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RÚSSIA - O Kremlin disse, nesta segunda-feira (21), que as negociações de paz com a Ucrânia ainda não tiveram nenhum progresso significativo.

Moscou acusou Kiev de paralisar as conversações de paz ao fazer propostas inaceitáveis à Rússia. A Ucrânia disse que está disposta a negociar, mas não se renderá nem aceitará ultimatos dos russos.

Falando aos repórteres em uma teleconferência, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que ainda é necessário fazer progressos significativos nas negociações para que ocorra uma base para uma possível reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo ucraniano Volodmir Zelenski.

LVIV - O prefeito de Lviv, Andriy Sadovy, disse nesta sexta-feira (18) que mísseis russos destruíram uma fábrica próxima do aeroporto da cidade, no oeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Polônia.

"Vários mísseis atingiram uma fábrica de reparos de aeronaves. O prédio foi destruído por tiros. A operação da fábrica havia sido suspensa anteriormente, então não há vítimas até agora", escreveu ele no Facebook.

O prefeito informou que já salva-vidas se deslocaram para no local. Minutos antes, Sadovy tinha garantido que o ataque não havia atingido diretamente o aeroporto.

Um jornalista da AFP pôde observar uma cortina de fumaça subindo ao céu naquela área, bem como viaturas da polícia e ambulâncias naquela direção.

A cidade de Lviv, por onde passa grande parte dos ucranianos que fogem para outros países, não havia sofrido ataques até agora.

KIEV - Uma pessoa morreu e três ficaram feridas nesta quinta-feira (17) quando os destroços de um foguete atingido pelo sistema de defesa caíram sobre um edifício de apartamentos em Kiev, em um momento de intensificação dos ataques russos contra a capital ucraniana, informaram os serviços de emergência.

As equipes de resgate retiraram 30 pessoas do prédio de 16 andares no distrito de Darnitsky, que foi atingido às 5h02 (0h02 de Brasília), informou o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia.

As forças russas que tentam cercar Kiev executam ataques durante a madrugada sobre a capital há vários dias.

A parte superior do edifício de estilo soviético foi parcialmente danificada e um apartamento foi destruído.

"Em Kiev, em consequência dos destroços de um foguete derrubado, houve destruição e incêndio em um edifício", afirmaram os serviços de emergência no Facebook.

"De acordo com informações preliminares, 30 pessoas foram retiradas, três delas feridas. Uma pessoa morreu", acrescenta a nota.

Quase todas as janelas do edifício quebraram e ao menos três prédios próximos foram atingidos.

ZAPORIZHIA - A cidade ucraniana de Zaporizhia, pouco afetada até agora pela ofensiva russa e um refúgio para pessoas que fogem do porto sitiado de Mariupol, foi atacada nesta quarta-feira (16), em particular uma estação de trem, disseram autoridades locais.

"Sítios civis em Zaporizhia foram bombardeados pela primeira vez", disse o governador regional Olexandr Staruj no Telegram.

"Foguetes caíram na área da estação Zaporizhia-2 e de acordo com os primeiros relatos ninguém foi morto", acrescentou o governador. Ele disse que outro foguete atingiu o jardim botânico.

UCRÂNIA - As forças russas lançaram vários ataques aéreos contra um centro de treinamento militar nos arredores da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Polônia. De acordo com as autoridades locais, nove pessoas morreram no bombardeio deste domingo (13).

"Infelizmente, 57 pessoas ficaram feridas e hospitalizadas, nove heróis morreram", disse o governador militar da região de Lviv, Maxim Kozitsky no Telegram.

Segundo Kozitsky, a Rússia "lançou um ataque aéreo ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança", a cerca de 40 quilômetros a noroeste de Lviv. O governador militar indicou que oito mísseis foram lançados.

Muitos ucranianos fugiram para a relativa segurança de Lviv desde que a invasão russa de seu país começou em fevereiro. A uma curta distância da Polônia, a cidade também é um centro de trânsito para quem sai da Ucrânia.

Por outro lado, o prefeito de Ivano-Frankvisk, no oeste da Ucrânia, indicou que o aeroporto da cidade foi alvo de um ataque.

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Wolodymyr Zelensky, fez novo pronunciamento no domingo (3), em que se dirigiu ao povo russo e pediu que eles se posicionem contra a guerra.

“Ciadãos russos, essa não é só a luta pela paz na Ucrânia, mas pela riqueza que vocês tinham no seu país. Se ficarem calados, a miséria que vai falar por vocês no futuro. Não fiquem calados”, declarou o presidente.

Ele voltou a afirmar que não se trata de uma operação militar nem é ocasional, mas uma invasão planejada. Segundo ele, os soldados russos capturados pelas forças ucranianas forneceram informações que reforçam essa tese.

“Essas pessoas [do Exército russo] queriam acabar com nossas cidades. Tivemos acesso a documentos. Por isso que está ocorrendo essa atrocidade. Estão lançando bombas, artilharia, mísseis. Isso não é uma improvisação”, disse.

Zelensky afirmou que os ataques da Rússia sobre o país estão violando regras internacionais. “Isso será um crime militar histórico”, destacou.

No pronunciamento, o presidente ucraniano comentou que sua gestão está planejando medidas de estímulo econômico e de apoio à população com vistas à reconstrução do país.

“Já sabemos como vamos reconstruir e reformar a nossa Ucrânia. Criamos fundos para este fim, um para infraestrutura, um para crédito e um de auxílio para negócios pequenos, além de vários programas que estamos criando”, informou.

Na Rússia, diversos atos vêm sendo promovidos contra a guerra. Mas o presidente Vladimir Putin tem endurecido. Os protestos têm sido duramente reprimidos. Nesta semana, aprovou uma nova lei censurando conteúdos críticos à guerra, com pena de prisão de até 15 anos.

 

 

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

UCRÂNIA - As forças russas ocupam o território nuclear ucraniano de Zaporizhzhia, alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira (4), disse a agência de inspeção de usinas atômicas da Ucrânia, que garantiu que nenhum vazamento radioativo foi detectado.

Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, está localizada a cerca de 150 quilômetros ao norte da península da Crimeia. De acordo com Kiev, projéteis russos que atingiram a usina atômica nas primeiras horas do dia causaram um incêndio em um prédio e um laboratório. Os socorristas conseguiram controlar o fogo.

"O território da central nuclear de Zaporizhzhia está ocupado pelas forças armadas da Federação Russa", disse o órgão estatal ucraniano. "Não houve mudanças na situação da radiação", acrescentou.

Segundo a mesma fonte, “o pessoal operacional controla os blocos de energia e garante o seu funcionamento de acordo com os requisitos das normas técnicas e de segurança”. Estão sendo feitas inspeções para saber com precisão os danos, acrescentou.

Dos seis blocos, o primeiro foi posto fora de serviço, os números 2, 3, 5 e 6 estão em processo de resfriamento e o número 4 está em operação. A agência não disse qual era a situação dos blocos antes do ataque.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, acusou Moscou nesta sexta-feira (4) de recorrer ao "terror nuclear" e de querer "repetir" a catástrofe de Chernobyl, depois de denunciar o bombardeio russo à usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa.

"A Ucrânia tem 15 reatores nucleares. Se houver uma explosão, é o fim de tudo. O fim da Europa. É a evacuação da Europa", acrescentou.

"Só uma ação europeia imediata pode deter as tropas russas. Devemos evitar que a Europa morra de um desastre nuclear", insistiu o presidente ucraniano.

A Rússia já capturou a extinta usina de Chernobyl, a cerca de 100 quilômetros ao norte da capital da Ucrânia, Kiev.

 

 

Do R7, com informações da AFP

UCRÂNIA - Um ataque russo a áreas residenciais, incluindo escolas, na cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia, deixou nove mortos e quatro feridos, informou o governador da região Vyacheslav Chaus, nesta quinta-feira (3).

As tropas russas, que conquistaram Kherson, sua primeira grande cidade ucraniana desde o início da invasão, intensificaram o bombardeio de outros centros urbanos, forçando mais de um milhão de civis a fugir de suas casas.

Em meio ao conflito, representantes da Rússia e da Ucrânia estão reunidos para uma nova rodada de negociações, em Belarus. O novo encontro visa um eventual cessar-fogo na guerra, já que na primeira reunião os países não chegaram a um acordo.

 

 

por AFP

BRASÍLIA/DF - O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoly Tkach, confirmou hoje (25), em Brasília, o abatimento de 7 aviões, 6 helicópteros, mais de 30 tanques, 130 veículos blindados e aproximadamente 800 soldados russos.

Tkach confirmou ainda a informação de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu para a população se armar para defender o país. "Exatamente o que eu comentei sobre a defesa territorial. São civis, homens e mulheres, que pegam em armas para proteger as suas casas dos invasores".

Ele afirmou que a Ucrânia impôs a lei marcial, que impede homens de 18 a 60 anos, naturalizados ou não, de deixarem o país e que, na capital, foram introduzidos toques de recolher.

"Neste momento estamos pedindo aos nossos parceiros para que imponham as sanções, incluindo expulsar a Rússia do Swift (Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais). Também pedimos que adotem as seguintes medidas: resoluções nos foros internacionais, apoio financeiro, apoio com armas defensivas para a Ucrânia, e condenação das ações da Rússia", afirmou Tkach.

Ele disse ainda que a atual situação é muito mais grave do que a anexação da Crimeia, em 2014. "Neste momento, a guerra é para ocupar todo o território ou alguns territórios do nosso país, é uma guerra de grande escala".

O encarregado ucraniano agradeceu o apoio "sem precedentes" recebido até agora e citou a Polônia, que emprestou quase US$ 1 bilhão à Ucrânia. Ele agradeceu também o apoio prestado pelo Canadá, pela Austrália, União Europeia, pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido e reforçou que os ucranianos estão precisando de ajuda humanitária e esperam sanções pesadas contra a Rússia. Ele disse ainda contar com o apoio do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Tkach afirmou que Chernobyl está intacta e que o aumento no nível de radiação se deu pela poeira levantada pelas máquinas pesadas que circulam na região.

Infográfico mostra o primeiro dia da invasão russa à Ucrânia.

Infográfico mostra o primeiro dia da invasão russa à Ucrânia. - Reuters/Agência Brasil

 

 

Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil 

MOSCOU - O segundo dia da campanha militar russa contra a Ucrânia começou com uma intensificação do cerco à capital do país, Kiev. Forças de Vladimir Putin voltaram a bombardear a cidade, desta vez com efeitos mais claros sobre civis, e se aproximam por dois flancos.

O movimento parece confirmar a hipótese de que a Rússia de fato mira Kiev como seu principal alvo nesta guerra, ainda que haja combates e ataques ocorrendo em quase todas as partes do país --inclusive o oeste, área considerada mais imune devido à sua proximidade da fronteira com a membro da Otan (aliança militar ocidental) Polônia.

Os moradores da capital acordaram com sons de explosões de mísseis balísticos, provavelmente modelos Iskander lançados de Belarus, e de cruzeiro, disparados de aviões. Um caça Su-27 ucraniano, modelo soviético usado por Moscou e Kiev, foi abatido sobre a cidade e caiu sobre um bloco residencial, deixando um número incerto de vítimas.

A imagem correu a internet, com o avião em chamas iluminando o céu da madrugada. A Ucrânia fala em 137 mortos de seu lado e talvez 800 baixas russas, o que não é aferível. Enquanto isso, a batalha pelo aeroporto Antonov, em Hostomel (25 km a noroeste do centro de Kiev) seguiu noite adentro, após forças aerotransportadas russas o terem tomado na véspera.

As informações são confusas, como sempre são em guerras. Os ucranianos dizem ter retomado a pista, enquanto em Moscou analistas militares dizem que a 76ª Divisão Aerotransportada de Pskov já está pronta para ser levada em aviões de transporte Il-76 para estabelecer uma cabeça de ponte no aeródromo.

Seja como for, de lá já saíram forças especiais russas infiltradas nas periferias da capital, segundo disse em pronunciamento o presidente Volodimir Zelenski, que significativamente se disse abandonado pelo Ocidente na crise e apelou aos manifestantes pró-paz na Rússia, que estão sendo reprimidos pela polícia.

A outra frente de ataque se forma a leste da capital. Os russos tomaram a central nuclear de Tchernóbil, infame pelo desastre de 1986, estabelecendo assim um corredor entre suas forças estacionadas na vizinha Belarus e a capital.

Segundo informações de Washington, os russos chegaram a 32 km da capital por essa via. Diplomatas ocidentais em Moscou falaram à reportagem em menos de 8 km. Já os ucranianos dizem ter parado o avanço a 50 km, tendo nesta versão estabelecido uma linha de defesa contra tanques usando mísseis americanos Javelin.

Com isso, se tornam alvo provável de mais bombardeios, já que a destruição de 11 aeroportos e 14 baterias defesas antiaéreas na quinta (24) parece ter dado vantagem decisiva a Moscou nos céus do país. Nesta manhã, Moscou disse ter destruído 118 alvos militares e derrubado cinco caças.

Enquanto isso, o terror recomeçou para os civis, e o governo decretou medidas para tentar proteger civis, estabelecendo toque de recolher noturno, orientando a estocagem de alimentos e o uso de abrigos antiaéreos. Por volta das 10h (5h em Brasília), o Ministério da Defesa disse haver registrado a infiltração de russos no bairro de Obolon e pediu para que moradores avisem a polícia e joguem coquetéis molotov se avistarem suspeitos.

"Tudo começou de novo por volta das 4h (23h em Brasília). Minha mãe lembrou de 1941", disse por celular o engenheiro Piotr Timotchenko, morador da periferia da capital. Ela não foi a única. "A última vez que a capital experimentou algo assim foi em 1941, quando foi atacada pela Alemanha nazista", escreveu no Twitter o chanceler Dmitro Kuleba.

Como conta Timotchenko, "todo ucraniano e todo russo lembra da frase: '4h. Kiev é bombardeada'". Essa foi a mensagem de rádio anunciando o início da Operação Barbarossa, a invasão nazista da União Soviética, no dia 22 de julho daquele ano.

As lembranças da Segunda Guerra pairam sobre o conflito. Putin, no seu discurso anunciando o que seria uma operação para "proteger o Donbass", disse que precisava "desnazificar" e desarmar a Ucrânia. A associação entre elementos militares ucranianos e inspiração neonazista é conhecida, e explorada pelo russo na sua propaganda, ainda que Zelenski seja judeu.

Donbass é o nome genérico do leste ucraniano, onde há duas áreas rebeldes pró-Rússia que foram reconhecidas como países por Putin, após oito anos de guerra civil apoiada pelo Kremlin, iniciada após a anexação promovida pelo russo da Crimeia para evitar que o então novo governo de Kiev aderisse ao Ocidente.

Essa questão, a adesão à Otan e, por tabela, à União Europeia, estava no centro do ultimato de Putin feito em 17 de dezembro ao Ocidente, em meio a seus quatro meses de preparação para a ação --que sempre negou, até justificá-la com uma ameaça militar ucraniana aos 4 milhões de moradores do Donbass, 800 mil com passaporte russo, considerada inexistente por analistas.

À medida que a campanha avança, o objetivo inicial russo parece mais claro. Resta saber se Putin pretende atacar de forma destrutiva a capital, provando a fala de Zelenski de que ele é o "alvo número 1", ou se manterá a pressão.

Segundo a reportagem ouviu de uma pessoa com acesso ao Kremlin nesta sexta, há um rumor palaciano de que Putin fez um ultimato a Zelenski numa comunicação intermediada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que falou com ambos na noite passada. Nesta versão, Putin teria dito para ele se render ou enfrentar um ataque direto.

Como seria previsível, é impossível comprovar isso a esta altura, embora haja lógica no relato. Mas coisas ilógicas já se apresentaram até aqui: esta mesma pessoa dizia na semana passada que Putin nunca arriscaria matar civis ucranianos, dada a interligação e origem comum dos dois países.

E, ainda que suas forças de fato estejam privilegiando ações militares, depois do início de uma guerra ataques mais precisos costumam ceder lugar a combates mais sujos, nos quais surge o eufemismo dano colateral --cadáveres de não combatentes. Zelenski já usou isso em seu discurso, enfatizando as vítimas civis.

De todo modo, no meio diplomático em Moscou, é consenso que o que Putin quer agora é uma mudança rápida de regime, fazendo valer sua versão 2022 da "blitzkrieg" nazista. Nesse cenário, Zelenski cederia o poder em troca de algum tipo de anistia ou exílio, e algum político de partidos mais alinhados à Rússia na Rada (Parlamento) assumiria um governo interino.

Enquanto tais hipóteses se desenham, a ação continua no resto da Ucrânia. Há relatos de grandes bombardeios na costa do mar Negro, em Odessa a Mariupol, e em Karkhiv, no nordeste do país. Esses movimentos parecem confirmar a hipótese de que Putin irá, além de buscar derrubar Zelenski, desmembrar parte do país.

Assim, as repúblicas do Donbass poderiam acabar ligadas à Crimeia, estabelecendo uma ponte física entre a Rússia e sua Frota do Mar Negro baseada em Sebastopol, principal cidade da península anexada. O status político de tal território, até por ser uma excisão militar de uma área estrangeira, não é sabido.

Há o custo. Putin gastou cerca de US$ 5 bilhões para ajeitar a infraestrutura crimeia, e o valor cinco vezes maior estimado para fazer o mesmo só com o Donbass sempre foi visto como um incentivo a deixar a região como área independente. Ele fez o mesmo com duas áreas autônomas russas na Geórgia, em uma curta guerra em 2008 com o mesmo objetivo antiocidental da atual.

Enquanto isso, o Ocidente faz o que pode: sanções. Depois do anúncio do americano Joe Biden na noite anterior, nesta madrugada União Europeia fechou seu pacote de sanções contra Moscou, incluindo agora medidas para impedir a venda de equipamentos para o setor de refino de petróleo e manutenção de aviões.

Segundo postou no Twitter a chefe executiva do bloco, a alemã Ursula von der Leyen, isso irá prejudicar a indústria petrolífera russa --algo a ver, dado que 1/3 do óleo consumido na Europa vem do país de Putin. Nenhuma palavra sobre gás natural, cuja fatia russa do mercado continental é de 40%, com projetos enormes envolvendo a Alemanha.

No caso dos aviões, a fama de lugar perigoso para voar pode piorar para a Rússia. Sua principal empresa, a Aeroflot, tem 120 de suas 187 aeronaves de modelos da europeia Airbus. Assim, manutenção e peças, caso as sanções se mantenham, terão de ser buscadas em mercado secundários.

 

 

IGOR GIELOW / FOLHA

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