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Atividades acontecem no Campus São Carlos; inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove em nova data - de 8 a 11 de agosto - o minicurso "Pascal e a crítica do cartesianismo", com o professor Luís César Guimarães Oliva, da Universidade de São Paulo (USP). O evento é presencial e acontece no auditório do Departamento de Filosofia (DFil), localizado na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar, a partir das 17 horas.
O minicurso é destinado a todos os interessados no tema. São ofertadas 60 vagas, a serem preenchidas por ordem de inscrição. As inscrições foram prorrogadas até o dia 29 de julho e devem ser feitas pelo e-mail do PPGFil (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail da organizadora do evento, Celi Hirada, professora do Departamento de Filosofia (DFil) da UFSCar (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
O minicurso visa discutir os principais temas da obra "Pensamentos", do matemático, filósofo e estudioso francês Blaise Pascal, tomando, como ponto de partida, a crítica ao projeto cartesiano de saber e, como horizonte, o estabelecimento das relações entre natureza e graça. Dado o caráter apologético da principal obra de Pascal - "Pensamentos" -, serão discutidos os limites entre Filosofia e Teologia no contexto seiscentista.
Indivíduos têm personalidades diferentes que podem interferir na adaptação ao ambiente urbano

 

SÃO CARLOS/SP - Fêmeas "destemidas" de uma espécie de sabiá - sabiá-barranco (Turdus leucomelas) - estão melhor preparadas para adaptação ao ambiente urbano que suas colegas medrosas, mostrou estudo desenvolvido no campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em São Carlos (SP). A pesquisa, conduzida por Augusto Florisvaldo Batisteli, hoje doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar, investigou a personalidade das fêmeas por meio da diferença de comportamentos entre elas na escolha de locais para a construção de ninhos.
O experimento realizado, com orientação de Hugo Sarmento, docente no Departamento de Hidrobiologia (Dhb), mostrou que as fêmeas com ninhos em árvores têm mais medo de situações desconhecidas do que aquelas com ninhos em construções humanas, como prédios, que se mostram mais destemidas.
Em etapa anterior da pesquisa, Batisteli havia identificado vantagens para o animal em fazer ninho em prédios, relacionadas, por exemplo, ao tempo de incubação, conforme divulgado no Portal da UFSCar (https://bit.ly/3auVRCu). O pesquisador quis então entender se os indivíduos da espécie apresentavam diferenças de personalidade e se elas poderiam ter relação com a escolha do local para o ninho. Estudos de outros pesquisadores já indicavam, neste sentido, a predominância de certas personalidades animais em ambientes modificados pela ação humana, mas sem testar se isso interferia na sua habilidade de exploração dos recursos oferecidos por esses locais.
Para a análise da personalidade, o pesquisador fez testes de neofobia - que avaliam a aversão a situações desconhecidas. 
Quando o animal saía do ninho, Batisteli inseria um objeto desconhecido (cubo mágico ou uma pequena bolinha) próximo ao local. Depois, media o tempo que a fêmea demorava para voltar a incubar os ovos durante os testes.
Apenas as fêmeas de ninhos em árvores foram inibidas pela presença do objeto, demorando mais tempo para voltar ao ninho, na comparação com o momento no qual não havia nenhum objeto. "Elas demoravam 4 minutos e 42 segundos para voltar a incubar os ovos em uma situação neutra e 8 minutos e 45 segundos para voltar quando havia um objeto estranho ao lado do ninho - uma diferença de 86%", detalha o pesquisador. As fêmeas com ninhos em construções não foram inibidas pelos objetos estranhos próximos ao ninho - voltaram no tempo habitual, sendo indiferentes à intervenção.
Os achados mostram a espécie se adaptando ao ambiente urbano, mas é preciso olhar crítico para esta conclusão. 
"Podemos ficar com a impressão de que, um dia, todas as espécies vão se adaptar facilmente às cidades, mas não é isso o que acontece. Algumas jamais conseguirão habitá-las, por necessitarem de locais estritamente florestais, sombreados, úmidos e brejosos", exemplifica o biólogo. Para as que toleram as cidades, também há outro processo: desenvolver as adaptações. "Além disso, não sabemos onde essa adaptação vai parar e, principalmente, o que vai acontecer com o resto da espécie que não está adaptado. Outra questão envolve conflito com os humanos, caso a ave passe a explorar muito intensamente o ambiente, entrando nos prédios, por exemplo." 
Para o pesquisador, a tese tem caráter inovador por dois principais fatores: estudar reprodução de aves que não usam apenas as florestas para o processo; e analisar a personalidade desses indivíduos.  "Os biólogos passaram a olhar melhor as diferenças entre os indivíduos recentemente. O enfoque mais comum ainda é olhar para as populações, os grupos de indivíduos, como se fossem clones uns dos outros, mas não são", situa o pesquisador. 
Segundo Batisteli, a Ciência evidencia padrões na Natureza, mas o mecanismo pelo qual os indivíduos levam ao surgimento desses padrões na espécie ainda é uma incógnita. "A população não decide; quem toma decisões é cada um dos indivíduos. Por isso, ainda estamos tentando entender como as decisões individuais levam a esses padrões populacionais", conta.
Os estudos não param nestas descobertas. Agora, em seu pós-doutorado, realizado na Universidade Estadual Paulista (Unesp), com supervisão de Marco Aurélio Pizo Ferreira - docente no Departamento de Biodiversidade da Unesp - e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estão de São Paulo (Fapesp), Batisteli investiga se os indivíduos já nascem com personalidade diferente ou se a adquirem mais tarde, após interação com o ambiente. 
Dados detalhados sobre a pesquisa de personalidade em sabiás-barrancos foram publicados em artigo, na revista científica Animal Behavior, que pode ser acessado em https://bit.ly/3PfUKVS.
Inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas, até o dia 31 de julho, para seleção de alunos especiais. As aulas serão realizadas presencialmente, no Campus São Carlos, neste segundo semestre de 2022.
São ofertadas três disciplinas: Estudos em simulações de realidades; Tópicos em intermidialidade 1; e Cinema e Música: história, estética e teoria. A inscrição é gratuita, pela Internet e pode ser feita em apenas uma disciplina. A seleção será realizada por meio da análise da documentação dos candidatos, conforme instruções do edital (https://bit.ly/3IzOE0w).
O resultado será divulgado no dia 5 de agosto. As aulas têm início previsto a partir do dia 16 de agosto. O cronograma e todas as informações sobre a seleção devem ser conferidos no edital (https://bit.ly/3IzOE0w), disponível no site do PPGIS (www.ppgis.ufscar.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Trabalho beneficiou instituições de Campina do Monte Alegre

 

BURI/SP - A partir do tão esperado retorno às atividades presenciais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Departamento de Assuntos Comunitários e Estudantis do Campus Lagoa do Sino (DeACE-So) desenvolveu uma ação solidária que visou colaborar com os trabalhos desenvolvidos pela Liga de Combate ao Câncer "Zenaide Campos" e pela Casa de Repouso "Nova Família", ambas na cidade de Campina do Monte Alegre.
A arrecadação de mantimentos contou com ampla participação de calouros, veteranos, servidores e, especialmente, de entidades estudantis, como os centros acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, de Engenharia Ambiental e de Administração, assim como da Bateria Comando Federal e da Associação Atlética Acadêmica de Lagoa do Sino.
As doações, que foram entregues no dia 26 de junho, compreenderam itens alinhados com as demandas das instituições atendidas, como alimentos, sucos, artigos de higiene pessoal e fraldas geriátricas. A estudante Gabriela Ferezini, presidente do centro acadêmico do curso de Ciências Biológicas (CABio), destaca que "saber que podemos ajudar outras pessoas é muito gratificante e nos traz muita alegria!".
Segundo Tânia Camargo, assistente social da Casa de Repouso "Nova Família", o sentimento é de gratidão: "Somos muito gratos. Essa ação solidária da comunidade da UFSCar é fundamental para que possamos desenvolver o nosso trabalho com qualidade e nos ajuda a promover dignidade aos idosos que aqui residem". 
Já Irene Donizete Machado de Albuquerque, presidente da Liga de Combate ao Câncer "Zenaide Campos" - que, atualmente, acompanha cerca de 50 pessoas na Cidade de Campina do Monte Alegre - também agradeceu o trabalho beneficente dos estudantes que colaborou muito com o suporte que é oferecido gratuitamente pela Liga a pacientes com câncer.
De acordo com os promotores dessa "corrente do bem", tais ações "fortalecem a pactuação realizada com o doador da fazenda em que hoje se encontra o Campus Lagoa do Sino da UFSCar, Raduan Nassar, direcionando a presença da Universidade para o fortalecimento do território".
Público-alvo deve ter entre 7 e 16 anos e conseguir se locomover sozinho

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está promovendo tratamento fisioterapêutico gratuito voltado à mobilidade de crianças e adolescentes, entre 7 e 16 anos, que tenham paralisia cerebral. Os participantes devem conseguir andar sozinhos, sem ajuda de outra pessoa ou de equipamentos. A intervenção será realizada durante um mês, sendo três sessões semanais, com atendimento presencial no Campus São Carlos da UFSCar. 
O projeto é realizado pela doutoranda Isabella Sudati, juntamente com as alunas de mestrado Luana Oliveira e Ana Paula Zanardi e outros quatro estudantes de Iniciação Científica, sob orientação de Ana Carolina de Campos, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. O objetivo do estudo é descrever o desenvolvimento de um protocolo de intervenção e investigar os mecanismos neurais e biomecânicos associados às mudanças na mobilidade após um protocolo de terapia orientada à tarefa, denominado Mobility Intensive Training (Mob-IT), aplicado em crianças e adolescentes com paralisia cerebral. "Esse estudo é importante, pois estaremos propondo um tratamento intensivo para crianças com paralisia cerebral com foco na mobilidade desses participantes", afirma Sudati. 
A doutoranda explica que a mobilidade compreende ações de locomoção por diferentes ambientes, como andar, correr, desviar-se de obstáculos, subir e descer escadas, dentre outras. Sudati aponta que, segundo relatos coletados na literatura, a mobilidade é uma das principais metas do tratamento de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. "Atualmente, existem alguns tratamentos intensivos sem embasamento científico ou aqueles que são baseados em evidências, mas que focam no movimento de membros superiores e atividades no geral. Já o nosso tratamento proporcionará práticas que beneficiem a locomoção dessas crianças e adolescentes por qualquer ambiente", explica a pesquisadora.
De acordo com Sudati, a hipótese é que os participantes atendidos apresentem melhora clínica na locomoção, além de mudanças benéficas na atividade cerebral e na qualidade do movimento. 
O tratamento ocorrerá de forma individualizada três vezes por semana, durante um mês e as sessões terão duas horas de duração. Os participantes serão avaliados antes e depois do tratamento. As sessões ocorrerão no DFisio e na Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar, que ficam na área Norte do Campus São Carlos.
Interessados em receber o tratamento devem entrar em contato com as pesquisadoras por um dos seguintes telefones/WhatsApp: (55) 99998-8961, (35) 98401-9229 ou (16) 98110-1055. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 51559421.6.0000.5504).
Evento é organizado por núcleo de estudos da UFSCar e será realizado em formato online

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 23 e 24 de setembro será realizado, em formato online, o II Simpósio Brasileiro de Cuidados Paliativos Pediátricos, iniciativa da Rede Brasileira de Cuidados Paliativos Pediátricos. O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos em Dor e Cuidados Paliativos (NEDPali) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e está recebendo inscrições para participação. 
O tema desta edição é "Uma rede para todos: unindo e levando ciência em Cuidados Paliativos Pediátricos". O Simpósio abre espaço para troca de experiências e conhecimento sobre a temática, com a contribuição de palestrantes nacionais e convidado internacional. A programação completa pode ser conferida neste site (https://bit.ly/3az6tjS), em que também está disponível o acesso para inscrição.
A atividade será transmitida pelo canal da Rede Brasileira de Cuidados Paliativos Pediátricos no YouTube (https://bit.ly/3NZfmAP) e haverá emissão de certificado aos participantes. Mais informações estão no site ou no Instagram do NEDPali (@nedpaliufscar).
Atividade online será realizada entre agosto e outubro e as inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de extensão "Narrativas e Encontros: formação e cuidado em Saúde", que visa fortalecer a competência narrativa de estudantes e profissionais, mediante a promoção do diálogo. Esta é a quarta edição da iniciativa que tem a proposta de aproximação com a arte, através da utilização de recursos literários e visuais. São ofertadas 60 vagas, os encontros serão em formato remoto e as inscrições podem ser feitas até 18 de julho.
A oportunidade é voltada para estudantes de graduação e de pós-graduação, residentes, professores e profissionais envolvidos na formação em Saúde. O curso é gratuito e serão fornecidos certificados de participação.
A carga horária é de 70 horas, incluindo atividades síncronas e assíncronas. Todo o material do curso e as atividades assíncronas estarão disponíveis na Plataforma Moodle e as atividades síncronas serão realizadas com o auxílio de um aplicativo de reuniões virtuais. Durante o curso, serão oferecidas quatro unidades com os seguintes temas: O dia em que descobri a história do meu nome; Adoecimento, silêncio e sofrimento; A voz e a escuta do outro; e Conversação e conciliação.
Ao todo, serão cinco reuniões síncronas, que acontecerão em semanas alternadas, às quintas-feiras, das 18h30 às 19h30. O curso tem início no dia 4 de agosto, com término em 6 de outubro. As inscrições devem ser feitas por este formulário eletrônico (https://bit.ly/3AMhrNM). O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 22 de julho.
O curso de extensão é organizado pela parceria entre o Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mais informações estão no formulário de inscrição e podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Laboratório da UFSCar integra projeto que também estuda a quantidade de plástico que é transportada para o Oceano

 

SÃO CARLOS/SP - O rio Amazonas despeja, por segundo, cerca de 200 milhões de litros de água doce no Oceano Atlântico. Para investigar a influência deste encontro sobre o ambiente oceânico, um grupo internacional de cientistas a bordo do veleiro de pesquisa Tara coletou amostras de água na região, em diferentes profundidades. Parte dessas amostras está, hoje, no Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LBPM) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a cerca de 2.500 km da foz do Amazonas e quase 300 km da praia mais próxima.
Pesquisadores do LBPM estiveram a bordo do veleiro Tara na sua chegada ao Brasil, no final de 2021. A expedição, que também buscou levantar a quantidade de microplásticos que é transportada para o mar, integra o projeto AtlantECO [https://pt.atlanteco.eu/], parceria entre Europa, Brasil e África do Sul. Seu objetivo principal é investigar a diversidade e as funções dos microrganismos no Oceano Atlântico. A bordo do Tara e outras embarcações, são feitas expedições em diversas localidades. Na Amazônia, dentre as pessoas embarcadas no Tara estava Paula Huber, pós-doutoranda na UFSCar, como cientista-chefe do veleiro nas atividades realizadas entre Macapá (AP) e Salvador (BA). Huber integra a equipe do LBPM, coordenado por Hugo Sarmento, docente no Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar, que esteve em outras etapas da missão.
Huber conta que foram coletadas amostras no rio Amazonas, da pluma do rio - massa de água doce que vai da foz do Amazonas até 3.000 km da costa, onde se mistura com a água do mar - e de regiões do Atlântico que não têm influência da água doce que vem do rio. "As amostras coletadas nos permitem estudar os microbiomas superficial e profundo nesta região combinando técnicas moleculares e de microscopia de ponta. Além disso, vamos quantificar os plásticos nesta região e os microrganismos associados, que são conhecidos como 'plastisfera'", relata a pesquisadora da UFSCar.
Ela explica que as amostras de água foram coletadas, processadas e armazenadas a bordo do Tara até o final da expedição, quando foram enviadas para análise em diferentes laboratórios. Na UFSCar, serão feitas análises de sequenciamento genético. "Uma vez que a identificação morfológica de microrganismos é quase sempre impossível, é necessário sequenciar os seus genes para identificá-los e, sobretudo, para identificar as diversas funções ecológicas que eles desempenham, essenciais para o funcionamento desses ecossistemas", explica Sarmento.
Todos os resultados e dados gerados pelo AtlantECO serão de acesso público e estarão abertos para utilização de qualquer pessoa em todo o mundo.

Microplástico a caminho do mar
Paula Huber aponta que os rios de todo o mundo funcionam como importantes vias para o plástico chegar ao oceano. Além da sua dimensão e da quantidade de água doce que o Amazonas despeja no mar diariamente, ele percorre 40% da América do Sul e é uma das principais fontes de resíduos plásticos no Oceano.
"A maior parte do plástico presente no rio fragmenta-se rapidamente e transforma-se em micro e nanoplásticos enquanto segue em direção ao mar. Esse microplástico é transportado por correntes oceânicas e, parte dele, passa por regiões de alta biodiversidade e pode causar consideráveis impactos, particularmente na vida microbiana marinha", explica Huber.
Hugo Sarmento relata que muitos animais confundem esse microplástico com alimentos, muitas vezes morrendo por não conseguirem digerir o material. Nesse contexto, o docente destaca a importante participação de todas as pessoas, mesmo as que não moram próximo ao mar, quanto ao uso racional e descarte correto do plástico. "Mesmo quem mora no interior deve saber que nosso plástico também chega aos oceanos através dos rios, já na forma de microplástico, causando danos infinitos a esse bioma", reforça.

Julho sem plástico
O oceano recebe toneladas de plástico todos os anos, que chegam a formar ilhas com tamanhos maiores que o estado de São Paulo. Desde 2011, um projeto iniciado pela instituição australiana Earth Carers Waste Education tem por objetivo incentivar as pessoas a diminuir o consumo de plástico e, assim, seus impactos no ambiente. O movimento foi ganhando mais adeptos ao redor do mundo e hoje acontece em diversos países.
No Brasil, a campanha "Julho sem Plástico" é realizada por diferentes entidades e grupos com foco na conscientização e estímulo a comportamentos que favoreçam o consumo e o uso cada vez menores do plástico. As orientações principais divulgadas pelas iniciativas incluem a escolha de embalagens que não usem plástico ou tenham pouca quantidade do material; reutilização das embalagens plásticas; descarte correto do plástico, quando não há opção de reuso; utilização de produtos mais sustentáveis (canudos em inox, sacolas ecológicas, escovas de dente de bambu, dentre outros); e, por fim, incorporação desses hábitos para além do mês de julho. Para os órgãos governamentais, a pressão é de implementar regulamentação para banir os plásticos de uso único (descartáveis).
Evento acontece entre os dias 22 e 26 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para a Semana da Engenharia de Materiais (SEMa), realizada por estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) e que abordará o tema "As perspectivas profissionais da Engenharia de Materiais".
O evento acontece entre os dias 22 e 26 de agosto, nos campi das duas universidades em São Carlos. Na programação estão previstas visitas técnicas; minicursos práticos com especialistas; palestras e workshops das mais diversas áreas da Engenharia de Materiais; entre outras atividades.
Inscrições e demais informações no site do evento, em https://bit.ly/3yoMtsb.

Interessados devem enviar documentação até 20 de julho

SÃO CARLOS/SP - Uma vaga de pós-doutorado está disponível no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), com sede no Departamento de Química (DQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O pesquisador selecionado trabalhará na área de Química de Materiais.
No projeto, avalia-se materiais catalisadores da redução fotocatalítica seletiva de CO2 para CH3OH a partir de óxidos semicondutores já de conhecimento do grupo de pesquisa. Para isso, materiais com potencial para fotorredução serão sintetizados e analisados quanto à redução de CO2.
Os documentos para inscrição devem ser enviados até 20 de julho. Mais informações no site do CDMF (https://bit.ly/3RgYtV0).

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