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Pesquisa busca voluntárias de São Carlos para entrevistas sobre a temática

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho após licença-maternidade na perspectiva de mães trabalhadoras. Para isso, o estudo está convidando mães que retornaram ao trabalho há, no máximo, 12 meses para participarem de entrevista sobre o tema. A pesquisa é conduzida pela estudante Leticia Lima dos Santos, sob orientação de Vivian Aline Mininel, docente do DEnf, e tem financiamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic 2020-2021).

De acordo com Leticia Santos, a relevância social desse estudo pauta-se na compreensão da atuação das mulheres no mercado de trabalho após a licença-maternidade e dos impactos na saúde materno-infantil decorrentes desse afastamento. No Brasil, o tempo dessa licença varia de quatro a seis meses, mas, de acordo com a pesquisadora, a literatura mostra que esse tempo não é satisfatório. "O tempo se mostra insuficiente, em relação aos quatro meses, e mínimo, em relação aos seis meses, se partirmos do ponto de recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Em relação às perspectivas maternas, o tempo é curto para a quantidade de demandas da criança no período que o retorno ao trabalho ocorre, condicionando a sobrecarga de atividades dessas mulheres e impactando na decisão de retorno ao trabalho", pontua Santos.

Leticia dos Santos ressalta também que, apesar de o tempo ser mínimo dentro da perspectiva do cuidado infantil, essa licença não abrange as trabalhadoras informais e, dentre os trabalhadores desamparados pela Previdência Social (23,82 milhões de pessoas), 10,25 milhões eram mulheres em 2018, conforme dados do governo. A pesquisadora levantou que as mães trabalhadoras que não tiveram acesso à licença-maternidade relacionavam o retorno ao trabalho ao suporte para o cuidado dos seus filhos e, nesse sentido, uma parcela pretendia levar seus filhos ao trabalho. "O retorno ao trabalho está atrelado à insegurança com os cuidados com a criança nesta nova fase, que em grande parte era exclusivo da mãe e precisa ser transferido para a escolas, creches ou outros cuidadores, gerando sentimento de culpa", relata. Esse processo, além de gerar conflitos internos para as trabalhadoras, que antes estavam focadas no cuidado da criança, também traz à tona medos e inseguranças relacionadas à produtividade no trabalho e, assim, sua permanência na ocupação.

Nesse contexto, o estudo também tem como objetivo específico identificar as diferenças no processo de retorno ao trabalho entre mulheres que possuem direito à licença-maternidade protegida (via Previdência Social) e aquelas que não possuem. A pesquisadora aponta que o estudo avança ao contribuir com dados nacionais sobre o tema, auxiliando no delineamento dessa realidade e subsidiando novas pesquisas e possíveis avanços na situação atual da licença-maternidade. "Quanto à relevância científica, o estudo possibilitará a compreensão de um tema pouco explorado, especialmente no tocante ao processo de retorno ao trabalho em diferentes contextos, na perspectiva de quem o vivencia. A revisão prévia de literatura sobre retorno ao trabalho e licença-maternidade ou parenteral evidenciou poucos estudos que abordam a temática, especialmente na América Latina e no Brasil", complementa Santos.

Voluntárias

Para desenvolver o trabalho, estão sendo convidadas mulheres que voltaram ao trabalho após o nascimento dos filhos, há no máximo um ano, que tiveram acesso, ou não, ao benefício da licença-maternidade e que residam em São Carlos (SP). As voluntárias participarão de entrevista individual com duração de 40 minutos, em média, que será feita virtualmente. Interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de agosto deste ano pelo WhatsApp (11) 97411-7957. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39366620.3.0000.5504).

Estudo na área de Educação Especial convida voluntários para responderem questionário

 

SÃO CARLOS/SP - Os diagnósticos e laudos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) são feitos, prioritariamente, por médicos. A fim de compreender como acontece o procedimento diagnóstico dessas crianças, um estudo na área de Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando médicos para responderem a um questionário online. O estudo busca também verificar se, com as mudanças nos manuais e os avanços na área do autismo, esses processos diagnósticos foram aprimorados.

"O TEA está relacionado ao desenvolvimento neurológico", explica Bruna Bianchi, aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "A caracterização desse transtorno é feita pelos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, que compreendem dificuldade em se comunicar, dificuldade de interação social e por interesses ou movimentos repetidos realizados pela pessoa", completa.

Em seu trabalho com crianças com autismo no Laboratório de Interação Social (LIS) da UFSCar, a mestranda tem constatado o aumento do número de crianças com TEA, fenômeno que também vem ocorrendo em muitos países. Esse aumento se deve, de acordo com Bianchi, a fatores como maior número de médicos especializados, maior divulgação do transtorno para a sociedade, além da realização de mais pesquisas investigando as causas e características do autismo e das mudanças de definição no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

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Convite a voluntários

Para investigar como os diagnósticos de crianças com TEA são feitos, a mestranda está convidando médicos com especialização em pediatria, neurologia e/ou neuropediatria, que atuam no interior do estado de São Paulo, para responderem a um questionário online. Composto em sua maioria por perguntas de múltipla escolha, o questionário leva cerca de 30 minutos para ser respondido. 

Os interessados em participar devem entrar em contato com a pesquisadora Bruna Bianchi pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo celular (16) 99254-8384 (com WhatsApp), a partir dos quais serão enviados os links de acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e para o questionário. Mais informações podem ser solicitadas diretamente com a pesquisadora. 

O trabalho, intitulado "Diagnóstico de TEA: descrição da prática de médicos do interior paulista", tem orientação da professora Maria Stella Alcantara Gil e coorientação da professora Ana Lúcia Rossito Aiello, ambas do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. O projeto conta com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 40040920.9.0000.5504).

Pesquisa convida profissionais que atuam na área em qualquer região do país

 

SÃO CARLOS/SP - Mapear os cuidados paliativos infantis, desde os serviços prestados até a quantidade de pacientes beneficiados: este é o objetivo central da pesquisa "Mapeamento dos Cuidados Paliativos Pediátricos no Brasil", realizada pelo Núcleo de Estudos em Dor e Cuidados Paliativos, coordenado pela professora Esther Ferreira, do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O grupo é vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Os Cuidados Paliativos visam à melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença grave, podendo caminhar em conjunto com o tratamento curativo, sendo que um não exclui o outro. De acordo com Ferreira, nos últimos anos, o perfil dos pacientes pediátricos se modificou, tornando-se cada vez mais frequente a necessidade de assistência a crianças vivendo com doenças crônicas e ameaçadoras da vida.

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"Nos últimos anos, vemos uma crescente queda da mortalidade infantil, concomitantemente com o aumento da prevalência de doenças incuráveis. Os avanços científicos trouxeram um aumento da sobrevivência de crianças com patologias graves e potencialmente letais", conta a professora.

Diante desse panorama, os Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP) emergem como forma de assistência integral a esses pacientes e suas famílias, aliviando e tratando sinais e sintomas, reunindo diversos aspectos, tanto psicológicos como espirituais; encarando a morte como processo natural, não antecipando ou prolongando-a; afirmando a vida, o que ajuda no enfrentamento do paciente e luto das famílias; buscando disponibilizar uma rede de suporte para que o paciente possa viver o mais ativo possível, assim como a família possa se adaptar às novas situações que a doença do enfermo possa trazer, sempre preconizando o trabalho em equipe.

No entanto, a docente da UFSCar aponta que, atualmente, pouco se sabe sobre os serviços de CPP e como eles atuam no Brasil. "Além de conhecer e contabilizar esses serviços e os pacientes atendidos, outro objetivo do nosso estudo é entender os déficits existentes nessa área em nosso País, para futuramente propor melhorias", acrescenta Ferreira.

Para isso, a pesquisa vai mapear o número de serviços e de pacientes que se beneficiam, considerando serviços mais robustos, que já estão atuando, e aqueles que estão iniciando, como ambulatórios de luto ou equipes de interconsultas. Para realizar esse trabalho, estão sendo convidados profissionais que atuam com Cuidados Paliativos e que façam atendimento na faixa etária pediátrica, sendo exclusivo de Pediatria ou não, de qualquer região do Brasil. Os participantes responderão um questionário eletrônico (https://bit.ly/3rphkju), com duração entre 5 e 10 minutos e que ficará disponível até neste mês de maio. É importante que apenas uma pessoa por serviço preencha o questionário, podendo ser a coordenação ou outro representante da equipe. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A pesquisa também está vinculada ao projeto "Rede Brasileira de Cuidados Paliativos Pediátricos - RBCPPed", cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39915620.2.0000.5504).

Objetivo é investigar versão gamificada de procedimento de ensino computadorizado

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando os processos de aprendizagem simbólica a partir do uso de um procedimento gamificado (baseado em jogos) e, para isso, está convidando participantes voluntários.

"Gamificação é o uso de elementos de jogos em outros contextos, seja educacional, seja venda de produtos, mídias sociais, entre outros", explica Alceu Regaço, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pelo estudo. "É uma tendência recente na área educacional pelas vantagens que pode trazer, quando bem aplicado", completa ele.

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O objetivo do trabalho é testar uma versão gamificada de um procedimento de ensino computadorizado. "Esse procedimento pode ser utilizado, por exemplo, no ensino de crianças com dificuldade em leitura e escrita ou mesmo para o ensino de conteúdo escolar. Gamificar esse processo pode nos ajudar a aplicá-lo em contextos mais amplos, aumentar o engajamento e melhorar a performance dos aprendizes", aponta o mestrando da UFSCar.

O estudo "Uso de jogos na formação de classes de equivalência" tem orientação do professor Julio Cesar de Rose, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Pode participar da pesquisa qualquer pessoa maior de 18 anos e que possua um computador com Internet. A participação é inteiramente online e ocorre em duas etapas.

No primeiro dia, o procedimento dura no máximo uma hora e, no segundo dia, que ocorre uma semana depois, leva cerca de 10 minutos. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador responsável, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou WhatsApp (11) 99419-0099. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 40154520.1.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Como uma pessoa se sente ao receber o diagnóstico de Covid-19? Para responder perguntas como essa, uma pesquisa da UFSCar pretende compreender a dinâmica psicossocial de pessoas infectadas e suspeitas de infecção por Covid-19. A pesquisa é desenvolvida sob a perspectiva de que a falta de atenção à saúde mental pode interferir na qualidade da adesão aos cuidados demandados pela infecção. O projeto busca voluntários para uma entrevista.

"A dinâmica psicossocial perpassa desde a vivência subjetiva até as relações interpessoais e consiste na interação entre os aspectos psíquicos e sociais de um sujeito em relação a um fenômeno, neste caso, a infecção ou a suspeita de infecção por Covid-19", detalha Raiane Silva Sousa, estudante do curso de graduação em Psicologia da UFSCar. "A hipótese do estudo é que as pessoas infectadas ou com suspeita de infecção serão impactadas psicossocialmente a partir do diagnóstico de Covid-19", completa ela.

O trabalho intitulado "Dinâmica psicossocial de pessoas infectadas e suspeitas de infecção por Covid-19" é uma Iniciação Científica voluntária, vinculada ao Núcleo de Pesquisas e Estudos Psicossociais de São Carlos, da UFSCar, e tem orientação de Taís Bleicher, professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade, e coorientação do psicólogo e mestre Diego Mendonça Viana, que atua no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Prefeitura de Umirim (CE).

 

Como participar

Para a coleta de dados, pode participar qualquer pessoa com mais de 18 anos completos, que teve infecção ou sinais de infecção por Covid-19. Serão realizadas entrevistas em grupo, online e ao vivo, pela plataforma Google Meet. A entrevista, que será gravada, terá cerca de 1h30 de duração. Se necessário, os participantes poderão ser convidados para outras conversas referentes à mesma pesquisa, de acordo com a disponibilidade e interesse.

Os interessados devem preencher este formulário. A participação é voluntária e o sigilo será preservado em futuras publicações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31785420.1.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, tem por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho após licença-maternidade na perspectiva de mães trabalhadoras. Para isso, o estudo está convidando mães que retornaram ao trabalho há, no máximo, 12 meses, para participarem de entrevista sobre o tema. A pesquisa é conduzida pela estudante Leticia Lima dos Santos, sob orientação de Vivian Aline Mininel, docente do DEnf, e tem financiamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic 2020-2021).

De acordo com Leticia Santos, a relevância social desse estudo pauta-se na compreensão da atuação das mulheres no mercado de trabalho após a licença-maternidade e dos impactos na saúde materno-infantil decorrentes desse afastamento. No Brasil, o tempo dessa licença varia de quatro a seis meses, mas, de acordo com a pesquisadora, a literatura mostra que esse tempo não é satisfatório. "O tempo se mostra insuficiente, em relação aos quatro meses, e mínimo, em relação aos seis meses, se partirmos do ponto de recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Em relação às perspectivas maternas, o tempo é curto para a quantidade de demandas da criança no período que o retorno ao trabalho ocorre, condicionando a sobrecarga de atividades dessas mulheres e impactando na decisão de retorno ao trabalho", pontua Santos.

Leticia dos Santos ressalta também que, apesar de o tempo ser mínimo dentro da perspectiva do cuidado infantil, essa licença não abrange as trabalhadoras informais e, dentre os trabalhadores desamparados pela Previdência Social (23,82 milhões de pessoas), 10,25 milhões eram mulheres em 2018, conforme dados do governo. A pesquisadora levantou que as mães trabalhadoras que não tiveram acesso à licença-maternidade relacionavam o retorno ao trabalho ao suporte para o cuidado dos seus filhos e, nesse sentido, uma parcela pretendia levar seus filhos ao trabalho. "O retorno ao trabalho está atrelado à insegurança com os cuidados com a criança nessa nova fase, que em grande parte era exclusivo da mãe e precisa ser transferido para a escolas, creches ou outros cuidadores, gerando sentimento de culpa", relata. Esse processo, além de gerar conflitos internos para as trabalhadoras, que antes estavam focadas no cuidado da criança, também traz à tona medos e inseguranças relacionadas à produtividade no trabalho e, assim, sua permanência na ocupação.

Nesse contexto, o estudo também tem como objetivo específico identificar as diferenças no processo de retorno ao trabalho entre mulheres que possuem direito à licença-maternidade protegida (via Previdência Social) e aquelas que não possuem. A pesquisadora aponta que o estudo avança ao contribuir com dados nacionais sobre o tema, auxiliando no delineamento dessa realidade e subsidiando novas pesquisas e possíveis avanços na situação atual da licença-maternidade. "Quanto à relevância científica, o estudo possibilitará a compreensão de um tema pouco explorado, especialmente no tocante ao processo de retorno ao trabalho em diferentes contextos, na perspectiva de quem o vivencia. A revisão prévia de literatura sobre retorno ao trabalho e licença-maternidade ou parenteral evidenciou poucos estudos que abordam a temática, especialmente na América Latina e no Brasil", complementa Santos.

 

Voluntárias

Para desenvolver o trabalho, estão sendo convidadas mulheres que voltaram ao trabalho após o nascimento dos filhos, há no máximo um ano, que tiveram acesso, ou não, ao benefício da licença-maternidade e que residam em São Carlos (SP). As voluntárias participarão de entrevista individual com duração de 40 minutos, em média, que será feita virtualmente. Interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de agosto deste ano pelo WhatsApp (11) 97411-7957. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39366620.3.0000.5504).

 

 

*Por: Gisele Bicaletto

SÃO PAULO/SP - Tão logo os primeiros casos de Covid-19 começaram a aparecer por aqui, em março do ano passado, os hospitais, principais clientes do empresário do ramo de confecção Sergio Bertucci (50), foram um a um cancelando seus pedidos de uniformes com nanotecnologia (sujam menos, não amassam). De uma hora para a outra, suas máquinas deixaram de costurar calças, aventais e jalecos para fabricar máscaras cirúrgicas simples. Foram milhões de unidades produzidas e entregues na metrópole. Desde setembro, o produto ganhou um ingrediente tecnológico que atende pelo nome de phitalox e que garante matar o coronavírus.

Desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a empresa Golden Technology, a Phitta Mask apresentou uma eficácia de 99,99% e sua aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorreu em novembro do ano passado. “Os pesquisadores colocam um pedacinho do tecido dentro da célula e o deixam lá por 72 horas. É nesse momento que eles conseguem confirmar o grau de inativação do vírus”, afirma Bertucci, que investiu 5 milhões de reais, juntamente com dois sócios, para fabricar o produto. Outros testes ocorreram com pacientes internados com Covid-19 no Hospital das Clínicas. Nesses casos, eles usaram uma máscara comum por duas horas e depois o acessório com o ativo pelo mesmo período. Esse segundo estudo foi importante para saber se o produto realmente inativou o vírus ou se a máscara estava sem vírus porque os pacientes não estavam mais doentes.

Além de proteger contra o vírus do momento, outro diferencial da Phitta Mask é que seu efeito dura doze horas, seis vezes mais do que uma máscara cirúrgica convencional. O tempo não precisa ser ininterrupto. “Pode usar duas horas, depois três, no outro dia cinco, até dar doze horas”, afirma Bertucci.

A máscara que promete matar o coronavírus — inclusive, segundo a empresa, as variantes P1 e P2 — custa no varejo 1,70 real a unidade. Em abril, foram produzidos 4 milhões delas. Para maio, o número passará para 6 milhões por mês. O próximo passo da empresa é aplicar o produto phitalox, um líquido verde, em outros materiais, como aventais e enxovais de hospitais. Há outras possibilidades de utilização em pastas de dente e enxaguantes bucais. Também existem propostas para a Phitta Mask ser exportada para países como Peru, Colômbia e Estados Unidos. Nesse último, o produto precisa passar pelo crivo da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora americana.

Independentemente da eficácia, o uso de máscaras de qualquer tipo não garante 100% de segurança contra o coronavírus. Distanciamento social e higienização das mãos fazem parte da prevenção ideal.

 

 

*Por: Sérgio Quintella / VEJA SP

INGLATERRA - Jovens voluntários saudáveis serão deliberadamente expostos uma segunda vez ao coronavírus como parte de um estudo britânico para determinar como o sistema imunológico de uma pessoa que se recuperou da covod-19 reage, anunciou a Universidade de Oxford na última segunda-feira (19).

O estudo, que deve começar este mês, vai expor novamente pessoas com entre 18 e 30 anos que foram infectadas naturalmente com o coronavírus.

Ele usará a cepa original que apareceu na China no final de 2019, mas também está sendo considerada a possibilidade de incluir uma das novas variantes.

O objetivo é determinar qual dose do vírus é necessária para reinfectar uma pessoa e ver como o sistema imunológico responde.

Esses estudos nos quais os pacientes se expõem voluntariamente a um vírus “nos ensinam coisas que outros não podem, porque são rigidamente controlados”, explicou a professora de vacinologia Helen McShane, que está liderando a pesquisa.

“Quando infectarmos esses participantes novamente, saberemos exatamente como seu sistema imunológico reagiu à primeira infecção por covid, exatamente quando a segunda infecção ocorreu e exatamente quanto vírus eles receberam”, explicou.

De acordo com a professora de Oxford, “as informações obtidas neste trabalho ajudarão a desenhar melhores vacinas e tratamentos, mas também a entender se as pessoas estão protegidas após a covid e por quanto tempo”.

Na primeira fase do estudo, participarão 64 voluntários.

A saúde desses voluntários – que receberão cerca de 5 mil libras; quase 7 mil dólares – será monitorada cuidadosamente por uma equipe de pesquisadores. Será administrado um tratamento à base de anticorpos monoclonais, desenvolvidos pelo laboratório norte-americano Regeneron, caso desenvolvam sintomas.

Após serem expostos ao vírus, serão colocados em quarentena por 17 dias e tratados em um hospital até que não representem mais risco de contágio para terceiros.

O estudo terá duração de 12 meses e incluirá oito consultas de acompanhamento após a alta hospitalar.

Os programas de exposição voluntária a vírus têm desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento de tratamentos para doenças como malária, tuberculose, febre tifoide, cólera e gripe.

 

 

*AFP

*ISTOÉ

Projeto busca voluntários para exames e avaliações gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para caracterizar curvas de normalidade da pressão intracraniana (PIC) não invasiva em adultos e idosos. O estudo é realizado pela doutoranda Gabriela Nagai Ocamoto, sob orientação de Thiago Luiz Russo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.

De acordo com a pesquisadora, a partir da tecnologia chamada de brain4care, muitos avanços para monitorização não invasiva de PIC foram identificados, com impacto na complementação do monitoramento de pacientes internados em ambiente hospitalar. "As informações que vamos levantar permitirão auxiliar no desenvolvimento de uma referência clara de padrão de normalidade da PIC para a comparação com diferentes condições de saúde, como AVC, traumatismo craniano e tumores", diz Ocamoto. "A partir das informações que teremos com esse estudo, os médicos de uma UTI, por exemplo, poderão realizar a monitorização não invasiva da saúde cerebral dos pacientes e identificar, por meio de padrões de normalidade, o estado clínico deles e um parâmetro seguro para indicar melhora ou piora, além de uma indicação mais pertinente e segura de tratamento", complementa. 

Para desenvolver a pesquisa, estão sendo recrutados voluntários saudáveis, homens ou mulheres, entre 46 a 80 anos, e praticantes de atividade física regular. As pessoas não podem ter doença prévia como diabetes, pressão alta, colesterol alto, nem ter sofrido infarto; também não podem fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em grande quantidade. Os participantes farão exame de sangue, avaliação dos vasos sanguíneos, da atividade cardíaca e da saúde cerebral, gratuitamente. A coleta do exame de sangue será feita em clínica laboratorial de São Carlos e as demais avaliações serão no Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Neurológica (LaFiN), do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.

Em virtude da pandemia de Covid-19, todas as atividades presenciais serão realizadas a partir de rigorosos padrões de biossegurança, incluindo o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para voluntários e pesquisadores. Além disso, as pessoas serão orientadas previamente sobre os cuidados necessários nas avaliações. Haverá, também, aferição de temperatura de todos os participantes.

Os interessados devem entrar em contato com a equipe pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones/WhatsApp (16) 98813-9855 (Camila) e (16) 99781-5042 (Gabriela). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 32338920.5.0000.5504).

Pesquisa também vai analisar apoio social e qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Cientifica desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19 em crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), e comparar esses resultados com o de crianças com deficiência. O trabalho é realizado pela aluna de graduação em Fisioterapia, Isabelle Gansella Rocha da Costa, como parte de uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) pela aluna Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. O estudo tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A pesquisa busca comparar o apoio social percebido pelo cuidador, a qualidade de vida da criança e a do cuidador principal de crianças com e sem deficiência com idades entre 5 e 12 anos. Além disso, pretende verificar se existe correlação entre o apoio social e a qualidade de vida do cuidador e de crianças com deficiência e com desenvolvimento típico durante a pandemia da Covid-19.

O apoio social pode ser considerado qualquer suporte recebido por alguém, ou seja, apoio financeiro, emocional ou um apoio mais prático, no caso dos pais, por exemplo, ter alguém que ajude a cuidar da sua criança, levá-la ao médico ou à escola, se necessário. Esse apoio social pode ser dado desde por amigos, familiares, vizinhos, até por serviços de saúde, serviços sociais e profissionais. No entanto, Beatriz Brugnaro aponta que, durante a pandemia da Covid-19, muitos dos serviços comumente frequentados pelas famílias não estão funcionando devido ao período de distanciamento social, como escolas, parques, academias e terapias. "Essa mudança na rotina das famílias pode ter causado impacto negativo nas crianças e nos seus pais ou responsáveis, visto que, além da falta de socialização com pessoas que costumavam ter, as famílias podem ter tido sua rede de apoio enfraquecida, já que não podem deixar suas casas para realizar atividades que realizavam antes da pandemia", avalia Brugnaro sobre o possível impacto do distanciamento social na vida das crianças e seus cuidadores.

A hipótese das pesquisadoras é que maiores níveis de apoio social percebidos pelo cuidador mostrem relação positiva com a qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores em ambos os grupos durante a pandemia. "Espera-se também que o grupo de crianças com desenvolvimento típico e seus pais apresentem melhores níveis de qualidade de vida em relação ao grupo de crianças com alguma deficiência", acrescenta Beatriz Brugnaro. A partir disso, a pesquisa vai mostrar se uma boa rede de disponibilidade de apoio social para essas famílias pode atuar positivamente na qualidade de vida em um cenário como o atual (pandemia) em ambas as populações. 

Nesta etapa da pesquisa, serão avaliados pais ou responsáveis de crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), entre 5 e 12 anos de idade. Os interessados participarão de avaliações online, via formulários eletrônicos, com início imediato. Os interessados em participar devem entrar em contato com a aluna Isabelle Gansella Rocha da Costa, pelo telefone (16) 99310-6363 (WhatsApp) ou com a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp), ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o final do mês de abril.

As equipes da UFSCar e da UFPR analisarão os resultados conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 42344221.0.0000.5504).

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