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ISRAEL - Israel e Hamas estabeleceram um acordo de cessar-fogo a partir das 2h de sexta-feira no horário local, afirmaram uma autoridade da facção islâmica palestina e a TV estatal egípcia, suspendendo o conflito mais feroz entre as duas partes em anos.

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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu gabinete de Segurança havia votado de maneira unânime a favor de uma trégua "mútua e incondicional" em Gaza proposta pelo Egito, mas acrescentou que o horário da implementação do pacto ainda precisava ser acertado.

Minutos após o anúncio, já na contagem regressiva para o cessar-fogo, as duas partes ainda trocavam ataques. Sirenes alertavam sobre a vinda dos foguetes em comunidades de Israel na fronteira, e um repórter da Reuters escutou um ataque aéreo em Gaza. Não houve informações imediatas sobre vítimas.

Em meio à crescente indignação global com o derramamento de sangue, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu na quarta-feira que Netanyahu buscasse uma maneira de desacelerar o conflito, enquanto Egito, Catar e a Organização das Nações Unidas arriscavam uma mediação.

Uma autoridade do Hamas disse à Reuters que o cessar-fogo seria "mútuo e simultâneo".

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, enviou duas delegações de segurança para os territórios israelense e palestino para trabalhar em busca da suspensão do conflito, conforme reportou o canal estatal egípcio de televisão, que também confirmou o horário marcado para às 2 da manhã.

Os ataques de foguetes do Hamas e da aliada Jihad Islâmica foram retomadas após uma pausa de oito horas no início da quinta-feira, enquanto Israel diz que continua a bombardear Gaza com o intuito de destruir as capacidades militares dos grupos e impedir futuros combates após o atual conflito.

O ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, disse no Twitter que a ofensiva de Gaza havia produzido "ganhos militares sem precedentes"

Desde o início do conflito, no dia 10 de maio, autoridades de saúde de Gaza dizem que 232 palestinos, entre eles 65 crianças, foram mortos, e mais de 1.900 ficaram feridos em ataques aéreos. Israel diz ter matado pelo menos 160 combatentes em Gaza.

Autoridades colocam o número de mortos total em Israel em 12, com centenas de feridos sendo atendidos após ataques de foguetes que causaram pânico e fizeram pessoas correrem em busca de abrigos.

Na quinta-feira, Biden discutiu a questão com o presidente egípcio e a Casa Branca informou que as informações sobre a aproximação das partes em direção a um cessar-fogo eram "animadoras".

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou que o enviado da ONU para o Oriente Médio Tor Wennesland está no Catar, acrescentando: "estamos ativamente engajados com todas as partes relevantes por um cessar-fogo imediato".

 

 

*Por Nidal al-Mughrabi e Dan Williams - Repórteres da Reuters

ISRAEL - Israel realizou um ataque e destruiu uma torre de 12 andares em Gaza que abrigava os escritórios da Associated Press e de outros meios de comunicação dos Estados Unidos no sábado (15), alegando que o prédio também foi usado pelo grupo militante islâmico Hamas.

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O prédio al-Jalaa na Cidade de Gaza, que também abriga os escritórios da emissora Al Jazeera, do Catar, bem como outros escritórios e apartamentos, foi evacuado depois que o proprietário recebeu um aviso prévio do ataque iminente.

Um jornalista palestino foi ferido no ataque, informou a mídia palestina. Destroços e estilhaços voaram a dezenas de metros de distância.

Os militares israelenses disseram que seus "aviões de combate atingiram um prédio de vários andares que continha ativos militares pertencentes aos escritórios de inteligência da organização terrorista Hamas".

Eles disseram que haviam fornecido um aviso prévio aos civis no prédio, permitindo que todos saíssem.

 

 

*Por Nidal al-Mughrabi e Rami Ayyub - Repórteres da Reuters

NOVA YORK  - O governo dos Estados Unidos e a principal operadora de oleodutos do país trabalhavam nesta segunda-feira para assegurar operações de uma rede de dutos que transporta quase metade do suprimento da costa leste do país e foi paralisada após um ataque cibernético, com o fechamento das instalações entrando em seu quarto dia.

O ataque sobre a Colonial Pipeline na semana passada, um dos mais impactantes já registrados, gerou efeitos através do setor de petróleo, afetando a oferta de combustíveis pelo leste dos EUA, gerando até algumas restrições sobre vendas nos postos para os consumidores e pressionando os preços de referência da gasolina para máxima em três anos.

Parlamentares norte-americanos pediram proteções mais fortes para infraestruturas criticas do setor de energia do país, enquanto a Casa Branca colocou a retomada das operações dos dutos como prioridade, organizando uma força-tarefa federal para avaliar o impacto e evitar novas e mais severas interrupções dos serviços.

O sudeste dos EUA deve ser a primeira região a sentir aumentos de preços nas bombas, e a demanda já aumentou, com motoristas buscando encher seus tanques. A região é mais dependente dos dutos impactados e tem menor alternativas de suprimento que Estados do norte. Ela já foi mais afetada em problemas anteriores nos dutos.

Embora investigações do governo dos EUA sobre o ataque estejam em estágio inicial, um ex-membro do governo e três fontes do setor disseram que suspeita-se que os hackers sejam de um grupo de ciber-criminosos chamado "DarkSide".

Especialistas em cibersegurança disseram que o grupo parece ser formado por veteranos de crimes virtuais focados em arrancar o máximo dinheiro possível de seus alvos.

A Colonial disse que retomou no domingo as operações de algumas linhas menores entre terminais de combustíveis e pontos de entrega a consumidores, mas que os principais dutos seguem fechados. A empresa não divulgou projeções sobre uma retomada total das instalações atingidas, que somam 8.850 quilômetros.

O sistema de oleodutos é a principal artéria de distribuição de combustíveis de refinarias na Costa do Golfo para Estados do médio Atlântico e do sudeste. Movimenta mais de 2,5 milhões de barris por dia em gasolina, diesel e combustível de aviação, abastecendo motoristas e importantes aeroportos.

O Departamento de Transporte anunciou medidas de emergência no domingo para facilitar entregas, suspendendo restrições para motoristas de caminhões de combustível em 17 Estados afetados pela paralisação. O órgão ainda pode tomar medidas adicionais se a interrupção continuar.

Operadores do mercado de combustíveis, por sua vez, reservaram provisoriamente pelo menos seis navios-tanque para enviar gasolina da Europa para destinos nos Estados Unidos após o ataque. Dois traders europeus de gasolina, no entanto, disseram que o mercado está adotando uma abordagem cautelosa para ver quanto tempo o fechamento durará.

 

 

*Por: REUTERS

KYIV - O Serviço de Segurança do Estado da Ucrânia (SBU) disse na terça-feira que impediu um ataque cibernético em grande escala por hackers russos visando dados confidenciais do governo.

A SBU disse que o objetivo era “obter acesso a dados confidenciais das mais altas instituições do poder estatal da Ucrânia” e acusou o Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) de estar por trás dos hackers que, segundo ele, realizaram o ataque.

Kiev já havia acusado Moscou de orquestrar grandes ataques cibernéticos como parte de uma “guerra híbrida” contra a Ucrânia, mas a Rússia nega. O FSB não comentou imediatamente a última acusação.

A SBU não disse se algum dano foi causado no último incidente.

Em fevereiro, as autoridades cibernéticas ucranianas acusaram redes russas não identificadas de ataques a sites de segurança e defesa ucranianos e de tentar disseminar documentos maliciosos por meio de um sistema baseado na web.

A Ucrânia e a Rússia estão em desacordo desde a anexação da Crimeia da Ucrânia pela Rússia em 2014 e o envolvimento em um conflito na região oriental de Donbass, que Kiev diz ter matado 14.000 pessoas.

 

 

*Reportagem de Pavel Polityuk / REUTERS

ERBIL - Um ataque de foguete contra forças lideradas pelos EUA no norte do Iraque matou na segunda-feira um empreiteiro civil e feriu um militar dos EUA, disse a coalizão dos EUA no Iraque, no ataque mais mortal em quase um ano.

A barragem de foguetes atingiu uma base aérea militar ocupada pela coalizão liderada pelos EUA no Aeroporto Internacional de Erbil. Duas autoridades americanas disseram que o empreiteiro morto não era americano. A coalizão disse que outras cinco contratadas foram feridas, sem dar mais detalhes.

O ataque, reivindicado por um grupo pouco conhecido que algumas autoridades iraquianas dizem ter ligações com o Irã, aumenta a tensão no Oriente Médio, enquanto Washington e Teerã exploram um possível retorno ao acordo nuclear iraniano.

Grupos armados alinhados com o Irã no Iraque e Iêmen lançaram ataques contra os Estados Unidos e seus aliados árabes nas últimas semanas, incluindo um ataque com drones a um aeroporto saudita e foguetes contra a embaixada dos EUA em Bagdá.

A maioria dos incidentes não causou baixas, mas manteve a pressão sobre as tropas e aliados dos EUA na região nos primeiros dias da presidência de Joe Biden.

O governo de Biden está avaliando um retorno ao acordo nuclear com o Irã, que seu antecessor Donald Trump abandonou em 2018, que tinha como objetivo conter o programa nuclear iraniano.

Aliados dos EUA, como a França, disseram que qualquer nova negociação deve ser estrita e incluir a Arábia Saudita, o principal inimigo regional do Irã. O Irã insiste que só retornará ao cumprimento do acordo de 2015 se Washington suspender as sanções paralisantes.

A tensão EUA-Irã frequentemente se manifestou em solo iraquiano.

Um ataque de drones dos EUA que matou o mentor militar do Irã, Qassem Soleimani, em Bagdá, em janeiro de 2020, colocou a região à beira de um confronto em grande escala.

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Um ataque de foguete a uma base no norte do Iraque em março do ano passado matou um britânico e dois americanos.

O ataque de foguete de segunda-feira em Erbil, capital da região autônoma curda no Iraque, foi o mais mortal contra as forças da coalizão desde então.

Fontes de segurança curdas disseram que três foguetes atingiram o aeroporto e pelo menos outros dois pousaram nas proximidades. Repórteres da Reuters ouviram várias explosões e viram um incêndio começar perto do aeroporto.

As tropas dos EUA ocupam uma base militar adjacente ao aeroporto civil. Uma terceira autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que o ferimento do militar americano foi uma concussão.

Um grupo que se autodenomina Saraya Awliya al-Dam assumiu a responsabilidade pelo ataque à base liderada pelos EUA, dizendo que tinha como alvo a “ocupação americana” no Iraque. Ele não forneceu evidências para sua afirmação.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na segunda-feira que os Estados Unidos ficaram "indignados" com o ataque.

Em um comunicado, Blinken disse que havia entrado em contato com o primeiro-ministro do Governo Regional do Curdistão, Masrour Barzani "para discutir o incidente e prometer nosso apoio a todos os esforços para investigar e responsabilizar os responsáveis".

Grupos que algumas autoridades iraquianas dizem ter ligações com o Irã reivindicaram uma série de ataques com foguetes e bombas nas estradas contra as forças da coalizão, empreiteiros que trabalham para a coalizão e instalações dos EUA - incluindo a embaixada em Bagdá - nos últimos meses.

O governo do Iraque, sob o primeiro-ministro Mustafa al-Kadhimi, aliou-se aos Estados Unidos contra as milícias alinhadas com o Irã, mas tem lutado para colocar os poderosos grupos paramilitares sob controle.

 

 

*Reportagem de John Davison em Erbil, Ahmed Rasheed; reportagem adicional de David Shepardson / REUTERS

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