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Objetivo é mapear dados que sirvam de alerta para toda a sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - A depressão pós-parto é uma condição relativamente comum nas mulheres, mas que é negligenciada devido à pressão social da mãe estar sempre feliz pelo nascimento do filho. Isso gera desconforto e sensação de culpa nessas mães. Quem explica é Helena de Freitas Rocha e Silva, estudante do curso de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela está considerando esse contexto para desenvolver uma pesquisa na qual mapeia o índice de mulheres que apresentaram sintomas da patologia de depressão pós-parto recentemente. Para isso, o estudo está convidando mulheres que tenham passado pela experiência do parto há, no máximo, 10 meses, para responderem um questionário online.
"É necessário fazer esse mapeamento da depressão pós-parto e trazer esses dados para a sociedade, de modo que alerte para agências de saúde e população em geral para a gravidade desse problema", explica a pesquisadora. "O meu estudo foca no índice de depressão pós-parto entre mulheres pretas e pardas. Sabe-se que essa população é mais afetada pelo abandono parental, maior pressão social e outras violências, por isso gostaria de mapear como isso afeta a saúde mental dessas mulheres", complementa. 
O trabalho tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.

Como participar
Pode participar da pesquisa qualquer mulher que tenha tido a experiência de parto há, no máximo, 10 meses. O questionário online tem tempo estimado de 20 minutos de resposta e pode ser acessado em https://bit.ly/3yE9APn. É garantido o sigilo de todas as informações e toda a participação é online. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 55454321.0.0000.5504).
Encontros virtuais acontecem entre 2 de agosto e 27 de setembro; inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 2 de agosto e 27 de setembro, sempre às terças-feiras, serão realizados os encontros da Atividade Curricular de Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe) intitulada "Memórias femininas, territórios, lutas e solidão: Conexões Brasil e América Latina".
De acordo com a professora Lourdes de Fátima Bezerra Carril, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e responsável pela atividade, "a América Latina se constitui de forma fragmentada, provocando a invisibilidade e o distanciamento das lutas empreendidas nesse tempo-espaço. A ocultação da produção intelectual, política, bem como popular e cultural feminina, em todas as instâncias da vida, é resultado das assimetrias e opressões sociais. Ao passo que se aprofundam as ofensivas neoliberais aos corpos dissidentes, emergem resistências em diferentes esferas da vida". 
Estudo é da UFSCar e convida mulheres, a partir de 18 anos, para participação gratuita

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica, desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo avaliar os benefícios do uso de um aplicativo voltado para a educação e o autocuidado da dismenorreia (cólica menstrual). Para realizar o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos de qualquer região do Brasil.
O estudo é desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU), em parceria com o Núcleo de Estudos em Dor Crônica (NEDoC), ambos do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. A pesquisa é feita pelas graduandas Beatriz Laryssa de Jesus Santos e Barbara Inácio da Silva, sob orientação de Patricia Driusso e Mariana Arias Avila, docentes do DFisio.
A dismenorreia primária é caracterizada como dor menstrual na ausência de doenças associadas, como a endometriose, por exemplo. Esse tipo de cólica afeta cerca de 3/4 de todas as mulheres durante sua vida reprodutiva e é mais comum em adolescentes e no início da vida adulta. Além dos sintomas associados à cólica menstrual, como alterações de humor, desconfortos gastrointestinais, fadiga e outros, a dismenorreia também é responsável pelo aumento do absenteísmo no trabalho, escola e universidade. "Estima-se que cerca de 2 bilhões de horas são perdidas anualmente devido a faltas ao trabalho", expõe Beatriz Santos.
Apesar de a dismenorreia afetar um grande número de mulheres, Santos aponta que ainda é difícil o acesso a informações sobre essa condição, tornando recorrente o pensamento de que a dor menstrual é uma condição normal associada ao fato de ser mulher. "O nosso estudo irá avaliar os benefícios no cuidado da cólica menstrual por meio de um material educativo. Esse material contém informações que darão autonomia e conhecimento para as mulheres, abordando assuntos sobre o que é a dismenorreia, quais fatores estão envolvidos nesse processo e como elas podem realizar e implementar o autocuidado na rotina", explica a pesquisadora sobre a importância e a aplicação do projeto.
SÃO CARLOS/SP - O portal www.e-zine.ufscar.br, que reúne a produção de e-zines (publicações online em formato de revista) de centenas de estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lançou 28 novos e-zines, fruto do trabalho de 227 alunos de diferentes cursos de graduação durante a disciplina de "Comunicação e Expressão", oferecida pelo Departamento de Letras (DL) no primeiro semestre de 2022.
Os e-zines foram produzidos por estudantes dos cursos de Matemática, Química, Educação Física, Estatística, Engenharia Física, Física, Engenharia Elétrica, Ciências Sociais, Engenharia Química, Engenharia Mecânica, Biblioteconomia e Ciência da Informação e Ciência da Computação.  O trabalho foi coordenado pelos professores do DL, Dirceu Cleber Conde, Lígia Mara Menossi de Araújo, Luciana Nogueira e Pedro Henrique Varoni de Carvalho, com apoio de 15 alunos/tutores do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL) e do curso de Bacharelado em Linguística, todos da UFSCar.
Os alunos foram incentivados a discutir as relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Linguagem, escolhendo recortes temáticos para os e-zines. A escolha temática e os recortes editorais revelam as inquietações das novas gerações de estudantes e permitem um diálogo interdisciplinar a partir das ferramentas da comunicação e expressão e do reconhecimento da linguagem como meio de aproximação das diferenças", explicam os professores que organizaram a iniciativa. 
Como resultado, foram publicados 28 e-zines sobre temas variados. A coletânea de trabalhos da turma A abordou Criptomoedas; Redes sociais e a Inclusão Digital; Desigualdade entre Sexos; Sociedade da Estatística; Educação Financeira; A evolução dos meios de transporte; Próteses; Carnavalizou; Tecnologia (o mundo distópico que se tornou normal); Covid 19, o novo normal; Esporte, Política e Tecnologia; Alexa fala comigo. A turma B falou sobre Vegetê; A Cultura do Cancelamento; Comunicação não verbal; Os robôs vão dominar o mundo?; Metaverso; e Saúde mental na pandemia. Na turma C, os temas escolhidos foram: Nem tudo que brilha é ouro; Fraudes digitais; Metaverso; Catástrofe ambientais; e Jogos online. Já a Turma D tratou dos assuntos Super real; Quanto pode o podcast?; Seja Cerrado; Ciência e pseudociência; e Criptmoedas.
"Os alunos exercitaram todas as etapas de construção de um objeto editorial: da reunião de pauta para escolha do tema ao processo de produção de textos, finalizando com a criação do design", contaram os professores que organizaram a proposta. "A metodologia, construída com amplo apoio dos tutores, permitiu também um rico diálogo entre docentes, tutores e alunos de graduação".
Para os docentes da UFSCar, com a publicação do material resultante da oferta da disciplina, "o projeto se consolida pelo aspecto inovador e criativo, trabalhando a produção de texto em perspectiva de divulgação científica a partir das inquietações dos estudantes". 
Todos os e-zines podem ser conferidos no site www.e-zine.ufscar.br/e-zines/e-zines-2022-1/e-zines-2022.
Evento acontece entre os dias 23 a 27 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para a décima edição da Semana da Estatística (SEst) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP), que abordará o tema "A estatística através do tempo".
O evento ocorre entre os dias 23 a 27 de agosto, nos campi das duas universidades em São Carlos. A programação prevê palestras, minicursos de programação estatística, mesas-redondas e workshops. Além disso, a inscrição dá direito a brindes exclusivos da SEst.
As inscrições podem ser feitas neste link www.sestsc.com.br/register. Mais informações no site do evento (www.sestsc.com.br).
Pesquisa de Iniciação Científica aponta riscos a Unidades de Conservação e pode auxiliar na formulação de políticas públicas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que analisa dinâmicas da paisagem em áreas protegidas no Estado de São Paulo, conquistou o primeiro lugar no Prêmio MapBiomas (https://mapbiomas.org/premio), na categoria Jovem. O estudo detectou que os espaços analisados - Zonas de Amortecimento que protegem Unidades de Conservação -, de forma geral, perderam cobertura florestal ao longo dos anos e que faltam, no Cerrado, zonas classificadas como de alta preservação.
O trabalho, desenvolvido no escopo de uma Iniciação Científica financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é de autoria de Alexandre Bomfim Gurgel do Carmo, estudante de Ciências Biológicas no Campus Lagoa do Sino da UFSCar. A orientação foi de Paulo Guilherme Molin, docente no Centro de Ciências da Natureza (CCN), e co-orientação de Felipe Rosafa Gavioli, estudante de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis (PPGPUR), também da UFSCar.
O autor e os orientadores integram o Centro de Pesquisa e Extensão em Geotecnologias (CePE-Geo), grupo dedicado ao desenvolvimento de projetos com aplicação de geotecnologias, coordenado por Molin e André Toledo, também docente no CCN. O projeto de pesquisa é também vinculado ao projeto Temático Fapesp NewFor (Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza - https://bit.ly/3ObZPh0), do qual Molin é pesquisador.
Para as análises, foi utilizado o mapeamento de uso e ocupação da terra, disponibilizado pela Rede MapBiomas, que foi tratado pelo autor com o uso de ferramentas de geoprocessamento, enfocando as Zonas de Amortecimento (ZAs) de Unidades de Conservação (UCs) do Estado. O intuito foi analisar as dinâmicas da paisagem em cada ZA, gerando conhecimento novo a partir do mapeamento disponibilizado.
Unidades de Conservação são espaços territoriais protegidos por lei, podendo ser de proteção integral (que não permitem exploração) ou de uso sustentável (permitindo exploração com regras). Já as ZAs são áreas de entorno às UCs, como se fossem uma "zona tampão" - ou seja, um território em volta da unidade de conservação sujeito a normas e restrições específicas que visam filtrar impactos negativos das atividades no entorno, como ruídos, poluição, espécies invasoras e o próprio avanço da ocupação humana.
O trabalho avaliou, de forma inédita, como as ZAs de UCs paulistas estão evoluindo - de 1988 a 2018 - em relação a sua cobertura de vegetação nativa. Foram detectadas 33 ZAs classificadas como alta conservação; 18 como média conservação; e 34 como baixa conservação - sendo alta a cobertura de vegetação nativa acima de 40%; média, entre 20 e 40%; e baixa, inferior a 20%.
Outro dado encontrado diz respeito aos biomas: todas as ZAs classificadas como de alta conservação estão na Mata Atlântica - não há, portanto, nenhuma no Cerrado. "Vários estudos mostram que já existe pouca área preservada neste bioma. Para piorar, detectamos que, entre as UCs existentes ali, nenhuma tem zona de amortecimento com boa qualidade. O Cerrado no Estado de São Paulo está sendo negligenciado", alerta Molin.
Além disso, as ZAs analisadas tiveram uma diminuição de mais de 38 mil hectares de vegetação nativa ao longo dos últimos 30 anos, e a maioria de alta qualidade de conservação está na categoria de uso sustentável, e não na de proteção integral.
"Em muitos lugares de vegetação nativa, detectamos, ao longo do tempo, uma transição para áreas de agricultura, de pastagens ou urbanas. Isso acende uma luz vermelha de que algo está errado, que uma política pública que deveria estar ajudando na conservação, de certa forma, não funciona como deveria", analisa o docente.
"A presença de paisagens urbanas é um fato dos últimos anos, e o desenvolvimento das áreas estudadas é importante - porém, deve ser feito de forma sustentável, prezando pela conservação", pontua Carmo.
Ao detectar quais zonas estão muito bem protegidas e quais não estão, o estudo traz dados importantes para ação do poder público. "É possível analisar quais UCs devem ser prioridade para alocação de verba pública, implementação de melhorias e outras estratégias que possam melhorar a qualidade da conservação desses espaços", registra o docente da UFSCar.
Nesse sentido, Carmo acrescenta que o estudo pode auxiliar, de imediato, em tomadas de decisão e em políticas públicas que envolvam o plano de manejo adequado das ZAs das UCs do Estado de São Paulo, de acordo com cada particularidade.

Premiação
Em sua quarta edição, o Prêmio MapBiomas é realizado pela Rede MapBiomas (https://mapbiomas.org/o-projeto), em parceria com o Instituto Ciência Hoje. A Rede desenvolve o mapeamento anual de cobertura e uso da terra no Brasil desde 1985, além de validar e refinar alertas de desmatamento, gerando laudos para cada alerta detectado no Brasil desde 2019. Também monitora mensalmente a superfície de água e áreas queimadas no Brasil.
A premiação visa estimular trabalhos que utilizam dados de qualquer iniciativa, módulo ou produto da MapBiomas, incluindo iniciativas de outros países.
"Em um momento tão difícil que estamos passando na Ciência e na academia brasileira, o Prêmio MapBiomas vem valorizar, reconhecer e destacar a importância das pesquisas científicas para o Brasil", sintetiza Julia Shimbo, coordenadora científica do MapBiomas.
Para Shimbo, os trabalhos contemplados demonstram a seriedade e o compromisso da Ciência brasileira em contribuir na geração de conhecimento para a melhoria da sociedade e do País.
Molin corroroba com a ideia e enfatiza o grande diferencial da iniciação científica produzida na UFSCar, contemplada no Prêmio. "A Ciência, mesmo no nível de graduação, já comprova ser esclarecedora e inovadora, contribuindo com problemáticas da atualidade", avalia o orientador.
Para ele, o Campus Lagoa do Sino, criado há oito anos, já aponta seu crescimento exponencial por meio de conquistas como esta. "Isso comprova a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão realizados aqui e nosso enorme potencial, tendo a devida valorização e investimentos", finaliza.
Com a conquista do primeiro lugar na categoria Jovem, Carmo recebeu prêmio de R$10.000 além de assinatura anual da Revista Ciência Hoje Digital e bolsa para realização de um curso de geoprocessamento de imagens de satélites, usando o Google Earth Engine, promovido pela Solved.
Detalhes sobre a premiação e demais pessoas contempladas estão em https://mapbiomas.org/premio.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), apresentou uma moção de congratulação à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pela conquista da 9ª posição no ranking das melhores universidades brasileiras na categoria de pesquisa. A moção ainda será apreciada pelos demais vereadores.

Segundo critérios como reputação da instituição, proporção de estudantes de graduação por alunos de pós-graduação, proporção de docentes por estudantes e quantidade de títulos de doutorado entre o corpo docente da universidade, a UFSCar foi classificada 9ª posição na categoria pesquisa na avaliação do The Latin America University Rankings de 2022.

Já na categoria ensino, na classificação geral entre as 67 universidades brasileiras avaliadas, a UFSCar ocupa a 12ª colocação, considerando, inclusive, o quesito de renda destinada ao financiamento das pesquisas em relação à quantidade de docentes e ao volume de produções científicas da universidade.       

“É um orgulho para todos nós, são-carlenses, essa classificação da UFSCar como uma das melhores universidades do país e da América Latina”, salientou Roselei Françoso. Para ele, conquistas como essa, elevam ainda mais o nome de São Carlos no cenário nacional e internacional.

O presidente do Legislativo ressaltou ainda que essa conquista se torna ainda mais relevante diante dos cortes no orçamento das instituições de ensino e pesquisa do país. “A UFSCar teve um corte de R$ 4,6 milhões em seu orçamento neste ano”, frisou o parlamentar.

No texto da moção, Roselei destacou que, no Brasil, existem 69 universidades federais, 42 estaduais e dezenas de faculdades, e institutos de ensino e pesquisa. “Parabenizo a reitora, Ana Beatriz de Oliveira, e todos os cerca de 20 mil integrantes da comunidade da UFSCar, entre estudantes, docentes e técnico-administrativos dos campi de São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino”, concluiu. 

Obra é destinada a pesquisadores, estudantes, professores e profissionais da área

 

SÃO CARLOS/SP - Os Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais (ETILS) é um campo emergente no Brasil e, para celebrar esse crescimento, foi lançado o livro "Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais: contextos profissionais, formativos e políticos", disponível gratuitamente no site da Editora Insular (https://bit.ly/3o6bdR7). 
O livro se destina a pesquisadores, estudantes, professores e profissionais da tradução e da interpretação de Línguas de Sinais. De acordo com o docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Marcus Vinícius Batista Nascimento - um dos organizadores da obra -, trata-se de uma "publicação inovadora". Os capítulos apresentam pesquisas sobre conceitos centrais à área (definições de tradução, interpretação, intermodalidade, verbo-visualidade, multimodalidade etc.), sobre distintos contextos de atuação (contextos políticos, jurídicos, educacionais etc.), diferentes aspectos da formação (formação continuada, de intérpretes, de tradutores etc.) e perspectivas políticas (políticas de tradução, de formação, de acessibilidade, linguísticas etc.), contribuindo com as reflexões atuais dos Estudos da Tradução e da Interpretação de Línguas de Sinais. 
A obra está organizada em onze capítulos escritos por quinze diferentes autores, professores e discentes, vinculados a diferentes instituições, tais como a própria UFSCar, as universidades federais de Goiás (UFG) e do Espírito Santo (UFES), a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), na Espanha, e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
A publicação tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), juntamente aos docentes da UFSC, Carlos Henrique Rodrigues e Neiva de Aquino Albres. Segundo os organizadores, "o livro evidencia a multiplicidade dos ETILS, fundamenta o debate e estimula o estudo e a pesquisa multi/inter/trans/indisciplinar nessa nova e emergente área".

Campo em crescimento
O professor da UFSCar faz uma retomada histórica para contar como o campo da tradução de línguas tem crescido no País. "Desde o início dos anos 2000 o trabalho de intérpretes e tradutores da Libras [Língua Brasileira de Sinais] tem sido estudado em diferentes campos, especialmente no da Educação e da Linguística Aplicada. Entretanto, a partir de 2010 houve uma filiação mais objetiva com o campo disciplinar Estudos da Tradução, o que colocou o marginalizado campo da tradução e interpretação da Língua de Sinais no centro dos estudos sobre procedimentos tradutórios e interpretativos de um campo científico dedicado a esses objetos". A obra, segundo o docente, é fruto dessa filiação bem como da realização do Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa da UFSC.
"Reunimos os autores e decidimos divulgar as pesquisas apresentadas nos simpósios a fim de ampliar a circulação das pesquisas", conta Nascimento. "Soma-se a isso o fato de que, desde 2011, cursos de graduação na área em universidades federais foram abertos para formar novos profissionais. A UFSCar oferece o único curso de graduação do estado de São Paulo e é uma referência na formação desses profissionais e se junta a outras oito universidades federais que oferecem cursos de bacharelado no campo".

Organização
O livro pode ser acessado gratuitamente pelo site da editora Insular, em https://bit.ly/3o6bdR7. Mais informações podem ser obtidas com os organizadores: Vinícius Nascimento (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.); Carlos Rodrigues (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.); e Neiva de Aquino Albres (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Inscrições devem ser feitas pela Internet até 4 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prorrogou as inscrições, até 4 de agosto, no processo seletivo de tutor virtual, para atuação nos cursos de graduação a distância do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) da UFSCar. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Internet.
Todas as informações, incluindo etapas de seleção, carga horária, requisitos, atividades a serem desempenhadas e cronograma da seleção, devem ser conferidas no Edital nº3/2022/SEaD e demais documentos, disponíveis em www.sead.ufscar.br/pt-br/processo-seletivo.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Peças de vidro podem ser vistas até 26 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - O Núcleo Ouroboros de Divulgação Científica, projeto de extensão vinculado ao Departamento de Química (DQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidro (CeRTEV), sediado na Universidade, realizam a exposição "Ciência e Arte em Vidro", que pode ser vista no saguão da Biblioteca Comunitária (BCo) da Instituição. 
São mais de 30 peças, incluindo as produzidas pelo hialotécnico Ademir Sertori, com suas obras de vidro artísticas e científicas, como também as do acervo do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), com vidros tecnológicos resultados da pesquisa na área de Engenharia de Materiais na UFSCar. 
A exposição é gratuita, aberta ao público e pode ser visitada até 26 de agosto. A BCo fica aberta de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A mostra integra a programação de eventos alusivos ao Ano Internacional do Vidro. Mais informações podem ser conferidas no site www.certev.ufscar.br.

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