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SÃO CARLOS/SP - Gerenciar o dia a dia de forma eficaz, dividindo o tempo entre a a profissão, família e atividades pessoais. Ao acrescentarmos a maternidade como o principal vetor dentro do triângulo acima citado, este é, cada vez mais, o atual perfil da mulher moderna, contrastando com o que ocorria no passado, onde, tradicionalmente, a maioria das mulheres estava unicamente vinculada ao papel de donas de casas e de mães em tempo integral. Esse papel ativo da mulher moderna, conquistado até agora com muitas lutas, deverá ser sempre um motivo de respeito e de reconhecimento a esse novo perfil feminino que necessita ser devidamente ampliado, defendido e enaltecido, inclusive na ciência.

Nesse âmbito, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da Universidade de São Paulo (PRPI-USP) lançou em junho do corrente ano o “Prêmio USP Mães Pesquisadoras - 2022”, com o objetivo de reconhecer a excelência da produção acadêmica de mães pesquisadoras da USP, adotivas ou biológicas de criança(s) de até 12 anos de idade ou de filho(a) com deficiência sem limite de idade. Dividido nas categorias, Docentes, Pós-Doutorandas, Pós-Graduandas e Graduandas, o prêmio é uma forma de a Universidade de São Paulo reconhecer o essencial trabalho nos cuidados com a infância, requerendo, para isso, muitas horas de dedicação e esforço, e que impactam as oportunidades acadêmicas e a progressão na carreira, na maioria das vezes realizado pelas mães pesquisadoras. Refira-se que este prêmio também considerou inscrições de pesquisadores homens ou LGBTQIA+ que comprovaram ser cuidadores exclusivos dos filhos (pai solo).

 

Pesquisadora do IFSC/USP conquista prêmio na categoria “Pós-Doutorandas”

A pós-doutoranda, Natália Noronha Ferreira Naddeo (35), pesquisadora no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano-IFSC/USP), coordenado pelo Prof. Valtencir Zucolotto, concorreu ao “Prêmio USP Mães Pesquisadoras - 2022”, tendo vencido na categoria “Pós-Doutorandas”. Natália, casada, residente em Araraquara e neste momento grávida de sua segunda filha, pontua que seu cotidiano é bastante ativo, começando com as habituais rotinas do lar, seguindo-se o trabalho minucioso e intenso no laboratório do GNano, e terminando a jornada com os afazeres de mãe, onde o amor, a tranquilidade e a harmonia estão sempre em primeiro lugar, equilibrando tudo o resto. “Penso que, com a maternidade, me tornei mais resiliente, mais paciente e calma no meu trabalho, no laboratório. Fiquei mais persistente nas minhas pesquisas pela busca de algo que virá contribuir para a saúde pública, para o bem estar da sociedade. Ser mãe mudou totalmente a minha perspectiva, já que antes eu era muito ansiosa, ficava muito frustrada com os resultados negativos de minhas pesquisas. Após a maternidade, tudo isso mudou: agora, cada resultado negativo traz a vontade de buscar novas soluções, de começar tudo do zero com muita tranquilidade em busca daquilo que pretendo”, sublinha a pesquisadora.

 

A carreira científica

Graduada em farmácia, com mestrado e doutorado concluídos na UNESP de Araraquara, desde cedo Natália Naddeo se dedicou às pesquisas e desenvolvimento de fármacos e medicamentos integrados na área de Nanotecnologia, tendo escolhido o GNano para realizar o seu pós-doutorado, na vertente de “drug delivery”. Seu foco está concentrado no desenvolvimento de uma nova terapia para tratamento do câncer no cérebro (Glioblastoma) - um tumor maligno de crescimento rápido. Esta nova terapia está sendo testada através de uma abordagem nasal, tendo em vistas que o tratamento atualmente utilizado para esse tipo de câncer é realizado por via oral, por meio de um fármaco que possui uma boa capacidade para transpor barreiras na massa encefálica, podendo assim chegar ao tumor. Contudo, existe um problema com essa terapia. “De fato, a forma ativa desse fármaco tem uma vida ativa muito curta, ou seja, ele é metabolizado rapidamente, o que significa dizer que os pacientes com esse tipo de câncer têm que ingerir altas doses desse fármaco para que uma ínfima parcela dele possa chegar ao tumor”, sublinha Natália. Segundo a pesquisadora, a via nasal possui conexões diretas com o cérebro, sendo que essa mesma via está sendo explorada para o tratamento de várias doenças que acometem o sistema nervoso central. “Embora essa via apresente vários desafios, que estão sendo estudados, o certo é que ela se apresenta muito promissora. Estamos desenvolvendo pesquisas “in vitro”, mas brevemente iniciaremos as pesquisas “in vivo””, comemora a pesquisadora.

Natália Naddeo recebeu o prêmio no dia 03 de novembro, em sessão realizada  na USP, em São Paulo. Na candidatura a este prêmio, a pesquisadora apresentou um vídeo onde explica, de forma simples, os fundamentos de sua pesquisa, podendo ser acessado neste link - https://youtu.be/SU0vAdPDUdo

Este ano, o “Prêmio USP Mães Pesquisadoras - 2022” foi dedicado às áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, sendo que em 2023 o mesmo prêmio irá abranger as áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.

SÃO CARLOS/SP - Uma menina paquistanesa teve que enfrentar as mais diversas adversidades para crescer e estudar em uma região devastada pela guerra. Ainda muito pequena, essa menina, chamada Malala, desejava ter um lápis mágico, um sonho e um desejo que foram destruídos por homens que decidiram que as meninas não deveriam frequentar escolas... Nem ter lápis mágicos!... Então, Malala decidiu que sua voz deveria soar bem alto em todo o mundo, em protesto contra seus sonhos... E, enfrentou terríveis obstáculos para que situações como a sua não acontecessem com outras meninas.

Este é, resumidamente, o conteúdo do livro intitulado “Malala e seu lápis mágico”, baseado na história verídica de Malala Yousafzai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, uma publicação que ensina às crianças a importância de lutar pelos seus próprios direitos. E, foi através deste livro que a Biblioteca do IFSC/USP realizou no dia 1º de novembro uma sessão de “Contação de Histórias”, comemorando a “XXV Semana do Livro e da Biblioteca da USP” com a temática “Bibliotecas da USP: parceiras estratégicas da Agenda 2030”.

A bibliotecária Maria Neusa Azevedo e a técnica Sabrina Mastrantonio foram as protagonistas deste bonito evento que reuniu as crianças da Creche e Pré-Escola do Campus USP de São Carlos, que, na sequência ganharam um "lápis mágico" para, inspiradas na história contada, desenhassem o que fariam com ele. A ideia é fazer uma exposição com esses desenhos criados pelas crianças.

Com base em uma frase da autoria da própria Malala Yousafzai, a mensagem que ficou no final do evento foi: “Uma criança, um professor, um livro, uma caneta pode mudar o mundo.” Malala continua lutando pelos direitos das meninas e mulheres da sua região.

Este serviço da Biblioteca do IFSC/USP tem o objetivo de apoiar o cumprimento da “Agenda 2030” e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Curso de ciências físicas e biomoleculares foi o trampolim

 

SÃO CARLOS/SP - Os anos de 2020 e 2021 constituíram um período muito delicado e conturbado para a área da educação em termos mundiais, mas certamente mais preocupante para todos quantos, após a graduação, se lançaram em seus mestrados, doutorados e pós-doutorados: a pandemia, na sua forma mais abrangente e agressiva, mutilou as expectativas de milhões de jovens universitários ao redor do planeta e o Brasil não foi exceção, arrastando, com ela, outras dificuldades.

Caio Vaz Rimoli (35), egresso do IFSC/USP, com bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares (2012) e título de mestre em Física Aplicada, Opção Biomolecular (2015), terminou seu doutorado em biofísica, no Institut Fresnel, na Aix-Marseille Université (2020 - França), tendo sido um dos jovens pesquisadores brasileiros que sentiu que sua progressão na ciência poderia ficar comprometida a partir desse momento e não apenas devido à pandemia. Com efeito, ao arriscar iniciar sua busca por um pós-doutorado no final de 2020 e no ano seguinte, o ex-aluno do IFSC/USP confrontou-se com mais uma dificuldade, essa devido ao radical corte de verbas imposto pelo governo para as bolsas disponibilizadas pelas agências brasileiras de apoio à ciência. Com a maior parte de seu doutorado feito em Marselha (França), onde conheceu muitas pessoas ligadas à academia, Caio Rimoli não teve outra hipótese senão concorrer a uma posição nesse país, uma corrida que, com muita persistência, deu resultado no início de 2022 ao ser contratado como pesquisador pós-doutorado no Laboratoire Kastler Brossel, infraestrutura de pesquisa que atua conjuntamente com outras instituições, como, por exemplo, a École Normale Supérieure (ENS/PSL) e com a Sorbonne Université, em Paris.

“O Laboratoire Kastler Brossel é um centro de pesquisa muito forte na área de mecânica quântica, sendo que há alguns anos atrás ele abriu também uma vertente de aplicação à biologia, coordenado por dois pesquisadores permanentes, sendo que um deles é igualmente egresso do IFSC/USP - Hilton Barbosa de Aguiar. O foco das pesquisas é investigar meios complexos, como, por exemplo, o cérebro, através do entendimento e controle do espalhamento de luz nesses meios, para a captura de imagens para estudo”, pontua Caio. Com sua experiência em experimentos e instrumentação óptica voltados para aplicações em sistemas biológicos (biomoleculares), Caio Rimoli é o primeiro autor de um trabalho que foi publicado no início deste ano, na “Nature Communications” (VER AQUI) “4polar-STORM polarized super-resolution imaging of actin filament organization in cells” - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2022/10/ARTIGO-CAIO.pdf -, que basicamente reproduz seu trabalho de doutorado.

Microscopia de super resolução

Segundo Caio Rimoli, no início deste século surgiu um novo tipo de técnica de microscopias ópticas de fluorescência, chamadas microscopia de super resolução. Sumariamente, são microscopias de fluorescências muito semelhantes  às tradicionais, só que elas conseguem ter um maior poder de resolução, ou seja, fazem com que nós possamos enxergar mais detalhes. “Ao invés de você ter um microscópio que enxergaria, por exemplo, detalhes na ordem de 200 nanômetros, que é o tamanho do comprimento de onda da luz visível, as microscopias de super resolução  são técnicas que foram desenvolvidas para que se consiga ver em até dez vezes mais detalhes, de modo geral. Se você tem um microscópio de resolução de 200 nanômetros (tradicional), então você consegue enxergar estruturas de 200 nanômetros de detalhe dentro da célula. Ou seja, a resolução está relacionada com esse poder de detalhe que podemos ver em uma imagem. Hoje em dia, essa nova classe de microscopia de super-resolução consegue até 20 nanômetros dentro das células, de modo geral. É muito mais detalhe. Isso chega muito próximo do grau de resolução de bio-moléculas e de seus complexos (agregados) biomoleculares. Então, é aquela velha história: se você conseguir saber a estrutura da proteína inteira e de como ela se organiza dentro da célula, a partir daí você poderá conseguir planejar novos fármacos, conseguirá pensar em como modificar essa proteína e verificar a sua função. Conhecendo bem a estrutura da molécula e de como ela se organiza em seu ambiente natural, você consegue trabalhar nela e aumentar o conhecimento sobre como ela é e o que ela faz, química e estruturalmente. Logo, a vantagem desse tipo de microscopia é que você vê a molécula no contexto da célula, como ela se comporta lá, e, idealmente, no futuro, essas técnicas de microscopia de super-resolução terão o potencial de coletar muito mais informação do que simplesmente a localização delas. Atualmente, você consegue ver a imagem de uma única molécula dentro da célula como um pontinho que é onde a molécula está”, explica o pesquisador. O trabalho de doutorado de Caio Rimoli não pretendia somente obter imagens de alta resolução de estruturas nanométricas das células; o que o trabalho propunha, principalmente, era também obter informação a respeito da orientação da molécula, ou como parte dela (domínio) está orientada. E foi essa a técnica de microscopia de super resolução nova que o ex-aluno do IFSC/USP desenvolveu em seu doutorado. “Potencialmente, esta técnica de microscopia que desenvolvemos poderia estudar até vírus, vírus gigantes, ou interações proteína-proteína de modo geral no contexto celular por exemplo. A ideia era o desenvolvimento de uma microscopia muito mais rica em informação do que as anteriores”, pontua o pesquisador.

Em Paris: Neurociência - Endoscopia cerebral

Com contrato de um ano no Laboratoire Kastler Brossel, podendo ser renovado por igual período, o atual trabalho de Caio Rimoli está agora totalmente voltado para a neurociência, cujo foco é o desenvolvimento de um endoscópio cerebral composto por uma fibra óptica minimamente invasiva, que possa ler as atividades neuronais nas regiões profundas do cérebro. Embora existam inúmeras pesquisas realizadas com microscopia nas partes mais superficiais do cérebro, Caio Rimoli sublinha que para utilizar a óptica (luz visível) para a medição em regiões profundas do cérebro é muito complicado, já que ele é relativamente opaco. “Então, você não consegue ver as imagens, já que elas aparecem como se fosse uma neblina. E isso acontece porque o cérebro, sendo opaco, espalha luz e nós não conseguimos definir um foco para fazer uma imagem. Uma das formas que você poderia fazer é usar um endoscópio. Só que a maneira como são feitas essas imagens, com endoscópio, são muito invasivas. Nosso projeto é desenvolver um endoscópio diferente: uma sonda - fibra óptica -  muito fina, com cerca de 200 micrômetros, que ao ser introduzida no cérebro não precisa de uma cirurgia de remoção de camadas superficiais de tecido cerebral (cortéx), nem camadas de tecido mais profundo para a acomodar a sonda (buraco cilíndrico até a região profunda de interesse). Embora hajam limitações intrínsecas, nossa proposta de sonda fina pode penetrar lentamente no cérebro, sem remoção de tecido cerebral. O cérebro, por ser muito macio, se ajusta lentamente à penetração cautelosa da fibra, com menos chance de causar uma lesão ou um efeito deletério à sua função. Assim, depois de o animal se recuperar da cirurgia para a inserção da fibra (ainda é necessário abrir um pequeno buraco no crânio), poderíamos colher atividade neuronal em organismos livres para se movimentar e correlacionar comportamento animal com circuitos neurais profundos”, pontua o pesquisador. “As técnicas atuais que utilizam esse mesmo tipo de ‘fibra fina’ não extraem tanta informação detalhada como a nossa que estamos propondo. No meu atual trabalho, nós gostaríamos de usufruir da vantagem de a ‘fibra fina’ ser minimamente invasiva e, ao mesmo tempo, obter o mesmo tipo de informação detalhada que a ‘fibra grossa’ tradicional é capaz de nos fornecer”. Em virtude de o cérebro ser dividido em várias regiões e cada região ter uma ou mais funções, este novo endoscópio, que já está sendo testado em camundongos, poderá, no futuro, ter o potencial de identificar e diagnosticar não só doenças do foro cerebral, como estudar comportamentos animais (quem sabe até em humanos) que necessitem de tratamentos específicos.

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até dia 08 de novembro as inscrições para o processo seletivo do Corpo Docente do Cursinho Popular de Licenciatura em Ciências Exatas para o ano de 2023.

São um total de 19 vagas e estas abrangem as seguintes disciplinas: física, matemática, química, biologia, história, geografia, literatura, gramática e redação.

Para se inscrever, basta atender aos requisitos do edital -https://docs.google.com/document/d/124N_aRhE4WIRy6mETUKxFx7x7i2o05GERYMRf6iUspY/edit-, podendo os interessados estar cursando, ou ter cursado, qualquer curso de ensino superior.

Os professores selecionados iniciarão suas atividades junto ao Cursinho no final de janeiro de 2023 e atuarão, voluntariamente, até o final desse mesmo ano.

O Cursinho Popular da Licenciatura em Ciências Exatas (CPCEx) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) é um projeto fundado pela Secretaria Acadêmica da Licenciatura em Ciências Exatas (SACEx) e mantém suas atividades desde 2007.

O objetivo é proporcionar aos alunos da rede pública de São Carlos a preparação necessária para a realização do Enem e vestibulares, bem como a base para o desenvolvimento de um ensino superior de qualidade.

Para fazer sua inscrição, clique em -

 https://forms.gle/tJZYUdRR8jjuY3Pg7

Outros resultados estão publicados em artigo científico

 

SÃO CARLOS/SP - Já no decurso dos tratamentos para a redução das consequências da fibromialgia, iniciados há alguns anos através de protocolos e tecnologias desenvolvidas no IFSC/USP com base na aplicação de laser e ultrassom na palma das mãos,  os pesquisadores confrontaram-se com relatos de pacientes que, após esses tratamentos, mencionaram ter recuperado memórias recentes, situações essas que se enquadram naquilo que é conhecido como “Fribro Fog” (névoa no cérebro), uma situação que é nova nos tratamentos fisioterápicos em pacientes com sequelas pós-Covid. Agora, em artigo científico publicado no “Journal of Novel Physioterapies”, os pesquisadores do IFSC/USP relatam as pesquisas e os resultados obtidos com o tratamento de pacientes pós-Covid portadores de sequelas físicas e respiratórias, inclusive sequelas relativas à perda de memória recente, diminuição acentuada de ansiedade e depressão, regulação do sono e, inclusive, a reabilitação de paciente com quadro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

 

O que é a “Fibro Fog”

 

“Fibro Fog” - ou névoa do cérebro - é o termo que se utiliza para um conjunto de situações que geram dificuldades cognitivas e que podem atingir alguns pacientes com fibromialgia. Os principais sintomas da “Fibro Fog” caracterizam-se por ansiedade, insônia, falha na memória, cansaço e até mesmo depressão: exatamente os mesmos sintomas detectados recentemente nos pacientes com sequelas de Covid-19 que foram voluntários nesta pesquisa e que recuperaram totalmente após efetuarem os já citados tratamentos. “Nossas pesquisas não pararam e neste contexto novas tecnologias e metodologias são desenvolvidas para o tratamento dessas sequelas, muitas vezes com o uso de protocolos onde se utilizam equipamentos fotônicos, ultrassônicos e de pressão negativa. Neste trabalho científico, reunimos quatro casos de pacientes com sequelas pós-Covid das mais variadas origens. Eles foram acompanhados na evolução dos tratamentos, variando o número de sessões caso a caso. O tratamento realizado por meio desses recursos não invasivos e não medicamentosos (laser, ultrassom e pressão negativa) possibilitaram a reabilitação completa desses pacientes, devolvendo sua qualidade de vida”, relata o Dr. Antonio de Aquino Junior, pesquisador do IFSC/USP e um dos autores do estudo.

 

A recuperação da memória recente em pacientes com sequelas de COVID-19

Após um ano de se terem iniciado os tratamentos pós-COVID na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) - em uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos -, os pesquisadores do IFSC/USP realizaram nesse período cerca de quatro mil sessões em atendimento a pacientes com sequelas pós-COVID na área de fisioterapia, bem como aproximadamente quatro mil sessões em atendimentos na área odontológica (recuperação de paladar e olfato). Porém, após a infecção, podem aparecer sequelas pós-COVID, muitas vezes persistindo por mais de doze semanas, de origem sistêmica, como fadiga e astenia, respiratória, com dispneia e tosse persistente, neuropsiquiátrica, através da perda de memória, desequilíbrio, anosmia, ageusia e ansiedade e músculoesquelética - mialgia e dores articulares. Além disso, há relatos do aparecimento de doenças neurológicas como manifestações secundárias do vírus, como, por exemplo, encefalopatia, meningite, acidente vascular cerebral, encefalite, síndrome de Giullian-Barré, dor de cabeça e tonturas, entre outras.

Contudo, o destaque deste estudo vai para a recuperação da memória recente de um paciente com sequelas pós-Covid, o que poderá abrir portas para novos cenários, outras doenças que provocam a perda de memória. “O processo do tratamento, que é indolor e não invasivo e, como no caso da fibromialgia, utiliza-se o laser e ultrassom como bases principais, carregando seus efeitos diretamente na pressão intracraniana, gerando um efeito benéfico, por exemplo, nos circuitos reverberativos neuronais, possibilitando que as áreas responsáveis pela memória recente voltem ao seu estado normal. Com isso, também se combatem os estados de ansiedade e depressão, promovendo a qualidade do sono”, salienta Aquino Júnior. Caso se optasse, nestes casos, por um tratamento convencional, os pesquisadores estão convictos de que esse processo poderia se estender por alguns meses. Com este tratamento, os resultados da recuperação poderão ser alcançados em aproximadamente trinta sessões.

Tratamento de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e recuperação do olfato e paladar

Outro tratamento bastante importante e cujos resultados foram igualmente reportados no artigo científico foi a recuperação de uma paciente portadora de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (POC), que tinha como agravante o fato de ter sido fumante por décadas, o que a obrigava a estar dependente de inalação de oxigênio dezoito horas por dia. “Foi realmente impressionante o tratamento dessa sequela respiratória. Ao longo das sessões, a paciente começou a estabilizar sua respiração e, no final das sessões, ela não precisou mais de utilizar a inalação de oxigênio, podendo, dessa forma, retornar de forma gradual à sua vida ativa, recuperando sua qualidade de vida.

Para os estagiários do IFSC/USP que acompanharam estes tratamentos - alunos do 3º ano do Curso de Fisioterapia da UNICEP e igualmente autores do artigo científico - Vanessa Garcia e Tiago Rodrigues “Assistimos e partilhamos momentos muito importantes nas sessões de tratamento, observamos o quanto os pacientes estavam ansiosos por suas recuperações e suas reações quando as melhorias se estabeleciam. Tudo graças a estes novos protocolos e às novas tecnologias disponibilizadas. Tudo isto está sendo muito importante para nós, em termos pessoais, e para a nossa formação acadêmica e profissional”, relatam Vanessa e Tiago.

Finalmente, temos também os resultados fantásticos obtidos no tratamento de pacientes pós-COVID com sequelas no olfato e paladar. “São muitas centenas os casos que estamos atendendo de perda de olfato e paladar em pacientes com sequelas de COVID-19 e a lista de espera já está grande”, sublinha o Prof. Vitor Hugo Panhóca, pesquisador do IFSC/USP responsável pelos tratamentos na área odontológica. Para o pesquisador, a resposta  ao tratamento tem sido excelente e os índices de recuperação dos pacientes têm sido muito altos “Continuamos evoluindo em nossas pesquisas e em nossos estudos. Já iniciamos uma parceria com pesquisadores do King’s College Hospital, em Londres (Inglaterra), para continuarmos este caminho de recuperação de olfato e paladar em doentes pós-COVID, sendo que em breve teremos publicado um novo artigo internacional, o que diante desses nossos trabalhos, cada vez mais pessoas nos procuram”, finaliza Panhóca.

A Dra. Gabriely Simão, Lais Helena Ferreira, Simone Aparecida Ferreira e Viviane Brocca de Souza, fazem parte da equipe sob supervisão do Prof. Dr. Vitor Hugo Panhóca. A cirurgiã-dentista Gabriely Simão é uma das profissionais que atende os pacientes com alterações de olfato e paladar, já tendo passado por suas mãos cerca de sessenta pacientes. “Os resultados têm sido ótimos e a reação das pessoas que aqui são atendidas é de uma enorme expectativa, de esperança, já que as alterações de olfato e paladar impactam muito na qualidade de vida das pessoas e não devemos esquecer que estas alterações correspondem a 73% das sequelas listadas em pacientes pós-COVID, o que é uma porcentagem muito alta”, enfatiza Gabriely, que a UTF tem atendido pessoas oriundas de todo o Brasil, como, por exemplo, além do Estado de São Paulo, Roraima, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais e Paraná.

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realiza no próximo dia 25 do corrente mês (terça-feira), às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, com transmissão ao vivo pelo Canal Youtube, mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, desta vez com a participação do co-fundador e CEO da “Clarice.ai Felipe Iszlaji”, que abordará o tema “A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!”.

O campo da Inteligência Artificial (IA) aplicada à linguagem – também conhecido como Processamento de Linguagem Natural, ou PLN – passou por avanços excepcionais nos últimos anos. O aprendizado de máquina (machine learning) e uma nova arquitetura de aprendizado profundo (deep learning), conhecida como “Transformers”, estão na base de uma revolução que vai reformular uma das atividades mais básicas da civilização: a escrita.

Depois de mais de cinco mil anos escrevendo quase da mesma forma, não será fácil a transição para esse novo mundo. As pessoas precisam entender que a IA é mais uma ferramenta, e por mais poderosa que seja, ela não substitui a criatividade humana. É verdade que, daqui a cinco ou dez anos, escrever um texto do zero, diante de uma página em branco, palavra após palavra, será considerado um ofício artesanal. No futuro, todos nós seremos muito mais editores do que escritores, vamos colocar nossas ideias e pontos de vista no texto e a IA vai contribuir com aquilo que é mais repetível e previsível. O ser humano possui o monopólio da criatividade intencional… Ao menos, por enquanto.

Parte desse cenário já existe. Milhares de profissionais hoje, no Brasil e no mundo, escrevem com algum tipo de assistente de escrita inteligente. Nessa conversa, vamos falar sobre essas IA’s e como startups, empresas e a academia estão pesquisando e desenvolvendo tecnologias em PLN que irão beneficiar pessoas e profissionais que trabalham com escrita.

Para assistir a este evento, ao vivo, pelo Canal Youtube, acesse

https://www.youtube.com/watch?v=yAoSfZB4nQY

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até dia 18 de novembro as inscrições para o “I Simpósio de Nanotecnologia aplicada à Medicina e ao Agronegócio” (I SiNMA), um evento organizado pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e que ocorrerá nos dias 21 e 22 desse mesmo mês no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com transmissão ao vivo pelo canal Youtube do Instituto,

Realizado pelos alunos de pós-graduação do GNano e coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Valtencir Zucolotto, este evento é o primeiro simpósio com enfoque na apresentação dos principais avanços da Nanomedicina e do Nano-agro, contando com a participação de pesquisadores especializados nas áreas em destaque, que, conjuntamente com alunos de pós-graduação do GNano, irão expor e discutir seus trabalhos e a inovação de suas pesquisas.

Tanto a Nanomedicina quanto o Nano-agro encontram a sua base na Nanociência, que oferece o conhecimento fundamental para arquitetar e desenvolver objetos em escala nanométrica. As nanopartículas são pequenas estruturas que possuem uma capacidade surpreendente de otimizar a prevenção, diagnóstico e tratamento de diversos tipos de doenças, como o câncer e infecções, sendo, igualmente e por outro lado, uma solução bastante interessante para viabilizar a aplicação segura de agroquímicos.

É nestes dois contextos que os pesquisadores buscam desenvolver tecnologias que possam melhorar substancialmente as áreas da  Saúde e Agricultura no nosso país, com exemplos e projetos que estarão em destaque no “I SiNMA”.

Para se inscrever neste evento, que conta com o apoio do IFSC/USP, clique AQUI.

http://www.even3.com.br/sinmausp

Para assistir ao evento online, acesse o Canal Youtube AQUI.

https://www.youtube.com/channel/UCeK86HsRdPuxDQTENAffFMQ

Para mais informações, consulte as redes sociais:

Instagram: @sinma.usp

 

Facebook: https://www.facebook.com/sinmausp/

 

Twitter: @sinmausp

Evento estará integrado na “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” – 22 de outubro de 2022

 

SÃO CARLOS/SP - O Ginásio de Esportes Milton Olaio Filho, em São Carlos, vai receber no próximo dia 22 de outubro (sábado), entre as 10 e 17 horas, a Feira de Ciência e Tecnologia da USP  e DER - São Carlos 2022”, um evento organizado pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no Instituto de Física de São Carlos (USP) e pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, e integrado na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2022.

Esta edição da Feira de Ciência e Tecnologia, aberta e gratuita, irá contar com a presença de 197 Clubes de Ciência que durante este ano desenvolveram inúmeros experimentos subordinados ao tema “Educação, Ciência e Tecnologia na geração de um planeta sustentável”, que serão apresentados neste certame.

Além dos Clubes de Ciências, as demais ações educacionais do CEPOF junto às escolas públicas da região incluíram minicursos com kits educacionais, disciplinas eletivas sobre o ambiente computacional Arduino, Exposição e Oficina de ciências no Museu de Ciências “Prof. Mario Tolentino”, e excursão para o Museu de Ciências da ESALQ-USP. Tais ações foram ministradas pela Profa. Dra. Wilma Barrionuevo, do CEPOF, em parceria com os professores e coordenadores das escolas.

A difusão e popularização da ciência nas escolas públicas constitui-se em iniciativa de valor social relevante, visto que permite que os alunos de comunidades mais vulneráveis tenham acesso igualitário a conteúdos científicos e tecnológicos, em linguagem compreensível a todos.

O CEPOF desenvolve atividades de difusão de ciências há mais de duas décadas, em importante parceria com a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos. Fruto dessa parceria, foram criados e acompanhados, desde 2016, 660 Clubes de Ciências, envolvendo milhares de estudantes e professores de Escolas públicas estaduais de sete municípios abrangidos pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos.

As melhores e mais inovadoras iniciativas para o controle do câncer no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Os pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no nosso Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenado pelo Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, foi contemplado, em setembro último, na cidade de Salvador (BA), com o  2º lugar do “Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer- 2022”, uma iniciativa da Fundação do Câncer com o apoio do Instituto Oncoclínicas, premiação esta que tem o objetivo de dar a conhecer as mais inovadoras iniciativas científicas e tecnológicas para o controle do câncer no Brasil.

Este 2º lugar conquistado pelo CEPOF-IFSC/USP na categoria “Iniciativas para o controle do câncer”, concorreu com outros 43 trabalhos de instituições públicas e privadas oriundas de treze estados brasileiros, sendo seus autores os pesquisadores Natalia Inada, Welington Lombardi, Renata Belotto, Cynthia De Castro, Mirian Stringasci, Hilde Buzzá, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato.

Para a pesquisadora do CEPOF, Dra Natália Inada, este trabalho do CEPOF, subordinado ao tema “Tratando Neoplasias Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau (2/3) e diminuindo a carga viral por Terapia Fotodinâmica”, coloca ainda mais em destaque na comunidade científica a relevância de tratar as mulheres portadoras de HPV e câncer cervical. “Este é um dos tipos de câncer que mais mata mulheres no Brasil e com a Terapia Fotodinâmica (TFD) temos conseguido não só eliminar essas lesões ( HPV), que são precursoras do câncer e colo do útero, como também observar, de modo significativo, uma redução da carga viral, o que diminui muito a chance dessas mulheres contraírem o câncer. Natália Inada pontua que a motivação de toda a equipe para continuar a trilhar esse projeto de pesquisa, junto com os parceiros científicos, se consubstancia em novas fronteiras que se abrem para melhorar os protocolos clínicos e o desenvolvimento de novos equipamentos e técnicas, envolvendo a utilização da luz. “Estamos, inclusive, com um desafio prestes a ser superado, que é a implementação de um protocolo utilizando o laser com fibra óptica  dentro do canal cervical, favorecendo, com isso, a eliminação das neoplasias que estão na parte interna do canal uterino, atendendo a que já sabemos que elas são as mais agressivas e que podem provocar a remoção de parte do colo do útero, algo que é bastante doloroso e com efeitos colaterais importantes, entre eles a diminuição da capacidade de fertilização”, explica Natália.

Assista, acessando o link, o vídeo que fez parte do trabalho apresentado pelo CEPOF. https://youtu.be/BX4m2rkSYwA

O convite da NIH (EUA) para participação no “Global Health”

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, que coordena o CEPOF, a determinação de todos os pesquisadores do grupo vai no sentido de promover as melhorias no tratamento de várias formas de câncer, entre elas a do colo do útero, sempre tentando coletar mais conhecimento básico e desenvolver protocolos, técnicas e equipamentos que permitam esse combate. A relevância dos trabalhos publicados em revistas científicas internacionais sobre os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores fez com que o National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, convidasse o CEPOF para participar no “Global Health”, uma iniciativa que envolve várias regiões, entre elas, África e América do Sul. “Vai ser um trabalho gigantesco e apaixonante, atendendo a que teremos que implementar protocolos e instrumentos em regiões onde as condições econômicas locais não permitem a instalação de tratamentos sofisticados para tratar as populações. Nesse âmbito, já fomos escolhidos para incorporar as técnicas de tratamento do HPV no continente africano, uma ação que já iniciamos, tendo como parceiros o MD-Anderson Cancer Center (referência mundial em câncer) e a Rice University, ambos localizados na cidade de Houston, no Texas. Por outro lado, estamos já trabalhando em projetos desafiadores com financiamentos do Brasil e dos EUA para melhorar as técnicas e procedimentos no tratamento de vários tipos de câncer” relata Bagnato.

Quanto ao 2º lugar no “Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer- 2022”, Vanderlei Bagnato afirma que ele é fruto de anos de investimento através de projetos que foram financiados pela FINEP, FAPESP e EMBRAPII, desenvolvendo equipamentos e tecnologia  em parceria com empresas que irão permitir tratar as lesões já mencionadas acima em qualquer lugar do mundo, especialmente no Brasil. “Nós temos que fortalecer, cada vez mais, o desenvolvimento de instrumentação que permita uma atuação rápida da medicina e ajustada à nossa realidade econômica. Não importa ter sido classificado em primeiro ou segundo colocado neste prêmio que conquistamos; importa, sim, a vitória que alcançamos com o esforço científico, o apoio institucional e as parcerias. Todos os envolvidos, direta ou indiretamente, são vitoriosos”,  salienta e finaliza o pesquisador.

SÃO CARLOS/SP - Encontram-se abertas as inscrições para uma oportunidade de estágio de seis (06) meses para alunos de graduação (último ano de curso) e de pós-graduação, oriundos de qualquer universidade e já possuidores de experiência e/ou conhecimentos na área de Óptica, no sentido de integrar um projeto do CEPOF-IFSC/USP-EMBRAPII visando o desenvolvimento de um OCT - Aparelho Óptico de Tomografia de Coerência.

Este estágio (com bolsa) compreenderá um período de 02 meses em um dos mais renomados centros de óptica do mundo, localizado nos EUA, onde o estagiário irá projetar o citado equipamento, e os restantes meses no IFSC/USP para completar o projeto. O objetivo é construir, com base em um OCT, um sistema inédito e totalmente inovador de bioidentificação, ou seja, da identificação digital profunda na parte interna da derme dos dedos, impedindo, dessa forma, a falsificação e/ou adulteração das impressões digitais.

Este é um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Empresarial - EMBRAII - Unidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em estreita colaboração com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP).

Os interessados a esta vaga poderão obter mais informações e manifestar o seu interesse enviando o respectivo CV para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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