe (pré-diabéticos) enquanto o Brasil possui maior prevalência de pessoas doentes, sejam eles diabéticos diagnosticados ou não diagnosticados. Em números, a prevalência de pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado foi de respectivamente 48,6%, 3% e 9,6% na Inglaterra e 33%, 6% e 20% no Brasil.
Em relação aos fatores associados, os resultados indicaram que elementos-chave para o surgimento de doenças crônicas incluindo a obesidade abdominal, hipertrigliceridemia, tabagismo e sedentarismo foram comuns em ambos os países, embora a amostra inglesa tivesse mais condições adversas de saúde relacionadas aos três estados de diabetes, como por exemplo acidente vascular cerebral (AVC), doença cardiovascular, níveis baixos de HDL e hipertensão. "Contudo, o fato do Brasil concentrar o maior número de pessoas com diabetes, diagnosticado ou não, pode ser devido a mudanças de hábitos de vida e ao elevado consumo de alimentos com baixa qualidade nutricional e de alto valor energético, uma vez que o diabetes teve forte associação com o sedentarismo e com a obesidade", acrescenta o docente. 
Aliado a isso, existe o desafio da Atenção Primária à Saúde em lidar com a dupla carga de doenças (em que doenças infectocontagiosas coexistem com doenças crônicas não transmissíveis), exercendo efeitos negativos no estabelecimento de medidas preventivas voltadas ao diabetes tipo 2, com uma triagem menos oportuna do público mais velho e dificuldades no diagnóstico precoce e tratamento eficaz. 
De acordo com o orientador, a pesquisa oferece uma oportunidade valiosa para comparações entre os países e gera discussões importantes para aprimorar as estratégias voltadas à melhoria dos serviços de saúde. "Os resultados são particularmente relevantes, dado que o diabetes é uma doença crônica que pode desencadear outros problemas, sendo essencial para os gestores dos serviços de saúde, bem como para os usuários desse serviços, ou seja, para a comunidade como um todo, o reconhecimento dos fatores que podem levar ao aparecimento do pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado", conclui ele.
A realização do estudo foi aprovada pelo London Multicentre Research Ethics Committee (MREC/01/2/91) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (certificado: 886-754). Recentemente, a pesquisa foi publicada na Public Health Nutrition (https://bit.ly/3pccS70)

Pesquisa vai verificar qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental em mulheres sadias e com doenças reumatológicas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo levantar dados sobre como as mulheres estão enfrentando o período de distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, com avaliação da qualidade de vida e do sono, fadiga e saúde mental, comparando mulheres sadias com aquelas que têm doenças reumatológicas. O estudo é realizado pelo mestrando Gabriel Bernardi, sob orientação de Paula Regina Mendes da Silva Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com o pesquisador, o distanciamento social é uma medida de segurança necessária nesse momento da pandemia do novo Coronavírus, mas a queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer e a interrupção de atendimentos em algumas unidades de saúde são fatores que podem gerar queda na qualidade de vida da população em geral. Além disso, o próprio ineditismo da atual pandemia causa, segundo Bernardi, aumento da ansiedade e até um estado depressivo nas pessoas. "Mulheres com doenças reumatológicas - fibromialgia, artrose, artrite, osteoporose, lombalgia, lúpus etc - têm um perfil psicossocial que as tornam ainda mais suscetíveis a terem alterações na qualidade de vida, diante do cenário atual", acrescenta o mestrando.
A principal hipótese do estudo é que existam mudanças provocadas pelo distanciamento social na qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental tanto de mulheres saudáveis quanto das acometidas por doenças reumatológicas. Considerando isso, a partir da pesquisa será "possível gerar protocolos de saúde para intervir nesses aspectos. Intervenções que busquem amenizar esses efeitos negativos e, após a pandemia, preparar o sistema de saúde a dar enfoque para questões além das físicas", afirma Bernardi quanto à aplicação dos resultados do levantamento.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas voluntárias, a partir de 18 anos, que tenham, ou não, doenças reumatológicas, de qualquer região do País. As participantes precisam responder a este questionário online (https://bit.ly/34Ppqcq), que leva cerca de 15 minutos, e ficará disponível até março de 2021. Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (18) 99797-9515. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 36469420.1.0000.5504).

 

Com resultados inovadores, tese recebeu Prêmio Capes na área de Cîências Ambientais

 

SÃO CARLOS/SP - Como é possível fortalecer a representação e a participação dos segmentos sociais envolvidos nas decisões de gestão de recursos hídricos no Brasil? Essa foi uma das questões que norteou a tese de doutorado desenvolvida por Flávia Darre Barbosa junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com foco nos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), Barbosa identificou os principais desafios para propor uma nova abordagem do processo participativo na gestão da água e dos recursos hídricos no Brasil. 
A relevância dos resultados fez com que a tese, realizada entre 2015 e 2019, recebesse da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o Prêmio Capes de Teses - Edição 2020 na área de Ciências Ambientais. O trabalho foi orientado pelo professor Frederico Yuri Hanai, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, e coorientado pelo engenheiro Paulo Augusto Romera e Silva (in memorian), do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo. 
"O tema gestão de água e recursos hídricos, no Brasil e no mundo, requer muito cuidado, atenção e inovação, sobretudo com o avanço de impactos socioambientais significativos nessa área como, por exemplo, a escassez hídrica e a qualidade da água", defende a autora da tese premiada, que destacou o apoio e os ensinamentos de seus orientadores, imprescindíveis para a qualidade e repercussão de seu trabalho.
Ela explica que os CBHs são fundamentais para o processo participativo em uma gestão efetiva e sustentável dos recursos hídricos, mas que ainda existem grandes desafios a serem superados nos Comitês. "Desafios que envolvem questões políticas e institucionais, instrumentos de gestão, comunicação e informação, qualidade de representação entre outros. Por isso, é preciso continuar fortalecendo os CBHs para que se avance no processo participativo, com ampla participação de todos os segmentos - Poder Público (Federal, Estadual e Municipal); sociedade civil organizada; e dos usuários de água. É preciso inserir a participação popular, da comunidade que está na ponta, que está ao lado do rio que transborda, da água que precisa ser tratada", recomenda. 
Nesse sentido, a pesquisa elencou 29 desafios dos CBHs, reunidos em sete grupos estratégicos: Questões políticas institucionais; Institucionalização e atuação do CBH; Instrumentos de gestão dos recursos hídricos; Comunicação, Informação, Conhecimento e Divulgação; Representação e representantes no CBH; Articulações; e Participação no CBH. 
Dentro dos sete grupos estratégicos a tese também aponta o que é preciso ser feito para o fortalecimento dos Comitês, como por exemplo, o aumento das articulações com outras políticas públicas; transparência ao processo de gestão; comunicação e divulgação; paridade de representação; equilíbrio entre as organizações que compõem a sociedade civil organizada; parcerias para a gestão da água e dos recursos hídricos; contribuição para instituições com menor capacidade financeira, entre outras ações.

Métodos e diferenciais
Em linhas gerais, explica Barbosa, os CBHs são os colegiados, que dentro do Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, devem promover o ambiente de discussão entre sociedade e Estado, nos temas e pautas referentes à gestão da água e dos recursos hídricos. A pesquisa deu ênfase para dois CBHs com métodos diferenciados: um Comitê Estadual (CBH Turvo Grande - em que foi feita observação participante e aplicação de método participativo) e um Comitê Interestadual (CBH Grande- com realização de observação simples). "Mas também foi realizada aplicação de questionários e entrevistas com representantes de CBHs de vários estados brasileiros. Ao todo a pesquisa alcançou 60 CBHs", descreve a pesquisadora. 
"As políticas nacional e estaduais de recursos hídricos no Brasil proporcionam o viés participativo na gestão com a criação dos colegiados, como os CBHs, o que é princípio fundamental para uma boa gestão. Porém, a participação na gestão da água vai além do que está proporcionado na legislação, pois deve envolver, e creio que de forma ampla, os representantes e a sua representatividade, os interesses dos diversos setores da sociedade e os interesses da comunidade", defende.
Um dos diferenciais que contribuiu para a premiação da tese foi relacionar esses temas, apresentando uma nova abordagem para compreender o processo participativo, em escalas e graus de participação, além de considerar a representação e a representatividade. "Como a pesquisa foi essencialmente qualitativa, procurei tratar grande parte dos dados com muito rigor, e sem utilizar programas de tratamento de dados e análises estatísticas", destaca Barbosa. 
O trabalho "Comitês de Bacias Hidrográficas, representação e participação: desafios e possibilidades à gestão da água e dos recursos hídricos no Brasil" está disponível na íntegra no Repositório Institucional da UFSCar, em https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11643. Mais informações podem ser obtidas com a pesquisadora, por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Pesquisador convida educadores e estudantes a avaliarem planos de aula

 

SÃO CARLOS/SP - Colaborar para que profissionais da Educação atuantes na educação pré-escolar possam abordar conceitos elementares relacionados ao conhecimento de computação junto a crianças de 4 e 5 anos. Esta é a intenção de pesquisa em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizada com o objetivo de propor e avaliar um conjunto de atividades voltadas ao oferecimento de suporte a esses educadores.

Para a avaliação, Everton Martins, estudante de mestrado no PPGCC responsável pela pesquisa, convida profissionais ou estudantes vinculados à pré-escola (inclusive professores que já tenham atuado nesse nível de ensino no passado), para colaborarem na análise de três planos de ensino para ensino de computação na pré-escola. A participação é voluntária e anônima, com preenchimento de formulário cujo tempo de resposta é estimado em cerca de 15 minutos. Não é necessária qualquer experiência prévia na área da Computação.

O formulário está disponível via https://bit.ly/3injCKF, e o prazo para recebimento das respostas é o próximo dia 18 de outubro. A orientação da pesquisa é de Vânia Paula de Almeida Neris, docente no Departamento de Computação (DC) da UFSCar.

Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 28449020.8.0000.5504).

Centro de pesquisa da Instituição é um dos 13 alocados no Brasil que participam do estudo; conquista é vista como oportunidade de proporcionar melhores tratamentos aos pacientes

 

JAÚ/SP - O Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Amaral Carvalho (HAC) comemorou um importante feito. A unidade conseguiu a inclusão do primeiro paciente da América Latina no estudo ChecKMate 9DW, sobre Carcinoma Hepatocelular (câncer primário do fígado), promovido pela indústria farmacêutica Syneos Health.

O estudo já está em desenvolvimento em outros países, mas foi aberto no Brasil em 31 de julho. De lá para cá, o Centro iniciou busca por pacientes que se enquadrassem nas especificações do estudo, que pretende analisar tratamento de primeira linha em pessoas com carcinoma hepatocelular em estágio avançado. A notícia sobre a aprovação do paciente, que aceitou participar do estudo, foi recebida nesta semana.

De acordo com a médica responsável pelo estudo no HAC, Patrícia Medeiros Milhomem Beato, serão 1.084 participantes de 239 centros de pesquisa de todo o mundo. O centro de pesquisa da Fundação Hospital Amaral Carvalho é um dos 13 centros alocados no Brasil. Segundo Patrícia, a notícia sobre a randomização do primeiro paciente é reflexo da competência da Instituição.

"A pesquisa clínica é um instrumento de construção do conhecimento primordial para melhoria dos processos de tratamento de nossos pacientes oncológicos. Ela agrega conhecimento, cuidado, dedicação, segurança e eficácia, requisitos presentes em nossa instituição que alicerça o Centro de Pesquisas e proporciona aos pacientes oportunidades aos melhores tratamentos", completa.

O coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas, Alvaro José Lança, avalia que a agilidade no processo de escolha e inclusão do paciente pode abrir oportunidades de novas pesquisas. "A indústria farmacêutica vê nosso centro de forma diferente, chamando a atenção para outros estudos importantes. Muitas dessas pesquisas envolvem tratamentos de primeira linha, com medicamentos já aprovados fora do País, então é uma chance de ofertar um tratamento avançado para pacientes do SUS." O Centro ainda analisa outros pacientes que podem se enquadrar na pesquisa.

Diferença de temperatura está entre fatores apontados pelo estudo que facilitariam a incubação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou uma vantagem do sabiá-barranco (Turdus leucomelas) em fazer ninho em prédios, mesmo em ambiente com muitas árvores ao redor. Segundo o estudo, desenvolvido na área do campus sede da Universidade, os ninhos em prédios são, em média, 6°C mais quentes que os de árvores o que permite que as fêmeas passem menos tempo por dia incubando os ovos, reduzindo os esforços na incubação.
A tese foi elaborada pelo biólogo Augusto Florisvaldo Batisteli, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar, com orientação de Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento, professor do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da Universidade.
"De modo geral, o objetivo da tese foi avaliar o papel do uso dos prédios como local de construção do ninho no processo de adaptação do sabiá-barranco ao ambiente urbano. Para isso, foi necessário testar se esses ninhos em prédios seriam vantajosos, desvantajosos ou neutros em relação a aqueles construídos em árvores, considerando aspectos como a sobrevivência da ninhada e a dedicação da fêmea ao ninho. No caso do estudo publicado [que derivou da tese], o objetivo foi testar se o comportamento de incubação das fêmeas diferia entre ninhos em árvores e em prédios", descreve Batisteli.
Entre os principais resultados, a pesquisa indica que as fêmeas dos ninhos em construções humanas passam um tempo 7% menor no ninho durante a incubação do que as fêmeas dos ninhos em árvores. Os ninhos em prédios também são em média 6 ºC mais quentes em seu interior do que aqueles em árvores. "Além disso, outros resultados ainda não publicados apontam vantagens adicionais dos ninhos em prédios, como maior chance de sobrevivência da ninhada. Então, concluímos que o hábito de construir ninhos em prédios pode trazer certos benefícios para as espécies, embora também possam existir fatores prejudiciais que não foram investigados", destaca o biólogo.
Segundo ele, o interesse em pesquisar o tema surgiu da observação: "Na área urbana da UFSCar, desde a graduação, percebia que os ninhos de sabiá eram frequentemente construídos em edifícios, apesar da grande quantidade de vegetação na área urbana do Campus São Carlos. Com tantas árvores ao redor, era muito curioso que as fêmeas construíssem seus ninhos nas mais variadas estruturas pertencentes aos prédios, bem próximo da circulação de pessoas". 
Para o trabalho de campo, foram realizadas três etapas. "A primeira foi a captura dos adultos, que receberam combinações de anéis coloridos para que fosse possível identificar cada indivíduo e também distinguir machos e fêmeas. Depois, um extenso esforço de procura dos ninhos em toda a área urbana da UFSCar [campus sede], os quais foram revisitados dia sim, dia não, para acompanhar se as ninhadas vingariam. Por último, foram mais de 300 horas de observação do comportamento reprodutivo dos sabiás", detalha Batisteli.
A pesquisa, intitulada "Conquistando o ambiente urbano: valor adaptativo e comportamento parental nos ninhos de Turdus leucomelas (Aves, Turdidae) em edifícios", foi realizada entre 2016 e 2020, mas "novos estudos sobre o tema ainda estão em curso", afirma o pesquisador.
O artigo que aborda especificamente as diferenças na temperatura do ninho e no comportamento de incubação dos ovos pelas fêmeas - que constitui um dos capítulos da tese - foi publicado na revista britânica International Journal of Avian Science (IBIS), uma das mais tradicionais na área de Ornitologia, e está disponível no link https://bit.ly/2YHQhnn. O estudo teve apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mais informações e a íntegra do trabalho podem ser solicitadas ao pesquisador, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing também entrevistou médicos em um estudo qualitativo que mostra grande preocupação da pandemia refletir no agravamento de outras doenças, como o câncer

 

SÃO CARLOS/SP - A Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing realizou em julho sua terceira edição da pesquisa Coronavírus e seu Impacto no Brasil. Esse levantamento foi realizado por meio de questionários online, entre os dias 16 e 21/07, e obteve 1.090 respostas, de todas as regiões do Brasil. O foco desta terceira onda era abordar o sentimento geral da população em relação ao momento atual e à retomada das atividades, principalmente olhando para os setores do Trabalho, Turismo, Saúde e Lazer.

A maior parte das pessoas (65%) acredita que sua Saúde permanece nas mesmas condições pré-pandemia, enquanto para apenas 19% ela piorou neste período recente. No entanto, quatro em cada 10 (42%) precisaram de alguma ajuda média neste período e não foram ao médico por medo de contágio. Os motivos relacionados a esta necessidade variam muito, desde problemas dermatológicos (23% dentre os que precisaram e não foram), dores na coluna (21%), crises de ansiedade ou agravamento de depressão (15%), entre muitos outros. Para quase metade destas pessoas (44%), o problema que a teriam feito ir ao médico em condições normais persiste ou está piorando na falta de cuidado especializado.

 A telemedicina, recentemente regulamentadas no Brasil, não encontram rejeição conceitual neste novo ambiente pós-pandemia. Apenas 6% dizem que não gostam dessa ideia e não fariam uma consulta assim. Outros 29% não simpatizam muito com a ideia, mas recorreriam a ela se houvesse necessidade. Já os demais 55% de entrevistados são simpáticos a essa nova modalidade de atendimento médico. Apesar disso, a maioria ainda não experimentou a nova tecnologia – somente 1 em cada 5 entrevistados (22%) já esteve numa consulta por vídeo.

“Assim como em todos os campos da vida, médicos e pacientes também se viram na necessidade de trazer a tecnologia para suas relações. E essa é uma notícia boa. Abre-se um campo muito interessante para ampliar e diversificar o alcance da medicina por caminhos que até ontem eram cheios de barreiras, inclusive legais”, opina Gabriela Prado, diretora executiva da Demanda.

O que dizem os médicos

Além do estudo com a população, em junho a Demanda também fez um levantamento com médicos, para entender como estão lidando com as mudanças de rotina e o estresse que a pandemia trouxe para seu trabalho e vida pessoal. Doze médicos de diferentes especialidades passaram por entrevistas em profundidade com cerca de 1h cada, e é quase unânime o testemunho de que estão sobrecarregados e emocionalmente expostos diante de toda a situação vivida.

Entre os principais relatos, destacam-se as jornadas extensas para estudar e se apropriar de todo conhecimento novo que o enfrentamento ao vírus requer. “É muito pesado, defino novos protocolos regularmente. Além de um cuidado intensivo dos pacientes, temos que aprender o tempo todo, isso esgota os profissionais”, afirma um médico infectologista participante da pesquisa.

Muitos, ainda, enfrentam problemas estruturais e condições inadequadas em seus locais de trabalho. Falta apoio aos médicos que estão lidando com o problema na ponta, e nesse contexto eles ficam emocionalmente fragilizados, procurando ser o suporte uns dos outros. “A gente dá o ombro um para o outro para chorar, quem estiver melhor, dá uma palavra de positividade. Temos amigos com Covid, temos medo de nossas famílias pegarem”, relata outro participante.

Além dos cuidados consigo mesmos, também afetam os médicos os problemas de saúde que vão se agravando em seus pacientes, ainda que sem relação direta com a pandemia. O isolamento e o medo do contágio têm feito muitas pessoas deixarem de procurar os médicos, e isso pode ocasionar problemas graves num futuro próximo. Um urologista destaca que “sem vir às consultas, muitos deixam de diagnosticar um câncer, por exemplo. Vai haver outra epidemia”

Para Gabriela Prado, o momento é de amparar os profissionais de saúde, tão expostos e ao mesmo tempo imprescindíveis para que o Brasil supere o difícil momento atual. “Como sociedade, precisamos cuidar dos médicos e todos os profissionais de saúde, para que eles possam continuar cuidando de nós. Isso envolve governos, entidades de classe, indústrias parceiras, sociedade civil, enfim, todos nós”, conclui a executiva.

 Pandemia desanima, mas não impede brasileiro de planejar o futuro

 O sentimento geral das pessoas com o momento da pandemia é de desânimo. Cerca de 3 em cada 4 (73%) se diz desanimado atualmente. Ao serem perguntados sobre o que mudou para pior ou para melhor do início da pandemia para cá, metade deles (49%) afirma que a vida mudou para pior no que diz respeito à vivência social e às oportunidades de lazer. Outros 37% sentiram piora no estado psicológico, em seu equilíbrio emocional. Em outro sentido, 41% observaram que melhorou seu engajamento em ações solidárias e 53% estão se relacionando melhor com suas famílias.

 Muitos brasileiros fazem planos para quando a pandemia acabar e somam 70% os que pretendem viajar assim que possível. Outros planos muito presentes são rever familiares ou amigos (58% dos entrevistados) e retomar ou iniciar a prática de algum esporte (42%). Enquanto isso tudo não é possível, boa parte deles admite ter incorporado ou intensificado alguns maus hábitos. A ingestão de chocolates ou doces em geral brotou ou cresceu em nada menos do que 38% do público pesquisado. E o hábito de beber álcool agravou-se ou incorporou-se à rotina de 20% dos internautas brasileiros participantes da pesquisa.

Pesquisa busca pessoas voluntárias para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Laboratório de Estudos do Comportamento Humano (LECH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) buscam voluntários para participação em pesquisa online intitulada "Fatores comportamentais e experiências vivenciadas durante a pandemia de Covid-19", sob responsabilidade do pós-doutorando Julio César de Camargo, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade. O objetivo é investigar possíveis relações entre as experiências vivenciadas durante a pandemia de Covid-19 e os processos comportamentais que são inerentes a decisões que envolvem resultados incertos ou que afetam outros indivíduos. 
Podem participar quaisquer pessoas com 18 anos completos ou mais, residentes no Brasil. A participação na pesquisa se dará por meio do preenchimento de um questionário online (https://bit.ly/2XZovlI), com duração aproximada de 40 minutos. O sigilo é assegurado.
A expectativa é que o estudo leve a uma melhor compreensão da relação entre alguns fatores comportamentais e as experiências vivenciadas durante a pandemia de Covid-19, o que pode subsidiar intervenções que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas no cenário atual. 
Mais informações estão detalhadas no formulário (https://bit.ly/2XZovlI) e dúvidas podem ser esclarecidas com o pesquisador pelo telefone (16) 3351-8492 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 35825920.0.0000.5504).

Resultados inéditos foram publicados em artigo na revista científica Scientific Reports, da Nature

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa analisou um novo sistema bioluminescente de dípteros, uma ordem de insetos que inclui, entre suas espécies, a mosca-doméstica e os mosquitos. O estudo focou o sistema bioquímico da larva do mosquito Orfelia funtoni, que emite luz azul, e ocorre unicamente em barrancos de riachos nos Montes Apalaches, no leste dos Estados Unidos, e que permanecia até agora pouco conhecido.
O trabalho é resultado de uma parceria entre o Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes, coordenado pelo professor Vadim Viviani, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o laboratório do professor Carl Johnson, da Universidade de Vanderbilt, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos.
A pesquisa, publicada na revista científica Scientific Reports, do grupo Nature, é um marco nos estudos de bioluminescência. Além de ajudar a elucidar a reação bioquímica que gera a luz nesses organismos, contribui para ampliar a potencialidade já bem conhecida de luciferases (enzimas capazes de catalisar a transformação de energia química em luminosa) e luciferinas (molécula responsável pela bioluminescência em alguns animais, fungos e algas), que podem ser aplicadas nas áreas biotecnológica, biomédica e ambiental, na forma de reagentes analíticos, biossensores e bioimagem. "Biossensores são dispositivos que envolvem um elemento biológico como uma proteína, uma enzima ou até uma célula, que reconhece moléculas com efeitos biológicos tais como cofatores metabólicos, agentes tóxicos, poluentes, entre outros, gerando um sinal físico quantificável - elétrico, óptico. No caso de biossensores bioluminescentes, o sinal físico produzido e detectado é a luz", detalha Viviani. Já a bioimagem por bioluminescência obtêm imagem em tempo real de processos biológicos e patológicos que ocorrem a nível celular, e pode ser utilizada para rastreamento de metástases, vírus (incluindo Covids), ou bactérias patogênicas em modelos animais, através da detecção da bioluminescência emitida.
"Nesse estudo, a luciferase e a luciferina dessa espécie foram purificadas e caracterizadas, e sua localização anatômica determinada. Com isso, será possível clonar a enzima luciferase e identificar a estrutura química da luciferina dessa subfamília de dípteros bioluminescentes de luz azul, bem como investigar as outras funções bioquímicas dessa nova luciferina denominada na pesquisa de 'keroplatina' em larvas de dípteros", resume Viviani, que aproveita para destacar a importância de proteger e investigar a biodiversidade das florestas brasileiras que trazem tantos benefícios à humanidade. "O conhecimento bioquímico e molecular obtido com esse tipo de larva de mosquito da família Keroplatidae também pode indiretamente ajudar a trazer informações importantes sobre a fisiologia de outros mosquitos, incluindo o Aedes aegypti que transmite dengue", complementa o pesquisador.
O primeiro estudo relacionado a essa espécie foi realizado em 2002 por Viviani, quando era pós-doutorando da Universidade de Harvard. "Entretanto, os estudos não progrediram desde então, porque o material biológico era escasso, já que a Orfelia só ocorre nos EUA", relembra o professor. O trabalho foi retomado em 2015, com o projeto aprovado pela chamada National Science Foundation (NSF) dos EUA e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp - chamada Universidade de Vanderbilt), que envolveu a colaboração dos laboratórios liderados por Viviani e Johnson. "Nos últimos anos, eu e meu pós-doutorando da UFSCar Danilo Amaral visitamos a Universidade de Vanderbilt e coletamos as larvas de Orfelia na Carolina do Norte. Trouxemos essas larvas para o laboratório da UFSCar, onde purificamos os componentes e fizemos a sua caracterização bioquímica.
Segundo Viviani, esse tipo de colaboração é bastante inédita, porque anteriormente pesquisadores estrangeiros vinham ao Brasil para coletar organismos da biodiversidade brasileira, e desenvolver os estudos bioquímicos e moleculares em instituições no exterior. "No caso dessa colaboração envolvendo esse trabalho desafiador, considerando a experiência do nosso laboratório, foi dado o crédito para investigarmos o material biológico oriundo dos Estado Unidos", afirma o docente.
A quantidade de luciferina retirada das larvas de Orfelia, entretanto, ainda era muito escassa para permitir estudos mais aprofundados com esse composto. "Esse problema foi resolvido recentemente pelo nosso grupo de pesquisa, que descobriu larvas de Neoditomiya sp em cavernas no parque Estadual Intervales. Curiosamente, embora essa espécie não seja bioluminescente, tem luciferina do tipo da Orfelia em seu corpo. Isso permitiu usar pela primeira vez usar larvas de Neoditomiya como fonte de luciferina, complementado os estudos com luciferase purificada a partir da Orfelia norte-americana", explica Viviani.
Além disso, a presença de luciferina tipo Orfelia em outras larvas não-luminescentes da subfamília Keroplatinae levou o grupo a sugerir que esse composto deve ter outras importantes funções bioquímicas nas larvas dessa subfamília, além da função de luciferina que gera luz, razão pela qual o pesquisador propôs o uso do nome "keroplatina" para esse tipo de composto.

Mais estudos
À essa parceria, juntou-se o pesquisador Bruce Branchini, da Universidade de Connecticut dos Estados Unidos, que contribuiu com a determinação das propriedades da luciferase. Já o professor Fabio C. Abdalla, do Departamento de Biologia (DBio-So) e coordenador do Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional do Campus Sorocaba da UFSCar, mostrou onde a luciferina se localiza no interior do corpo das larvas, isto é, em corpúsculos negros associados a glândulas salivares. "Recentemente, em colaboração com Rafaela Falaschi e com o grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, liderados pelo professor Cassius Stevani, e do Instituto de Pesquisas da Biodiversidade, descobrimos e descrevemos a primeira espécie bioluminescente de díptero no Brasil, o Neoceroplatus betharyiensis", relata o professor da UFSCar. A espécie é aparentada à Orfelia fultoni, e compartilha o mesmo sistema luciferina-luciferase, mas vive em troncos caídos na Mata Atlântica no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), no estado de São Paulo. "Apesar disso, essa espécie não é tão abundante, o que pode dificultar a obtenção de material suficiente para identificar a luciferina", completa Viviani.
Os resultados da pesquisa foram recém-publicados na revista Scientific Reports, da Nature, em https://go.nature.com/2UPCY2g. Além de Viviani, Johnson, Branchini, Amaral e Abdalla, também assinam o artigo Jaqueline R. Silva, pós-doutoranda do laboratório coordenado por Viviani, e Vanessa R. Bevilaqua, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular (PPGGEv) da UFSCar.

Sobre o laboratório
O Laboratório de Bioquímica e Tecnologias Bioluminescentes da UFSCar trabalha com bioluminescência, especialmente enzimas luciferases e é um dos líderes mundiais nesse tipo de pesquisa. Nos últimos 20 anos clonou genes de várias enzimas luciferases de vaga-lumes, tendo o maior banco de luciferases recombinantes do mundo e seus mutantes, além de caracterizar essas enzimas, sua estrutura molecular e sua função. Com esses conhecimentos, desenvolveu novas luciferases e seus genes repórteres (que conferem bioluminescência as células e tecidos) para finalidades de marcação bioluminescente de células e geração de biossensores intracelulares de pH e metais pesados. O laboratório conta com vários depósitos de patentes, algumas inclusive licenciadas e com produtos no mercado, desenvolvidas na época em que o professor Viviani trabalhou no Japão. Para saber mais sobre as atividades do laboratório, acesse www.biolum.ufscar.br.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.