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Mostras estão disponíveis para acesso gratuito do público

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 31 de julho, a Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apresenta três exposições artísticas virtuais, disponíveis na Internet e com acesso gratuito a todo público. A primeira delas - intitulada "À flor da pele" - é de autoria de Luiz Caju, que iniciou os estudos em fotografia há 40 anos e, nessa exposição, apresenta retratos em preto e branco, capturando detalhes da beleza dos modelos sem o "ruído" das cores.
De acordo com ao autor, "há algo quase mágico na foto em preto e branco, ela consegue mostrar em detalhes a beleza interna do modelo fotografado (...) É elegante, com jogo de luz e sombra e transmite sensibilidade, além de emoções mais sutis, ressaltando detalhes e valorizando linhas e formas geométricas".
A segunda mostra em cartaz é "A origem da água". Ela faz referência ao romance homônimo e primeiro livro de ficção de Ana Cristina Braga Martes. Socióloga, pesquisadora e ex-professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Martes compôs essa exposição com desenhos e ilustrações, relacionados ao romance em que ela expõe os meandros da loucura, bem como dos tratamentos e das condutas supostamente sãos.
A terceira mostra, "Interiores", é uma curadoria de obras da poeta e artista multimídia Yasmin Bidim. A poeta pensa os interiores em suas dimensões espaciais, geográficas e psíquicas, sempre considerando o entrelaçamento dessas potências. As três exposições contam com lista de presença digital e estão disponíveis para acesso gratuito do público no site da BCo, em https://bit.ly/3LEj2H5.
Crescimento da presença militar na sociedade brasileira motivou estudo em parceria da Universidade de Oxford com a UFSCar, UFPE, UFMG e Cebrap

 

SÃO CARLOS/SP - No Brasil, 43,9% dos jovens entre 16 e 26 anos se declaram propensos a buscar carreiras militares. É o que mostra pesquisa realizada entre outubro e novembro de 2021, com aplicação de 2.055 questionários junto a amostra representativa da população brasileira nesta faixa etária. O levantamento foi realizado em parceria entre a Universidade de Oxford (no Reino Unido); as universidades federais de São Carlos (UFSCar), Pernambuco (UFPE) e Minas Gerais (UFMG); e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
Andreza Aruska de Souza Santos, da Oxford School of Global and Area Studies, conta que a motivação para realização do estudo veio do cenário de crescimento da presença militar na sociedade brasileira. Os pesquisadores registram, por exemplo, a existência de mais de 6.000 cargos comissionados no Governo Federal ocupados por militares em 2021 (18% do total), bem como o crescimento de candidaturas ao legislativo estadual e federal - de 786 para 1.199 entre 2018 e 2020. O aumento mais relevante, entretanto, ocorreu entre os deputados e senadores eleitos - de 14 para 76 no mesmo período (ou 442% a mais em 2020).
"Nas pesquisas que realizo, tive essa percepção de que, entre classes médias e médias baixas, a carreira militar estava se tornando uma opção importante. Encontrava, por exemplo, jovens que, em vez de buscar uma universidade, já começavam fazendo cursos preparatórios para as carreiras militares", conta a pesquisadora. "Como o Gabriel Feltran trabalha com as periferias urbanas e em contextos relacionados à juventude, conversamos sobre o tema, e ele me disse que também estava vendo as forças armadas e as polícias se tornarem mais populares", complementa, citando docente do Departamento de Sociologia da UFSCar que também integra o time de pesquisadores.
Para realização da pesquisa, foram aplicados - via Internet - questionários compostos por 58 itens, junto a 2.055 pessoas de todas as regiões brasileiras, em survey com intervalo de confiança de 95% e erro máximo de 2,2%. Essas questões são vinculadas a oito categorias de análise: propensão a buscar as carreiras militares; percepções sobre essas carreiras; associação a visões e atitudes conservadoras; habilidades e aspirações de trabalho; percepções do mercado de trabalho; perfil sociodemográfico; trajetória escolar e na carreira; e contexto familiar.
"De todas as condicionantes que poderiam explicar o interesse nas carreiras militares - como fatores ideológicos, questões materiais concretas, geracionais, gênero, raça, classe -, os resultados mostram claramente que a tendência a este interesse cresce conforme aumenta a vulnerabilidade dos jovens", destaca Gabriel Feltran. "Apesar de um discurso do empreendedorismo que inunda o ambiente onde esses jovens circulam, que fomenta a iniciativa individual em oposição a empregos estáveis, eles estão fazendo escolhas bastante racionais, percebendo nas carreiras militares a possibilidade de estabilidade, de crescimento e, também, questões muito básicas, como a garantia de alimentação, em um país em que mais de 33 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar", complementa.
Os resultados da pesquisa, bem como o detalhamento da metodologia empregada, estão publicados no artigo "Dataset on the perceptions of Brazilian youth toward a military career post-Covid-19" (em revisão pelos pares, disponível via https://bit.ly/3QUvMx6). "Um aspecto importante é a disponibilização pública de todos os materiais de replicação (dados originais e scripts computacionais). Dessa forma, qualquer pessoa pode verificar os resultados e reaproveitar as informações em outros projetos de pesquisa", compartilha Dalson Figueiredo, docente no Departamento de Ciência Política da UFPE.
"Existe hoje um equilíbrio civil-militar muito diferente de governos anteriores. Poderíamos pensar, assim, que uma mudança de governo levaria a alterações nesse cenário, mas a pesquisa mostra um legado para além de questões ideológicas. Ela mostra que questões econômicas podem gerar esse desequilíbrio mais duradouro, o que nos leva à necessidade de pensar em que tipo de oportunidades estamos criando para esses jovens", aponta a pesquisadora da Universidade de Oxford. "Na pesquisa, vimos que 67,3% dos jovens consideram a oferta de empregos em suas respectivas cidades como baixa, muito baixa ou nenhuma, sendo que esse número é pior entre aqueles que moram no Nordeste (75,9%)", complementa.
"Análises preliminares dos dados da pesquisa indicam uma associação inversa entre o interesse pelas carreiras militares e a escolaridade dos pais. Isto reforça nossa hipótese de que esta disposição para ingressar nas Forças Armadas ou na Polícia Militar mantém relação com as condições sociais e econômicas das famílias", afirma Valéria Cristina de Oliveira, docente no Departamento de Ciências Aplicadas à Educação da UFMG.
Adson Amorim, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar, acrescenta que "há pouquíssimas informações disponíveis sobre o ingresso nas carreiras militares, tanto policiais quanto das Forças Armadas, em contraste com dados sobre o crescimento da presença de militares no Legislativo e em cargos comissionados no governo federal". Para o futuro, os pesquisadores elencam como prioridades o monitoramento do interesse pelas carreiras militares ao longo do tempo, bem como análises que expliquem como a propensão a entrar nessas carreiras influencia a sociedade e suas instituições.

 

Pesquisa analisou mais de 4,7 mil indivíduos com 50 anos ou mais

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo desenvolvido por pesquisadores dos departamentos de Fisioterapia (DFisio) e de Gerontologia (DGero) da UFSCar identificou que existe relação entre baixos níveis sanguíneos de vitamina D e o risco de desenvolver incapacidade funcional em atividades instrumentais de vida diária (AIVD) em homens.
A pesquisa foi desenvolvida por Mariane Marques Luiz, atual doutoranda em Fisioterapia pela UFSCar, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero da UFSCar e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), um consórcio de estudos longitudinais, que abrange o English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), um grande estudo longitudinal de saúde dos idosos da Inglaterra. O estudo também contou com a participação de pesquisadores da University College London (UCL) no Reino Unido.
As AIVD são atividades cotidianas que exigem um maior nível de complexidade e atenção durante sua execução, como por exemplo as atividades domésticas, o gerenciamento de finanças, capacidade de utilizar meios de transporte e de comunicação. Essas atividades são fundamentais para a manutenção da capacidade funcional de idosos, que reflete a habilidade de atender, de forma independente, às demandas físicas do dia a dia.
De acordo com os pesquisadores, estudos anteriores já identificaram que baixos níveis sanguíneos de vitamina D prejudicam a capacidade funcional, porque comprometem o desempenho nas atividades básicas de vida diária (ABVD), que são aquelas relacionadas com autocuidado como comer, tomar banho e vestir-se. No entanto, ainda não tinha sido verificado se a deficiência de vitamina D também estaria associada com maior risco de desenvolver incapacidade especificamente nas AIVD. Segundo Mariane Luiz, "a pesquisa teve como objetivo investigar se a deficiência de vitamina D era um fator de risco para desenvolver incapacidade em AIVD e verificar se esse risco se dava de forma distinta entre homens e mulheres".
Para tanto, foram avaliados 4.768 indivíduos ingleses participantes do Estudo ELSA, com 50 anos ou mais, que não apresentavam dificuldade em nenhuma das seguintes AIVD: gerenciar finanças, utilizar meios de transporte, fazer compras, preparar refeições, usar o telefone/meios de comunicação, gerenciar medicamentos e realizar tarefas domésticas. Os indivíduos tiveram seus níveis de vitamina D no sangue classificados como suficiente, insuficiente ou deficiente e tiveram outras informações coletadas como dados socioeconômicos, hábitos de vida e condições de saúde. Após quatro anos de acompanhamento, esses indivíduos foram reavaliados para verificar se houve o desenvolvimento de dificuldade para realizar uma ou mais das AIVD. De acordo com a autora do estudo, no final dos quatro anos de acompanhamento, não foi encontrada nenhuma associação entre deficiência de vitamina D e incidência de incapacidade em AIVD para as mulheres. No entanto, a deficiência de vitamina D aumentou em 43% o risco de desenvolver incapacidade em homens.
Tiago Alexandre explica "que a vitamina D possui uma ação importante para o funcionamento dos músculos e, quando seus níveis estão baixos, leva à fraqueza e atrofia muscular, o que compromete o desempenho nas atividades cotidianas, repercutindo em dificuldade nas AIVD". Também aponta que "a vitamina D desempenha uma ação protetora no sistema nervoso central e há evidências de que a sua deficiência favorece o declínio cognitivo, o que pode explicar o pior desempenho nas AIVD, uma vez que se tratam de atividades que precisam da capacidade cognitiva preservada".
Os autores sugerem que os resultados encontrados apenas para os homens possivelmente ocorrem devido à associação entre vitamina D e a testosterona. "Os homens sofrem uma maior atrofia das fibras musculares do que as mulheres devido à redução dos níveis de testosterona com o envelhecimento. Uma vez que a vitamina D contribui para a produção de testosterona, a sua deficiência pode intensificar a atrofia muscular nestes indivíduos", relatam. Os pesquisadores acrescentam que a testosterona tem um efeito protetor sobre a capacidade cognitiva e a redução de seus níveis, que é intensificada pela deficiência de vitamina D, pode favorecer o declínio cognitivo mais precocemente em homens. "Assim, o pior desempenho muscular e cognitivo nestes indivíduos pode estar associado à incapacidade em AIVD", apontam Mariane Luiz e Tiago Alexandre.
A pesquisa concluiu que a deficiência de vitamina D representa um indicador precoce do comprometimento funcional em idosos e os autores reforçam que essa deficiência é uma condição modificável. Além disso, destacam que o monitoramento dos níveis de vitamina D pode ser uma estratégia para prevenir a dificuldade nas AIVD e impedir o desenvolvimento de incapacidade em idosos.
Os autores alertam que os resultados encontrados podem ser semelhantes no cenário brasileiro e que a avaliação dos níveis de vitamina D deve ser realizada através da mensuração das concentrações de 25-Hidroxivitamina D (25OHD) no sangue. Apesar da principal fonte de vitamina D ser a exposição ao sol, quando seus níveis estão deficientes, a suplementação de vitamina D deve ser uma estratégia de tratamento, precisando ser prescrita somente por nutricionistas e médicos.
O estudo teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Recentemente, a pesquisa foi publicada na Nutrients, conceituada revista na área de Nutrição. A íntegra do artigo pode ser acessada neste link (https://bit.ly/3zu3Z0e).
Especialização prepara profissionais para inclusão social e educacional; inscrições estão abertas

 

SOROCABA/SP - O Núcleo de Tecnologia Assitiva (NTA), sediado no Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está oferecendo o curso de especialização a distância em Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva para Inclusão Social e Educacional, que tem como objetivo fornecer bases conceituais e práticas para os participantes identificarem, formalizarem e compreenderem as demandas da área e desenvolverem sistematicamente produtos para pessoas com deficiência.
Com aplicação em setores da Saúde e Educação, a pós-graduação visa complementar a formação acadêmica, atualizar e prover competências técnicas para o desenvolvimento de recursos, processos, estratégias e serviços que contribuam para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais e autonomia de pessoas com deficiência. O curso é dividido em quatro grandes módulos: no primeiro, "Fundamentos e contextualização", serão abordados conceitos básicos das áreas de Educação, Saúde, Engenharia e Métodos e Técnicas de Pesquisa.
O segundo módulo, intitulado "Tecnologia Assistiva: princípios técnicos e aplicações", será baseado na vivência profissional dos docentes das áreas de Educação e Saúde e tratará das categorias de deficiência e de exemplos de recursos, estratégias e serviços aplicados para cada uma delas. No terceiro módulo do curso, "Produção de Recursos Assistivos", serão realizadas oficinas para o desenvolvimento prático de recursos de tecnologia assistiva. Por fim, o quarto módulo consiste na elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC). 
O curso conta com um corpo docente multidisciplinar e o método de ensino está baseado em atividades online síncronas durante as manhãs de sábado e assíncronas que poderão ser executadas em horários definidos pelos estudantes. A carga horária total é de 448 horas. O público-alvo é formado por profissionais graduados em cursos das áreas da Saúde, da Educação e da Engenharia, além de tecnólogos e designers.
As inscrições devem ser realizadas até o dia 22 de julho, pela plataforma box UFSCar (https://bit.ly/3OCcP09), onde há as informações completas sobre a iniciativa e valores de investimento.  A data prevista para o início do curso é 6 de agosto de 2022 e o término será em 16 de dezembro de 2023. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo telefone (15) 3229-8834.
Inscrições estão abertas e devem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o curso de extensão Educação em Direitos Humanos. As aulas acontecem online, às quintas-feiras, das 14 às 17 horas. As inscrições podem ser feitas até o dia do início dos encontros, que ocorrem de 28 de julho até 29 de setembro. O curso busca desenvolver uma análise dos direitos considerados fundamentais para a sobrevivência e dignidade humana. "Os Direitos Humanos foram adquiridos ao longo da História da humanidade por meio de revoluções e encontram-se em um eterno processo de construção e reconstrução de acordo com as demandas de cada época", explica o professor do Departamento de Educação (DEd), Vinício Carrilho Martinez, coordenador da iniciativa. "É de extrema importância que tal assunto seja debatido e de conhecimento geral, uma vez que o mesmo é garantido por lei e sua falta e/ou desconhecimento pode causar situações injustas e errôneas", complementa o docente. Para isso, o projeto busca despertar o debate acerca da temática Educação em Direitos Humanos entre os discentes da UFSCar e comunidade externa (alunos secundaristas e professores da rede pública e privada de ensino), fortalecendo o diálogo e aproximação entre esses sujeitos. As atividades foram elaboradas com o objetivo de estimular uma análise crítica dos envolvidos a respeito dos temas propostos e sua influência dentro da sociedade.
As inscrições, gratuitas, devem ser feitas por este formulário online (https://bit.ly/3tMhJQ3). Os organizadores entrarão em contato para divulgar mais informações sobre o cronograma do curso.
Inscrições em disciplinas devem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe, nos dias 4 e 5 de julho, inscrições de candidatos a aluno especial para o segundo semestre de 2022, com início no dia 1º de agosto. 
As disciplinas disponíveis (https://bit.ly/39K4Uiy), a documentação necessária e outras informações devem ser consultadas na página do PPGS (www.ppgs.ufscar.br), na "Área de Estudantes" e, na sequência, na opção "Disciplinas e Matrículas" e "2º semestre de 2022". As aulas serão presenciais, com exceção da disciplina Sociologia das Profissões e das Ocupações, que acontecerá de forma remota. 
As inscrições deverão ser feitas exclusivamente através de formulário online, habilitado durante o período de inscrições, também disponível em www.ppgs.ufscar.br.
Tecnologia patenteada pode ter aplicação em gotas, spray, pó, pomada ou cápsulas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma invenção desenvolvida por pesquisadores das universidades federais de São Carlos (UFSCar) e do Mato Grosso (UFMT) reúne elementos químicos que, combinados, se mostram eficazes para combater bactérias como as da espécie Staphylococcus aureus, causadoras de doenças de pele e com cepas cada vez mais resistentes. Também foi observada eficácia no combate à Escherichia coli, potencialmente ocasionadora de doenças gastrointestinais, e Candida albicans, fungo leveduriforme, causador de candidíase.
O método foi registrado como patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, e é inédito para este tipo de uso.
A inovação foi desenvolvida por Cristina Paiva de Sousa, docente no Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da Universidade; Bianca Soriano, doutora pelo PPGBiotec; Genoveva Flores Luna, doutora em Biotecnologia, também pela UFSCar; e Thiago Andrade de Toledo, pesquisador de pós-doutorado na UFMT.
O diferencial e a inovação no trabalho dizem respeito à realização de um processo químico envolvendo bases de Schiff e íons metálicos de cobre ou cobalto. As bases de Schiff são compostos orgânicos cujo uso na indústria farmacêutica é interessante pelo baixo grau de toxicidade para as células humanas. "Estudos apontam que as bases de Schiff, ao interagirem com metais, têm potencial antimicrobiano, com interessantes propriedades físicas, químicas e biológicas. Isto possibilita uma vasta gama de aplicações biotecnológicas e industriais, inclusive para potencializar a inibição de doenças", explica Sousa.
Assim, os pesquisadores resolveram "juntá-la" com cobre ou cobalto, por meio de uma reação de síntese. A reação envolve diversas etapas, como testes de microbiologia, definição de temperatura adequada, quantidade específica de cada elemento, bem como testes de citotoxicidade.
"Nós estudamos as propriedades de cada substância, caracterizando-as e em seguida realizando o processo de síntese. Com isso, chegamos no produto antimicrobiano, útil para tratar doenças de pele causadas por bactérias que estão cada vez mais resistentes, ao mesmo tempo em que não causa danos às células humanas", relata a docente da UFSCar.
A tecnologia tem potencial aplicação de diversas formas: gotas, spray, pó, pomada ou cápsulas, o que facilita o seu uso na indústria farmacêutica.
Os testes foram feitos em escala laboratorial e a tecnologia está disponível para comercialização. Empresas interessadas podem entrar em contato com a Agência de Inovação da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Programação conta com mesas-redondas, feira de artesanato e oficinas

 

SÃO CARLOS/SP - Tem início nesta terça-feira (28/6) e vai até dia 30 de junho, a 7ª Semana dos Estudantes Indígenas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com o tema "Conhecimentos Indígenas como sementes para a interculturalidade". A programação conta com mesas-redondas online, feira de artesanato e oficinas.
Tendo como objetivo promover o intercâmbio cultural junto à comunidade acadêmica e à comunidade são-carlense, o evento busca promover trocas de ideias, conceitos e experiências concretas que possam evidenciar, por meio do debate, das manifestações culturais, das informações apresentadas e das temáticas discutidas, a presença dos estudantes indígenas, que vai muito além da luta pela obtenção do título acadêmico, pois passa pela difusão de valores ligados à diversificada cultura dos povos indígenas do Brasil.
Os debates acontecem nos três dias do evento, pelo Canal do YouTube (https://bit.ly/3QGbGXr). No dia 28/6, às 19 horas, ocorre a mesa de abertura. Em seguida, acontecerá o ritual de abertura com o Povo Pataxó da Aldeia Boca da Mata. Às 20 horas, está prevista a mesa-redonda "O protagonismo e autonomia das mulheres indígenas na pesquisa científica". No dia 29/6, às 19 horas, será realizada a mesa-redonda "Arte indígena para inspirar o olhar e o sentir". E no dia 30/6, também às 19 horas, ocorrerá a mesa-redonda "Ritualidades e Literaturas Indígenas". As inscrições podem ser feitas neste formulário eletrônico (https://bit.ly/3yi6AcI).
A parte cultural é no formato presencial. Estão previstas feiras de artesanatos e oficinas. A programação completa e demais informações podem ser conferidas no Facebook do Centro de Culturas Indígenas (CCI) da UFSCar (facebook.com/ufscarcci), organizador do evento e que conta com o apoio das pró-reitorias de Extensão (ProEx), de Assuntos Comunitários e Estudantes (ProACE) e de Graduação (ProGrad).
Ações buscam visibilidade desta população e suas pesquisas, possibilitando um espaço de diálogo e compartilhamento de conhecimentos, experiências e desafios

 

SÃO CARLOS/SP - Em alusão ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado em 28 de junho, o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza uma série de lives com a comunidade UFSCar, no intuito de conferir visibilidade a esta população, suas pesquisas e a atuação no âmbito universitário. A programação conta com parceria da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar.
A ação - que será transmitida pelo Instagram, no canal oficial da Instituição (@ufscaroficial) - visa possibilitar um espaço de diálogo e compartilhamento de conhecimentos e experiências.
Na ocasião, as pessoas convidadas abordarão suas trajetórias pessoais, acadêmicas e profissionais, relatando vivências relacionadas à inserção na Universidade e no universo científico, bem como os principais desafios enfrentados no cotidiano.
Os encontros, de aproximadamente 20 minutos, se iniciam às 8 horas e serão conduzidos por jornalistas da UFSCar, com a participação de docentes, técnica-administrativa e estudantes da Instituição.
A participação é aberta ao público. Serão cinco lives ao longo do dia 28, sendo contemplados todos os campi da Universidade - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. Confira a programação completa:
8 horas - Jenny Justino, estudante de doutorado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação - Campus Sorocaba
10 horas - Flávio Adriano Borges Melo, docente no Departamento de Enfermagem e coordenador adjunto na Coordenadoria de Diversidade e Gênero da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) - Campus São Carlos
12 horas - Augusta Batista Baeta das Neves, servidora técnico-administrativa, lotada na coordenação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas - Campus Sorocaba
14 horas - Nathália Elisa Ferreira Vicente, pesquisadora do Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (Niase) e do Laboratório de Tecnologias e Inclusão (Labintec) - Campus Araras
16 horas - Bernardo Guidotti de Castro, estudante de Ciências Biológicas - Campus Lagoa do Sino
Orçamento para 2022, que era de R$ 41 milhões originalmente, cai para R$ 36 milhões. Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, fará pronunciamento no dia 27 de junho, às 10 horas, nos canais UFSCar Oficial no Facebook e YouTube

 

SÃO CARLOS/SP - A temida possibilidade de mais um corte no já deficitário orçamento das Universidades e Institutos Federais se concretizou na sexta-feira (24/6), com a nova decisão do Governo Federal de remanejar novo montante, de cerca de 3,6%, do orçamento do Ministério da Educação que estava bloqueado, desde 9 de junho. Esses recursos foram deslocados para o Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (PROAGRO).
A decisão implica no corte de cerca de mais R$ 2,3 milhões no orçamento da UFSCar. Com isso, o orçamento da Universidade para 2022, que era de R$ 41 milhões originalmente, cai para R$ 36 milhões, tornando real o comprometimento do funcionamento diário da Universidade a partir de meados de outubro deste ano.
Diante deste cenário estarrecedor, a Reitora Ana Beatriz de Oliveira, junto a outros representantes da Administração Superior da UFSCar, fará pronunciamento na próxima segunda-feira, às 10 horas, nos canais UFSCar Oficial no Facebook (https://www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (https://www.youtube.com/c/ufscaroficial), sobre o impacto do novo corte para a Universidade e, também, encaminhamentos já planejados para a próxima semana.
A participação de toda a comunidade universitária é essencial.
O cenário orçamentário será abordado nos encontros que a equipe da gestão realizará com a comunidade universitária nos campi, a partir do dia 28 de junho, no Gestão em Conexão (confira aqui a programação).
Além disso, deverá ser pauta única da próxima reunião do Conselho Universitário (ConsUni), que acontece no dia 1° de julho, às 9 horas, com transmissão ao vivo nos canais UFSCar Oficial no Facebook e YouTube.
É importante relembrar, por fim, como temos denunciado desde a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2022, que o orçamento da UFSCar para este ano já estava deficitário em R$ 14 milhões, o que levou a redução significativa de ações, como suspensão da descentralização de recursos para unidades administrativas e acadêmicas (o que dá autonomia para planejamento de ações), manutenção de infraestrutura predial, manutenção e modernização de laboratórios de ensino e compra de insumos para aulas práticas, dentre outras.
A redução de um orçamento que já era significativamente deficitário causa impactos diretos, invariavelmente, no funcionamento diário da Universidade. Não há mais onde reduzir custo sem comprometer as atividades fim da UFSCar.

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