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SAN FERNANDO – A taxa de inflação anual da Argentina passou de 100% em fevereiro, disse a agência de estatísticas do país na terça-feira, 14, atingindo os três dígitos pela primeira vez desde 1991, quando o país estava saindo da hiperinflação.

O aumento mensal do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 6,6% no segundo mês do ano, acima das previsões dos analistas. A inflação anual chegou a 102,5%, com a inflação acumulada no bimestre em 13,1%.

Nos mercados, lojas e residências da Argentina, o impacto da espiral de preços está sendo sentido intensamente, conforme uma das taxas de inflação mais altas do mundo pesa nas carteiras das pessoas.

“Não sobra nada, não tem dinheiro, as pessoas não têm nada, então como compram?” disse a aposentada Irene Devita, 74 anos, enquanto verificava as etiquetas de preços em uma feira em San Fernando, nos arredores de Buenos Aires.

Com a inflação tão alta, os preços mudam quase semanalmente.

“Outro dia cheguei e pedi três tangerinas, duas laranjas, duas bananas e meio quilo de tomates. Quando ele me disse que custava 650 pesos, eu disse a ele para tirar tudo e deixar só os tomates porque não tenho dinheiro suficiente”, disse Devita.

O governo tem tentado em vão domar o aumento dos preços, que prejudica o poder aquisitivo das pessoas, a poupança, o crescimento econômico do país e as chances do partido governista de se manter no poder nas eleições apertadas em outubro.

Nas ruas, a inflação domina as conversas. Semeia frustração e raiva, pois os salários geralmente ficam abaixo do custo dos produtos, apesar dos esquemas do governo para limitar os preços e limitar as exportações de grãos para aumentar a oferta doméstica.

Patricia Quiroga, 50, disse que 100% de inflação é impossível de suportar, enquanto esperava na fila para fazer suas compras.

“Estou cansada, cansada, apenas cansada de tudo isso, dos políticos que lutam enquanto o povo morre de fome”, disse ela à Reuters. “Isso não pode mais continuar.”

 

 

Por Miguel Lo Bianco e Claudia Martini / REUTERS

Reportagem de Hernan Nessi e Walter Bianchi

ARGENTINA - Cerca de 260.000 aves de criação morreram nos últimos dias na Argentina durante um surto de gripe aviária, informou uma fonte do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) nesta quinta-feira (9).

Os animais, a maioria frangos, morreram por consequência da própria enfermidade ou sacrificados pelos proprietários das granjas, detalhou a fonte à AFP.

Do total, 220.000 mortes ocorreram em um estabelecimento na província de Río Negro (sul), 10.000 em outro em Neuquén (sudoeste) e 30.000 entre dois locais de criação na cidade de Mar del Plata, localizada na província de Buenos Aires e 400 km ao sul da capital argentina.

De acordo com o último relatório oficial do Senasa, publicado nesta quinta, das 200 notificações recebidas por casos suspeitos, 40 foram confirmadas como positivos.

Desde que a gripe aviária surgiu no mundo há 20 anos, esta é a primeira vez que a doença chega à Argentina e estima-se que a transmissão ocorreu por intermédio de aves migratórias, indicou a fonte.

Em uma reunião em Buenos Aires nesta quinta, os países do Cone Sul concordaram em criar uma comissão técnica sobre a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que analisará uma resposta conjunta à presença do vírus e aspectos do comércio de produtos avícolas, indicou o Senasa em comunicado.

Do encontro, participaram profissionais veterinários de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

Após detectar o primeiro caso em uma criação em 1º de março, a Argentina suspendeu a exportação de produtos avícolas, pois perdeu temporariamente o certificado de que está livre da doença, explicou o Senasa naquele momento.

Por outro lado, a produção para consumo interno segue com normalidade porque a doença não é transmissível aos humanos através do consumo de carne de frango e ovos, afirmou.

As vendas de produtos avícolas argentinos ao exterior representam cerca de 330 milhões de dólares (quase R$ 1,7 bilhão) por ano e têm a China como principal destino.

 

 

AFP

ARGENTINA - O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, anunciou no fim da última segunda-feira, 6, um acordo entre a equipe econômica do governo e representantes dos bancos para uma troca na dívida em pesos. Segundo ele explicou no Twitter, a operação abre espaço nos próximos vencimentos na dívida em pesos, para “garantir um programa que dê estabilidade ao sistema financeiro e tranquilidade aos poupadores”

Massa diz que há um esforço do governo para “ter um perfil de dívida com uma curva ordenada, que nos permita dar previsibilidade aos que confiam na Argentina”. Ele ainda criticou a operação de mudança no perfil da dívida realizada em 2019, sob a presidência do agora opositor Mauricio Macri, que para Massa “gerou uma grande frustração e uma grande dor para a Argentina que ainda hoje estamos padecendo”. Agora, o ministro considera que o novo acordo “desativa a ideia da bomba que alguns querem plantar, retira a incerteza nos vencimentos de 2023 e serve de base para que outros acordos melhorem o nível de acesso ao crédito para todos os cidadãos, o que significa mais investimento na economia”.

Em suas mensagens, Massa ainda defendeu “um sistema financeiro robustecido e previsível e um Estado com uma rota clara que combate a inflação com ordem fiscal, com contas claras e com acumulação de reservas”, para a retomada da confiança.

O anúncio ocorre também em meio a conversas do governo argentino com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Buenos Aires deseja garantir ajustes nas metas traçadas no pacote de ajuda já em andamento do FMI.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

ARGENTINA - A condição das lavouras de soja na Argentina piorou na última semana, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, em relatório semanal. Segundo o documento, 2% da safra apresentava condição boa ou excelente, ante 3% na semana anterior. A parcela em condição normal passou de 37% para 31%, enquanto o porcentual em condição regular ou ruim aumentou de 60% para 67%. “Setores no centro da área agrícola relatam perda de área, aborto de vagens e finalização precoce do enchimento como consequência das altas temperaturas registradas durante esta semana”, disse a bolsa.

Quanto ao milho, a parcela da safra em condição boa ou excelente diminuiu de 9% para 6%. A bolsa disse que a parcela em condição normal passou de 40% para 38%. Já o porcentual em condição regular ou ruim aumentou de 51% para 56%. A colheita de milho precoce avança no centro da área agrícola, mas os rendimentos continuam abaixo das expectativas iniciais, disse a bolsa.

 

 

O post Argentina: condição da safra de soja e milho piora da semana apareceu primeiro em Dinheiro Rural.

PARAGUAI - Um candidato presidencial no Paraguai desencadeou uma polêmica por declarações nas quais coloca a Argentina como um exemplo negativo, durante um comício de campanha antes das eleições de 30 de abril.

Santiago Peña, candidato à presidência paraguaia pelo partido governista Colorado, chamou os vizinhos argentinos de preguiçosos durante um evento sobre o mercado de trabalho, na quarta-feira (23).

"Quero um Paraguai onde não haja gente sem trabalho. Tem muita gente que não quer trabalhar. Nossos vizinhos aqui na Argentina não querem trabalhar. É uma realidade e isso está errado. Não temos que chegar a esse ponto", afirmou Peña.

Segundo o candidato, essas falas apontavam para "o que não deve ser feito no Paraguai", garantindo que na Argentina "os paraguaios são os que mais trabalham".

Peña, um economista de 44 anos, aparece na liderança das intenções de votos nas pesquisas, à frente de Efraín Alegre, do partido Liberal.

O embaixador da Argentina em Assunção, Domingo Peppo, rejeitou os comentários de Peña, que também foram criticados por setores da oposição paraguaia.

"Com todo o respeito, quero dizer a Santiago Peña que o povo argentino é um povo de trabalho e esforço", declarou Peppo no Twitter.

"Todos os dias milhões de compatriotas se levantam para trabalhar nas mais diversas atividades e ofícios", acrescentou, enumerando vários "complexos produtivos" que, segundo ele, "dão trabalho a argentinos e estrangeiros que são acolhidos e recebidos, entre eles a grande comunidade paraguaia".

Cerca de 260 mil pessoas fazem parte da comunidade paraguaia na Argentina, segundo dados oficiais.

Além de vizinhos, Paraguai e Argentina são membros plenos do Mercosul, ao lado de Brasil e Uruguai.

 

 

AFP

ARGENTINA - Na tentativa de controlar inflação desenfreada, governo argentino impôs limita os preços de alguns produtos nos supermercados. Economistas, porém, veem a estratégia com extremo ceticismo.

Nas prateleiras dos supermercados da Avenida Córdoba, em Buenos Aires, pequenas placas em azul e branco anunciam: preços justos. O aviso integra uma estratégia de impor tetos de preços, por meio da qual o governo do presidente Alberto Fernández tenta conter a inflação e, consequentemente, os constantes aumentos dos preços.

De 1º de fevereiro até 30 de junho, os preços de alguns produtos pré-selecionados de uso diário só podem aumentar 3,2% por mês.

Para se ter uma ideia, em dezembro de 2022 a taxa de inflação na Argentina foi de quase 95% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Isso gera consequências dramáticas para a população, pois o custo de vida cresce muito mais rapidamente do que os salários e remunerações.

 

Publicidade e distorção

Nos táxis, na televisão ou no rádio, o governo argentino tem promovido a estratégia como a solução para a crise econômica. Para supervisionar a ação, ele confia em voluntários de seu partido, que fiscalizam os preços nos supermercados.

"Este é um programa que visa reduzir a inflação e alcançar a estabilidade dos preços, a fim de restaurar o poder de compra da população", declarou Fernández ao divulgar o programa, em 2022. Com eleições marcadas par outubro, o governo se encontra sob pressão, pois os índices de pobreza crescem, enquanto seu nível de popularidade cai.

Lars-Andre Richter, da Fundação Friedrich Naumann, de Buenos Aires, ligada ao partido liberal alemão FDP, considera a estratégia problemática: "Os controles de preços são geralmente um problema por causa do efeito de distorção do mercado. Na Argentina, o governo quer combater a inflação. Isso é como tentar represar um rio com algumas pedras."

"Oficialmente, a culpa pela alta taxa de inflação está sendo atribuída aos produtores e suas supostas tendências especulativas. Isso é uma clara distorção dos fatos", acrescenta Richter.

A seu ver, a culpa da inflação seria antes do excesso de dinheiro em circulação, já que as máquinas do Banco Central estão imprimindo pesos "praticamente 24 horas por dia". E a própria denominação da propaganda governamental de "preços justos" não passaria da " exaltação moralista de uma política econômica equivocada".

 

Estratégia prestes a falhar

Nos bairros pobres de Buenos Aires, cujos habitantes vivem em barracos onde falta até mesmo água corrente, o brutal encarecimento dos alimentos e outros artigos básicos causa ainda mais estragos.

Por isso, para o padre "Paco" Oliveira, que se ocupa dos pobres, apesar de boa, a estratégia do governo não basta: "Um preço justo é um acordo com as empresas para que elas não aumentem os preços de certos produtos além do nível acordado. Mas isso está longe de ser suficiente. Os cidadãos precisam receber, pelo seu trabalho, salários acima da inflação."

Agustin Etchebarne, do centro de pesquisas focado em políticas públicas e sem fins lucrativos Libertad y Progreso, também é crítico em relação à medida.

"Controles de preços não têm como funcionar, pois, se um preço é fixado abaixo do do mercado livre, se distorcem os sinais, convidando os produtores a produzirem menos, e os consumidores, a consumirem mais." Portando, a ação pode levar a "gargalos de abastecimento e prateleiras de supermercado vazias".

Uma vez novamente liberados, os preços que mais tendem a subir, segundo o pesquisador, serão os que foram controlados. Assim, ele prevê que a estratégia de preço justo falhará, como tantas outras iniciativas desse tipo aplicadas "em todo o mundo, nos últimos 4 mil anos".

"Na Argentina, temos uma longa tradição de controles fracassados de preços que sempre terminam em distúrbios sociais, chegando até a hiperinflação." Como exemplo, Etchebarne cita o fim do governo de Raúl Alfonsín (1983-1989), primeiro presidente eleito após a ditadura militar argentina.

 

 

Autor: Tobias Käufer / DW

BUENOS AIRES - Os argentinos estão sentindo cada vez mais o impacto de uma das taxas de inflação mais altas do mundo, com aumentos anuais de preços próximos de 100% que sobrecarregam o orçamento das famílias conforme o custo de alimentos, gás e serviços supera em muito os salários.

O país, que luta contra a inflação elevados há anos, vai anunciar os dados de janeiro na terça-feira, com a expectativa de que a inflação mensal tenha acelerado para cerca de 6% e que o valor em 12 meses se aproxime de três dígitos.

"A verdade é que vivo o dia a dia, procuro preços baixos, vou a mercados. Procuramos onde a carne é mais barata, as verduras são mais baratas e caçamos promoções online para sobreviver", disse Gisella Saluzzo, de 30 anos, médica em Buenos Aires.

A inflação desenfreada tem pesado fortemente sobre a economia, forçando o banco central a aumentar as taxas de juros para impressionantes 75%, e prejudicado a popularidade do governo peronista de centro-esquerda do presidente Alberto Fernández.

Isso pode ser fundamental nas eleições gerais de outubro, com a oposição conservadora à frente nas pesquisas. Os argentinos estão cansados da inflação e muitos culpam a má gestão econômica e a impressão de dinheiro pelo governo.

Brian Muliane, um quiroprático de 33 anos, disse que, com a inflação e os impostos, seu negócio está com dificuldade para sobreviver.

“No nosso trabalho, entre pagar uma coisa e outra, junto com os impostos, eles estão nos afogando”, afirmou. "Há muitos que não podem nem trabalhar."

A inflação, que encerrou 2022 em 95% e pode até acelerar este ano, apesar das medidas do governo para limitar o aumento de preços, obrigou muitos a mudar seus hábitos de compras.

"Há coisas que deixei de comprar porque digo não, é simplesmente impossível aumentar assim", disse a professora Andrea Mendoza, de 50 anos, enquanto fazia compras. "Então não compro algumas coisas, mudo hábitos ou compro o que está em oferta."

 

 

por Por Miguel Lo Bianco e Horacio Soria / REUTERS

ARGENTINA - Depois de anunciar, na semana passada, o lançamento da cédula de 2.000 pesos (R$ 55), o banco central da Argentina avalia emitir uma cédula de 10 mil pesos (R$ 275) estampada com o rosto do capitão da seleção Lionel Messi, de acordo com o jornal La Nación. A inflação no país aproxima-se dos 100% ao ano.

Silvina Batakis, presidente do BC argentino e ex-ministra da economia do país, fez a afirmação em uma entrevista à Rádio con Vos, de Buenos Aires. Segundo ela, o presidente Alberto Fernández disse em entrevista que a produção de outras cédulas está sendo analisada.

Batakis abordou a questão econômica no país. "Não dá para esconder a questão da inflação atrás de um projeto de lei, então entendo que é algo que está sendo discutido no Executivo junto com o Banco Central", afirmou. Para ela, emitir notas com maior valor é uma "necessidade".

O país está lutando contra uma das maiores taxas de inflação do mundo, com os preços subindo 95% no ano passado e uma desvalorização constante do peso argentino. A situação faz com que moradores e turistas carreguem enormes maços de dinheiro para fazer pagamentos.

Ao ser questionada sobre a possibilidade de emitir uma nota de 10 mil pesos, Batakis disse que é preciso que a estampa se comunique com o coração dos argentinos, como acontece com a Copa do Mundo, da qual foram os campeões. A presidente do BC gostaria de estampar o rosto do jogador Lionel Messi, mas assume que há disputa também para colocar Diego Maradona, um ídolo no país.

No dia 3 de fevereiro, o governo comunicou que vai emitir uma nova nota de 2.000 pesos, dobrando o valor de face da maior cédula do país. A nova cédula, porém, ainda valeria apenas US$ 11 (R$ 57) oficialmente e cerca de US$ 5 (R$ 26) nos mercados paralelos.

A maior nota atual, de 1.000 pesos (R$ 27,50), vale apenas US$ 2,70 (R$ 14) nos mercados alternativos que a maioria das pessoas usa para trocar moeda, inclusive por meio de empresas formais de câmbio. A compra de dólares à taxa oficial é estritamente limitada.

O dinheiro argentino perdeu tanto valor nos últimos anos que um artista local usa cédulas para pintar porque elas são mais baratas que uma tela.

 

 

FOLHA de S.PAULO

ARGENTINA - Na quarta-feira, o governo argentino lançou a Agência Reguladora da Indústria de Cânhamo e Cannabis Médico (Ariccame), com a qual procura promover políticas públicas para regular o uso de canábis médico e industrial em todo o país.

A agência, que será um organismo descentralizado do Ministério da Economia, visa desenvolver um sector com um potencial de mais de 500 milhões de dólares americanos (457 milhões de euros) em vendas e a criação de 10.000 empregos, segundo a agência noticiosa Télam.

A Agência Nacional do Cannabis regulará a cadeia de produção, comercialização nacional e exploração da planta de cannabis, suas sementes e seus produtos derivados para uso medicinal, através da emissão de licenças e autorizações a empresas e organizações que cumpram os requisitos da atual regulamentação, aprovada pelo Executivo argentino em Maio de 2022.

"O lançamento da agência significa o arranque de uma nova indústria na Argentina. Uma indústria que tem 25.000 aplicações diferentes. Uma indústria que nos permitirá acrescentar valor (...) num número inumerável de sectores económicos na Argentina e no mundo", disse o Ministro da Economia argentino, Sergio Massa, durante o anúncio.

Além disso, o Ministro da Economia salientou que a agência "abre a oportunidade para a Argentina iniciar um novo caminho em termos de indústria de exportação com base numa enorme procura global", tal como relatado pela agência acima referida.

"Já temos procura, desde projetos e programas de industrialização a programas ligados à agro-indústria no Ministério da Agricultura. Tudo isto tem de ser transformado numa indústria que gera empregos, exporta para a Argentina e gera valor", acrescentou Massa.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

BUENOS AIRES - A Argentina registrou produção recorde de óleo de xisto em dezembro, disse o Ministério da Energia do país nesta terça-feira, já que o desenvolvimento da enorme formação de xisto de Vaca Muerta no país impulsiona os ganhos de produção.

A nação sul-americana bombeou uma média diária de 282.400 barris de óleo de xisto em dezembro, um aumento de quase um terço em relação ao mesmo mês de 2021.

Ao contrário dos campos convencionais de petróleo e gás que contêm principalmente uma mistura de líquidos de petróleo, os depósitos de xisto estão presos em rochas densas ricas em hidrocarbonetos, mas geralmente requerem fraturamento hidráulico ou fracking.

A produção de xisto representou quase metade, ou 45%, da produção total de petróleo do país de 622.500 barris por dia (bpd) em dezembro, o que também marca o maior volume de produção desde 2009.

O número representa um crescimento de mais de 11% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

A Argentina é um dos produtores de petróleo de médio porte da América Latina, atrás dos líderes regionais Brasil, México e Colômbia.

A ministra da Energia, Flavia Royon, disse em um comunicado na terça-feira que mais produção de petróleo é bom para o crescimento do emprego local, bem como para maiores ganhos em divisas.

O governo prometeu reverter um déficit de energia de cerca de 5 bilhões de dólares em 2022 para um superávit de cerca de 12 bilhões até 2025.

Vaca Muerta, localizada na província patagônica de Neuquén, é a segunda maior reserva de gás de xisto do mundo e a quarta maior reserva de petróleo, e é a chave para o esforço da Argentina para diminuir a dependência de importações caras de energia.

Na segunda-feira, o ministro da Economia, Sergio Massa, disse que o governo espera lançar um leilão para a construção da segunda seção de um importante gasoduto de Vaca Muerta nos próximos 90 dias.

 

 

Reportagem de Eliana Raszewski; texto de Carolina Pulice / REUTERS

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